sexta-feira, 30 de setembro de 2011

RAZÕES PORQUE SOU ADVENTISTA DO 7º DIA.


28 RAZÕES PORQUE SOU ADVENTISTA DO 7º DIA.

01.PORQUE ACREDITO NAS ESCRITURAS SAGRADAS - As Escrituras Sagradas, tanto o Antigo como o  Novo Testamento, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo. Nesta Palavra, Deus transmitiu ao homem o conhecimento necessário para salvação. As Escrituras Santas são a infalível revelação de Sua vontade. Constituem o padrão de caráter, o prova de experiência, o autorizado revelador de doutrinas e o registro fidedigno dos atos de Deus em História. A Bíblia é a única regra de fé e prática.
  • Razões bíblicas: 2 Pedro 1:20, 21; 2 Timóteo 3:16, 17; Salmos 119:105; Provérbios 30:5, 6; Isaias 8:20; João 17:17; 1 Tessalonicenses 2:13; Hebreus 4:12
02. PORQUE ACREDITO NA DIVINDADE EM TRÊS PESSOAS  - Há um só Deus: Pai, Filho, e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo e sempre presente. Ele é infinito e além da compreensão humana, mas é conhecido por meio de Sua auto-revelação. Para sempre é digno de culto, adoração, e serviço por parte de toda criação.
  • Razões bíblicas: Deuteronômio 6:4; Mateus 28:19; 2 Coríntios 13:14; Efésios 4:4-6; 1 Pedro 1:2; 1 Timóteo 1:17; Apocalipse 14:7


03. PORQUE ACREDITO NO DEUS PAI - Deus, o Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-se, e grande em constante amor e fidelidade. As qualidades e poderes manifestos no Filho e o Espírito Santo também constituem revelações do Pai.
  • Razões bíblicas: Gênesis 1:1; Apocalipse 4:11; 1 Coríntios 15:28; João 3:16; 1 João 4:8; 1 Timóteo 1:17; Êxodo 34:6, 7; João 14:9
04. PORQUE ACREDITO NO DEUS FILHO - Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Sendo para sempre verdadeiramente Deus, Ele se tornou também verdadeiramente homem, Jesus, o Cristo. Ele foi concebido do Espírito Santo e nasceu da virgem Maria. Viveu e experimentou a tentação como um ser humano, mas exemplificou perfeitamente a justiça e o amor de Deus. Por Seus milagres, manifestou o poder de Deus e atestou que era o Messias prometido por Deus. Sofreu e morreu voluntariamente na cruz por nossos pecados e, em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez, em glória, para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.
  • Razões bíblicas: João 1:1-3, 14; Colossenses 1:15-19; João 10:30; 14:9; Romanos 6:23; 2 Coríntios 5:17-19; João 5:22; Lucas 1:35; Filipenses 2:5-11; Hebreus 2:9-18; 1 Coríntios 15:3, 4; Hebreus 8:1, 2; João 14:1-3
05. PORQUE ACREDITO NO DEUS ESPÍRITO SANTO - Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Enviado pelo Pai e pelo Filho para estar sempre estar com Seus filhos, Ele concede dons espirituais à igreja, habilita a dar testemunho de Cristo e, em harmonia com as Escrituras, guia-a em toda a verdade. Aceito que o Espírito Santo é uma pessoa ativa e não uma força ou influência.
  • Razões bíblicas: Gênesis 1:1, 2; Lucas 1:35; 4:18; Atos 10:38; 2 Pedro 1:21; 2 Coríntios 3:18; Efésios 4:11, 12; Atos 1:8; João 14:16-18, 26; 15:26, 27; 16:7-13
06. PORQUE ACREDITO NA A CRIAÇÃO - Deus é o Criador de todas as coisas, e revelou nas Escrituras o relato autêntico da Sua atividade criadora.”Em seis dias fez o Senhor os Céu e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana. Assim, Ele estabeleceu o sábado como perpétuo monumento comemorativo de Sua esmerada obra criadora. O primeiro homem e mulher foram formados à imagem de Deus como obra-prima da Criação. Foi-lhes dado domínio sobre o mundo e atribuiu-lhes a responsabilidade de cuidar dele. Quando o mundo foi concluído, ele era “muito bom”, proclamando a glória de Deus.
  • Razões bíblicas: Gênesis 1; 2; Êxodo 20:8-11; Salmos 19:1-6; 33:6, 9; 104; Hebreus 11:3
07. PORQUE INTERPRETO A NATUREZA DO HOMEM ASSIM:  - O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade, o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando os nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, eles negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilharam dessa natureza caída e de suas conseqüências. Eles nascem com fraquezas e tendências para o mal. Mas Deus, em Cristo, reconciliou consigo o mundo e por meio de Seu Espírito restaura nos mortais penitentes a imagem de seu Criador. Criados para a glória de Deus, eles são chamados para amá-Lo e uns aos outros, e para cuidar de seu ambiente.
  • Razões bíblicas: Gênesis 1:26-28; 2:7; Salmos 8:4-8: Atos 17:24-28; Gênesis 3; Salmos 51:5; Romanos 5:12-17; II Coríntios 5:19 e 20
08. PORQUE ACREDITO NO GRANDE CONFLITO ENTRE O BEM E O MAL - Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua lei e Sua soberania sobre o Universo. Este conflito originou-se no Céu quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo, ao induzir Adão e Eva em pecado. Este pecado humano resultou na deformação da imagem de Deus na humanidade, no transtorno do mundo criado e em sua conseqüente devastação por ocasião do dilúvio mundial. Observado por toda a criação, este mundo tornou-se palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor. Para ajudar Seu povo nesse conflito, Cristo envia o Espírito Santo e os anjos leais, para os guiar, proteger e amparar no caminho da salvação. O Diabo existe e está ativo, mas com a graça de Jesus sou vencedor.
  • Razões bíblicas: Apocalipse 12:4-9; Isa. 14:12- 14; Ezequiel 28:12-18; Gênesis 6-8; II Ped. 3:6; Romanos 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Hebreus 1:4-14; I Coríntios 4:9
09. PORQUE ACREDITO NA VIDA, MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO - Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam esta expiação pela fé possam ter vida eterna, e toda a criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador. Esta expiação perfeita vindica a justiça da lei de Deus e a benignidade de Seu caráter; pois ela não somente condena o nosso pecado, mas também garante o nosso perdão. A morte de Cristo é substituinte e expiatória, reconciliadora e transformadora. A ressurreição de Cristo proclama a vitória de Deus sobre as forças do mal, e assegura a vitória final sobre o pecado e a morte para os que aceitam a expiação. Ela proclama a soberania de Jesus Cristo, diante do qual se dobrará todo joelho, no Céu e na Terra.
  • Razões bíblicas: João 3:16; Isaías 53; II Coríntios 5:14, 15 e 19-21; Romanos 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filipenses 2:6-11; I João 2:2; 4:10; Colossenses 2:15
10. PORQUE EXPERIMENTEI A EXPERIÊNCIA DA SALVAÇÃO - Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo, que não conheceu pecado, Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo, sentimos nossa necessidade, reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação advém do divino poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados, adotados como filhos e filhas de Deus e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos santificados. O Espírito renova nossa mente, escreve a lei de Deus, a lei de amor, em nosso coração, e recebemos o poder para levar uma vida santa. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza de salvação agora e no Juízo.
  • Razões bíblicas: Salmos 27:1; Isaías 12:2; Jonas 2:9; S. João 3:16; II Coríntios 5:17-21: Gálatas 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Romanos 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Coríntios 2:5; 15:3 e 4; I João 1:9; 2:1 e 2; Efésios 2:5-10; 3:16-19; Gálatas 3:26; João 3:3-8; Mateus 18:3; I Pedro 1:23, 2:21; Hebreus. 8:7-12
11. PORQUE EXPERIMENTO O CRESCIMENTO EM CRISTO DIARIAMENTE -  Pela sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele subjugou os espíritos de demônios durante o Seu ministério terrestre e quebrou o seu poder e tornou certo o seu destino final. A vitória de Jesus dá-nos vitória sobre as forças do mal que continuam procurando controlar-nos, enquanto nós caminhamos com Ele em paz, alegria, e a garantia do Seu amor. Agora, o Espírito Santo mora conosco e nos dá poder. Continuamente comprometidos com Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos livres do fardo dos nossos feitos passados. Não mais vivemos na escuridão, com medo dos poderes do mal, ignorância, e a falta de sentido de nosso antigo estilo de vida. Nessa nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer na semelhança de Seu caráter, comungando com Ele diariamente em oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nisso e em Sua providência, cantando Seus louvores, reunindo-nos juntos em adoração e participando na missão da Igreja. Na medida em que nos entregamos ao serviço de amor àqueles ao nosso redor e ao testemunho da Sua salvação, Sua constante presença conosco através do Espírito transforma cada momento e toda tarefa numa experiência espiritual.
  • Razões bíblicas: Salmos 1:1, 2; 23:4; 77:11, 12; Colossenses 1:13, 14; 2:6, 14, 15; Lucas 10:17-20; Efésios 5:19, 20; 6:12-18; I Tessalonicenses 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Corintios 3:17, 18; Filipenses. 3:7-14; I Tessalonicenses 5:16-18; Mateus 20:25-28; João 20:21; Gálatas 5:22-25; Romanos 8:38, 39; I João 4:4; Hebreus 10:25.
12. PORQUE ACREDITO NA  IGREJA DE CRISTO - A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Em continuidade do povo de Deus nos tempos do Velho Testamento, somos chamados para fora deste mundo; e nos unimos para prestar culto para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para serviço a toda humanidade e para a proclamação mundial do evangelho. A igreja recebe sua autoridade de Cristo, o qual é a Palavra encarnada, e das Escrituras, que são a Palavra escrita. A Igreja é a família de Deus; adotados por Ele como filhos, seus membros vivem com base no novo concerto. A Igreja é o corpo de Cristo, uma comunidade de fé, da qual o próprio Cristo é a Cabeça. A Igreja é a Noiva pela qual Cristo morreu para que pudesse santificá-la e purificá-la. Em Sua volta triunfal, Ele a apresentará a Si mesmo Igreja gloriosa, os fiéis de todos os séculos, a aquisição de Seu sangue, sem mácula, nem ruga, porém santa, sem defeito.
  • Razões bíblicas: Gênesis 12:3; Atos 7:38; Mateus 21:43; 16:13-20; João 20:21 e 22; Atos 1:8; Romanos 8:15-17; I Coríntios 12:13-27; Efésios 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15
13. PORQUE A IGREJA DE DEUS É A REMANESCENTE E TEM UMA MISSÃO - A Igreja universal se compõe de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo. Mas, nos últimos dias, um tempo de ampla apostasia, um remanescente tem sido chamado para fora a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento. Esta proclamação é simbolizada pelos três anjos do Apocalipse 14 e coincide com a obra do julgamento no Céu e resulta numa obra de arrependimento e reforma na Terra. Todo crente é convidado a ter uma parte pessoal neste testemunho mundial. Este remanescente são os Adventistas que surgiram de um movimento profético de Daniel e Apocalipse.
  • Razões bíblicas: Marcos 16:15; Mateus 28:18-20; 24:14; II Coríntios 5:10; Apocalipse 12:17; 14:6-12; 18:1-4; Efésios 5:22-27; Apocalipse 21:1-14
14. PORQUE HÁ UNIDADE NO CORPO DE CRISTO - A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de nação, tribo, língua e povo. Em Cristo somos uma nova criação; distinções de raça, cultura e nacionalidade, e diferenças entre altos e baixos, ricos e pobres, homens e mulheres, não deve ser motivo de dissensões entre nós. Todos somos iguais em Cristo, o qual por um só Espírito nos uniu numa comunhão com Ele e uns com os outros. Devemos servir e ser servidos sem parcialidade ou restrição. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Esta unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos.
  • Razões bíblicas: Salmos 133:1; I Coríntios 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Coríntios 5:16 e 17; Gálatas 3:27-29; Colossenses 3:10-15; Efésios 4:1-6; João 17:20-23; Tiago 2:2-9; I João 5:1
15. PORQUE ACEITO O BATISMO BÍBLICO - Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo, e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida. Assim, reconhecemos a Cristo como Senhor e Salvador, tornamo-nos Seu povo e somos aceitos como membros por Sua Igreja. O batismo é um símbolo de nossa união com Cristo, do perdão de nossos pecados e de nosso recebimento do Espírito Santo. É por imersão na água e depende de uma afirmação da fé em Jesus e da evidência de arrependimento do pecado. Segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.
  • Razões bíblicas: Mateus 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Romanos 6:1-6: Gálatas 3:27; I Coríntios 12:13; Colossenses 2:21 e 13; I Pedro 3:21
16. PORQUE ACEITO A CEIA DO SENHOR COMO SÍMBOLO DO CORPO DE CRISTO - A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Salvador e Senhor. Nessa experiência de comunhão, Cristo está presente para encontrar-Se com Seu povo e fortalecê-lo. Participando da Ceia, proclamamos alegremente a morte do nosso Senhor até que Ele volte. A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo e para unir nossos corações em amor. O Serviço da Comunhão é franqueado a todos os crentes cristãos.
  • Razões bíblicas: Mateus 26:17-30; I Coríntios 11:23-30; 10:16 e 17; João 6:48-63; Apocalipse 3:20; João 13:1-17
17. PORQUE ACEITO OS DONS E MINISTÉRIOS ESPIRITUAIS - Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais, que cada membro deve empregar em amoroso ministério para o bem comum da Igreja e da humanidade. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. De acordo com as Escrituras, esses dons abrangem tais ministérios como a fé, a cura, profecia, proclamação, ensino, administração, reconciliação, compaixão, e serviço abnegado e caridade para ajuda e animação das pessoas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pela Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino. Todos eles especialmente necessários para habilitar os membros para o serviço, edificar a Igreja com vistas à maturidade espiritual e promover a unidade da fé e do conhecimento de Deus. Quando os membros utilizam esses dons espirituais como fiéis despenseiros da multiforme graça de Deus, a Igreja é protegida contra a influência demolidora de falsas doutrinas, tem um crescimento que provém de Deus e é edificada na fé e no amor.
  • Razões bíblicas: Romanos 12:4-8; I Coríntios 12:9-11, 27 e 28; Efésios 4:8 e 11-16; II Coríntios 5:14-21; Atos 6:1-7; I Timóteo 2:1-3; I Pedro 4:10 e 11; Colossenses 2:19; Mateus 25:31-36
18. PORQUE ACEITO E ACREDITO NO DOM DE PROFECIA - Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja. Eles também tornam claro que a Bíblia é a norma pela qual deve ser provado todo o ensino e experiência. Ellen White deixou um legado escrito para a igreja de Deus. Ela passou pelo teste do verdadeiro profeta.
  • Razões bíblicas: Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Hebreus 1:1-3; Apocalipse 12-17; 19:10
19. PORQUE ACREDITO NA VALIDADE DA LEI DE DEUS - Os grandes princípios da lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórias a todas as pessoas, em todas as épocas. Estes preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma no julgamento de Deus. Por meio da atuação do Espírito Santo, eles apontam para o pecado e despertam o senso da necessidade de um Salvador. A Salvação é inteiramente pela graça, e não pelas obras, mas seu fruto é a obediência aos mandamentos. Essa obediência desenvolve o caráter cristão e resulta numa sensação de bem-estar. É uma evidência de nosso amor ao Senhor e de nossa solicitude por nossos semelhantes. A obediência da fé demonstra o poder de Cristo para transformar vidas, e fortalece, portanto, o testemunho cristão. Aceito Jesus como Salvador e Senhor e por isso procuro guardar os 10 mandamentos.
·         Razões bíblicas: Êxodo 20:1-17; Mateus 5:17; Deuteronômio 28:1-14; Salmos 19:7-13; João 14:15; Romanos 8:1-4; I S. João 5:3; Mateus 22:36-40; Efésios 2:8

20.PORQUE ACREDITO QUE  O SÁBADO CONTINUA EM VIGOR - O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da lei de Deus requer a observância deste sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e a prática de Jesus, o Senhor do sábado. O sábado é um dia de deleitosa comunhão com Deus e uns com os outros. É um símbolo de nossa redenção em Cristo, um sinal de nossa santificação, uma prova de nossa lealdade e um antegozo de nosso futuro eterno no reino de Deus. O sábado é um sinal perpétuo do eterno concerto de Deus com Seu povo. A prazerosa observância deste tempo sagrado duma tarde a outra tarde, do pôr-do-sol ao pôr-do-sol, é uma celebração dos atos criadores e redentores de Deus. Jesus, os santos apóstolos e as santas mulheres também obedeceram este mandamento. O Novo Tesstamento ratifica a guarda deste mandamento
  • Razões bíblicas: Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11; 31:12-17; Lucas 4:16; Hebreus 4:1- 11; Deuteronômio 5:12-15; Isaías 56: 5 e 6; 58:13 e 14; Levítico 23:32; Marcos 2:27 e 28; lucas 23:56-56
21. PORQUE ACREDITO NO MEU DEVER QUANTO À MORDOMIA CRISTÃ - Somos despenseiros de Deus, responsáveis à Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus por meio do fiel serviço a Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua Igreja. A mordomia é um privilégio que Deus nos concede para o desenvolvimento no amor e para a vitória sobre o egoísmo e a cobiça. O mordomo se regozija nas bênçãos que advêm aos outros como resultado de sua fidelidade.
  • Razões bíblicas: Gênesis 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Malaquias 3:8-12; Mateus 23:23; I Corintios 9:9-14
22. PORQUE ACEITO A BOA CONDUTA CRISTÃ COMO TESTEMUNHO - Somos chamados para ser um povo piedoso que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, nós só nos envolvemos naquelas coisas que produziram em nossa vida pureza, saúde, e alegria semelhantes às de Cristo. Isto significa que nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos padrões de gosto e beleza cristãos. Embora reconheçamos diferenças culturais, nosso vestuário deve ser simples, modesto e de bom gosto, apropriado àqueles cuja verdadeira beleza não consiste no adorno exterior, mas no ornamento imperecível de um espírito manso e tranqüilo. Significa também que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele inteligentemente. Junto com adequado exercício e repouso, devemos adotar alimentação mais saudável possível e abster-nos dos alimentos imundos identificados nas Escrituras. Visto que as bebidas alcoólicas, o fumo e o uso irresponsável de medicamentos e narcóticos são prejudiciais ao nosso corpo, também devemos abster-nos dessas coisas. Em vez disso, devemos empenhar-nos em tudo que submeta nossos pensamentos e nosso corpo à disciplina de Cristo, o qual deseja nossa integridade, alegria e bem-estar.
  • Razões bíblicas: I João 2:6; Efésios 5:1-13; Romanos 12:1 e 2; I Coríntios 6:19 e 20; 10:31; I Timóteo 2:9 e 10; Levítico 11:1-47; II Coríntios 7:1; I Pedro 3:1-4; II Coríntios 10:5; Filipenses 4:8 |
23.PORQUE ACEITO O  MATRIMÔNIO E FAMÍLIA COMO INSTITUIÇÃO SAGRADA - O casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. Mútuo amor, honra, respeito e responsabilidade constituem a estrutura dessa relação, a qual deve refletir o amor, a santidade, a intimidade e a constância da relação entre Cristo e Sua Igreja. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e casa-se com outro, comete adultério. Conquanto algumas relações de família fiquem aquém do ideal, os consortes que se dedicam inteiramente um ao outro, em Cristo, podem alcançar amorosa unidade por meio da orientação do Espírito e a instrução da Igreja. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe. Por seu exemplo e suas palavras, devem mostrar que Cristo é um disciplinador amoroso, sempre terno e solícito, desejando que eles se tornem membros de Seu corpo, a família de Deus. Crescente intimidade familiar é uma das características da mensagem final do evangelho.
  • Razões bíblicas: Gênesis 2:18-25; Deuteronômio 6:5-9; João 2:1-11; Efésios 5:21-33; Mateus 5:31 e 32; 19:3-9; Provérbios 22:6; Efésios 6:1-4; Malaquias 4:5 e 6; Marcos 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Coríntios 7:10 e 11
24. PORQUE ACREDITO NO MINISTÉRIO DE CRISTO NO SANTUÁRIO CELESTIAL - Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Nele, Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crente os benefícios de Seu sacrifício expiatório, oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grade Sumo-sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte a eliminação final de todo o pecado, prefigurada pela purificação do antigo santuário hebraico no Dia da Expiação. Nesse serviço típico, o santuário era purificado com o sangue do sacrifício de animais vivos, mas as coisas celestiais são purificadas com o perfeito sacrifício do sangue de Jesus. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem, dentre os mortos, dorme em Cristo, sendo, portanto, nEle, considerado digno de ter parte na primeira ressurreição.  Manifesta, também, quem, dentro os vivos, permanece em Cristo, guardando os mandamentos e a fé de Jesus, estando, portanto, nEle, preparado para a transladação ao Seu reino eterno. Esse julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que crêem em Jesus. Declara que os que permanecem leais a Deus, receberão o reino. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo Advento.
  • Razões bíblicas: Hebreus 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Daniel 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24- 27; Números 14:34; Ezequiel 4:6; Malaquias 3:1; Levítico 16; Apocalipse 14:12; 20:12; 22:12
25. PORQUE ACEITO A SEGUNDA VINDA DE CRISTO LITERAL E VISÍVEL E APÓS A TRIBULAÇÃO - A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja, o grande ponto culminante do evangelho. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. Quando Ele voltar, os justos falecidos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu. Mas os ímpios irão morrer. Não haverá um arrebatamento secreto, antes das pragas e da destruição final. O cumprimento quase completo da maioria dos aspectos da profecia, bem como a condição atual do mundo, indica que a vinda de Cristo é iminente. O tempo exato desse acontecimento não foi revelado, e somos, portanto, exortados a estar preparados em todo o tempo.
  • Razões bíblicas: Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9- 11; I Tessalonicenses 4:16 e 17; I Coríntios 15:51-54; II Tessalonicenses 2:8; Mateus 24; Marcos 13; Lucas 21; II Timóteo 3:1- 5; Joel 3:9-16; Hebreus 9:28
26. PORQUE ACEITO OS ENSINAMENTOS BÍBLICOS SOBRE A MORTE E A RESSURREIÇÃO - O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, os justos ressuscitados e os justos vivos serão glorificados e arrebatados para o encontro de seu Senhor. A segunda ressurreição, a ressurreição dos ímpios, ocorrerá 1000 anos mais tarde.
  • Razões bíblicas: I Timoteo 6:15 e 16; Romanos 6;23; I Cor. 15:51-54; Eclesiastes 9:5 e 6; Salmos 146:4; I Tessalonicenses 4:13-17; Romanos 8:35-39; João 5:28 e 29; Apocalipse 20:1-10; João 5:24
27. PORQUE ACEITO O MILÊNIO E O FIM DO PECADO -  O milênio é o reinado de mil anos de Cristo de Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante esse tempo, serão julgados os ímpios mortos; a Terra estará completamente desolada, sem habitantes humanos com vida, mas ocupada por Satanás e seus anjos. No fim desse período, Cristo com Seus santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas o fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O universo ficará, assim, eternamente livre do pecado e dos pecadores. Aceito que os ímpios serão para sempre destruídos e “não” ficarão em um inferno a arder eternamente.
  • Razões bíblicas: Apocalipse 20; Zacarias 14:1-4; Jeremias 4:23-26; I Coríntios 6; II Pedro 2:4; Ezequiel 28:18; II Tessalonicenses 1:7-9; Apocalipse 19:17, 18 e 21
28.PORQUE ACREDITO NA NOVA TERRA E NA VIDA IMORTAL - Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria, e aprendizado eternos, em Sua presença. Pois aqui, o próprio Deus habitará com o Seu povo, e o sofrimento e a morte terão passado. O grande conflito estará terminado e não mais existirá pecado. Todas as coisas, animadas e inanimadas, declaram que Deus é amor; e Ele reinará para todo o sempre. Amém.

Luís Carlos Fonseca

16 comentários:

  1. Quer dizer, prezado, que só os adventistas são os remanescentes???

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  2. Deus sempre manteve, em todas as épocas e gerações, um povo peculiar Seu. Embora todas as pessoas são filhos de Deus, ele escolheu a IASD para anunciar, para o tempo final, a plataforma completa das doutrinas e mandamentos contidos na Bíblia. Todas as pessoas tem o privilégio de serem conduzidas à toda a verdade. Que Deus o abençoe!

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    1. Prezado sr. Luis Fonseca, o senhor poderia me mostrar onde está escrito que Deus escolheu a IASD? Muito obrigado.

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    2. Os Adventistas do Sétimo Dia são o povo da Bíblia. Por ela esse povo é guiado desde seu começo. Mas como surgiu nossa igreja?

      No fim do século 18 e inicio do século 19, tanto na Europa como no Novo Mundo, as pessoas tinham alguns questionamentos sobre si mesmas, o mundo em que viviam, a existência de um Universo, o sentido da vida humana e sua finalidade. Muita coisa começou a ser questionada, incluindo o próprio modo como o homem via o mundo e o explicava, a sua relação com a natureza e os seres vivos. Como referiu o filósofo Emmanuel Kant, o ser humano estava saindo de sua menoridade.

      Em algumas igrejas cristãs, surgiu o desejo de saber mais acerca de Deus e da Sua relação com a história humana. Sentiu-se a necessidade de aprofundar a fé num Deus pessoal, e o dever de transmitir ao mundo em constante mudança e agitação a imagem de um Deus de amor, que desejava salvar e transmitir a vida nova a todas as pessoas. A esse fenômeno chamamos despertamento ou reavivamento.

      Entre as principais características do reavivamento desse período, desçam-se: interesse pelo estudo da Bíblia, reforma dos costumes e reflexão escatológica (ou seja, uma atenção particular sobre o ensino bíblico do regresso de Jesus Cristo e dos sinais do fim do mundo). É nesse contexto que se insere a propagação das ideias de Guilherme Miller, nos Estados Unidos, a partir de 1831; e mais tarde, a partir de 1861, da Igreja Adventista do Sétimo Dia.



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    3. Guilherme Miller, nasceu em 15 de novembro de 1782, em pittsfield, no estado de Massachusetts, Estados Unidos, numa família piedosa e modesta. Casou-se aos 21 anos e se instalou em Poultny, no estado de Vermont. Homem estudioso, com grande sentimento de justiça, exerceu as funções de juiz e de delegado da pequena localidade onde morava. Miller partilhava as ideias deístas do seu tempo. No entanto, os horrores da guerra que presenciou, entre 1812-1814, contra os ingleses afetaram-no profundamente. Dois anos depois da morte do pai, questionava-se acerca da morte. Instalou-se em Low Hampton, no Estado de Nova Iorque, para gerir os bens do pai e cuidar da mãe. Começou a frequentar a igreja do tio que era pastor batista. Certo dia, foi convidado a ler a pregação em substituição ao diácono de serviço. O texto de Isaias 53 chamou-lhe a atenção. Começou a estudar a Bíblia, principalmente as profecias bíblicas de Daniel e Apocalipse. O cumprimento das profecias dera-lhe a prova que necessitava para crer na veracidade das escrituras.

      Adotando o principio de interpretação que reconhece que em profecia um dia profético simboliza um ano literal, ao ler na versão King James o capitulo 9 de Daniel ficou impressionado com a precisão dos eventos ali descritos. Os comentários da versão inglesa King James, tomavam ponto de partida para a profecia das 70 semanas de Daniel 9, o sétimo ano do reinado de Artaxerxes, ou seja, o ano 457 a.C.

      Como 70 semanas em profecia equivalem a 490 anos, partindo do ano 457 a.C; concluiu que o cumprimento desse período profético ocorreria no ano 33 da nossa era, e que o Ungido a ser arrancado na ultima referia-se a Cristo, que morreu por volta do ano 31.

      Para Miller, essa profecia estava ligada a profecia de Daniel 8:14, que diz: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs e o santuário será purificado”. Aplicando o mesmo principio bíblico dia/ano, era óbvio que estes 2.300 dias representavam 2.300 anos. Considerando, como no caso das 70 semanas, o ano 457 a.C como ponto de partida para os 2.300 anos, teríamos o seu desfecho no ano de 1843. Ele cria que o santuário a ser purificado era a terra, e que o regresso de Jesus ocorreria em 1843. Essa conclusão se deu no ano de 1818, dois anos após começar o estudo da Bíblia.

      Guilherme Miller não foi o único, nem o primeiro a chegar a estas conclusões. Ele desconhecia que ideias semelhantes foram concebidas pelo jesuíta Manuel Lacunza, por Gutierry de Rozas, por Adam Burwell, Por R.Scott, pelo missionário inglês, Joseph Wolf e por muitos outros.

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    4. Em 1831, Gulherme Miller começou a propagar suas ideias. O resultado dessa iniciativa foi o inicio de um grande reavivamento. Durante este período, pregou mais de 800 sermões e muitas comunidades aceitaram sua mensagem. Pastores de diferentes confissões religiosas aderiram a pregação de Miller. Como o apoio de Josué Humes, o pastor batista, e de Josias Litch, pastor metodista, o movimento tomou outra amplitude. Revistas foram editadas, como as revistas Signs of the Times e Midnight Cry, e vários folhetos foram distribuídos.

      Os anos 1840 a 1843 foram dedicados a pregação da mensagem de advertência em vista do iminente regresso de Jesus Cristo. “Os cálculos iniciais de Miller o haviam conduzido no ano de 1843, aproximadamente. Mas foi com ajuda de Josué V. Himes, Josias Litch e Samuel S. Snow que a data da volta de Jesus foi fixada para 22 de outubro de 1844.

      O dia 23 de outubro trouxe a amarga verdade: Jesus Cristo não tinha regressado. No dia 10 de novembro de 1844, através de uma declaração oficial em Boston, os responsáveis pelo movimento milerita reconheceram o erro quanto à interpretação do acontecimento, sem colocar em duvida a cronologia bíblica. Muitos membros do movimento milerita o abandonaram e voltaram as suas igrejas de origem. Os que ficaram procuravam encontrar respostas para os seus questionamentos, e manter sua confiança na palavra de Deus. Guilherme Miller visitou alguns desses grupos, procurando encoraja-los a guardar a fé. Miller morreu cego, em 20 de dezembro de 1849.

      Do grande movimento milerita que, segundo alguns teria alcançado o numero de 1 milhão de seguidores, várias denominações se formaram:

      The Evangelical Adventists, organizados em 1858.
      The Adventist Christians, organizados em 1861.
      Igreja Adventista do Sétimo Dia, organizada em 1863.
      The Church of God, organizada em 1866.
      The Life and Advent Union.
      The Church of God in Christ Jesus.

      A existência dessas denominações espelha um pouco a amplitude e a importância que o movimento milerita teve nos Estados Unidos nos finais do Século 19.

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    5. O nascimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia

      Jesus não voltou em 22 de outubro de 1844 como os mileritas esperavam. Cumpria-se o texto bíblico: “Tomei o livrinho na mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como o mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo” (Apocalipse 10:10). Á semelhança dos discípulos de Jesus que ficaram desapontados com Sua morte e sepultamento (Lucas 24:25-27), os mileritas também experimentaram uma grande decepção, uma vez que o tempo estabelecido para a volta de Cristo havia passado e Ele não viera. A razão do desapontamento experimentado pelos mileritas foi que eles se preocuparam mais com o tempo, do que com o local onde a profecia deveria se cumprir “O santuário celestial”.

      Como consequência da desorientação que se seguiu ao desapontamento de 22 de outubro de 1844, um grupo de pessoas composto por José Bastes, Hiram Edson, Tiago White e pessoas mais cultas como João Andrews, João Loughborough e Urias Smith, procurou estudar melhor a Bíblia e encontrar uma explicação para o sucedido.

      Foi Hiram Edson que descobriu que tudo estava correto na pregação de Miller, menos a relação “santuário=terra”. Um estudo mais abrangente da Bíblia feito por O.R.L Crosier os levou a concluir que a profecia de Daniel 8:14 apontava para o ministério de Cristo no santuário celestial. Tal evento foi tipificado pelo Dia da Expiação, no livro de Levítico (Capitulo 16). Portanto, o santuário a ser purificado a partir de 22 de outubro de 1844 era o santuário celestial, e não a terra.

      Outras verdades bíblicas foram sendo apresentadas, como a verdade sobre o Sábado, primeiramente introduzida por Raquel Oakes, em 1844, e defendida de maneira mais sistemática por José Bates.
      Com o passar do tempo, fez-se premente a existência de uma organização. Em 1852, já existiam dois mil membros, havia publicações impressas regularmente. Por isso, foi necessário definir regras de organização, e credenciar os pastores. Havia, no entanto, algumas resistências em adotar um nome e uma organização. Foi preciso esperar até 1860 para ser aceito na Assembleia Geral, realizada na cidade de Battle Creek, o nome “Adventistas do Sétimo Dia”, que identificava esse grupo de crentes. O nome “Adventista” traduzia a esperança da volta de Cristo. Já a expressão “do Sétimo Dia” apontava para a observância do Sábado como dia de repouso semanal. Em 3 de maio de 1861, registrou-se a “Associação Publicadora dos Adventistas do Sétimo Dia”; em outubro do mesmo ano, a “Associação dos Adventistas do Sétimo dia do Michigan”. Finalmente, em 1863, foi fundada a “Conferencia geral dos Adventistas do Sétimo Dia”, que contava com 3.500 adventistas, 30 pastores e 152 igrejas.

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    6. A igreja Adventista hoje conta com 18 milhões de membros, está presente em 209 países e defende o sábado bíblico e a inconsciência na morte, temas que a maioria esmagadora das outras igrejas não obedecem. Abraços Well

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    7. Os adventistas ensinam que o sábado será o selo de Deus no final dos tempos. Entretanto, o livro do Apocalipse diz claramente que o selo de Deus será o nome de Deus e do Cordeiro na fronte dos seus servos. Compare, por favor, esses textos de Apocalipse:

      E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar, dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos selado nas suas testas os servos do nosso Deus. E ouvi o número dos selados, e eram cento e quarenta e quatro mil selados, de todas as tribos dos filhos de Israel. Apocalipse 7:2-4

      Então olhei, e diante de mim estava o Cordeiro, de pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil que traziam escritos na testa o nome dele e o nome de seu Pai. Apocalipse 14:1

      Com isso, podemos perceber de modo indubitável que o selo de Deus é o nome do Cordeiro e de Deus e não o sábado.

      As outras igrejas não guardam o sábado porque entendem que o importante no quarto mandamento não é ficar preso a um dia, mas obedecer o princípio do descanso ensinado lá e, também, por entender que se o dia (sábado) fosse o principal do mandamento os apóstolos teriam ensinado isso aos gentios e pagãos que se convertiam ao cristianismo. Contudo, não lemos uma passagem sequer no Novo Testamento mostrando-nos os apóstolos exortando os gentios convertidos, que nada sabiam sobre a lei, a guardar tal dia. Portanto, o principal não é ficar preso a um dia, como se Deus não aceitasse adoração em outro dia, mas obedecer o princípio do descanso ensinado no 4º mandamento.

      Graça e paz.

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    8. Olá Will! Em qualquer documento importante havia a prova de sua autenticidade e legitimidade. No sinete ou selo, deveria sempre haver três coisas:

      1. O nome do governante.





      2. O seu cargo, ou título.

      3. Sua area de domínio ou país.

      Nos dez mandamentos de Deus, somente em um deles há estas identificações por completo, veja só:

      “Lembra-te do dia do Sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nele nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus a terra, o mar e tudo o que neles há, e, no sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de Sábado e o santificou”. Êxodo 20: 8-11

      Note que este mandamento traz as três coisas necessárias em um selo, ou sinete:

      1. O nome do governante:
      SENHOR-JEOVÁ,
      Aquele que existe por si mesmo.

      2. Seu cargo:
      CRIADOR DO UNIVERSO,
      Ele Fez.

      3. O seu domínio:
      O CÉUS, A TERRA E TUDO O QUE NELES HÁ.

      Não nos admira ser este o mandamento, juntamente com o criacionismo que ele sustenta, o mais combatido neste último século.

      Destruindo o crédito na criação como a Bíblia nos conta, se destroí também a necessidade de guardar o quarto mandamento, pois como já vimos, a guarda do Sábado começou na criação. Não que ele seja o mais importante, pois sabemos que todos os dez têm igual valor. A sua importância vem justamente do fato de ser ele o ponto de diferença entre os que crêem em um Deus Criador e daqueles que crêem ser o homem fruto de um acaso intergalático.

      No século passado, a teoria da evolução (descendente do pensamento Grego) tomou um grande impulso pelas teorias de Charles Darwin. Para a mesma época, Deus providenciou uma advertência ao mundo, através de uma profecia, a fim de lembrar o homem quem ele é e de onde veio:

      “Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e a fonte das águas.” Apocalipse 14.7 (profecia referente ao tempo do fim.)

      Notem que isto não acontece por acaso. Isto já foi predito há muito tempo atrás por Daniel e pelo apóstolo João.

      Veja só:

      “ e proferirá palavras contra os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a Lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo” Daniel 7:25
      Sobre o anti-cristo.

      “ e irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com o restante da sua decendência, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” Apoc. 12:17
      Sobre a perseguição do anti-cristo aos santos.

      É neste final dos tempos, quando é chegada a hora do Seu juízo, que Satanás procurará levar o homem, através de erros muito sutís, a negar a autoridade de Deus sobre a terra e sobre aqueles que nela habitam.

      Não caia você também neste engano. O sábado é mais um mandamento que necessita ser obedecido é o mandamento que fará toda a diferença no conflito entre o bem e o mal. Veja Apoc. 17:17. Abraço. Fique na paz de Cristo

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  3. Muito obrigado por sua atenção. O sr. é muito educado. Um grande abraço para o senhor e parabéns pelo seu blog. Eu tenho um também, se quiser visitar é www.nemtodoslevamadeus.blogspot.com.br Eu sou um ex-adventista, mas no blog que tenho evito discutir religião, mas prezo pela salvação em Cristo nos temas. Mais uma vez, grande abraço e fique na paz do Senhor.

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  4. por isso tenho orgulho de ser adventista do sétimo dia!

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  5. Fico com pena dos Cristãos que nasceram e morreram antes da IADS...

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