VERSO ÁUREO: “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo:
É-me dado todo o poder no céu e na terra.” Mateus 28:18
INTRODUÇÃO (sábado 18 de junho) – Durante esta última semana
do trimestre vamos estudar sobre a morte, ressurreição e missão de Cristo, que
foi a de salvar a humanidade dos seus pecados e delitos. A morte de Cristo,
para nos salvar, foi um ato muitíssimo importante. Mas a Sua ressurreição veio
coroar de êxito a Sua missão, pois: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a
nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” I Coríntios 15:14
A ressurreição de Jesus é importante por vários motivos: É um testemunho do imenso poder de Deus. Acreditar na ressurreição é acreditar em Deus. Se Deus realmente existe, e se Ele criou o universo e tem poder sobre o mesmo, então Ele tem poder de ressuscitar os mortos. Se Ele não tem tal poder, Ele não é um Deus digno de nossa fé e louvor. Apenas Aquele que criou a vida pode ressuscitá-la depois da morte. Só Deus pode reverter o horror que é a morte, e só Ele pode remover o aguilhão que é a morte e conceder a vitória que, por enquanto, pertence ao túmulo.
A ressurreição de Jesus é um testemunho da ressurreição de seres humanos, que é uma doutrina básica da fé cristã. Ao contrário de outras religiões, o cristianismo possui um fundador que transcende a morte e promete que os Seus seguidores também ressuscitarão. As demais religiões foram fundadas por homens e profetas cujo fim foi o túmulo, e lá se encontram até hoje. Cristo é o único fundador de religião que está vivo. Amém?
Em I Coríntios 15 Paulo explica, em detalhes, a importância da ressurreição de Cristo. Alguns em Corinto não acreditavam na ressurreição dos mortos, e nesse capítulo Paulo menciona seis consequências desastrosas se a ressurreição nunca tivesse ocorrido: pregar sobre Cristo seria em vão, ver v.14; a fé em Cristo seria em vão, v.14; todas as testemunhas e pregadores da ressurreição seriam mentirosos, v.15; ninguém poderia ser redimido do pecado, v.17; todos os cristãos que já morreram teriam perecido, v.18 e os crentes seriam os mais infelizes de todos os homens, v.19.
A Bíblia ensina, em termos claros e positivos, que todos os mortos serão ressuscitados em algum momento. É importante observar que as Escrituras não ensinam que todos os mortos serão ressuscitados ao mesmo tempo. Uns ressuscitarão para a vida e, outros para a morte. A Bíblia deixa-nos bem claro que haverá duas ressurreições e em momentos distintos.
A ressurreição dos salvos: Esta será a primeira ressureição, que vai acontecer momentos antes da segunda volta de Cristo. Veja alguns textos: “Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos, e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos.” Lucas 14:13-14.
“Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele mil anos.” Apocalipse 20:6
“Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.” I Coríntios 15:22-23
“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.” I Tessalonicenses 4:16
Os ímpios vivos morrerão com o resplendor do rosto de Cristo e a terra ficará desolada. Veja agora como o profeta Jeremias descreve a situação da terra durante o milênio: “Olhei para a Terra, e ei-la sem forma e vazia; para os céus, e não tinham luz. Olhei para os montes, e eis que tremiam, e todos os outeiros estremeciam. Olhei, e eis que não havia homem nenhum, e todas as aves haviam fugido. Olhei ainda, e eis que a terra fértil era deserto, e todas as suas cidades estavam derribadas diante do Senhor, diante do furor de Sua ira.” Jeremias 4:23 a 26.
Quando ressuscitarão os perdidos? Será apenas depois dos mil anos: Veja alguns versos que falam da ressurreição dos ímpios: “Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.” João 5:28-29
"E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo. E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição.” Apocalipse 20:1-5. Percebeu?
DOMINGO (19 de junho) JESUS OU BARRABÁS – O texto da lição
de hoje está em Mateus 27:11-26 e menciona sobre a opção de escolha que Pilatos
deu aos judeus sobre o destino de Cristo. Curiosamente a turba enfurecida
escolheu a morte de Cristo.
Houve seis momentos dos julgamentos de Jesus: três partes em o tribunal judeu e três estágios perante o tribunal romano. Jesus foi julgado diante de Anás, o antigo sumo-sacerdote; Caifás, o atual sumo-sacerdote, e o Sinédrio. Nestes julgamentos "eclesiásticos", Ele foi acusado de blasfêmia por ter alegado ser o Filho de Deus, o Messias.
De acordo com a própria lei judaica, houve várias ilegalidades envolvidas nestes julgamentos: Nenhum julgamento podia ser realizado durante o tempo de festa, e Jesus foi julgado durante a Páscoa. Cada membro do tribunal era para votar individualmente para condenar ou absolver, mas Jesus foi condenado por aclamação. Se a pena de morte fosse dada, era necessário que pelo menos uma noite se passasse antes da sentença ser executada, porém, apenas algumas horas se passaram antes de Jesus ser crucificado. Os judeus não tinham autoridade para executar ninguém, mas mesmo assim projetaram a execução de Jesus. Nenhum julgamento era para ser realizado à noite, mas este julgamento foi realizado antes do amanhecer. O acusado era para receber conselho ou representação, mas Jesus não teve nada e não deviam ter feito perguntas auto-incriminatórias a Jesus, mas perguntaram-lhe se Ele era o Cristo.
A primeira parte do julgamento perante as autoridades romanas começou com Pilatos, ver João 18:23, depois de Jesus ser espancado. Jesus foi acusado de incitar as pessoas à revolta, proibindo o povo a pagar os seus impostos, e afirmando ser Rei. Pilatos não encontrou nenhuma razão para matar Jesus, por isso O enviou a Herodes, ver Lucas 23:7. Herodes permitiu a ridicularização de Jesus, mas, querendo evitar a responsabilidade política, enviou-o de volta a Pilatos, ver Lucas 23:11-12. Este foi o último julgamento, enquanto Pilatos tentava apaziguar a animosidade dos judeus ao ter Jesus flagelado. O flagelo romano era uma terrível surra, possivelmente de 39 chicotadas. Em um esforço final para liberar Jesus, Pilatos ofereceu que o prisioneiro Barrabás fosse crucificado e Jesus liberado, mas sem sucesso. As multidões pediram que Barrabás fosse solto e Jesus fosse crucificado. Pilatos atendeu ao seu pedido e entregou Jesus à vontade do povo, ver Lucas 23:25. Jesus, o homem mais inocente na história do mundo, foi considerado culpado de crimes e condenado à morte por crucificação!
Devemos cuidar para não tomarmos a mesma decisão do povo judeu do passado. A decisão que o povo tomou no passado, continua sendo tomada hoje, por muitos. As minhas decisões sempre dão a liberdade para um e a prisão para outro. A questão é saber quem é quem. O Senhor Jesus é o caminho a verdade e a vida. Jesus disse: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” João 10:10
Barrabás representa o roubo, o engano e a mentira. Quando a minha decisão está de acordo com a vontade de Deus, eu dou liberdade para o Senhor Jesus agir na minha vida e, ao mesmo tempo, Jesus mantém o diabo distante de mim. Quando se toma a decisão contrária à vontade de Deus, imediatamente, é dada a liberdade para o diabo fazer o que quiser, na hora que ele quiser e o Senhor Jesus fica impossibilitado de agir em nós, ainda que Ele queira.
“Ali estava o Filho de Deus, com as vestes da zombaria e a coroa de espinhos. Despido até à cintura, as costas mostravam-Lhe os longos e cruéis vergões, de onde corria o sangue abundantemente. Tinha o rosto manchado de sangue, e apresentava os sinais da exaustão e dor; nunca, no entanto, parecera mais belo. O semblante do Salvador não se desfigurou diante dos inimigos. Cada traço exprimia brandura e resignação, e a mais terna piedade para com os cruéis inimigos. Não havia em Sua atitude nenhuma fraqueza covarde, mas a resistência e dignidade da longanimidade. Chocante era o contraste no preso ao Seu lado. Cada linha da fisionomia de Barrabás proclamava o endurecido criminoso que era. O contraste foi manifesto a todos os espectadores. Alguns dentre eles choravam. Ao olharem a Jesus, o coração encheu-se-lhes de simpatia. Mesmo os sacerdotes e principais convenceram-se de que Ele era tudo quanto dizia ser.” O Desejado de todas as Nações, 520
“Terrivelmente será aquela súplica atendida no grande dia do Juízo. Quando Cristo volver de novo à Terra, não como Preso rodeado pela plebe, hão de vê-Lo os homens. Hão de vê-Lo então como o Rei do Céu. Cristo virá em Sua própria glória, na glória do Pai e na dos santos anjos. Milhares de milhares de anjos, os belos e triunfantes filhos de Deus, possuindo extrema formosura e glória, hão de acompanhá-Lo. Então Se assentará no trono de Sua glória, e diante dEle se congregarão as nações. Então todo olho O verá, e também os que O traspassaram.” D.T.N, 523
SEGUNDA-FEIRA (20 de junho) NOSSO SUBSTITUTO CRUCIFICADO – Este
é o texto sugerido para o estudo de hoje: “E desde a hora sexta houve trevas
sobre toda a terra, até à hora nona. E perto da hora nona exclamou Jesus em
alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por
que me desamparaste?” Mateus 27:45,46.
Jesus, apesar de ser Filho de Deus, passou por tudo que um ser humano passa, e do pior, para ser nosso Salvador. Para que não duvidássemos de quanto Ele participou, física e emocionalmente, e de todas as formas em nosso estado físico e mental, temos dele aqui a palavra de angústia: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
A morte é um dos assuntos que as pessoas menos gostam de falar. É um assunto que chateia as pessoas, mas é inevitável. Todos os dias temos contato com a morte de alguma forma. Em nossa família, entre os vizinhos, em nossa cidade, em nosso país, no mundo. A morte está acontecendo a todo tempo e um dia serei a próxima vítima. Mas falar da morte de Cristo, enche-nos de paz, não é?
A morte de Cristo é um tema importantíssimo, mas o anúncio da ressurreição de Jesus é o coração da mensagem evangélica, e o lugar central da teologia paulina apresentada em suas cartas. Paulo fala: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a nossa fé”. E acrescenta: “Se tão-somente nesta vida esperamos em Cristo, somos os mais miseráveis de todos os homens.” I Co15:14 e 19. A ressurreição não é uma teoria humana, mas uma realidade histórica tornada conhecida por Jesus à humanidade, da Sua passagem abrindo um caminho novo entre o céu e a terra.
Jesus é o único mediador entre Deus e os homens porque morreu, ressuscitou, venceu a morte, triunfou sobre os principados e potestades e nos fez assentar com Ele nas regiões celestes. A morte de Cristo na cruz não foi um sinal de fraqueza e derrota, mas de retumbante vitória. Ele deu-nos garantia de que a morte será aniquilada, quando ressuscitou dentre os mortos. A vitória de Cristo é a nossa vitória. Morremos com Ele e com Ele ressuscitamos no nosso batismo. Ver João 6-1-6. Estamos escondidos com Cristo em Deus. Estamos assentados com Ele nas regiões celestes, acima de todo principado e potestade. Em Jesus somos mais do que vencedores! Amém?
Lemos em Hebreus 10:19-21: ”Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus, pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,”. Não é uma visão nem uma utopia humana construída para responder enigmas da humanidade. Não é um mito nem um sonho supondo um mundo novo sem empenho transformador. Não é uma fábula, mas um acontecimento único na história da humanidade, que se tornou irrepetível: Jesus de Nazaré, o Nazareno, filho de Maria, que ao pôr-do-sol de sexta-feira, início do sábado, foi descido da cruz e sepultado, e três dias depois saiu vitorioso do túmulo. A narrativa bíblica nos diz que ao alvorecer do primeiro dia, depois do sábado, Pedro e João encontraram o túmulo vazio.
Madalena e as outras mulheres encontraram Jesus ressuscitado; reconheceram-no também os dois discípulos de Emaús ao partir o pão; o Ressuscitado apareceu aos apóstolos no cenáculo e depois a muitos outros discípulos na Galiléia. A ressurreição é a vitória triunfante e gloriosa para todo o crente em Jesus Cristo, pois Ele morreu, foi enterrado e ressuscitou no terceiro dia de acordo com as Escrituras. E Ele voltará! Os mortos em Cristo vão ser ressuscitados, e aqueles que permanecem vivos na Sua vinda vão ser transformados e receber corpos novos e glorificados. Ver I Tessalonicenses 4:13-18.
Por que a ressurreição de Cristo é tão importante? Por ter demonstrado que Deus aceitou o sacrifício de Jesus em nosso favor. Ela prova que Deus tem o poder de nos ressuscitar dos mortos. Ela garante que aqueles que acreditam em Cristo não vão permanecer mortos, mas serão ressuscitados para a vida eterna. Essa é a minha abençoada esperança!
“O coração de Deus anseia por Seus filhos terrestres com amor mais forte que a morte. Entregando Seu Filho, nesse único Dom derramou sobre nós todo o Céu. A vida, morte e intercessão do Salvador, o ministério dos anjos, o pleitear do Espírito, o Pai operando acima de tudo e por tudo, o interesse incessante dos seres celestiais — tudo se empenha em favor da redenção do homem.” Caminho a Cristo, 21
“Oh! consideremos o maravilhoso sacrifício que foi feito por nós! Procuremos avaliar o esforço e energia que o Céu dedica para reivindicar os perdidos e reconduzi-los ao lar paterno. Motivos mais fortes e instrumentos mais poderosos não poderiam jamais ser postos em operação; as excelentes recompensas de fazer o bem, a alegria do Céu, a sociedade dos anjos, a comunhão e o amor de Deus e Seu Filho, o enobrecimento e dilatação de todas as nossas faculdades através dos séculos da eternidade — acaso não são, estes, poderosos incentivos e encorajamentos para nos impelir a consagrar ao nosso Criador e Redentor os mais amantes serviços do coração?” Caminho a Cristo, 22
TERÇA-FEIRA (21 de junho) VÉU RASGADO E PEDRAS FENDIDAS –
Somente Mateus menciona que o véu do santuário rasgou-se de alto a baixo e que
as pedras, do sepulcro de várias pessoas salvas, saíram do lugar quando Jesus morreu e que e as pessoas
ressuscitaram no momento da ressurreição de Cristo.
Eis o texto para hoje: “Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo. E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras; e abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos. E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era o Filho de Deus.” Mateus 27:49-54.
A lei cerimonial diz respeito especificamente à adoração por parte de Israel. Ver Levíticos capítulos 1, 2 e 3. Seu propósito primário era apontar adiante, para Cristo, portanto, não seria mais necessária depois da morte e ressurreição de Jesus, como vemos em Mateus: “E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto abaixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras.” Mateus 27:51. Esta lei foi abolida na cruz de Cristo conforme Colossenses 2:14-17.
Durante Seu ministério, Jesus ressuscitou apenas 3 mortos. Fez reviver o filho da viúva de Naim, a filha de Jairo e Lázaro. Estes não foram revestidos de imortalidade. Ressurgidos, estavam ainda sujeitos à morte. Eles morreram outra vez e estão na sepultura a aguardar a ressurreição. Aqueles, porém, que ressurgiram por ocasião da ressurreição de Cristo, saíram para a vida eterna. Embora a Bíblia não menciona que eles foram para o céu, como Adventistas do Sétimo Dia, aceitamos Ellen White como profetiza; e ela deixou-nos lindas informações a respeito desse grupo de pessoas que ressurgiram dos túmulos. Além dos poucos versos de Mateus, a Escritura não diz mais nada explicitamente sobre esses santos. Quem eram eles? O que lhes aconteceu? Que efeito eles devem ter causado sobre os que os viram? Não sabemos o nome de nenhuma dessas pessoas. Mas o relato é claro. Após a ressurreição de Jesus estas pessoas, trazidas de volta à vida, entraram em Jerusalém e espalharam a notícia de que Jesus havia realmente ressuscitado.
Ellen G. White escreve que esses eram mártires que haviam dado a vida pelo Senhor e que tinham sido "ressuscitados para a vida eterna", ao contrário daqueles a quem Jesus havia ressuscitado anteriormente e que ainda estavam sujeitos à morte, e que quando subiu ao céu, Ele os levou consigo.
Veja estes textos inspirados: "Ascenderam com Ele, como troféus de Sua vitória sobre a morte e o sepulcro. Estes, disse Cristo, não mais são cativos de Satanás. Eu os redimi. Trouxe-os da sepultura como as primícias de Meu poder, para estarem comigo onde Eu estiver, para nunca mais verem a morte nem experimentarem a dor." O Desejado de Todas as Nações, 786.
“Quando Jesus, suspenso na cruz, clamou: “Está consumado” João 19:30, as pedras se partiram, a terra tremeu e algumas das sepulturas se abriram. Quando Ele surgiu, vitorioso sobre a morte e o túmulo, enquanto a terra vacilava e a glória do Céu resplandecia em redor do local sagrado, muitos dos justos mortos, obedientes à Sua chamada, saíram como testemunhas de que Ele ressurgira. Aqueles favorecidos santos ressurgidos saíram glorificados. Eram escolhidos e santos de todos os tempos, desde a criação até os dias de Cristo. Assim, enquanto os líderes judeus procuravam esconder o fato da ressurreição de Cristo, Deus preferiu suscitar do túmulo, um grupo a fim de testificar que Jesus ressuscitara e declarar Sua glória. [...] Aqueles que saíram após a ressurreição de Jesus, apareceram a muitos, contando-lhes que o sacrifício pelo homem estava completo, e que Jesus, a quem os judeus crucificaram, ressuscitara dos mortos; e, em prova de suas palavras, declaravam: “Ressuscitamos com Ele.” Davam testemunho de que fora pelo Seu grande poder que tinham sido chamados de suas sepulturas. Apesar dos boatos mentirosos que circularam, a ressurreição de Cristo não pôde ser escondida por Satanás, seus anjos, ou pelos principais dos sacerdotes; pois aquele grupo santo, retirado de seus túmulos, espalhou a maravilhosa e alegre nova; Jesus também Se mostrou aos discípulos tristes e com coração despedaçado, afugentando-lhes os temores e dando-lhes satisfação e alegria. [...] Depois que Jesus abençoou os discípulos [na ascenção], separou-Se deles e foi recebido em cima. E, ao subir, a multidão de cativos que ressuscitara por ocasião de Sua ressurreição, seguiu-O. Uma multidão do exército celestial estava no cortejo, enquanto no Céu uma inumerável multidão de anjos aguardava a Sua chegada”. Primeiros Escritos, 184,185 e 190.
Outras pessoas também já estão no céu. Veja os textos: “E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.” Gênesis 5:24
“E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.” II Reis 2:11
“Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.” Judas 1:9
“E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.” Mateus 17:2-3
Interessante não é? De tempos em tempos Deus tem levado alguns santos para viver com Ele. Na Bíblia temos apenas estes relatos de pessoas que já vivem com Deus. São pessoas que receberam o prêmio antecipado. Mas, Já temos definido pela Bíblia o momento que todos os santos, que viveram; vivem e viverão, terão privilégio de juntarem-se com estes santos que já vivem no céu. Que Deus me conceda a graça de estar lá. Amém?
QUARTA-FEIRA (22 de junho) CRISTO RESSURRETO - A excelente notícia
que temos é que a morte não é o fim de todas as coisas. Em Jesus existe
esperança de salvação, e a ressurreição será o momento que todas as pessoas
receberão a vida novamente.
A ressurreição de Jesus Cristo é o testemunho do poder de Deus para nos dar a vida eterna. A ressurreição de Jesus é importantíssima por alguns motivos: Primeiro, é um testemunho do imenso poder de Deus. Acreditar na ressurreição é acreditar em Deus. Se Deus realmente existe, e se Ele criou o universo e tem poder sobre o mesmo, então Ele tem poder de ressuscitar os mortos. Se Ele não tivesse tal poder, Ele não seria um Deus digno de nossa fé, confiança e louvor. Apenas Aquele que criou a vida, pode ressuscitá-la depois da morte; só Ele pode reverter o horror que é a morte, e só Ele pode remover o aguilhão que é a morte e a vitória que ainda pertence ao túmulo. Ao ressuscitar Cristo dos mortos, Deus nos faz lembrar de Sua absoluta soberania sobre a morte e vida: “Eu Sou o que vive; estive morto, mas eis que estou vivo por toda a eternidade! E possuo as chaves da morte e do inferno.” Apoc. 1:18
Em segundo lugar a ressurreição de Jesus é um testemunho da ressurreição de seres humanos. Ao contrário de outras religiões, o Cristianismo possui um fundador que transcende a morte e promete que os Seus seguidores farão o mesmo. Como cristãos, podemos nos confortar com o fato de que Deus Se tornou homem na terra, morreu pelos nossos pecados, foi morto e ressuscitou no terceiro dia. O túmulo não podia segurá-lo. Ele vive hoje e Se assenta à direita do Pai no Céu, intercede por nós e virá buscar os salvos. A igreja de Cristo tem um Cabeça vivo!
A Bíblia garante a ressurreição do crente na segunda vinda de Cristo e tal esperança e segurança são ilustradas em uma grande canção de triunfo que Paulo escreve em I Coríntios 15:55: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” “Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu.” Mateus 22:29,30. Como é que esses versículos se relacionam com a importância da ressurreição? Paulo responde: “o vosso trabalho não é vão” v. 58. Ele nos lembra que por sabermos que vamos ser ressuscitados à uma nova vida, podemos sofrer perseguição e perigo pela causa de Cristo, v.29-31, assim como Jesus o fez, e assim como milhares de mártires por toda a história, que de bom grado trocaram suas vidas terrenas por vida eterna através da ressurreição.
A ressurreição é a vitória triunfante e gloriosa para todo o crente em Jesus Cristo, pois Ele morreu, foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia de acordo com as Escrituras. E Ele voltará! Os mortos em Cristo vão ser ressuscitados, e aqueles que permanecem vivos na Sua vinda serão transformados e receberão corpos novos e glorificados. Ver I Tessalonicenses 4:13-18. Os ímpios também irão ressuscitar, mas será depois do milênio e para receberem não só a sentença de morte como também a morte eterna. Os perdidos “não” ficarão sofrendo eternamente em um fogo eterno, mas sim; serão aniquilados e se tornarão em cinzas. Os salvos vão ressuscitar para a vida eterna e os perdidos para a destruição, morte e separação eterna.
“Os discípulos descansaram no sábado, entristecidos pela morte de seu Senhor, enquanto Jesus, o Rei da glória, jazia no túmulo. Aproximando-se a noite, soldados estacionaram-se para guardar o lugar de repouso do Salvador, enquanto anjos, invisíveis, pairavam sobre o local sagrado. A noite passou-se vagarosamente, e, enquanto ainda era escuro, os anjos vigilantes sabiam que o tempo para o livramento do amado Filho de Deus, seu querido Comandante, era quase vindo. Enquanto esperavam com a mais profunda emoção a hora de Seu triunfo, um poderoso anjo veio voando rapidamente do Céu. Seu rosto era como o relâmpago, e suas vestes brancas como neve. Sua luz repelia as trevas por onde ele passava, e fez com que os anjos maus, que triunfantemente reclamavam o corpo de Jesus, fugissem com terror de seu brilho e glória. Um dos da hoste angélica, que testemunhara a cena da humilhação de Cristo e estivera a vigiar Seu lugar de repouso, uniu-se ao anjo do Céu, e juntos desceram ao sepulcro. A terra tremeu e agitou-se quando se aproximaram, e houve um grande terremoto.” História da Redenção, 230
QUINTA-FEIRA (23 de junho) A GRANDE COMISSÃO – Qual é o grande sinal da volta de Cristo? É
este: “E será pregado este evangelho
do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações, e então então,
virá o fim.” Mat. 24:14.
A igreja é o lugar no qual somos preparados para viver juntos durante toda a eternidade. Só poderemos herdar tudo o que nos está prometido se aprendermos a nos relacionar conforme os requisitos do Céu. Pessoas problemáticas e que causam confusão, egoístas, ou mentirosas, correm o risco de não entrar lá, caso não mudem de comportamento. O céu será composto de pessoas que tratam com respeito os outros e se esforçam para manter a unidade e a comunhão da família de Cristo e que estão dispostas a pregar o evangelho de Cristo.
Uma pesquisa norte-americana descobriu que a maioria dos 61 milhões de cidadãos, que não frequentam nenhuma igreja, admite que se uniria a qualquer uma que lhes demonstrasse interesse e companheirismo. E aqui, em nosso país, não deve ser diferente. Portanto, o nosso maior desafio não é provar que a nossa doutrina está certa, mas atrair outras pessoas, associando-as ao amor, à alegria, à paz e à estabilidade completa que somente Cristo pode oferecer. Depois, então, podemos e devemos oferecemos as doutrinas de Jesus cumprindo a grande comissão de Cristo
Qual é a grande comissão que Cristo deixou para a igreja? Em Mateus 28:19-20 descreve o que passou a ser chamado de; “A Grande Comissão”: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.
Esse comando praticamente resume o que Jesus esperava que os Seus seguidores fizessem em Sua ausência. É interessante notar que no grego original, os únicos comandos específicos em Mateus 28:19-20 são: "ide" e "fazei discípulos". A grande comissão nos instrui a fazer discípulos enquanto viajamos pelo mundo e enquanto realizamos nossas atividades diárias. Como devemos fazer discípulos? Ao batizá-los e ensiná-los tudo que Jesus pediu. "Ide" e "fazei discípulos" são os comandos da grande comissão. "batizando" e "ensinando" são a forma que devemos usar para executar o aspecto de "fazer discípulos" da grande comissão.
Muitos também enxergam Atos 1:8 como parte da grande comissão: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra." A grande comissão é capacitada pelo poder do Espírito Santo. Devemos ser testemunhas de Cristo, realizando a grande comissão em nossas cidades, Jerusalém, em nossos estados/distritos e países Judéia e Samaria, e em qualquer lugar aonde Deus nos enviar; os confins da terra. Você está envolvido com as atividades da sua igreja para cumprir a grande comissão de Cristo? Você está realmente se preparando para a segunda volta de Cristo? Você deseja viver eternamente no reino dos Céus?
Veja este texto: “Deve-se fazer um grande esforço para manter este assunto perante o povo. O solene fato de que o dia do Senhor virá repentina e inesperadamente deve ser mantido não só perante as pessoas do mundo, mas também diante de nossas próprias igrejas. A terrível advertência da profecia é dirigida a toda alma. Ninguém julgue estar isento do perigo de ser apanhado de surpresa. Não permitais que a interpretação profética de pessoa alguma arrebate a convicção do conhecimento de ocorrências que revelam que este grande acontecimento está bem próximo.” Fundamentos da Educação Cristã, 335 e 336.
SEXTA-FEIRA (24 de junho) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 13 (2º
trimestre 2016) CRUCIFICADO E RESSURETO - No livro “Passaporte para a Vida” de Alejandro
Bullón; é dedicado um capítulo inteiro para falar sobre a morte, assunto que
traz tanta dor, medo e até curiosidade. E uma pergunta é feita: sendo que todos
nós talvez tenhamos que passar pela morte, qual deveria ser a atitude, diante
da morte, de uma pessoa que confia em Deus? E a resposta é encontrada em
Apocalipse 14:13: “Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor.
Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os
seguem.”
Se vivemos no Senhor, então nem da morte precisamos ter medo. Porque essa morte física, pela qual muitos terão que passar, não é definitiva. Ela não significa a vitória do mal, mas representa um descanso, como diz o verso de Apocalipse. A Bíblia, em Isaías 38, registra o que Deus havia revelado sobre a enfermidade do rei Ezequias, que ela seria mortal. Quando o rei ficou sabendo que morreria, chorou muito porque, para ele a morte era como um castigo e por isso orou pedindo a Deus que mudasse sua triste sorte. Deus atendeu a oração de Ezequias. Ele teve mais 15 anos acrescentados à sua vida. E nesse período de 15 anos, o rei Ezequias viveu as piores tragédias de sua vida e especialmente lhe nasceu um filho, Manassés, que foi considerado o pior rei da história de Judá.
Assim Deus nos mostrou que o melhor momento de nossa morte é aquele que já foi escolhido pelo nosso Criador. Jesus voltará para nos buscar e para que vivamos com Ele eternamente num lugar maravilhoso, que Ele está preparando. Logo vai se cumprir essa promessa: “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apocalipse 21:4.
“Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mateus 5:14-16
Quando analisamos o cenário, as circunstâncias e as pessoas
às quais foram dirigidas essas palavras, elas se revestem de significado muito
especial. É uma declaração repleta de implicações no que tange à vida e conduta
cristãs. Essa é uma declaração que nos ajuda a entender o que significa ser
cristão. A palavra “vós”, que lemos na declaração de Jesus, aponta para cada um
de nós. Corremos o perigo de ler essa declaração e pensar que nada tem que ver
conosco e apenas com os ouvintes imediatos de Jesus. Porém, essa declaração nos
pertence também, ela se aplica a nós, mesmos após dois mil anos.
Se Jesus estava falando aos Seus seguidores, então estava falando comigo e com você, pois também somos seguidores do Mestre. O mundo está em trevas, e esta solene declaração de Cristo requer análise mais pormenorizada. O primeiro ponto é que o mundo está em trevas. Ora, se o cristão, e tão-somente o crente, é luz, então tudo o mais está em trevas. Seria isso verdade? Vejamos: No caso da ovelhinha da parábola, ela sabia que estava perdida, mas não sabia o caminho de volta. Hoje, quantos sofrem por estar nesta mesma condição! Perdidos e não sabem como retornar ao pai. Embora a civilização contemporânea se jacta de possuir luz científica e cultural, a Bíblia continua afirmando que o mundo se encontra mergulhado na mais densa escuridão.
Se Jesus estava falando aos Seus seguidores, então estava falando comigo e com você, pois também somos seguidores do Mestre. O mundo está em trevas, e esta solene declaração de Cristo requer análise mais pormenorizada. O primeiro ponto é que o mundo está em trevas. Ora, se o cristão, e tão-somente o crente, é luz, então tudo o mais está em trevas. Seria isso verdade? Vejamos: No caso da ovelhinha da parábola, ela sabia que estava perdida, mas não sabia o caminho de volta. Hoje, quantos sofrem por estar nesta mesma condição! Perdidos e não sabem como retornar ao pai. Embora a civilização contemporânea se jacta de possuir luz científica e cultural, a Bíblia continua afirmando que o mundo se encontra mergulhado na mais densa escuridão.
Temos sido realmente a luz? Enquanto pensadores, filósofos e cientistas estão perplexos sem saber o que fazer, embora conheçam a situação caótica do momento, Jesus aponta para mim e para você, e diz: “vós sois a luz do mundo.”
Veja este texto: “Levem a luz aonde quer que forem; mostrem que tem força de propósito, que não são pessoas indecisas, facilmente dominadas por maus companheiros. Não aceitem as sugestões dos que desonram a Deus, antes procurem reformar, reaver e salvar pessoas do mal.” Mensagens aos Jovens, 23
Luís Carlos Fonseca
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