COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 3 (4º trimestre 2016) PORVENTURA TEME
JÓ A DEUS DEBALDE?
VERSO ÁUREO: “Porém ele lhe disse: Como fala qualquer doida,
falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo isto não
pecou Jó com os seus lábios.” Jó 2:10.
INTRODUÇÃO (sábado 8 de outubro) – O verso áureo desta
semana traz o tema do mal à tona. O que
é o mal? É a ausência do bem, assim como as trevas é a ausência da luz. No
primeiro momento pode parecer que foi Deus que criou o mal. Se Ele criou
Lúcifer, e o Diabo é mau e conduz as pessoas ao sofrimento e à morte, logo foi
Deus que criou o mal, e se Deus criou todas as coisas, então deve também ter
criado o mal. O mal não é um objeto como um copo que pode ser preenchido de
mal. Você não pode ter um copo de mal! O mal não tem uma existência própria,
mas na verdade, como dissemos; é a ausência do bem na vida das pessoas e do próprio Satanás, que é o causador do mal.
O diabo não pode fazer nada contra nós, a não ser com a
permissão do Deus Criador e Mantenedor de todas as coisas. Quem criou o mal? A Bíblia menciona claramente que tudo o que Deus
criou era muito bom. Ver Gênesis 1:31. Deus não criou o mal, mas Ele permitiu e permite o
mal: Veja estes textos esclarecedores:
“Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande?
Porventura da boca do Altíssimo não sai tanto o mal como o bem?” Lamentações
3:37,38.
“Sucederá algum mal à cidade, sem que o Senhor o tenha
feito?” Amós 3:6. A melhor tradução é; “sucederá algum mal à cidade, sem que o
Senhor o tenha permitido acontecer?
Se Deus não houvesse permitido a possibilidade do mal, nós e
os anjos estaríamos servindo a Deus por obrigação e não por livre arbítrio.
Deus não criou seres automatizados que simplesmente fizessem o que Ele gostaria
por causa de sua programação. Deus tem um propósito perfeitamente bom para a
existência do mal; é erradica-lo totalmente dentro dos planos já traçados na
Bíblia. É muito bom saber que tudo começou “muito bom” e que tudo será
restaurado.
Por que Deus permite
o mal? Novamente entramos no assunto do livre arbítrio. Deus fez Adão e Eva inocentes, mas com a capacidade de escolher o
bem ou o mal. Nossos pais poderiam responder ao amor de Deus e nunca terem
cometido pecados. Mas, escolheram satisfazer a sua própria vontade.
Porque
vivemos em um mundo real, onde podemos escolher as nossas ações mas não as suas
consequências, o pecado de Adão e Eva afetou todos nós e maculou planeta terra.
Assim também as nossas escolhas para pecar têm um impacto sobre nós e sobre
aqueles que nos rodeiam.
Jó não conhecia os bastidores daquilo que estava acontecendo
com ele e não compreendia muito bem a operação do mal no universo. Hoje nós
temos melhores condições do que Jó de compreender este tema, pois temos a
revelação da Bíblia Sagrada. Jó achava que era Deus que provocava o mal,
doenças e morte. A ideia do mal, criado por Deus e recebido dos nossos pais, vem
do paganismo.
Os filhos não são castigados pelos pecados cometidos por seus
pais; nem são os pais castigados pelos pecados de seus filhos. Cada um de nós é
responsável pelos nossos próprios pecados. Veja
Ezequiel 18:20: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a
iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho. A justiça do justo
ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele”.
Encontramos em Êxodo 20:5: “Não
te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus
zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta
geração daqueles que me odeiam". Aqui fala das consequências e não da punição.
Os pagãos é que pensavam que o sofrimento era uma punição dos deuses e essa
ideia invadiu o judaísmo e o cristianismo.
Veja
este exemplo: “E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem
pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele
pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de
Deus. João 9:2 e 3.
Deus jamais poderia criar o pecado sem com isso comprometer
Seu caráter justo e santo. Mas Ele pode permitir que calamidades exteriores sobrevenham
à uma pessoa ou nação para discipliná-las com propósitos redentivos, ver Apoc
3:19, ou mesmo punitivos, ver Apoc 21:8. No Antigo Testamento encontramos várias
ocasiões em que Deus permitiu que nações pagãs, como Assíria e Babilônia,
punissem a apostasia de Seu próprio povo. Ver ver Deut 11:8-32 e 28:1-68.
Veja estes outros
textos:“Na linguagem bíblica, muitos atos são atribuídos a Deus, não com a
ideia de que Deus os executa, mas de que em Sua onipotência e onisciência, não
os impede”. SDABC, (comentário Adventista) Vol. 4. 647.
“Doença, sofrimento e morte são obra de um poder antagônico.
Satanás é o destruidor; Deus, o restaurador”. A Ciência do Bom viver, 113
DOMINGO (9 de outubro) JÓ, O SERVO DE DEUS – Jó viveu na
época dos patriarcas, provavelmente entre Noé e Abraão, em termos de
cronologia. Não sabemos nada sobre a sua linhagem, mas a Bíblia relata que foi
um homem muito fiel a Deus. Jó era casado, tinha dez filhos, e era o homem mais
rico da região onde morava.
A lição de hoje mostra que Jó, a despeito do seu sofrimento
e de nunca ter entendido muito bem o que lhe aconteceu, Ele nunca abandonou Deus e
sempre foi fiel. Jó era conhecido como o homem mais famoso do Oriente,
especialmente por dois motivos; Era rico e tinha qualidades espirituais muito
destacadas.
Veja o texto: “Havia um
homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e
temente a Deus e desviava-se do mal. E nasceram-lhe sete filhos e três filhas.
E o seu gado era de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de
bois e quinhentas jumentas; eram também muitíssimos os servos a seu serviço, de
maneira que este homem era maior do que todos os do oriente.” Jó 1: 2-3.
A história de Jó pode ser sintetizada em duas discussões
entre Deus e Satanás; a aflição de Jó causada pelo diabo, uma série de debates
nos quais Jó e alguns amigos procuram entender o seu sofrimento, e as respostas
do próprio Senhor no final do livro. Satanás disse a Deus que a fé de Jó era
superficial e interesseira. Para provar que o diabo estava errado, Deus
permitiu que o inimigo atormentasse Jó.
Ele tirou a riqueza, os filhos e a
saúde deste homem íntegro, mas Jó não se virou contra Deus. Os amigos de Jó
tentaram confortar o sofredor, mas acabaram aumentando a sua aflição. No seu
entendimento limitado da justiça e da sabedoria do Soberano Deus, eles acusaram
Jó, falsamente, de ser um terrível pecador que recebia castigo divino merecido.
Esse era um pensamento pagão como comentei na lição de ontem.
Jó, sendo fiel, não podia mentir e admitir pecado que não
havia cometido. Ele discutiu com os amigos e negou as suas acusações pesadas.
Mas ele, também, não compreendia os motivos do seu sofrimento, como muitas
vezes não entendemos tudo o que acontece conosco. Deus não explicou tudo para
Jó, mas relembrou-lhe, e aos seus amigos, que Ele é o Soberano e Onisciente Deus,
Criador e Sustentador do Universo.
Satanás acusou Jó de ser interesseiro. Ele alegou que Jó servia
a Deus somente porque recebia bênçãos e proteção do Senhor. Mas, Deus conhecia o
coração deste homem da terra de Uz, e sabia que era, um homem ímpar,
“íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal.” Jó 1:8. Séculos
depois, Deus citou o nome de Jó como um de três exemplos de homens que se
mostraram retos em circunstâncias difíceis. Ver Ezequiel 14:12-20. Passaram já mais de 2.600 anos da profecia de Ezequiel até hoje, e Jó continua como
um excelente exemplo de um homem íntegro.
Jó era íntegro, pois Deus o avaliou assim. Na verdade, a
única avaliação que realmente importa é a de Deus. O que Ele pensa de mim e de
você. Ele é o Juiz perfeitamente certo em todas as suas decisões. Todos nós
seremos julgados pela Palavra de Jesus. Ver João 12:48. A nossa própria perspectiva é importante, mas não é uma
avaliação garantida. O homem pode ter uma consciência limpa, mas ainda estar
errado diante de Deus. Paulo se achava certo ao perseguir cristãos. Ver Atos
22:3-5 e 23:1.
Algumas pessoas, que se acham fiéis, terão uma surpresa eternamente
desagradável no dia do juízo. Mas, devemos buscar a integridade para manter a
consciência limpa. Mas arrotar santidade não cabe aos crentes. Antes, precisamos ser humildes diante de Deus para nunca dizer que somos bons. Os outros e Deus é que devem ver alguma bondade em nós. Se temos alguma bondade e retidão é Deus que deve primeiramente reconhecer como o fez no caso de Jó.
Em que devemos pautar a nossa conduta para determinar a nossa
fidelidade a Deus? Na Bíblia. Jó conhecia da sua própria conduta, e viveu conforme
os princípios de Deus. O capítulo 31 do livro de Jó mostra claramente a vida
espiritual do patriarca e que serve de exemplo para nós. Ele falou que vigiava
para manter a pureza sexual, até nos pensamentos. Ver Jó 31:1,9-12 e Mateus
5:27-29. Ele foi honesto em todos os aspectos da sua vida. Ver Jó 31:5-8. Jó tratava bem as pessoas, inclusive servos e pobres. Ver Jó 31:13-23. O patriarca não
confiava nas coisas materiais. Jó 31:24-28. Ele não odiava e não se vingava. Jó
31:29-30. Jó confessava os seus erros. Jó 31:33-34. Nós precisamos fazer como Jó,
e comparar a nossa vida aos princípios revelados por Deus em Sua palavra e
necessitamos manter íntima confiança com Jesus para podermos obedecer: “Ora,
sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos.” João
2:3.
Se sua vida virasse
de cabeça para baixo, por causa de muitos problemas, ainda assim se manteria
fiel a Deus?
Abnegação e paciência
no sofrimento: “A abnegação, que é o princípio do reino de Deus, é o
princípio que Satanás odeia; ele nega até a existência do mesmo. Desde o início
do grande conflito tem-se ele esforçado por provar que os princípios pelos
quais Deus age são egoístas, e da mesma maneira ele considera a todos os que
servem a Deus. A obra de Cristo e a de todos os que adotam o Seu nome, tem por
fim refutar esta pretensão de Satanás. Foi para dar com Sua própria vida um
exemplo de abnegação, que Jesus veio em forma humana. Todos os que aceitam este
princípio devem ser coobreiros Seus e demonstrar na vida prática esse
princípio. Escolher o que é reto porque é reto, estar pela verdade ainda que
isto importe no sofrimento e sacrifício “esta é a herança dos servos do Senhor,
e a sua justiça que vem de Mim, diz o Senhor”. Isaías 54:17. Muito cedo na
história deste mundo, apresenta-se-nos o relato da vida de alguém, sobre o qual
se desencadeou essa guerra de Satanás. A respeito de Jó, o patriarca de Uz, o
testemunho dAquele que pesquisa os corações, foi: “Ninguém há na Terra
semelhante a ele, homem sincero e reto, temente a Deus, e desviando-se do mal.”
Educação, 154 e 155
SEGUNDA-FEIRA (10 de outubro) PELE POR PELE: A BATALHA
CONTINUA – A lição de hoje menciona o elogio que o Senhor teceu sobre Jó por
ele ter permanecido fiel em meio ao sofrimento: “E, vindo outro dia, em que os
filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre
eles, apresentar-se perante o SENHOR. Então o Senhor disse a Satanás: Donde
vens? E respondeu Satanás ao Senhor, e disse: De rodear a terra, e passear por
ela. E disse o Senhor a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém
há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se
desvia do mal, e que ainda retém a sua sinceridade, havendo-me tu incitado
contra ele, para o consumir sem causa.” Jó 2:1-3
Vemos aqui que Jó permaneceu fiel e Deus e não O amaldiçoou,
como Satanás esperava que acontecesse. Ezequiel 28 e Isaías 14 são os dois
principais textos bíblicos que mostram a entrada do pecado no universo por
ocasião da queda de Satanás. Para além dos textos apresentados em Jó e outros, não sabemos muito bem como o conflito se desenrola entre Satanás e Deus no
mundo espiritual. Conhecemos melhor aquilo que acontece na terra, e mais
especificamente conosco.
Satanás conversa com
Deus e tem acesso ao céu? Em Efésios 2:2 fala de Satanás como sendo o
príncipe da potestade do ar; a atmosfera que cerca a terra, entendemos quê sua
esfera de ação está confinada a esfera da terra, inclusive o seu julgamento é
feito na terra durante e depois dos mil anos Ver II Ped 2:4 e Apoc. 20:1-10.
Há passagens bíblicas que explicam a existência de outros
mundos habitados por seres criados por Deus, mas que não caíram em pecado. Ver
Jó 1:6, 7; 2:1; 38:7; Apocalipse 12:12; Efésios 3:15; Neemias 9:6; I Coríntios
4:9; João 8:23 e João 18:36. Evidentemente que tais seres celestiais não ficam
por aí voando no espaço. São criaturas invisíveis para nós, que fazem parte do
mundo invisível de Deus, criados por Jesus Cristo. Veja este outro texto: “Pois, por meio dele, Deus criou tudo, no
céu e na terra, tanto o que se vê como o que não se vê, inclusive todos os
poderes espirituais, as forças, os governos e as autoridades. Por meio dele e
para ele, Deus criou todo o universo.” Colossenses 1:16.
Adão foi o representante da terra enquanto viveu em harmonia
com as leis de Deus. Após o pecado, Satanás tornou-se o representante do
planeta, mas, depois da morte de Cristo, Jesus é o nosso representante junto ao
Pai e Satanás deixou de ter qualquer diálogo com Deus, pois foi condenado na
cruz. Algumas pessoas crêem que o tempo da graça para Satanás só se esgotou na
cruz. Ver João 19:30, pois ainda nos dias de Jó ele participou com “os filhos
de Deus” de uma reunião “perante o Senhor.” Ver Jó 1:6-8. Mas a descrição desse
episódio não sugere que a reunião haja ocorrido necessariamente nas cortes
celestiais, e muito menos que Satanás, depois de expulso do céu. Ver Apoc.
12:7-9, ainda tivesse acesso à salvação. Depois que foi lançado do céu, já
deixou de ter oportunidade de se salvar.
Não temos muitas informações sobre a liberdade que Deus
concedeu à Satanás em relação a conversa com o inimigo. Sabemos aquilo que
nos foi revelado e que foi para deixar-nos um lampejo do que acontece ao nível
do conflito cósmico e que os diálogos com Satanás foi Deus que os iniciou e sempre manteve o controle. Portanto, somos orientados por Deus para não dialogarmos
com o inimigo, a não ser para ordenar-lhe que saia de perto de nós ou que saia
do corpo de pessoas possuídas por seus demônios. Ver as tentações de Jesus em
Mateus 4 e alguns exemplos quando Cristo expulsou demônios das pessoas.
O que significa o
termo pele por pele? “Então Satanás respondeu ao Senhor, e disse: Pele por
pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida. Porém estende a tua mão, e
toca-lhe nos ossos, e na carne, e verás se não blasfema contra ti na tua face!”
Jó 2:4,5. Não sabemos bem a origem da expressão “pele por pele”. Alguns acham
que pode ter sido originada da prática de extração de peles de animais. Outros
acreditam que a frase é semelhante à expressão; “vida por vida, olho por olho,
dente por dente”. Ver Ex 21:23-25. Na última parte do versículo, Satanás
insinua que Jó, como homem, até aceitaria perder suas posses e sua família,
desde que sua saúde fosse poupada. Caso contrário, blasfemaria contra Deus.
Mas, Satanás foi derrotado quando percebeu a resposta de Jó
sobre a perda de sua saúde e também do afastamento de sua esposa. A pergunta de
Jó, advertindo sua mulher quanto ao dever do homem de aceitar das mãos de Deus
tanto o bem como o mal, permite-nos vislumbrar uma das mensagens centrais do
livro de Jó: a pessoa que tem fé, confiará em Deus tanto na prosperidade como na
adversidade, ainda que não consiga entender porque o mal lhe sobreveio.
Concorda? Vamos ver a pergunta que ele fez à mulher na lição de amanhã.
Você já sofreu até a
pele e ainda assim manteve-se fiel a Deus? “Ainda não resististes até ao
sangue, combatendo contra o pecado.” Hebreus 12:4
TERÇA-FEIRA (11 de outubro) BENDITO SEJA O NOME DO SENHOR – Este é o texto de hoje: “Então Jó se
levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e
adorou. E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor
o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor. Em tudo isto
Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.” Jó 1:20-22.
Jó passou por tanto sofrimento e, para além de não culpar
Deus, ele reconheceu Deus como o seu Criador. E na ideia de Jó, se Deus o trouxe
a este mundo, também podia permitir o seu sofrimento e a consequente morte. Ele disse: “Nu saí do ventre de minha
mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o
nome do Senhor.”
Porventura, não temos motivos para sermos gratos a Deus,
sejam quais forem as circunstâncias em que nos encontremos? Cada pessoa passa
por situações diferentes, e os detalhes de cada vida são ímpares. Existe algo
que afasta a amargura que pode vir a surgir em nossa vida, e o que podemos fazer
para tornar a vida mais agradável, alegre vivermos com alguns problemas? É
sermos gratos.
Pode parecer estranho, ao que as pessoas pensam, solicitar que
alguém que esteja sobrecarregado de tristeza deva agradecer a Deus. Mas, o
crente que deixa de lado as amarguras são gratos a Deus, e pelo que tem e são, podem encontrar a paz em Jesus. Ser grato é algo que recebemos com a educação, é aprendido.
Não se trata de tentar pagar os benefícios, mas de agradecer, reconhecer.
A Bíblia conta a história de Jesus que
curou 10 leprosos, mas apenas um voltou para agradecer. Quanta gratidão temos
oferecido aos outros, aos pais, cônjuge, família e amigos? Agradecimento abre
portas até mesmo dentro de casa. Ninguém é obrigado a fazer nada por ninguém. A
Bíblia menciona: “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo
Jesus para convosco.” I Tessal.5:18.
Quando somos entregues a nós mesmos, diante de coisas ruins
e experiências negativas, não temos a tendência de agradecer. Por essa razão, Paulo acrescenta: "é a vontade de
Deus para conosco, em Cristo Jesus". Somente em Cristo temos forças para
mudar nossa percepção espiritual da vida e reconhecer a providência divina, em
meio a calamidade. Em tudo dai graças, acontece apenas quando ficamos ancorados
na graça do Senhor, como Jó ficou.
Quando nos deparamos com uma pessoa grata, nosso coração se
abre para ela. Por outro lado, a ingratidão fecha portas. Sou fã de Jó, não só
da sua paciência e humildade, mas também de como o Senhor permite que Satanás nos
aflija para que sejamos testados e provados em nossa fé e obediência. Amém?
Por que Jó consegui obedecer Deus em meios as dificuldades,
sendo que Adão e Eva, no paraíso, caíram em pecado? O que isso nos diz sobre
ser mais fácil cometer pecados e esquecer Deus quando as coisas vão bem? Ver
Gên. 3:1-8. Como Jó: “Não deveríamos mais frequentemente render ações de graças
ao Doador de todas as nossas bênçãos? Precisamos cultivar a gratidão. Devemos
frequentemente contemplar e contar de novo as misericórdias de Deus, e louvar e
glorificar o Seu santo nome, mesmo quando passamos por tristeza e aflição.”
Mens. Escolhidas, vol 2, 268,
Destaque algumas
qualidades de Jó no texto abaixo: “A verdadeira santificação vem por meio
da operação do princípio do amor. “Deus é amor, e aquele que permanece no amor
permanece em Deus, e Deus, nele.” 1 João 4:16. A vida daquele em cujo coração
Cristo habita, revelará a piedade prática. O caráter será purificado, elevado,
enobrecido e glorificado. A doutrina pura estará entretecida com as obras de
justiça; os preceitos celestiais misturar-se-ão com as práticas santas. ...É o
perfume de nosso amor aos semelhantes o que revela nosso amor a Deus. É a
paciência no serviço, o que traz repouso à alma. É pelo humilde, diligente e
fiel labor que se promove o bem-estar de Israel. Deus sustém e fortalece aquele
que está disposto a seguir o caminho de Cristo. A santificação não... se
alcança com um feliz vôo dos sentimentos, mas é o resultado de morrer
constantemente para o pecado, e viver constantemente para Cristo. Não se podem
corrigir os erros nem apresentar reforma de caráter por meio de esforços débeis
e intermitentes. Só podemos vencer mediante longos e perseverantes esforços,
severa disciplina e rigoroso conflito. Não sabemos quão terrível será nossa
luta no dia seguinte. Enquanto reinar Satanás, teremos de subjugar o próprio eu
e vencer os pecados que nos assaltam; enquanto durar a vida não haverá ocasião
de repouso, nenhum ponto a que possamos atingir e dizer: “Alcancei tudo
completamente.” A santificação é o resultado de uma obediência que dura a vida
toda.” Atos dos Apóstolos, 559-561.
QUARTA-FEIRA (12 de outubro) A MULHER DE JÓ – Este é o texto para o estudo de hoje:
"Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a
Deus, e morre". Jó 2:9. As mulheres, mais do que os homens, sentem
segurança quando os membros da família tem saúde, casa e conforto. De acordo
com a teoria de Abraão Maslow as pessoas tem as necessidades de segurança e
sociais mais aguçadas, e as mulheres tem isso mais vincado ainda.
A mulher de Jó não era diferente e mostrou ser humana quando disse aquilo que
disse. Ela é uma das mulheres mais detestadas de toda a Bíblia. Embora a Bíblia
não mencione o seu nome, a tradição dá-lhe o nome de Sitis. Todo este
sentimento de aversão à ela se deve ao fato dela ter citado o texto acima. Mas
ela foi uma grande mulher, que mostrou fraqueza nesse momento e foi utilizada
pelo inimigo para lançar dúvidas sobre Deus na mente do marido.
Quando a esposa de Jó lhe disse para amaldiçoar a Deus e
morrer, Jó continuou sereno e repreendeu-a com carinho, dizendo: “falas como
qualquer doida” Jó 2:10. Veja que Jó não chamou sua esposa de doida, mas sim,
que ela falava com tal. Jó não presenciou insanidade em sua fiel companheira
pois, esse não era o comportamento normal dela. Sua atitude foi como resultado de circunstâncias anormais que a família estava vivendo. A mulher de Ló teve um
diálogo aberto e direto com o marido a respeito do possível destino do marido.
A esposa de Jó foi de grande valia durante todo o sofrimento e provação do marido. Um ponto curioso é que no capítulo 42, apenas
os três amigos de Jó são repreendidos por Deus. Ver Jó 42:7. Perceba que em todo
o livro de Jó não há indício de que Deus repreendeu de forma direta a sua fiel
companheira. Jó não tinha a companhia frequente dos outros parentes, de seus
irmãos mas tinha a companhia de sua esposa. Ela sofria profundamente vendo a
situação deprimente de seu marido.
Talvez sua dor fosse muito maior por não ter
condições de fazer algo para amenizar o sofrimento do marido. A
situação de Jó era trágica e insuportável: Veja
a mulher sempre fiel: “O meu hálito é intolerável à minha mulher, e pelo
mau cheiro sou repugnante aos filhos de minha mãe.” Jó 19:17.
Deus conhece o limite de cada um. Nem todos reagem da mesma
forma diante de uma tragédia, como a de Jó. Caso Satanás tivesse desafiado Deus
sobre a integridade da mulher de Jó, Deus não teria permitido que ele
estendesse sua mão sobre ela. Por outro lado, Deus permitiu que Satanás estendesse
sua mão sobre Jó, porque Ele sabia que Jó suportaria toda e qualquer provação e
jamais blasfemaria contra Deus. Jó foi fiel aos votos matrimoniais, mesmo na
tragédia: “Fiz aliança com meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela?”
Jó 31:1. Nota-se que Jó era um homem íntegro e fiel também à sua esposa.
Num momento de desespero a mulher de Jó desejou a morte do marido.
Devemos cuidar para não sermos inconvenientes quando temos que tratar de
assuntos difíceis. Devemos dirigir palavras de ânimo e nunca de dúvidas e
desânimo.
Veja este texto: “Nada
podemos fazer sem ânimo e perseverança. Dirigi palavras de esperança e ânimo
aos pobres e abatidos. Se necessário, dai-lhes provas palpáveis de vosso
interesse, ajudando-os quando se encontram em apertos. Os que têm tido muitas
vantagens devem lembrar-se de que eles ainda erram em muitas coisas, e que lhes
é penoso quando seus erros são indicados, sendo-lhes apresentado um belo modelo
do que devem ser. Lembrai-vos de que a bondade conseguirá mais que a censura.
Ao procurardes ensinar os outros, agi de maneira que eles vejam que lhes
desejais uma mais elevada norma, e estais dispostos a dar-lhes auxílio. Se em
algumas coisas eles falham, não vos apresseis a condená-los.” Ciência do Bom
Viver, 72.
Com certeza Jó venceu porque soube buscar Deus e O
agradecer. Portanto quando nos vem dificuldades e provações, devemos correr
para Deus, e confiadamente esperar auxílio dele, que é poderoso para salvar e
livrar-nos da dúvida e incredulidade. Temos de pedir as bênçãos de Deus. A
oração é um dever e uma necessidade.
Em todo o Livro de Jó não encontramos citações de que Deus
deu outra esposa para Jó, ou que ele tenha escolhido outra mulher. Certamente
Jó continuou com sua fiel companheira. Outra curiosidade é que Jó morreu “velho
e farto de dias”, Jó 42:17. Por algum motivo, Deus não nos revela como morreu a
mulher de Jó.
Agradecer em lugar de
condenar: “Se pensássemos e falássemos menos em nossas provas, e mais na
misericórdia e bondade de Deus, sentir-nos-íamos erguidos acima de boa parte de
nossas sombras e perplexidades. Meus irmãos e irmãs, vós que sentis que estais
a entrar numa vereda escura, e como os cativos de Babilônia tendes de
dependurar as harpas nos salgueiros, tentemos cantar hinos animosos. Direis
talvez: Como posso cantar, tendo ante mim esta perspectiva sombria, com este fardo
de tristezas e aflições sobre minha alma? Mas porventura as tristezas
terrestres nos privaram do todo-poderoso Amigo que temos em Jesus? Não deveria
o maravilhoso amor de Deus, no dom de Seu querido Filho, ser um tema de
constante regozijo? Quando apresentamos nossas petições ao trono da graça, não
nos esqueçamos de apresentar também cânticos de ações de graças. “Aquele que
oferece sacrifício de louvor Me glorificará.” Salmos 50:23. Enquanto viver
nosso Salvador, temos motivo para incessante gratidão e louvor.” The Review and
Herald, 1 de Novembro de 1881. Mens. Escolhidas. Vol 2, 269
QUINTA- FEIRA (13 de outubro) OBEDIÊNCIA ATÉ A MORTE - As
palavras da esposa de Jó “amaldiçoa a Deus e morre”, foram provavelmente a
provação mais amarga para Jó. Ironicamente, a pergunta que ela fez “ainda
reténs a tua sinceridade” apresenta quase as mesmas palavras utilizadas antes
pelo Senhor. Ver Jó 2:3. A repetição dessa sentença ressalta a perseverança de
Jó, que sua esposa interpretou de forma equivocada como loucura ou fanatismo
religioso. Ela pensou que o marido se recusava cegamente a encarar a realidade
de sua situação desesperadora.
Jó, de forma pálida, pode ser comparado com Jesus, pois
ambos sofreram e ficaram firmes do lado do Pai. Jó, não entendendo os
bastidores do seu sofrimento e nem o seu fim, pensou que ia morrer daquela
doença. Mas mesmo assim ele manteve-se fiel. O patriarca acreditava na segunda
volta de Cristo e na consequente ressurreição dos justos. Jó expressou a sua fidelidade até a morte assim: "Ainda que ele me
mate, nele esperarei; contudo os meus caminhos defenderei diante dele. Também
ele será a minha salvação...” Jó 13:15,16.
“Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se
levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em
minha carne verei a Deus, vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não
outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior.” Jó
19:25-27.
Quando os filhos de Deus mantém um íntimo relacionamento com
Ele, desejam sinceramente ser-lhe fiéis. O exemplo de várias pessoas comprova
isso. Jeremias, Isaías, Elias, Daniel e seus companheiros, João Batista, Tiago,
Pedro, Paulo, etc… foram fiéis até a morte e muitos foram mártires por causa de
Jesus. A lição de hoje traz o exemplo de Cristo que, quanto tentado no deserto e sendo
fiel a Deus o diabo fugiu. Assim como como Jesus e Jó, quando somos fiéis a
Deus o diabo foge de nós com seus ataques ferozes e ficamos em paz: “Sujeitai-vos, pois, a Deus,
resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” Tiago 4:7.
Como o exemplo de
Cristo nos inspira a vivermos de forma humilde e obediente a Deus? “De
sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que,
sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas
esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos
homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente
até à morte, e morte de cruz.” Filipenses 2:5-8
O que pode levar o
cristão a abandonar o Caminho? A vida de Pedro serve como exemplo negativo
para que você não abandone a fé cristã. Pedro viveu na corda bamba da sua
espiritualidade, e quase pereceu. Cuidado com o orgulho. Quando Jesus advertiu
os discípulos sobre a atitude reprovável que assumiriam em relação à Sua
pessoa, Pedro disse: “Ainda que todos te abandonem, eu nunca te abandonarei”.
Mateus 26: 33. Pedro não vigiou e nem orou quando era necessário no Getsemani.
O Senhor exortou-os, fortemente, à ficarem em vigilância. O que fizeram?
Dormiram! Jesus disse aos discípulos:
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está
pronto, mas a carne é fraca.” Mateus 26:41.
Pedro era um crente carnal e não espiritual: “E eis que um
dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo
do sumo-sacerdote, cortou-lhe uma orelha.” Mateus 26:51. Pedro também negou
Jesus e esquentou-se no fogo inimigo. Grave erro é buscar o calor do fogo inimigo!
Foi o que Pedro fez! Não se pode admitir erro dessa natureza, pois isso nos
levará, fatalmente, ao fracasso espiritual.
Quantos cristãos, descuidadamente, nestes últimos dias que
antecedem a volta de Cristo, estarão buscando aquentar-se no fogo do mundo,
destruidor da espiritualidade! Pense comigo e responda com sinceridade: As
novelas, os filmes, os desenhos animados, os jogos eletrônicos, com conteúdos
violentos para a saúde física, emocional, familiar e espiritual do crente;
estas coisas estão contribuindo para o seu crescimento espiritual? As horas
passadas diante do computador, as conversas com amigos virtuais e reais, estão
contribuindo para o seu desenvolvimento espiritual?
O cuidado e atenção
exagerados que você tem dado ao trabalho, corpo, filhos, netos, amigos, o têm
aproximado de Deus? Os alimentos que você tem ingerido, na companhia de amigos
o têm aproximado de Deus? Os lugares que você tem frequentado, o têm
distanciado de Deus? O tipo de roupa que você veste, tem glorificado o nome de
Deus? Você tem o relacionamento sexual unicamente dentro casamento? O
estilo de vida que você tem adotado já é um ensaio para as moradas nas mansões
celestiais com os anjos que não pecaram?
Gosto muito deste
texto: “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são
de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são
de cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida
está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se
manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória.” Colossenses
3:1-4
SEXTA-FEIRA (14 de outubro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 3 (4º
trimestre 2016) PORVENTURA TEME JÓ A DEUS DEBALDE? O livro de Jó começa com uma
cena no céu onde Satanás aparece diante de Deus para acusar Jó. O inimigo
insiste que Jó serve a Deus porque o Senhor o protege. Satanás pede então permissão
à Deus para testar a fé e lealdade de Jó. Deus concede a Sua permissão, mas
apenas dentro de certos limites. Os amigos de Jó; Elifaz, Bildade e Zofar
aparecem para confortar Jó e discutir sobre o sofrimento de Jó. Eles insistem
que seu sofrimento é em castigo pelo pecado em sua vida, como vimos este é um
pensamento pagão. Jó continua a ser
dedicado a Deus e diz que não tem cometido pecado perante Deus. Jó questiona o
próprio Deus e aprende lições valiosas sobre a Sua soberania e a sua
necessidade de confiar totalmente no Senhor. Deus então restabelece a saúde,
felicidade e prosperidade para muito além do seu estado anterior.
O envolvimento de Jó, no grande conflito, aconteceu no campo
pessoal e ele manteve-se fiel a Deus. Jó era justo diante de Deus. Deus pede de
nós atitude semelhante a de Jó. Temos que ser desta forma, íntegros em nossos
relacionamentos com Deus e com as pessoas. Servir Deus, nos dias de hoje, é mais
difícil do que nos dias de Jó, mas servir Deus quando tudo vai bem conosco é
muito mais fácil do que na situação de calamidade de Jó.
Jó sabia dos
princípios de Deus e os cumpria perfeitamente. Aquilo que vemos hoje são
pessoas que chegam diante de Deus com reservas, por exemplo; alguns dizem a
Deus: “Senhor, na minha religiosidade, vida profissional e financeira o Senhor
pode mexer, mas; por favor, não Se meta na minha vida emocional. Jó era íntegro
em tudo.
“Geralmente, acreditavam os judeus que o pecado é punido
nesta vida. Toda enfermidade era considerada como o castigo de qualquer mau procedimento,
fosse da própria pessoa, fosse de seus pais. É verdade que todo sofrimento é
resultado da transgressão da lei divina, mas esta verdade fora pervertida.
Satanás, o autor do pecado e de todas as suas conseqüências, levara os homens a
considerarem a doença e a morte como procedentes de Deus como castigos
arbitrariamente infligidos por causa do pecado. Daí, aquele sobre quem caíra
grande aflição ou calamidade, sofria além disso o ser olhado como grande
pecador. Assim estava preparado o caminho para os judeus rejeitarem a Jesus.
Aquele que “tomou sobre Si as nossas enfermidades, e as nossas dores”, era
considerado pelos judeus como “aflito, ferido de Deus, e oprimido”; e dEle
escondiam o rosto. Isaías 53:4, 3. Deus dera uma lição destinada a evitar isso.
A história de Jó mostrara que o sofrimento é infligido por Satanás, mas Deus
predomina sobre ele para fins misericordiosos. Mas Israel não entendera a
lição. O mesmo erro pelo qual Deus reprovara os amigos de Jó, repetiu-se nos
judeus em sua rejeição de Cristo. A crença dos judeus a respeito da relação
existente entre o pecado e o sofrimento, partilhavam-na os discípulos de
Cristo.” O Desejado de Todas as Nações, 333.
Com a morte de Jesus, Satanás foi totalmente exposto perante
o universo revelando quem ele realmente é; um assassino. A morte de Jesus traz
a resposta de que necessitamos sobre a existência do pecado, de Satanás e do
seu final. Quando Jesus morreu, Satanás teve a sua sentença de morte
determinada e deixou de ser o representante da terra, pois Cristo agora era o
representante autorizado.
Veja este
texto: “E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a
salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque
já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os
acusava de dia e de noite. E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela
palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte. Por isso
alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no
mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco
tempo.” Apocalipse 12:10-12.
Luís Carlos Fonseca
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