segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 9 (1º trimestre 2018) OFERTAS DE GRATIDÃO

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 9 (1º trimestre 2018) OFERTAS DE GRATIDÃO

VERSO ÁUREO: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16

INTRODUÇÃO (sábado 24 de fevereiro) - No livro: O Peregrino, de João Bunyan, ele descreve uma séria crise que envolveu, tanto a Cristão como a Esperança; dois personagens que haviam sido apanhados pelo gigante Desespero, e encarcerados no Castelo da Dúvida. Deixados sem alimentos e sem sem água e recebendo repetidos espancamentos, os dois estiveram perto da morte. Na noite de sábado, depois de estar por onze dias na prisão, eles começaram a orar, e continuaram orando até ao romper do dia. De repente; "o bom Cristão, como alguém meio surpreendido, rompeu nessa entusiástica linguagem: "Que tolo que sou eu, para assim estar nesta prisão quando posso andar em liberdade! Tenho no peito uma chave, chamada Promessa, que abrirá qualquer fechadura no Castelo da Dúvida." A Esperança disse: "Boas novas são estas, bom irmão, tira-o do seio e experimenta." Então Cristão tirou a chave do peito, e começou a experimentar na porta da prisão, e a porta abriu-se com facilidade, dando saída a Cristão e Esperança. Cristão tornou a empregar a chave na porta exterior, e a porta do Castelo abriu-Se, permitindo os dois prisioneiros escaparem. Esta história ensina-nos que a generosidade nos liberta e do egoísmo que prende-nos.

A lição desta semana vai discorrer sobre as ofertas que devemos oferecer a Deus, sendo a entrega da nossa vida a mais importante oferta, assim como a oferta de Deus foi a maior de todas, enviando Jesus para salvar todos os pecadores. No Velho Testamento, o Senhor prometeu derramar bênçãos sem medida sobre o seu povo, ver Mal 3:10. Na Nova Aliança, Deus deseja que o crente tenha toda suficiência em Cristo. Ver II Cor 9.8. A prosperidade bíblica é viver na suficiência de Cristo. Ver II Cor 3.5; 9.8. Aprendemos na Bíblia que aquele que vive na graça, a oferta voluntária é um ato desejável por Deus, comparada a um aroma suave e a um perfume suave. Nesse sentido, é um privilégio poder contribuir e fazer algo que é aceitável por Deus. Quando o assunto é provisão, Deus deixa claro que não retém Sua mão generosa, Ele abençoa-nos abundantemente. Em Filp 4:19 Paulo enfatiza o fato de que Suas riquezas envolvem toda a criação, ou seja; não há nada de que precisamos que Deus não possa suprir. Deus só pede um coração voluntário, feliz e generoso. 

Tanto o Antigo como o Novo Testamentos demonstram que Deus pode atender às nossas necessidades, quer sejam financeiras, espirituais, ou outras quaisquer, bem como aumentar nossas posses para atender às diversas necessidades dos outros. No entender de Paulo, em II Cor. 9: 8-10, devemos ofertar aquilo que podemos. Paulo enfatiza que é Deus que faz com que toda graça abunde em nossa direção e nos fornece capacidade em todas as coisas. Todas as coisas benéficas para a nossa vida, vêm das mãos de Deus. O apóstolo menciona também que recebemos capacidades, até mesmo generosidade para podermos fazer boas obras. Somos abençoados a fim de sermos uma bênção para os outros. Ver Gên 12:2. O termo capacidade significa alegria. Paulo ainda menciona que Deus multiplica as sementes que semeamos em abundância, de modo que possamos compartilhá-la com os outros. Quando o crente é liberal, em contribuir para o Reino de Deus, recebemos bênçãos naturais de Deus. O gesto é a bênção da multiplicação dada pelo Senhor. O Senhor Deus restitui-nos. O profeta Joel, em em livro Joel 2:25, profetiza uma era na qual tanto as necessidades físicas como espirituais serão satisfeitas.

Temos muitos motivos para agradecer a Deus; Ele -nos alimentos e supre as necessidades da vida. Ver Mateus 6:11,30-34; João 6:11 e I Timóteo 4:3-4. Somos abençoados com famílias felizes. Ver Rute 4:12-14; Salmo 127:3 e Provérbios 31:10,29-30. A presença e a segurança de pessoas queridas. Ver Atos 28:15; Efésios 1:16 e I Tessalonicenses 1:2. Deus concede-nos a Sua proteção e as vitórias nesta vida. Ver Êxodo 15:1-2; Esdras 8:31. Deus enviou a luz para os homens na pessoa de Jesus Cristo. Lucas 1:78; 2:38. Deus concedeu-nos a salvação pela graça em Jesus. Ver Romanos 7:25; I Coríntios 1:4 e Colossenses 1:12. O Senhor revelou-nos a Sua palavra de maneira que a podemos entender. Lucas 10:21. Ele deu-nos a Santa-Ceia do Senhor para lembrar a morte de Jesus. Ver Mateus 26:26-29; I Coríntios 11:23-27. Deus firma-nos na fé e dá-nos fidelidade aos irmãos espirituais. Ver Romanos 1:8; 6:17; I Tessalonicenses 2:13; 3:9; II Tessalonicenses 1:3; 2:13; 2 Timóteo 1:3 e Filemom 4.Temos esses e muitos outros motivos para sermos gratos a Deus.

Sob a dispensação judaica, fazia-se a Deus, por ocasião do nascimento dos filhos uma oferta, isto por Sua própria indicação. Vemos agora os pais se dando a trabalhos especiais para darem presentes aos filhos no dia de seu aniversário; fazem desse dia uma ocasião de honrarem a criança, como se honra fosse devida ao ser humano. ... Pela vida, a saúde, o alimento e o vestuário, não menos do que pela esperança da vida eterna, somos devedores ao Doador de todas as bênçãos; e devemos a Deus reconhecer-Lhe os dons, e apresentar nossas ofertas de gratidão a nosso supremo Benfeitor. Essas ofertas de gratidão são reconhecidas no Céu.” Meditações de Ellen White - Filhos e Filhas de Deus, 152

Temos sido fieis e justos a Deus nas ofertas?

DOMINGO (25 de fevereiro) “ONDE ESTIVER O VOSSO TESOURO”Este é o texto principal para o estudo de hoje: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. Mateus 6:19-21.

O tesouro dos homens pode ter várias faces e serem muitos, por motivos e razões diversas, e todos tendem a cultivar algum tesouro. Você sabe qual é o maior tesouro de Deus? É a Sua criação, especialmente o homem e mulher. Por causa do Seu tesouro, Deus enviou Seu único Filho para resgatar o Seu grande tesouro, a humanidade perdida e sem rumo, como estava após o pecado.

Na cidade de Calcutá, um missionário visitou um negociante e pediu-lhe que o ajudasse na obra missionária naquela cidade. Este preencheu um cheque de 250 dólares e o entregou ao missionário. Exatamente naquele momento foi-lhe trazido um telegrama. O negociante leu-o, e ficou perturbado.
- Acabei de receber a notícia de que um dos meus navios naufragou, perdendo a carga. Isto vai alterar substancialmente meus negócios. - Terei que dar-lhe outro cheque, disse o comerciante. O missionário entendeu perfeitamente e devolveu-lhe o cheque, preenchido de 250 dólares. O talão de cheques foi de novo aberto e o comerciante preencheu outro, e entregou ao missionário. Ele viu com espanto que novo cheque era de 1.000 dólares.
O senhor não se enganou-se? perguntou o secretário. – Não houve engano algum.
E a seguir, com lágrimas nos olhos, disse o negociante: Aquele telegrama era uma mensagem de meu Pai que está nos Céus e Ele quer dizer: "Não ajunteis para vós tesouros na Terra." Prezado amigo! Onde está o seu tesouro?

Quando entregamos a nossa vida a Deus, podemos tornar-nos pessoas úteis para Deus e às outras pessoas também. E assim poderemos ser bem-aventurados como Abraão e os discípulos de Jesus, que puderam dividir com todas as pessoas o Evangelho. Amém?

Coloquemos nossos corações em Deus. Apesar de vivermos nesse mundo, devemos firmar nossos corações no Senhor Jesus. Embora nossos interesses oscilem entre as coisas deste mundo e as coisas do céu, o meu desejo é que você coloque seu coração no Evangelho e nas bênçãos que o Senhor Jesus concede-lhe cada dia. Quantas bênçãos materiais e espirituais Deus concedeu-nos através do Evangelho? Da mesma forma, por meio da Palavra, quantas foram as bênçãos da salvação que Ele concedeu-nos? Quando lembramos disso não temos como deixar de dedicar nossa vida a Deus.

O nosso maior Tesouro é o Senhor Jesus. Se você crê que o tesouro é alguma coisa material, está enganado. Na verdade as coisas materiais não são tão valiosas como o Senhor Jesus. Podemos viver sem as coisas materiais? Não podemos. Por outro lado, as coisas materiais também não são de Deus? Sim, são. Jesus disse: “Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. Portanto, se você colocar o seu coração em Deus, tudo irá concorrer para a sua felicidade. Todas as coisas serão acrescentadas no caminho da justiça “… buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33. Amém?

Para nós, que nascemos de novo, o Senhor Jesus é o nosso Tesouro. Todas as bênçãos de misericórdia que o Senhor concedeu-nos, como a Sua salvação e perdão dos nossos pecados torna-nos filhos de Deus e recebemos o Reino dos éus com alegria. Portanto, de-vemos anunciar o Evangelho aos homens para que sejam salvos, assim como já fomos.

SEGUNDA-FEIRA (26 de fevereiro) MORDOMOS DA GRAÇA DE DEUSEste é o texto principal para hoje: Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” Efésios 2:8. Deus busca pessoas humildes para servir na Sua causa. Uma vez que somos salvos pela graça, devemos distribuir essa salvação gratuitamente aos que ainda estão perdidos.

A lição de hoje dá ênfase na mordomia dos dons espirituais recebidos de Deus. É importante ressaltar que a mordomia não envolve somente a administração correta dos nossos bens, mas também dos dons e ministérios que o Senhor confiou a cada um de nós: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” I Ped 4:10. Porém, a nossa relação com o nosso dinheiro e bens materiais é um excelente termômetro da atitude do nosso coração com relação à mordomia de forma geral.

Temos, na bíblia, o exemplo de Moisés que colocou sua vida sob a instrução de Deus. Ele suportou um longo processo de adestramento mental que o habilitasse a ser o dirigente dos exércitos de Israel. Todo o refugo idólatra, de índole pagã, precisava ser removido pouco a pouco e de modo consecutivo, da mente de Moisés. O seu sogro, Jetro, o auxiliou em muitos sentidos a ter uma fé correta, segundo ele mesmo a entendia. Ele estava avançando em direção à luz quando podia ver a Deus em singeleza de coração.
A bênção de Deus vem à crentes disponíveis, mas não a algum homem que mantenha uma elevada concepção de sua própria superioridade mental. Pois todo homem que Deus usará para fazer Sua vontade deve ter conceitos humildes de si mesmo e buscar a luz do evangelho com perseverante diligência.
Quando fala-se de mordomia cristã, os nossos dons não devem ser enfraquecidos pela satisfação da nossa vontade e dos próprios apetites. Toda faculdade deve ser cuidadosamente preservada, para que esteja sempre pronta para o uso imediato de Deus. Isso é verdadeira mordomia! Nenhuma parte do organismo vivo deve ser enfraquecida pelo mau uso. Cada parte, embora pequena, tem uma influência sobre o todo. O abuso de um único nervo ou músculo diminui a utilidade do corpo inteiro. Aqueles por quem Cristo deu Sua vida devem moldar seus hábitos e práticas em conformidade com Sua vontade para poderem exercer uma excelente mordomia!
A Palavra de Deus declara: “A alma que pecar, essa morrerá” Ezequiel 18:20. Mas Deus não deseja a morte de ninguém. A um custo incalculável Ele proveu para o homem um segundo tempo de graça. Veja o verso áureo da semana: “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16.
Não deveriam aqueles que receberam a luz da verdade para este tempo colocar-se em íntima ligação com Deus, usando suas aptidões para levar avante a obra de salvar pessoas? Não deveria aquele que possui uma compreensão das Escrituras partilhar o conhecimento que lhe foi dado com quem não conhece a verdade? É para isso que Deus conta com a nossa mordomia dos talentos e do tesouro. A fidelidade nos dízimos e nas ofertas é muito importante para que a tesouraria da igreja tenha dinheiro suficiente para a pregação da Palavra de Deus
Sobre cada crente na verdade presente está depositada a responsabilidade de trabalhar pelos pecadores. Deus tem uma obra especial; que é a proclamação da terceira mensagem angélica. Devemos revelar nossa apreciação pelo grande dom de Deus, consagrando-nos à obra pela qual Cristo deu Sua vida. Devemos ser mordomos da graça de Deus, dispensando aos outros as bênçãos que nos foram concedidas. Estamos dispostos a isto?
Veja este texto inspirado: “Aquele que achou conforto na Palavra de Deus deve compartilhar esse conforto a outros. Somente assim Ele poderá continuar a receber conforto.” Manuscrito147, 1903.
Tudo o que somos e possuímos pertence a Deus. Sabendo dessa verdade, devemos, então, viver como bons mordomos, administrando bem o que é do Senhor. Amém!
TERÇA-FEIRA (27 de fevereiro) A NOSSA MELHOR OFERTAEste é o texto principal para o estudo de hoje: “E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;
E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento. Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora. E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta. E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais? E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem. E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua cabeça. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento. Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama. Lucas 7:37-47.
Um homem muito rico estava no cais de certo porto aguardando a partida de um transatlântico. Aproximou-se dele um conhecido e disse-lhe: O senhor parece estar muito feliz por alguma coisa. Sim, disse o homem, sinto-me extraordinariamente alegre hoje. Tenho dentro desse navio cerca de trezendos mil euros em equipamentos para um hospital na China, e vim para apreciar a sua partida. Isto é muito interessante, e alegra-me que o senhor tenha feito essa oferta, disse o amigo. E, sabe? Também tenho uma oferta a bordo. Minha filha única vai para a China, para dedicar ali a vida como missionária. O amigo olhou, enternecido, àquele pai, e exclamou: Meu prezado amigo, ao pensar eu no que esse sacrifício representa para você, eu me sinto como se nunca houvesse dado coisa nenhuma.
Sem dúvidas que a melhor oferta que podemos oferecer a Deus é a entrega da nossa vida à Ele. Jesus disse assim: “Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:26 e 27
Em relação as ofertas financeiras, de que maneira Deus espera que demos?
1) Com alegria:“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” II Cor. 9:7.
2) De forma proporcional:“Cada um, conforme ao dom da sua mão, conforme a bênção do Senhor teu Deus, que lhe tiver dado.” Deut. 16:17. Ver I Cor. 16:2. Nas ofertas o doador é livre para escolher o percentual. Não vem estipulado como é o caso do dízimo
3) Generosamente: “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.” I Timóteo 6:17 e 18
Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.” Lucas 6:38

Sistematicamente: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar.” I Cor. 16:2. O plano sistemático é conhecido como pacto que o ofertante dá juntamente com o dízimo. Já tem a experiência do pacto? 

Veja algumas promessas de Deus em relação a oferta fiel:

"Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares." Prov. 3:9 e 10.

"Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros, que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda. A alma generosa engordará, e o que regar também será regado." Prov. 11:24 e 25.

"O nobre projeta coisas nobres e, pela nobreza, está em pé." Isa. 32:8.

Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. E assim com confiança ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei O que me possa fazer o homem.” Heb. 13:5 e 6

QUARTA-FEIRA (28 de fevereiro) OS MOTIVOS DO CORAÇÃO – Conta-se que certo crente convertido foi ao pastor, entregando-lhe uma importância como seu dízimo. O pastor conferiu a importância recebida, considerou ser ela um dízimo elevado demais para um homem tão pobre, e, ao destacar o recibo do talão, dirigiu-lhe esta pergunta:
Quanto ganha o irmão? Recebo tanto, foi a resposta. Mas, então, como está devolvendo ao Senhor 20%? O dízimo correto é 10% de nossas rendas, mas o irmão está entregando 20%. O que acontece, pastor, é que quando eu era do mundo, dava mais para o diabo. Eu jogava, bebia, fumava e gastava o dinheiro em muitas coisas inúteis e mesmo prejudiciais. Assim, por que não poderei dar agora 20% ou mais para o Senhor?

Tudo o que fazemos na vida tem que ter um propósito. E quando ofertamos a Deus deve ter um motivo especial. Veja como o texto de hoje menciona sobre o dar de nós mesmos e os motivos que levam-nos a esta ação:Não digo isto como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade de vosso amor. Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis. E nisto dou o meu parecer; pois isto convém a vós que, desde o ano passado, começastes; e não foi só praticar, mas também querer. Agora, porém, completai também o já começado, para que, assim como houve a prontidão de vontade, haja também o cumprimento, segundo o que tendes. Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem. Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós opressão, mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; como está escrito: O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve de menos.” II Cor. 8: 8-15

Em relação as ofertas, o apostolo também fala que devemos dar com alegria e gratidão por tantas coisas que Deus fez por nós: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” II Cor. 9:7.
Não temos relato de alguma regra sobre ofertas antes da lei de Moisés. Sabemos que a oferta de Abel agradou a Deus, e a de Caim não agradou-lhe. É interessante observar que Deus não achou necessário revelar-nos o motivo de seu desprezo. Deus aceitou a oferta de Abel porque envolvia entrega e obediência. Sabemos que Abraão pagou a Melquisedeque o dízimo dos despojos de uma vitória militar. Ver Gênesis 14:18-24. Neste caso Deus não nos revelou o motivo e não falou se era ou não o costume de Abraão dar o dízimo de tudo que recebia. Se houve alguma lei antes disso, exigindo que Abraão desse o dízimo, as Escrituras não a relatam. Depois disso a entrega do dizimo foi estabelecida.

O Novo Testamento coloca a oferta no contexto de um reino espiritual com uma grande e urgente missão. As contribuições feitas na igreja não eram impostos pagos num sistema teocrático. No ensinamento dado aos discípulos de Cristo, não encontramos tributação obrigatória. O Novo Testamento ensina-nos sobre a importância das nossas ofertas para cumprir a missão que Deus deu à igreja. Cada pessoa, verdadeiramente convertida a Cristo, dará conforme as suas condições por querer participar do trabalho importantíssimo da igreja. Paulo está dizendo que o motivo maior é o amor, sem negar a responsabilidade já dada por mandamento.

O cristão que recusa dar, dizendo que não é mandamento, não mostra o amor que Deus pede. A pessoa que tem prosperidade tem obrigação de ofertar? Sim. Deve fazê-lo principalmente por obrigação? Não. O amor sincero é motivo muito maior. O amor é citado inúmeras vezes nas Escrituras como motivo para nosso serviço. Isso inclui as ofertas:

As ofertas devem ser segundo tiver proposto no coração. O amor, a generosidade e a prontidão para o cumprimento da missão são características do servo de Deus. Antes de ofertar o nosso dinheiro, devemos entregar-nos pessoalmente ao Senhor. Ver II Coríntios 8:5. As ofertas devem ser feitas para participar da graça de Deus. Ver II Coríntios 8:1-7. 

Temos a tendência de pensar em graças concedidas como bênçãos para nosso próprio consumo. Mas as graças concedidas são oportunidades para servirmos e glorificarmos o nosso Senhor. O privilégio de participar do trabalho do reino de Deus é uma enorme bênção. As ofertas também servem como sacrifícios agradáveis a Deus. Ver Filipenses 4:17-18. As ofertas do cristão não são apenas o que sobra, depois de satisfazer os nossos próprios desejos. Pessoas que sempre querem receber, ao invés de procurar dar liberalmente, não servem a Cristo. Veja a repreensão de Tiago 4:1-4. Paulo disse que as ofertas são sacrifícios. Dinheiro que poderíamos empregar em outras coisas, até coisas egoístas, será doado para fazer a obra do Senhor.

Jamais nos devemos esquecer de que somos colocados sob prova, no mundo, a fim de determinar nossa habilitação para a vida futura. Nenhum daqueles cujo caráter estiver maculado com a nódoa imunda do egoísmo, poderá entrar no Céu. Portanto, Deus nos prova aqui, concedendo-nos posses temporais, para que o uso que disso fizermos possa revelar se nos poderão ser confiadas as riquezas eternas....

Grandes ou pequenas que sejam as posses de qualquer indivíduo, lembre-se ele de que isto é seu apenas em confiança. Por sua força, habilidade, tempo, talentos, oportunidades e recursos, tem que prestar contas a Deus. É esse um trabalho individual; Deus nos dá, para que nos possamos tornar como Ele: generosos, nobres, caridosos, ao dar uns aos outros. Aqueles que, esquecidos, de sua missão divina, só procuram economizar ou gastar na condescendência do orgulho ou do egoísmo, poderão alcançar os ganhos e prazeres do mundo; mas, à vista de Deus, avaliados pelas suas realizações espirituais, são desgraçados, miseráveis, pobres, cegos e nus.” Conselho sobre Mordomia, 13

QUINTA-FEIRA (1º de março) A EXPERIÊNCIA DE DAREste o texto para hoje: “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” II Cor. 9:6 e 7.

Certo dia pediram a um negociante rico uma contribuição para uma casa de caridade. Sim, eu darei a minha oferta, disse ele. Você quer dizer a oferta da viúva?, perguntou o solicitador. Certamente. Bem, eu ficarei satisfeito com a metade da oferta da viúva, sugeriu o solicitador. Quanto mais ou menos você possui? Setenta mil dólares! Então faça-me um cheque de trinta e cinco mil dólares. Isso será metade do que a viúva deu, porque ela deu tudo o que tinha.

Por que Deus exigia sacrifícios de animais no Velho Testamento? Para que a humanidade pudesse receber perdão dos seus pecados. Ver Levítico 4:35; 5:10. Para começar, sacrifício de animal é um tema importante encontrado em toda a Bíblia. Quando Adão e Eva pecaram, animais foram mortos para providenciar vestimentas para eles. Ver Gênesis 3:21. Caim e Abel trouxeram ofertas ao Senhor. A oferta de Caim foi inaceitável porque ele trouxe frutas, enquanto que a de Abel foi aceitável porque ele trouxe “das primícias do seu rebanho e da gordura deste.” Gênesis 4:4-5. Depois que o dilúvio recuou, Noé sacrificou animais a Deus. Esse sacrifício de Noé foi de aroma agradável ao Senhor. Ver Gênesis 8:20-21. Deus ordenou que Abraão sacrificasse seu filho Isaque. Abraão obedeceu, mas quando Abraão estava prestes a sacrificar a Isaque, Deus interveio e providenciou um carneiro para morrer no lugar de Isaque. Ver Gênesis 22:10-13).

O sistema de sacrifícios atingiu o seu ponto máximo com a nação de Israel. Deus ordenou que essa nação executasse inúmeros sacrifícios diferentes. De acordo com Levítico 1:1-4, um certo procedimento era para ser seguido. Primeiro, o animal tinha que ser perfeito. Segundo, a pessoa, que oferecia o animal, tinha que identificar-se com ele. Então, a pessoa oferecendo o animal tinha que
matar o animal. Quando feito com fé, esse sacrifício providenciava perdão dos pecados. Um outro sacrifício chamado de dia de expiação, descrito em Levítico 16, demonstra perdão e a retirada do pecado. O sumo-sacerdote tinha que levar dois bodes como oferta pelo pecado. Um dos bodes era sacrificado como uma oferta pelo pecado do povo de Israel, ver Levítico 16:15, enquanto que o outro era para ser solto no deserto. Ver Levítico 16:20-22. A oferta pelo pecado providenciava perdão, enquanto que o outro bode providenciava a retirada do pecado. Por que, então, não oferecemos mais sacrifícios de animais nos dias de hoje? O sacrifício de animais terminou porque Jesus Cristo foi a Oferta Suprema

Além da entrega dos dízimos, os israelitas eram incentivados a colocar diante do Senhor algumas ofertas voluntárias: Ofertas de holocaustos. Ver Levíticos 6:8-13. Oferta de manjares. Ver Levíticos 6:14-18. Oferta pacífica. Ver Levíticos 7:11-21. Oferta pelo pecado. Ver Levíticos 6:24-3 e oferta pela culpa. Ver Levíticos 7: 1-10. Além destas ofertas já determinadas, os israelitas tinham a opção de apresentar ao Senhor ofertas voluntárias, cujo momento e valor de entrega ficava a critério do ofertante. Um bom exemplo disso é a construção do Tabernáculo no monte Sinai e do Templo em Jerusalém. Eles levaram suas ofertas para a construção da tenda, os móveis, as cortinas, etc.

Após a morte de Cristo e Sua ressurreição, quando a Igreja estava em organização, os cristãos continuaram com a prática de entregar ao Senhor os dízimos e ofertas. Ou seja, é algo fundamental no nosso relacionamento com Deus e expressa o nosso amor ao Senhor até mesmo com os nossos bens.

Necessitamos a todo momento de um Deus doador. Geralmente quando oramos pedimos mais do que agradecemos. Em todo momento queremos receber uma bênção, uma cura, uma resposta, um emprego, uma casa, etc. 

A Bíblia ensina que o nosso Deus é justo e retribui a cada um segundo aquilo que semeia e Ele ama quem dá com alegria. Gálatas 6.8 diz: “Não nos cansemos de fazer o bem. pois, se não desanimarmos, chegara o tempo certo da colheita."  

Já temos uma experiência com o Senhor através da nossa regularidade e fidelidade nas ofertas?

SEXTA-FEIRA (2 de março) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 9 (1º trimestre 2018) OFERTAS DE GRATIDÃO - Deus agrada-Se do doador alegre. A atitude do ofertante alegre demonstra que ele sente continuamente gratidão pelas bênçãos abundantes com que Deus tem abençoado os Seus filhos. Deus disse: "mais bem-aventurada coisa é dar do que receber". É esta uma verdade que só por experiência podemos comprovar. Se só ensaiarmos o dar, mas não chegarmos a dar, não gozaremos as bênçãos envolvidas no ato de ofertar.

É conhecida aquela história do crente que, enquanto cantava com os demais membros da congregação, o hino: "Se o mundo inteiro fosse meu, Eu o daria ao Redentor", com a mão no bolso procurava diligentemente a menor moeda para pôr na sacola da coleta de ofertas, que estava passando. 

A lei da vida é dar: O Sol dá seus vivificantes raios luminosos, as plantas dão flôres, sombra e frutos, as nuvens dão a chuva, a terra produz para o homem, os mares dão de volta a água que recebem, liberando-o-o em forma de vapor, que as nuvens recebem e dão de novo… Tudo dá, tudo no universo experimenta a bênção de dar. Só o crente, egoísta e não convertido, é que fecha as mãos às necessidades do próximo e do mundo sendo infiel nas ofertas e nos dízimos.

O espírito de liberalidade é o espírito do Céu; o espírito de egoísmo, o de Satanás. O amor abnegado de Cristo revela-se na cruz. Ele deu tudo quanto tinha, e depois deu a Si mesmo, para que o homem fosse salvo. A cruz de Cristo é um apelo à beneficência de todo discípulo do bendito Salvador. O princípio aí exemplificado é dar, dar. Isto, realizado em verdadeira beneficência e boas obras, é o legítimo fruto da vida cristã. O princípio dos mundanos é adquirir, adquirir, e assim esperam assegurar a felicidade; levado a efeito em todos os sentidos, porém, o fruto desse princípio é miséria e morte.” Testemunhos para Igreja, vol 4, 80

Ver-se-á que a glória que resplandece na face de Jesus Cristo é a glória do abnegado amor. À luz do Calvário se patenteará que a lei do amor que renuncia é a lei da vida para a Terra e o Céu; que o amor que "não busca os seus interesses" (I Cor. 13:5) tem sua fonte no coração de Deus; e que no manso e humilde Jesus se manifesta o caráter dAquele que habita na luz inacessível ao homem.” Desejado de todas as Nações, 20


Luís Carlos Fonseca

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