sexta-feira, 23 de novembro de 2018

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 11 (4º trimestre de 2018) UNIDADE NA ADORAÇÃO


COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 11 (4º trimestre de 2018) UNIDADE NA ADORAÇÃO

VERSO ÁUREO: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apoc. 14:6 e 7.

INTRODUÇÃO (Sábado 08 de dezembro)  – A lição desta semana fala sobre a adoração e como ela preserva a unidade entre os cristãos. A verdadeira adoração consiste em reconhecer a imediata presença de Deus, e o nossa humilhação e esvaziamento do “eu” para sermos preenchidos com a plenitude da divindade. Foi isso o que Moisés fez, e ele foi bem-sucedido em cumprir a missão de ser o porta voz de Deus para tirar o povo do Egito. A adoração é a resposta ao dom da salvação. É também um elemento essencial da experiência de unidade e comunhão. Sem a oração e o estudo da Bíblia, com o desejo de conhecer a verdade, nossa comunidade não experimentará a unidade em Cristo.

O apóstolo Paulo descreve a verdadeira adoração em Romanos 12: 1-2: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".

Essa passagem contém todos os elementos da verdadeira adoração. Primeiro, há a motivação para adoração: "as misericórdias de Deus". Na passagem encontra-se uma descrição da forma da nossa adoração: "apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo e santo." Há apenas uma maneira de renovar as nossas mentes, através da Palavra de Deus. É conhecer e compreender a verdade da Palavra de Deus que renova nossas mentes ou corações.

Como é o nosso culto hoje? Muitas vezes é um culto programado e voltado mais para o adorador do que para Deus. Temos a tendência de fazermos apenas os cultos programados, aqueles que são feitos semanalmente e sempre nos mesmos horários. Por que não fazermos cultos nas casas de irmãos e amigos, ou em nossa casa em horários que reconhecemos a presença de Deus em nossa vida? Que importância está tendo a adoração particular na nossa vida? O culto lembra que Deus está no comando da nossa vida. Se pouco adoramos, estamos passando a mensagem que Deus não é importante para nós. Devemos aproveitar todos os cultos da igreja e ainda promovermos outros momentos para adoração.

Logo após o Pentecostes, os primeiros cristãos passaram a maior parte do tempo em adoração. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.” Atos 2:42. A alegria resultante do conhecimento de Jesus como o Messias, o cumprimento das profecias do Antigo Testamento, encheu o coração dos apóstolos e crentes de ações de graças a Deus. Que privilégio conhecer essa verdade maravilhosa! Esses primeiros cristãos sentiram a necessidade de passar tempo juntos em comunhão, estudo d bíblia e oração, a fim de mostrar gratidão a Deus por Sua revelação na vida, morte e ressurreição de Jesus e pelo que Ele havia feito na vida deles.

O que tem ocupado o centro de nossa devoção e adoração? Aquilo que enche a nossa mente e coração é aquilo que devotamos algum tipo de adoração. Toda vez que permitimos que bens materiais, sejam eles quais forem, sejam o centro de nossa confiança, estamos permitindo que eles ocupem o lugar de Deus em nossa vida. Temos conhecido a Deus, temos visto o seu poder e as obras de suas mãos, porém, corremos o risco de nos esquecer de tudo isto, como o povo de Israel esqueceu tão rapidamente.

Como pode algo que é fabricado pelas mãos do homem e algo que depende de outras coisas para existir ou viver como o trabalho, o carro, o computador, os amigos e as pessoas, santos e ídolos de barro ou metal serem a fonte de nossa confiança e devoção? Não é coerente, e é falta de juízo, acreditar e confiar em coisas materiais, e colocar pessoas acima de Deus!

Temos crido piamente em Deus ou nos deuses modernos que tem sido alçados em nossa vida em substituição ao verdadeiro Deus? Quais são os deuses que tem solicitado sua melhor atenção e tempo?

“O que quer que acariciemos que leve a diminuir o nosso amor para com Deus, ou se incompatibilize com o culto que lhe é devido, disso estamos a fazer um deus.” Patriarcas e Profetas, 265

A igreja de Jesus Cristo é uma comunidade de adoração, criada por Deus para ser “casa espiritual”, a fim de que sejamos “sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo.” I Ped 2:5 . 


DOMINGO (09 de dezembro) ADORANDO O NOSSO CRIADOR E REDENTOR – A melhor definição de adoração é esta: "É a resposta positiva de uma pessoa grata ao Senhor pela criação e salvação, através de cânticos, leitura da bíblia e orações". Deus merece toda adoração porque ele é o Criador. No âmbito da criação, as últimas pesquisas informam-nos de que mais de 70% das pessoas acreditam na existência de Deus, ou em algum poder superior Criador. Mesmo assim, de alguma forma, a responsabilidade de provar que Deus realmente existe é posta sobre aqueles que acreditam que Deus existe. Para mim, deveria ser o contrário. Deus criou o mundo, em seis dias, descansou e santificou o dia de Sábado e pede adoração exclusiva, e de forma especial no dia de sábado!

Nas discussões sobre adoração, muitas vezes destacamos os elementos da adoração, o que ela inclui e como é realizada. Mas qual é o significado profundo da adoração? O que significa adorar a Deus? E por que o fazemos? No Salmo 29:2, Davi declarou: “Tributai ao Senhor a glória devida ao Seu nome, adorai o Senhor na beleza da santidade.” Sal 29:2. Esse salmo nos indica o significado da adoração. Adorar o Senhor é dar-Lhe a glória e a honra que Ele merece.

Em Apocalipse capítulos 4 e 5 descrevem a entronização de Jesus no Céu em Sua ascensão. De acordo com os habitantes do Céu, quais são as razões para adorarmos a Deus e a Jesus, o Cordeiro? Veja Apocalipse 4:8, 11; 5:9, 10, 12, 13. É maravilhosa a descrição da adoração na sala do trono do Céu, quando Jesus é apresentado como o Cordeiro de Deus e Salvador do mundo. A adoração ocorre quando as criaturas de Deus Lhe respondem com palavras de reverência e gratidão pelo que Ele tem feito. Portanto, a adoração é uma resposta da nossa fé em Deus por Suas obras poderosas: primeiramente, por nos criar e, em segundo lugar, por nos redimir.

Como o nosso redentor está vivo, temos muitos motivos de gratidão! Não podemos aceitar os problemas da vida e os eventuais fracassos de forma passiva. Muitas vezes olhamos para a vida e nos rendemos ao desespero, sem lutarmos e nos entregamos sem esboçarmos uma reacção de optimismo e vitória. Alguns não oram mais para que as coisas mudem e sejam diferentes. Presenciamos casamentos acabando e desistimos com facilidade, vemos pessoas doentes e não as ajudamos a mudarem os hábitos para terem saúde, vemos a corrupção e a imoralidade se tornando banais, e o que fazemos? Existe uma oração que diz assim: “Senhor, dá-me forças para mudar as coisas que precisam ser mudadas; paciência para suportar aquelas que não podem ser mudadas; e sabedoria para discernir entre elas”.

Mesmo diante de realidades que não podem ser mudadas, precisamos ter esperança. A morte é uma delas. A morte não é o ponto final para aqueles que crêem, mas um pequeno hiato até o dia da ressurreição. Até o ladrão na cruz, que via a morte chegar, esboçou esperança na ressurreição e na segunda volta de Cristo fazendo uma ousada oração de esperança: “Senhor, lembra-te de mim quando vieres no teu reino”, e Jesus lhe deu uma resposta encorajadora: “Em verdade te digo hoje, que estarás comigo no paraíso.” Lucas 23:43.

Onde temos colocado a nossa esperança, no Cristo vivo ou nas coisas e pessoas passageiras deste mundo? Ao nos reunirmos para adorar, nossa adoração deve se originar desse sentimento de admiração e gratidão. Pense no que recebemos em Cristo como Criador e Salvador, naquilo de que Ele nos poupou e no que Ele nos oferece por Sua morte voluntária em nosso lugar. Por que essas verdades devem ser o fundamento da nossa adoração?

O culto antigo era centrado no sacrifício de animais, e quando Cristo veio e morreu por nós, Ele realizou o maior sacrifício em favor da humanidade. Hoje o nosso culto também requer sacrifício que envolve a entrega das nossas vontades, gostos e preferências à Deus que tudo fez por nós. A verdadeira adoração envolve um aspecto muito interessante como vemos no texto a seguir: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” Mateus 5: 23 e 24.

No contexto da verdadeira adoração temos que analisar o aspecto da nossa pecaminosidade. Somos pecadores e necessitamos reconhecer este fato, antes de aproximarmos de Deus. A compreensão de quão pecadores somos e carecidos da graça de Deus como nos encontramos, nos conduz à uma alegria espiritual maravilhosa, o que torna o nosso louvor e adoração aceitável à Deus.

Antes da sua adoração à Deus, você reconcilia-se com o seu irmão e com o próprio Deus?

SEGUNDA-FEIRA (10 de dezembro) FALSA ADORAÇÃO - De acordo com Mateus 4:8, 9 qual foi a terceira tentação de Jesus no deserto? Eis o texto: “Depois, o diabo o levou a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor. E disse-lhe: "Tudo isto te darei se te prostrares e me adorares".

Neste texto vemos como Satanás se declarou o legítimo governante do mundo, o dono de suas riquezas e glórias, vindicando a honra e o respeito de todos os que nele vivem, como se ele o tivesse criado. Que insulto a Deus, o Criador e Pai de Jesus! Satanás demonstrou saber exatamente o que é adoração: honrar e respeitar o legítimo dono do Universo.

No capítulo 3 do livro de Daniel, encontramos a narrativa que dá maior ênfase a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Na ocasião, Nabucodonosor fez uma grande imagem de ouro e ordenou que, quando a música tocasse, todos os povos, nações e homens de todas as línguas deveriam se prostrar e adorar a imagem de ouro que havia sido levantada. Quem se recusasse seria lançado na fornalha de fogo ardente. Ver Dan 3:1-7. Como estes jovens não atenderam a ordem do rei, logo foram denunciados e conduzidos até a presença do furioso Nabucodonosor.

Antes de aplicar a pena capital, o rei ainda tentou convencê-los a se prostrarem diante de sua imagem, terminando seu discurso com a seguinte pergunta: “Quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” Dan. 3:15. A resposta dos três homens foi uma pura expressão de fidelidade a Deus e confiança em Sua vontade.

Compare a experiência dos três hebreus, em Daniel 3, com a situação dos cristãos no fim dos tempos, descrita em Apocalipse 13:4 e 14:9-11.

Eis os textos: “E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?” Apocalipse 13:4

“E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.” Apocalipse 14:9-11

O que estará em jogo nesse tempo? Qual é a questão central em ambos os relatos? Desde Caim e Abel até o tempo dos três hebreus em Babilônia, e até os eventos finais em relação à “marca da besta.” Apoc. 16:2, Satanás tem buscado estabelecer um falso sistema de adoração que leve as pessoas para longe do Deus verdadeiro e, mesmo que sutilmente, dirija a adoração para si mesmo.

O Mandamento do Sábado está intimamente ligado ao primeiro anjo. Diante da iminência do julgamento, o anjo conclama a humanidade à temer a Deus, glorificá-Lo e adorá-Lo. Veja o texto: “Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14:7.

O sábado, relembra a criação, ver Gênesis 2:3; Êxodo 20:11 e Hebreus 4:4. O dia de sábado está relacionado com a adoração ao Deus Criador. O mandamento do sábado assume também a função de selo da Lei de Deus. Unicamente o quarto mandamento, entre todos os dez, apresenta Deus como o Autor da vida e Legislador. É o único mandamento que revela que Deus é o Criador dos céus e da terra, assim como declara o Seu direito supremo à reverência e culto. para além deste preceito, nada há nos outros 9 mandamentos um que mostre por autoridade de quem foi dada a lei.

A adoração especifica a Deu no domingo é uma demostração da falsa adoração e a besta. Nesta mensagem o Senhor Jesus adverte que, caso Seu povo continue a participar dos pecados de Babilônia contemporânea, Deus derramará sobre ele muitos dos mesmos julgamentos que lançará sobre os pecadores. Jesus está nos chamando para avisarmos as pessoas à saírem de Babilônia.  Numa época em que a tolerância, conciliação e ecumenismo estão na boca de quase todas as pessoas, o enfático alerta original de Jesus Cristo precisa ser ecoado novamente em todo o mundo! “Sai dela povo meu”.

“Importantes são as lições a ser aprendidas da experiência dos jovens hebreus na planície de Dura …. Os tempos de provação que estão diante do povo de Deus reclamam uma fé que não vacile. Seus filhos devem tornar manifesto que Ele é o único objeto do seu culto, e que nenhuma consideração, nem mesmo o risco da própria vida, pode induzi-los a fazer a mínima concessão a um culto falso. Para o coração leal, as leis de homens pecaminosos e finitos se tornam insignificantes ao lado da Palavra do eterno Deus. A verdade será obedecida, embora o resultado seja prisão, exílio ou morte.”  Profetas e Reis, 512, 513.

De que maneira podemos ser tentados a adorar outro poder em lugar do único Ser digno da nossa adoração? Como a falsa adoração pode ser uma ameaça mais sutil do que percebemos? O que podemos ser tentados a adorar?

TERÇA-FEIRA (11 de dezembro) A MENSAGEM DO PRIMEIRO ANJO – O ponto central do livro do Apocalipse tem a ver com adoração a Deus. A oposição de Deus colocou mediadores humanos e introduziu imagens de esculturas e ídolos para desviar a atenção do Criador dos céus e da terra. A oposição apoia o ensino nas escolas de que o mundo evoluiu e não veio das mãos criadoras de Deus. O inimigo de Deus mudou o sábado bíblico para o domingo humano e pagão como dia de cultos. Deus pede exclusividade e obediência na adoração. A palavra diz: “…E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14:7. Todos são convidados a adorar ao Criador. Se todos foram criados por Deus, logo devem a sua existência a Deus e devem agradece-lo por isso.

Como adventistas do sétimo dia entendemos que as três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12 representam a nossa missão e o centro de nossa mensagem antes da segunda vinda de Jesus. Eis a mensagem: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua fornicação. E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome. Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” Apocalipse 14:6-12

Essas são as importantes mensagens a ser pregadas “em grande voz” a todos os habitantes da Terra:

Qual é a mensagem do primeiro anjo e o que ela revela sobre Deus? Por que há uma referência à adoração nessa mensagem? A primeira mensagem adverte-nos a nos concentrar em Deus, “pois é chegada a hora do Seu juízo.” Apoc 14:7. A segunda vinda de Cristo é o elemento catalisador do juízo. “Temei a Deus”, disse o anjo. Apoc 14:7. Essa mensagem e chamado à ação produzirão medo na mente dos que não levam Deus a sério. Mas para os seguidores de Jesus, esse chamado é um convite à adoração. “E adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apoc 14:7. Eles admiram o Senhor e vêem o cumprimento de Suas promessas. Um sentimento de reverência e gratidão a Deus tomará conta deles.

O que significa temer e adorar a Deus? Significa uma entrega, reverência, respeito, honra e obediência a Deus. Para o descrente, temer a Deus é temer o julgamento de Deus e a morte eterna, que é separação eterna de Deus. Ver Lucas 12:5 e Hebreus 10:31. Para o crente temer a Deus é algo muito diferente. O temor do crente é reverência e obediência a Deus.

Veja estes comentários inspirados: "Cuidado com os adiamentos! Não deixe para depois a decisão de abandonar seus pecados e buscar a pureza de coração através de Jesus. É nesse ponto que milhares têm errado, e se perderão para sempre". Caminho a Cristo, 22

“Muitos que professam amar e temer a Deus preferem seguir a inclinação de seu próprio espírito, em vez de tomarem conselho com a Sabedoria Infinita. Em uma questão que interessa vitalmente a felicidade e bem-estar de ambas as partes, para este mundo e o porvir, a razão, o juízo e o temor de Deus são postos de parte, permitindo-se que domine o cego impulso, a obstinada determinação”. Cartas aos Jovens Namorados, 87.

É interessante notar que, no tempo do fim, a adoração é identificada como uma questão fundamental no grande conflito pela fidelidade de cada ser humano. Essa proclamação mundial é um chamado para adorar o Criador.

QUARTA-FEIRA (12 de dezembro) – ESTUDO DA BÍBLIA E COMUNHÃO - A adoração deve ser a maior prioridade para a igreja, vindo depois a comunhão com Deus, com os irmãos e também a ação missionária. A igreja promove a reunião de todos os que invocam o nome de Deus, aproveitando da graça que nos é oferecida através da morte de Jesus. Recebemos as instruções de fazer discípulos e viver em obediência aos mandamentos de Deus: "Quem guarda os seus mandamentos, em Deus permanece e Deus nele". I João 3:24.

A verdadeira adoração consiste em adorar o Deus Criador e sermos obedientes aos Seus mandamentos, incluindo o sábado que é o memorial da criação e também inclui a pregação do evangelho

De acordo com Atos 2:42 quais eram alguns elementos da adoração cristã primitiva? “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão.” Atos 2:42. O estudo da Bíblia constitui o centro da nossa adoração ao Senhor e da nossa unidade como povo chamado a proclamar as três mensagens angélicas ao mundo. Quando nos reunimos como uma família para comunhão e adoração, as Escrituras nos falam as palavras de Deus para guiar nossa vida na preparação para a missão e para a segunda vinda de Jesus.

O que as seguintes passagens declaram sobre a importância de estudar a Palavra de Deus em comunhão com outros cristãos?

“Então disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o livro da lei na casa do Senhor. E Hilquias deu o livro a Safã, e ele o leu. Então o escrivão Safã veio ter com o rei e, dando-lhe conta, disse: Teus servos ajuntaram o dinheiro que se achou na casa, e o entregaram na mão dos que têm cargo da obra, que estão encarregados da casa do Senhor. Também Safã, o escrivão, fez saber ao rei, dizendo: O sacerdote Hilquias me deu um livro. E Safã o leu diante do rei. Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei as palavras do livro da lei, rasgou as suas vestes. E o rei mandou a Hilquias, o sacerdote, a Aicão, filho de Safã, a Acbor, filho de Micaías, a Safã o escrivão e a Asaías, o servo do rei, dizendo: Ide, e consultai o Senhor por mim, pelo povo e por todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do Senhor, que se acendeu contra nós; porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem conforme tudo quanto acerca de nós está escrito.” Reis 22:8-13

“E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” Atos 17:10,11

“Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” II Timóteo 3:14-17

“Onde quer que as verdades do evangelho sejam proclamadas, os que honestamente desejam proceder com retidão serão levados a exame diligente das Escrituras. Se, nas cenas finais da história da Terra, aqueles a quem são proclamadas verdades decisivas seguissem o exemplo dos bereanos, examinando diariamente as Escrituras, e comparando com a Palavra de Deus as mensagens a eles levadas, haveria hoje grande número de pessoas leais aos preceitos da lei de Deus, onde agora existem relativamente poucos” Atos dos Apóstolos, 232.

Onde temos alicerçado as nossas crenças? Assim como os três jovens hebreus, você está firme o suficiente para permanecer fiel a Deus mesmo em face da morte? A contemplação da cruz de Cristo providencia a comunhão com Deus o suficiente para passarmos pelo vale da sombra da morte sem maiores preocupações. Ver I Cor. 1:9. Nós somos chamamos à comunhão com a trindade Divina. Isto significa participar das suas promessas e da sua natureza. Ver II Ped. 1:3,4. Amém? 

QUINTA-FEIRA (13 de dezembro) PARTIR O PÃO E ORAÇÃO – Os cristãos primitivos apreciavam a oportunidade de se comunicar diretamente com Deus e nunca deixavam de oferecer petições a Ele quando se reuniam em adoração. Esse é um exemplo para nós hoje!

Em Atos 2:42 encontramos o propósito da igreja unida: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão e nas orações.” As atividades da igreja devem ser o ensino da doutrina bíblica, o providenciar um espaço de adoração para os crentes, observar a Ceia do Senhor, estar em constante oração e também devemos atentar para a pregação do evangelho. Devemos ainda abrir a porta da nossa casa para recebermos os irmãos e amigos para celebrarmos a nossa fé juntos, através de um refeição, como faziam os apóstolos.

Apesar dos desafios enfrentados pela igreja primitiva, os cristãos estavam unidos em sua fé em Jesus e na verdade que Ele os havia incumbido de propagar ao mundo. Pedro a chamou de “verdade presente” II Ped 1:12. Portanto, unidos na verdade, eles expressaram sua unidade de várias maneiras.

A referência ao partir do pão provavelmente esteja relacionada a uma refeição comunitária ou às refeições regulares compartilhadas entre os cristãos. Em algum momento durante a refeição comunitária, era oferecida uma bênção especial sobre o pão e a bebida em memória da morte e ressurreição de Jesus, na expectativa de Seu breve retorno. Portanto, os primeiros cristãos dedicavam seu tempo a relembrar o significado da vida e ministério de Jesus e amavam falar sobre isso nas refeições de comunhão.

As refeições que eles partilhavam tornaram-se momentos de adoração. “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” Atos 2:46, 47. Evidentemente, esses momentos de comunhão ajudaram a fortalecer o senso de unidade que eles tinham em Jesus.

Veja os seguintes exemplos onde mostram que os discípulos oravam juntos, e porque motivos o faziam?

“Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.” Atos 1:14

“E, soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que lhes disseram os principais dos sacerdotes e os anciãos. E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus, e disseram: Senhor, tu és o Deus que fizeste o céu, e a terra, e o mar e tudo o que neles há; Que disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram os gentios, e os povos pensaram coisas vãs? Levantaram-se os reis da terra,E os príncipes se ajuntaram à uma,Contra o Senhor e contra o seu Ungido. Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer. Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho Jesus. E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.” Atos 4:23-31

“E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam.” Atos 12:12

Como podemos experimentar uma unidade mais profunda mediante o poder da oração intercessora? Essa oração ajuda a nos unir como igreja?

SEXTA-FEIRA (14 de dezembro) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 11 (4º trimestre de 2018) UNIDADE NA ADORAÇÃO – A igreja de Jesus Cristo é uma comunidade de adoração, criada por Deus para ser “casa espiritual”, a fim de que sejamos “sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo.” I Ped 2:5.

O Cristianismo destaca-se de todas as outras religiões porque baseia-se em uma relação pessoal com Deus. Êxodo 34:14 diz: "porque não adorarás a nenhum outro deus; pois o Senhor, cujo nome é zeloso, é Deus zeloso." O cerne da nossa fé é o nosso relacionamento pessoal com o nosso Criador. A adoração é um ato que comemora essa relação pessoal. Através da adoração, nos comunicamos com o nosso Deus. Através da adoração, reconhecemos o Seu senhorio e Divindade.

Quer expressemos a nossa gratidão através da música, da oração ou por outros meios, a adoração é; na sua essência, a expressão de intimidade com Deus. Devemos viver em obediência aos mandamentos de Deus, mas não é uma obediência fria e descuidada que Ele deseja. Deuteronómio 6:5 diz: "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças."

O apóstolo Paulo descreve a verdadeira adoração em Romanos 12: 1-2: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".

Essa passagem contém todos os elementos da verdadeira adoração. Primeiro, há a motivação para adoração: "as misericórdias de Deus. Na passagem encontra-se uma descrição da forma da nossa adoração: "apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo e santo." Há apenas uma maneira de renovar as nossas mentes;  através da Palavra de Deus. É conhecer e compreender a verdade da Palavra de Deus que renova nossas mentes.

A verdadeira adoração deve estar centrada em Deus. As pessoas tendem a se distrair com onde devem adorar, qual música devem cantar na adoração e como outras pessoas enxergam o seu louvor. Focalizar-se nessas coisas atrapalha enxergar o ponto principal. Jesus diz-nos que os verdadeiros adoradores hão de adorar a Deus em espírito e em verdade. Ver João 4:24. Isso significa que adoramos a partir do coração, essa é a maneira que Deus projetou. A adoração pode incluir orar, ler a Palavra de Deus com o coração aberto, cantar, participar em comunhão e servir aos outros. Ela não se limita a um ato, mas é feita corretamente quando o coração e atitude da pessoa estão no lugar certo.

“A importância do sábado como memória da criação consiste em conservar sempre presente o verdadeiro motivo de se render culto a Deus’;  porque Ele é o Criador, e nós as Suas criaturas. ‘O sábado […] ensina esta grande verdade da maneira mais impressionante, e nenhuma outra instituição faz isso. O verdadeiro fundamento para o culto divino, não meramente o daquele que se realiza no sétimo dia, mas de todo o culto, encontra-se na distinção entre o Criador e Suas criaturas. Esse fato capital jamais poderá se tornar obsoleto e jamais deverá ser esquecido’ - J. N. Andrews, História do Sábado, capítulo 27.

“Foi para conservar essa verdade sempre na mente dos homens que Deus instituiu o sábado no Éden; e, enquanto o fato de que Ele é o nosso Criador continuar a ser razão pela qual devemos adorá-Lo, permanecerá o sábado como sinal e memória disso. Tivesse sido o sábado universalmente guardado, os pensamentos e afeições dos seres humanos teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de reverência e culto, jamais tendo havido idólatra, ateu ou incrédulo. A guarda do sábado é um sinal de lealdade para com o verdadeiro Deus … Segue-se que a mensagem que ordena aos homens adorar a Deus e guardar Seus mandamentos apelará especialmente para que observemos o quarto mandamento” O Grande Conflito, 437, 438

Os conceitos de adoração, criação e salvação estão intimamente ligados. Na sua opinião, como a celebração do sábado pode ser o antídoto para a adoração falsa? Que função o sábado desempenha na profecia de Apocalipse 14:6, 7? Como, e por que, esse texto se refere ao sábado?

Luís Carlos Fonseca

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