COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 1 (4º trimestre de 2017) O APÓSTOLO PAULO EM ROMA
VERSO
ÁUREO: “Primeiramente dou graças ao meu Deus, por Jesus Cristo,
acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa
fé.” Rom.1:8
Objetivos
da lição: Compreender que a salvação é essencialmente conseguida
através da graça de Deus pela fé. Ser levado à uma vida de íntima
comunhão e santidade a Deus. Anunciar a fé genuína ao mundo,
acompanhada das obras e obediência plena ao evangelho.
INTRODUÇÃO
(sábado 30 de setembro) - Contrário do que muitos pensam, o livro
de Romanos é fácil de ser entendido e interpretado. O livro trata
de um assunto muito conhecido; a salvação que é oferecida a todos
gratuitamente, salvação pela fé, ver Rom 5.1, pela graça, Rom
3:24 e pelo sangue de Jesus. Rom 5:9
Martinho
Lutero, um monge que viu sua vida transformada, por que um dia, um
verso bíblico salto-lhe aos olhos. “...mas o justo viverá da
fé...” Rom 1:17. Ele fazia penitências para alcançar a salvação,
mas quando entendeu este verso e o livro de Romanos, ele viu sua vida
transformada, e também a história religiosa cristã mais recente foi alterada a
partir dele. Todo movimento da verdadeira reforma tem o seu início
na premissa da salvação pela fé; tendo como base um íntimo
relacionamento com Deus. Lutero disse que “o livro de Romanos
constitui a parte principal do Novo Testamento e é o mais puro
evangelho.”
A
carta de Romanos é a mais longa e mais teológica de todas suas
epístolas. Movido pela paixão que tinha pela evangelização aos
gentios e o desejo de conhecê-los pessoalmente, o apóstolo Paulo
escreveu, excepcionalmente, para uma igreja que ele não havia
fundado. Paulo precisava auxiliar a comunidade, formada em sua
maioria por gentios e em sua minoria de judeus, que enfrentavam
conflitos com relação aos requisitos necessários para a
justificação diante de Deus. Nesta carta Paulo apresenta um
espetacular tratado para demonstrar que a justificação dá-se por
meio da fé e não pelas obras.
A
proposta da
equipe da Confêrencia Geral do Adventistas do 7º Dia, que preparou
as lições deste
trimestre, é ousada enquanto navega por águas profundas na
teologia de
Paulo
aplicada à doutrina da justificação pela fé. Agostinho, Lutero e
Wesley, três figuras extremamente importantes para a nossa herança
cristã, viveram a firmeza da fé através do impacto da carta aos
Romanos em suas vidas. Dentre
as cartas de Paulo, Romanos ocupa lugar de destaque. Alguém já a
chamou de o
evangelho
dentro do evangelho, dado à forma linear, sistemática, profunda e
completa pela qual Paulo
expõe
sua compreensão do plano da salvação.
“Durante
sua permanência em Corinto, Paulo achou tempo para projetar novos e
mais vastos campos de trabalho. Sua projetada viagem a Roma ocupava
especialmente seus pensamentos. Ver a fé cristã firmemente
estabelecida no grande centro do mundo conhecido, era uma de suas
mais caras esperanças e acalentados planos. Uma igreja já havia
sido estabelecida em Roma, e o apóstolo desejava conseguir a
cooperação dos crentes dali na obra a ser promovida na Itália e em
outros países. A fim de preparar o caminho para os seus trabalhos
entre esses irmãos, muitos dos quais lhe eram até então estranhos,
enviou-lhes uma carta, anunciando seu intento de visitar Roma e sua
esperança de plantar o estandarte da cruz na Espanha. Em sua
epístola aos romanos, Paulo expôs os grandes princípios do
evangelho. Ele afirmava a sua posição nas questões que estavam
agitando as igrejas judaicas e gentílicas, e mostrava que as
esperanças e promessas que haviam pertencido antes aos judeus eram,
agora, oferecidas também aos gentios. Com grande clareza e poder, o
apóstolo apresentava a doutrina da justificação pela fé em
Cristo. Ele esperava que outras igrejas também pudessem ser ajudadas
pela instrução enviada aos cristãos de Roma; mas quão pouco podia
ele prever o vasto alcance da influência de suas palavras! Através
dos séculos, a grande verdade da justificação pela fé tem
permanecido como poderoso farol a guiar os pecadores arrependidos ao
caminho da vida. Foi essa luz que dissipou as trevas que envolviam a
mente de Lutero e revelou-lhe o poder do sangue de Cristo para
purificar do pecado. A mesma luz tem guiado à verdadeira fonte de
perdão e de paz, milhares de seres sobrecarregados de pecado. Cada
cristão tem motivos para agradecer a Deus pela epístola aos
romanos.” Atos do Apóstolos, 207
DOMINGO
(1º
de outubro) A CARTA DO APÓSTOLO PAULO - Quando
e onde foi escrita a carta aos Romanos?
Romanos foi escrita no início do ano 58 d.C, após Paulo já ter
estabelecido a igreja de Corinto, entre os anos 49 a 52 a.C. Paulo
estava em Cencréia, na Grécia e na casa de Gaio quando escreveu
Romanos.
Romanos
1:1 identifica o apóstolo Paulo como o autor do livro de Romanos e
Rom.16:22 indica que Paulo usou um homem chamado Tércio para
transcrever suas palavras.
Paulo escreveu Romanos após perceber que, na Galácia havia o problema do legalismo, e temendo que podia chegar em Roma, escreveu sobre o mesmo tema para prevenir acerca do perigo do legalismo.
Paulo escreveu Romanos após perceber que, na Galácia havia o problema do legalismo, e temendo que podia chegar em Roma, escreveu sobre o mesmo tema para prevenir acerca do perigo do legalismo.
Parece
que já vimos isto na igreja de hoje. Sempre aparece alguém
mostrando legalismo em alguns aspectos da doutrina bíblica. O
equilíbrio faz-se necessário.
“Paulo
mostrava através de Romanos
que as esperanças e promessas, que no passado pertenciam apenas aos
Judeus, eram agora oferecidas aos gentios.” Atos
dos
Apóstolos, 265
O
livro de Romanos constitui-se
em um
tratado de doutrina e pode ser dividido em quatro seções: a)
a
justiça necessária, ver
Rom 1:18-3:20.
b)
a
justiça providenciada, ver
Rom 3:21-8:39.
c)
a
justiça vindicada, ver
9:1-11:36;
d)
a
justiça praticada, ver
Rom12:1-15:13 E o tema
principal
de Romanos é a justificação pela fé ou a justiça de Deus.
O
resumo da carta de Romanos pode ser descrito da seguinte forma: Fala
sobre Deus, quem Ele é e o que tem feito. Fala-nos
de Jesus Cristo, o que Sua morte alcançou. Ele diz-nos
sobre nós mesmos, o que éramos sem Cristo e quem somos depois de
termos recebido
Cristo. Paulo lembra
que Deus não exige que os homens endireitem suas vidas antes de irem
à
Cristo. Enquanto éramos ainda pecadores, Cristo morreu na cruz por
nossos pecados.
O
livro de Romanos deixa claro que não há nada que possamos fazer
para nos salvar. Toda "boa" obra que já fizemos é como um
trapo imundo diante de Deus. Tão mortos em nossos delitos e pecados
estamos que apenas a graça e a misericórdia de Deus podem nos
salvar.
Amém?
“Durante
sua permanência em Corinto, Paulo achou tempo para projetar novos e
mais vastos campos de trabalho. Sua projetada viagem a Roma ocupava
especialmente seus pensamentos. Ver a fé cristã firmemente
estabelecida no grande centro do mundo conhecido, era uma de suas
mais caras esperanças e acalentados planos. Uma igreja já havia
sido estabelecida em Roma, e o apóstolo desejava conseguir a
cooperação dos crentes dali na obra a ser promovida na Itália e em
outros países.” Atos
dos Apóstolos, 207
SEGUNDA-FEIRA
(2
de outubro):
O
DESEJO DE PAULO DE VISITAR ROMA – Como já vimos, Paulo
escreveu aos Romanos
após perceber que na Galácia havia o problema do legalismo, e
temendo que podia chega à Roma, escreveu sobre o mesmo tema para
prevenir do perigo do legalismo. Embora Paulo quisesse prevenir sobre
o legalismo, ele tinha um propósito mais amplo, que era o de
expandir o evangelho em Roma e Espanha.
Veja
o texto:
“Mas
agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há
muitos anos grande desejo de ir ter convosco. Quando partir para
Espanha irei ter convosco; pois espero que de passagem vos verei, e
que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco
da vossa companhia.” Romanos
15: 23 e 24.
Deus
sempre tem como objetivo principal a evangelização. Paulo deu seu
toque pessoal também para mostrar aos crentes de Roma que seus
ensinos eram verdadeiros e não tinham
contradições. Ver Rom. 9.1-3. Ele escreveu a carta para dizer que,
logo que pudesse, faria uma visita pessoal aos
romanos.
Não
é muito fácil sabermos quanto tempo Paulo demorou para realizar o
desejo de ir até Roma. Mas desde a sua conversão até a chegada em Roma
passaram cerca de 25 anos. Não sabemos tão
bem
quando nasceu nele essa vontade. As cartas que temos foram escritas
principalmente nos últimos 10 anos da sua vida. A carta mais antiga
e também o escrito mais antigo do Novo Testamento é I
Tessalonicenses,
escrita por volta do ano 50. Na carta
de
Romanos,
escrita por volta do ano 58,
ele menciona
como gostaria de anunciar o Evangelho aos romanos, na capital do
Império. Veja
o texto:
“Pois
eu me sinto devedor a gregos e a bárbaros, a sábios e a ignorantes.
Daí meu propósito de levar o evangelho também a vós que estais em
Roma.” Romanos 1:14-15.
O
apóstolo Paulo se preparava para voltar da sua terceira viagem
evangelística quando mandou uma carta aos crentes em Roma,
comunicando seus planos de visitá-los na sua próxima viagem, no
caminho de Jerusalém para a Espanha, como já vimos. Romanos 15:28.
Temos
o desejo de pregar como Paulo? Estamos dispostos a esperar tanto
tempo para realizar um sonho? Estamos prontos para morrer por Cristo,
se necessário for, como Paulo? Como reagimos quando nossos planos
são interrompidos?
“Havia
muito que Paulo queria visitar Roma; desejava muitíssimo testemunhar
de Cristo ali, mas compreendera que seus propósitos se frustraram
pela inimizade dos judeus. Mal imaginava, mesmo então, que seria
como prisioneiro que chegaria em Roma. Enquanto o Senhor encorajava
Seu servo, os inimigos de Paulo estavam avidamente tramando sua
destruição. “E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma
conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam
enquanto não matassem a Paulo. E eram mais de quarenta os que
fizeram essa conjuração”. Atos 23:12.
Atos dos Apóstolos, 230
TERÇA-FEIRA
(3
de outubro)
PAULO CHEGA A ROMA -
De
que maneira Paulo chegou à Roma?
Acorrentado para ser julgado por César, bem diferente da maneira
como ele gostaria de chegar. As vezes pregar em circunstâncias
difíceis surte maior efeito do que aquelas em situações normais.
Paulo foi agredido e preso em Jerusalém e levado para Roma. Ver Atos
21: 27-32
Em
Atos 28:16 diz: “ E, logo que chegamos a Roma, o centurião
chegou os presos ao general dos exércitos; mas a Paulo se lhe
permitiu morar sobre sí, à parte com o soldado que o guardava.”
Só
depois é que ele foi encerrado na prisão Marmetina. Eu estive lá, e a
prisão Marmetina é muito pequena, onde o apóstolo ficou encerrado
até ser levado à morte.
O
que Paulo fez em Roma? Por ser cidadão romano apelou ao tribunal
para ser liberto. Ver Atos 25:10-12. Pregou o evangelho através das
cartas que escreveu na prisão e deu testemunho para as pessoas que o
visitavam na prisão. Na prisão Paulo escreveu as seguintes cartas; Filemom, Filipenses, Colossesses e Efésios. Onésimo converteu-se quando visitou Paulo na prisão.
“Não
foi pelos sermões de Paulo, mas pelas suas cadeias, que a atenção
da corte atraída foi para o cristianismo. Foi como um cativo que ele
rompeu de tantas almas as cadeias que as mantinham na escravidão do
pecado... muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas
prisões, ousam falar da Palavra mais confiadamente sem temor.”
Atos
dos Apóstolos, 329
O
tempo de Deus é diferente do nosso. Paulo foi impedido de ir a Roma
no tempo que queria ir e da forma que desejava. Como resultado, ele
escreveu a carta aos Romanos que é um verdadeiro tesouro para nós.
Se Paulo tivesse visitado a igreja, talvez fôssemos privados desse
grande tesouro. Quando nossos caminhos parecem fechados, Deus está
abrindo-nos uma porta maior. Mas, mesmo preso Paulo foi de grande
utilidade para o reino de Deus. Amém?
QUARTA-FEIRA
(4
de outubro)
OS
“SANTOS” EM ROMA - Uma
das expressões encontrada
na Bíblia e que é
mal compreendidas é a expressão “santo”. Ela ganhou um
significado popular um pouco diferente do seu significado bíblico.
Normalmente, quando falamos em santo, o que logo vem à mente das
pessoas são as imagens de homens exemplares em seus procedimentos,
que têm status de milagreiros diante do povo e foram canonizados
pela igreja Católica Romana.
A
vida do santo reflete as virtudes ensinadas pelo Senhor em Sua
Palavra. Nesse sentido, qualquer pessoa pode ser santa, não
necessitando que seja perfeita, o que ninguém consegue ser, e nem
que milagres aconteçam pelas suas mãos, o que a igreja Católica
exige para canonizar um santo. A única exigência é a santidade
estar presente em sua vida. Por isso, a Bíblia declara:
“Pelo
contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos
santos também vós mesmos em
todo o vosso procedimento” I
Pedro
1:15
Portanto,
santo significa ser separado, consagrado ou dedicado. O sábado é
separado para ser observado para propósitos santos, e os filhos de
Deus são separados do mundo e de sua corrupção, para a eternidade.
Em
Rom. 1:7 diz: “A todos os que estais em Roma, amados de Deus,
Chamados santos...” Você é separado, consagrado, e dedicado ao
Senhor?
Todos
são chamados para serem santos. Aceita quem quer. Todos são
predestinados para serem salvos. Ver Efesios. 1:4 e Heb. 2:9. O
convite sempre parte de Deus. Ele sempre toma a iniciativa para
salvar e santificar as pessoas que tornam-se disponíveis.
No
Antigo Testamento, além de pessoas santas, vemos que algumas coisas
também eram separadas, santas, para o uso nos trabalhos dedicados a
Deus e, por isso, eram consideradas santas e consagradas. Veja
Êxodo 30:25-29.
“Quem
deseja ser santo no Céu precisa ser primeiro santo na Terra. Os
traços de caráter cultivados na vida não serão modificados pela
morte ou pela ressurreição. Sairemos da sepultura com a mesma
disposição que manifestamos em nosso lar e na sociedade. Jesus não
altera o caráter em Sua vinda. A obra de transformação tem de ser
efetuada agora. Nossa vida diária está determinando o nosso
destino. Precisamos arrepender-nos dos defeitos de caráter,
vencê-los pela graça de Cristo e formar um caráter simétrico
neste período de prova, a fim de que sejamos habilitados para as
mansões lá do alto. Eventos
Finais, 295.
QUINTA-FEIRA:
(5
de outubro) OS CRENTES EM ROMA – Este
é o texto para hoje:
“Primeiramente
dou graças ao meu Deus, por Jesus Cristo, acerca de vós todos,
porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.” Rom. 1:8
Quem
fundou a igreja de Roma? Alguns
dizem que foi Barnabé que fez a primeira pregação em Roma e a
consequente fundação da igreja. Outros dizem que foi Pedro no ano
42 a.C.
Como
Paulo descreve a igreja em Roma? Em
Rom. 15:14 lemos:
“Eu próprio meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós
mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento,
podendo admoestar-vos uns aos outros.” Que nível espiritual
adquiriu aquela Igreja! E nós?
De
acordo com este texto os cristão de Roma desenvolveram três
qualidades cristãs muito importantes para a unidade no Espírito.
a)
“Cheios
de bondade.”
O
significado de bondade é, ser bom; ter disposição natural para o
bem, ser benevolente, ser brando, cortes, e estar pronto para ajudar.
As vezes podemos confundir bondade e benignidade, duas
características do fruto Espírito Santo. A bondade é ativa e não
passiva. O crente sai da sua zona de conforte e desenvolve ação
benigna de ajuda ao próximo, tanto em tratarmos os outros em seus
erros como em ajudar em suas necessidades físicas e emocionais.
Enquanto a benignidade está mais relacionado ao nosso caráter a
bondade direciona os nossos atos. Podemos
dizer que a bondade é a exteriorização da benignidade. Se
declarmos que somos filhos de Deus, então devemos ser bondosos
b)
“Cheios de todo o conhecimento”
– Em Oséias 4: 6 encontramos este texto:
O meu povo perece por falta
de conhecimento. Esse versículo reflete
a mais pura verdade, pois;
sofremos, perecemos,
choramos e quase
morremos, simplesmente
por não conhecer a Palavra
de Deus e por
não ter conhecimento daquilo que Deus tem preparado para nós. Somos
convidados a conhecer as profecias para ficarmos
firmes no Senhor Deus.
Quando não lemos a Bíblia,
além de ficarmos fracos espiritualmente, perecemos nas mãos de
Satanás
porque não tomamos posse da Palavra
de Deus. O crente também é
chamado para conhecer as coisas deste mundo, como a ciência da
saúde, dos negócios e do bom relacionamento. Os cristãos de Roma
tinham o conhecimento! Já temos o conhecimento necessário para a
nossa salvação e a do nosso próximo?
c)
“Podendo
admoestar-vos uns aos outros”.
A
admoestação, como a exortação e a consolação exige dom
de Deus.
De acordo com esta passagem, a aptidão para admoestar consiste de
bondade e
todas aquelas outras virtudes mencionadas em Gl 5.22-23, e de
conhecimento
da Palavra.
Quando deixou Timóteo em Éfeso, com a incumbência de admoestar os
faltosos, o apóstolo Paulo disse-lhe mais: Prega a palavra...corrige, reperende...II Tim. 4:12
Você
tem encorajado os irmãos da sua igreja?
“O
conhecimento de Deus é o fundamento de toda verdadeira educação e
de todo serviço verdadeiro. É a única salvaguarda real contra a
tentação. Por ele, unicamente, nos podemos tornar semelhantes a
Deus no caráter. Esse é o conhecimento de que necessitam todos
quantos estão trabalhando pelo reerguimento de seus semelhantes.
Transformação de caráter, pureza de vida, eficiência no serviço,
apego aos princípios corretos, tudo depende do justo conhecimento de
Deus. Esse conhecimento é o preparo essencial tanto para esta como
para a futura existência.” A Ciência do Bom Viver, 180
SEXTA-FEIRA
(6
de outubro) LEITURA ADICIONAL DA
LIÇÃO 1 (4º trimestre de 2017) O APÓSTOLO PAULO EM ROMA -
Na
lição
desta
semana aprendemos
que a epístola foi escrita por Paulo, por volta de 57-58
a.C., na cidade de Corinto, durante a terceira viagem missionária do
apóstolo.
A comunidade cristã de Roma não foi fundada por Paulo, mas ele se
ocupou em reforçar para a comunidade a revelação da justiça de
Deus por meio da fé, tema central da epístola e fundamento para o
desencadeamento da Reforma Protestante do Século XVI.
O
evangelho é o poder de Deus revelado no Seu Filho, Jesus Cristo; e
o
evangelho trata das boas novas de salvação num mundo imerso na mais
completa perdição. O homem morto em seus delitos e pecados é
escravo da carne, do mundo e do diabo. É filho da ira e caminha para
a perdição. O Evangelho, portanto, é Deus buscando o perdido, é
Deus abrindo para o pecador um novo e vivo caminho para o céu. O
evangelho é a expressão da graça de Deus, manifestada em Cristo,
aos pecadores perdidos.
Em
Romanos temos a essência desse evangelho, aqui Paulo afirma que o
propósito da morte e ressurreição de Cristo é trazer todos à
obediência da fé. O homem que realmente aceita Cristo vai obedecer
a Cristo e provar a sua fé. Assim expressou-se Lutero acerca desta
epístola: “Esta carta é
verdadeiramente a mais importante peça do Novo Testamento. É o
evangelho mais puro.”
“Quando
alguém alega estar santificado e, no entanto, em palavras e ações,
pode ser representado pela fonte impura que emite águas amargas,
podemos seguramente dizer: Essa pessoa está enganada. Ela precisa
aprender o próprio alfabeto do que constitui a vida de um cristão.
Alguns que professam ser servos de Cristo têm, por tão longo tempo,
acalentado o espírito de aspereza, que parecem amar o elemento
profano e ter prazer em proferir palavras que desgostam e irritam.
Tais homens precisam converter-se antes que Cristo os reconheça como
Seus filhos.” The Review and Herald, 18 de Janeiro de 1881.
Meditação Matinal - Recebereis Poder, 53.
Luís
Carlos Fonseca
Sem comentários:
Enviar um comentário