quinta-feira, 1 de agosto de 2019

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 7 (3º trimestre 2019) JESUS E OS NECESSITADOS


COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 7 (3º trimestre 2019) JESUS E OS NECESSITADOS

VERSO ÁUREO: “O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, a pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.” Lucas 4:18,19

INTRODUÇÃO (sábado 10 de agosto)Por que Jesus veio a terra? A missão de Jesus aqui na tinha como primeiro objetivo nos resgatar. Jesus veio para mostrar Deus? Sim. Veio para ensinar? Sim. Veio para operar milagres e maravilhas? Sim. Mas a Sua primeira prioridade era receber a punição e julgamento que era nosso para nos resgatar, para pagar a punição que merecíamos. Amém?
Encontramos em I Timóteo 2:4: “que, deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.”

Lucas 19: 10 menciona: “Pois o filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido.”

Hebreus 13:8 “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre.”

João 3:16 diz:  “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que Nele crer não pereça , mas tenha a vida eterna.”

Jesus continua hoje trabalhando em favor da salvação de todos, não quer que ninguém se perca. A missão de Jesus é transformar vidas. Quando reconhecemos o sacrifício e o preço que Ele pagou na cruz em nosso lugar, e O recebemos como Senhor e Salvador de nossas vidas, Deus diz que o Espírito de Deus vem habitar em nós, nascemos de novo e nos tornamos novas criaturas.

Jesus convida-nos a ajudarmos os necessitados em todas as questões. As pessoas que tiveram uma experiência com o Senhor são diferentes do que costumavam ser e também serão diferentes das pessoas que as cercam, que não conhecem Jesus. Servimos Cristo atendendo as necessidades do próximo. 

A vontade de Jesus é que nos envolvamos nesta missão. Encontramos em Mateus 28: 18-20: “Então, Jesus aproximou-se deles e disse: Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.”

Marcos 16:15 menciona: “E disse-lhes: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas.”

Jesus veio ao mundo para dar liberdade aos cativos. Havia uma multidão sedenta de ouvir a palavra de Deus e, Jesus foi o veículo de Deus. Os líderes religiosos, do tempo de Jesus, que mantinham suas convicções e tradições erradas, Jesus teve que libertar a nação judaica da opressão desses líderes bem como das consequências da existência do mal, como por exemplo, toda a sorte de doenças e misérias. Jesus mostrou qual era a verdadeira adoração e o verdadeiro culto ao Pai; que era tanto realizar os rituais prescritos na Bíblia como amparar os necessitados.

Eis a missão de Cristo: “E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” Mateus 4:23

Eis a nossa missão: “O Senhor Jesus corrige nossa piedade falha dando o fardo desta obra pelos pobres e necessitados em lugares difíceis a homens e mulheres de adaptabilidade que tenham coração sensível pelos ignorantes e extraviados. O Senhor os ensina a solucionar esses casos. Esses obreiros serão encorajados ao verem as portas se abrirem a fim de poderem entrar em lugares onde possam fazer obra médico-missionária.” Beneficência Social, 176.

DOMINGO (11 de agosto) O CÂNTICO DE MARIA - Leia todo o cântico de Maria, e, com uma caneta, sublinhe os trechos mais destacados. Preste atenção na maneira como Maria abriu sua alma diante de Deus, e Lhe confessou o que ia no coração. Um lindo cântico de louvor, ação de graças e adoração. Um modelo a ser seguido por nós. O cântico de Maria é um louvor de glória a Deus por Ele ter-Se lembrado dos pobres, em lugar de só beneficiar os abastados, como era a prática na época.

No cântico, o anjo anunciou a Maria que ela teria um filho gerado, não por José, Maria seria a mãe humana de Jesus humano, e isso era um grande privilégio: ela educaria o Salvador, junto com José. Maria entendeu isso, talvez, logo de início, não totalmente, e por isso ela cantou em gratidão a Deus. 

Ela cantou seu hino de louvor a Deus três meses após engravidar, quando chegava de visita a Isabel, na região montanhosa de Judá, onde moravam Zacarias e Isabel. O anjo lhe disse que nasceria dela o Libertador de Israel, aquele que hoje nós aguardamos para a anunciada libertação. Maria entendeu que na essência do seu magnificat estava o serviço que Cristo faria em favor das pessoas:

“O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, a pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.” Lucas 4:18,19

Maria, ao pronunciar o Magnificat, adorou a Deus. A Adoração está relacionada com fé, confiança, entrega, serviço, discipulado. Adoração é a inclinação da alma humana em direção a Deus, pela fé, num ato de entrega. Na adoração, a pessoa diz a Deus, com toda sinceridade e pureza de alma, o quanto confia nEle, e o quanto dEle precisa. Diz também, mais em atitudes que em palavras, até aonde está disposto a ir por amor ao Senhor Deus. Na adoração há fé, compromisso, doação de si mesmo a uma pessoa, a Deus e a Sua causa; a obra que Deus comissiona Seus servos realizarem na terra.

Nós ficamos impressionados com gestos, mímicas, expressões externas de adoração. Uma pessoa que prega bonito; um cantor que louva belamente, com voz cativante; pessoas que se vestem sobriamente; pessoas que zelam pela alimentação e evitam coisas imundas; pessoas que falam amém e aleluias. 

Essas coisas nos impressionam. Se são atitudes verdadeiras ou não, no ato de adorar, somente Deus o sabe. Deus vê o coração, e julga todas as atitudes humanas. Por isso, seja um adorador sincero, intenso, honesto e fiel. Faça todas as coisas de coração, para a glória de Deus. Mas, Deus aceita um coração disposto ao serviço em favor dos necessitados.

Hoje nós olharemos para o Cântico de Maria ou Magnificat e, porque o seu cântico é uma belíssima expressão de sua fé e de seu amor pelo Deus da sua salvação, nós aprenderemos muito sobre adoração: Lendo o Cântico de Maria, é possível notar um fato importantíssimo: o seu poema está cheio de passagens bíblicas do Antigo Testamento. Além de ecos do Cântico de Ana, mãe de Samuel em I Sam 2, cada palavra ou expressão do texto parece ser uma citação direta ou uma alusão a alguma passagem do cânon hebraico. 

Ela cita pelo menos doze livros: Gênesis, Êxodo, Deuteronômio, 1 e 2 Samuel, Jó, Salmos, Isaías, Ezequiel, Miqueias, Habacuque e Zacarias. Ao todo, são cerca de 40 citações. A Palavra de Deus realmente habitava com riqueza no seu coração.

Maria enalteceu Deus e a Sua atenção para com os Seus servos de forma maravilhosa:

A graça salvadora foi enaltecida por Maria.  Lucas esboça, de forma mais detalhada, Lucas 1:46-49: “Então disse Maria: “Minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, pois atentou para a humildade da sua serva. De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, pois o Poderoso fez grandes coisas em meu favor; santo é o seu nome.”

A justiça divina foi destacada por Maria. Lucas 1:50-53 diz: “A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração. Ele realizou poderosos feitos com seu braço; dispersou os que são soberbos no mais íntimo do coração. Derrubou governantes dos seus tronos, mas exaltou os humildes. Encheu de coisas boas os famintos, mas despediu de mãos vazias os ricos.”

A providência soberana de Deus foi cantada por Maria: Ver Lucas 1:54-55: “Ajudou a seu servo Israel, lembrando-se da sua misericórdia, para com Abraão e seus descendentes para sempre, como dissera aos nossos antepassados”.

Como temos adorado o Senhor Deus?

SEGUNDA-FEIRA (12 de agosto) A DECLARAÇÃO DE MISSÃO DE JESUS - Jesus, havia Se tornado muito popular na região da Galileia. Ver Lucas 4:15. Quando Ele falava, as pessoas ficavam maravilhadas da Sua doutrina; porque Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. Ver Mateus t 7:28, 29. Num sábado, quando Lhe foi entregue o rolo do livro de Isaías, Jesus leu os dois primeiros versos de Isaías 61, parando no meio de uma declaração, exatamente antes da frase; e o dia da vingança do nosso Deus Isaías 61:2. 

Leia Lucas 4:16-19, Isaias 61:1, 2 e compare os textos:  “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor.” Lucas 4:16-19

“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; 2 a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram”. Isaías 61:1-2.

Como vimos, a expressão; “o ano aceitável do Senhor” é identificada como o ano do jubileu. Ver ver Levítico 25. Nessa visita a Nazaré, Jesus citou uma passagem messiânica das Escrituras e assegurou aos Seus ouvintes: “Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” Luc 4:21. Nesse sermão Jesus Se revelou como o Ungido que pregava as boas-novas aos pobres, a libertação aos cativos, a restauração da vista aos cegos, a liberdade para os oprimidos e a restituição efetuada no jubileu. Essa lista é uma boa descrição de Seu ministério terrestre, que tinha como foco o ensino, a cura e o serviço, especialmente em favor dos necessitados.

Por que Jesus não completou a declaração de Isaías 61:2?: “a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram” I saías 61:2. Porque Sua missão não era promover vingança contra os inimigos de Seu povo, mas salvar o povo do maior inimigo: o pecado. Ele veio para oferecer cura, libertação, perdão e um lugar no reino eterno. Jesus não queria que Seu ministério fosse associado ao conceito prevalecente de que o Messias viria para liderar exércitos que derrotariam os romanos e os colocariam sob o poder dos israelitas. Esse era um falso conceito que, infelizmente, impediria muitos de Seus compatriotas de considerarem Cristo e Seu ministério da maneira correta.

Que lição encontramos na maneira pela qual Jesus anunciou Seu ministério? O que aprendemos com Sua ênfase no trabalho prático que precisamos fazer?

TERÇA-FEIRA (13 de agosto) JESUS CURAPor que Jesus realizou muitas curas? Já vimos que o ministério de Cristo estava dividido entre pregar, ensinar e curar: “E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” Mateus 4:23

Mas existe uma razão porque Jesus curava; era para confirmar que Jesus era o Messias. Os prodígios de Jesus eram tão frequentes e impactantes que os fariseus se recorriam de supostas prescrições da lei para acusá-Lo.

Entre as acusações mais antigas de judeus e pagãos contra Jesus está a de Ele ser um ilusionista ou um mágico. Em relação a outras personagens da época, conhecidas por realizar prodígios, Jesus é único. Distingue-Se pelo grande número de milagres que realizou e pelo sentido que lhes deu, completamente diferente dos prodígios que puderam realizar alguns desses mágicos.

Há referências nos evangelhos sinóticos e em João a muitos outros milagres que Jesus realizou. Ver Marcos 1:32-34; 3:7-12; 6:53-56 João 20:30). Há o registro de 37 milagres de Jesus divididos entre os quatro evangelhos, com o evangelho de Marcos registrando mais.

Porém, esses relatos representam apenas um pequeno número, nas multidões de pessoas que foram tocadas pelo nosso Salvador. O versículo de encerramento do Evangelho de João explica: “Jesus fez também muitas outras coisas. Se cada uma delas fosse escrita, penso que nem mesmo no mundo inteiro haveria espaço suficiente para os livros que seriam escritos. João 21:25

Os milagres de Jesus não eram fruto de técnicas, como um médico, ou da atuação de demônios ou anjos, como um mago, mas o resultado do poder sobrenatural do Espírito de Deus. Portanto, Jesus fez milagres para confirmar que o Reino estava presente n'Ele, anunciar a derrota definitiva de Satanás e aumentar a fé em Sua Pessoa. Amém?

E os milagres de hoje? O que mudou desde a época de Cristo? Temos uma medicina muito desenvolvida e a expectativa de vida relativamente alta, porém, mesmo assim, o egoísmo e o orgulho continuam reinando. Pessoas que buscam esperança para libertação de suas enfermidades, principalmente mentais e espirituais, olham para o mundo cristão e vêem uma mornidão apática. Mal sabem elas que precisam de vestidos brancos, porque são desprovidas da justiça de Cristo; precisam de ouro refinado, pois lhes faltam fé e amor, e igualmente do colírio, posto que a rotina do pecado lhes cegou. Ver Apoc 3:14-21.

A mesma pergunta surge no nosso coração tal qual aquele leproso. Ver Mateus 8:2-4, com sua última gota de esperança, soluçando em nossa angústia: “Jesus ainda pode fazer um milagre em minha vida!?"  Pode Jesus me libertar do meu vício de pornografia? Do meu vício dos jogos. Da minha depressão? Da minha vaidade? Pode Jesus recuperar meu emocional que foi tão prejudicado por uma família disfuncional?

QUARTA-FEIRA (14 de agosto) PURIFICANDO O TEMPLO - A lição de hoje trata de uma tarefa de Jesus na última semana que Ele passou em Jerusalém, antes da Sua morte. Quando Jesus entrou montado em um jumentinho em Jerusalém, era domingo e toda a cidade se alvoroçou e então alguns perguntaram: “Quem é este?” Alguém respondeu: "Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia"

Na segunda feira Jesus tornou à Jerusalém e quando caminhava em sua direção encontrou uma figueira, e desejou Se alimentar dos seus frutos, mas só encontrou folhas, então disse: “Nunca mais coma alguém fruto de ti”. Marcos 11:14. Neste dia pela segunda vez, purificou o templo de sacerdotes corruptos que vendiam animais para sacrifício de forma indevida.

Este é o relato de Lucas sobre a purificação do templo: “E, entrando no templo, começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam, dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores. E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo. E não achavam meio de o fazer, porque todo o povo pendia para ele, escutando-o.” Lucas 19:45-48

Na purificação do templo, vemos Jesus dando aos judeus uma última advertência. Jesus disse que a menos que obedecessem ao que Ele lhes veio anunciar, não haveria salvação para a nação judaica. Jesus estava como que dizendo: “Ouçam as minhas palavras e as coloquem em prática, ou estejam preparados para o ano 70 d.C.” A história nos mostra que, neste ano, as tropas romanas marcharam sobre Jerusalém e a saquearam, destruindo o templo e forçando os judeus a se espalharem entre as nações. foi a partir daí que aconteceu a Diáspora.

Há quem diga que existiu dois momentos que Jesus purificou o templo, João relata a purificação logo no início do ministério de Jesus, enquanto os sinoticos relatam na última semana, antes de Cristo morrer. Veja o texto: “Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas cousas; não façais da casa de Meu Pai casa de negócio. Lembraram-se os discípulos de que está escrito: O zelo da Tua casa Me consumirá.” João 2:13-17.

Quem eram os cambistas e vendilhões do templo? Eram pessoas autorizadas pelos anciãos e sacerdotes que se estabeleciam no templo para trocar moedas e vender animais para sacrifícios, especialmente na época da Pascoa, quando se reuniam em torno de 300 mil peregrinos. No tempo do ministério de Jesus, o imposto anual do templo era de duas dracmas, uma didracma. Ver Mat. 17:24.

Os cambistas trocavam o dinheiro padrão grego e romano por dinheiro hebraico. Uma vez que judeus de terras muito distantes vinham à Jerusalém para celebrar a Pascoa e pagavam este imposto nessa ocasião, eram necessários os serviços dos cambistas, para trocar moedas estrangeiras em dinheiro aceitável como pagamento do imposto do templo. E as taxas eram muito altas! 

As pessoas que vinham de longe compravam animais e outros itens relacionados com as cerimônias para serem oferecidos a Deus no templo. O preço que os sacerdotes colocavam para os animais era exorbitante, e, para além disso, eles vendiam os animais que erram desprezados anteriormente pelo próprio templo, por apresentar alguns defeitos. De acordo com a Míxena, Shekalim 1:3, uma coleção de ensinos e de tradições rabínicos, no dia 15 de adar, ou cerca de um mês antes da Páscoa, os cambistas montavam seus negócios nas províncias. Mas no dia 25 de adar, quando os judeus e prosélitos de muitas outras terras começavam a chegar a Jerusalém, os cambistas se estabeleciam na área do templo.

A purificação do templo é também um convite para purificarmos o templo da nossa vida para que o Espírito Santo possa habitar e reinar soberano em nós. Veja este texto maravilhoso: “Homem algum pode de si mesmo expulsar a turba má que tomou posse do coração. Unicamente Cristo pode purificar o templo da alma. Não forçará, porém, a entrada. Não vem ao templo do coração como ao de outrora; mas diz: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa”. Apocalipse 3:20. Ele virá, não somente por um dia; pois diz: “Neles habitarei, e entre eles andarei: [...] e eles serão o Meu povo”. 2 Coríntios 6:16. “Subjugará as nossas iniquidades, e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar”. Miquéias 7:19. Sua presença purificará e santificará a alma, de maneira que ela seja um santo templo para o Senhor, e uma “morada de Deus em Espírito”. Efésios 2:21, 22. D.T.N, 104.

Qual é a sua reação a Jesus; de hostilidade ou de bondade?

QUINTA-FEIRA (15 de agosto) A CRUZ DE CRISTO - Parece contraditório ler na Bíblia que o Senhor Jesus saiu vitorioso na cruz. Foi rejeitado pelo povo, traído por um dos Seus discípulos, abandonado por quase todos os outros, e sentenciado à morte por decisão de um governador romano. 

Aparentemente todas as esperanças dos que criam nEle estavam perdidas. Porém, de fato, Ele que estava ali na mais profunda fraqueza, cravado no madeiro, obteve a vitória definitiva.
“E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.” Colossenses 2:15

“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo.” Hebreus 2:14

Antes de morrer, o Senhor Jesus exclamou: “está consumado.” Então entregou o espírito a Deus, Seu Pai, e entrou voluntariamente na morte. Oferecendo-Se em sacrifício pelo pecado cumpriu a missão que Deus Lhe havia dado. Nada O deteve em Seu amor por Deus e por nós. Sua vitória é o triunfo do amor.

A ressurreição do Senhor Jesus confirma e proclama Sua vitória na cruz. Agora Ele é o Salvador vivo que intercede por todos os que confiam nEle; pois, por meio de Sua morte, os livrou do juízo pelo pecado, do temor da morte e da escravidão do diabo. Sim, essa vitória adquirida a um preço tão alto, “o Seu sangue” o Senhor Jesus transmite ao cristão todos os dias. “Graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” I Coríntios 15:57. Amém?

Você quer ser vencedor?  A cruz era o método de morte mais cruel que existiu, e somente os grandes pecadores tinham a triste sorte de morrer assim. O que poderia ser uma derrota, transformou-se em grande vitória. Então aproveite cada oportunidade espiritual para viver uma experiência de comunhão com Jesus.

Veja a importância deste texto: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por Suas chagas, fostes sarados”. I Pedro 2:24

A expiação de substituição refere-se ao fato de que Jesus Cristo morreu em favor de todos os pecadores. As Escrituras ensinam que todos os homens são pecadores. Veja Romanos 3:9-18 e Romanos 3:23. O preço por nosso pecado é a morte. Romanos 6:23 diz-nos: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” 

Este versículo ensina-nos várias coisas: Sem Cristo, todos nós vamos morrer e passar a eternidade separados de Deus como pagamento por nossos pecados. Nas Escrituras, a morte refere-se à separação. Logicamente, todos morreremos, mas alguns viverão no paraíso com o Senhor por toda a eternidade. 

A segunda coisa que este versículo ensina-nos é que a vida eterna está disponível somente através de Jesus Cristo. Isto é a Sua expiação substitutiva. Jesus Cristo morreu em nosso lugar quando foi crucificado. Nós merecíamos ser pendurados na cruz para morrer, pois somos nós que vivemos vidas de pecado. No entanto, em nosso lugar, Cristo tomou sobre Si a punição. Veja estes textos: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”. II Coríntios 5:21.

Talvez a maior de todas as profecias messiânicas sobre o advento do Messias seja encontrada no capítulo 53 de Isaías. Esta seção dos profetas, conhecida como o "Servo sofredor", tem sido por muito tempo enxergada pelos rabinos históricos do judaísmo como falando do Redentor que um dia viria à Sião. Os judeus esperavam a chegada do Messias e hoje pensam que Ele ainda não chegou. 

Infelizmente, os rabinos modernos do Judaísmo estão desanimados e  acreditam que o "Servo Sofredor" de Isaías 53 talvez refira-se a Israel, ou ao próprio Isaías, ou mesmo a Moisés ou outro dos profetas judeus.

O capítulo 53 de Isaías descreve Jesus desde os momentos do Getsêmani até a Sua morte. Muitos dos Seus amigos, inclusive Sua mãe, olhavam para Ele, sabendo que era tudo injusto. A cena que ocorreu desde a Sua flagelação até o calvário é a mais constrangedora de todos os tempos de pecado. Um justo e bom sendo tratado como só merecia o pior dos assassinos.

A morte de Cristo nos comove? 

SEXTA-FEIRA (16 e agosto) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 7 (3º trimestre 2019) JESUS E OS NECESSITADOS - O que nos admira é que Deus continuou amando Sua criação e providenciou uma forma de restaurá-la através da intervenção de Jesus Cristo na história deste mundo. Isso incluiria a participação de Suas criaturas redimidas que se tornariam cooperadores no plano da redenção.

Conta-se que o religioso Francisco de Assis era um cooperador de Deus e certa vez ganhou de seus discípulos um manto novo, que eles compraram com muito sacrifício. Um pobre homem chegou-se a ele chorando a morte da esposa e a sua família deixada na orfandade e necessitada de alimentos. Francisco de Assis lhe disse, então: "Eu lhe darei este manto com a condição de que você não o dará a ninguém, a não ser que o comprem e paguem bem e assim use o valor para comprar alimentos para seus filhos."  Os discípulos, ouvindo isto, correram atrás do homem para lhe tomarem o manto. Mas o homem agarrando-se a ele gritou que eles poderiam comprá-lo por certa quantia. Os discípulos, então, lhe pagaram o valor do manto e apanharam novamente o manto. 

Podemos dizer que uma religião semelhante a deste religioso é uma religião prática, e é o que Deus requer de um povo. Deus quer um povo que O busque sinceramente, que o adore e que ponha à prova esta sinceridade, praticando os Seus mandamentos e ajudando suas criaturas mais necessitadas.

“Os cooperadores de Deus devem preencher com o amor de Jesus o espaço que ocupam no mundo. ... O amor de Cristo no coração exprime-se nas ações” Med. Matinais, 1995, 180.

“Pelo que me tem sido mostrado, os observadores do sábado estão-se tornando mais egoístas, ao aumentarem em riquezas. Seu amor por Cristo e Seu povo está decrescendo. Não veem as privações dos necessitados, nem lhes sentem as dores e tristezas. Não compreendem que, ao descurar os pobres e sofredores, negligenciam a Cristo e, ao aliviar-lhes tanto quanto possível as necessidades e padecimentos, servem a Jesus” Beneficência Social, 39.

Luís Carlos Fonseca

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