sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 5 (1º trimestre de 2019) OS SETE SELOS


COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 5 (1º trimestre de 2019) OS SETE SELOS

VERSO ÁUREO: “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra.” Apocalipse 5:9,10

INTRODUÇÃO (sábado 26 de janeiro) – Já estudamos sobre um livro selado com sete selos que estava na mão de Deus. Alguém declarou que ninguém podia abrir o livro e, por isso, João chorava muito. Então veio a palavra de conforto através de um dos anciãos: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.” Apocalipse 5:5.

Na lição desta semana descobriremos quais eventos ocorrem quando o Cordeiro abre os selos. Na abertura de cada selo se vê um paralelismo com os eventos já descritos nas sete cartas às igrejas que estudamos na lição 3. São aspectos de um grande conflito envolvendo as forças do bem contra as do mal, vistos de outro ângulo.

Existe um ponto fundamental de repetição e paralelismo ao se estudar as profecias do Apocalipse, assim com as de Daniel. Elas não são sucessivas, isto é, elas são paralelas, cobrindo de novo os mesmos períodos de tempo relatados nas sete igrejas. Os sete selos, por exemplo, bem como as sete trombetas, que ainda estudaremos na lição 7, cobrem o mesmo período de tempo das sete igrejas e selos. Enquanto as sete cartas das sete igrejas tratam da situação interna das igrejas, os sete selos destacam aspectos externos da igreja cristã, seus triunfos e fracassos. Em Daniel as profecias também foram dadas ao profeta de forma paralela. Os capítulos 2,7,8 e 11 de Daniel, falam dos mesmos reis e seus respectivos períodos.

Na mensagem dos sete selos vemos cavalos, cavaleiros e carros, e é importante analisarmos que cavalos e carros simbolizam mensageiros da parte de Deus. ver Zacarias 1:8-11; Joel 2:4, 11 e II Reis 6:16, 17. Quando Jesus abriu os quatro primeiros selos, cada um dos quatro seres viventes diz a João: Vem!. Isso significa que cada cavalo estava sob a orientação de um dos quatro seres viventes. Quando o selo era aberto, cada cavalo, com seu cavaleiro, saía para cumprir sua missão a de anunciar o que ia acontecer.

O tema da volta de Cristo é muito importante no contexto da mensagem dos sete selos. No sexto selo vemos algumas profecias que se cumpriram antes da volta de Cristo e o sétimo selo culmina mesmo com a Sua volta. Os anjos de Deus aguardam com forte desejo a ordem de Cristo para vir à terra buscar os salvos. Maravilhoso é pensar neste dia, em que todas as famílias serão reunidas. Nunca mais haverá morte, nem luto, nem pranto nem dor, pois as primeiras coisas terão passado. Ver Apocalipse 21:4. Todos nós temos um céu a alcançar e um juízo dos ímpios a evitar. Qual será hoje nossa decisão? Já pertencemos completamente a Cristo?

DOMINGO (27 de janeiro) A ABERTURA DO PRIMEIRO SELO - O que João viu quando o Cordeiro abriu o primeiro selo e quais são as características básicas deste selo? “E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.” Apocalipse 6:1,2

Quando o primeiro selo foi aberto João viu um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco e foi-lhe dada uma coroa e ele saiu vencendo e para vencer. Esta imagem é um belo símbolo das vitórias do evangelho no primeiro século. É um perfeito cumprimento da profecia de Habacuque, que diz: “… já que andas montado nos teus cavalos, nos teus carros de vitória? Tiras a descoberto o teu arco, e farta está a tua aljava de flechas…” Habacuque 3:8, 9. Veja este outro texto: “As tuas setas são agudas, penetram o coração dos inimigos do Rei; os povos caem submissos a ti”. Salmo 45:5

O período do 1º selo vai de 31 a 100 d.C. O primeiro século foi de plenas vitórias do Cristianismo. Calcula-se que havia no Império Romano  próximo de cinco milhões de cristãos, no primeiro século. Mas, o progresso do cristianismo ultrapassou as fronteiras de Roma e fez prosélitos em todas as partes do mundo. Veja este texto: “Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade…Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.” Colossenses 1:5,6 e 23

Após o dia de Pentecostes a pregação expandiu-se de forma extraordinária. Assim, podemos comparar a abertura deste primeiro selo, com o período da igreja de Éfeso, que vai do ano 31 a. D., ano da morte de Cristo, até cerca do ano 100 a. D., quando morreu João, o escritor do Apocalipse.

Se queremos conhecer a doutrina pura de Cristo devemos estudar a Bíblia, pois nela está escrita pelos apóstolos a época do cavalo branco. O início da era cristã ficou marcado pela fidelidade e intrepidez dos discípulos, apóstolos e crentes que morriam em favor do evangelho de Cristo. O coliseu de Roma foi construído para servir de palco para uma turba de homens pecadores que assistiam cristãos sendo devorados por feras famintas. Estevão, Tiago e todos os discípulos, menos João, foram mártires nesta época

O período do primeiro selo, e da igreja de Éfeso, mostra a igreja que foi convidada para voltar a praticar as primeiras obras. “Conheço as tuas obras” Apoc 2:2-3. Jesus elogia várias qualidades da igreja em Éfeso: Labor, perseverança e fervor. Deus quer servos dedicados que não desistem: “Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.” Tiago 1:4. Jesus falou da importância da perseverança diante de perseguição: “Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.” Tiago 1:12. Ver também Mateus 10:22 e Romanos 5:3.

Somos também convidados a perseverar na oração no primeiro amor dos apóstolos após o Pentecostes: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.” Atos 1:14. Na doutrina verdadeira: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” Atos 2:42. Nas boas obras e na graça de Deus. Ver Romanos 2:7 e Atos 13:43. Na sua perseverança, os efésios suportaram provas e não ficaram desanimados. E como tem sido conosco?

SEGUNDA-FEIRA (28 de janeiro) O SEGUNDO E TERCEIRO SELOS - O que João viu quando o Cordeiro abriu o segundo selo, e que permissão foi dada ao cavaleiro do 2º selo? Ver Apocalipse 6:3-4.

O período do segundo selo se estende desde a morte de João, por volta do ano 100 até a assinatura do Edito de tolerância de Milão, pelo imperador Constantino, em 313 a.D. Na abertura do segundo selo João viu um cavalo vermelho. Esta cor está associada na Bíblia às guerras e mortandade. Ver II Reis 3:22 e Naum 2:3. Este cavaleiro representa o império romano, na pessoa de seus imperadores, durante as terríveis perseguições que foram movidas contra os cristãos, vítimas da intolerância para com sua fé em Deus.

Ao segundo cavaleiro foi dada a ordem de tirar a paz da terra, levar os homens a se matarem e recebeu também uma grande espada. Este conjunto de informações indica que, após a primeira e mais pura era do cristianismo, o espírito de amor e paz deveria retirar-se da igreja, e ser substituído por um espírito de discórdia, dissensão e controvérsias instigando os cristãos a se destruírem uns aos outros. Este selo corresponde ao período da igreja de Esmirna, que testificou o martírio de milhares por amor ao evangelho.

O que João viu quando o Cordeiro abriu o terceiro selo? Ver Apocalipse 6:5-6. Este período vai do ano 313 a 538. Quando o Cordeiro abriu o terceiro selo, João viu um cavalo preto. Se o cavalo branco, do primeiro selo, representava a pureza do evangelho que avançou vitorioso nos dias de Éfeso, o preto significa escuridão espiritual. Neste período houve a união da religião cristã e o poder civil, quando Constantino, em 313, oficializou o Cristianismo como religião do estado. Se o Cristianismo havia conquistado Roma, agora Roma conquistou o Cristianismo. O espírito de comercialização e secularismo envolveu o cristianismo e várias doutrinas pagãs penetraram na igreja cristã. Foi um período de trevas morais, apostasia e erros doutrinários. Ver os comentários da lição 3 sobre as falsas doutrinas que foram introduzidas na igreja de Pérgamo

O cavaleiro trazia em sua mão uma balança. A balança na Bíblia é um símbolo de julgamento. Ver Jó 31:6 e Daniel 5:27. Ao tempo do cavalo preto havia uma mensagem de advertência do juízo vindouro, onde cada alma será pesada, e se não se arrepender, será achada em falta. Aparece uma voz dizendo: “Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário”. Um denário era o salário normal por um dia de trabalho. Com ele você poderia comprar uma medida de trigo, cerca de 650 gramas ou três medidas de cevada, quase 2 kilos. A cevada era consumida apenas pelos mais pobres, um tipo de alimento inferior ao trigo.

O trigo é símbolo do evangelho puro, da Palavra de Deus e do povo de Deus. Ver Mateus 13:24-30; 37, 38, 43. A cevada parece com o trigo, mas é um alimento inferior. Nos tempos de Roma servia para alimentar os pobres, ao passo que o trigo era o alimento dos nobres. A cevada, doutrinas parecidas, mas falsas,  havia em abundância, mas o trigo, doutrina pura estava em escassez. Então havia uma escolha a ser feita entre o trigo e a cevada. O terceiro selo encontra seu paralelo com a igreja de Pérgamo, que estava sofrendo ataques com as doutrinas de Balaão e dos Nicolaítas.

A voz ainda dizia: “E não danifiques o azeite e o vinho”. O azeite é símbolo do Espírito Santo. Ver Zacarias 4:2-6 e o vinho símbolo do sangue de Cristo. Ver Mateus 26:27-29 e I Coríntios 11:25. A despeito da fome espiritual, a obra do Espírito Santo, em aplicar o sangue de Cristo aos corações sinceros, deveria prosseguir. Este símbolo se estende ainda ao povo de Deus, que deveria ser protegido da corrupção e fome da Palavra de Deus.

TERÇA-FEIRA (29 de janeiro) A CENA DO QUARTO SELO O que João viu quando o Cordeiro abriu o quarto selo? “Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: Vem! E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava montado nele chamava-se Morte; e o hades seguia com ele; e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com a fome, e com a peste, e com as feras da terra.” Apoc 6:7-8

O quarto selo corresponde ao período que vai de 538, quando entrou em vigor o decreto de Justiniano, e foi até 1517, que foi o início da Reforma Protestante. Na abertura do quarto selo surge o último cavalo. Sua cor é amarelo. A palavra grega aqui usada é Chloros, traduzida em outros lugares como verde. Quando uma planta está fora de alcance do sol, perde sua cor; seu verdor se torna pálido. 

Deste modo, tendo-se afastado da fé apostólica, tornou-se praticamente impossível aos raios do Sol da justiça, Cristo. Ver Malaquias 4:2, penetrarem as trevas espirituais daqueles dias. O fato do cavaleiro se chamar morte e de inferno ou sepultura o seguir, são símbolos da obra nefasta realizada contra os fiéis filhos de Deus na Idade Média. Este período coincide com a igreja de Tiatira, quando o bispo de Roma chegou ao poder. A profecia apontava um domínio do papado por 1260 anos. 

Compare o mesmo período em vários textos: Daniel 7:25 e Apocalipse 12:6, 14; 13:5. Este período cumpre-se na história dos anos 538, quando é expulsa de Roma a última tribo ariana, os Ostrogodos, até 1798, ano da prisão do Papa Pio VI, por Bertier, ordem de Napoleão Bonaparte. Nestes 12 séculos, fiéis filhos de Deus, como Valdenses, Albigenses, Huguenotes e outros foram mortos pela espada, fome e através de animais selvagens. Milhares de inocentes seguidores de Cristo pagaram com a própria vida a sua fidelidade à verdadeira fé.

Jesus fez menção deste período: “Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.” Mateus 24:22. O arrefecimento das perseguições só ocorreu em virtude do grande movimento da Reforma Protestante. Quando Martinho Lutero afixou, no dia 31 de outubro de 1517, as 95 teses contra a venda de indulgências, ele estava dando início a uma forte luta contra os poderes das trevas e promovia um retorno à Bíblia como única autoridade de fé e prática para o cristão.

Que nome tinha o cavaleiro do cavalo amarelo do quarto selo e quem o seguia? A símbolo da morte mostra a grande aflição da época da inquisição predita por Jesus. Ver São Mateus 24:21. Também profetizada por Daniel. Daniel 7:21, 25; 12:7. Neste período, as doutrinas puras foram pisoteadas cada vez mais e Roma perseguiu e matou o pequeno remanescente fiel à doutrina bíblica. Como tem sido conosco? 

QUARTA-FEIRA (30 de Janeiro) A ABERTURA DO QUINTO SELO - Quando se abriu o quinto selo, que viu João debaixo do altar e o que lhes foi dado? “Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram. E clamaram com grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?. E foram dadas a cada um deles compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda por um pouco de tempo, até que se completasse o número de seus conservos, que haviam de ser mortos, como também eles o foram.” Apoc 6:9-11

O quinto selo cobre o período que vai de 1517 a 1755 ou até 1833. Quando o Cordeiro abriu o quinto selo, João viu almas clamando debaixo do altar. A expressão “almas” não deve ser compreendida à luz da crença popular, como algo imaterial, que se separa do homem em sua morte. A palavra grega aqui é Psyche, que aparece 102 vezes no Novo Testamento, e equivale a ser vivente, ou mais apropriadamente a uma pessoa. ver Atos 2:41; 7:14 e I Pedro 3:20. De fato, em toda a Bíblia, a expressão alma nunca se refere a uma entidade fora e independente do corpo.

O que significa altar? No santuário dos hebreus havia dois altares, o altar de incenso, no primeiro compartimento do santuário, ou lugar santo; e o altar de holocausto, que ficava no pátio, fora do santuário, onde os animais, após serem sacrificados, eram queimados e seu sangue derramado debaixo do altar. Ver Levítico 4:18, 25, 30 e 34. A cena do quinto selo não é literal. Não existem pessoas reais clamando debaixo de um altar, mas estas almas, que são pessoas, foram mortas por seu fiel testemunho, como sacrificadas em nome de Cristo. O próprio Paulo usou terminologia parecida para falar de seu martírio: “Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, sacrifício, e o tempo da minha partida é chegado” II Timóteo 4:6.

Este clamor simbólico tem a ver com os martírios ocorridos na Idade Média, conforme visto na abertura do quarto selo. Agora, simbolicamente, os mártires estão clamando por justiça: “Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?” Então vem a resposta do céu: “Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram” Apocalipse 6:11. As vestes brancas são símbolos da justiça de Cristo e de vitória. Ver Apocalipse 19:8; 3:5. Estes mártires estão salvos aguardando apenas o recebimento da recompensa, quando Jesus voltar pela segunda vez. Apocalipse 22:12.

Outro detalhe que chama a atenção é que muitos ainda morreriam como mártires. Em paralelo com a abertura do quinto selo está a quinta igreja, Sardes. Na carta a esta igreja vemos uma mensagem semelhante: “Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer…” Apocalipse 3:2. Mesmo a Reforma Protestante não conseguiu impedir completamente as perseguições, pois o período de domínio papal se estendeu ainda até 1798. O massacre de São Bartolomeu na França, em 1572, é um exemplo de que muitos ainda morreriam pelo puro evangelho de Cristo

QUINTA-FEIRA (31 de janeiro) A ABERTURA DO SEXTO e SÉTIMO SELOS - O que João viu quando o Cordeiro abriu o sexto selo? “E vi quando abriu o sexto selo, e houve um grande terremoto; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua toda tornou-se como sangue; e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira, sacudida por um vento forte, deixa cair os seus figos verdes.” Apoc.6:12-13.

Na abertura do sexto selo, torna-se evidente que a linguagem passa de simbólica para literal. Os profetas no Antigo Testamento já haviam falado de grandes sinais no mundo físico, no sol, na lua, nas estrelas. Ver Joel 2:10. Quando se abre o sexto selo ocorrem quatro eventos identificados assim na história e culminam com momentos antes da volta e Cristo.

Grande terremoto – Lisboa, 1º de novembro de 1755.
O sol se tornou negro como saco de crina  Nova Inglaterra, EUA, 19 de maio de 1780.
A lua se torna como sangue – Nova Inglaterra, EUA, 19 de maio de 1780.
Estrelas, meteoritos, caíram do pela terra – Costa Leste dos EUA – 13 de novembro de 1833.

Os sinais vistos na abertura do sexto selo foram também profetizados por Cristo. Ver Mateus 24:29. Assim, aguardamos agora apenas a abertura do sétimo e último selo do Apocalipse. Estamos vivendo justamente depois do verso 13 e antes do 14 de Apocalipse 6. Daqui a pouco veremos se cumprir o verso 14: “o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar. Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montese disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?” Apocalipse 6:14-17. O capítulo 6 termina com uma pergunta e há apenas uma resposta para ela: os 144 mil selados. Ver Apocalipse 7.

O que João viu quando o Cordeiro abriu o sétimo selo?  “E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora.” Apocalipse 8:1. Por que o céu ficou em silêncio? Já vimos que o ambiente do céu é cheio de música. O céu ficará em silêncio porque estará vazio. Não ficará um só anjo, pois todos virão com Cristo para aquela gloriosa viagem que vai durar uma semana. Isto mesmo! Faça os cálculos:

1 dia profético = 12 meses de 30 dias
12 horas = 6 meses
6 horas = 3 meses
2 horas = 1 mês
1 hora = 15 dias
Meia hora = 7 dias

Por que razão os infiéis rogarão desesperadamente às rochas e às montanhas que caiam sobre eles? “E o céu recolheu-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. E os reis da terra, e os grandes, e os chefes militares, e os ricos, e os poderosos, e todo escravo, e todo livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da ira deles; e quem poderá subsistir?” Apoc 6:14-17.

Diante da segunda vinda de Cristo, aqueles que se ampararam na graça salvadora receberão a vida eterna, aqueles que recusaram a salvação em Cristo terão de enfrentar a separação eterna. Jesus disse: “Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nEle crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” São João 3:17,18.

Que outros dois grandes sinais nos ajudam a distinguir em que altura do tempo do fim nos encontramos?

Embora só Deus o Pai conheça o dia e a hora, ver Mateus 24:36, podemos identificar a época. Entre outros muitos sinais para conhecer o tempo do fim, identificaremos os seguintes: Guerras, Mateus 24:7; grandes calamidades e terremotos, Mateus 24:7,  luta entre o capital e o trabalho, Tiago 5:1-8  e o comportamento social distorcido de nossa época. Ver II Tirnóteo 3:1-5 . O último sinal a cumprir-se será a pregação do evangelho em todo o mundo. Ver São Mateus 24:14. Esses sinais nos permitem conhecer a época em que virá Jesus. Em Lucas 21:28 Jesus nos dá Seu sábio conselho para este tempo:“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém” Apoc. 1:7

Antes de abrir-se o sétimo selo Jesus interrompeu a profecia e dedicou todo o capítulo 7 para explicar-nos quem são os que serão salvos. Que farão os anjos nas frontes dos servos de Deus? “E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, tendo o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, quem fora dado que danificassem a terra e o mar, dizendo: Não danifiques a terra, nem o mar, nem as árvores, até que selemos na sua fronte os servos do nosso Deus.”Apoc 7:2-3

SEXTA-FEIRA (1º de fevereiro) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 5 (1º trimestre de 2019) OS SETE SELOS – Muitas vezes ouvimos falar dos 7 selos, os quatro cavalos e os 4 cavaleiros do Apocalipse. Todos eles formam parte da mesma profecia. Os 4 cavaleiros com seus respectivos cavalos aparecem nos 4 primeiros selos.

Os anjos de Deus aguardam com fremente desejo a ordem de Cristo para vir à terra buscar os salvos. Maravilhoso é pensar neste dia, em que todas as famílias serão reunidas. Nunca mais haverá morte, nem luto, nem pranto nem dor, pois as primeiras coisas passarão. Ver Apocalipse 21:4. Todos nós temos um céu a alcançar e um inferno a evitar. Qual será a nossa decisão?  pertencemos completamente a Cristo?

Por que razão os infiéis rogarão desesperadamente às rochas e às montanhas que caiam sobre eles? “E o céu recolheu-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. E os reis da terra, e os grandes, e os chefes militares, e os ricos, e os poderosos, e todo escravo, e todo livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da ira deles; e quem poderá subsistir?” Apoc 6:14-17.

Diante da segunda vinda de Cristo, aqueles que se ampararam na graça salvadora receberão a vida eterna, aqueles que recusaram a salvação em Cristo terão de enfrentar o castigo. Jesus disse: “Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nEle crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”.  São João 3:17,18.

Luís Carlos Fonseca

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