COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 7 (III TRIMESTRE/2017) O CAMINHO PARA A FÉ
OBJETIVOS
DESTA LIÇÃO: Lembrar que a letra da lei, mesmo sendo sem vida, nos
protege e aponta para Cristo. Sentir amor e respeito pela lei dos 10
mandamentos, pois ela serve de espelho para mostrar os nossos
pecados. Estar escondidos em Cristo para que Ele nos dê forças para
obedecermos a lei.
VERSO
ÁUREO: “Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que
a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.”
Gálatas 3:22
INTRODUÇÃO
(sábado 5 de agosto) - Para que as pessoas iniciem no caminho
espiritual, devem percorrer alguns caminhos específicos. Por
exemplo; para obtermos o perdão dos nossos pecados, precisamos percorrer o caminho do
arrependimento. Como resultado, somos lavados e remidos pelo sangue
de Cristo, o que torna nossas vestes espirituais alvas como a neve.
O
caminho que devemos percorrer para que nossa fé seja ativada, no
mundo espiritual, é o caminho do amor. Como consequência, temos a
graça de Deus transbordando abundantemente em nossa vida. Mas,
antes da fé e do amor vem o conhecimento da Palavra de Deus. A
Palavra é que suscita a fé como vemos no texto a seguir: “Mas nem
todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem
creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir
pela palavra de Deus.” Romanos 10:16-17.
Após
este lindo relacionamento de fé e amor com Deus, somos incluídos na
família de Deus: “Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a
incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor.“
Gálatas 5:6.
Qual
é o caminho para a fé?
É
a comunhão diária com Deus através do estudo da bíblia, oração
e meditação nas coisas de Deus. Algumas
pessoas, possuem uma fé pequena, mas obtém maravilhosos resultados
espirituais. Outras pessoas tem uma fé sobrenatural, mas lutam o
tempo todo e o dia inteiro, e vivem uma vida de tensão espiritual.
Muitas vezes, recebem pouco de Deus. Muitos podem pensar que Deus os
está colocando à prova. Outros, que há um pecado oculto. E muitas
outras teorias. Mas não é nada disso. O
que determina a felicidade gerada pela fé humilde, é a comunhão com Deus.
“A
suposta fé em Cristo que leva a pessoa a se esquivar da obrigação
de obedecer a Deus não é fé, mas presunção. “Pela graça sois
salvos, mediante a fé”. Entretanto, “a fé, se não tiver
obras, por si só está morta”. Jesus Cristo disse acerca de Si
mesmo, antes de vir à Terra: “Agrada-Me fazer a Tua vontade, ó
Deus Meu; dentro do Meu coração, está a Tua lei”. E antes de
subir ao Céu, Ele declarou: “Tenho guardado os mandamentos de Meu
Pai e no Seu amor permaneço” Diz a Escritura: “Sabemos que O
temos conhecido por isto: se guardamos os Seus mandamentos. [...]
Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como
Ele andou”. “Pois que também Cristo sofreu em vosso lugar,
deixando-vos exemplo para seguirdes os Seus passos”. Caminho a
Cristo, 39
“Quão
longe estamos de representar o caráter de Cristo! Precisamos, porém,
apropriar-nos de Seus méritos pela fé viva, e invocá-Lo como nosso
Salvador. Ele morreu no Calvário para nos salvar. Cada um devia
fazer disso uma ação individual entre Deus e seu caráter, como se
fosse a única pessoa do mundo. Quando exercemos fé pessoal, nosso
coração não será frio como uma cunha de ferro; estaremos aptos a
compreender o que quis dizer o salmista quando escreveu:
“Bem-aventurado aquele... cujo pecado é coberto." The Review and Herald, 12 de março de 1888.
“Se
pela fé avançarmos passo a passo no caminho reto, seguindo o Grande
Líder, a luz iluminará o nosso caminho; e as circunstâncias serão
de molde a remover as dificuldades. A aprovação de Deus dará
esperança, e anjos ministradores cooperarão conosco, trazendo luz,
graça, coragem e alegria.” Testemunhos
para a Igreja, vol 6, 130
DOMINGO
(6 de agosto) A LEI E A PROMESSA - Este é o texto principal para
o estudo de hoje: “É a lei, então, contra as promessas de
Deus? De modo nenhum; porque, se fosse dada uma lei que pudesse
vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei.” Gálatas
3:21
Os
israelitas, infelizmente, acostumados aos ásperos conceitos
religiosos dos egípcios, unicamente podiam compreender que eram
pecadores, e que tanto necessitavam da salvação, mas com uma
condição, se chegassem a ter uma clara visão da Lei Moral de Deus,
e também através das leis cerimoniais. E como lhes foram
apresentados detalhadamente os estatutos cerimoniais, puderam ver a
forma que Deus tinha idealizado para a salvação dos Seus filhos
como vemos em Filipenses 2:15: “Para que sejais irrepreensíveis e
sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração
corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no
mundo.” Mas, mesmo no Sinai, Deus já havia publicado a lei moral
em tábuas de pedras para que se lembrassem de guardar a lei moral
que sempre esteve em vigor, desde o Jardim do Éden e mesmo no céu.
Paulo
sempre teve o cuidado de nunca diminuir a lei de Deus. Apercebendo-se
de que os seus escritos poderiam levar os leitores a terem uma visão
distorcida da lei em relação a promessa, o apóstolo faz a pergunta
e ele mesmo responde:“É a lei, então, contra as promessas de
Deus? De modo nenhum...” A lei de Deus nunca se choca com a
promessa ds graça. As duas tem apenas propósitos e funções
diferentes no plano geral, traçado por Deus para salvar a
humanidade.
Alguns
judeus pensavam que a lei podia dar vida espiritual como vemos no
verso para hoje. Esses religiosos interpretaram mal algumas promessas
de Deus, onde a lei apenas nos mostra o caminho para alcançarmos a
fé e a promessa. A lei apenas regula a vida do crente, mas quem dá
vida é Deus, e a atuação do Espírito Santo na nossa vida. Paulo
procurou provar a incapacidade da lei em dar vida quando escreveu o
verso áureo desta semana: “Mas a Escritura encerrou tudo
debaixo do pecado...” . Veja também Levítico 18:5 e Deut.
6:24
Embora
a lei não nos possa salvar, o que seria de nós, se vivéssemos em
plena desobediência?
“Este
mesmo concerto foi renovado a Abraão, na promessa: “Em tua semente
serão benditas todas as nações da Terra”. Esta promessa apontava para Cristo. Assim Abraão a compreendeu e confiou em Cristo para o perdão dos pecados. Foi esta fé que lhe
foi atribuída como justiça. O concerto com Abraão mantinha também
a autoridade da lei de Deus. O Senhor apareceu a Abraão e disse: “Eu
sou o Deus todo-poderoso, anda em Minha presença e sê perfeito”. Gên 17:1. O testemunho de Deus concernente a Seu fiel servo foi: “Abraão
obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu mandado, os Meus preceitos, os
Meus estatutos, e as Minhas leis”. Gên 26:5. E o Senhor lhe declarou: “Estabelecerei o Meu concerto entre Mim e
ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto
perpétuo, para
te ser a ti por Deus, e à tua semente depois de ti”.
"Se
bem que este concerto houvesse sido feito com Adão e renovado a
Abraão, não poderia ser ratificado antes da morte de Cristo.
Existira pela promessa de Deus desde que se fez a primeira indicação
de redenção; fora aceito pela fé; contudo, ao ser ratificado por
Cristo, é chamado um novo concerto....A lei de Deus foi a base deste concerto, que era simplesmente uma
disposição destinada a levar os homens de novo à harmonia com a
vontade divina, colocando-os onde poderiam obedecer à lei de Deus.”
Patriarcas
e Profetas, 266, 267
SEGUNDA-FEIRA
(7 de agosto) “GUARDADOS DEBAIXO DA LEI” - O que significa
estar guardado sob a lei? É o mesmo que estar sob a sua
condenação: “Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados
debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de
manifestar.” Gálatas 3:23
A
lei expõe e revela nossa incapacidade de atender às exigências
divinas, pois ela nos confronta com o padrão de Deus. Ela nos mostra
a verdadeira maneira de adorá-lo, estabelece as diretrizes segundo
as quais devemos viver e regulamenta nossas relações com nosso
próximo.
Além
disso, a lei é o fundamento que um dia norteará a sentença que
receberemos quando nossa vida for julgada por Deus. Pela lei,
reconhecemos quem é Deus e como nós devemos ser e nos portar. Mas,
existe uma coisa que a lei não pode realizar: ela não consegue nos salvar.
Ela nos expõe diante de Deus e mostra que somos pecadores culpados.
Essa é sua função. As pessoas que viveram antes de Cristo, estavam
debaixo dos rudimentos da lei, Pois se Cristo não tivesse vindo,
todos estariam perdidos para sempre e condenados pelos rudimentos da
lei.
Graças
a Deus, Cristo cumpriu o pacto e morreu pela humanidade; e a ética
espiritual estabelecida por Jesus Cristo supera tudo que já houve em
matéria de lei moral e toda e qualquer possibilidade dentro da ética
humana. Jesus exige que cumpramos normas diametralmente opostas ao
nosso comportamento natural.
Essa
ética estabelecida por Jesus só pode ser seguida por pessoas que
nasceram de novo, que entregaram todo o seu ser ao Senhor: “Porei
no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei”
Heb
10:16. A
Bíblia diz, ainda, acerca dos renascidos: “Deus “...nos
habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra,
mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica” II
Cor.
3:6.
Alguns
judaizantes, que ainda insistiam em ficar debaixo da lei, estavam
como que dizendo que o sacrifício de Cristo não era importante.
Hoje, quando alguns, inconscientemente, enaltecem o dízimo, a guarda do sábado, a
frequência aos cultos e os seus cargos na igreja, relacionados com as
suas capacidades pessoais;acima da comunhão com Jesus, estão
como que dizendo que ainda permanecem “debaixo da lei” É a tal
tentativa de salvação pelas boas obras.
Devemos
estar guardados debaixo da graça de Cristo. E isso significa manter
comunhão com Cristo. Ser perfeito o contexto bíblico não é ficar
dizendo quer já é santo por que realiza coisas boas. O verdadeiro
santo nunca diz que é santo. Ele mantém comunhão com Cristo. Veja
como isso é comprovado por Deus: “Estai
em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se
não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em
mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele,
esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” João
15:4,5
A
vitória sobre o pecado só é possível através de Cristo, atuando
em minha vida, e nunca através daquilo que eu posso realizar:
“Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o
viu nem o conheceu." I João 3:6
A
fé não é somente você crer em Jesus e pronto: Está salvo... A fé
não está apenas relacionada à justificação, ela também está
ligada com a santificação e isso é muito importante, pois muitos
usam a lei com instrumento de santificação; só que isso é
impossível...Não existe auto-santificação, é sempre Deus que
santifica.
“Mas
agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que
estávamos retidos; para que
sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da
letra.”Romanos 7:6. A
lei serviu de aio
ou guia,
mas depois da manifestação de Jesus; nascemos de novo e passamos a
ser guiados pelo Espírito de Deus e se nascemos de novo, somos
filhos de Deus. Novamente: Tudo isso é pela fé, inclusive
a obediência da lei.
TERÇA-FEIRA
(8 de agosto) A LEI COMO NOSSA “GUARDA” – É bom lembrarmos que
Paulo, em Gálatas, trata com os judaizantes, por isso ele dizia que
estar sob a lei era uma espécie de condenação, mas uma outra
ênfase dada à lei muda totalmente de significado. A lição de hoje
mostra outros significados de estar sob a lei:
A
palavra grega traduzida por “guardados” sob a lei,
significa literalmente “protegidos”. A lei nunca pode ser
comparada à maldição, ao contrário; ela sempre foi uma bênção,
como vemos no texto a seguir: “E será que, se ouvires a voz do
Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos
que eu hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as
nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te
alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor teu Deus.”
Deuteronômio 28:1-2
“Mas,
antes que a fé viesse, estávamos guardados
= protegidos debaixo
da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.”
Gálatas 3:23. Encarando desta maneira, fica fácil entendermos que
estava longe do
pensamento de
Paulo dizer que a lei dos 10 mandamentos não precisa mais de ser
guardada. O próprio Paulo enalteceu o valor da lei quando diz: “ E
assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.” Romanos
7:12. Amém?
Que
benefícios trouxe a lei moral e cerimonial para o povo de Israel?
“Qual é pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da
circuncisão? Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as
palavras de Deus lhe foram confiadas.” Romanos 3:1-2. Eles foram
guiados pela existência das referidas leis.
Pense
em uma coisa boa que é mal usada. Um medicamento para tratar uma
certa doença só pode ser usado para aquela doença. Toda a
problemática criada em torno de Gálatas era porque Paulo estava
usando o evangelho puro de Cristo para tratar o problema dos
judaizantes que queriam ser salvos pela lei.
“Como
Supremo Governador do Universo, Deus tem ordenado leis para o
governo, não somente de todos os seres vivos, mas para todo o
funcionamento da natureza. Todas as coisas, sejam grandes ou
pequenas, animadas ou inanimadas, acham-se sob leis que se não podem
desconsiderar. Não há exceção a essa regra; pois coisa alguma
criada pela divina mão tem sido esquecida pela mente divina. ...
unicamente ao homem, a obra-prima da criação, deu o Senhor uma
consciência para compreender as sagradas reivindicações da lei
divina, e um coração capaz de amá-la como santa, justa e boa; e do
homem requer-se obediência pronta e perfeita." The Signs of The Times, 15 de abril de 1888
A
obediência à lei de Deus nos concede liberdade e felicidade:
“Antes da manifestação do mal, havia paz e alegria por todo o
Universo. Tudo estava em perfeita harmonia com a vontade do Criador.
O amor a Deus era supremo; imparcial, o amor de uns para com outros.
Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai um na
natureza, no caráter e no propósito e o único Ser em todo o
Universo que poderia entrar nos conselhos e propósitos de Deus. Por
Cristo, o Pai efetuou a criação de todos os seres celestiais. “NEle
foram criadas todas as coisas que há nos céus ... sejam tronos,
sejam dominações, sejam principados, sejam potestades”
(Colossenses 1:16); e tanto para com Cristo, como para com o Pai,
todo o Céu mantinha lealdade...
Sendo
a lei do amor o fundamento do governo de Deus, a felicidade de todos
os seres criados dependia de sua perfeita harmonia com seus grandes
princípios de justiça. Deus deseja de todas as Suas criaturas
serviço de amor, homenagem que brote de uma apreciação
inteligente de Seu caráter. Ele não tem prazer em uma submissão
forçada, e a todos confere vontade livre, para que possam
prestar-Lhe serviço voluntário.” O Grande Conflito, 493
QUARTA-FEIRA
(9 de agosto) A LEI COMO O NOSSO AIO – O que significa aio?
Deriva da palavra grega “Paidagogos” que para o português é
pedagogo. Paidagogos era um escravo na sociedade romana, colocado
numa posição de autoridade sobre os filhos do seu dono e senhor; a
partir da idade dos 7 anos até a maturidade da criança. O aio
ficava responsável pela criança, desde de dar banho, servir
refeições , levar e buscar à escola, até a segurança e
integridade física dos filhos do seu senhor. E, esses paidagogos
exerciam o papel com muita rigidez. Não eram os professores, nem os
pais, mas serviam para cuidar da criança. É claro que esta função
era temporária. Quando o filho chegava à maioridade já não estava
mais sujeito ao aio. Quando Cristo chegou, a lei deixou de exercer a
mesma autoridade que exercia! Amém?
Em
Gálatas, Paulo mostra que as pessoas que estavam sujeitas a lei dos
mandamentos no passado já não permanecem subordinadas a este "aio"
com a chegada de Cristo. Ele afirma que a lei cumpriu sua função
temporária. Por isso, ela não tem o mesmo domínio depois da
chegada da fé em Cristo. Ele disse: "Mas, antes que viesse a
fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé
que, de futuro, haveria de revelar-se. De maneira que a lei nos
serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos
justificados por fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos
subordinados ao aio" Gálatas 3:23-25.
O
aio representa a lei revelada através dos dez mandamentos e diversas
outras regras dadas aos judeus. As leis cerimoniais foram abolidas na
cruz, a lei moral continua em vigor, mas não tem a força que tinha
do que antes de Jesus. A fé representa o evangelho de Jesus Cristo.
As boas novas de salvação em Cristo já foram reveladas, e ninguém
precisa guardar as leis cerimoniais do Velho Testamento.
No
primeiro século, houve muitos problemas entre cristãos porque
alguns não entenderam este fato. Continuaram guardando a lei de
Moisés, insistindo, por exemplo, que a circuncisão era necessária
para ter comunhão com Deus. Paulo procurou corrigir este erro. Mas
os 10 mandamentos continuam em vigor!
Espírito
de Profecia: “Nesta passagem(Gálatas 3:24), o Espírito Santo,
através do apóstolo, refere-se especialmente à lei moral. A lei
revela-nos o pecado, levando-nos a sentir a nossa necessidade de
Cristo.” Mensagens Escolhidas. Vol 1, 234
“Perguntam-me
acerca da lei em Gálatas. Que lei é o aio que nos deve levar a
Cristo? Respondo: Tanto o código cerimonial como o moral, dos Dez
Mandamentos. Cristo foi a base de toda a economia judaica. A morte de
Abel foi conseqüência de recusar-se Caim a aceitar o plano de Deus
na escola da obediência, isto é, salvar-se pelo sangue de Jesus
Cristo, simbolizado pelas ofertas sacrificais que apontavam para
Cristo. Caim recusou-se a derramar o sangue que tipificava o sangue
de Cristo, o qual ia ser derramado pelo mundo. Toda essa cerimônia
foi preparada por Deus, e Cristo tornou-Se o fundamento de todo o
sistema. Este é o princípio da obra da lei, como aio a levar
pecaminosos instrumentos humanos à consideração de Cristo — o
fundamento de toda a organização judaica. Todos os que prestavam
serviço em relação com o santuário, eram constantemente educados
acerca da intervenção de Cristo em favor da raça humana. Esse
serviço destinava-se a criar em todo coração humano o amor à lei
de Deus, que é a lei de Seu reino. O oferecimento de sacrifícios
devia ser uma lição objetiva do amor de Deus revelado em Cristo —
a Vítima sofredora e agonizante, que tomou sobre Si o pecado do qual
era culpado o homem; o Inocente Se fez pecado por nós.” Mensagens
Escolhidas Vol 1, pág 233
QUINTA-FEIRA
(10 de agosto) A LEI E O CRENTE – “ Mas, depois que veio a fé,
já não estamos debaixo de aio.” Gálatas 3:25.
Agora
fica fácil entender a lição de hoje. Já que fomos salvos por
Cristo através do Seu sangue, torna-se diferente o nosso
relacionamento com a lei. Antes, o povo de Deus guardava a lei das
ordenanças para alcançar o tipo, que é Cristo. Aquelas leis foram
abolidas. O povo guardava os 10 mandamentos para obter favor perante
Deus; depois de Cristo, os verdadeiros cristãos guardam a lei porque
foram resgatados e salvos do poder do pecado. Guardam como forma de
gratidão. Fácil de entender não é?
O
texto de hoje mostra a bênção que Cristo proporcionou na vida dos
Seus filhos: “Portanto,
agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus,
que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei
do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e
da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava
enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da
carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne. Para que a
justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a
carne, mas segundo o Espírito.” Romanos 8:1-4
Como
vive e anda um crente carnal e um espiritual? “Porque ainda
sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e
dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os
homens?” I Coríntios 3:3
Na
visão de Deus, e inspirada pelo Espírito Santo nas Escrituras, o
crente carnal, anda em inveja, ciúmes e contendas. O nome carnal já
identifica qual a situação deste crente diante de Deus, isto é:
aquele que anda na carne, mesmo dizendo-se um crente. O apóstolo
Paulo, testemunha na Palavra de Deus, da sua situação quando vivia
neste tipo de vida: "Pois, quando estávamos na carne, as
paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros
para darem fruto para a morte" Romanos 7.5.
Paulo
aprovava a lei de Deus, e considerava-a espiritual; mas sendo carnal,
estava vendido sob o pecado. Nesta situação, ele não conseguia
fazer o bem que queria, mas o mal que não queria, isto é o que
fazia, pois ele disse: “Porque bem sabemos que a lei é espiritual;
mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Pois o que faço, não o
entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço,
isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é
boa. Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que
habita em mim” Romanos 7.14-17.
Nesta
passagem o apóstolo Paulo mostra claramente qual a situação de um
crente carnal. Todo crente carnal não consegue fazer o bem que quer,
mas somente o mal que não quer, por causa do pecado que habita nele.
O
crente carnal não consegue obedecer a lei dos 10 mandamentos.
Qual
tem sido a sua situação, carnal ou espiritual? Jesus nos disse
que “pelos seus frutos os conhecereis”. Não existe
ninguém que esteja na carne, e que não manifeste pelas suas obras.
“Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a
prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria,
as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as
dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e
coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já
antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o
reino de Deus” Gálatas 5.19-21. Somos convidados a vivermos no Espírito Santo e a produzirmos os Seus frutos. Ver Gálatas 5:22
SEXTA-FEIRA
(11
de agosto) LEITURA
ADICIONAL DA
LIÇÃO 7 (III TRIMESTRE/2017) O CAMINHO PARA A FÉ
-
Nenhuma
pessoa é salva por obedecer a lei de Deus
e
isso
não
seria
viável, seria ilógico. A lei tem como
finalidade evitar
que alguém erre, mas se errar, a lei tem por objetivo fazer saber
que precisa de um Salvador, e se não quiser o Salvador, a
lei exerce a
função condenar à morte. Assim Jesus
voluntariou-Se
para
providenciar o escape
da condenação da lei pela fé que
o crente venha exercer nele.
Ao
mesmo tempo que a lei atua como protetora e disciplinadora, ela
aponta para Jesus. Jesus cumpriu os requisitos da lei, assim
também devemos nós fazer o mesmo. No viver diário cada crente é
convidado a deixar o Espírito santo viver na nossa vida. Passamos a
amar a lei a medida que nos relacionamos com Jesus.
“Muitos
recusam obedecer aos mandamentos de Deus; dão, porém, muita
importância à fé. Mas a fé precisa ter um fundamento. Todas as
promessas de Deus são feitas sob condições. Se fazemos Sua
vontade, se andamos na verdade, então podemos pedir o que quisermos,
e nos será feito. Enquanto procurarmos diligentemente ser
obedientes, Deus ouvirá nossas petições; mas Ele não nos
abençoará na desobediência. Se resolvemos desobedecer a Seus
mandamentos, podemos exclamar: “Fé, fé, basta ter fé!”, e a
segura Palavra de Deus dará a resposta: “A fé sem as obras é
morta” Semelhante fé será apenas como o bronze que soa e como o
címbalo que retine.” Ellen White
“Se
pela fé avançarmos passo a passo no caminho reto, seguindo o Grande
Líder, a luz iluminará o nosso caminho; e as circunstâncias serão
de molde a remover as dificuldades. A aprovação de Deus dará
esperança, e anjos ministradores cooperarão conosco, trazendo luz,
graça, coragem e alegria.” Testemunhos para a Igreja, vol 6, 130
O
meu desejo é que produzamos os frutos espirituais para termos prazer
na comunhão com Cristo e na obediência aos Seus mandamentos.
Luís
Carlos Fonseca
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