“Santidade e humildade são inseparáveis. Quanto mais a
pessoa se aproxima de Deus, tanto mais completamente ela se humilha e se
submete. Quando Jó ouviu a voz do Senhor, do meio de um redemoinho, exclamou:
“... me abomino e me arrependo no pó e na cinza.” Jó 42:6. Foi quando viu a
glória do Senhor e ouviu os querubins clamarem: “Santo, santo, santo é o Senhor
dos Exércitos”, que ele, Isaías, exclamou: “Ai de mim, que vou perecendo!”
Isaías 6:3, 5. Daniel, quando visitado pelo santo mensageiro, disse: “e
transmudou-se em mim a minha formosura em desmaio.” Daniel 10:8. Paulo, depois
de arrebatado ao terceiro Céu e ouvir palavras que não era lícito ao homem
pronunciar, fala de si mesmo como “o mínimo de todos os santos”. Efésios 3:8.
João, o discípulo amado, que se aconchegou ao peito de Jesus e Lhe contemplou a
glória, caiu como morto ante o anjo. Quanto mais de perto e mais constantemente
contemplarmos nosso Salvador, tanto menos veremos em nós mesmos digno de
aprovação. The Review and Herald, 20 de Dezembro de 1881. Aquele que apanha um
vislumbre do imaculado amor de Cristo, conta como perda todas as coisas, e
olha-O como O que traz a bandeira entre dez mil, como O totalmente desejável.
Cantares 5:10, 16. Ao olharem para Cristo, os serafins e querubins cobrem a
face com as asas. Não ostentam sua própria perfeição na presença e glória de
seu Senhor. Quão impróprio é, pois, que os homens se exaltem! Revistam-se,
antes, de humildade, cesse toda luta pela supremacia, e aprendam o que
significa ser manso e humilde de coração. Aquele que contempla a glória e o
infinito amor de Deus, terá de si mesmo opinião humilde; mas contemplando o
caráter divino, será transformado na imagem divina.” The Review and Herald, 25
de Fevereiro de 1896 – Meditação Para Conhecê-lo, 172.
Luís Fonseca
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