COMENTÁRIOS DA
LIÇÃO 7 (3º trimestre 2019) JESUS E OS NECESSITADOS
VERSO ÁUREO:
“O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os
pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, a pregar liberdade aos
cativos, E restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, A
anunciar o ano aceitável do Senhor.” Lucas 4:18,19
INTRODUÇÃO
(sábado 10 de agosto) – Por que Jesus veio a terra? A missão de Jesus
aqui na tinha como primeiro objetivo nos resgatar. Jesus veio para mostrar Deus?
Sim. Veio para ensinar? Sim. Veio para operar milagres e maravilhas? Sim. Mas a
Sua primeira prioridade era receber a punição e julgamento que era nosso para
nos resgatar, para pagar a punição que merecíamos. Amém?
Encontramos em
I Timóteo 2:4: “que, deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao
conhecimento da verdade.”
Lucas 19: 10
menciona: “Pois o filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido.”
Hebreus 13:8
“Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre.”
João 3:16
diz: “Porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que Nele crer não pereça
, mas tenha a vida eterna.”
Jesus continua
hoje trabalhando em favor da salvação de todos, não quer que ninguém se perca. A
missão de Jesus é transformar vidas. Quando reconhecemos o sacrifício e o preço
que Ele pagou na cruz em nosso lugar, e O recebemos como Senhor e Salvador de
nossas vidas, Deus diz que o Espírito de Deus vem habitar em nós, nascemos de
novo e nos tornamos novas criaturas.
Jesus
convida-nos a ajudarmos os necessitados em todas as questões. As pessoas que
tiveram uma experiência com o Senhor são diferentes do que costumavam ser e
também serão diferentes das pessoas que as cercam, que não conhecem Jesus.
Servimos Cristo atendendo as necessidades do próximo.
A vontade de Jesus é que nos envolvamos nesta missão. Encontramos em Mateus 28: 18-20: “Então, Jesus aproximou-se deles
e disse: Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e
façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e
do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu
estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.”
Marcos 16:15
menciona: “E disse-lhes: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as
pessoas.”
Jesus veio
ao mundo para dar liberdade aos cativos. Havia uma multidão sedenta de ouvir a
palavra de Deus e, Jesus foi o veículo de Deus. Os líderes religiosos, do tempo
de Jesus, que mantinham suas convicções e tradições erradas, Jesus teve que
libertar a nação judaica da opressão desses líderes bem como das consequências
da existência do mal, como por exemplo, toda a sorte de doenças e misérias. Jesus
mostrou qual era a verdadeira adoração e o verdadeiro culto ao Pai; que era tanto
realizar os rituais prescritos na Bíblia como amparar os necessitados.
Eis a
missão de Cristo: “E
percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o
evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” Mateus
4:23
Eis a
nossa missão: “O
Senhor Jesus corrige nossa piedade falha dando o fardo desta obra pelos pobres
e necessitados em lugares difíceis a homens e mulheres de adaptabilidade que
tenham coração sensível pelos ignorantes e extraviados. O Senhor os ensina a
solucionar esses casos. Esses obreiros serão encorajados ao verem as portas se
abrirem a fim de poderem entrar em lugares onde possam fazer obra
médico-missionária.” Beneficência Social, 176.
DOMINGO (11
de agosto) O CÂNTICO DE MARIA - Leia todo o cântico de Maria, e, com uma
caneta, sublinhe os trechos mais destacados. Preste atenção na maneira como
Maria abriu sua alma diante de Deus, e Lhe confessou o que ia no coração. Um
lindo cântico de louvor, ação de graças e adoração. Um modelo a ser seguido por
nós. O cântico de Maria é um louvor de glória a Deus por Ele ter-Se lembrado
dos pobres, em lugar de só beneficiar os abastados, como era a prática na
época.
No cântico, o
anjo anunciou a Maria que ela teria um filho gerado, não por José, Maria seria
a mãe humana de Jesus humano, e isso era um grande privilégio: ela educaria o
Salvador, junto com José. Maria entendeu isso, talvez, logo de início, não totalmente, e por isso ela cantou em gratidão a Deus.
Ela cantou seu
hino de louvor a Deus três meses após engravidar, quando chegava de visita a
Isabel, na região montanhosa de Judá, onde moravam Zacarias e Isabel. O anjo
lhe disse que nasceria dela o Libertador de Israel, aquele que hoje nós
aguardamos para a anunciada libertação. Maria entendeu que na essência do seu
magnificat estava o serviço que Cristo faria em favor das pessoas:
“O Espírito
do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me
a curar os quebrantados de coração, a pregar liberdade aos cativos, E
restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o
ano aceitável do Senhor.” Lucas 4:18,19
Maria, ao
pronunciar o Magnificat, adorou a Deus. A Adoração está relacionada com fé,
confiança, entrega, serviço, discipulado. Adoração é a inclinação da alma
humana em direção a Deus, pela fé, num ato de entrega. Na adoração, a pessoa
diz a Deus, com toda sinceridade e pureza de alma, o quanto confia nEle, e o
quanto dEle precisa. Diz também, mais em atitudes que em palavras, até aonde
está disposto a ir por amor ao Senhor Deus. Na adoração há fé, compromisso,
doação de si mesmo a uma pessoa, a Deus e a Sua causa; a obra que Deus
comissiona Seus servos realizarem na terra.
Nós ficamos
impressionados com gestos, mímicas, expressões externas de adoração. Uma pessoa
que prega bonito; um cantor que louva belamente, com voz cativante; pessoas que
se vestem sobriamente; pessoas que zelam pela alimentação e evitam coisas
imundas; pessoas que falam amém e aleluias.
Essas coisas nos impressionam. Se
são atitudes verdadeiras ou não, no ato de adorar, somente Deus o sabe. Deus vê
o coração, e julga todas as atitudes humanas. Por isso, seja um adorador
sincero, intenso, honesto e fiel. Faça todas as coisas de coração, para a
glória de Deus. Mas, Deus aceita um coração disposto ao serviço em favor dos
necessitados.
Hoje nós
olharemos para o Cântico de Maria ou Magnificat e, porque o seu cântico é uma
belíssima expressão de sua fé e de seu amor pelo Deus da sua salvação, nós
aprenderemos muito sobre adoração: Lendo o Cântico de Maria, é possível notar
um fato importantíssimo: o seu poema está cheio de passagens bíblicas do Antigo
Testamento. Além de ecos do Cântico de Ana, mãe de Samuel em I Sam 2, cada
palavra ou expressão do texto parece ser uma citação direta ou uma alusão a alguma
passagem do cânon hebraico.
Ela cita pelo menos doze livros: Gênesis, Êxodo,
Deuteronômio, 1 e 2 Samuel, Jó, Salmos, Isaías, Ezequiel, Miqueias, Habacuque e
Zacarias. Ao todo, são cerca de 40 citações. A Palavra de Deus realmente
habitava com riqueza no seu coração.
Maria
enalteceu Deus e a Sua atenção para com os Seus servos de forma maravilhosa:
A graça
salvadora foi enaltecida por Maria. Lucas esboça, de
forma mais detalhada, Lucas 1:46-49: “Então disse Maria: “Minha alma engrandece
ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, pois atentou para
a humildade da sua serva. De agora em diante, todas as gerações me chamarão
bem-aventurada, pois o Poderoso fez grandes coisas em meu favor; santo é o seu
nome.”
A justiça divina foi destacada por Maria.
Lucas 1:50-53 diz: “A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em
geração. Ele realizou poderosos feitos com seu braço; dispersou os que são
soberbos no mais íntimo do coração. Derrubou governantes dos seus tronos, mas
exaltou os humildes. Encheu de coisas boas os famintos, mas despediu de mãos
vazias os ricos.”
A
providência soberana de Deus foi cantada por Maria: Ver Lucas 1:54-55: “Ajudou a seu
servo Israel, lembrando-se da sua misericórdia, para com Abraão e seus
descendentes para sempre, como dissera aos nossos antepassados”.
Como
temos adorado o Senhor Deus?
SEGUNDA-FEIRA
(12 de agosto) A DECLARAÇÃO DE MISSÃO DE JESUS - Jesus, havia Se tornado muito
popular na região da Galileia. Ver Lucas 4:15. Quando Ele falava, as pessoas
ficavam maravilhadas da Sua doutrina; porque Ele as ensinava como quem tem
autoridade e não como os escribas. Ver Mateus t 7:28, 29. Num sábado, quando
Lhe foi entregue o rolo do livro de Isaías, Jesus leu os dois primeiros versos
de Isaías 61, parando no meio de uma declaração, exatamente antes da frase; e o
dia da vingança do nosso Deus Isaías 61:2.
Leia Lucas
4:16-19, Isaias 61:1, 2 e compare os textos: “Indo para
Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu
costume, e levantou-se para ler. Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e,
abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está
sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para
proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em
liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor.” Lucas 4:16-19
“O Espírito
do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas
aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar
libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; 2 a apregoar o ano
aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que
choram”. Isaías 61:1-2.
Como vimos,
a expressão; “o ano aceitável do Senhor” é identificada como o ano do jubileu.
Ver ver Levítico 25. Nessa visita a Nazaré, Jesus citou uma passagem messiânica
das Escrituras e assegurou aos Seus ouvintes: “Hoje, se cumpriu a Escritura que
acabais de ouvir” Luc 4:21. Nesse sermão Jesus Se revelou como o Ungido que
pregava as boas-novas aos pobres, a libertação aos cativos, a restauração da
vista aos cegos, a liberdade para os oprimidos e a restituição efetuada no
jubileu. Essa lista é uma boa descrição de Seu ministério terrestre, que tinha
como foco o ensino, a cura e o serviço, especialmente em favor dos necessitados.
Por que
Jesus não completou a declaração de Isaías 61:2?: “a apregoar o ano aceitável do Senhor
e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram” I saías 61:2.
Porque Sua missão não era promover vingança contra os inimigos de Seu povo, mas
salvar o povo do maior inimigo: o pecado. Ele veio para oferecer cura,
libertação, perdão e um lugar no reino eterno. Jesus não queria que Seu
ministério fosse associado ao conceito prevalecente de que o Messias viria para
liderar exércitos que derrotariam os romanos e os colocariam sob o poder dos
israelitas. Esse era um falso conceito que, infelizmente, impediria muitos de
Seus compatriotas de considerarem Cristo e Seu ministério da maneira correta.
Que lição
encontramos na maneira pela qual Jesus anunciou Seu ministério? O que
aprendemos com Sua ênfase no trabalho prático que precisamos fazer?
TERÇA-FEIRA
(13 de agosto) JESUS CURA – Por que Jesus realizou muitas curas? Já vimos
que o ministério de Cristo estava dividido entre pregar, ensinar e curar: “E
percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o
evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” Mateus
4:23
Mas existe
uma razão porque Jesus curava; era para confirmar que Jesus era o Messias. Os
prodígios de Jesus eram tão frequentes e impactantes que os fariseus se
recorriam de supostas prescrições da lei para acusá-Lo.
Entre as
acusações mais antigas de judeus e pagãos contra Jesus está a de Ele ser um
ilusionista ou um mágico. Em relação a outras personagens da época, conhecidas
por realizar prodígios, Jesus é único. Distingue-Se pelo grande número de
milagres que realizou e pelo sentido que lhes deu, completamente diferente dos
prodígios que puderam realizar alguns desses mágicos.
Há referências nos
evangelhos sinóticos e em João a muitos outros milagres que Jesus realizou. Ver
Marcos 1:32-34; 3:7-12; 6:53-56 João 20:30). Há o registro de 37 milagres de Jesus divididos
entre os quatro evangelhos, com o evangelho de Marcos registrando mais.
Porém, esses
relatos representam apenas um pequeno número, nas multidões de pessoas que
foram tocadas pelo nosso Salvador. O versículo de encerramento do Evangelho de
João explica: “Jesus fez também muitas outras coisas. Se cada uma delas fosse
escrita, penso que nem mesmo no mundo inteiro haveria espaço suficiente para os
livros que seriam escritos. João 21:25
Os milagres
de Jesus não eram fruto de técnicas, como um médico, ou da atuação de demônios
ou anjos, como um mago, mas o resultado do poder sobrenatural do Espírito de
Deus. Portanto, Jesus fez milagres para confirmar que o Reino estava presente
n'Ele, anunciar a derrota definitiva de Satanás e aumentar a fé em Sua Pessoa.
Amém?
E os
milagres de hoje? O
que mudou desde a época de Cristo? Temos uma medicina muito desenvolvida e a
expectativa de vida relativamente alta, porém, mesmo assim, o egoísmo e o
orgulho continuam reinando. Pessoas que buscam esperança para libertação de
suas enfermidades, principalmente mentais e espirituais, olham para o mundo
cristão e vêem uma mornidão apática. Mal sabem elas que precisam de vestidos
brancos, porque são desprovidas da justiça de Cristo; precisam de ouro
refinado, pois lhes faltam fé e amor, e igualmente do colírio, posto que a
rotina do pecado lhes cegou. Ver Apoc 3:14-21.
A mesma
pergunta surge no nosso coração tal qual aquele leproso. Ver Mateus 8:2-4, com
sua última gota de esperança, soluçando em nossa angústia: “Jesus ainda pode
fazer um milagre em minha vida!?" Pode Jesus me libertar do meu vício de
pornografia? Do meu vício dos jogos. Da minha depressão? Da minha vaidade? Pode
Jesus recuperar meu emocional que foi tão prejudicado por uma família disfuncional?
QUARTA-FEIRA
(14 de agosto) PURIFICANDO O TEMPLO - A lição de hoje trata de uma tarefa de Jesus
na última semana que Ele passou em Jerusalém, antes da Sua morte. Quando
Jesus entrou montado em um jumentinho em Jerusalém, era domingo e toda a cidade
se alvoroçou e então alguns perguntaram: “Quem é este?” Alguém respondeu:
"Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia"
Na segunda
feira Jesus tornou à Jerusalém e quando caminhava em sua direção encontrou uma
figueira, e desejou Se alimentar dos seus frutos, mas só encontrou folhas,
então disse: “Nunca mais coma alguém fruto de ti”. Marcos 11:14. Neste dia pela
segunda vez, purificou o templo de sacerdotes corruptos que vendiam animais
para sacrifício de forma indevida.
Este é o
relato de Lucas sobre a purificação do templo: “E, entrando no templo, começou a expulsar todos os
que nele vendiam e compravam, dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa
de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores. E todos os dias ensinava
no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do
povo procuravam matá-lo. E não achavam meio de o fazer, porque todo o povo
pendia para ele, escutando-o.” Lucas 19:45-48
Na
purificação do templo, vemos Jesus dando aos judeus uma última advertência.
Jesus disse que a menos que obedecessem ao que Ele lhes veio anunciar, não
haveria salvação para a nação judaica. Jesus estava como que dizendo: “Ouçam as
minhas palavras e as coloquem em prática, ou estejam preparados para o ano 70
d.C.” A história nos mostra que, neste ano, as tropas romanas marcharam sobre
Jerusalém e a saquearam, destruindo o templo e forçando os judeus a se
espalharem entre as nações. foi a partir daí que aconteceu a Diáspora.
Há quem diga
que existiu dois momentos que Jesus purificou o templo, João relata a
purificação logo no início do ministério de Jesus, enquanto os sinoticos
relatam na última semana, antes de Cristo morrer. Veja o texto: “Estando
próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no templo
os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo
feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e
os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse
aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas cousas; não façais da casa de Meu
Pai casa de negócio. Lembraram-se os discípulos de que está escrito: O zelo da
Tua casa Me consumirá.” João 2:13-17.
Quem eram os
cambistas e vendilhões do templo? Eram pessoas autorizadas pelos anciãos e
sacerdotes que se estabeleciam no templo para trocar moedas e vender animais
para sacrifícios, especialmente na época da Pascoa, quando se reuniam em torno
de 300 mil peregrinos. No tempo do ministério de Jesus, o imposto anual do
templo era de duas dracmas, uma didracma. Ver Mat. 17:24.
Os cambistas
trocavam o dinheiro padrão grego e romano por dinheiro hebraico. Uma vez que
judeus de terras muito distantes vinham à Jerusalém para celebrar a Pascoa e
pagavam este imposto nessa ocasião, eram necessários os serviços dos cambistas,
para trocar moedas estrangeiras em dinheiro aceitável como pagamento do imposto
do templo. E as taxas eram muito altas!
As pessoas que vinham de longe
compravam animais e outros itens relacionados com as cerimônias para serem
oferecidos a Deus no templo. O preço que os sacerdotes colocavam para os
animais era exorbitante, e, para além disso, eles vendiam os animais que erram
desprezados anteriormente pelo próprio templo, por apresentar alguns defeitos.
De acordo com a Míxena, Shekalim 1:3, uma coleção de ensinos e de tradições
rabínicos, no dia 15 de adar, ou cerca de um mês antes da Páscoa, os cambistas
montavam seus negócios nas províncias. Mas no dia 25 de adar, quando os judeus
e prosélitos de muitas outras terras começavam a chegar a Jerusalém, os
cambistas se estabeleciam na área do templo.
A
purificação do templo é também um convite para purificarmos o templo da nossa
vida para que o Espírito Santo possa habitar e reinar soberano em nós. Veja este
texto maravilhoso: “Homem algum pode de si mesmo expulsar a turba má que tomou
posse do coração. Unicamente Cristo pode purificar o templo da alma. Não
forçará, porém, a entrada. Não vem ao templo do coração como ao de outrora; mas
diz: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a
porta, entrarei em sua casa”. Apocalipse 3:20. Ele virá, não somente por um
dia; pois diz: “Neles habitarei, e entre eles andarei: [...] e eles serão o Meu
povo”. 2 Coríntios 6:16. “Subjugará as nossas iniquidades, e lançará todos os
nossos pecados nas profundezas do mar”. Miquéias 7:19. Sua presença purificará
e santificará a alma, de maneira que ela seja um santo templo para o Senhor, e
uma “morada de Deus em Espírito”. Efésios 2:21, 22. D.T.N, 104.
Qual é a sua
reação a Jesus; de hostilidade ou de bondade?
QUINTA-FEIRA
(15 de agosto) A CRUZ DE CRISTO - Parece contraditório ler na Bíblia que o
Senhor Jesus saiu vitorioso na cruz. Foi rejeitado pelo povo, traído por um dos
Seus discípulos, abandonado por quase todos os outros, e sentenciado à morte
por decisão de um governador romano.
Aparentemente todas as esperanças dos que
criam nEle estavam perdidas. Porém, de fato, Ele que estava ali na mais
profunda fraqueza, cravado no madeiro, obteve a vitória definitiva.
“E,
despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou
em si mesmo.” Colossenses 2:15
“E, visto
como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das
mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte,
isto é, o diabo.” Hebreus 2:14
Antes de
morrer, o Senhor Jesus exclamou: “está consumado.” Então entregou o espírito a
Deus, Seu Pai, e entrou voluntariamente na morte. Oferecendo-Se em sacrifício
pelo pecado cumpriu a missão que Deus Lhe havia dado. Nada O deteve em Seu amor
por Deus e por nós. Sua vitória é o triunfo do amor.
A
ressurreição do Senhor Jesus confirma e proclama Sua vitória na cruz. Agora Ele
é o Salvador vivo que intercede por todos os que confiam nEle; pois, por meio
de Sua morte, os livrou do juízo pelo pecado, do temor da morte e da escravidão
do diabo. Sim, essa vitória adquirida a um preço tão alto, “o Seu sangue” o
Senhor Jesus transmite ao cristão todos os dias. “Graças a Deus que nos dá a
vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” I Coríntios 15:57. Amém?
Você quer
ser vencedor? A cruz era o método de
morte mais cruel que existiu, e somente os grandes pecadores tinham a triste
sorte de morrer assim. O que poderia ser uma derrota, transformou-se em grande
vitória. Então aproveite cada oportunidade espiritual para viver uma
experiência de comunhão com Jesus.
Veja a importância
deste texto: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos
pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por Suas
chagas, fostes sarados”. I Pedro 2:24
A expiação
de substituição refere-se ao fato de que Jesus Cristo morreu em favor de todos
os pecadores. As Escrituras ensinam que todos os homens são pecadores. Veja
Romanos 3:9-18 e Romanos 3:23. O preço por nosso pecado é a morte. Romanos 6:23
diz-nos: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a
vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.”
Este versículo ensina-nos várias
coisas: Sem Cristo, todos nós vamos morrer e passar a eternidade separados de
Deus como pagamento por nossos pecados. Nas Escrituras, a morte refere-se à
separação. Logicamente, todos morreremos, mas alguns viverão no paraíso com o
Senhor por toda a eternidade.
A segunda coisa que este versículo ensina-nos é
que a vida eterna está disponível somente através de Jesus Cristo. Isto é a Sua
expiação substitutiva. Jesus Cristo
morreu em nosso lugar quando foi crucificado. Nós merecíamos ser pendurados na
cruz para morrer, pois somos nós que vivemos vidas de pecado. No entanto, em
nosso lugar, Cristo tomou sobre Si a punição. Veja estes textos: “Àquele que
não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos
justiça de Deus”. II Coríntios 5:21.
Talvez a
maior de todas as profecias messiânicas sobre o advento do Messias seja
encontrada no capítulo 53 de Isaías. Esta seção dos profetas, conhecida como o
"Servo sofredor", tem sido por muito tempo enxergada pelos rabinos
históricos do judaísmo como falando do Redentor que um dia viria à Sião. Os
judeus esperavam a chegada do Messias e hoje pensam que Ele ainda não chegou.
Infelizmente, os rabinos modernos do Judaísmo estão desanimados e acreditam que o "Servo Sofredor" de
Isaías 53 talvez refira-se a Israel, ou ao próprio Isaías, ou mesmo a Moisés ou
outro dos profetas judeus.
O capítulo
53 de Isaías descreve Jesus desde os momentos do Getsêmani até a Sua morte.
Muitos dos Seus amigos, inclusive Sua mãe, olhavam para Ele, sabendo que era
tudo injusto. A cena que ocorreu desde a Sua flagelação até o calvário é a mais
constrangedora de todos os tempos de pecado. Um justo e bom sendo tratado como
só merecia o pior dos assassinos.
A morte de Cristo nos comove?
SEXTA-FEIRA
(16 e agosto) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 7 (3º trimestre 2019)
JESUS E OS NECESSITADOS - O que nos admira é que Deus continuou amando Sua
criação e providenciou uma forma de restaurá-la através da intervenção de Jesus
Cristo na história deste mundo. Isso incluiria a participação de Suas criaturas
redimidas que se tornariam cooperadores no plano da redenção.
Conta-se que
o religioso Francisco de Assis era um cooperador de Deus e certa vez ganhou de
seus discípulos um manto novo, que eles compraram com muito sacrifício. Um
pobre homem chegou-se a ele chorando a morte da esposa e a sua família deixada
na orfandade e necessitada de alimentos. Francisco de Assis lhe disse, então:
"Eu lhe darei este manto com a condição de que você não o dará a ninguém,
a não ser que o comprem e paguem bem e assim use o valor para comprar alimentos
para seus filhos." Os discípulos, ouvindo isto, correram atrás do homem
para lhe tomarem o manto. Mas o homem agarrando-se a ele gritou que eles
poderiam comprá-lo por certa quantia. Os discípulos, então, lhe pagaram o valor
do manto e apanharam novamente o manto.
Podemos dizer que uma religião
semelhante a deste religioso é uma religião prática, e é o que Deus requer de
um povo. Deus quer um povo que O busque sinceramente, que o adore e que ponha à
prova esta sinceridade, praticando os Seus mandamentos e ajudando suas
criaturas mais necessitadas.
“Os
cooperadores de Deus devem preencher com o amor de Jesus o espaço que ocupam no
mundo. ... O amor de Cristo no coração exprime-se nas ações” Med. Matinais,
1995, 180.
“Pelo que me
tem sido mostrado, os observadores do sábado estão-se tornando mais egoístas,
ao aumentarem em riquezas. Seu amor por Cristo e Seu povo está decrescendo. Não
veem as privações dos necessitados, nem lhes sentem as dores e tristezas. Não
compreendem que, ao descurar os pobres e sofredores, negligenciam a Cristo e,
ao aliviar-lhes tanto quanto possível as necessidades e padecimentos, servem a
Jesus” Beneficência Social, 39.
Luís Carlos Fonseca
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