COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 9 (1º trimestre 2018) OFERTAS DE GRATIDÃO
VERSO
ÁUREO: “Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
João
3:16
INTRODUÇÃO
(sábado 24 de fevereiro) - No livro: O
Peregrino,
de
João
Bunyan, ele
descreve
uma séria crise que envolveu, tanto a Cristão como a Esperança;
dois personagens que haviam sido apanhados pelo gigante
Desespero, e encarcerados no Castelo da Dúvida. Deixados sem
alimentos e
sem sem
água e recebendo repetidos espancamentos, os dois estiveram perto da
morte. Na
noite de sábado, depois de estar por onze dias na prisão, eles
começaram a orar, e continuaram orando até ao romper do dia. De
repente; "o
bom Cristão, como alguém meio surpreendido, rompeu nessa
entusiástica linguagem: "Que tolo que sou eu, para assim estar
nesta
prisão quando posso andar em liberdade! Tenho no peito uma chave,
chamada Promessa, que abrirá qualquer fechadura no Castelo da
Dúvida." A
Esperança disse: "Boas
novas são estas, bom irmão, tira-o do seio e experimenta."
Então Cristão tirou a chave do peito,
e começou a experimentar na porta da prisão, e a porta abriu-se
com facilidade, dando saída a Cristão e Esperança. Cristão tornou
a empregar a chave na porta exterior, e a porta do Castelo abriu-Se,
permitindo os dois prisioneiros escaparem. Esta
história ensina-nos
que
a generosidade nos liberta e do
egoísmo que prende-nos.
A
lição desta semana vai discorrer sobre as ofertas que devemos
oferecer a Deus, sendo a entrega da nossa vida a mais importante
oferta, assim
como a oferta de Deus foi a maior de todas, enviando Jesus para salvar
todos os pecadores.
No
Velho Testamento,
o Senhor prometeu derramar bênçãos sem medida sobre o seu povo,
ver
Mal
3:10. Na Nova Aliança, Deus
deseja
que o crente tenha toda suficiência em Cristo. Ver
II
Cor
9.8. A prosperidade bíblica é viver na suficiência de Cristo. Ver
II
Cor
3.5; 9.8. Aprendemos
na
Bíblia que aquele que vive na graça, a
oferta voluntária é um ato desejável por Deus, comparada a um
aroma suave e a um perfume suave.
Nesse sentido, é um privilégio poder contribuir e fazer algo
que é aceitável
por
Deus. Quando o assunto é provisão, Deus deixa claro que não retém Sua mão generosa, Ele
abençoa-nos abundantemente. Em
Filp
4:19 Paulo enfatiza o fato de que Suas riquezas envolvem toda a
criação, ou seja; não há nada de que precisamos que Deus não
possa suprir. Deus
só pede um coração voluntário, feliz e generoso.
Tanto
o Antigo como o Novo Testamentos
demonstram que Deus pode atender às nossas necessidades, quer sejam
financeiras, espirituais, ou outras quaisquer, bem como aumentar
nossas posses para atender às diversas necessidades dos outros. No
entender
de Paulo, em II
Cor.
9: 8-10,
devemos
ofertar aquilo que podemos. Paulo enfatiza
que é Deus que faz com que toda graça abunde em nossa direção e
nos fornece capacidade em todas as coisas. Todas as coisas benéficas
para a nossa vida, vêm das mãos de Deus. O
apóstolo menciona também que recebemos
capacidades,
até
mesmo generosidade para podermos fazer boas obras. Somos abençoados
a fim de sermos uma bênção para os outros. Ver
Gên
12:2. O termo capacidade significa alegria.
Paulo ainda menciona que Deus
multiplica as sementes que semeamos em abundância, de modo que
possamos compartilhá-la com os outros. Quando o crente é liberal, em
contribuir para o Reino de Deus, recebemos bênçãos naturais de Deus. O gesto é a bênção da multiplicação dada pelo Senhor.
O
Senhor Deus restitui-nos. O profeta Joel, em
em livro Joel 2:25, profetiza
uma era na qual tanto as necessidades físicas como espirituais serão
satisfeitas.
Temos
muitos motivos para agradecer a Deus; Ele dá-nos
alimentos e
supre as
necessidades da vida. Ver
Mateus
6:11,30-34; João 6:11 e
I
Timóteo 4:3-4. Somos abençoados com famílias felizes.
Ver Rute
4:12-14; Salmo 127:3 e
Provérbios 31:10,29-30. A presença e
a segurança
de pessoas queridas. Ver
Atos
28:15; Efésios 1:16 e
I
Tessalonicenses 1:2. Deus
concede-nos a Sua proteção
e as vitórias nesta vida. Ver
Êxodo
15:1-2; Esdras 8:31. Deus enviou a luz para os homens na pessoa de
Jesus Cristo. Lucas 1:78; 2:38. Deus
concedeu-nos a
salvação pela graça em Jesus. Ver
Romanos
7:25; I Coríntios 1:4 e
Colossenses
1:12. O Senhor revelou-nos
a Sua
palavra de maneira que a podemos entender. Lucas 10:21. Ele deu-nos a
Santa-Ceia
do Senhor para lembrar a morte de Jesus. Ver
Mateus
26:26-29; I
Coríntios 11:23-27. Deus firma-nos na
fé e dá-nos
fidelidade
aos
irmãos espirituais. Ver
Romanos
1:8; 6:17; I
Tessalonicenses 2:13; 3:9; II
Tessalonicenses 1:3; 2:13; 2 Timóteo 1:3 e
Filemom 4.Temos esses e muitos outros motivos para sermos gratos a Deus.
“Sob
a dispensação judaica, fazia-se a Deus, por ocasião do nascimento
dos filhos uma oferta, isto por Sua própria indicação. Vemos agora
os pais se dando a trabalhos especiais para darem presentes aos
filhos no dia de seu aniversário; fazem desse dia uma ocasião de
honrarem a criança, como se honra fosse devida ao ser humano. ...
Pela vida, a saúde, o alimento e o vestuário, não menos do que
pela esperança da vida eterna, somos devedores ao Doador de todas as
bênçãos; e devemos a Deus reconhecer-Lhe os dons, e apresentar
nossas ofertas de gratidão a nosso supremo Benfeitor. Essas ofertas
de gratidão são reconhecidas no Céu.” Meditações
de Ellen White - Filhos e Filhas de Deus, 152
Temos
sido fieis e justos a Deus nas ofertas?
DOMINGO
(25 de fevereiro) “ONDE ESTIVER O VOSSO TESOURO” – Este
é o texto principal para o estudo de hoje:
“Não
ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem,
e onde os ladrões minam e roubam; mas
ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem,
e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso
tesouro, aí estará também o vosso coração. Mateus
6:19-21.
O
tesouro dos
homens
pode ter várias faces e
serem muitos, por motivos
e razões diversas, e
todos tendem a cultivar algum tesouro.
Você sabe qual é o maior tesouro de Deus? É a Sua criação, especialmente o homem e
mulher. Por causa do Seu tesouro, Deus enviou Seu único Filho para
resgatar o Seu grande tesouro, a
humanidade perdida e sem rumo, como estava após o pecado.
Na
cidade de Calcutá, um
missionário
visitou
um negociante e pediu-lhe que o ajudasse na obra missionária
naquela cidade.
Este preencheu um cheque de 250 dólares e o entregou ao missionário.
Exatamente naquele
momento foi-lhe
trazido um telegrama. O negociante leu-o, e ficou perturbado.
- Acabei de receber a notícia de que um dos meus navios naufragou, perdendo a carga. Isto vai alterar
substancialmente meus negócios. -
Terei
que dar-lhe outro cheque, disse
o comerciante. O missionário entendeu
perfeitamente e devolveu-lhe o cheque, preenchido de 250 dólares. O
talão de cheques foi de novo aberto e
o comerciante preencheu outro, e entregou ao
missionário.
Ele viu com espanto que novo cheque era de 1.000 dólares.
– O
senhor não se
enganou-se? perguntou o secretário. –
Não houve engano algum.
E
a seguir, com lágrimas nos olhos, disse o
negociante: –
Aquele
telegrama
era uma mensagem de meu Pai que está nos Céus e Ele
quer dizer: "Não ajunteis para vós tesouros na Terra." Prezado amigo! Onde
está o
seu tesouro?
Quando
entregamos
a nossa vida
a Deus, podemos tornar-nos
pessoas úteis para Deus e às
outras
pessoas também. E assim poderemos ser bem-aventurados como Abraão
e os discípulos de Jesus, que puderam dividir com todas as pessoas o
Evangelho. Amém?
Coloquemos
nossos corações em Deus. Apesar de vivermos nesse mundo, devemos
firmar nossos corações no Senhor Jesus. Embora nossos interesses
oscilem entre
as coisas deste mundo e as coisas do céu, o
meu desejo é que você coloque seu coração no Evangelho e nas
bênçãos que o Senhor Jesus concede-lhe cada dia. Quantas
bênçãos materiais e espirituais Deus concedeu-nos
através do Evangelho? Da mesma forma, por meio da
Palavra, quantas
foram as bênçãos da salvação que Ele concedeu-nos?
Quando lembramos disso não temos como deixar de dedicar nossa
vida
a Deus.
O nosso maior Tesouro é o Senhor Jesus. Se você crê
que o tesouro é alguma coisa material, está
enganado.
Na verdade
as coisas
materiais não são tão valiosas como o Senhor Jesus. Podemos
viver sem as coisas materiais? Não podemos. Por outro lado, as
coisas materiais também não são de Deus? Sim,
são. Jesus
disse:
“Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso
coração”. Portanto, se você colocar o seu coração em Deus,
tudo irá concorrer
para a sua felicidade.
Todas as coisas serão acrescentadas no caminho da justiça “…
buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas
coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33. Amém?
Para
nós, que nascemos de novo, o Senhor Jesus é o nosso Tesouro. Todas
as bênçãos de misericórdia que o Senhor concedeu-nos,
como
a
Sua
salvação e
perdão dos nossos pecados
torna-nos
filhos de Deus e
recebemos o
Reino dos éus com
alegria. Portanto, de-vemos anunciar o Evangelho aos homens para que sejam salvos, assim como já fomos.
SEGUNDA-FEIRA
(26 de fevereiro) MORDOMOS DA GRAÇA DE DEUS – Este
é o texto principal para hoje:
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de
vós, é dom de Deus.” Efésios 2:8. Deus busca pessoas humildes
para servir na Sua causa. Uma vez que somos salvos pela graça, devemos
distribuir essa salvação
gratuitamente
aos que ainda estão perdidos.
A
lição de hoje dá ênfase na mordomia dos dons espirituais
recebidos de Deus. É
importante ressaltar que a mordomia não envolve somente a
administração correta dos nossos bens, mas também dos dons e
ministérios que o Senhor confiou a cada um de nós: “Cada um
administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da
multiforme graça de Deus.” I
Ped
4:10. Porém, a nossa relação com o nosso dinheiro e bens materiais
é um excelente termômetro da atitude do nosso coração com relação
à mordomia de forma geral.
Temos, na bíblia, o exemplo de Moisés
que
colocou sua vida sob
a instrução de Deus. Ele suportou um longo processo de adestramento
mental que o habilitasse a ser o dirigente dos exércitos de Israel.
Todo o refugo idólatra, de índole pagã, precisava ser removido pouco
a pouco e de modo consecutivo, da mente de Moisés. O
seu sogro, Jetro,
o
auxiliou
em muitos sentidos a ter uma fé correta, segundo ele mesmo a
entendia. Ele estava avançando em direção à luz quando podia ver
a Deus em singeleza de coração.
A
bênção de Deus vem à crentes disponíveis, mas não a algum homem
que mantenha uma elevada concepção de sua própria superioridade
mental. Pois todo homem que Deus usará para fazer Sua vontade deve
ter conceitos humildes de si mesmo e buscar a luz do evangelho com
perseverante diligência.
Quando fala-se de mordomia cristã, os nossos
dons não devem ser enfraquecidos pela satisfação da nossa vontade
e dos próprios apetites. Toda faculdade deve ser cuidadosamente
preservada, para que esteja sempre pronta para o uso imediato de
Deus. Isso é verdadeira mordomia! Nenhuma parte do organismo vivo
deve ser enfraquecida pelo mau uso. Cada parte, embora pequena, tem
uma influência sobre o todo. O abuso de um único nervo ou músculo
diminui a utilidade do corpo inteiro. Aqueles por quem Cristo deu Sua
vida devem moldar seus hábitos e práticas em conformidade com Sua
vontade para poderem exercer uma excelente mordomia!
A
Palavra de Deus declara: “A alma que pecar, essa morrerá”
Ezequiel 18:20. Mas Deus não deseja a morte de ninguém. A um custo
incalculável Ele proveu para o homem um segundo tempo de graça.
Veja o verso áureo da semana: “Deus amou ao mundo de tal maneira
que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não
pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16.
Não
deveriam aqueles que receberam a luz da verdade para este tempo
colocar-se em íntima ligação com Deus, usando suas aptidões para
levar avante a obra de salvar pessoas? Não deveria aquele que possui
uma compreensão das Escrituras partilhar o conhecimento que lhe foi
dado com quem não conhece a verdade? É para isso que Deus conta com
a nossa mordomia dos talentos e do tesouro. A fidelidade nos dízimos e nas ofertas é muito importante para que a tesouraria da igreja tenha dinheiro suficiente para a pregação da Palavra de Deus
Sobre
cada
crente na verdade presente está depositada a responsabilidade de
trabalhar pelos pecadores. Deus tem uma obra especial; que
é a
proclamação da terceira mensagem angélica. Devemos revelar nossa apreciação pelo grande dom de Deus, consagrando-nos à obra pela
qual Cristo deu Sua vida. Devemos ser mordomos da graça de Deus,
dispensando aos outros as bênçãos que nos foram concedidas. Estamos dispostos a isto?
Veja
este texto inspirado:
“Aquele
que achou conforto na Palavra de Deus deve compartilhar esse conforto
a outros. Somente assim Ele poderá continuar a receber conforto.”
Manuscrito147,
1903.
Tudo
o que somos e possuímos pertence a Deus. Sabendo dessa verdade,
devemos, então, viver como bons mordomos, administrando bem o que é
do Senhor. Amém!
TERÇA-FEIRA
(27
de fevereiro) A NOSSA MELHOR OFERTA – Este
é o texto principal para o estudo de hoje:
“E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele
estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com
ungüento;
E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento. Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora. E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta. E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais? E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem. E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua cabeça. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento. Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama. Lucas 7:37-47.
E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento. Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora. E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta. E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais? E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem. E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua cabeça. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento. Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama. Lucas 7:37-47.
Um
homem
muito rico estava
no cais de certo porto aguardando
a partida de um transatlântico. Aproximou-se dele um conhecido e
disse-lhe:
–
O
senhor parece estar muito feliz
por alguma coisa. –
Sim,
disse o homem, sinto-me extraordinariamente alegre hoje. Tenho dentro
desse navio cerca de trezendos mil euros em equipamentos
para um hospital na China, e vim para apreciar a sua partida. –
Isto
é muito interessante, e alegra-me
que o senhor tenha
feito essa oferta, disse o amigo. –
E,
sabe? Também tenho uma oferta a bordo. Minha filha única vai para a
China, para dedicar ali a vida como missionária. O amigo olhou,
enternecido, àquele pai, e exclamou: –
Meu
prezado amigo, ao pensar eu no que esse sacrifício representa para
você, eu me sinto como se nunca houvesse dado coisa nenhuma.
Sem
dúvidas que a melhor oferta que podemos oferecer a Deus é a
entrega da nossa vida à Ele. Jesus
disse assim:
“Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e
mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria
vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua
cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.” Lucas
14:26 e 27
Em
relação as ofertas financeiras, de que maneira Deus espera que demos?
1)
Com
alegria:“Cada
um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou
por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” II Cor.
9:7.
2)
De
forma proporcional:“Cada
um, conforme ao dom da sua mão, conforme a bênção do Senhor teu
Deus, que lhe tiver dado.” Deut. 16:17. Ver I Cor. 16:2. Nas
ofertas o doador é livre para escolher o percentual.
Não vem estipulado como
é o caso do dízimo
3)
Generosamente:
“Manda
aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança
na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá
todas as coisas para delas gozarmos; que façam bem, enriqueçam em
boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; que
entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que
possam alcançar a vida eterna.” I Timóteo 6:17 e 18
“Dai,
e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando,
vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que
medirdes também vos medirão de novo.” Lucas 6:38
Sistematicamente:
“No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que
puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam
as coletas quando eu chegar.” I Cor. 16:2. O plano sistemático é
conhecido como pacto que o ofertante dá juntamente com o dízimo. Já tem a experiência do pacto?
Veja algumas promessas de Deus em relação a oferta fiel:
"Honra
ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda;
e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de
mosto os teus lagares." Prov. 3:9 e 10.
"Alguns
há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros, que
retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda. A alma generosa
engordará, e o que regar também será regado." Prov. 11:24 e
25.
"O
nobre projeta coisas nobres e, pela nobreza, está em pé." Isa.
32:8.
“Sejam
vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque
ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. E assim com
confiança ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei
O que me possa fazer o homem.” Heb. 13:5 e 6
QUARTA-FEIRA
(28 de fevereiro) OS MOTIVOS DO CORAÇÃO – Conta-se
que certo crente
convertido foi ao pastor, entregando-lhe uma importância como seu
dízimo. O
pastor conferiu
a
importância recebida, considerou ser ela um dízimo elevado demais
para um homem tão pobre, e, ao destacar o recibo do talão,
dirigiu-lhe esta pergunta:
–
Quanto
ganha o irmão? –
Recebo
tanto, foi a resposta. –
Mas,
então, como está devolvendo ao Senhor 20%? O dízimo correto é 10% de nossas rendas, mas o irmão está entregando 20%. –
O
que acontece, pastor, é que quando eu era do mundo, dava mais para o
diabo. Eu jogava, bebia, fumava e gastava o dinheiro em muitas coisas
inúteis e mesmo prejudiciais. Assim, por que não poderei dar agora
20% ou mais para o Senhor?
Tudo
o que fazemos na vida tem que ter um propósito. E quando ofertamos a
Deus deve ter um motivo especial. Veja
como o texto de hoje menciona sobre o dar de nós mesmos
e os motivos que levam-nos a esta ação:
“Não
digo isto como quem manda, mas para provar, pela diligência dos
outros, a sinceridade de vosso amor. Porque já sabeis a graça de
nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez
pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis. E nisto dou o meu
parecer; pois isto convém a vós que, desde o ano passado,
começastes; e não foi só praticar, mas também querer. Agora,
porém, completai também o já começado, para que, assim como houve
a prontidão de vontade, haja também o cumprimento, segundo o que
tendes. Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o
que qualquer tem, e não segundo o que não tem. Mas, não digo isto
para que os outros tenham alívio, e vós opressão, mas
para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a
falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa
falta, e haja igualdade; como
está escrito: O que muito colheu não teve demais; e o que pouco,
não teve de menos.” II
Cor. 8: 8-15
Em
relação as ofertas, o apostolo também fala que devemos dar com
alegria e gratidão por tantas coisas que Deus fez por nós: “Cada um
contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por
necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” II Cor. 9:7.
Não
temos relato de alguma regra sobre ofertas antes da lei de Moisés.
Sabemos que a oferta de Abel agradou a Deus, e a de Caim não agradou-lhe. É interessante observar que Deus não achou necessário
revelar-nos o motivo de seu desprezo. Deus aceitou a oferta de Abel
porque envolvia entrega e obediência. Sabemos que Abraão pagou a
Melquisedeque o dízimo dos despojos de uma vitória militar. Ver
Gênesis 14:18-24. Neste caso Deus não nos revelou o motivo e não
falou se era ou não o costume de Abraão dar o dízimo de tudo que
recebia. Se houve alguma lei antes disso, exigindo que Abraão desse
o dízimo, as Escrituras não a relatam. Depois disso a entrega do
dizimo foi estabelecida.
O
Novo Testamento coloca a oferta no contexto de um reino espiritual
com uma grande e urgente missão. As contribuições feitas na igreja
não eram impostos pagos num sistema teocrático. No ensinamento dado
aos discípulos de Cristo, não encontramos tributação obrigatória.
O Novo Testamento ensina-nos sobre a importância das nossas ofertas
para cumprir a missão que Deus deu à igreja. Cada pessoa,
verdadeiramente convertida a Cristo, dará conforme as suas condições
por querer participar do trabalho importantíssimo da igreja. Paulo
está dizendo que o motivo maior é o amor, sem negar a
responsabilidade já dada por mandamento.
O
cristão que recusa dar, dizendo que não é mandamento, não mostra
o amor que Deus pede. A pessoa que tem prosperidade tem obrigação
de ofertar? Sim. Deve fazê-lo principalmente por obrigação? Não.
O amor sincero é motivo muito maior. O amor é citado inúmeras
vezes nas Escrituras como motivo para nosso serviço. Isso inclui as
ofertas:
As ofertas
devem
ser segundo
tiver proposto no coração. O amor, a generosidade e a prontidão para o
cumprimento da missão
são características do servo de Deus. Antes de ofertar o nosso
dinheiro, devemos entregar-nos pessoalmente ao Senhor. Ver
II Coríntios
8:5. As
ofertas
devem
ser feitas
para participar da graça de Deus. Ver
II Coríntios
8:1-7.
Temos
a tendência de pensar
em graças concedidas como bênçãos para nosso próprio consumo.
Mas as
graças
concedidas são oportunidades para servirmos
e glorificarmos
o nosso Senhor. O privilégio de participar do trabalho do reino de
Deus é uma enorme bênção. As
ofertas também servem como
sacrifícios agradáveis a Deus. Ver
Filipenses
4:17-18. As ofertas do cristão não são apenas o que sobra, depois
de satisfazer os nossos próprios desejos. Pessoas que sempre querem
receber, ao invés de procurar dar liberalmente, não servem a
Cristo. Veja
a
repreensão de Tiago 4:1-4. Paulo disse que as ofertas são
sacrifícios. Dinheiro que poderíamos empregar em outras coisas, até
coisas egoístas, será doado para fazer a obra do Senhor.
“Jamais
nos devemos esquecer de que somos colocados sob prova, no mundo, a
fim de determinar nossa habilitação para a vida futura. Nenhum
daqueles cujo caráter estiver maculado com a nódoa imunda do
egoísmo, poderá entrar no Céu. Portanto, Deus nos prova aqui,
concedendo-nos posses temporais, para que o uso que disso fizermos
possa revelar se nos poderão ser confiadas as riquezas eternas....
Grandes
ou pequenas que sejam as posses de qualquer indivíduo, lembre-se ele
de que isto é seu apenas em confiança. Por sua força, habilidade,
tempo, talentos, oportunidades e recursos, tem que prestar contas a
Deus. É esse um trabalho individual; Deus nos dá, para que nos
possamos tornar como Ele: generosos, nobres, caridosos, ao dar uns
aos outros. Aqueles que, esquecidos, de sua missão divina, só
procuram economizar ou gastar na condescendência do orgulho ou do
egoísmo, poderão alcançar os ganhos e prazeres do mundo; mas, à
vista de Deus, avaliados pelas suas realizações espirituais, são
desgraçados, miseráveis, pobres, cegos e nus.” Conselho
sobre Mordomia, 13
QUINTA-FEIRA
(1º de março) A EXPERIÊNCIA DE DAR – Este
o texto para hoje:
“E
digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que
semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua
segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por
necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” II
Cor. 9:6 e 7.
Certo
dia pediram
a
um negociante rico
uma contribuição para uma casa de caridade. –
Sim,
eu darei a minha oferta, disse ele. –
Você
quer dizer a oferta da viúva?, perguntou o solicitador. –
Certamente.
–
Bem,
eu ficarei satisfeito com a metade da oferta da viúva, sugeriu o solicitador.
Quanto mais ou menos você possui? –
Setenta
mil dólares! –
Então
faça-me um cheque de trinta e cinco mil dólares.
Isso será metade do que a viúva deu, porque ela deu tudo o que
tinha.
Por
que Deus exigia sacrifícios de animais no Velho Testamento? Para
que a humanidade pudesse receber perdão dos seus pecados. Ver
Levítico
4:35; 5:10. Para começar, sacrifício de animal é um tema
importante encontrado em
toda a Bíblia.
Quando Adão e Eva pecaram, animais foram mortos para
providenciar vestimentas para eles. Ver
Gênesis
3:21. Caim e Abel trouxeram ofertas ao Senhor. A oferta
de
Caim foi inaceitável porque ele trouxe frutas, enquanto que a de
Abel foi aceitável porque ele trouxe “das primícias do seu
rebanho e da gordura deste.” Gênesis 4:4-5. Depois que o dilúvio
recuou, Noé sacrificou animais a Deus. Esse sacrifício de Noé foi
de aroma agradável ao Senhor. Ver
Gênesis
8:20-21. Deus ordenou que Abraão sacrificasse seu filho Isaque.
Abraão obedeceu, mas quando Abraão estava prestes a sacrificar a
Isaque, Deus interveio e providenciou um carneiro para morrer no
lugar de Isaque. Ver
Gênesis
22:10-13).
O sistema de sacrifícios atingiu o seu ponto máximo com a nação de Israel. Deus ordenou que essa nação executasse inúmeros sacrifícios diferentes. De acordo com Levítico 1:1-4, um certo procedimento era para ser seguido. Primeiro, o animal tinha que ser perfeito. Segundo, a pessoa, que oferecia o animal, tinha que identificar-se com ele. Então, a pessoa oferecendo o animal tinha que matar o animal. Quando feito com fé, esse sacrifício providenciava perdão dos pecados. Um outro sacrifício chamado de dia de expiação, descrito em Levítico 16, demonstra perdão e a retirada do pecado. O sumo-sacerdote tinha que levar dois bodes como oferta pelo pecado. Um dos bodes era sacrificado como uma oferta pelo pecado do povo de Israel, ver Levítico 16:15, enquanto que o outro era para ser solto no deserto. Ver Levítico 16:20-22. A oferta pelo pecado providenciava perdão, enquanto que o outro bode providenciava a retirada do pecado. Por que, então, não oferecemos mais sacrifícios de animais nos dias de hoje? O sacrifício de animais terminou porque Jesus Cristo foi a Oferta Suprema
O sistema de sacrifícios atingiu o seu ponto máximo com a nação de Israel. Deus ordenou que essa nação executasse inúmeros sacrifícios diferentes. De acordo com Levítico 1:1-4, um certo procedimento era para ser seguido. Primeiro, o animal tinha que ser perfeito. Segundo, a pessoa, que oferecia o animal, tinha que identificar-se com ele. Então, a pessoa oferecendo o animal tinha que matar o animal. Quando feito com fé, esse sacrifício providenciava perdão dos pecados. Um outro sacrifício chamado de dia de expiação, descrito em Levítico 16, demonstra perdão e a retirada do pecado. O sumo-sacerdote tinha que levar dois bodes como oferta pelo pecado. Um dos bodes era sacrificado como uma oferta pelo pecado do povo de Israel, ver Levítico 16:15, enquanto que o outro era para ser solto no deserto. Ver Levítico 16:20-22. A oferta pelo pecado providenciava perdão, enquanto que o outro bode providenciava a retirada do pecado. Por que, então, não oferecemos mais sacrifícios de animais nos dias de hoje? O sacrifício de animais terminou porque Jesus Cristo foi a Oferta Suprema
Além
da entrega dos dízimos, os israelitas eram incentivados a colocar
diante do Senhor algumas ofertas voluntárias: Ofertas de holocaustos. Ver Levíticos 6:8-13. Oferta de manjares. Ver
Levíticos
6:14-18.
Oferta
pacífica. Ver
Levíticos
7:11-21.
Oferta
pelo pecado. Ver
Levíticos
6:24-3
e oferta
pela culpa. Ver
Levíticos
7: 1-10.
Além
destas ofertas já determinadas, os israelitas tinham a opção de
apresentar ao Senhor ofertas voluntárias, cujo momento e valor de
entrega ficava a critério do ofertante. Um bom exemplo disso é a
construção do Tabernáculo no monte Sinai e
do Templo em Jerusalém.
Eles levaram suas ofertas para a construção da tenda, os móveis,
as cortinas, etc.
Após
a
morte de Cristo e
Sua
ressurreição, quando a Igreja estava
em organização, os
cristãos continuaram com a prática de entregar ao Senhor os dízimos
e ofertas. Ou
seja, é algo fundamental no nosso relacionamento com Deus e expressa
o nosso amor ao Senhor até mesmo com os nossos bens.
Necessitamos
a todo momento de um Deus doador.
Geralmente quando oramos pedimos mais do que agradecemos. Em
todo
momento queremos receber uma bênção,
uma cura, uma resposta, um emprego, uma casa, etc.
A
Bíblia ensina que o nosso Deus é justo e
retribui a cada um segundo aquilo que semeia e Ele
ama
quem dá com alegria. Gálatas
6.8 diz:
“Não nos cansemos de fazer o bem. pois, se não desanimarmos, chegara o tempo certo da colheita."
Já
temos uma experiência com o Senhor através da nossa regularidade e
fidelidade nas ofertas?
SEXTA-FEIRA
(2
de março) LEITURA ADICIONAL DA
LIÇÃO 9 (1º trimestre 2018) OFERTAS DE GRATIDÃO -
Deus
agrada-Se
do doador alegre. A atitude
do ofertante alegre demonstra que ele sente continuamente gratidão
pelas bênçãos abundantes com que Deus tem abençoado os Seus
filhos. Deus
disse: "mais
bem-aventurada coisa é dar do que receber". É esta uma verdade
que só por experiência podemos comprovar. Se só ensaiarmos o dar,
mas não chegarmos a dar, não gozaremos as
bênçãos
envolvidas
no ato de ofertar.
É
conhecida aquela história do crente que, enquanto cantava com os
demais membros da congregação, o hino:
"Se o mundo inteiro fosse meu, Eu o daria ao Redentor", com
a mão no bolso procurava diligentemente a menor moeda para pôr na
sacola da coleta de
ofertas,
que estava passando.
A
lei da vida é dar: O Sol dá seus
vivificantes raios luminosos, as plantas dão flôres, sombra e
frutos, as nuvens dão a chuva, a terra produz para o homem, os mares dão de
volta a água que recebem, liberando-o-o em forma de vapor, que as
nuvens recebem e dão de novo… Tudo dá, tudo no universo
experimenta a bênção de dar. Só o crente, egoísta e não convertido, é que
fecha as mãos às necessidades do próximo e do mundo sendo infiel nas ofertas e nos dízimos.
“O
espírito de liberalidade é o espírito do Céu; o espírito de
egoísmo, o de Satanás. O amor abnegado de Cristo revela-se na cruz.
Ele deu tudo quanto tinha, e depois deu a Si mesmo, para que o homem
fosse salvo. A cruz de Cristo é um apelo à beneficência de todo
discípulo do bendito Salvador. O princípio aí exemplificado é
dar, dar. Isto, realizado em verdadeira beneficência e boas obras, é
o legítimo fruto da vida cristã. O princípio dos mundanos é
adquirir, adquirir, e assim esperam assegurar a felicidade; levado a
efeito em todos os sentidos, porém, o fruto desse princípio é
miséria e morte.” Testemunhos para Igreja, vol 4, 80
“Ver-se-á
que a glória que resplandece na face de Jesus Cristo é a glória do
abnegado amor. À luz do Calvário se patenteará que a lei do amor
que renuncia é a lei da vida para a Terra e o Céu; que o amor que
"não busca os seus interesses" (I Cor. 13:5) tem sua fonte
no coração de Deus; e que no manso e humilde Jesus se manifesta o
caráter dAquele que habita na luz inacessível ao homem.” Desejado
de todas as Nações, 20
Luís
Carlos Fonseca
Ótimo, muito bom!
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