domingo, 14 de julho de 2019

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 4 (3º trimestre 2019) MISERICÓRDIA E JUSTIÇA NOS SALMOS E EM PROVÉRBIOS


COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 4 (3º trimestre 2019) MISERICÓRDIA E JUSTIÇA NOS SALMOS E EM PROVÉRBIOS

VERSO ÁUREO: “Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado. Livrai o pobre e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios.” Salmos 82:3,4

INTRODUÇÃO (sábado 20 de julho) - A palavra principal do estudo da lição desta semana é justiça. Mas, a misericórdia deve vir antes da justiça ser exercida.  exercer misericórdia é mais aceitável ao Senhor do que sacrifícios!

Que advertências nos são feitas sobre a atenção que devemos dar aos pobres, necessitados e pessoas vulneráveis? Veja este texto: “Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles na porta o aflito; porque o Senhor defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a vida.” Provérbios 22:22-23.

O seguinte texto bíblico faz menção aos ricos que oprimem os pobres: “Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras, e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos”. Tiago 5:4. 

Existem outras referências bíblicas que mencionam a importância dos cristãos darem a devida atenção aos pobres. Veja este outro texto: “O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido”. Prov. 21:13.

O dinheiro hoje domina as casas de leis, as cortes e os palácios dos governos. O dinheiro é o maior “deus” deste mundo. Por ele, as pessoas roubam, mentem, corrompem-se, casam-se, divorciam-se, matam e morrem. O problema não é possuir dinheiro, mas ser possuído por ele. O dinheiro é um bom servo, mas um péssimo patrão. Não é pecado ser rico, pois a riqueza é uma bênção. É Deus quem nos dá sabedoria para adquirirmos riquezas. 

O problema é colocar o coração nas riquezas. A raiz de todos os males não é o dinheiro, mas o amor ao dinheiro. Os ricos sentenciados por Deus ajuntam para eles o que devem pagar aos trabalhadores. Algumas pessoas fraudulentas prejudicam os pobres e ainda jogam a culpa neles e alguns ricos até condenam os pobres nos tribunais. Ver Tiago 2:6 e 5:6.

Ao contrário de roubar os pobres, Deus exige de nós cuidados em favor dos pobres e necessitados. A Bíblia ensina que Deus é Deus de justiça. De fato, "Deus é... justo e reto". Deuteronômio 32:4. Além disso, a Bíblia sustenta a noção de justiça social na qual a preocupação e os cuidados são mostrados em favor dos pobres e aflitos. Ver Deuteronômio 10:18, 24:17 e 27:19. A Bíblia, muitas vezes, se refere ao órfão, à viúva e ao estrangeiro, ou seja; pessoas que não eram capazes de cuidar de si mesmas ou não tinham um sistema de apoio, como merecendo a nossa especial atenção. A nação de Israel foi ordenada por Deus para cuidar dos menos afortunados da sociedade, e seu eventual fracasso de fazer isso foi, em parte, a razão para o seu julgamento, expulsão da terra e escravidão!

A noção cristã de justiça social é diferente da noção contemporânea de justiça social. As exortações bíblicas para cuidar dos pobres são mais no âmbito individual do que das instituições e sociedade como um todo. Em outras palavras, cada cristão é encorajado a fazer o que puder para ajudar o menor destes. A base para tais mandamentos bíblicos encontra-se no segundo dos grandes mandamentos; "amar ao próximo como a si mesmo." Ver Mateus 22:39. 

A noção de justiça social dos homens de hoje substitui o indivíduo pela instituição. Jesus ordena que cada cristão se torne responsável por cuidar dos menos favorecidos da sociedade e da igreja. A abordagem bíblica vê Cristo como Salvador e motivador do amor e cada cristão deve seguir os Seus passos.

Quando meditamos na parábola do bom samaritano, observamos que tanto o sacerdote como o levita deixaram de aplicar a lei neste episódio, pois o texto da lei manda amar ao próximo como a si mesmo. Observe a resposta dada pelo intérprete da lei a Jesus: “E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.” Lucas 10:26-27.

O amor estava acima de qualquer regra; se a lei fosse quebrada ou transgredida pelos religiosos, socorrendo a vitima dos salteadores, certamente que ambos não seriam punidos pois ao mesmo tempo teriam obedecido a Lei, amando e socorrendo o próximo que estava diante deles. O que aqui vemos é o pecado de omissão e a indiferença com que o levita e o sacerdote trataram o episódio.

DOMINGO (21 de julho) SALMOS: CÂNTICOS DE ESPERANÇA PARA OS OPRIMIDOS – Os salmos refletem as emoções dos autores dependendo da situação em que estavam ao escrevê-los. A maioria do salmos são atribuídos à autoria de Davi e são cânticos que eram expressos em forma de louvor a Deus naqueles tempos. Jesus cantava hinos para expulsar a tristeza: “Cristo tomou sobre Si a natureza humana, para que pudesse compreender todos os corações. Seu espírito nunca se encheu tanto dos cuidados deste mundo que não tivesse tempo para as coisas de cima. Ele podia dar evidências de Sua alegria, cantando salmos e hinos celestiais. Muitas vezes ouviam os moradores de Nazaré Sua voz erguer-se em louvor e ações de graças a Deus. Com frequência entretinha em cânticos comunhão com o Céu; e quando os companheiros se queixavam da fadiga do trabalho, eram animados pela doce melodia que lhe caía dos lábios. Dir-se-ia que Seu louvor banisse os anjos maus e, como incenso, enchesse com doce fragrância o lugar em que Se achava”. O Cristo Triunfante, 2002, 243.

A lição de hoje mostra que nos salmos encontramos vários textos onde mencionam que os oprimidos devem obter esperança em Deus de obter alívio do seu sofrimento. Veja alguns textos: “Mas o Senhor está assentado perpetuamente; já preparou o seu tribunal para julgar. Ele mesmo julgará o mundo com justiça; exercerá juízo sobre povos com retidão. O Senhor será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia.” Salmos 9:7-9

“Tem misericórdia de mim, Senhor, olha para a minha aflição, causada por aqueles que me odeiam; tu que me levantas das portas da morte; para que eu conte todos os teus louvores nas portas da filha de Sião, e me alegre na tua salvação. Os gentios enterraram-se na cova que fizeram; na rede que ocultaram ficou preso o seu pé. O Senhor é conhecido pelo juízo que fez; enlaçado foi o ímpio nas obras de suas mãos. Selá. Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus. Porque o necessitado não será esquecido para sempre, nem a expectação dos pobres perecerá perpetuamente. Levanta-te, Senhor; não prevaleça o homem; sejam julgados os gentios diante da tua face. Põe-os em medo, Senhor, para que saibam as nações que são formadas por meros homens. Salmos 9:13-20

O Senhor Deus expressa, de várias maneiras em Sua Palavra, Seu grande zelo pelos pobres, necessitados e oprimidos de toda sorte. O Senhor mesmo declara que Ele é para os oprimidos: Refúgio: Salmo 14:6; Socorro: Salmo 70:5; Libertador: Salmo 12:5 e Provedor: Salmo 68:10.
Em Davi podemos obter muitos exemplos de adoração, de cânticos e de louvor. 

A vida do rei Davi está relatada na bíblia por vários motivos; não apenas porque ele foi um importante rei de Israel, mas porque podemos aprender muitas lições espirituais através do seu exemplo, tantos bons como maus. A parte mais importante que vemos em Davi foi a forma como ele se relacionava com o Senhor e com as pessoas. Ele também sabia valorizar as pessoas e deixava o juízo para o Senhor Deus. Em uma ocasião quando ele podia ter ferido Saul, ele disse: “Como pecaria contra o ungido do Senhor?” 

Como povo de Deus somos alvo constante de Sua ajuda e misericórdia. Assim, o Senhor, nosso Deus, deseja que Seu povo seja também misericordioso para com o próximo, em tempos de necessidade. A indiferença para com os necessitados e o egocentrismo de muitos de nós, servos do Senhor, são evidências de que o amor de Deus não mais habita em nossos corações. Isso é triste dizer!

Os Salmos, em geral, são muitas vezes lamentos e clamores a Deus para que o socoore e que não demore tanto. O próprio Jesus usou partes de alguns deles em seus momentos mais difíceis antes da morte, como quando clamou “Deus meu, Deus meu, por que Me desamparaste?” Salmo 22:1. Devemos lembrar sempre que depois da tempestade sempre vem a brisa. Amém?

“Nos Salmos, Davi fala de Deus como sendo um refúgio e uma torre forte, refúgio e fortaleza; a Ele podemos correr e ser salvos. Quão precioso é o pensamento de que Deus é o nosso refúgio e Ele será nosso auxílio em todos os momentos e lugares, e de que em toda emergência temos Deus junto conosco. Ele diz que enviará Seus anjos para cuidarem de nós e nos guardarem em todos os nossos caminhos. … Em nosso Deus temos um ajudador, e Nele confiaremos. Devemos olhar constantemente nessa direção, crendo que os anjos de Deus estão ao nosso redor, e que o Céu está em comunicação conosco, porque esses mensageiros celestes sobem e descem pela escada de brilhante resplendor” Meditação Matinal; o Cristo Triunfante, 332.

SEGUNDA-FEIRA (22 de julho) “FAZ ALGUMA COISA, Ó DEUS!" -  A lição de hoje tem como base o salmo 82: “Deus está na congregação dos poderosos; julga no meio dos deuses. Até quando julgareis injustamente, e aceitareis as pessoas dos ímpios? Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado. Livrai o pobre e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios. Eles não conhecem, nem entendem; andam em trevas; todos os fundamentos da terra vacilam. Eu disse: Vós sois deuses, e todos vós filhos do Altíssimo. Todavia morrereis como homens, e caireis como qualquer dos príncipes. Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois tu possuis todas as nações.” Salmos 82:1-8

O Salmo 82 é a acusação de Deus aos juízes injustos que dominavam sobre Israel. Possivelmente foi composto num período em que havia muita deslealdade e corrupção na administração da justiça. O salmo é dividido em três partes: 1) Deus é introduzido como Supremo Juiz v. 1; 2) Deus denuncia os juízes injustos e os julgamentos corruptos v. 2-7; e 3) o salmista implora que Deus se levante para julgar v. 8.

Este Salmo é a acusação de Deus aos juízes injustos que dominavam sobre Israel. Possivelmente foi composto num período em que havia muita deslealdade e corrupção na administração da justiça. O salmo é dividido em três partes: 1) Deus é introduzido como Supremo Juiz v. 1; 2) Deus denuncia os juízes injustos e os julgamentos corruptos v. 2-7; e 3 o salmista implora que Deus se levante para julgar v. 8. Até quando … tomareis partido? Em Israel era proibido mostrar parcialidade por causa de circunstâncias ou posição ver Lev 19:15; Deut 1:17; Atos 10:34

A indignação do escritor acontece, por causa da omissão desses juízes que tem feito com que o inocente, o pobre, o órfão, o aflito e o necessitado sejam tratados injustamente. Não é diferente do que vemos todos os dias na sociedade. Negros, minorias religiosas e pobres sofrem abruptamente com este tipo de injustiça. O caminho que o Salmista nos aponta é o de clamar a Deus que nos socorra. 

Ele pede que o Senhor Se levante e julgue as causas dessas pessoas e as livre da aflição. Um tratamento igualitário por parte da justiça é um direito do cidadão, contudo, a maldade do ser humano, sem Deus, e a influência do diabo, nos últimos dias da humanidade na terra, fazem com que o sofrimento em diversas áreas da sociedade, sejam aumentados.

Como podemos ajudar os probres e viúvas? Cuidar das necessidades físicas e espirituais das viúvas e dos órfãos sempre foi uma parte integrante da adoração de Deus. Quando os israelitas colhiam seus cereais ou suas frutas, não deviam recolher as sobras no campo, fazendo eles mesmos uma respiga. A respiga devia ficar “para o residente forasteiro, para o menino órfão de pai e para a viúva”. Deuteronómio 24:19-21.

Nos Dias iniciais da igreja cristã, cuidar dos aflitos e dos realmente necessitados, por causa da perda dos pais ou do marido, era um aspecto que distinguia a adoração verdadeira. O apóstolo Tiago escreveu com vivo interesse assim: “A forma de adoração que é pura e imaculada do ponto de vista de nosso Deus e Pai é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas na sua tribulação, e manter-se sem mancha do mundo.” Tiago 1:27.

TERÇA-FEIRA (23 de julho) AS PROMESSAS DE UM REIO salmo 101 foi escrito pelo rei Davi e tem mensagens para líderes políticos nacionais e para liderados: “Cantarei a misericórdia e o juízo; a ti, SENHOR, cantarei. Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero. Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim. Um coração perverso se apartará de mim; não conhecerei o homem mau. Aquele que murmura do seu próximo às escondidas, eu o destruirei; aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não suportarei. Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá. O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos. Pela manhã destruirei todos os ímpios da terra, para desarraigar da cidade do Senhor todos os que praticam a iniquidade.” Salmos 101:1-8.

Comentadores da Bíblia descrevem este Salmo como um juramento de posse. Ele poderia ser intitulado; posicione-se e faça algo! Ele é dividido em três seções simples. A primeira, compreendida apenas pelo primeiro verso, é a introdução. As próximas secções indicam posicionamento e ação, indicando o padrão moral que um governante deveria defender e o que ele deveria praticar.

O rei Davi faz uma declaração de lealdade e serviço a Deus. Ele promete ao Senhor que haverá justiça e pureza em sua vida, em sua casa, e em todo o reino. Davi declara-se contra a corrupção, o suborno e a injustiça. A integridade será a marca do seu reino e seu procedimento busca a glória de Deus. 

Ele diz que não fará aliança com os ímpios, apenas os fiéis da terra o servirão, isto é, aqueles que temem ao Senhor Deus. Como é bom quando os líderes do povo temem ao Senhor. A bênção de Deus é derramada sobre a nação e todos prosperam. O Senhor nos convida a seguir o caminho reto, e para conseguir, precisamos da direcção de Deus na nossa vida.

Seguir o caminho da integridade v.2, odiar o mal v.3, afastar-se dos perversos, não se envolver com o mal v.4 ou com a mentira v.7 são atributos de quem ama a verdade e a santidade dos dons de Deus através da contemplação do que é Eterno. Fazer o bem são consequências de contemplar e amar a Deus, que é a Fonte do bem! Assim, teremos não só o prazer de fazer o bem ainda hoje, mas a satisfação de termos sido luz coerente à todos os que contemplarem toda a nossa vida.

Davi teve a consciência de nomear governantes íntegros. O rei não tolerava a corrupção. Ele se negava a ser contaminado pelo sistema corrupto. O coração do salmista era guardado por se manter distante da injustiça e por reprovar aqueles que a praticavam. Assim é que deviam ser todos os governantes. Imagine se cada governante das nações fossem bondosos e justos no exercício do poder!

Devemos orar pelos Devemos governares: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador.” Timóteo 2:1-3.

“Devem os pais exercer incessante vigia, para que não se percam de Deus os seus filhos. Os votos de Davi registrados no Salmo 101, devem ser os de todos sobre quem repousam as responsabilidades de zelar pelas influências do lar. Declara o salmista: "Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará. Um coração perverso se apartará de mim: não conhecerei o homem mau. Aquele que difama o seu próximo às escondidas, eu o destruirei: aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não o suportarei. Os meus olhos procurarão os fiéis da Terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá. O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos." Sal. 101:3-7. Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 119.

QUARTA-FEIRA (24 de julho) ANDANDO COM O SENHORA lição de hoje comenta sobre o salmo 146 que mostra a necessidade de que temos de andar com Deus: "Louvai ao Senhor. Ó minha alma, louva ao Senhor. Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu for vivo. Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há salvação. Sai-lhe o espírito, volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos. Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está posta no Senhor seu Deus. O que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto há neles, e o que guarda a verdade para sempre; o que faz justiça aos oprimidos, o que dá pão aos famintos. O Senhor solta os encarcerados. O Senhor abre os olhos aos cegos; o Senhor levanta os abatidos; o Senhor ama os justos; o Senhor guarda os estrangeiros; sustém o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos ímpios. O Senhor reinará eternamente; o teu Deus, ó Sião, de geração em geração. Louvai ao Senhor.” Salmo 146:1-10.

No salmo 146, o salmista Davi faz uma comparação entre a fidelidade de Deus e a fraqueza humana e nos fala do por que de nossa confiança estar em Deus e não em homens. Após condicionar sua alma a louvar ao Senhor enquanto viver, vs. 1 e 2 ele começa a ministrar a sua alma, cantando, que ela não deve confiar em príncipes, governantes, pessoas de influência que possuem algum tipo de autoridade, tampouco nos filhos dos homens, pois neles não há salvação, vs.3. 

Salvação é a única necessidade real de qualquer ser humano; as demais lacunas que existem na vida de uma pessoa decorrem da falta da salvação. Uma vez que esse problema é resolvido, todas as outras coisas se ajustam através do conhecimento e prática da palavra.

Empenhar nossa confiança em homens que não podem garantir o seu próprio dia, pois, se sair deles o espírito, tornam ao pó e logo cai por terra todos os seus desígnios, vs. 4 atrairá para nós prejuízo. Os príncipes e reis desta terra, podem até ocupar um cargo de autoridade e exercer alguma influência, mas nada que seja eterno como o nosso Deus, por isso, não há segurança, a palavra deles está condicionada a existência deles nesta terra. Vs. 5, afirma que mais que bem-aventurado é aquele que tem o Senhor por seu apoio, que coloca todas as suas expectativas nele. Esse Senhor é o criador de todas as coisas. Ele sempre terá respostas e soluções para todas as situações, e como se não bastasse tantas virtudes em um único Deus, a Sua palavra nos diz no último versículo deste salmo que Ele reina para sempre! Amém?

QUINTA-FEIRA (25 de julho) PROVÉRBIOS: MISERICÓRDIA PARA COM OS NECESSITADOS – A Bíblia diz que ajudar o próximo é uma parte muito importante da vida do crente. Ajudar o próximo é expressar o amor de Deus. Existem muitas formas de ajudar o próximo. Jesus disse que o segundo maior mandamento, depois de amar a Deus, é amar ao próximo como a si mesmo. Mateus 22:37-39. O amor verdadeiro se expressa em ações. Quem não ajuda seu próximo nas necessidades não o ama de verdade. I João 3:16-17.

O cuidado de Deus com os oprimidos não aparece apenas nos Salmos. O livro de Provérbios traz uma advertência muito séria: "Não explore os pobres por serem pobres, nem oprima os necessitados no tribunal, pois o Senhor será o advogado deles, e despojará da vida os que os despojarem" Prov 22:22,23. Mais adiante, lê-se que não se deve mudar de lugar os antigos marcos de propriedade nem invadir as terras dos órfãos, "pois aquele que defende os direitos deles é forte. Ele lutará contra você para defendê-los. Prov 23:10,11.

O livro de Provérbios é um dos livros sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia, vem depois do livro de Salmos e antes de Eclesiastes. Conforme declara a sua introdução, tem como propósito ensinar a alcançar sabedoria, a disciplina e uma vida prudente e a fazer o que é correto, justo e digno. 

Uma boa parte do livro é apresentada a vontade do rei Salomão em ajudar os pobres e necessitados do reino. Em suma, ensina a aplicar e fornecer instrução moral. Provérbio é uma frase curta, bem construída, que expressa uma verdade adquirida através da experiência e que se impõe pela forma breve e pela agudez das observações.

Provérbios trata também da preocupação e a atenção de Deus para com os pobres: Veja outros textos sobre este assunto: “O que trabalha com mão displicente empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece.” Provérbios 10:4

“O pobre, do sulco da terra, tira mantimento em abundância; mas há os que se consomem por falta de juízo.” Provérbios 13:23

“O que oprime o pobre insulta àquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado o honra.” Provérbios 14:31

“Ao trabalhar por outros, experimenta-se uma doce satisfação, uma paz íntima que será suficiente recompensa. Quando movidos por alto e nobre desejo de fazer bem a outros, encontrarão a verdadeira felicidade no fiel desempenho dos múltiplos deveres da vida. A verdadeira felicidade encontra-se somente em ser bom e fazer o bem. Nossa felicidade será proporcional a nosso trabalho altruísta movido pelo divino amor, pois no plano da salvação Deus indicou a lei da ação e reação. O trabalho beneficente promove a saúde. Os que dão demonstração prática de beneficência por seus atos de simpatia e compaixão para com os pobres, os sofredores e desafortunados, não só aliviam os sofredores, mas contribuem grandemente para a sua própria felicidade, e estão no caminho que assegura saúde da alma e do corpo. Isaías descreveu claramente a obra que Deus aceitará e pela qual abençoará o Seu povo. Chamo a vossa atenção para os infalíveis resultados de se dar ouvidos à admoestação do Senhor para que se cuide dos aflitos: “Então romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença.” Beneficência Social, 302.

SEXTA-FEIRA (26 de julho) LEITURA ADICIONLA E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 4 (3º trimestre 2019) MISERICÓRDIA E JUSTIÇA NOS SALMOS E EM PROVÉRBIOS – Deus poderia resolver o problema da pobreza sozinho, mas Ele concedeu bens a Seus filhos para que olhem pelos pobres. Para Deus não haveria problema algum em cuidar dos pobres e necessitados, doentes, idosos, órfãos, viúvas, e gente de toda espécie de problemas e dificuldades. Ele poderia dar conta de tudo. Mas, anjos e humanos são convidados à ajudar os necessitados. Amém?

Quando meditamos na parábola do bom samaritano, observamos que tanto o sacerdote como o levita deixaram de aplicar a lei neste episódio, pois o texto da lei manda amar ao próximo como a si mesmo. Observe a resposta dada pelo intérprete da lei a Jesus: “E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.” Lucas 10:26-27.

O amor estava acima de qualquer regra; se a lei fosse quebrada ou transgredida pelos religiosos, socorrendo a vítima dos salteadores, certamente que ambos não seriam punidos pois ao mesmo tempo teriam obedecido a Lei, amando e socorrendo o próximo que estava diante deles. O que aqui vemos é o pecado de omissão e a indiferença com que o levita e o sacerdote trataram o episódio.

Podemos estar certos; não nos faltarão recursos para cuidarmos das pessoas, quando decidimos servir Deus ajudando as pessoas. Deus nos dará condições para que falemos de Seu grande amor para o pecador. Todos os que chegam ao Pai celeste através de Jesus, são tratados com muito carinho! Ele tem recursos abundantes para investir no pecador. Somos instrumentos nas mãos de Deus para levar a Palavra de Deus aos corações das pessoas.

“As pessoas que administram o dinheiro devem aprender uma lição com a história de Salomão. Aqueles que são abastados encontram-se em constante perigo de pensar que o dinheiro e a posição lhes garantirão o respeito, e que não precisam ser tão meticulosos. Mas a exaltação própria nada mais é que uma bolha. Usando mal os talentos que lhe foram dados, Salomão afastou-se de Deus. Quando Deus dá prosperidade às pessoas, devem elas acautelar-se contra seguir as imaginações de seu coração, a fim de que não ponham em risco a simplicidade de sua fé e se deteriorem na experiência religiosa” Meditação matinal o Cristo Triunfante, 158.

Luís Fonseca

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