COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 8 (3º trimestre 2019) O MAIS PEQUENINO DESTES
VERSO ÁUREO:
“E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a
um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Mateus 25:40
INTRODUÇÃO
(sábado 17 de agosto) A lição desta semana trata da nossa responsabilidade para
com os pobres e necessitados. Jesus nos deixou o exemplo para seguirmos.
Quando Ele esteve aqui cuidou das pessoas que necessitavam de alimentos e da
cura física e espiritual.
No passado Deus colocou o povo de Israel para O representar. Qual deve ser a visão cristã da justiça social? A Bíblia ensina que Deus age com justiça. De fato, "Deus é justo e reto" Deut. 32:4. Além disso, a Bíblia sustenta a noção de justiça social na qual a preocupação e os cuidados são mostrados em favor dos pobres e aflitos, conforme Deuteronômio 10:18, 24:17, 27:19.
A Bíblia muitas vezes se refere ao órfão, a viúva e ao estrangeiro, ou seja; pessoas que não eram capazes de cuidar de si mesmas ou não tinham um sistema de apoio. A nação de Israel foi ordenada por Deus para cuidar dos menos afortunados da sociedade, e seu eventual fracasso em fazer isso, foi em parte a razão para o seu julgamento e expulsão da terra.
Há uma tensão entre uma abordagem da justiça social que é centrada em Deus e da que é centrada no homem. A abordagem centrada no homem vê o governo no papel de salvador, trazendo consigo uma utopia por meio de políticas governamentais. A abordagem centrada em Deus vê Cristo como Salvador, trazendo o céu para a terra quando Ele voltar. No Seu retorno, Cristo restaurará todas as coisas e executará a justiça perfeita. Até então, os cristãos expressam o amor e a justiça de Deus ao mostrar bondade e misericórdia para com os menos afortunados.
Os que acolheram os excluídos são chamados de justos. Isto significa que a justiça do reino não se alcança observando normas e prescrições, mas sim acolhendo os necessitados. Mas os próprios justos não sabem quando foi que acolheram Jesus estando em necessidades. Jesus responde: “Toda vez que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes!”
Quem são estes nossos irmãos mais pequeninos? Em outras passagens do Evangelho de Mateus, as expressões “meus irmãos” e “pequeninos” indicam os discípulos. Ver Mateus 10:42; 12:48-50; 18:6.10:14; 28:10. São os membros mais abandonados da comunidade, os desprezados que não recebem lugar e não são bem recebidos. Ver Mateus 10:40. Jesus Se identifica com eles. Mas não é só isto. Aqui, no contexto tão amplo desta parábola final, a expressão “meu irmão mais pequenino” se alarga e inclui todos aqueles que na sociedade não têm lugar. Indica todos os pobres.
E os justos e os benditos de meu Pai são todas as pessoas que acolhem o próximo com amor e atenção, independente do fato de ser cristão ou não. Amém?
DOMINGO (18 de agosto) APRESENTANDO O SERMÃO DA MONTANHA – A lição de hoje dá ênfase à uma parte do Sermão da Montanha onde fala que o cristão deve ser o sal da terra e a luz do mundo.
Quando Jesus pregou o Sermão do Monte, Ele mencionou cuidar dos "pequeninos" Mateus 25:40. Tiago, em sua epístola, expõe a natureza da "verdadeira religião" Tiago 1:27. Assim, se por "justiça social" queremos dizer que a sociedade tem a obrigação moral de cuidar dos menos afortunados, então isso é correto. Deus sabe que, devido à queda, haverá viúvas, órfãos e peregrinos na sociedade, e Ele fez provisões no Antigo e Novo Testamentos para cuidar deles. O modelo de tal comportamento é o próprio Jesus, o qual refletiu o senso de justiça de Deus ao levar a mensagem do evangelho até mesmo aos excluídos da sociedade.
A noção cristã de justiça social é diferente da noção política de justiça social. As exortações bíblicas para cuidar dos pobres são mais individuais do que da sociedade como um todo. Em outras palavras, cada cristão é encorajado a fazer o que puder para ajudar o "menor destes." A base para tais mandamentos bíblicos encontra-se no segundo dos grandes mandamentos; amar ao próximo como a si mesmo. Mateus 22:39.
A noção de justiça social de hoje substitui o indivíduo pelo governo, o qual, por meio de impostos e outros meios, redistribui a riqueza. Esta política não incentiva a doação motivada pelo amor, mas apenas o ressentimento daqueles que vêem a riqueza pela qual tanto trabalharam sendo tirada deles.
Ser sal da terra e luz do mundo significa ter uma vida que glorifica a Deus e leva outras pessoas a seguir Jesus. As boas obras podem ser muito pequenas, mas têm um efeito muito grande. Todo crente é chamado para ser sal da terra e luz do mundo.
No sermão do monte, Jesus disse aos Seus discípulos que eles eram o sal da terra e a luz do mundo. Quando uma pessoa se arrepende de seus pecados e se torna seguidor de Jesus, essa mensagem também se aplica a ela. Jesus explicou o que ser sal da terra e luz do mundo significa:
Sal da Terra - Jesus disse que somos o sal da terra. A função do sal é dar sabor a comida, mas o sal que tem muitas impurezas perde essa qualidade. O sal sem sabor é jogado fora porque é inútil. Ver Mateus 5:13. Nossa vida deve ser como o sal. Boas ações têm grandes efeitos, por mais pequenas que essas ações sejam. Jesus nos chamou para fazermos a diferença no mundo, através das boas obras. Sem o amor de Jesus, que se reflete em nossas ações, o mundo fica sem graça. A fé em Jesus sem boas obras é inútil, porque não faz diferença nenhuma. Veja Tiago 2:15-17.
Luz do Mundo - Jesus disse que somos a luz do mundo. Quando alguém acende uma candeia, não esconde a luz mas coloca a candeia em algum lugar onde pode iluminar a sala toda. Ver Mateus 5:14-16. Tentar esconder a luz de Jesus é tão inútil como tentar esconder uma cidade em cima de um monte! Comparando com os dias de hoje, nenhuma casa tem luz elétrica no chão, por baixo da cama. A luz fica no teto, onde ilumina o melhor possível. Cada luz é colocada estrategicamente para dar o máximo de luz à maior parte da casa.
Assim também nossas vidas devem iluminar todos à nossa volta. Não podemos esconder o amor de Jesus. Não devemos apagar o Espírito. Ver I Tessalonicenses 5:19. Precisamos deixar que ela brilhe em tudo que fazemos. A luz de Jesus em nossas vidas redunda em muitos louvores a Deus e em bênçãos aos nossos semelhantes.
“O Sermão da Montanha é a bênção do Céu ao mundo, uma voz vinda do trono de DEUS. Foi dado à humanidade para que lhe fosse a lei do dever e a luz do Céu, sua esperança e consolação nos momentos mais difíceis. Aqui o Príncipe dos pregadores, o Mestre por excelência, profere as palavras que o Pai Lhe entregou para referir.As Bem-aventuranças são as saudações de CRISTO, não somente aos que creem, mas a toda a família humana. Jesus parece haver esquecido por um momento que Ele estava no mundo, não no Céu; e usa a saudação familiar do mundo da luz. As bem-aventuranças fluem de Seus lábios como o jorro de uma corrente de vida há muito represada.” Conselhos Sobre Educação, 220
Que boas ações você e sua igreja estão praticando?
SEGUNDA-FEIRA (19 de agosto) VENCENDO O MAL COM O BEM – A lição de hoje mostra a necessidade que temos de mostrar amor aos nossos inimigos. As vezes deixamos de atender um necessitado só porque ele é parente, conhecido ou amigo de alguém que nos fez algum mal. Essas reações ensinadas por Jesus eram atos de sabedoria superior que só poderia vir do Céu!
Vejam estes textos: “Tendes ouvido que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo: Não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te dá na face direita, volta-lhe também a outra; ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e quem te obriga a andar mil passos, vai com ele dois mil. Dá a quem te pede, e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes” Mateus 5:38-42.
“Digo, porém, a vós que Me ouvis: Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam, bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos insultam. Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te tira a capa, não lhe negues a túnica. Dá a todo o que te pede; e ao que tira o que é teu, não lho reclames. Assim como quereis que vos façam os homens, assim fazei vós também a eles” Lucas 6:27-31.
“Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” Romanos 12:20,21
Como podemos vencer o mal com o bem? Só quem nunca foi insultado pela injustiça e pela maldade de alguém é que acha estranho o impulso da vingança e da retribuição. Quem já foi assaltado à mão armada conhece bem o ódio que toma conta da gente, diante da impossibilidade de reagir à altura. A lei do olho por olho e dente por dente é a coisa mais espontânea, no coração do homem natural. Jesus nos deu um grande exemplo, quando mesmo na cruz, sendo crucificado, perdoou seus torturadores e ainda intercedeu por eles ao Pai.
Sempre que pensar em revidar o que te fazem, lembre-se que o Senhor não lhe autoriza isso. Se é que pretendemos vencer o mal com o mal, para que serve, então, o sacrifício de Jesus?
As pessoas sempre vão andar com pedras na mão. Muitas vezes as pedras são pesadas demais, cheias de críticas e amarguras, cheias de intolerância e acidez. O que dói não é o tamanho das pedras, mas quando você sabe de onde ela vem. Em tudo, nunca pague o mal com o mal, esteja alerta e fique firme na presença de Deus, a Ele pertence a justiça, o amor e a vingança.
“Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porquanto agindo assim amontoarás brasas vivas sobre a cabeça dele.” Romanos 12:20.
Entregue ao Senhor as injúrias, difamações, ofensas, enfim; tudo o que o faz sofrer e Ele lhe dará conforto! Se é para revidar, dê um tapa na cara do diabo, revida o mal com o bem!!!
TERÇA-FEIRA (20 de agosto) O BOM SAMARITANO – A parábola do bom samaritano encontra-se em Lucas 10:30-35. Segue um resumo da parábola: Essa parábola originou-se da pergunta de um intérprete da lei, um advogado e também religioso, que buscava testar Jesus: “Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo?” Luc. 10:29.
Buscando responder a essa pergunta, Jesus contou uma história: O cenário dessa parábola é o caminho entre Jerusalém e Jericó. Um homem, viajando por esse caminho, veio a ser interceptado por bandidos que, depois de o roubarem, ainda o deixaram gravemente ferido. Três personagens são inseridos por Jesus na história: Um sacerdote, um levita e um samaritano. O sacerdote e o levita eram religiosos. Esperava-se deles que fossem praticantes da palavra de Deus, pois a conheciam. Eles sabiam o que tinham de fazer. Já o samaritano era considerado pelos judeus uma pessoa de segunda qualidade, indigna, pois eram inimigos. O detalhe da história é que o sacerdote e o levita nem ligaram para o homem que havia acabado de ser assaltado e agredido, mas o samaritano fez de tudo para salvar esse homem.
Qual era a relação dos judeus para com a lei? Em Atos 22:3 encontramos esta declaração de Paulo, onde menciona que ele era um judeu e cumpridor da lei: “Então Paulo declarou: Sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade. Fui educado rigorosamente na Lei de nossos antepassados, aos pés de Gamaliel, sendo tão zeloso por Deus, assim como estais sendo vós neste dia”. Os judeus procuravam cumprir a lei de Cristo de forma exata. Eles eram cuidadosos até nos mínimos detalhes, como na questão dos dízimos. Mas eles descuidavam da abrangência da lei, que envolvia o cuidado para com as pessoas.
Veja este texto: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.” Mateus 23:23. Nos dias de Cristo os judeus guardavam a lei apenas de forma automática. A filosofia deles era; se nos traz vantagens obedecemos a lei. Por isso Jesus os repreendeu em vários momentos. Deus necessita de filhos e filhas que guardem a lei dos mandamentos com olhos de amor, especialmente para com as pessoas menos favorecidas.
Quem Deus escolhe hoje para praticar a lei do amor? O maior sermão pregado em toda história não foi aquele de Martin Luter King, ou o do apóstolo Paulo, no areópago em Atenas, nem mesmo o de Charlles Spurgeon, em Londres, mas o Sermão da Montanha. Convém destacar algo que, às vezes, não é percebido, a frase: “Jesus vendo as multidões teve compaixão por elas..” Mais do que olhar, houve uma contemplação de Cristo para com o ser humano; seus sonhos, suas dificuldades, suas crises, suas depressões e seus abismos.
Esta prévia empatia, o colocar-Se no lugar dos outros, foi a causa do sucesso deste inesquecível tratado sobre a vida humana e do amor prático que Jesus demonstrou em Seu ministério. Mas, e eu e você o que temos com isso? A questão é simples; se não ajudarmos o próximo, os samaritanos vão fazer, aliás já estão fazendo. E no dia do juízo como será?
A beleza da parábola do bom samaritano é indescritível. O sacerdote e o levita eram vistos como os “santos” da história. Mas eles estavam "muito ocupados" com coisas mais importantes, estavam certamente em uma viagem a serviço do templo. Estavam tão preocupados com sua pontualidade e com a preparação de seus rituais religiosos, que esqueceram que o coração da verdadeira religião é o cuidado e o socorro ao ser humano que necessita.
Veja este texto: "Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes." Mateus 12:7. Mais do que os rituais da lei, está o favor ao necessitado. Mais do que a religião, está o senso de humanidade e ajuda mútua entre os homens. Não adianta sacrificar, cultuar; e depois, ignorar e fingir que não enxerga o próximo precisando de ajuda! Isso é pecado. Deus não recebe este tipo de adoração, Ele quer primeiro que exerçamos a misericórdia. Não podemos deixar de ver, e ignorar as dificuldades do nosso irmão. Precisamos ajudar e fazer o bem a todos. "Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”. Tiago 4:17
“Dando esta lição, Jesus apresentou os princípios da lei de maneira direta e incisiva, mostrando aos ouvintes que eles tinham negligenciado a prática destes princípios. Suas palavras eram tão definidas e acertadas que os ouvintes não podiam achar oportunidade de contestá-las. O doutor da lei não encontrou na lição nada que pudesse criticar. Seu preconceito a respeito de Cristo foi removido. Mas não tinha vencido suficientemente a aversão nacional, para recomendar por nome o samaritano. Ao perguntar Cristo: “Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?” Disse: “O que usou de misericórdia para com ele.” Luc. 10:36 e 37. “Disse, pois, Jesus: “Vai e faze da mesma maneira.” Luc. 10:37. “Mostra o mesmo terno amor para com os necessitados. Assim demonstrarás que guardas toda a lei”. Parábolas de Jesus, 379 e 380.
“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.” Romanos 13:8-10.
QUARTA-FEIRA (21 de agosto) O RICO E LÁZARO – Como entender a parábola do rico e Lázaro relatada em Lucas 16:19-31? Esta parábola traça um contraste entre o rico, que não confiava em Deus, e o pobre que nele depositava confiança. Os Judeus criam ser a riqueza um sinal das bênçãos de Deus, pelo fato de serem descendentes de Abraão, e a pobreza sinal do seu desagrado para com os ímpios. E, Jesus mostrou-lhes o contrário. Jesus mostrou que o amor as riquezas nos separam de Deus.
Portanto, a parábola do rico e Lázaro, encontrada em Lucas 16:19-31,têm levantado interpretações incorretas sobre o que Jesus estava falando com esta ilustração. A parábola serve para clarear a mente para ali introduzir uma verdade fundamental, não sendo em si própria uma verdade. No contexto de Lucas 16, vários grupos de pessoas estavam envolvidas, porém o objetivo desta parábola era direcionado especialmente aos fariseus.
Esta seita judaica cria na doutrina da predestinação, imortalidade da alma, assim como também nas recompensas e castigos na vida futura. Na ideia dos fariseus, as almas dos ímpios eram lançadas em prisões, enquanto as dos justos, reviveriam em outros corpos. Cristo usou a crença dos fariseus, para lhes ensinar uma verdade fundamental que significa a oportunidade de vida que existe enquanto o homem vive.
O que hoje é aparentemente um problema, ao se ler a Bíblia, foi a solução para dar a mensagem àqueles homens. Jesus, em Lucas 16:19-31, não estava interessado em provar o que era errado e sim o que era certo, pois Ele é a Verdade, Cristo estava mais preocupado em salvar as almas, quebrando paradigmas, conceitos e preconceitos, pois Ele fez tudo para salvar as pessoas. E a mensagem foi dada. As lições apresentadas nesta parábola são claras e convincentes, porém os justos ou injustos receberão suas recompensas somente no dia da ressurreição. O próprio Jesus não se contradiz. Ver João 14:12-15,20 e 21, Sal. 6:5, 115:17, Ecl. 9:3-6 e Isa 38:18.
Esta
parábola traz muitas incoerências sobre o estado inconsciente na morte e sobre
a destruição final dos perdidos. A Bíblia não descreve um céu onde os justos
são vistos pelos ímpios e nem um inferno de onde os perversos contemplam os
justos e com eles mantém conversação. Na verdade esta parábola traça um
contraste entre o rico que não confiava em Deus e o pobre que nele depositava
confiança.
Os Judeus criam ser a riqueza um sinal das bênçãos de Deus, pelo fato de serem descendentes de Abraão, e a pobreza indício do seu desagrado para com os ímpios. E Jesus mostrou-lhes o contrário. Este relato é uma parábola, e dentro de uma exegese séria não se firma nenhuma doutrina sobre parábolas.
Dentro da explicação, dos que defendem um fogo do inferno a arder para sempre, eles dizem que lá está o espírito desencarnado. Espírito não sente sede, nem tem boca e língua como mostra a parábola. De acordo com a parábola, o céu está tão perto do inferno que é possível o Lázaro molhar, com água, a língua do rico.
Que tipo céu seria esse? Na parábola, Abraão é o intercessor entre Deus e os homens, ao invés do Senhor Jesus. Lázaro foi salvo por ser pobre, ou seja, pelas suas obras, que ensino seria este? Se aceitássemos esta parábola como literal, teríamos que destruir muitos textos sobre a inconsciância na morte. A Bíblia se harmoniza e não se contradiz. Amém?
Os Judeus criam ser a riqueza um sinal das bênçãos de Deus, pelo fato de serem descendentes de Abraão, e a pobreza indício do seu desagrado para com os ímpios. E Jesus mostrou-lhes o contrário. Este relato é uma parábola, e dentro de uma exegese séria não se firma nenhuma doutrina sobre parábolas.
Dentro da explicação, dos que defendem um fogo do inferno a arder para sempre, eles dizem que lá está o espírito desencarnado. Espírito não sente sede, nem tem boca e língua como mostra a parábola. De acordo com a parábola, o céu está tão perto do inferno que é possível o Lázaro molhar, com água, a língua do rico.
Que tipo céu seria esse? Na parábola, Abraão é o intercessor entre Deus e os homens, ao invés do Senhor Jesus. Lázaro foi salvo por ser pobre, ou seja, pelas suas obras, que ensino seria este? Se aceitássemos esta parábola como literal, teríamos que destruir muitos textos sobre a inconsciância na morte. A Bíblia se harmoniza e não se contradiz. Amém?
“Na parábola do rico e Lázaro, Cristo mostra que nesta vida os homens decidem seu destino eterno. Durante o tempo da graça de Deus, esta é oferecida a toda a humanidade. Mas, se os homens desperdiçam as oportunidades na satisfação própria, afastam-se da vida eterna. Não lhes será concedida nova oportunidade. Por sua própria escolha cavaram entre eles e Deus um abismo intransponível. Essa parábola traça um contraste entre o rico que não confiara em Deus e o pobre que nEle depositara confiança. Cristo mostra que se está aproximando o tempo em que a posição das duas classes será invertida. Os que, embora pobres nos bens deste mundo confiam em Deus e são pacientes no sofrimento, um dia serão exaltados sobre os que agora ocupam as mais elevadas posições que o mundo pode dar, mas não submeteram sua vida a Deus.” Parábolas de Jesus, 260
QUINTA-FEIRA (22 de agosto) O MAIS PEQUENO DESTES – Quem são estes nossos irmãos mais pequeninos? Em outras passagens do Evangelho de Mateus, as expressões “meus irmãos” e “pequeninos” indicam os discípulos. Ver Mateus 10:42; 12:48-50; 18:6.10:14; 28:10). São os membros mais abandonados da comunidade, os desprezados que não recebem lugar e não são bem recebidos. Ver Mateus 10:40. Jesus Se identifica com eles. Mas não é só isto. Aqui, no contexto tão amplo desta parábola final, a expressão “meu irmão mais pequenino” se alarga e inclui todos aqueles que na sociedade não têm lugar.
“Os pequeninos” envolve todos os pobres e oprimidos. E os justos e os benditos de meu Pai são todas as pessoas que acolhem o outro na total gratuidade, independentemente do fato de ser cristão ou não. Amém? Justos e ímpios perguntarão como e quando cumpriram ou deixaram de cumprir a missão de ajudar os pequeninos. E Jesus lhes responderá através das palavras do Rei: “Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes”. “Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer.
Quem são os pequeninos? Como já vimos, o contexto em que Jesus usa esta expressão é universal: refere-se a um julgamento para o qual são convocados todos os homens, sem distinção. Por isso, aquela expressão não indica só os cristãos, não diz respeito apenas a eles, mas a qualquer homem que esteja passando necessidade ou dificuldades. O texto fala de quem tem fome ou sede, de quem precisa de roupas ou de moradia, do doente, do encarcerado, mas não é difícil estender a lista a milhões de indigentes e de sofredores que no mundo imploram, mesmo sem palavras, a nossa ajuda.
“De acordo com as condições de nossa mordomia, temos obrigação não somente para com Deus, mas também para com o homem. Todo ser humano deve os dons da vida ao infinito amor do Redentor. Alimento, roupa e abrigo, bem como o corpo, o espírito e a alma, tudo são aquisição de Seu sangue. Pelo dever de gratidão e serviço, assim imposto, Cristo nos ligou a nossos semelhantes. Ele nos ordena: “Servi-vos uns aos outros.” Gál. 5:13. “Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes.” Mat. 25:40” Educação, 139.
A identificação de Cristo com o indigente é um dos aspectos mais sublimes e novos da mensagem evangélica. De fato, ao encarnar-se o filho de Deus “de rico que era se tornou pobre” II Cor 8: 9. E veio para servir, não para ser servido; tanto é que curou doentes, aliviou sofredores, esteve com marginalizados, não por alguma qualidade moral ou espiritual que eles pudessem ter, mas só por amor. Amém?
A Sua caridade era indistintamente aberta a todos, mas a Sua predileção era por quem mais tinha urgência, chegando até a extrema consequência da sua morte na cruz por todos nós pecadores, necessitados de perdão.
SEXTA-FEIRA (23 de agosto) LEITURA COMPLEMENTAR E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 8 (3º trimestre 2019) O MAIS PEQUENINO DESTES - Realmente, o Sermão da Montanha é grandioso porque é muito difícil de ser vivido. É um sermão muito exigente! O Sermão da Montanha, ou Sermão do Monte, é a mensagem que Jesus deu em Mateus capítulos 5-7. Mateus 5:1-2 é a razão pela qual esse texto é conhecido como o Sermão da Montanha: "Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los".
O Sermão da Montanha abrange vários temas diferentes. Se tivéssemos que resumir o Sermão do Monte; a uma única frase seria mais ou menos assim: “Como viver uma vida dedicada e agradável a Deus, livre de hipocrisia, cheia de amor e graça, e cheia de sabedoria e discernimento".
Este sermão fala das bem-aventuranças, do sal e luz, do cumprimento da lei por Jesus, do ódio e assassinato, da luxúria e adultério, do divórcio e do novo casamento, dos juramentos, do tal "olho por olho" da lei de Talião. Da necessidade que temos de amar e orar pelos inimigos, ensina-nos a orar e a jejuar, fala dos tesouros no céu, fala para não vivermos preocupados com o dia do amanhã, menciona acerca dos falsos profetas e proíbe o julgamento crítico. Mateus 7:28-29 conclui o Sermão do Monte com a seguinte declaração: "Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas."
Quem é o meu próximo e como posso ajudá-lo? Jesus definiu muito bem a quem ajudar. Veja este texto: “Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Mateus 25:37-40.
Como ajudar? Veja estes textos: “Cada ato de amor, toda palavra de bondade, toda oração em favor dos sofredores e oprimidos, é relatada perante o trono eterno, e anotada no imperecível registro do Céu.” Serviço Cristão, 222.
“Onde quer que haja um impulso de amor e simpatia, onde quer que o coração se comova para abençoar e amparar os outros, é revelada a operação do Santo Espírito de Deus….Permite que tenhamos contato com o sofrimento e calamidade para nos tirar de nosso egoísmo; procura desenvolver em nós os atributos de Seu carácter; compaixão, ternura e amor. Aceitando esta obra de beneficência entramos em Sua escola para sermos qualificados para as cortes de Deus. Cooperando com os seres celestes em sua obra na Terra, preparamo-nos para a Sua companhia no Céu. “Espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão-de herdar a salvação” (Hebreus 1:14), os anjos no Céu darão as boas-vindas àquele que na Terra viveu não “para ser servido, mas para servir”. Mateus 20:28. Nesta abençoada companhia aprenderemos, para nossa alegria eterna, tudo que está encerrado na pergunta: “Quem é o meu próximo?” Lucas 10:29. Parábolas de Jesus, 385, 388, 389.
Luís Fonseca
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