COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 5 (1º trimestre de 2019) OS SETE SELOS
VERSO ÁUREO:
“E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os
seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de
toda a tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso Deus nos fizeste reis e
sacerdotes; e reinaremos sobre a terra.” Apocalipse 5:9,10
INTRODUÇÃO
(sábado 26 de janeiro) – Já estudamos sobre um livro selado com sete selos que
estava na mão de Deus. Alguém declarou que ninguém podia abrir o livro e, por
isso, João chorava muito. Então veio a palavra de conforto através de um dos
anciãos: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu
para abrir o livro e os seus sete selos.” Apocalipse 5:5.
Na lição
desta semana descobriremos quais eventos ocorrem quando o Cordeiro abre os
selos. Na abertura de cada selo se vê um paralelismo com os eventos já
descritos nas sete cartas às igrejas que estudamos na lição 3. São aspectos de
um grande conflito envolvendo as forças do bem contra as do mal, vistos de
outro ângulo.
Existe um
ponto fundamental de repetição e paralelismo ao se estudar as profecias do
Apocalipse, assim com as de Daniel. Elas não são sucessivas, isto é, elas são paralelas, cobrindo de
novo os mesmos períodos de tempo relatados nas sete igrejas. Os sete selos, por exemplo, bem como as sete
trombetas, que ainda estudaremos na lição 7, cobrem o mesmo período de tempo
das sete igrejas e selos. Enquanto as sete cartas das sete igrejas tratam da
situação interna das igrejas, os sete selos destacam aspectos externos da
igreja cristã, seus triunfos e fracassos. Em Daniel as profecias também foram
dadas ao profeta de forma paralela. Os capítulos 2,7,8 e 11 de Daniel, falam
dos mesmos reis e seus respectivos períodos.
Na mensagem
dos sete selos vemos cavalos, cavaleiros e carros, e é importante analisarmos
que cavalos e carros simbolizam mensageiros da parte de Deus. ver Zacarias
1:8-11; Joel 2:4, 11 e II Reis 6:16, 17. Quando Jesus abriu os quatro primeiros selos,
cada um dos quatro seres viventes diz a João: Vem!. Isso significa que cada
cavalo estava sob a orientação de um dos quatro seres viventes. Quando o selo
era aberto, cada cavalo, com seu cavaleiro, saía para cumprir sua missão a de
anunciar o que ia acontecer.
O tema da
volta de Cristo é muito importante no contexto da mensagem dos sete selos. No sexto
selo vemos algumas profecias que se cumpriram antes da volta de Cristo e o
sétimo selo culmina mesmo com a Sua volta. Os anjos de Deus aguardam com forte desejo
a ordem de Cristo para vir à terra buscar os salvos. Maravilhoso é pensar neste
dia, em que todas as famílias serão reunidas. Nunca mais haverá morte, nem
luto, nem pranto nem dor, pois as primeiras coisas terão passado. Ver Apocalipse
21:4. Todos nós temos um céu a alcançar e um juízo dos ímpios a evitar. Qual
será hoje nossa decisão? Já pertencemos completamente a Cristo?
DOMINGO (27
de janeiro) A ABERTURA DO PRIMEIRO SELO - O
que João viu quando o Cordeiro abriu o primeiro selo e quais são as
características básicas deste selo? “E, havendo o Cordeiro aberto um dos
selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão:
Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele
tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.”
Apocalipse 6:1,2
Quando o
primeiro selo foi aberto João viu um cavalo branco e o seu cavaleiro
com um arco e foi-lhe dada uma coroa e ele saiu vencendo e para vencer.
Esta imagem é um belo símbolo das vitórias do evangelho no primeiro século. É
um perfeito cumprimento da profecia de Habacuque, que diz: “… já que andas
montado nos teus cavalos, nos teus carros de vitória? Tiras a descoberto o teu
arco, e farta está a tua aljava de flechas…” Habacuque 3:8, 9. Veja este outro texto: “As tuas setas
são agudas, penetram o coração dos inimigos do Rei; os povos caem submissos a
ti”. Salmo 45:5
O período do 1º selo vai de 31 a 100
d.C. O primeiro
século foi de plenas vitórias do Cristianismo. Calcula-se que havia no Império Romano próximo de cinco
milhões de cristãos, no primeiro século. Mas, o
progresso do cristianismo ultrapassou as fronteiras de Roma e fez prosélitos em
todas as partes do mundo. Veja este
texto: “Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já
antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, que já chegou a vós, como
também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós,
desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade…Se, na
verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança
do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há
debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.” Colossenses 1:5,6 e
23
Após o dia
de Pentecostes a pregação expandiu-se de forma extraordinária. Assim, podemos
comparar a abertura deste primeiro selo, com o período da igreja de Éfeso, que
vai do ano 31 a. D., ano da morte de Cristo, até cerca do ano 100 a. D., quando
morreu João, o escritor do Apocalipse.
Se queremos
conhecer a doutrina pura de Cristo devemos estudar a Bíblia, pois nela está
escrita pelos apóstolos a época do cavalo branco. O início da era cristã ficou
marcado pela fidelidade e intrepidez dos discípulos, apóstolos e crentes que
morriam em favor do evangelho de Cristo. O coliseu de Roma foi construído para
servir de palco para uma turba de homens pecadores que assistiam cristãos sendo
devorados por feras famintas. Estevão, Tiago e todos os discípulos, menos João,
foram mártires nesta época
O período do
primeiro selo, e da igreja de Éfeso, mostra a igreja que foi convidada para
voltar a praticar as primeiras obras. “Conheço as tuas obras” Apoc 2:2-3. Jesus
elogia várias qualidades da igreja em Éfeso: Labor, perseverança e fervor.
Deus quer servos dedicados que não desistem: “Tenha, porém, a paciência a sua
obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa
alguma.” Tiago 1:4. Jesus falou da importância da perseverança diante de
perseguição: “Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for
provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o
amam.” Tiago 1:12. Ver também Mateus 10:22 e Romanos 5:3.
Somos também convidados a perseverar na oração no primeiro amor dos apóstolos após o
Pentecostes: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com
as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.” Atos 1:14. Na doutrina
verdadeira: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no
partir do pão, e nas orações.” Atos 2:42. Nas boas obras e na graça de Deus.
Ver Romanos 2:7 e Atos 13:43. Na sua perseverança, os efésios suportaram
provas e não ficaram desanimados. E como tem sido conosco?
SEGUNDA-FEIRA
(28 de janeiro) O SEGUNDO E TERCEIRO SELOS - O que João viu quando o Cordeiro abriu o segundo selo, e que permissão
foi dada ao cavaleiro do 2º selo? Ver Apocalipse 6:3-4.
O período do
segundo selo se estende desde a morte de João, por volta do ano 100 até a
assinatura do Edito de tolerância de Milão, pelo imperador Constantino, em 313
a.D. Na abertura do segundo selo João viu um cavalo vermelho. Esta cor está
associada na Bíblia às guerras e mortandade. Ver II Reis 3:22 e Naum 2:3. Este
cavaleiro representa o império romano, na pessoa de seus imperadores, durante
as terríveis perseguições que foram movidas contra os cristãos, vítimas da
intolerância para com sua fé em Deus.
Ao segundo
cavaleiro foi dada a ordem de tirar a paz da terra, levar os homens a se
matarem e recebeu também uma grande espada. Este conjunto de informações indica
que, após a primeira e mais pura era do cristianismo, o espírito de amor e paz
deveria retirar-se da igreja, e ser substituído por um espírito de discórdia,
dissensão e controvérsias instigando os cristãos a se destruírem uns aos
outros. Este selo corresponde ao período da igreja de Esmirna, que testificou o
martírio de milhares por amor ao evangelho.
O que João viu quando o Cordeiro
abriu o terceiro selo? Ver Apocalipse 6:5-6. Este período
vai do ano 313 a 538. Quando o Cordeiro abriu o terceiro selo, João viu um
cavalo preto. Se o cavalo branco, do primeiro selo, representava a pureza do
evangelho que avançou vitorioso nos dias de Éfeso, o preto significa escuridão
espiritual. Neste período houve a união da religião cristã e o poder civil, quando
Constantino, em 313, oficializou o Cristianismo como religião do estado.
Se o Cristianismo havia conquistado Roma, agora Roma conquistou o Cristianismo.
O espírito de comercialização e secularismo envolveu o cristianismo e várias
doutrinas pagãs penetraram na igreja cristã. Foi um período de trevas morais,
apostasia e erros doutrinários. Ver os comentários da lição 3 sobre as falsas doutrinas
que foram introduzidas na igreja de Pérgamo
O cavaleiro
trazia em sua mão uma balança. A balança na Bíblia é um símbolo de julgamento.
Ver Jó 31:6 e Daniel 5:27. Ao tempo do cavalo preto havia uma mensagem de
advertência do juízo vindouro, onde cada alma será pesada, e se não se
arrepender, será achada em falta. Aparece uma voz dizendo: “Uma medida de trigo
por um denário; três medidas de cevada por um denário”. Um denário era o salário
normal por um dia de trabalho. Com ele você poderia comprar uma medida de trigo,
cerca de 650 gramas ou três medidas de cevada, quase 2 kilos. A cevada era
consumida apenas pelos mais pobres, um tipo de alimento inferior ao trigo.
O trigo é
símbolo do evangelho puro, da Palavra de Deus e do povo de Deus. Ver Mateus
13:24-30; 37, 38, 43. A cevada parece com o trigo, mas é um alimento inferior.
Nos tempos de Roma servia para alimentar os pobres, ao passo que o trigo era o
alimento dos nobres. A cevada, doutrinas parecidas, mas falsas, havia em abundância, mas o trigo, doutrina
pura estava em escassez. Então havia uma escolha a ser feita entre o trigo e a
cevada. O terceiro selo encontra seu paralelo com a igreja de Pérgamo, que
estava sofrendo ataques com as doutrinas de Balaão e dos Nicolaítas.
A voz ainda
dizia: “E não danifiques o azeite e o vinho”. O azeite é símbolo do Espírito
Santo. Ver Zacarias 4:2-6 e o vinho símbolo do sangue de Cristo. Ver Mateus
26:27-29 e I Coríntios 11:25. A despeito da fome espiritual, a obra do Espírito
Santo, em aplicar o sangue de Cristo aos corações sinceros, deveria prosseguir.
Este símbolo se estende ainda ao povo de Deus, que deveria ser protegido da
corrupção e fome da Palavra de Deus.
TERÇA-FEIRA
(29 de janeiro) A CENA DO QUARTO SELO – O
que João viu quando o Cordeiro abriu o quarto selo? “Quando abriu o quarto
selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: Vem! E olhei, e eis um cavalo
amarelo, e o que estava montado nele chamava-se Morte; e o hades seguia com
ele; e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra, para matar com a
espada, e com a fome, e com a peste, e com as feras da terra.” Apoc 6:7-8
O quarto
selo corresponde ao período que vai de 538, quando entrou em vigor o decreto de
Justiniano, e foi até 1517, que foi o início da Reforma Protestante. Na abertura do quarto
selo surge o último cavalo. Sua cor é amarelo. A palavra grega aqui usada é
Chloros, traduzida em outros lugares como verde. Quando uma planta está fora de
alcance do sol, perde sua cor; seu verdor se torna pálido.
Deste modo, tendo-se
afastado da fé apostólica, tornou-se praticamente impossível aos raios do Sol
da justiça, Cristo. Ver Malaquias 4:2, penetrarem as trevas espirituais
daqueles dias. O fato do
cavaleiro se chamar morte e de inferno ou sepultura o seguir, são símbolos da
obra nefasta realizada contra os fiéis filhos de Deus na Idade Média. Este
período coincide com a igreja de Tiatira, quando o bispo de Roma chegou ao
poder. A profecia apontava um domínio do papado por 1260 anos.
Compare o mesmo período
em vários textos: Daniel 7:25 e Apocalipse 12:6, 14; 13:5. Este período
cumpre-se na história dos anos 538, quando é expulsa de Roma a última tribo
ariana, os Ostrogodos, até 1798, ano da prisão do Papa Pio VI, por Bertier, ordem
de Napoleão Bonaparte. Nestes 12
séculos, fiéis filhos de Deus, como Valdenses, Albigenses, Huguenotes e outros foram
mortos pela espada, fome e através de animais selvagens. Milhares de inocentes
seguidores de Cristo pagaram com a própria vida a sua fidelidade à verdadeira
fé.
Jesus fez
menção deste período: “Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria
salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.” Mateus 24:22.
O arrefecimento das perseguições só ocorreu em virtude do grande movimento da
Reforma Protestante. Quando Martinho Lutero afixou, no dia 31 de outubro de
1517, as 95 teses contra a venda de indulgências, ele estava dando início a uma
forte luta contra os poderes das trevas e promovia um retorno à Bíblia como
única autoridade de fé e prática para o cristão.
Que nome tinha o cavaleiro do cavalo
amarelo do quarto selo e quem o seguia? A símbolo da morte mostra a grande aflição da época da
inquisição predita por Jesus. Ver São Mateus 24:21. Também profetizada por
Daniel. Daniel 7:21, 25; 12:7. Neste período, as doutrinas puras foram
pisoteadas cada vez mais e Roma perseguiu e matou o pequeno remanescente fiel à
doutrina bíblica. Como tem sido conosco?
QUARTA-FEIRA
(30 de Janeiro) A ABERTURA DO QUINTO SELO - Quando se abriu o quinto selo, que viu João debaixo do altar e o que
lhes foi dado? “Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas
dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do
testemunho que deram. E clamaram com grande voz, dizendo: Até quando, ó
Soberano, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que
habitam sobre a terra?. E foram dadas a cada um deles compridas vestes brancas
e foi-lhes dito que repousassem ainda por um pouco de tempo, até que se
completasse o número de seus conservos, que haviam de ser mortos, como também
eles o foram.” Apoc 6:9-11
O quinto selo cobre o período que vai de 1517
a 1755 ou até 1833. Quando o Cordeiro abriu o quinto selo, João viu almas
clamando debaixo do altar. A expressão “almas” não deve ser compreendida à luz
da crença popular, como algo imaterial, que se separa do homem em sua morte. A
palavra grega aqui é Psyche, que aparece 102 vezes no Novo Testamento, e
equivale a ser vivente, ou mais apropriadamente a uma pessoa. ver Atos 2:41;
7:14 e I Pedro 3:20. De fato, em toda a Bíblia, a expressão alma nunca se
refere a uma entidade fora e independente do corpo.
O que significa altar? No santuário dos hebreus havia dois
altares, o altar de incenso, no primeiro compartimento do santuário, ou lugar
santo; e o altar de holocausto, que ficava no pátio, fora do santuário, onde os
animais, após serem sacrificados, eram queimados e seu sangue derramado debaixo
do altar. Ver Levítico 4:18, 25, 30 e 34. A cena do quinto selo não é literal.
Não existem pessoas reais clamando debaixo de um altar, mas estas almas, que
são pessoas, foram mortas por seu fiel testemunho, como sacrificadas em nome de
Cristo. O próprio Paulo usou terminologia parecida para falar de seu martírio:
“Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, sacrifício, e o tempo da
minha partida é chegado” II Timóteo 4:6.
Este clamor
simbólico tem a ver com os martírios ocorridos na Idade Média, conforme visto
na abertura do quarto selo. Agora, simbolicamente, os mártires estão clamando
por justiça: “Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas,
nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?” Então vem a resposta
do céu: “Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram
que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número
dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram”
Apocalipse 6:11. As vestes brancas são símbolos da justiça de Cristo e de
vitória. Ver Apocalipse 19:8; 3:5. Estes mártires estão salvos aguardando
apenas o recebimento da recompensa, quando Jesus voltar pela segunda vez. Apocalipse
22:12.
Outro
detalhe que chama a atenção é que muitos ainda morreriam como mártires. Em
paralelo com a abertura do quinto selo está a quinta igreja, Sardes. Na carta a
esta igreja vemos uma mensagem semelhante: “Sê vigilante e consolida o resto
que estava para morrer…” Apocalipse 3:2. Mesmo a Reforma Protestante não
conseguiu impedir completamente as perseguições, pois o período de domínio papal
se estendeu ainda até 1798. O massacre de São Bartolomeu na França, em 1572, é
um exemplo de que muitos ainda morreriam pelo puro evangelho de Cristo
QUINTA-FEIRA
(31 de janeiro) A ABERTURA DO SEXTO e SÉTIMO SELOS - O que João viu quando o Cordeiro abriu o sexto selo? “E vi quando
abriu o sexto selo, e houve um grande terremoto; e o sol tornou-se negro como
saco de cilício, e a lua toda tornou-se como sangue; e as estrelas do céu caíram
sobre a terra, como quando a figueira, sacudida por um vento forte, deixa cair
os seus figos verdes.” Apoc.6:12-13.
Na abertura do sexto selo, torna-se
evidente que a linguagem passa de simbólica para literal. Os profetas no Antigo
Testamento já haviam falado de grandes sinais no mundo físico, no sol, na lua,
nas estrelas. Ver Joel 2:10. Quando se abre o sexto selo ocorrem quatro eventos
identificados assim na história e culminam com momentos antes da volta e Cristo.
Grande
terremoto – Lisboa, 1º de novembro de 1755.
O sol se
tornou negro como saco de crina Nova
Inglaterra, EUA, 19 de maio de 1780.
A lua se
torna como sangue – Nova Inglaterra, EUA, 19 de maio de 1780.
Estrelas,
meteoritos, caíram do pela terra – Costa Leste dos EUA – 13 de novembro de
1833.
Os sinais
vistos na abertura do sexto selo foram também profetizados por Cristo. Ver Mateus
24:29. Assim, aguardamos agora apenas a abertura do sétimo e último selo do
Apocalipse. Estamos vivendo justamente depois do verso 13 e antes do 14 de Apocalipse 6. Daqui a pouco veremos se cumprir o verso 14: “o céu recolheu-se
como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram
movidos do seu lugar. Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos,
os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos
penhascos dos montese disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e
escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro,
porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?” Apocalipse
6:14-17. O capítulo 6 termina com uma pergunta e há apenas uma resposta para
ela: os 144 mil selados. Ver Apocalipse 7.
O que João viu quando o Cordeiro
abriu o sétimo selo? “E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se
silêncio no céu quase por meia hora.” Apocalipse 8:1. Por que o céu ficou em
silêncio? Já vimos que o ambiente do céu é cheio de música. O céu ficará em
silêncio porque estará vazio. Não ficará um só anjo, pois todos virão com
Cristo para aquela gloriosa viagem que vai durar uma semana. Isto mesmo! Faça
os cálculos:
1 dia profético = 12 meses
de 30 dias
12 horas = 6 meses
6 horas = 3 meses
2 horas = 1 mês
1 hora = 15 dias
Meia hora = 7 dias
Por que
razão os infiéis rogarão desesperadamente às rochas e às montanhas que caiam
sobre eles? “E o céu recolheu-se como um livro que se enrola; e todos os montes
e ilhas foram removidos dos seus lugares. E os reis da terra, e os grandes, e
os chefes militares, e os ricos, e os poderosos, e todo escravo, e todo livre,
se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e
aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que está assentado
sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da ira deles;
e quem poderá subsistir?” Apoc 6:14-17.
Diante da
segunda vinda de Cristo, aqueles que se ampararam na graça salvadora receberão
a vida eterna, aqueles que recusaram a salvação em Cristo terão de enfrentar a
separação eterna. Jesus disse:
“Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas
para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nEle crê não é julgado; o que não
crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” São
João 3:17,18.
Que outros dois grandes sinais nos ajudam a distinguir em que altura do tempo do fim nos encontramos?
Embora só
Deus o Pai conheça o dia e a hora, ver Mateus 24:36, podemos identificar a
época. Entre outros muitos sinais para conhecer o tempo do fim, identificaremos
os seguintes: Guerras, Mateus 24:7; grandes calamidades e terremotos, Mateus
24:7, luta entre o capital e o trabalho,
Tiago 5:1-8 e o comportamento social distorcido de nossa
época. Ver II Tirnóteo 3:1-5 . O último sinal a cumprir-se será a pregação do
evangelho em todo o mundo. Ver São Mateus 24:14. Esses sinais nos permitem
conhecer a época em que virá Jesus. Em Lucas 21:28 Jesus nos dá Seu sábio
conselho para este tempo:“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até
mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão
sobre ele. Sim. Amém” Apoc. 1:7
Antes de
abrir-se o sétimo selo Jesus interrompeu a profecia e dedicou todo o capítulo 7
para explicar-nos quem são os que serão salvos. Que farão os anjos nas frontes
dos servos de Deus? “E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, tendo o
selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, quem fora dado que
danificassem a terra e o mar, dizendo: Não danifiques a terra, nem o mar, nem
as árvores, até que selemos na sua fronte os servos do nosso Deus.”Apoc 7:2-3
SEXTA-FEIRA
(1º de fevereiro) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 5 (1º trimestre de
2019) OS SETE SELOS – Muitas vezes ouvimos falar dos 7 selos, os quatro cavalos
e os 4 cavaleiros do Apocalipse. Todos eles formam parte da mesma profecia. Os
4 cavaleiros com seus respectivos cavalos aparecem nos 4 primeiros selos.
Os anjos de
Deus aguardam com fremente desejo a ordem de Cristo para vir à terra buscar os
salvos. Maravilhoso é pensar neste dia, em que todas as famílias serão
reunidas. Nunca mais haverá morte, nem luto, nem pranto nem dor, pois as
primeiras coisas passarão. Ver Apocalipse 21:4. Todos nós temos um céu a
alcançar e um inferno a evitar. Qual será a nossa decisão? pertencemos completamente a Cristo?
Por que
razão os infiéis rogarão desesperadamente às rochas e às montanhas que caiam
sobre eles? “E o céu recolheu-se como um livro que se enrola; e todos os montes
e ilhas foram removidos dos seus lugares. E os reis da terra, e os grandes, e
os chefes militares, e os ricos, e os poderosos, e todo escravo, e todo livre,
se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e
aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que está assentado
sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da ira deles;
e quem poderá subsistir?” Apoc 6:14-17.
Diante da
segunda vinda de Cristo, aqueles que se ampararam na graça salvadora receberão
a vida eterna, aqueles que recusaram a salvação em Cristo terão de enfrentar o
castigo. Jesus disse: “Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que
julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nEle crê não é
julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito
Filho de Deus”. São João 3:17,18.
Luís Carlos
Fonseca
Muito bem explicado a lição, Deus continue lhe abençoando
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