segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 11 (1º TRIMESTRE 2018) DÍVIDA; UMA DECISÃO DIÁRIA



COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 11 (1º TRIMESTRE 2018) DÍVIDA; UMA DECISÃO DIÁRIA

VERSO ÁUREO: “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.” Romanos 13:7,8

INTRODUÇÃO (sábado 10 de março) -  O CRISTÃO, A DÍVIDA E SUAS CONSEQUÊNCIAS - A honestidade deve fazer parte do caráter do cristão. Veja estes textos para além do verso áureo desta semana: “Pois zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens.” II Coríntios 8:21.

“A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.” Tito 2:5

Pessoas honestas aceitam suas limitações financeiras e não tentam ter o que não podem, vivendo um estilo de vida que suas condições não permitem. Pessoas honestas admitem que há muitas coisas que outras pessoas  têm ou podem fazer que elas não podem, porque não têm dinheiro suficiente para isso. E pessoas honestas não fazem dívidas que não têm capacidade para pagar.

A dívida financeira tem sido uma grande armadilha para muitos cristãos sinceros e fiéis. Alguns têm acarretado para si e para sua família, muitas desgraças e dissabores por causa de dívidas contraídas. Falando de forma geral, existem muitos membros de igrejas que reclamam o direito de ser membros, mas não sustentam o ministério com os dízimos e ofertas, nem são assíduos às reuniões, e para além disso, deixam um testemunho negativo no seio da igreja e comunidade quanto as dívidas financeiras.

Um estudo das dívidas, suas causas, seus efeitos sobre a vida cristã, e sua possível solução, poderia muito bem significar a diferença entre a vida eterna e a morte eterna para muitos. Nos escritos do Espírito de Profecia encontramos um excelente material; e os princípios apresentados, quando aplicados à vida individual, poderiam significar a liberdade dos que são cativos da tirania das dívidas financeiras.

O que é dívida financeira? É gastar mais do que se ganha, e ter que tomar emprestado dinheiro ou bens de outros para a sobrevivência, sem uma previsão de pagamento.

Seguem alguns textos do Espírito de Profecia sobre o tema. Veja algumas advertências:

“Podeis e deveis fazer determinados esforços para colocar sob controle vossa disposição de gastar além de vossos rendimentos.” O Lar Adventista, 393

“Muitos, muitíssimos, não se tem educado a si mesmos o bastante para manter suas despesas nos limites de seus rendimentos.” O Lar Adventista, 374

“Deveis procurar suprir esta deficiência em vosso carácter.” O Lar Adventista, 374

DOMINGO (11 de março) PEDIR EMPRESTADO E GASTAR -  Quais as consequências das dívidas?

1) É desmoralizante - A prática de conseguir dinheiro emprestado para atender algumas necessidades urgentes, sem fazer cálculos para liquidar a dívida, ainda que seja muito comum, é desmoralizante. O Senhor Jesus deseja que todos os que creem na verdade convertam-se destas práticas enganosas.

2) Debilita a fé- Ninguém deveria permitir-se incorrer em dificuldades financeiras, pois por esse fato sua fé será debilitada, e tenderá ao desânimo.

3) Separa os melhores amigos. "Quer perder um amigo? Então empresta-lhe dinheiro." Este é um ditado muito antigo, mas com fundamento. Infelizmente é isso que acontece. Muitas amizades têm tido finais amargos e conflituosos, por causa de empréstimo e muitos casos acabam com ações de vingança e até em morte.

O que dizem os seguintes textos sobre as dívidas? “O ímpio toma emprestado, e não paga; mas o justo se compadece e dá.” Salmo 37:21

“Melhor é que não votes do que votares e não cumprires.”  Eclesiastes 5:5

“Ele te emprestará a ti, porém tu não emprestarás a ele; ele será por cabeça, e tu serás por cauda. E todas estas maldições virão sobre ti, e te perseguirão, e te alcançarão, até que sejas destruído; porquanto não ouviste à voz do Senhor teu Deus, para guardares os seus mandamentos, e os seus estatutos, que te tem ordenado.” Deuteronômio 28:44,45

Deus pede que Seus filhos sejam a cabeça e nunca a cauda. Podemos até dar dinheiro emprestado, mas não tomar dinheiro emprestado.  A cobrança de Paulo para que não devamos nada além do amor em Romanos 13:8 é uma poderosa lembrança do desgosto de Deus por todas as formas de débito não prontamente pagos, como já vimos em Salmo 37:21.

Normalmente, pensamos em débito em termos de uma obrigação monetária. Mas à luz do contexto desta passagem inteira, Romanos 13:1-10, Paulo parece ter em mente uma visão mais ampla de débito, Romanos 13:7, ele não apenas fala dos tributos, impostos e tarifas que nos são impostas pelo governo, mas também do respeito, da honra e do louvor que nós devemos para aqueles que têm autoridade. Todos nós somos devedores para a graça de Deus. Assim como Ele nos mostrou amor, nós devemos estender o amor para aqueles ao nosso redor com quem nós vivemos e trabalhamos, mesmo aqueles que nos impõem taxas e nos governam.

A Bíblia não proíbe expressamente o ato de tomar dinheiro emprestado. Deus ensina-nos que não é uma boa ideia ficar endividado. Ter dívidas tornam-nos escravos daqueles a quem devemos. Ao mesmo tempo, em algumas situações endividar-se é um “mal necessário”. Enquanto o dinheiro for utilizado de forma sábia e os pagamentos da dívida forem gerenciáveis, como o financiamento de uma casa ou carro, um cristão pode tomar para si o fardo da dívida financeira, se necessário.

Algumas pessoas questionam a cobrança de juros nos empréstimos, mas diversas vezes vemos na Bíblia que é esperado que uma taxa justa de juros seja recebida com o dinheiro emprestado. Ver Provérbios 28:8 e Mateus 25:27. A lei do Israel antigo proibia a cobrança de juros em uma categoria de empréstimos; aqueles feitos aos pobres. Ver Levítico 25:35-38. Esta lei tinha diversas implicações sociais, financeiras e espirituais, mas duas devem ser mencionadas. Primeiro, a lei ajudava os pobres não tornando a sua situação pior. Era ruim o suficiente ter caído na pobreza, e poderia ser humilhante ter que procurar por assistência. Mas, se somado ao pagamento do empréstimo, uma pessoa pobre tivesse que fazer o pagamento de altos juros, tal obrigação seria mais dolorosa do que prestativa. Nós precisamos ter em conta estas questões, pois somos colocados para aliviar o sofrimento das pessoas e nunca para sobrecarregar-lhes com mais encargos. Algumas vezes é melhor doarmos coisas e até ajudarmos com dinheiro do que emprestar-lhes, esperando a devolução.

SEGUNDA-FEIRA (12 de março) MORDOMIA E GRATIFICAÇÃO INSTANTÂNEAEstes são os textos para hoje: “E aconteceu que numa tarde Davi se levantou do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista. E mandou Davi indagar quem era aquela mulher; e disseram: Porventura não é esta Bate-Seba, filha de Eliã, mulher de Urias, o heteu? Então enviou Davi mensageiros, e mandou trazê-la; e ela veio, e ele se deitou com ela (pois já estava purificada da sua imundícia); então voltou ela para sua casa.” II Samuel 11:2-4

“E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.”  Gên 3:6

“Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas.”  Filipenses 3:19

“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” I João 2:16

“Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.” Romanos 8:8

Esaú também revelou-se fraco mordomo, cedendo às paixões carnais. Ver Gên. 25: 34. Mas, Jesus deixou-nos um exemplo de vitória sobre as tentações quando expulsou Satanás, no Monte da tentação. O desejo de recompensa imediata é proveniente de um coração carnal e ainda não santificado pelo Espírito Santo. O cristão é convidado a ter domínio próprio.

O que é o domínio próprio? Do grego enkrateia significa temperança, moderação ou autocontrole sobre nossos próprios desejos e paixões. Literalmente quer dizer “reprimir com mão firme”. O domínio próprio envolve muitas coisas; aquilo que comemos ou bebemos, à nossa vida sexual, o que assistimos, o que falamos: “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão, capaz de refrear também todo corpo” e a nossa vida financeira e muito mais.

O apóstolo Paulo resume este assunto em I Coríntios 6:12 quando diz: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”. Há coisas que são mais simples de dominar, outras nos dominam e nem percebemos; domínio próprio é não ser dominado por nada, mas ter autocontrole de sua própria vida e decisões. Você já consegui desenvolver este fruto do Espírito?

Em Juízes 13–16, a Bíblia menciona a história de Sansão. Neste exemplo de Sansão, existem lições bastante poderosas que podemos aprender. Foi trágico que alguém com tantos dons e tantas promessas fosse desviado tão facilmente.

“Em seu perigo, Sansão tinha a mesma fonte de força que tinha José. Ele podia escolher fazer o que era direito ou o errado como lhe agradasse. Mas, em vez de se apegar à força de Deus, ele permitiu que as paixões selvagens de sua natureza tivessem pleno controle. Os poderes da razão foram pervertidos, a moralidade, corrompida. Deus havia chamado Sansão para uma posição de grande responsabilidade, honra e utilidade; mas ele precisava aprender a governar aprendendo primeiramente a obedecer às leis de Deus. José era um agente moral livre. O bem e o mal estavam diante dele. Ele podia escolher o caminho da pureza, santidade e honra, ou o caminho da imoralidade e degradação. Ele escolheu o certo, e Deus o aprovou. Sansão, sob tentações semelhantes, trazidas sobre si por ele mesmo, deu rédeas soltas à paixão. O caminho em que ele entrou, ele verificou que terminava em vergonha, desastre e morte. Que contraste com a história de José!” Ellen G. White, The SDA Bible Commentary, v. 2, p. 1007.

TERÇA-FEIRA (13 de março) VIVENDO DENTRO DAS SUAS POSSIBILIDADES – Para muitos é difícil viver dentro do orçamento familiar.  Que este assunto espiritual, tão sério, possa ser resolvido com o poder de Deus, através daqueles que possam estar tendo dificuldades. Muitos crentes metem-se em problemas financeiros porque desprezem o princípio básico do cristianismo, que é: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33

“Muitos, muitíssimos, não se educaram de modo a poderem conservar seus gastos dentro do limite de suas entradas. Não aprendem a se adaptar às circunstâncias, e vez após vez tomam emprestado, tomam emprestado, ficando sobrecarregados de dívidas, e consequentemente desanimados. Muitos não se lembram da causa de Deus, e descuidadamente gastam dinheiro em divertimentos dos feriados, em roupas e tolices, e quando se faz um apelo para o avanço da obra tanto nas missões nacionais como nas estrangeiras, nada têm para dar, ou até mesmo já estouraram sua conta. Roubam, assim, a Deus nos dízimos e ofertas, e, pela sua egoísta condescendência expõem a alma a cruéis tentações, e caem nas ciladas de Satanás. Devemos estar sempre em guarda, e não nos permitir gastar dinheiro com o que não é necessário, simplesmente por ostentação. Não nos devemos permitir condescender com gostos que nos levam a seguir os costumes do mundo, e roubar o tesouro do Senhor. Review and Herald, 19 de dezembro de 1893. Cons. S/ Mordomia, 249

Seguem alguns conselhos para os que tem dívidas, para não contraírmos dívidas e para todos nós:  A) Comece a pagar suas dívidas. "Não devem nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros..." Romanos 13:8.

B) Calcule quanto dinheiro por mês é necessário para pagar todos os juros e, também, comece a pagar o principal, o valor original do empréstimo, antes do acréscimo de juros.

C) Se suas prestações e obrigações mensais forem maiores do que tem disponível no orçamento da família, há três coisas que poderia fazer de modo a ter dinheiro para pagar as dívidas: 1) Gastar menos. Quando for necessário, as despesas podem ser reduzidas às mínimas necessidades de comida e lugar para viver. Veja I Timóteo 6:6-10. 2) Ganhar mais. Às vezes há oportunidades para trabalhar mais horas, ter um segundo emprego, ou encorajar os filhos adolescentes ou adultos, que estejam vivendo no lar, a trabalharem. 3) Vender coisas. Os cristãos primitivos vendiam casas e terras para aliviar as necessidades de seus irmãos. Ver Atos 4:32-37; certamente não é irracional esperar que um discípulo de Cristo venda coisas para poder pagar o que deve.

D) Viva dentro dos limites de seu orçamento. A Bíblia adverte sobre a loucura de fazer dívidas: "O rico domina sobre o pobre; quem toma emprestado é escravo de quem empresta." Provérbios 22:7. A escravidão aos credores é muito penosa; é melhor esperar pacientemente e comprar somente a coisa que se pode pagar. E) Comece a aplicar sua renda no sentido de metas espirituais. Temos que chegar a ver tudo o que temos como pertencendo ao Senhor e começar a usar nossos recursos para servi-lo. O Novo Testamento exorta-nos a dar generosa e abundantemente. Ver II Coríntios 8 e 9.

QUARTA-FEIRA (14 de março) DIZENDO NÃO À DIVIDAEste é o texto principal para hoje: O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado.” Deuteronômio 28:12

Como os cristãos contraem dívidas? Seguem alguns motivos:

1) Pela perda de tempo - “A religião que professais, faz tanto vosso dever empregar o tempo durante os seis dias de trabalho, como ir à igreja no sábado. Não sois diligentes no serviço. Deixais passar horas, dias e mesmo semanas sem nada realizar.” Tes Sel. Vol 2,  46

2) Pedir emprestado - “Não aprendem a ajustar-se a circunstâncias, e tomam e tornam a tomar empréstimos, sobrecarregando-se de débitos, e consequentemente ficam desencorajados e descoroçoados.” O Lar Adventista,  374

3) Cobiça e amor ao mundo - “Vi que alguns se tem escusado de ajudar à causa de Deus por terem dívidas. Tivessem eles examinado cuidadosamente seu próprio coração, e teriam descoberto que a verdadeira razão de não levarem a Deus oferta voluntária era o egoísmo. Alguns sempre continuarão devendo. Devido a sua cobiça, a mão prosperadora do Senhor não estará com eles, para lhes abençoar os empreendimentos. Amam mais este mundo que a verdade. Não estão sendo habilitados e preparados para o reino de Deus.” Cons. S Mordomia, 93

4) Gastar dinheiro logo ao receber - “Muitas famílias pobres o são porque gastam o dinheiro tão logo o recebe.” O Lar Adventista , 392

5) Gastar antes de ganhar- “Gastar e usar o dinheiro para qualquer fim, antes que o mesmo seja ganho, é um laço.” O Lar Adventista, 392

6) Consultar o gosto e o apetite - “Consultais o gosto e o apetite em vez da prudência. Às vezes despendeis o dinheiro em certa qualidade de alimento que vossos irmãos não se podem permitir. O dinheiro sai de vosso bolso com extrema facilidade.” O Lar Adventista, 376

Como livrar-se das dívidas?

1) Reduzindo as despesas - “Necessitais de eliminar vossas despesas e procurar suprir esta deficiência em vosso caráter.” O Lar Adventista, 393

2) Tendo domínio próprio - “Estai determinado a nunca mais tornar a incorrer em dívidas. Negai-vos ante mil coisas a incorrer em débito.” O Lar Adventista , 393

3) Fazendo plano com Deus e economizar- “Fazei com Deus um solene concerto de que por Sua bênção pagareis vossas dívidas, e então não devais a ninguém coisa alguma, ainda que tenhais de viver a sopa e pão.” O Lar Adventista, 393

4) Cuidando dos cêntimos - “Cuidai dos centavos, e os dólares terão cuidado de si mesmos.” O Lar Adventista, 393

5) Sacrificando os gostos - “Privai o gosto, a indulgência do apetite; economizai vossos centavos e pagai vossas dívidas.” O Lar Adventista, 394

6) Levantando cedo - “Levantai-vos pela manhã, mesmo enquanto as estrelas ainda brilham, se necessário for. Planejai alguma coisa, e realizai.” Tes. Seletos Vol 2, 47

7) Não devendo nada a Deus: “Alguns não se tem erguido e unido no plano da beneficência sistemática, desculpando-se de não estarem livres de dívidas. Alegam que primeiro a ninguém devem ficar devendo coisa alguma, conforme Rom. 13:8. Mas o fato de terem dívidas não os escusa. Vi que devem dar a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. Alguns são conscienciosos quanto a não dever coisa alguma a ninguém, e pensam que Deus nada pode exigir deles enquanto todas as suas dívidas não estiverem pagas. Aí é que se enganam. Deixam de dar a Deus o que lhe pertence. Devem todos levar ao Senhor uma oferta agradável. Os que tem dívidas devem retirar a quantia que devem do que possuem, e dar uma parte proporcional do restante.” C.M., pág. 258

QUINTA-FEIRA (15 de março) POUPAR E INVESTIR – É claro que a lição de hoje menciona sobre a poupança e investimento nas coisas materiais. Somos advertidos por Deus a sermos poupados e a investirmos para termos onde recorrer quando necessitarmos. A lição da formiga é muito apropriada para ilustrar este assunto: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador, Prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento.” Provérbios 6:6-8.

O bom mordomo poupa para fazer face as necessidades familiares. Devemos viver dentro do nosso orçamento e ainda procurar poupar.  O cristão deve envidar todos os esforços para não gastar mais do que ganha. Ele precisa ser criterioso no seu orçamento. Não podemos começar um projeto sem antes calcular o seu custo. Não podemos viver num padrão acima das nossas possibilidades. O mundo moderno tenta levar-nos a comprar o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para impressionar as pessoas que não conhecemos. Todo cuidado é pouco!

O maior investimento que os filhos de Deus pode fazer é no reino de Deus, por isso devemos devolver o que é de Deus antes de fazermos quaisquer poupanças. Veja estes textos inspirados: “Muitas, muitas pessoas têm perdido o espírito de abnegação e sacrifício. Tem enterrado seu dinheiro nas posses temporais. Homens há a quem Deus tem abençoado e a quem está provando, para ver que resposta darão aos Seus benefícios. Tem retido seus dízimos e ofertas até sua dívida para com o Senhor Deus dos Exércitos se ter tornado tão grande que eles empalideceram ao pensar em dar ao Senhor o que lhe pertence, o dízimo justo. Apressai-vos, irmãos, tendes agora a oportunidade de ser honestos para com Deus, não demoreis.” Cons. S. Mordomia, 97.

 “Algumas pessoas têm por muito tempo negligenciado tratar honestamente com seu Criador. Deixando de separar o dízimo semanalmente, permitiram que este se acumulasse, até alcançar uma grande quantia, e agora relutam muito em endireitar a questão. Conservam esse dízimo atrasado, usando-o como se fosse deles. Mas é a propriedade de Deus, que eles têm recusado pôr no Seu tesouro” Cons S/ Mordomia, 96

"Uma irmã, que pertencia à igreja de Melbourne, trouxe onze libras esterlinas de dízimo atrasado, que não havia compreendido ser seu dever devolver. Ao receberem a luz, muitos têm confessado sua dívida a Deus, e expressada sua determinação de saldar esse débito. ... Propus que pusessem na tesouraria um vale, prometendo dar a quantia completa de um dízimo fiel, logo que pudessem obter dinheiro para o fazer. Muitas cabeças se inclinaram em sinal de assentimento, e confio em que, no próximo ano, não teremos, como agora, um tesouro vazio." Cons S/ Mordomia, 97

SEXTA-FEIRA (16 de março) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 11 (1º trimestre 2018) DÍVIDA; UMA DECISÃO DIÁRIA – Na parábola dos talentos os três homens receberam quantidades diferentes de talentos, segundo as suas capacidades. “A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu.” Mat 25.15. O interessante é que ninguém recebeu pouco. Apesar de talentos diferentes, todos receberam talentos. Mesmo o que recebeu apenas um talento, recebeu algo precioso e de muito valor e podia fazer esse talento frutificar! Em relação a contrair dívidas nem todas as pessoas recebem o mesmo salário e tem as mesmas despesas, mas Deus dá condições pela administração fiel do dinheiro para que o mordomo não tome coisas emprestadas e nem contraiam dívidas.

Todos os três homens que receberam talentos foram cobrados pelo que fizeram com eles. Receber talentos é também receber responsabilidades. O último, apesar de ter apenas conservado o seu talento, recebeu dura cobrança por não tê-lo multiplicado. O senhor foi severo com ele, tirando dele aquele talento: “Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? … Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez.” Mat 25:26, 28

 Uma grande fonte de atritos em família, especialmente entre o casal, é gerada por dificuldades financeiras. Estatísticas mostram que grande parte das separações entre casais tem sua principal causa em problemas de ordem financeira. Mais ainda: alguns lares têm sido arrasados pelo suicídio de um dos cônjuges, arrastado a esse gesto extremo por problemas financeiros no lar. Quão trágicas consequências podem acarretar a ausência de cuidadoso planejamento doméstico!

Certamente a Bíblia não pode ser considerada como um Manual de Administração Financeira, mas observe quão precisa ela é ao destacar o ponto ao qual estou me referindo: “O que toma emprestado, é servo de quem empresta” Provérbios 22:7. Nossa própria liberdade pessoal acaba sendo afetada quando nos vemos enlaçados pela dívida. Ficamos servos de nossos credores.

Como eliminar as dívidas? Existem dois caminhos básicos que necessitam ser percorridos por quem, encontrando-se em situação de dívida, deseja sinceramente livrar-se dela e não mais cair em suas garras. O primeiro é o caminho preventivo e o segundo é o corretivo. Ambos precisam ser percorridos paralelamente. Cuidado com os cartões de crédito! O uso descuidado de cartões de crédito têm levado muitos a situações desagradáveis. Os cartões facilitam nossa vida tanto quanto podem amargurá-la.

Luís Carlos Fonseca

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