RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 7 - O POVO ESPECIAL DE DEUS (Miqueias)
VERSO ÁUREO: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é
o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e
andes humildemente com o teu Deus.”
Miqueias 6:8
INTRODUÇÃO – O autor do livro de Miqueias foi o profeta
Miqueias como vemos em Miqueias 1:1.
Quando foi escrito?
O Livro de Miqueias foi escrito entre os anos 735 e 700 AC. Miqueias exerceu o seu
ministério de profecias durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de
Judá. Foi contemporâneo do profeta Oséias e seu ministério estendeu-se por mais
de três décadas. Depois do período de prosperidade do reino do norte com
Jeroboão II, Israel estava se aproximando do seu fim. Miqueias prediz a sua
desgraça como consequência do afastamento de Deus, mas também prevê a sua
restauração sob as condições de retorno a Deus. Israel não se apegou a esta
oportunidade oferecida e pereceu.
A mensagem do Livro de Miqueias é uma mistura complexa de
julgamento e esperança. Por um lado, as profecias anunciam o juízo sobre Israel
pelos males sociais, liderança corrupta e idolatria. Esperava-se que este
julgamento culminasse com a destruição de Samaria e Jerusalém. Por outro lado,
o livro proclama não apenas a restauração da nação, mas a transformação e
exaltação de Israel e Jerusalém. As mensagens de esperança e castigo não são
necessariamente contraditórias, já que a restauração e
transformação ocorrem somente após o julgamento.
Aqui estão os versículos-chaves de
Miqueias: "Ouvi, todos os povos, prestai atenção, ó terra e tudo o que
ela contém, e seja o Senhor Deus testemunha contra vós outros, o Senhor desde o
seu santo templo." Miqueias 1:2
"E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como
grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há-de reinar em Israel, e cujas
origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade." Miqueias
5:2
"Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o
Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente
com o teu Deus." Miqueias 6:8:
"Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a
iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor
não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a
ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades e lançará todos os
nossos pecados nas profundezas do mar." Miqueias 7:18-19:
DOMINGO (12 de maio) AGONIA NO CORAÇÃO DO PROFETA – Miqueias
como profeta sofria muito em ter que predizer a destruição da nação de Israel
tendo como base a destruição das capitais Samaria e também Jerusalém. Como
homem ele também sofria demasiadamente. Miqueias predisse e assistiu a deportação de
Israel para a Assíria. Com mensagens claras ele condenou os pecados de Israel.
Especialmente a atitude de abandono de Deus por parte da liderança, entregando sua
devoção e adoração a ídolos que absolutamente nada faziam em seu favor, era o
clamor angustiante do profeta.
Devido as alianças que Israel fez com povos vizinhos, o
paganismo dominava a terra e o povo de Deus estava em profunda apostasia. Este
paganismo dominante do tempo de Israel, conduziu para o afastamento da adoração
ao Deus criador e dos Seus princípios espirituais, para a adoção dos cultos
idólatras. Toda esta situação de transgressão das leis definidas por Deus,
trazia pesada opressão e agonia para o profeta. Ele desejava ansiosamente que o
povo se arrependesse.
Veja o texto para
hoje: “Palavra do Senhor, que veio a Miqueias, morastita, nos dias de
Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, a qual ele viu sobre Samaria e Jerusalém.
Ouvi, todos os povos, presta atenção, ó terra, e tudo o que nela há; e seja o
Senhor Deus testemunha contra vós, o Senhor, desde o seu santo templo. Porque
eis que o Senhor está para sair do seu lugar, e descerá, e andará sobre as
alturas da terra. E os montes debaixo dele se derreterão, e os vales se
fenderão, como a cera diante do fogo, como as águas que se precipitam num
abismo. Tudo isto por causa da transgressão de Jacó, e dos pecados da casa de
Israel. Qual é a transgressão de Jacó? Não é Samaria? E quais os altos de Judá?
Não é Jerusalém? Por isso farei de Samaria um montão de pedras do campo, uma
terra de plantar vinhas, e farei rolar as suas pedras no vale, e descobrirei os
seus fundamentos. E todas as suas imagens de escultura serão despedaçadas, e
todas as suas ofertas serão queimadas pelo fogo, e de todos os seus ídolos eu
farei uma assolação; porque pela paga de prostituta os ajuntou, e para a paga
de prostituta voltarão. Por isso
lamentarei, e gemerei, andarei despojado e nu; farei lamentação como de chacais,
e pranto como de avestruzes. Porque a sua chaga é incurável, porque chegou até
Judá; estendeu-se até à porta do meu povo, até Jerusalém.” Miquéias 1:1-9
Qual deve ser nossa
atitude por causa da missão de profetizar como Miqueias? “Se pelo nome de
Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o
Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto
a vós, é glorificado. Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou
malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios. Mas, se padece como
cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte.” I Pedro
4:14-16
SEGUNDA-FEIRA (13 de maio) AQUELES QUE MAQUINAM A INIQUIDADE
– Este é o texto para hoje: “Ai
daqueles que nas suas camas intentam a iniquidade, e maquinam o mal; à luz da
alva o praticam, porque está no poder da sua mão! E cobiçam campos, e cobiçam
casas, e arrebatam-nas; assim fazem violência a um homem e à sua casa, a uma
pessoa e à sua herança. Portanto, assim diz o Senhor: Eis que projeto um mal
contra esta família, do qual não tirareis os vossos pescoços, e não andareis
tão altivos, porque o tempo será mau. Naquele dia se levantará sobre vós um
provérbio, e se lamentará pranto lastimoso, dizendo: Nós estamos inteiramente
desolados; a porção do meu povo ele a troca; como me despoja! Tira os nossos
campos e os reparte! Portanto, não terás tu na congregação do SENHOR quem lance
o cordel pela sorte. Não profetizeis aos que profetizam; eles não profetizarão
para eles, pois não se apartará a sua vergonha. O vós que sois chamados casa de
Jacó, porventura encurtou-se o Espírito do Senhor? São estas as suas obras? E
não é assim que fazem bem as minhas palavras ao que anda retamente? Mas ontem,
se levantou o meu povo como inimigo; de sobre a vestidura tirastes a capa
daqueles que passavam seguros, como homens que voltavam da guerra. Lançastes
fora as mulheres do meu povo, da casa das suas delícias; das suas crianças
tirastes para sempre a minha glória. Levantai-vos, e ide-vos, porque este não é
lugar de descanso; por causa da imundícia que traz destruição, sim, destruição
enorme. Se houver alguém que, andando com espírito de falsidade, mentir,
dizendo: Eu te profetizarei sobre o vinho e a bebida forte; será esse tal o
profeta deste povo.” Miqueias 2:1-11
Quais eram os
pecados? A nação inteira estava mergulhada na apostasia. Os pecados
descritos acima eram praticados pelo povo que se chamava ser o povo de Deus. Incrível não é? Durante a noite,
declara o profeta, tramavam o mal e ao alvorecer o executavam. Apoderavam-se de
terras e casas por métodos extorsivo mulheres eram roubadas de seus lares e
violentadas; os falsos profetas pregavam mensagens mentirosas, e mesmo do meio
dos sacerdotes, que constituíam o ultimo reduto de resistência espiritual,
muitos aderiram às práticas perversas introduzidas entre o povo. É curioso que, por ser o povo de Deus, eles se achavam protegidos e imunes aos castigos.
Veja esta declaração:
“Os seus chefes dão as sentenças por suborno, e os seus sacerdotes ensinam por
interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao
Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.
Portanto, por causa de vós, Sião será lavrada como um e Jerusalém se tornará em
montões de pedras, e o monte desta casa como os altos de um bosque.” Miqueias
3:11-12.
Que ataques podemos
sofrer hoje e ter a nossa fé abalada? Somos assediados constantemente pela
pressão do grupo para nos tornarmos semelhantes as pessoas que nos cercam. Como
somos a minoria, é mais fácil sermos envolvidos, engodados, ceder às tentações
e ser conduzidos à apostasia. Necessitamos de manter os olhos bem firmados no
Senhor Jesus para que Ele nos mantenha em pé na fé que professamos. “Quem está
em pé, cuide para que não caia.” “Olhando firmemente para Jesus, autor e
consumador na nossa fé.”
TERÇA-FEIRA (14 de maio) UM NOVO SENHOR NASCIDO EM BELÉM –
Em meio ao choro e tristeza do profeta pela situação desesperadora do povo,
pois logo seria levado para os cativeiros, Deus inverte a situação e mostra uma
esperança sublime.
O profeta fala, em
alto e bom som, para todos ouvirem: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena
entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas
são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” Miqueias 5:2 Aqui o
profeta prediz onde nascerá esse glorioso Salvador do mundo, que atrairá a Si
todos os povos. Jesus nasceria em um lugar muito humilde contrariando assim o
orgulho do coração do humano.
Miquéias 5:2 é uma profecia messiânica citada pelos magos
que foram procurar o rei nascido em Belém. Ver Mateus 2:6. Porque estes reis do
Oriente eram familiarizados com as Escrituras hebraicas, eles sabiam que, a
partir da pequena aldeia de Belém, sairia o Príncipe da paz, a luz do mundo. A
mensagem de pecado, arrependimento e restauração, por parte de Miqueias, encontra
o seu cumprimento final em Jesus Cristo; pois Ele é a propiciação pelos nossos
pecados. Ver Romanos 3:24-25. Jesus é o único caminho para Deus. Ver João 14:6
De todos os lugares em Judá, Deus escolheu a pequena cidade
de Belém-Efrata como origem do rei futuro. Esta profecia é especialmente
interessante à luz do cumprimento no Novo Testamento. Miqueias profetizou 700
anos antes do nascimento de Jesus. Maria, que foi escolhida como mãe do
Messias, não morou em Belém. Na hora certa, por decreto do imperador de Roma,
José e Maria viajaram até a cidade ancestral deles, onde Jesus nasceu. Os
sacerdotes e escribas da época usaram esta profecia para orientar os magos que procuraram
Jesus. É interessante que o mesmo versículo que profetiza do nascimento do
Messias em Belém, esclarece um ponto importante. No sentido mais amplo, ele não
teria sua origem naquele povoado, pois suas “origens são desde os tempos
antigos, desde os dias da eternidade” Esta profecia não fala de um homem comum, mas
do próprio Senhor que “reinará sobre eles no monte Sião” Miqueias 4:7. O rei
que nasceria em Belém é, ao mesmo tempo, o eterno Deus. Portanto, o povo ainda
passaria por um período de sofrimento, como se fosse de dores de parto, antes do
libertador nascer.
QUARTA-FEIRA (15 de maio) O QUE É BOM - Este é o texto para hoje: “Ouvi agora o
que diz o Senhor: Levanta-te, contende com os montes, e ouçam os outeiros a tua
voz. Ouvi, montes, a demanda do Senhor, e vós, fortes fundamentos da terra;
porque o Senhor tem uma demanda com o seu povo, e com Israel entrará em juízo.
O povo meu; que te tenho feito? E com que te enfadei? Testifica contra mim.
Pois te fiz subir da terra do Egito, e da casa da servidão te remi; e enviei
adiante de ti a Moisés, Arão e Miriã. Povo meu, agora do que consultou Balaque,
rei de Moabe, e o que lhe respondeu Balaão, filho de Beor, e do que aconteceu
desde Sitim até Gilgal, para que as conheças. Com que me apresentarei ao
Senhor, e me inclinarei diante do Deus altíssimo? Apresentar-me-ei diante dele
com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o Senhor de milhares de
carneiros, ou de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha
transgressão, o fruto do meu ventre pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e
que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a
misericórdia e andes humildemente com o teu Deus? “ Miquéias 6:1-8
Deus fez um apanhado daquilo de bom que tinha acontecido no
passado para fazer lembrar o povo da necessidade de um arrependimento sincero e
verdadeiro. Praticar a justiça, amar a fidelidade e andar humildemente com o
seu Deus era o que o povo necessitava.
1) Devemos praticar a justiça: distributiva, corretiva e
preservar os padrões de Deus, obedecendo a Sua lei que é justa e boa. 2)
Devemos amar a misericórdia; e para isso, devemos ter o conhecimento das
misericórdias de Deus atuando na nossa vida através do Seu perdão. Devemos
também ter o coração sensível à prática da misericórdia. 3) Devemos andar
humildemente com o nosso Deus, sendo submissos aos ensinamentos da Sua Palavra
e também sendo humildes com o próximo.
O versículo 6 pergunta:
“Com que me apresentarei diante do Senhor, e me prostrarei perante o Deus
excelso? Apresentar-me-ei diante dele com holocausto, com bezerros de um ano?”
Deus não estava interessado na formalidade dos sacrifícios. Ele queria o
coração dos seus adoradores. Não podemos comprar o favor de Deus nem podemos
ganhar o Seu amor através de bens materiais. Deus quer que nós nos dediquemos à Ele de todo o coração. As Escrituras hebraicas revelam que Deus esperava que Seu povo escolhido
demonstrasse o Seu carácter pelas suas palavras e ações, para as pessoas de
todas as nações. Deus esperava que eles fossem modelos para os outros através
da realização de todos os seus assuntos com a justiça, agindo com bondade para
com todos, e caminhando humildemente; e é isso que Ele pede de nós hoje.
Somente através de um relacionamento de comunhão séria com
Deus é que podemos amar a justiça, praticar a misericórdia e andar humildemente
diante de Deus e dos homens. Somente o Espírito Santo, agindo em nós e por nós, é que podemos
produzir frutos de arrependimento genuíno. Miqueias 6:8 deve ser um lembrete de
que a graça é gratuita e que levar uma vida fiel é a nossa resposta de gratidão.
QUINTA-FEIRA (16 de maio) NAS PROFUNDEZAS DO MAR – Este é o verso principal para hoje:
“Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade, e que passa por cima da
rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre,
porque tem prazer na sua benignidade. Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as
nossas iniquidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do
mar.” Miqueias 7:18 e 19
O quadro pintado por
Deus através de Miqueias, de que Ele lança os nossos pecados nas profundezas do
mar, impressiona-me muito. O texto diz que Deus lança os pecados nas
profundezas do mar. Há lugares no mar, no oceano pacífico, com mais de 10.000
metros de profundidade. Qualquer coisa que for parar lá, não suporta a tremenda
pressão de toneladas de água e explode. Qualquer mergulhador que tentar esta dimensão
do mar, com os melhores equipamentos, não conseguirá os seus objectivos. É para
lá que Deus envia os pecados daqueles que se arrependem sinceramente e os confessa à Ele.
Deus perdoa o pecador porque a Sua compaixão é maior do que
que qualquer pecado. Ninguém se compara a Deus em misericórdia e compaixão para
com o pecador. Ninguém alcança o mesmo nível de bondade de Deus ao oferecer
perdão ao pecador. Deus anseia que o pecador se aproxime dEle, porque Seu
perdão não é parcial ou limitado a alguns tipos de pecados. Deus deseja que o
pecador se aproxime dEle sabendo que obterá perdão na sua plenitude, pois Sua natureza é
bondade, amor e misericórdia. Deus espera que todo pecador se aproxime dEle
trazendo todos os pecados, porque Ele tem prazer na misericórdia e se compadece
de todos. Deus perdoa completamente os pecados dos que O buscam. Deus diz:
“Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, E de seus pecados e de
suas prevaricações não me lembrarei mais.” Hebreus 8:12
Deus perdoa totalmente todos os pecados lançando-os “nas
profundezas do mar”: O texto não diz que Deus lança os pecados no mar, mas nas
profundezas do mar. O texto não diz que Deus lança os pecados no mar e coloca
uma placa que diz: “Proibido pescar”, pois os pecados não estão na superfície,
estão nas profundezas do mar. Lá todos os pecados são despedaçados e não sobra
nada. Desta forma, Deus perdoa e esquece. Assim também o pecador deve abandonar
e esquecer os seus pecados. Deus perdoa ao ponto de olhar para o pecador
arrependido como se este nunca houvesse pecado. Não existe pecador, por mais
longe que tenha ido nas profundezas do pecado, que não possa receber a compaixão
e a misericórdia de Deus. Não existe pecado, por pior que seja, que Deus não
esteja mais do que disposto em perdoar e limpar as impurezas e imundície da
alma. Não existe como recuperar os pecados perdoados, pois eles desaparecem
totalmente quando Deus os lança nas profundezas do mar. Amém?
SEXTA-FEIRA (17 de maio) LEITURA COMPLEMENTAR - O profeta
Miqueias, a mando de Deus, condena os governantes, sacerdotes e profetas de
Israel que exploram e enganam o povo. É por causa de suas obras que Jerusalém
será destruída. O profeta Miqueias proclama a libertação das pessoas que vão de
Jerusalém para Babilônia, e conclui com uma exortação para Jerusalém destruir
as nações que se juntaram contra ela. O governante ideal viria de Belém para
defender a nação e o profeta proclama o triunfo do remanescente de Jacó,
prevendo também um dia quando o Senhor iria limpar o país da idolatria e confiança
no poder militar. O profeta apresenta um resumo conciso e poderoso da exigência
de justiça e lealdade por parte do Senhor e anuncia julgamento sobre aqueles
que têm seguido os caminhos de Onri e Acabe. O livro termina com uma liturgia
profética e elementos de um lamento. Israel confessa seu pecado e recebe
garantia de libertação por meio de atos poderosos do Senhor.
Deus dá avisos para que não tenhamos que sofrer Sua ira. O
julgamento é certo se as advertências de Deus não forem ouvidas e Sua provisão
ao pecado através do sacrifício de Seu Filho for rejeitado. Para o seguidor de Cristo,
Deus nos disciplinará, não por ódio mas porque Ele nos ama. Ele sabe que o
pecado destrói, e Ele quer que sejamos completos. Essa totalidade da promessa
de restauração aguarda aqueles que permanecerem obedientes a Deus.
Veja este lindo
texto: “Se aproximar-se um passo que seja, em arrependimento, Ele se
apressará para cingi-lo com os braços de infinito amor. Seu ouvido está aberto
ao clamor da alma contrita. O primeiro anseio do coração por Deus Lhe é
conhecido. Jamais é proferida uma oração, por vacilante que seja, jamais uma
lágrima vertida, por mais secreta, e jamais alimentado um sincero anelo de
Deus, embora débil, que o Espírito de Deus não saia a satisfazê-lo. Antes mesmo
de ser pronunciada a oração, ou expresso o desejo do coração, sai graça de
Cristo para juntar-se à graça que opera na pessoa.” A Fé Pela Qual Vivo, M.Matinal de 1959, 129. Amém?
Luís Carlos Fonseca
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