COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 4 (1º trimestre de 2019) DIGNO É O CORDEIRO
VERSO ÁUREO:
“E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a
raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.”
Apocalipse 5:5
INTRODUÇÃO
(sábado 19 de janeiro) - João Batista identificou Jesus como o “Cordeiro de
Deus”: "No dia seguinte, viu João a
Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis
o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" O cordeiro tem chamado a atenção
por sua natureza mansa. Em Seu espírito
de humildade, Jesus personifica o Cordeiro. João usa a palavra Cordeiro para Cristo 28 vezes. Jesus tinha poder para
fazer descer 12 legiões de anjos para destruírem seus inimigos. Ver Mateus
26:53. Mas, "Ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando
maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga
retamente" I Pedro 2:23. Amém?
O cordeiro,
oferecido em sacrifício no sistema sacrificial, não podia ter manchas nem
defeitos. Quando Deus deu instruções referentes à primeira Páscoa, a instrução foi:
"O cordeiro será sem defeito". Êxodo 12:5. Cristo, "o
Cordeiro de Deus", personifica maravilhosamente essa qualidade. Pedro escreveu sobre o Cristo sem mácula: "Sabendo
que não foi mediante cousas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo
precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de
Cristo" I Pedro 1:18-19.
Na terra, o
homem submeteu o Cordeiro à morte agonizante da cruz. Gloriando-se de sua crueldade triunfante,
"assentados ali, o guardavam". Mateus 27:36. No céu, onde predominam o amor, a verdade e a
justiça, vemos a glória do Cordeiro: "Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao
redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de
milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o
poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor". Apocalipse
5:11-12.
Jesus foi
declarado digno, diante do Pai, de abrir o livro. Agora é declarado digno de
receber a adoração da multidão. O poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e
honra, e glória, e louvor: A linguagem aqui nos lembra do louvor oferecido por
Davi em I Crônicas 29:10-13. As mesmas palavras usadas para adorar ao Senhor
Jeová no Velho Testamento são empregadas na adoração do Filho no Novo
Testamento.
Veja esta declaração inspirada sobre
a vitoria do Cordeiro e de todos os salvos aquando da volta de Cristo: “Escutai as suas vozes, ao cantarem
exaltados hosanas, agitando as palmas de vitória. Música melodiosa reboa pelo
Céu ao entoarem a melodia destas palavras: “‘Digno é o Cordeiro, que foi morto’
(Apocalipse 5:12), e ressurgiu para sempre. ‘Ao nosso Deus, que Se assenta no
trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação.’” Apocalipse 7:10. E o exército
angelical, anjos e arcanjos, querubins cobridores e serafins gloriosos, recoam
o coro daquele cântico de alegria e triunfo, dizendo: “Amém! Louvor, e glória,
e sabedoria, e ações de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para
todo o sempre.” Apocalipse 7:12. Oh, naquele dia se descobrirá que os justos
eram os sábios, ao passo que os pecadores e desobedientes eram tolos em seu
orgulho e vaidade, por negligenciarem as coisas de interesse eterno. Vergonha e
desprezo eterno é sua porção. Os que foram cooperadores de Cristo estarão então
bem perto do trono de Deus, cingidos de pureza e das vestes de justiça
eterna.” Carta 71, 1878. Meditação matinal
- Nos Lugares Celestiais, 383
DOMINGO (20
de janeiro) NA SALA DO TRONO CELESTIAL – Deus
tem uma morada? A visão da sala do trono celestial é uma visão do santuário
celestial. Costumamos dizer que Deus está em todo lugar, ou que Ele é
Onipresente, o que significa que Ele está presente em todo o Universo. “Acaso,
sou Deus apenas de perto .. e não também de longe? ... porventura, não
encho Eu os céus e a Terra?” Jer. 23:23, 24. Davi entendia também que ninguém
pode fugir de Deus. Ver Sal. 139. Como Paulo argumenta, Deus está perto de todos.
Ver Atos 17:27, 28. A existência eterna de Deus é complementada pelo atributo
da Sua Omnipresença. Deus não tem começo nem fim. Ver Sal 90:2. Ele sempre foi e
sempre será. Ver Judas 1:25.
Muitas vezes
as Escrituras declaram que a habitação de Deus está no Céu. Ver I Reis 8:30,
43, 49. Isso significa que Deus está mais presente no Céu do que em outro
lugar? Obviamente, de modo especial, Deus habita no Céu, em Sua gloriosa
presença e santidade. No céu, é vista a maior manifestação da presença de Deus.
Há uma diferença, porém, entre a “presença geral” de Deus e Sua “presença
especial”. Deus está geralmente presente em todos os lugares. No entanto,
escolhe revelar-Se de modo especial no céu e, como veremos; no santuário
celestial.
O que a
Bíblia ensina sobre Deus e Seu trono? Ver Salmos 47:6-9; 93:1, 2; 103:19. Na
Bíblia, ocorrem várias visões do trono celestial. A maioria delas retrata uma
espécie de Assembleia Celestial, tendo Deus como Rei. Curiosamente, a maior
parte delas relaciona-se com assuntos humanos, geralmente apresentando Deus
agindo ou falando em favor dos justos. O fato de que o trono de Deus esteja no
Céu tem vários desdobramentos. Um deles é que Ele é independente e superior ao
Universo.
Os textos
sugeridos para hoje mostram a sala do trono de Deus. Qual é a natureza da sala do trono celestial? Leia Apoc. 4:1-8;
Ezequiel 1:26-28 e Apoc. 5:11-14. No santuário Celeste, João viu uma porta
aberta que mostrava o trono de Deus. O trono simboliza a grandeza e soberania de
Deus. O apóstolo também viu um arco íris, que simboliza as promessas de Deus.
Enquanto Deus cumpre aquilo que promete, vemos Satanás desvirtuando as
promessas de Deus na vida das pessoas. A visão de João mostra que quem manda de
verdade no universo é o Deus Criador de todas as coisas.
O Cordeiro
morto de Apocalipse 5 aponta para a morte sacrifical de Jesus. Cristo, o
Cordeiro, é o único Mediador da salvação divina e é considerado digno por causa
de Seu triunfo. Ver o verso áureo desta semana em Apoc 5:5, Seu sacrifício, Apoc 5:9, 12, e Sua divindade Apoc 5:13.
A primeira
visão de João mostra Cristo, vestido como Sumo-Sacerdote, andando entre
os sete candeeiros. Ver Apoc 1:12-20. A segunda mostra a sala do trono
celestial, e os versos revelam uma grande variedade de imagens do santuário:
trono, tochas de fogo, mar, Cordeiro que foi morto, sangue, taças de ouro
cheias de incenso, tema do estudo de hoje. Ver Apoc 4 e 5. A terceira cena se
refere ao serviço contínuo de intercessão no contexto do primeiro compartimento
do santuário celestial. Ver Apoc 8:2-6.
Em Apocalipse
4 e 5 vemos a ênfase ao trono de Deus, temos uma representação da obra de Deus m favor da salvação da humanidade. Podemos ver, também, que essa obra foi revelada
diante dos outros seres inteligentes do Céu, um tema-chave no assunto do grande
conflito.
“Cristo
tomou sobre Si a natureza humana e depôs Sua vida como sacrifício, para que o
homem, tornando-se participante da natureza divina, pudesse ter vida eterna”.
Mensagens Escolhidas, v. 3, 141.
Diante da
soberania e santidade de Deus no Seu trono, como temos nos portado e como é a
nossa adoração a Deus?
SEGUNDA-FEIRA
(21 de janeiro) A ASSEMBLEIA CELESTIAL NA SALA DO TRONO – Deus tem um trono maravilhoso, e alguns profetas tiveram o
privilégio de contemplá-lo. Em sua visão espetacular, Isaías viu “o Senhor
assentado sobre um alto e sublime trono”, circundado por Serafins. Ver Isaías
6:1-3. Usando uma linguagem parecida, Jeremias menciona: “Trono de glória enaltecido
desde o princípio é o lugar do nosso santuário.” Jer. 17:12. Com palavras suaves
, Ezequiel 1:26 descreve: “Acima da abóboda sobre as suas cabeças havia o que
parecia um trono de safira, e, bem no alto, sobre o trono, havia uma figura que
parecia um homem.”
De acordo com os habitantes do Céu,
quais são as razões para adorarmos a Deus e a Jesus, o Cordeiro no Seu trono? Veja Apocalipse 4:8, 11; 5:9, 10,
12, 13. É maravilhosa a descrição da adoração na sala do trono do Céu, quando
Jesus é apresentado como o Cordeiro de Deus e Salvador do mundo. A adoração
ocorre quando as criaturas de Deus Lhe respondem com palavras de reverência e
gratidão pelo que Ele tem feito. Portanto, a adoração é uma resposta da nossa
fé em Deus por Suas obras poderosas: primeiramente, por nos criar e, em segundo
lugar, por nos redimir.
Como João descreve a adoração dos
anjos na sala do trono de Deus? “E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e
ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia
nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso,
que era, e que é, e que há de vir. E, quando os animais davam glória, e
honra, e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive
para todo o sempre, os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que
estava assentado sobre o trono, e adoravam o que vive para todo o sempre; e
lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: Digno és, Senhor, de receber
glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade
são e foram criadas.” Apocalipse 4:8-11.
Se
perguntarmos a um idoso como será a vida no céu, ele responderá que será de
contínua adoração a Deus, pois adorar é uma resposta de um coração agradecido e
transformado. Mas, se fizermos a mesma pergunta para um grupo de crianças, elas
dirão que no céu poderemos brincar com os animais, nadar nos lagos e
conversarmos com os anjos. Na verdade, a vida dos remidos será de eterna
felicidade e de constantes atividades. Mas, uma coisa todos farão lá: adorarão o
Cordeiro de Deus, não só no sábado, mas em todos os dias. É claro que teremos atividades dinâmicas e
muito interessantes, para além de cantarmos hinos e tocarmos instrumentos em
louvor a Deus. Lá todos visitarão as pessoas dos outros mundos e seremos visitados por eles. Teremos naves-espaciais ou carros super-poderosos para as nossas viagens espaciais!
Neste texto
vemos os anjos e os 24 anciãos. Este é um grupo novo na bíblia, pois nunca
tinha sido apresentado antes. Existe a possibilidade dos vinte e
quatro anciãos, que pode ser um número simbólico, terem subido com Cristo na Sua ascensão, aqueles que tinham ressuscitado com Cristo e agora estarem
representando a humanidade no céu. No Apocalipse, Jesus promete que os vencedores
poderão sentar-se com Ele em Seu trono. Ver Apoc 3:21. Os santos receberão
autoridade para julgar e se assentarão em tronos. Ver Apoc 20:4. Amém?
Só há duas
maneiras pelas quais o ser humano pode chegar ao céu: a) Transladação – De
acordo com a Bíblia, somente dois homens foram para o céu dessa maneira: Elias
e Enoque. B) b) Ressurreição – Moisés foi ressuscitado e levado para o céu logo
após seu sepultamento. Estudiosos da Bíblia crêem que os 24 anciãos, vistos no
Céu, são pessoas santas e justas que viveram em todas as épocas na terra. Podem
ser os que ressuscitaram com Cristo e com Ele subiram como as primícias da Sua
vitória no Calvário. Ver Mat 27:50-53 e
Efésios 4:8.
O trono
divino revela claramente o poder de Deus, mas também sua santidade e seu amor.
Por isso, ele está ligado aos principais eventos do plano da salvação. Conforme
destacado por Gallusz, “as visões do trono aparecem em cinco contextos no
Apocalipse: nas cenas do templo celeste, na descrição do ‘dia da ira’, na
resolução do conflito cósmico, na cena do julgamento milenial e na visão final
da nova criação”.
TERÇA-FEIRA
(22 de janeiro) O ROLO SELADO – A lição de hoje tem a atenção voltada para o
trono de Deus. Em Apocalipse 5:1
João ainda está no mesmo culto de louvor descrito no capítulo 4, mas, agora a
atenção está em um rolo selado perto de Deus. A maioria das traduções, se não todas,
diz que o livro, ou rolo, está na mão direita de Deus. O original em grego diz
epi ten dexian, que significa “no lado direito”. A tradução literal sugere que
o livro não estava na mão de Deus, mas sim ao Seu lado direito.
Vemos também
uma cena parecida no Antigo Testamento, na coroação de um novo rei israelita. O
rei recebia não somente a coroa, mas também um rolo do concerto, que era o
livro de Deuteronômio. Ver II Reis 11:12; Deuteronômio 17:18-20 e I Samuel. O
escolhido era proclamado rei após tomar posse do rolo do concerto.
Na visão, João ainda
está na sala do trono, que o Pai está sentado em Seu trono, e que o livro, em
forma de rolo selado, estava colocado no trono, ao lado de Deus, onde Jesus
haveria de sentar-Se. Jesus não estava presente ainda. João então descreveu o
livro. Ele era selado com sete selos, e continha um texto grande, já que estava
escrito na frente e atrás do rolo. Isso queria dizer que esse rolo não era um livro
qualquer. Era um documento importante. De fato, tão importante, que o próprio
Deus não havia aberto os selos ainda.
Um livro
escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos: O livro seria um
rolo, provavelmente de pergaminho, com palavras escritas nos dois lados, e
selado com sete selos. O “rolo do livro” representa a vontade de Deus para ser
executada por seu servo. Ver Salmo 40:7-8.
Em Apoc. 5:2 lemos: “Vi, também, um anjo forte, que
proclamava em grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os
selos?” Vi, também, um anjo forte, que proclamava em grande voz: Três vezes no
Apocalipse, um “anjo forte” aparece como servo de Deus. Aqui, o papel deste
mensageiro é perguntar em voz forte, deixando bem clara a vontade de Deus de
achar a pessoa certa para a tarefa importante de abrir o livro.
No verso 3 lemos: “Ora, nem no céu, nem sobre a
terra, nem debaixo da terra, ninguém podia abrir o livro, nem mesmo olhar para
ele.” Sabemos que Deus poderia ter apresentado a resposta imediatamente, mas,
primeiro deixou João e os leitores verem a situação desesperada do homem. Se
dependesse dos homens ou até dos anjos no céu, a vontade de Deus não seria
cumprida. Não acharam ninguém digno de olhar para o livro, muito menos de
abri-lo!
Em Apoc 5:4
vemos: “E eu chorava muito, porque ninguém foi achado digno de abrir o livro,
nem mesmo de olhar para ele." João ficou sem esperança, pois ele confiava tanto
em Deus que queria ver a vontade divina executada, mesmo sem saber o conteúdo
do livro. Mas, se não tivesse ninguém para abrir o livro, os servos do Senhor
não receberiam o benefício do propósito de Deus. Como tem sido conosco quando
percebemos que a vontade de Deus não é cumprida na nossa vida ou na
vida de pessoas próximas, sentimos o mesmo desespero e tristeza que João
sentiu?
Apoc 5:5 traz a solução: “Todavia, um dos anciãos me disse:
Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir
o livro e os seus sete selos.”: Esta vez é um dos anciãos que fala com João.
Ele o consola, não com palavras vazias, mas com a verdadeira esperança que vem
somente em Jesus.
Por que razão é Cristo o único capaz
de abrir o rolo com os sete selos? O louvor no capítulo 4 foi dirigido ao Pai. No capítulo 5, é
o Cordeiro que recebe a adoração, pois Ele se mostrou digno de abrir os selos
do livro. Por ser achado digno de tomar o livro, Jesus mostra-Se digno de
adoração. A adoração aprovada na Bíblia pertence exclusivamente a Deus, como o
próprio Jesus afirmou. Ver Mateus 4:10. Jesus recebe adoração diversas vezes na
bíblia, não somente no céu, mas também durante Sua jornada na terra. Ver Mateus
15:25; 28:17 e João 9:38. O Pai mandou que os anjos adorassem Jesus. Ver Hebreus
1:6. O divino Cordeiro, vencedor, merece o nosso louvor. Jesus é digno porque
resolveu o problema do pecado. Enquanto Satanás provocou o caos no mundo, a
morte e ressurreição de Cristo abriram as portas da salvação a todos os que
crêem. Amém?
QUARTA-FEIRA
(23 de janeiro) DIGNO É O CORDEIRO – Na terra, o homem submeteu o Cordeiro à
morte agonizante da cruz. Gloriando-se
de sua crueldade triunfante, "assentados ali, o guardavam". Mateus
27:36. No céu, onde predominam a verdade
e a justiça, vemos a glória do Cordeiro: "Vi e ouvi uma voz de muitos
anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de
milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o
poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor".
Apocalipse 5:11-12.
Apoc 5:12
diz : “Proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o
poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.” Jesus já
tinha sido declarado digno diante do Pai, de abrir o livro. Agora é declarado
digno de receber a adoração da multidão. O poder, e riqueza, e sabedoria, e
força, e honra, e glória, e louvor: A linguagem aqui nos lembra do louvor
oferecido por Davi em I Crônicas 29:10-13. As mesmas palavras usadas para
adorar o Deus Pai no Velho Testamento são empregadas na adoração do Filho no
Novo Testamento.
Fomos
criados à imagem e semelhança de Cristo, e a adoração está no centro da nossa
existência. Toda a criação foi trazida à existência para refletir a glória
divina. O salmista nos diz que “os céus proclamam a glória de Deus; e o
firmamento anuncia as obras das suas mãos”. Salmo 19:1. O apóstolo Paulo na
oração com que inicia a epístola aos Efésios e mostra claramente que Deus nos
criou para louvá-lo: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que
nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em
Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos
santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para
a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua
vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente
no Amado …” Efésios 1:3-6.
Consideramos
Jesus digno de ser adorado por tudo o que ele fez por nós? Temos revelado
atitudes de adoração a Jesus em nossa vida, quer por uma vida de santidade,
através do culto que oferecemos, do serviço missionário e dos dízimos e
ofertas?
Estes são os textos para o estudo de
hoje: “E, havendo
tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se
diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso,
que são as orações dos santos. E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és
de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu
sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;
e para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra.
E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos
anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, que
com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e
riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi a
toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que estão no
mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o
trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para
todo o sempre. E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos
prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.” Apocalipse 5:8-14
“Que
manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita
nos céus, Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de
todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; e
sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como
cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em
todos.” Efésios 1:20-23
“Mas este,
havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado
à destra de Deus.” Hebreus 10:12.
QUINTA-FEIRA
(24 de janeiro) A IMPORTÂNCIA DO PENTECOSTES - A lição de hoje mostra a
importância do Pentecostes no contexto da entrada de Cristo no Santuário
Celestial. A ascensão de Cristo ao Céu foi, para Seus seguidores, um sinal de
que estavam para receber a bênção prometida. A Bíblia dá testemunho da
realidade do Santuário Celestial, que é descrito como a celestial habitação de
Deus (Apocalipse 11:19; 14:17; 15:5). Isso, por si só, denota a existência de
um espaço definido, uma majestosa estrutura da qual conhecemos muito pouco e
sobre a qual podemos apenas falar, usando as imagens e a terminologia do
santuário terrestre.
A habitação
de Deus tem diversos espaços. João reconhece que existem espaços ou salas no
santuário celestial. Em uma de suas visões, ele contemplou um anjo ministrando
diante do altar de incenso, o qual poderia corresponder ao Lugar Santo do
santuário terrestre. Ver Apocalipse 8:3 e 4. Mas foi-lhe também permitido olhar
dentro do Lugar Santíssimo, onde viu a arca do concerto. Ver Apocalipse 11:19.
Estamos tratando aqui de áreas diversas, dentro do santuário celestial. O
mínimo que podemos dizer é que o Santuário Celestial tem pelo menos compartimentos, em contrapartida do santuário terrestre que tinha três partes.
Neste
santuário está Jesus, nosso Sumo-Sacerdote, o centro da nossa esperança,
realizando a obra final em favor do Seu povo. De acordo com Ellen
White, “o Santuário no Céu é o próprio centro da obra de Cristo em favor dos
homens. Ele diz respeito a cada alma que vive na terra. Abre ante nossos olhos
o plano da redenção, conduzindo-nos através do tempo ao próprio fim, e
revelando o triunfante resultado da controvérsia entre a justiça e pecado. É da
máxima importância que todos investiguem inteiramente estes assuntos, e sejam
capazes de dar a cada um que lhes peça a razão para a esperança que neles há”.
Cristo em Seu Santuário, 1ª ed. Casa Publicadora
Brasileira, 1979, 45.
Somos
convidados a meditarmos em Jesus crucificado, mas também ressuscitado e
ministrando em nosso favor no Santuário Celestial. “Acheguemo-nos, portanto,
confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e
acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” Heb 4:16 pois tendo Ele “..se
oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá
segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”. Heb 9:28.
“Chegou o momento
de Cristo ascender ao trono do Pai. Estava prestes a voltar para as cortes
celestiais, como divino vencedor, levando consigo os troféus da vitória. Antes
de Sua morte, declarara ao Pai: “Eu acabei a obra que Tu Me encarregaste que
fizesse” (João 17:4, Trad. Figueiredo). Depois de Sua ressurreição, demorou-Se
na Terra por algum tempo, a fim de que os discípulos ficassem familiarizados
com Ele em Seu corpo ressurgido e glorificado. Agora estava pronto para as
despedidas. Tornara autêntico o fato de que era um Salvador vivo. Os discípulos
não necessitavam mais de relacioná-Lo com o sepulcro. Podiam pensar nEle como
glorificado perante o Universo celestial.” D.T. N, 587
“A ascensão
de Cristo ao Céu foi, para Seus seguidores, um sinal de que estavam para
receber a bênção prometida. Por ela deviam esperar antes de iniciarem a obra
que lhes fora ordenada. Ao transpor as portas celestiais, foi Jesus entronizado
em meio à adoração dos anjos. Tão logo foi esta cerimônia concluída, o Espírito
Santo desceu em ricas torrentes sobre os discípulos, e Cristo foi de fato
glorificado com aquela glória que tinha com o Pai desde toda a eternidade. O
derramamento pentecostal foi uma comunicação do Céu de que a confirmação do
Redentor havia sido feita. De conformidade com Sua promessa, Jesus enviara do
Céu o Espírito Santo sobre Seus seguidores, em sinal de que Ele, como Sacerdote
e Rei, recebera todo o poder no Céu e na Terra, tornando-Se o Ungido sobre Seu
povo.” Atos dos Apóstolos, 38, 39.
“Todo o Céu
estava esperando para saudar o Salvador à Sua chegada às cortes celestiais. Ao
ascender, abriu Ele o caminho, e a multidão de cativos libertos à Sua
ressurreição O seguiu. A hoste celestial, com brados de alegria e aclamações de
louvor e cântico celestial, tomava parte na jubilosa comitiva. Ao aproximar-se da cidade de Deus, cantam,
como em desafio, os anjos que compõem o séquito: “Levantai, ó portas, as vossas
cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória”! …Os
comandantes das hostes celestiais, os filhos de Deus, os representantes dos
mundos não caídos, acham-se congregados. O conselho celestial, perante o qual
Lúcifer acusara a Deus e a Seu Filho, os representantes daqueles reinos
imaculados sobre os quais Satanás pensara estabelecer seu domínio — todos ali
estão para dar as boas-vindas ao Redentor. Estão ansiosos por celebrar-Lhe o
triunfo e glorificar seu Rei.” D.T. N, 590
SEXTA-FEIRA
(25 de janeiro) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 4 (1º trimestre de
2019) DIGNO É O CORDEIRO – Grande parte da experiência humana é definida pelo
sofrimento, e foi Satanás que introduziu o sofrimento e a morte, mas Cristo
veio para reparar o estrago que o diabo fez. O Novo Testamento menciona Jesus
Cristo como o Cordeiro de Deus em 31 versículos, e 26 destes versos estão no Apocalipse.
Jesus decidiu tornar-Se homem. João 1:14 diz-nos que “o Verbo se fez carne, e habitou
entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do
unigênito do Pai”. A Sua Incarnação tornou possível a nossa salvação. Amém?
“Paulo teve uma visão do Céu e, ao falar sobre
as glórias dali, a melhor coisa que podia fazer era não tentar descrevê-las.
Ele nos disse que os olhos não viram e os ouvidos não ouviram, nem penetrou em
coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam. Você pode
chegar aos limites da sua imaginação e aplicar suas maiores habilidades para
compreender e considerar o peso eterno de glória e, no entanto, seus sentidos
finitos, fracos e cansados com o esforço, não podem alcançá-lo, pois há um
infinito para além. Será necessária toda a eternidade para desdobrar as glórias
e revelar os preciosos tesouros da Palavra de Deus” Ellen G. White, SDA Bible
Commentary Comentário Bíblico Adventista, v. 6, p. 1107.
“A igreja é
hoje militante. Enfrentamos agora um mundo em trevas de meia-noite, quase
inteiramente entregue à idolatria. Mas aproxima-se o dia em que a batalha terá
sido ferida e ganha a vitória. A vontade de Deus deve ser feita na Terra como o
é no Céu. Então as nações não possuirão outra lei senão a do Céu. Juntas,
constituirão uma família feliz, unida, trajada das vestes de louvor e ações de
graça — as vestes da justiça de Cristo. A natureza toda, em sua inexcedível
beleza, oferecerá a Deus um constante tributo de louvor e adoração. O mundo
será inundado com a luz do Céu. Os anos transcorrerão em alegria. A luz da Lua
será como a do Sol, e a deste sete vezes mais brilhante do que hoje é. Ante
esse cenário as estrelas da alva cantarão juntamente, e os filhos de Deus
exultarão de alegria, ao Se unirem Deus e Cristo para proclamar: “Não mais
haverá pecado, também não haverá morte.” Testemunhos para a Igreja, Vol 8, pág 42
“A morada do
Rei dos reis, em que milhares de milhares O servem, e milhões de milhões estão
em pé diante dEle, ver Dan. 7:10, sim, aquele templo, repleto da glória do
trono eterno, onde Serafins, seus resplandecentes guardas, velam a face em
adoração, não poderia encontrar na estrutura mais magnificente que hajam
erigido as mãos humanas, senão pálido reflexo de sua imensidade e glória.
Contudo, importantes verdades relativas ao santuário celestial e à grande obra
ali levada a efeito pela redenção do homem, eram ensinadas pelo santuário
terrestre e seu culto”. O Grande
Conflito, 414
Luís Fonseca
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