COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 3 (3º trimestre de 2019) SÁBADO: UM
DIA DE LIBERDADE
VERSO ÁUREO: “E disse-lhes: O sábado foi feito por causa
do homem, e não o homem por causa do sábado.” Marcos 2:27
INTRODUÇÃO (sábado 13 de julho) – Deus deixou o Sábado
para todos usufruírem o descanso semanal. Este dia deve ser reservado para a
libertação da ansiedade e stress acumulados durante a semana. Prevendo o
esquecimento das pessoas, Deus disse: “Lembra-te do dia do sábado para o
santificar.”
Como Jesus via o Sábado?
Muitas pessoas veem somente aquilo que lhes interessa ver quanto à atitude de
Cristo para com o sétimo dia. Induzidas pelo erro, alguns crêem que Jesus
ignorou ou transgrediu, deliberadamente, o mandamento do Sábado. Na verdade, o
Sábado é mencionado quase cinquenta vezes nos quatro Evangelhos, mais que nos
cinco primeiros livros da Bíblia! Por isso, temos muitos registros históricos
da atitude de Cristo para com o Sábado.
O exemplo dos discípulos, que colheram espigas no sábado,
mostra que o quarto mandamento constitui na liberdade que este dia proporciona
aos seguidores de Cristo. A ação dos discípulos de colher espigas no sábado é
particularmente importante neste assunto. Jesus profere uma declaração fundamental.
“O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado”
Marcos 2:27.
A ação dos discípulos de colher o cereal infringia o conjunto de
leis judaicas derivadas de costumes e tradições detalhista e casuística, que
proibia colher, debulhar, crivar e moer
no Sábado. Jesus veio; reformou e restaurou à posição correta tal
como designado na criação, onde o sábado foi feito para toda a humanidade e não
apenas especificamente para Israel, como é reivindicado pelo judaísmo atual e
da época de Cristo. Durante a criação, a vontade de Deus era , que o Sábado
cumprisse o propósito de servir de descanso, liberdade e bênção para humanidade!
No exemplo de hoje vemos que Jesus Cristo compreendeu e
explicou a verdadeira intenção do Sábado, ou seja, que foi criado para ser um
dia de repouso dos afazeres cotidianos, sendo uma bênção e um benefício para
toda a humanidade! Amém?
Muitas curas foram efetuadas no sábado para mostrar que
este dia era dia de colocar em liberdade os cativos. Longe de anular o sábado,
Jesus demonstrou que o setimo dia é uma ocasião apropriada para ajudar e confortar
aqueles que necessitam. O mandamento do Sábado não instruía ao povo sobre o que
se devia fazer nesse dia, mas sim sobre o que não se devia fazer. Jesus
esclareceu o que era aceitável a Deus: “Portanto, é lícito, dentro da lei de
Deus, fazer bem nos sábados” Mateus 12:12.
A tradição judaica tinha ido muito além do mandamento de
Deus, que ordena não trabalhar, e criado muitas regras que restringiam até
mesmo as atividades básicas da vida, algo que jamais foi intenção de Deus.
Temos aproveitado o dia de sábado para usufruirmos as
bênçãos de Deus, a devida liberdade que devemos receber e para ajudar o próximo em suas necessidades?
DOMINGO (14 de julho) MANÁ SUFICIENTE – Este é o texto
principal para hoje e mostra a importância que Deus deu à quantidade de maná
recolhida em cada dia! “Esta é a palavra que o Senhor tem mandado: Colhei dele
cada um conforme ao que pode comer, um ômer por cabeça, segundo o número das
vossas almas; cada um tomará para os que se acharem na sua tenda. E os filhos
de Israel fizeram assim; e colheram, uns mais e outros menos. Porém, medindo-o
com o ômer, não sobejava ao que colhera muito, nem faltava ao que colhera
pouco; cada um colheu tanto quanto podia comer.” Êxodo 16:16-18.
Deus deu o maná no deserto: “Eis que vos farei chover pão
dos céus…” Ex. 16:4, mas a proposta era uma prova, e não uma bênção: “… para que
eu o prove se anda em minha lei ou não”. Com a promessa veio algumas
determinações: “… o povo sairá, e colherá diariamente a porção para cada dia…”,
e o povo foi reprovado.
Após ser resgatado do Egito e transcorrer dois meses e
quinze dias, o povo de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto. Não
consideraram a benevolência divina em dar-lhes liberdade e esperança de uma
nova terra. Em vez de avançarem pelo deserto em busca da terra que manava leite
e mel, lembraram do Egito com vontade de comerem do alimento que recebiam na
condição de escravos.
O milagre do pão a fartar no deserto não mudou a
compreensão do povo, e sentiram fastio do maná. Desejosos de outro alimento,
lembraram do alimento do Egito. Ora, se lhes foi prometido uma terra onde manava
leite e mel, porque não desejaram entrar na terra prometida? Por que tinham de
lembrar da terra do Egito? Ora, o povo comia todos os dias o maná, e passaram a
indagar: “Quem nos dará carne a comer?” Num. 11:4
Na história do maná aprendemos que devemos obedecer Deus
em todos os pontos. O ponto de obediência consistia em, na sexta feira,
apanharem porção em dobro para que no sábado não se apanhasse nada. O povo
falhou no teste, mas Cristo Jesus obedeceu e não caiu em tentação. Depois de
jejuar quarenta dias e quarenta noites, Jesus teve fome. O diabo aproveitou-se
do momento, e propôs a Cristo: “Prove que você é o Filho de Deus e dá ordem que
estas pedras transformem-se em pães”.
Um milagre, por mais maravilhoso que seja, não prova que o
homem é filho de Deus, antes somente a palavra de Deus é que demonstra quem
verdadeiramente é o seu Filho: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”
Mateus 3:17. Deus manda os Seus filhos descansarem, confiarem, e não prová-lo.
Ora, Cristo estava descansado na proteção de Deus, e utilizou a palavra de Deus
para rebater a proposta do diabo.
O milagre do maná demonstra que a salvação só é possível através
da fé. “No sexto dia, o povo colhia dois gômeres para cada pessoa. Os príncipes
foram apressadamente informar a Moisés do que se havia feito. Sua resposta foi:
"Isto é o que o Senhor tem dito: Amanhã é repouso, o santo sábado do
Senhor: o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, o que quiserdes cozer em água,
cozei-o em água; e tudo o que sobejar, ponde em guarda até amanhã." Assim
fizeram, e acharam que ficara inalterado. E Moisés disse: "Comei-o hoje,
porquanto hoje é o sábado do Senhor; hoje não o achareis no campo. Seis dias o
colhereis, mas o sétimo dia é o sábado; nele não haverá." Êxo. 16:23, 25 e
26.
“Deus exige que Seu santo dia seja observado hoje de
maneira tão sagrada como no tempo de Israel. A ordem dada aos hebreus deve ser
considerada por todos os cristãos como um mandado de Jeová. Deve fazer-se do
dia anterior ao sábado um dia de preparação, a fim de que tudo possa estar em
prontidão para as suas horas sagradas. Em caso algum devemos permitir que
nossas ocupações usurpem o tempo santo. Deus determinou que se cuidasse dos
doentes e sofredores; o trabalho exigido para lhes proporcionar conforto é uma
obra de misericórdia, e não é violação do sábado; mas todo o trabalho
desnecessário deve ser evitado. Muitos descuidadamente deixam até o princípio
do sábado pequenas coisas que poderiam ter sido feitas no dia de preparação.
Isto não deve ser assim. O trabalho que é negligenciado até o início do sábado,
deve ficar por fazer-se até que haja passado este dia. Esta maneira de proceder
pode auxiliar a memória daqueles que são imprudentes, e torná-los cuidadosos no
fazerem seu trabalho nos seis dias a isto destinados.” Patriarcas e Profetas,
295 e 296
SEGUNDA-FEIRA (15 de julho) DUAS RAZÕES PARA O SÁBADO -
Compare os dois textos e veja como eles se complementam entre si: “Lembra-te
do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua
obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra,
nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o
teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em
seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao
sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o
santificou.” Êxodo 20:8-11.
“Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te
ordenou o Senhor teu Deus. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho. Mas
o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhum trabalho nele, nem
tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu
boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro
de tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; porque
te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te
tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o Senhor teu Deus te
ordenou que guardasses o dia de sábado.” Deuteronômio 5:12-15
O sábado mostra que Deus é o Criador e Redendor da raça
humana: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar”, é a testemunha de fé
que Deus é Criador. Testifica de Cristo, e da salvação que Ele proveu para nós
através de Sua morte na cruz. Testifica que é Seu poder que nos cria para
sermos uma nova pessoa. Ele nos elevou e nos capacita a viver diariamente “em
novidade de vida” Rom 6:1, 11. Ele é Aquele que nos santifica, e “Aquele que é
poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação,
imaculados diante da sua glória” Judas 24, 25.
Apenas Deus pode tornar uma pessoa santa. “…guardareis os
meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que
saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica”.
Existe uma obra especial que Deus faz nos crentes quando
colocam à parte seus próprios negócios e atividades, e focalizando no Senhor
Jesus Cristo, “Lembram do dia de sábado, para o santificar”.
O sábado da criação nos diz: “Não estamos sozinhos” “Portanto,
resta um repouso para o povo de Deus… Porque não temos sumo sacerdote que não
possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as
coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” Heb 4:9, 14
A independência de Deus é o maior pecado da atualidade e resulta no
pecado. A independência de Deus rompeu a linha de comunicação que Adão e Eva
tinham com Deus. Resultou na decadência e morte. É a causa de todo mal. Cristo
através de Sua vida e morte Se tornou o novo “meio de contato”. Agora, como
nosso Sumo Sacerdote, “também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a
Deus” Heb 7:25. E o sábado é um meio de lembrar a redenção de Cristo!
Guardar o mandamento do sábado, em Cristo, é uma questão de fé em Cristo.
As pessoas precisam conhecer a bênção do descanso do Sábado de Deus. Quando
participamos do Sábado de Deus o descanso de torna um sinal da nossa fé em
Deus, e da nossa dependência dEle, como Criador, Redentor e Salvador da raça
humana.
E existe uma obra especial que Deus faz nos crentes quando
colocam à parte seus próprios negócios e atividades e focalizando no Senhor
Jesus Cristo, “Lembram do dia de sábado, para o santificar”. Amém?
TERÇA-FEIRA (16 de julho) UM DIA DE IGUALDADE – Deus Se
alegra com a família que guarda o sábado. Neste dia, trabalho secular é cessado
e a família tem garantido o seu dia especial com Deus. A paz, a alegria e o
amor mútuo são manifestados em gestos de carinho, alegrando o coração do
Criador que, por Sua vez, faz chover bênçãos sobre cada filho obediente.
O mandamento do sábado dá direitos iguais para todas as
pessoas. Empregados e patrões podem descansar neste dia. Até os animais recebem
o descanso. Veja o mandamento: “Lembra-te do dia do sábado, para o
santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é
o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem
tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu
estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor
os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou;
portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.” Êxodo 20:8-11.
Grandes bênçãos estão envolvidas na observância do
sábado, e a vontade divina é que esse dia seja para nós de profundas alegrias.
Grande júbilo presidiu à instituição do sábado. Contemplando com satisfação as
coisas que criou, Deus declarou "muito bom" tudo quanto tinha criado. Gên.
1:31. O céu e a terra vibravam então de alegria. "As estrelas da alva
juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam." Jó
38:7. Amém?
Assim como o sábado foi o sinal que distinguiu Israel
quando saiu do Egito para entrar em Canaã, é, também, o sinal que deve
distinguir o povo de Deus que sai do mundo para entrar no repouso celestial. O
sábado é um sinal de afinidade entre Deus e o Seu povo, sinal de que este honra
Sua lei. É o distintivo entre os fiéis súbditos de Deus e o transgressor.
Os sábados cerimônias apontavam para o futuro sacrifício
do Messias e ocorriam em dias e períodos variados. Eram realizadas grandes
festas religiosas e todo o povo era envolvido para manter viva na memória o
Messias que deveria vir para oferecer a libertação definitiva do pecado.
Lembrando apenas que o sábado do sétimo dia jamais foi substituído pelos
sábados cerimoniais.
No dia de sábado os israelitas deviam descansar dos seus
trabalhos e dar o mesmo dia de descanso para os seus servos e animais. Esta era
uma cessação completa de trabalho. Qualquer trabalho que estivessem fazendo
devia ser parado por um dia inteiro, a cada semana. O dia de sábado foi
estabelecido para que as pessoas e animais pudessem descansar dos seus
trabalhos e começar de novo depois do descanso de um dia. Um ponto importante a ressaltar é que tinha que ser o sábado e não um dia qualquer entre os sete dias da semana.
O descanso sabático envolvia cessar atividades físicas
para se ter uma comunhão pleno com Deus e com a família. Não há nenhum outro
descanso sabático além de Jesus. Só Ele satisfaz os requisitos da lei e oferece
o sacrifício que expia o pecado, conforme Hebreus 4. Ele é o plano de Deus para
que cessemos o trabalho de nossas próprias obras. Que não nos ousemos a
rejeitar este único Caminho de salvação, conforme João 14:6. Amém?
QUARTA-FEIRA (17 de julho) UM DIA DE CURA - Encontramos
sete curas realizadas por Cristo no sábado, estando cinco relatadas em Lucas e
duas em João. Ver os milagres em Lucas 4:33, 38-39; 6:6-10; 13:10-17, 14:2-4;
João 5:5-10 e 9:1-14. Alguns pontos estão claros ao examinarmos tais relatos.
Vejamos: 1) Sempre que Jesus curava no dia de sábado, mas por fazer isso Ele
era acusado de ser um transgressor do quarto mandamento. Ver o mandamento em
Êxodo 20:8-11.
2) A defesa de Jesus era realizada de maneira enfática. Ele se
defendia das acusações; como se Ele estivesse querendo provar aos fariseus que
Ele não estava transgredindo o sábado, e o que Ele estava fazendo era lícito
fazer aos sábados; o bem. E de fato, Ele os convencia de que não estava
transgredindo, tanto é que os Seus acusadores ficavam em silêncio.
3) Jesus não
Se considerava um transgressor do Sábado. Muito pelo contrário, Ele colocava a
guarda do sábado em um nível superior ao dos judeus. Ele Se declarava Senhor do
Sábado. Marcos 2:27 e 28. Ver também Mateus 12:12.
Lembremos que o sábado é apenas um mandamento que está
abaixo de Cristo e do homem, mas não é porque o homem e Cristo são superiores
ao sábado, ele pode ser transgredido. O mandamento “honrar pai e mãe" está
abaixo do pai e da mãe, mas nem por isso pode ser desobedecido. Percebeu?
Por que os judeus questionavam as curas no dia do sábado
sendo que eram defensores dos cuidados dos animais neste dia? Porque para eles
curar era uma espécie de trabalho, mas para Deus curar é fazer o bem. Os judeus
legalistas eram mesquinhos, desumanos e desprovidos de qualquer misericórdia. É
até irónico! Eles eram capazes de tirar uma ovelha que caísse num precipício, para
evitar prejuízo material, mas não queriam que Jesus estendesse a mão para curar
doentes e pecadores no dia de sábado. Incrível, não é?
Porque os judeus, nunca para Deus, curar era uma espécie
de trabalho. Como pode? Você tem razão em questionar a maneira como eles
guardavam o mandamento. Eram mesquinhos!
Em Lucas 13:15 Cristo chama os judeus de hipócritas quanto à guarda do
sábado. Por que? Porque eles pretendiam guardá-lo, mas haviam colocado
tradições, regras e mandamentos sobre o sábado que o próprio Deus jamais
colocou. Quem quer que examine, hoje, os livros de ensinos e tradições dos
judeus; Mishnáh, Talmud e outros, perceberá as incríveis distorções do
mandamento sabático. Em suas leis podiam socorrer um animal no dia de sábado, e
porque criticavam Jesus por curar nesse dia?
Jesus é o Senhor do sábado porque Ele criou o sábado. Ver
Gênesis 2:2, e deu-o como mandamento no Sinai. Ver Êxodo 20, e o ratificou com
Sua vida aqui. Jesus jamais transgrediu aquilo que Ele mesmo estabeleceu. O
significado do sábado, como guardá-lo hoje, como distingui-lo dos demais dias é
um dever de todo o homem temente a Deus! A compreensão e a prática desse
mandamento só são alcançadas em plena comunhão com Cristo, o Senhor do Sábado,
e disposição humilde em aceitar as verdades da Palavra de Deus. Que Deus nos capacite para guardarmos o mandamento do sábado no espírito e não na letra da lei
QUINTA-FEIRA (18 de julho) DESCANSO SABÁTICO PARA A TERRA
– Deus tomou explícitas providências quanto a recuperação da terra, ao
tratamento dos pobres e dos estrangeiros. Deus disse assim: “Disse o
Senhor a Moisés, no monte Sinai: Fala
aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou,
então, a terra guardará um sábado ao Senhor.
Seis anos semearás o teu campo, e seis anos podarás a tua vinha, e
colherás os seus frutos. Porém, no
sétimo ano, haverá sábado de descanso solene para a terra, um sábado ao Senhor;
não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha. O que nascer de si mesmo na tua seara não
segarás e as uvas da tua vinha não podada não colherás; ano de descanso solene
será para a terra. Mas os frutos da
terra em descanso vos serão por alimento, a ti, e ao teu servo, e à tua serva,
e ao teu jornaleiro, e ao estrangeiro que peregrina contigo; e ao teu gado, e aos animais que estão na tua
terra, todo o seu produto será por mantimento.” Levítico 25:1-7
O ano sabático era comemorado após 6 anos de plantio e no
ano seguinte a terra descansava. O objetivo era dar um descanso para a terra,
levar o povo a reconhecer as providências divinas, incentivar a sociabilidade e
a educação. Existem dois tipos básicos de sábado: o sábado do sétimo dia e os
sábados cerimoniais.
Os dias de descanso cerimoniais anuais, em conjunto com o
festival de ciclo anual, não estavam relacionados aos sábados do sétimo dia ou
ao ciclo semanal. Cada um desses outros sábados, ou dias de descanso, tinham
uma data fixa para serem celebrados e assim caíam em dias diferentes da semana
a cada ano. Eram, portanto, propriamente chamados sábados anuais, em contraste
com os sábados semanais. O sábado do sétimo dia continua vigente porque é
eterno. Portanto, aquele que não guarda o quarto mandamento está em plena desobediência!
Veja este comentário inspirado sobre o ano sabático: “A
observância do ano sabático devia ser um benefício tanto para a terra como para
o povo. O solo, ficando sem ser cultivado durante um ano, produzia mais
abundantemente depois. O povo estava livre dos trabalhos apertados do campo; e,
conquanto houvesse vários ramos de trabalhos que podiam ser efetuados durante
este tempo, todos podiam se dedicar a maior lazer, o qual oferecia oportunidade
para a restauração de suas capacidades físicas para os esforços dos anos
seguintes. Tinham mais tempo para a meditação e oração, para se familiarizarem
com os ensinos e mandados do Senhor, e para a instrução de sua casa....
“No ano sabático, os escravos hebreus deviam ser postos
em liberdade, e não deviam ser despedidos de mãos vazias. A instrução do Senhor
foi: “Quando o despedires de ti forro, não o despedirás vazio. Liberalmente o
fornecerás do teu rebanho, e da tua eira e do teu lagar; daquilo com que o
Senhor teu Deus te tiver abençoado lhe darás.” Deut. 15:13 e 14” Patriarcas e
Profetas, 531 e 532.
Após sete anos sabáticos, isto resultava no ano 49, vinha
o ano jubileu, que era o ano 50. Nesse ano eram devolvidas as terras e tudo
mais como já estudamos.
SEXTA-FEIRA (19 de julho) ESTUDO ADICIONAL E COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 3 (3º trimestre de 2019) SÁBADO: UM DIA DE LIBERDADE - O sábado deve
ser um dia de alegria e de bênçãos! O sábado foi instituído para ser um dia de
restauração emocional, física e espiritual dos filhos de Deus. Deus também
deseja que aproveitemos esse dia para estendermos a nossa influência aos nossos
amigos, parentes e vizinhos, fazendo-lhes o bem.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece o sábado como
sinal distintivo de lealdade a Deus. Ver Êx 20:8-‐11; 31:13-‐17; Ez 20:12, 20,
cuja observância é pertinente a todos os seres humanos em todas as épocas e
lugares, ver Isaías 56:1-7; Mac 2:27. Quando Deus “descansou” no sétimo dia da
semana da criação, Ele também “santificou” e “abençoou” esse dia, Gên 2:2, 3,
separando-o para uso sagrado e transformando-o em um canal de bênçãos para a
humanidade. Aceitando o convite para deixar de lado seus “próprios interesses”
durante o sábado, ver Isa 58:13, os filhos de Deus observam esse dia como uma
importante expressão da justificação pela fé em Cristo, conforme Heb 4:4-11.
A observância do sábado é enunciada em Isaías 58:13, 14
nos seguintes termos: “Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos
teus próprios interesses no Meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e
santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus
caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras
vãs, então, te deleitarás no Senhor.”
No sábado somos convidados a fazermos o bem: “Se
era lícito a David satisfazer a fome comendo do pão que fora separado para um
fim santo, então era lícito aos discípulos prover a sua necessidade colhendo
umas espigas nas sagradas horas do sábado. Ademais, os sacerdotes no templo
realizavam maior trabalho no sábado que em outros dias. O mesmo trabalho, feito
em negócios seculares, seria pecado, mas a obra dos sacerdotes era realizada no
serviço de Deus. Estavam praticando os ritos que apontavam ao poder redentor de
Cristo, e seu trabalho achava-se em harmonia com o desígnio do sábado. Agora,
porém, viera o próprio Cristo. Os discípulos, fazendo a obra de Cristo, estavam
empenhados no serviço de Deus, e o que era necessário à realização dessa obra,
era direito fazer no dia de sábado.” O Desejado de Todas as Nações, 285.
“O sábado não se destina a ser um período de inútil
inactividade. A lei proíbe trabalho secular no dia de repouso do Senhor; o labor
que constitui o ganha-pão, deve cessar; nenhum trabalho que vise prazer ou
proveito mundanos, é lícito nesse dia; mas como Deus cessou Seu labor de criar
e repousou ao sábado, e o abençoou, assim deve o homem deixar as ocupações da
vida diária, e devotar essas sagradas horas a um saudável repouso, ao culto e a
boas obras. O ato de Cristo em curar o enfermo estava de perfeito acordo com a
lei. Era uma obra que honrava o sábado” O Desejado de Todas as Nações, 207.
Luís Carlos Fonseca
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