COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 10 (2º trimestre de 2016) JESUS EM
JERUSALÉM
VERSO ÁUREO: “Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A
pedra, que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo;
pelo Senhor foi feito isto, e é maravilhoso aos nossos olhos?” Mateus 21:42
INTRODUÇÃO (sábado 28 de maio) - A lição desta semana trata
especialmente sobre a presença de Jesus em Jerusalém, fala da profecia relativa
ao Seu ministério e morte, que também aconteceu em Jerusalém e menciona parte da
última semana que Jesus passou na cidade, antes da Sua morte.
Quando Jesus entrou montado em um jumentinho em Jerusalém,
conforme Mateus 21:1-11, era domingo e toda a cidade se alvoroçou e então
alguns perguntaram: “Quem é este?” Alguém respondeu: "Este é Jesus, o
profeta de Nazaré da Galiléia". O profeta Zacarias já havia profetizado
que Jesus iria entrar montado num jumentinho: “Alegra-te muito, ó filha de
Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu Rei virá a ti, justo e
Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de
jumenta”. Zac. 9.9 e Mat. 21:4 e 5. Ainda no domingo Jesus expulsou os
vendilhões do templo. Ver Mateus 21:12-17
Na segunda-feira, conforme Mateus 21:18-22, Jesus tornou à
Jerusalém e quando caminhava em sua direção encontrou uma figueira, e desejou
Se alimentar dos seus frutos, mas só encontrou folhas, então disse: “Nunca mais
coma alguém fruto de ti”. Marcos 11:14. Neste dia, pela segunda vez, purificou o
templo de sacerdotes corruptos que vendiam animais para sacrifício de forma
indevida.
Na terça-feira, quando voltavam à Jerusalém, Seus discípulos
viram que a figueira se tinha secado desde as raízes e se espantaram, mas Jesus
lhes disse: “Tende fé em Deus; porque em verdade vos digo que qualquer que
disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração,
mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito. Por isso
vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede em receber,
tê-las-eis. E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra
alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.
Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não
perdoará as vossas ofensas”. Marcos 11:22-26. Já no templo, os principais sacerdotes, escribas e anciãos se aproximaram dele e perguntaram com que autoridade
fazia essas coisas. Esse foi um dia de grandes ensinamentos; Jesus calou a boca
dos algozes e ninguém ousava perguntar-lhe mais nada, então Ele começou a
censurar-lhes. São três capítulos; Mateus 23-25, de grandes discursos e Jesus
termina dizendo: “Irão estes para a morte eterna, mas os justos, para a vida
eterna”. Mateus 25:46. Antes de terminar a terça-feira, Jesus disse aos Seus
discípulos: “Bem sabeis que, daqui a dois dias, é a Páscoa”. Mat. 26:1 e 2. Ou
seja; a Páscoa começava ao pôr-do-sol da quinta-feira, que já começava a
sexta-feira da paixão. Neste dia Jesus foi ungido por Maria em Betânia. Jesus
elogiou a oferta da viúva pobre. Ver Marcos 12:41-44. Alguns gregos visitaram o
templo que desejaram ver Jesus. Ver João 12:20-36
Na quarta-feira foi o dia que Judas Iscariotes negociou a
venda de Jesus por 30 moedas de prata. Ver Lucas 22:4. Antes, Judas desfrutava
de comunhão íntima com Jesus, porém depois O abandonou e O traiu. Neste dia não
encontramos nenhum relato de Jesus, mas Ele foi ao monte e passou em oração
pois sabia das grandes provas que teria que passar. Jesus chorou, no Monte das
Oliveiras. Ele lamentou ser rejeitado por Jerusalém e se entristeceu pela destruição
iminente da cidade. Ver Lucas 19:41-44
Na quinta-feira a tarde, Jesus iniciou a celebração da
Páscoa apenas com os Seus discípulos, quando introduziu as cerimônias da santa
ceia e lava-pés. Ver Mateus 26:17-30 e João 13. Pela manhã prepararam tudo, e à
tarde a santa ceia foi celebrada, conforme registra Marcos 14:16,17: “E, saindo
os seus discípulos, foram à cidade, e acharam como lhes tinha dito, e
prepararam a Páscoa. E, chegada à tarde, foi com os doze. E, quando estavam
assentados a comer, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo
come, há-de trair-me." Logo em seguida, Jesus passou a confortar os Seus
discípulos conforme João 14:1-16. Leia o capítulo 16 e veja quantas maravilhas
Jesus prometeu. No versículo 33 Ele diz: “Tenho-vos dito isso, para que em mim
tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”.
Depois Ele foi para o Jardim do Getsemani e teve lugar todos os acontecimentos
descritos na Palavra. Depois da ceia, antes de Jesus sair do cenáculo onde
celebrou a ceia, cantou um hino e, então, saiu com os onze ao Monte das
Oliveiras, e de lá foram ao lugar chamado Getsêmani e disse: “Assentai-vos
aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de
Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito”. Mat. 26:36,37. Jesus
suava gotas de sangue intercedendo por todos nós. Judas traiu Jesus com um
beijo. Ver Lucas 22:47 e 48. Então levaram Jesus à prisão sendo julgado e
torturado pelos soldados até ao amanhecer de sexta.
Na sexta, antes do sol nascer, Jesus foi humilhado,
torturado e interrogado pelos sacerdotes, e pela manhã O entregaram a Pilatos
que mandou crucifica-lo. Ainda na sexta-feira, Ele foi sepultado no túmulo de
José, senador da república, ver Lucas 23:50, natural de Arimatéia. O corpo de
Jesus esteve presente no túmulo os três dias inclusivos: algumas horas da sexta-feira,
sábado o dia todo e algumas horas do domingo, quando ressuscitou pela madrugada.
Durante o sábado Jesus permaneceu no túmulo e foi vigiado.
Os guardas que vigiavam é uma grande prova de que ninguém tirou o corpo de
Jesus de lá. Isso foi muito bom para provar que Jesus ressuscitou mesmo. Pois,
após a ressurreição de Cristo tentaram dizer que o corpo tinha sido tirado de
lá: "E no dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os
principais dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, dizendo: Senhor,
lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias
ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao
terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem,
e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior
do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes.
E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra". Mat
27:62-66. No domingo Jesus saiu triunfante da sepultura. Amém?
DOMINGO (29 de maio) UMA VINDA PROFETIZADA - A entrada
triunfal de Jesus em Jerusalém foi profetizada no Antigo Testamento, e era mais
uma prova de que Jesus de Nazaré era mesmo o Messias prometido. O profeta
Zacarias, que com o profeta Isaías foi um dos mais messiânicos de todos os
profetas do A.T, profetizou dizendo: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta,
ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e
montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta”. Zacarias
9:9
O salmista também profetizou dizendo as mesmas palavras que
a multidão disse na entrada triunfal: ”Bendito aquele que vem em nome do
Senhor; nós vos bendizemos desde a casa do Senhor.” Salmo 118:26.
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém está relatada em
Lucas 19:28-40 e em Mateus 21:1-11 e é mais uma prova de que Deus cumpre as
Suas promessas. Os profetas anunciaram o local exato do nascimento de Jesus,
que nasceria de uma virgem, e como Jesus deveria chamar, e assim aconteceu.
Veja os textos: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de
Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os
tempos antigos, desde os dias da eternidade.” Miquéias 5:2.
“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem
conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.” Isaías 7:14.
Existe cerca de 300 referências sobre a primeira vinda de Cristo
no Velho Testamento e 8 vezes mais sobre a segunda vinda, ou seja, há mais de
2.400 referências sobre a segunda vinda em toda a Bíblia. As profecias bíblicas
mostram que estamos muito próximos da volta de Jesus. Basta olharmos para as
profecias de Jesus para constatarmos essa realidade. Ver Mateus 24.
A história e a arqueologia provam a primeira vinda de
Cristo. Assim também devemos acreditar nas promessas da Sua segunda volta. Quer
estejamos preparados, ou não; quer queiramos, ou não; e quer aceitemos, ou não,
Jesus vai voltar e levar consigo os Seus filhos para morar com Ele.
Quando Jesus Se aproximava de Jerusalém, Ele foi aclamado
como Rei. Aquela cerimônia de entrar montado em um jumentinho, e as pessoas
gritando: “hosanas, hosanas, bendito o rei que vem em nome do Senhor!”, era uma
cerimônia de coroação de um rei em Israel. Naquela época a nação de Israel era
dominada pelo império romano, e os romanos escolhiam procuradores que
governassem a nação e recebessem os impostos. Os judeus, em geral e também os
discípulos, esperavam que Jesus estabelecesse o Seu reino terrestre e
expulsasse os romanos.
Se Jesus conseguisse atravessar os portões de Jerusalém,
Ele seria coroado Rei, e com certeza começaria ali uma grande revolução política,
mas Jesus não veio fazer revolução política, Ele sabia o que estava fazendo; o
Seu reino é o reino dos céus. O salmista declarou que Jesus é o Rei da gloria:
“Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e
entrará o Rei da glória. Quem é este rei da glória? O Senhor forte e poderoso,
o Senhor poderoso na guerra. Levantai, ó portas, as vossas cabeças,
levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da glória. Quem é este Rei da
glória? O Senhor dos Exércitos, ele é o Rei da glória.” Sal 24:7-10. João na
ilha de Patmos também declarou: “E no manto e na sua coxa tem escrito este
nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores”. Apoc. 19:16.
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém apresenta um grande
contraste: Jesus Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores possuiu um
jumentinho por trono. Jesus, o Rei dos reis escolheu um burrinho para entrar em
Jerusalém. Jesus nunca foi dirigido por critérios meramente humanas, mas por
motivos divinos. Jesus revelou a Sua
humildade, isto aconteceu para que se cumprissem as palavras do profeta
Zacarias em Zac. 9:9. O ser humano é vaidoso e soberbo e quer ser mais do que
os outros, quer chamar a atenção e espera receber honras passageiras. Mas,
Jesus usou um jumentinho para nos ensinar que na humildade está o verdadeiro Cristianismo e que “a humildade precede a honra.” Prov 18:12
SEGUNDA-FEIRA (30 de maio) JESUS NO TEMPLO – Ainda no
domingo, Jesus realizou a primeira purificação do templo descrita por Mateus. João
relata a purificação do templo logo no início do ministério de Jesus, enquanto
os outros evangelistas relatam acontecendo na última semana, antes de Cristo
morrer. Com isso entendemos que houve dois momentos que Cristo purificou os vendilhões
do templo.
Este é o texto para o
estudo de hoje: “E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que
vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras
dos que vendiam pombas; e disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada
casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões. E foram ter
com ele no templo cegos e coxos, e curou-os. Vendo, então, os principais dos
sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e os meninos clamando no
templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se, e disseram-lhe: Ouves o que
estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das
criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor? E, deixando-os, saiu da cidade
para Betânia, e ali passou a noite.” Mateus 21:12-17
Quem eram os
cambistas e vendilhões do templo? Eram pessoas autorizadas pelos anciãos e
sacerdotes que se estabeleciam no templo para trocar moedas e vender animais
para sacrifícios, especialmente na época da Pascoa, quando se reuniam em torno
de 300 mil peregrinos. No tempo do ministério de Jesus, o imposto anual do
templo era de duas dracmas, uma didracma. Ver Mat. 17:24.
Os cambistas trocavam o dinheiro padrão grego e romano por
dinheiro hebraico. Uma vez que judeus de terras muito distantes vinham à
Jerusalém para celebrar a Pascoa e pagavam este imposto nessa ocasião, eram
necessários os serviços dos cambistas, para trocar moedas estrangeiras em
dinheiro aceitável como pagamento do imposto do templo. E as taxas eram muito
altas! As pessoas que vinham de longe compravam animais e outros itens
relacionados com as cerimônias para serem oferecidos a Deus no templo. O preço
que os sacerdotes colocavam para os animais era exorbitante, e, para além
disso, eles vendiam os animais que erram desprezados anteriormente pelo próprio
templo, por apresentar alguns defeitos. De acordo com a Míxena, Shekalim 1:3,
uma coleção de ensinos e de tradições rabínicos, no dia 15 de adar, ou cerca de
um mês antes da Páscoa, os cambistas montavam seus negócios nas províncias. Mas
no dia 25 de adar, quando os judeus e prosélitos de muitas outras terras
começavam a chegar a Jerusalém, os cambistas se estabeleciam na área do templo.
A purificação do templo é também um convite para
purificarmos o templo da nossa vida para que o Espírito Santo possa habitar e
reinar soberano em nós. Quando nos aproximamos de Cristo desejosos de
aprendermos dele, somos beneficiados com a Sua doce presença e Ele estando em
nós eliminará os nossos pecados.
Veja estes textos
inspirados: “Homem algum pode de si mesmo expulsar a turba má que tomou
posse do coração. Unicamente Cristo pode purificar o templo da alma. Não
forçará, porém, a entrada. Não vem ao templo do coração como ao de outrora; mas
diz: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a
porta, entrarei em sua casa”. Apocalipse 3:20. Ele virá, não somente por um
dia; pois diz: “Neles habitarei, e entre eles andarei: [...] e eles serão o Meu
povo”. 2 Coríntios 6:16. “Subjugará as nossas iniquidades, e lançará todos os
nossos pecados nas profundezas do mar”. Miquéias 7:19. Sua presença purificará
e santificará a alma, de maneira que ela seja um santo templo para o Senhor, e
uma “morada de Deus em Espírito”. Efésios 2:21, 22. D.T.N, 104.
“Quanto mais nos achegarmos a Jesus e mais claramente
discernirmos a pureza de Seu caráter, tanto mais claramente discerniremos a
extraordinária malignidade do pecado, e tanto menos teremos a tendência de nos
exaltar. Aqueles a quem o Céu considera santos, são os últimos a alardear sua
própria bondade. O apóstolo Pedro tornou-se um fiel servo de Cristo e foi
grandemente honrado com luz e poder divinos; e tomou parte ativa na edificação
da igreja de Cristo; entretanto, Pedro jamais se esqueceu da tremenda
experiência de sua humilhação; seu pecado foi perdoado; contudo bem sabia que
unicamente a graça de Cristo lhe podia valer naquela fraqueza de caráter que
lhe ocasionou a queda. Em si mesmo nada achava de que se gloriar.” Parábola de
Jesus, 80.
TERÇA-FEIRA (31 de maio) SEM FRUTO – Na segunda-feira, da
última semana da vida de Cristo, Ele e os discípulos tornaram à Jerusalém e
quando caminhavam encontraram uma figueira, e Cristo desejou Se alimentar dos
seus frutos, mas só encontrou folhas, então disse: “Nunca mais coma alguém
fruto de ti”. Eis o texto: “E, de
manhã, voltando para a cidade, teve fome; e, avistando uma figueira perto do
caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca
mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente. E os discípulos,
vendo isto, maravilharam-se, dizendo: Como secou imediatamente a figueira? Jesus,
porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não
duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte
disserdes: Ergue-te, e precipita-te no mar, assim será feito; e, tudo o que
pedirdes em oração, crendo, o recebereis.” Mateus 21:18-22
Aquela não era estação de figos maduros, senão em certas
localidades, Marcos disse: “Não era tempo de figos”. Marcos 11:13. Mas Jesus
tinha esperança de encontrar alguns figos. O ato de Cristo em amaldiçoar a
figueira, surpreendeu os discípulos. Este episódio está relacionado com a vida
do povo judeu que não havia percebido a chegada do Messias, e quando Ele chegou, O rejeitaram. A maldição da figueira foi uma parábola viva. Aquela árvore
estéril, ostentando sua pretensiosa folhagem ao próprio Cristo, era um símbolo
da nação judaica. O Salvador desejava tornar claras aos Seus discípulos a causa
e a certeza da condenação de Israel.
Nada mais irritava os judeus do que ouvirem de que os privilégios
da nação de Israel, como povo de Deus, estavam para ser removidos. Deus iria,
de forma efetiva, estender os benefícios do reino à pessoas de todas as
tribos, povos e raças do mundo. Jesus na Sua humilhação, culminando com sua
crucificação, é a Pedra na qual os incrédulos tropeçaram. Ele era tanto
escândalo para os judeus como loucura para os gentios. Na sua exaltação,
todavia, Ele era e é a Pedra que reduzirá a pó todos os Seus inimigos
incluindo-se ai as lideranças religiosas daquele tempo e de agora.
Jesus foi morto fora de Jerusalém pois os lavradores
arrastaram-no para fora da vinha. Ver Mat. 21:39. Em Hebreus 13:12 menciona que
Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta.
Jesus perguntou aos religiosos: “Quando, pois, vier o Senhor da vinha, que fará
àqueles lavradores?” Eles responderam: “Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte
aos maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe dêem os
frutos”. Os fariseus se auto sentenciaram.
Como o povo judeu rejeitou Cristo, Ele passou para nós o
privilégio de O representar. Veja este
texto: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o
povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das
trevas para a sua maravilhosa luz; vós, que em outro tempo não éreis povo, mas
agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora
alcançastes misericórdia.” I Pedro 2:9,10.
A igreja de Cristo, mesmo ocupando uma posição bem mais privilegiada
do que o Israel antigo, precisa cuidar para não perder a sua posição! Devemos
cuidar para não perder a posição que Deus nos confiou: “Lembra-te, pois, de
onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não,
brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te
arrependeres.” Apoc. 2:5.
A advertência da figueira seca serve para todos os tempos. O
ato de Cristo em amaldiçoar a árvore que Ele mesmo criou, fica como aviso para
todos os crentes, Ninguém pode viver o evangelho sem obedecer os mandamentos de
Cristo e sem servir o próximo. Mas há muitos que não vivem segundo a
misericordiosa e abnegada vida de Cristo. Alguns que se julgam excelentes
cristãos não compreendem o que significa o serviço para Deus. Seus planos e
cogitações, tem a finalidade de agradar só a si e a sua família. Tem uma vida
sem fruto para o reino de Deus! Deus é cheio de misericórdia e bondade, mas
mesmo para a graça existe um limite.
Veja este texto
inspirado: “Mas há muitos que não vivem segundo a misericordiosa, abnegada
vida de Cristo. Alguns que se julgam excelentes cristãos não compreendem o que
significa o serviço para Deus. Seus planos e cogitações têm por fim agradar a
si mesmos. Agem sempre com referência a si próprios. O tempo só é de valor para
eles quando podem ajuntar para si mesmos. Em todos os negócios da vida, é esse
o seu objetivo. Trabalham não para os outros, mas para si mesmos. Deus os criou
para viverem num mundo onde deve ser executado serviço altruísta. Era Seu
desígnio que ajudassem a seus semelhantes por todos os modos possíveis. Mas é
tão grande o eu que não podem ver nenhuma outra coisa. Não se põem em contato
com a humanidade. Os que assim vivem para si, são como a figueira, toda
presunção, mas sem frutos. Observam as formas de culto, mas sem arrependimento nem
fé. Em profissão, honram a lei divina, mas faltam na obediência. Dizem, mas não
fazem. Na sentença proferida contra a figueira, demonstra Cristo quão
aborrecível é a Seus olhos essa vã pretensão. Diz Ele que o pecador declarado é
menos culpado do que o que professa servir a Deus, mas não produz fruto para
Sua glória.” Desejado de Todas as Nações, 409
QUARTA-FEIRA (1º de junho) A PEDRA – O estudo de hoje está
baseado em Mateus 21:33-46. Eis o texto:
“Ouvi, ainda, outra parábola: Houve um homem, pai de família, que plantou uma
vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma
torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe. E, chegando o
tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos.
E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e
apedrejaram outro. Depois enviou outros servos, em maior número do que os
primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo. E, por último, enviou-lhes seu filho,
dizendo: Terão respeito a meu filho. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram
entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança.
E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram. Quando,
pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? Dizem-lhe eles: Dará
afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu
tempo lhe dêem os frutos. Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra,
que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo
Senhor foi feito isto, e é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto, eu vos digo
que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus
frutos. E, quem cair sobre esta pedra, despedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela
cair ficará reduzido a pó. E os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo
estas palavras, entenderam que falava deles; e, pretendendo prendê-lo, recearam
o povo, porquanto o tinham por profeta.” Mateus 21:33-46
Quem eram; o dono da
vinha, os lavradores maus, os servos e o filho? Nesta parábola, o pai de
família ou o dono da vinha representava Deus, a vinha representava a nação
judaica que tinha sido abençoada para produzir frutos para o reino de Deus, o valado
representava a Lei de Deus que devia servir de proteção contra o pecado e
corrupção das nações pagãs. Jesus usou o símbolo da torre para representar o
templo. O dono da vinha fez tudo que era possível para prosperidade da mesma.
Em Isaías encontramos uma referência ao cuidado de Deus para com o Seu povo e
igreja. “Que mais se podia fazer à Minha vinha, que lhe não tenha feito?”
Isaías 5:4.
Os lavradores maus eram os líderes judeus que mataram os
profetas que o Senhor Deus lhes havia enviado em busca de frutos, assim os
judeus fizeram morrer os profetas que Deus mandou para os chamar ao
arrependimento. Neste caso, os servos são representados pelos profetas. Os judeus já
estavam planejando tirar a vida de Jesus, que tinha sido o último a cobrar os
maus lavradores. Na retribuição dada aos ingratos lavradores, estava descrita a
sorte dos que haviam de condenar Cristo à morte.
Jesus foi claro em dizer que a Pedra Principal, que era Ele,
tinha sido rejeitada. Ellen White
menciona: “Essa profecia repetiram os judeus muitas vezes nas sinagogas,
aplicando-a ao Messias que havia de vir. Cristo era a pedra de esquina da
dispensação judaica, e de todo o plano da salvação. Essa pedra fundamentais os
edificadores judaicos, os sacerdotes e príncipes de Israel, estavam agora
rejeitando. O Salvador chamou-lhes a atenção para as profecias que lhes
mostrariam seu perigo. Buscou, por todos os meios possíveis, mostrar-lhes
claramente a natureza do ato que estavam para praticar. E Suas palavras tinham
outro desígnio. Ao fazer a pergunta: “Quando, pois, vier o senhor da vinha, que
fará àqueles lavradores?” Mateus 21:40 era intuito de Cristo que os fariseus
respondessem como fizeram. Tinha em vista que eles mesmos se condenassem. Suas
advertências, deixando de despertá-los para o arrependimento, selar-lhes-iam a
condenação, e Ele queria que vissem que eles próprios haviam trazido sobre si a
ruína. Intentava mostrar-lhes a justiça de Deus em retirar-lhes os privilégios
nacionais, o que já começara e terminaria, não somente na destruição do templo
e da cidade, mas na dispersão da nação.” Desejado de Todas as Nações, 418.
Incluído na parábola, conforme Mateus 21:42, Jesus citou a
profecia de Salmo 118:22-23 que diz: “A pedra que os construtores rejeitaram,
essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é
maravilhoso aos nossos olhos.” Esta profecia é uma referência semelhante em
Isaías 28:16, que se tornaram pontos importantes na pregação apostólica. Além
de três dos relatos do evangelho incluírem o comentário de Jesus. Ver Mateus
21:42; Marcos 12:10 e Lucas 20:17, pregadores como Pedro e Paulo desenvolveram
e aplicaram o mesmo tema. Nas construções antigas, a pedra angular era a pedra
de esquina que servia para alinhar toda a construção. Os construtores de Israel
julgavam Jesus uma pedra inadequada para o tipo de construção que eles queriam.
Deus O julgou perfeito para edificar a igreja conforme a planta divina. Amém?
Pedro fez a aplicação direta quando repreendeu os líderes em
Jerusalém: “Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se
tornou a pedra angular.” Atos 4:11. Algumas décadas depois, Pedro usou o mesmo
princípio para dar ênfase a importância da santidade dos cristãos Ver I Pedro
2:4-10. Pedro mencionou a rejeição da pedra angular pelos descrentes, mas fez
seu apelo aos crentes. Para os servos do Senhor, a mesma pedra é “eleita e
preciosa”.
Você é uma pedra viva? “Chegando-vos para ele, a pedra que vive,
rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós
mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para
serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais
agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” I Pedro 2:4-5.
QUINTA-FEIRA (2 de junho) O CUSTO
DA GRAÇA – A lição de hoje conta a parábola das bodas, que nos ensina que a
salvação é pela graça. Ler em Mateus 22:1.15. Um homem rico decidiu celebrar as
bodas do seu filho e enviou os convites através de seus servos. Naquele tempo
era costume entregar os convites pessoalmente. O rei reafirmou o convite
através de outros servos. Naquele tempo era costume relembrar os convidados no
dia da festa. O rei supervisionou todos os preparativos das bodas. Depois ele
fez o convite final: “vinde às bodas” Mas, os convidados não deram atenção. Em
primeiro lugar não quiseram ir. Depois, no dia das bodas, em vez de atender ao
convite preferiram ir cuidar dos seus próprios negócios com alguns, tendo ainda
a ousadia de espancar a até matar alguns dos servos.
Qual
foi a reação do rei? A reação do rei envolve dois aspectos: O rei mandou
então matar aqueles criminosos e incendiar a cidade deles. E ordenou que seus
servos ajuntassem todas as pessoas que eles encontrassem e as levassem para as
bodas. Os servos obedeceram e agora foram bem sucedidos. Todo tipo de pessoa se
ajuntou, então, para celebrar as bodas e a sala ficou cheia.
O rei notou a presença de um
indivíduo que não estava vestido de forma adequada e o rei ordenou então que o
estranho fosse lançado fora da festa. Deus nos convida e deseja que atendamos ao
Seu convite para o arrependimento. Deus deseja que recebamos o perdão gracioso
que Ele tem para nos oferecer. Esse é o significado das roupas nupciais. Somos
todos salvos exclusivamente pela graça de Deus. A tentativa humana de ajudar
Deus no processo de salvação é semelhante à tentativa do homem que estava presente
nas bodas sem estar bem vestido. Foi posto para fora!
Qual é a nossa situação? “Mas todos nós somos como o imundo, e
todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a
folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam.” Isaías 64:6. E
mais; temos que prestar muita atenção às palavras de Jesus quando disse: “Eu sou
o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao pai senão por mim.” João 14:6.
Aqueles que se aproximam de Deus, respeitando as regras estabelecidas por Deus,
podem dizer como o profeta Isaías: “Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha
alma se alegra no meu Deus; porque me cobriu de vestes de salvação e me
envolveu com o manto de justiça.” Isaías 61:10. Amém?
A salvação, assim como o
arrependimento, são dons que o ser humano recebe de Deus. Se é um presente
ninguém pode recusar. Presentes se aceitam. O homem não tem mérito nenhum na
sua salvação. Ela vem inteiramente de Deus. Até o arrependimento e a
confissão vem de Deus. Veja estes textos:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16.
“Ou desprezas tu as riquezas da
sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de
Deus te leva ao arrependimento?” Romanos 2:4
“E foi-lhe dado que se vestisse de
linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos
santos.” Apocalipse 19:8
“Se juntássemos tudo que é bom
e santo, nobre e belo no homem, e apresentássemos o resultado aos anjos de
Deus, como se desempenhasse uma parte na salvação da alma humana ou na obtenção
de mérito, a proposta seria rejeitada como traição. Encontrando-se na
presença de seu Criador e contemplando a glória insuperável que envolve Sua
Pessoa, eles consideram o Cordeiro de Deus dado desde a fundação do mundo a uma
vida de humilhação, a ser rejeitado por homens pecaminosos, e a ser desprezado
e crucificado. Quem pode avaliar a imensidão desse sacrifício!” Fé e Obras, 24.
"Sabemos que Cristo virá em breve e devemos estar preparados
para O receber e devemos estar sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante e para
isso; e devemos deixar o poder de Deus nos converter e atuar em nosso coração.
Temos de estudar a vida de Cristo e imitar o Seu carácter. Somos convidados a
demorar o pensamento na perfeição do amor de Deus, e ser transformados em Sua
imagem. “Não entrará no reino de Deus ninguém cuja vontade não tenha sido
levada em cativeiro à vontade de Cristo.” Nos Lugares Celestiais, 292
SEXTA-FEIRA (3 de junho) LEITURA E ADICIONAL DA LIÇÃO 10 (2º trimestre de
2016) JESUS EM JERUSALÉM - Por que caminhos temos andado? Se temos trilhado caminhos distantes de Deus, temos um desafio; que é voltar à Pedra angular verdadeira. “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.” I Coríntios 3:10. “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam.” Salmo 127:1. Voltar a Jesus significa mais do que a aceitação dele como Salvador. Significa o compromisso em obedecê-Lo como Senhor, aquele que tem toda autoridade, ver Mateus 28:18-19; Colossenses 3:17; I Pedro 4:11 e II João 9. É essencial respeitar a Pedra angular para construir conforme a planta original dada por Deus.
Como a salvação é de graça, devemos procurar alcançá-la. No Novo Testamento, a salvação é sinônimo do perdão dos pecados, e o seguinte texto nos assegura que nossos pecados são perdoados quando nos aproximamos de Cristo em contrição: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." I João 1:9. Todo cristão deveria ter certeza do perdão e consequentemente da salvação, os quais são ofertas da graça. A consciência do perdão torna-nos dedicados. Leva-nos a amar Jesus mais e a viver em serviço dedicado a Ele. O amor torna-se um poderoso incentivo à vida consagrada e, ao mesmo tempo; é o único e autêntico obstáculo ao pecado.
Quem é a pedra angular? Vivemos em uma sociedade em que as conveniências humanas são mais valorizadas do que a verdade, onde o espírito ecumênico se tornou mais importante do que o Senhor Jesus, esquecendo totalmente o sentido da nossa santificação. Alguns grupos têm focado suas obras sociais de maneira que enfatizam o segundo mandamento acima do primeiro, ver Mateus 22:36-40. Muitas igrejas desviam sua atenção de sua missão espiritual e concentram seus recursos e suas obras em atividades sociais. Diante de igrejas que negam a divindade de Cristo e que colocam outros livros acima da Bíblia Sagrada encontramos os Mórmos que dizem que o livro de Mórmon é a pedra de esquina: “é o mais correto que existe sobre a face da Terra e a pedra angular de nossa religião e [que] um homem pode se aproximar mais de Deus observando os seus preceitos do que pelos de qualquer outro livro.” History of the Church, 4:461. Encontramos também os católicos que dizem que Pedro é pedra descrita em Mateus. E Jesus onde fica?
“Por mais de um milênio abusara a nação judaica da
misericórdia de Deus e atraíra Seus juízos. Rejeitaram-Lhe as advertências e
mataram-Lhe os profetas. Por esses pecados tornou-se responsável o povo do
tempo de Cristo, seguindo o mesmo caminho. Na rejeição de suas presentes
misericórdias e advertências, residia a culpa daquela geração. Com as cadeias
que a nação estivera por séculos a forjar, o povo do tempo de Cristo prendera a
si mesmo. Em todos os séculos se concede aos homens seu período de luz e
privilégios, um tempo de prova, em que se podem reconciliar com Deus. Há,
porém, um limite a essa graça. A misericórdia pode interceder por anos e ser
negligenciada e rejeitada; vem, porém, o tempo em que essa misericórdia faz sua
última súplica. O coração torna-se tão endurecido que cessa de atender ao
Espírito Santo de Deus. Então a suave, atraente voz não mais suplica ao
pecador, e cessam as reprovações e advertências. Chegara aquele dia para
Jerusalém. Jesus chorou em agonia sobre a condenada cidade, mas não a podia
livrar. Esgotaria todos os recursos. Rejeitando o Espírito de Deus, Israel
rejeitara o único meio de auxílio. Nenhum outro poder havia pelo qual pudesse
ser libertado. A nação judaica era um símbolo do povo de todos os séculos, que
desdenha os rogos do Infinito Amor. As lágrimas de Cristo, ao chorar sobre
Jerusalém, foram derramadas pelos pecados de todos os tempos. Nos juízos
proferidos contra Israel, os que rejeitam as reprovações e advertências do
Santo Espírito de Deus podem ler sua própria condenação.” Desejado de Todas as Nações, 409 e 410
Luís Carlos Fonseca
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