COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 10 (2º trimestre de 2015) COM JESUS NA
VIDA DIÁRIA
VERSO ÁUREO: “Disseram então os apóstolos ao Senhor:
Acrescenta-nos a fé.” Lucas 17:5
INTRODUÇÃO (sábado 30 de maio) - Podemos viver sem Jesus? Contrário das afirmações de ateus e outras
filosofias humanas, o homem não pode viver sem Deus. O homem consegue ter uma
existência mortal sem confessar que Deus existe, mas não vive de verdade! Na concepção da criação, dizer
que o homem pode existir sem Deus é dizer que um relógio pode existir sem o fabricante de relógios, ou que uma história pode existir sem ter acontecido. Devemos todo o nosso ser a Deus, em cuja imagem somos criados. Ver Gênesis
1:27. Nossa existência depende de Deus, quer as pessoas aceitem ou não.
Jesus é o nosso mantenedor e continuamente concede-nos a
vida. Ver Salmo 104:10-32. Jesus é a própria vida. Ele disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao
Pai, senão por mim. “João 14:6
“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a
destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” João 10:10.
E toda a criação subsiste pelo poder de Cristo. Ver Colossenses 1:17. Até mesmo
aqueles que rejeitam Deus recebem o seu sustento dele: “Porque faz que o seu
sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
Mateus 5:45. Pensar que o homem pode viver sem Deus é achar que um girassol
pode viver sem luz ou uma planta sem água.
Jesus, como Salvador, concede-nos a vida eterna. A
verdadeira vida encontra-se em Cristo, o qual é a luz dos homens. Todos aqueles
que colocam a sua confiança em Jesus, tem a promessa da vida eterna. Ver João
3:15-16. Para o homem viver na sua plenitude de vida, ele necessita conhecer
Jesus Cristo: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:3
Sem Deus, o homem usufrui apenas a vida física, e isso é muito
pouco. Deus advertiu Adão e Eva que no dia que rejeitassem a Deus, eles
certamente morreriam. Ver Gênesis 2:17. Como sabemos, eles desobedeceram e, como
consequência, o homem separado de Deus, morre física e espiritualmente. Adão tinha sido criado para viver em
comunhão plena com Deus. Aquilo que Deus queria que fosse um relacionamento
abençoado foi interrompido pelo pecado. Alguns rejeitam Deus, mas ainda aproveitam a vida com prazeres e alegria. Suas ambições carnais aparentam render-lhes uma
existência gratificante e tranquila. A Bíblia diz que há um certo gozo que pode
ser desfrutado ainda no mundo de pecados. Ver Hebreus 11:25. O problema é que
tudo isso é temporário; a vida nesse mundo é curta e mais cedo ou mais tarde, o
hedonista, assim como o filho pródigo da parábola, percebe que os prazeres desse
mundo não sustentam a sua alma. Ver Lucas 15:13-15.
Sem Jesus o homem não encontra verdadeira realização e nem
mesmo nessa vida mortal. O homem não tem paz com outros homens porque não está
em paz consigo mesmo, e ele não tem paz consigo mesmo porque ele não tem paz
com Deus. Salomão descobriu que o conhecimento, por si só, é fútil, que prazer e
riquezas são fúteis, que materialismo é uma tolice, e que riquezas são
passageiras. Salomão concluiu que a vida é um presente de Deus e que a única forma sábia de viver é temendo
a Deus: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus
mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há-de trazer a
juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam
más”. 12:13-14. Sem Jesus, o destino do homem é a morte. O homem sem Deus é
espiritualmente morto; quando sua vida física acabar, ele tem que encarar a morte
espiritual, que é separação eterna de Deus. Por isso é importante incluirmos
Jesus como o nosso companheiro na vida diária para termos a nossa fé desenvolvida.
Devemos estar ligados a Jesus: “A figura da videira e seus ramos é uma ilustração do
relacionamento de Cristo com Seus seguidores, e também da relação entre Seus
seguidores. Os ramos estão relacionados um com outro, todavia, cada um tem sua
individualidade sem se misturar com os outros. Todos têm uma relação comum com
a videira, e dependem dela para sua vida, crescimento e frutificação. Eles não
sustentam um ao outro. Cada um por si deve estar ligado à videira. Enquanto os
ramos mantêm uma aparente semelhança, também apresentam diversidade. A sua unidade
depende do relacionamento comum com a videira, e através de cada um, não da
mesma maneira, é manifestada a vida da videira.” Testemunhos para a Igreja vol
7, 171
DOMINGO (31 de maio) – FUJAMOS DO FARISAÍSMO – Quem eram os fariseus? Encontramos
várias vezes no Novo Testamento a menção de um grupo chamado "fariseus". Foram
muitos os encontros deles com Jesus e com Seus discípulos, e normalmente esses
encontros não eram tranquilos. Veja um
exemplo: “Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que
come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?” Mateus 9: 11. Os fariseus
resistiam a Jesus, pois O acusavam de quebrar as leis de Deus e as tradições
dos antepassados. Os fariseus observavam os mínimos detalhes da lei do Antigo
Testamento, eram apegados as tradições e aos costumes dos seus pais. Um
adjetivo que os descreve bem é; "inflexível". Era um grupo fechado e foram
severamente acusados por Jesus de serem falsos e de viver uma religiosidade de
aparências.
Os fariseus e os saduceus, outro grupo religioso dos
judeus, foi responsável pela perseguição a Jesus Cristo, que culminou com a Sua
crucificação. Hoje o termo fariseu é uma expressão que também significa uma pessoa
hipócrita, que vive de aparências ou que é
fingida, um religioso que gosta de aparecer mas não vive o que prega. Eis a repreensão de Jesus contra eles: “Ai
de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros
caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos
de mortos e de toda imundície! Assim também vós exteriormente pareceis justos
aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.” Mat.
23: 27-28
Fujamos da hipocrisia.
Os fariseus seguiam não somente a lei escrita de Deus, mas também as tradições
orais que lhes tinham sido passadas. Eles acreditavam que ambas eram a vontade
de Deus. Jesus não seguiu as tradições deles; daí eles O atacarem. Ver Mateus
15:1-14 e Marcos 7:1-13. Jesus condenou os fariseus pelo interesse deles em impressionar
os outros com falsos argumentos e um viver hipócrita. Eles tinham aperfeiçoado
diversas técnicas de chamar atenção, como; usar roupas especiais para fazê-los
parecer mais religiosos, orar e jejuar de modos muito visíveis. Ver Mateus
6:1-18, e disputar pelas posições mais elevadas tanto na sinagoga como no
mercado. Eles insistiam em que os outros lhes dessem títulos especiais de
respeito, quando os saudassem, porque queriam ser notados e admirados. Os
fariseus também eram cobiçosos e achavam que ter muito dinheiro era sinal de bênçãos de Deus. Ver Lucas 16:14. E Jesus os acusou de roubalheira, ver
Mateus 23:25 e de devorar as casas das viúvas. Ver Marcos 12:40 e Lucas 20:47.
É difícil saber exatamente como eles devoravam as casas das viúvas; talvez
persuadindo-as a fazer grandes doações. Os fariseus eram falsos, pretendendo
ser algo e alguém que não eram. Eles limpavam minuciosamente o exterior, a parte que as
pessoas podiam ver, mas negligenciavam a justiça interior. Ver Mateus 23:23-33.
Jesus os censurou com vários ais contra eles. Ver o texto para hoje em Lucas
11: 37-54
Os fariseus rejeitaram os ensinos de Cristo. Veja este texto: "Todo o povo que
o ouviu e até os publicanos reconheceram a justiça de Deus, tendo sido
batizados com o batismo de João; mas os fariseus e os intérpretes da lei
rejeitaram, quanto a si mesmos, o desígnio de Deus, não tendo sido batizados por
ele". Lucas 7:29-30. Hoje, quando as pessoas argumentam contra a Palavra
de Deus ou tentam mudar o padrão bíblico das doutrinas deixadas por Jesus,
elas imitam os fariseus e negam o propósito de Deus. Talvez não nos
surpreenderíamos ao saber que cristãos atuais ainda agem como fariseus. Os homens não
mudam muito. Deus não muda nunca. Ele se opõe aos modernos fariseus da mesma
maneira que Se opôs aos antigos: Jesus
diz: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas..."
Deixar Jesus purificar o nosso interior: “O fato de um homem não ser hipócrita não lhe diminui a
pecaminosidade. Quando os apelos do Espírito Santo atingirem ao coração, nossa
única segurança está em a eles responder sem tardar. Quando vier o chamado:
“Vai trabalhar hoje na Minha vinha”, não recuseis o convite. “Hoje, se ouvirdes
a Sua voz, não endureçais o vosso coração.” Hebreus 4:7. É perigoso postergar a
obediência. Podeis nunca mais ouvir o convite.” Parábola de Jesus, 147
SEGUNDA-FEIRA (1º de junho) TEMEI A DEUS – Este é o texto principal para o estudo de
hoje: “E digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois,
não têm mais que fazer. Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele
que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse
temei. Não se vendem cinco passarinhos por dois ceitis? E nenhum deles está
esquecido diante de Deus. E até os cabelos da vossa cabeça estão todos
contados. Não temais pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos. E
digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do
homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos
homens será negado diante dos anjos de Deus. E a todo aquele que disser uma
palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á perdoada, mas ao que blasfemar contra
o Espírito Santo não lhe será perdoado. E, quando vos conduzirem às sinagogas,
aos magistrados e potestades, não estejais solícitos de como ou do que haveis
de responder, nem do que haveis de dizer. Porque na mesma hora vos ensinará o
Espírito Santo o que vos convenha falar.” Lucas 12:4-12.
Afinal a lição de
hoje pede para temer a Deus ou ao diabo? Na verdade quando Jesus pede para
temer o diabo, que pode lançar a alma no inferno, é um convite que Ele nos faz
para refugiarmos em Sua força, proteção e cuidados. Temer a Deus, para os incrédulos, é temer o julgamento de Deus e a morte eterna, que é a separação eterna
de Deus. Ver Lucas 12:5 e Hebreus 10:31. Para o crente, temer a Deus é algo
muito diferente. O temor do crente é reverência a Deus. Em Hebreus 12:28-29 encontramos uma fiel interpretação do verdadeiro temor de
Deus: "Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a
graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo
temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor."
O temor a Deus envolve respeito por Ele, mas também compreende
entender que Deus odeia o pecado e que os Seus mandamentos precisam ser
obedecidos. Temer a Deus é mais abrangente do que podemos pensar. É claro que
os crentes não devem ter medo de Deus. Não há nenhuma razão para que tenhamos
medo dele. Temos a Sua promessa de que nada pode nos separar do amor de Deus.
Ver Romanos 8:38-39. Temos a Sua promessa de que Ele nunca vai nos deixar ou
nos abandonar. Ver Hebreus 13:5. Temer a Deus significa ter uma reverência por Ele e
estar disposto em prestar-lhe obediência incondicional. Temer Deus significa
também prestar-lhe cultos e proclamar o Seu evangelho: “Temei a Deus, e dai-lhe
glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a
terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14:7.
Na lição de hoje Jesus convida os Seus seguidores a fazerem
uma entrega sem reservas a Ele, e a não se apegar aos bens materiais. Ver
Lucas 12.13-21
Tememos a Deus no
real sentido, ou estamos presos e comprometidos com as coisas materiais deste mundo?
“Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor.” Que
significa isso? Isso quer dizer que cada dia deveis duvidar de vossos próprios
esforços e sabedoria humanos. Deveis temer falar impensadamente, temer seguir
os próprios impulsos, que o orgulho do coração e o amor do mundo e a
concupiscência da carne vos venham a excluir de receber a preciosa graça que o
Senhor Jesus anseia conceder-vos.” Manuscrito 42, 1890. A Nossa Alta Vocação,
86
TERÇA-FEIRA (2 de junho) ESTAI PREPARADOS E VIGILANTES – A lição de hoje menciona sobre a parábola
do servo vigilante, relatada em Lucas 12:35-53.
Vigiai. Essa foi a ordem que Cristo repetiu aos Seus
discípulos e, por extensão, à Sua igreja. Ver Mat. 24:42; 25:13; 26:41; Marcos
13:33,35 e Luc. 21:36. A parábola relata Jesus usando o exemplo de servos que
aguardam seu senhor chegar das bodas de casamento, ver Lucas 12:36,
exemplificando a atitude de espera e preparo da parte dos Seus seguidores em
relação à Sua segunda vinda. No verso 35, Jesus ressalta as características de
Sua igreja expectante, a começar pelas palavras; cingir e acender: “Cingido
esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias.”
Ter as lâmpadas acesas era uma condição para receber o
senhor no seu retorno. As lâmpadas eram acesas à base de azeite. O pavio era
acesso numa ponta e tinha a outra mergulhada no azeite que era um dos
principais produtos agrícolas e pertencia ao trio de elementos básicos da dieta
nas terras mediterrâneas; o cereal, o vinho e o azeite. Ver Deut. 7:13 e II Crôn 32:28. A Bíblia usa o óleo como um
dos símbolos do Espírito Santo, e percebemos essa correspondência na unção de
Davi como rei e a presença do Espírito em sua vida: Eis o texto: “Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio dos
seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do Senhor Se apossou de
Davi”. I Sam. 16:13.
Compreendemos que Cristo pede para que Seus seguidores
mantenham as lamparinas acesas para estarem preparados para a Sua segunda volta.
Para nós, o ato de esperar não deve ser interpretado como
ficar sentado, inativo e apenas esperando o tempo passar e aguardando ociosos as
coisas acontecerem. Ao contrário, consiste na participação do cumprimento da
ordem do Mestre: Ide e pregai. Ver Mat. 28:18-20 e Marcos 16:15,16. Os cristãos simbolizados pelos servos da parábola são
caracterizados como aqueles que esperam pelo seu Senhor, estando atentos para
quando o senhor bater à porta. Jesus Cristo preveniu a igreja quanto à tardança
de Seu retorno, ver Mat. 25:5, e os fiéis jamais imaginariam que tantos séculos
se passariam desde a promessa proferida pelo próprio Cristo. Ver a promessa em João
14:1-3. Os autênticos cristãos continuam esperando a segunda vinda de Cristo
mesmo que Ele ainda demore mais tempo.
Veja estes textos
inspirados sobre a necessidade que temos de aguardar e apressar a volta de
Cristo: “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por
tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão
que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de
noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo,
se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de
perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e
piedade.” II Pedro 3:9-11
“Deus tem sobre a terra
um povo que, com fé e santa esperança, está acompanhando o rápido cumprimento
da profecia, e buscando purificar-se na obediência à verdade, a fim de que não
sejam encontrados sem as vestes nupciais quando Cristo aparecer. Os sinais
preditos na profecia estão se cumprindo rapidamente ao nosso redor. Isto deve
despertar todo verdadeiro seguidor de Cristo, levando-o a zelosa ação.”,
Testemunhos Seletos, vol.1, 504, 505.
“O grande coração de amor infinito inclina-Se para o pecador
com ilimitada compaixão. ... Ele quer restaurar no homem Sua imagem moral. À
medida que dEle vos aproximardes, em arrependimento e confissão, Ele Se
aproximará de vós, com misericórdia e perdão.” Caminho a Cristo, 52-55.
“Jesus foi encontrado muitas vezes orando. Retirava-Se para
os bosques solitários ou para as montanhas, a fim de ali elevar Suas súplicas
ao Pai. Terminados os trabalhos e cuidados do dia, enquanto os cansados
buscavam o repouso, Jesus dedicava tempo à oração. Não queremos desencorajar a
oração, pois entre nós se ora e vigia muito pouco. E poucas orações são feitas
com entendimento. Orações fervorosas e eficazes poderão ser feitas a todo
tempo, e jamais fatigarão alguém. Essas orações atraem e reanimam a todos os
que tomam interesse na devoção.” Testemunhos para a Igreja vol 2, 581
QUARTA-FEIRA (3 de junho) SÊ UMA TESTEMUNHA FRUTÍFERA – A
lição de hoje fala da necessidade que temos de produzirmos frutos para o reino
de Deus. Uma pessoa que passa a vida toda na igreja e não vê nenhuma pessoa
aceitando Jesus, como resultado do seu trabalho cristão, deve ficar muito
frustrada! No céu todos os salvos terão uma coroa, e os salvos terão pelo menos
uma estrela na sua coroa. O poder transformador da graça de Cristo modela
aquele que a si mesmo se dá para o serviço de Deus. Mas para isso necessitamos
estar disponíveis e fazer o trabalho. Testemunhar começa com a nossa vida
exemplar em casa, no trabalho, na escola ou faculdade, e depois devemos estar
envolvidos com as atividade da igreja, como; convidar amigos e parentes para ir
à igreja, ajudar na distribuição de literaturas, encaminhar pessoas para
estudar a Bíblia e prepará-las para o batismo.
Esse é o trabalho de todos, e
não apenas dos pastores e obreiros assalariados! Hoje o mundo está tão
secularizado que algumas famílias cristãs estão tendo sérias dificuldades em
doutrinar os próprios filhos nos caminhos do Senhor, e não estão conseguindo
prepará-los para o batismo. Alguns pais ficam frustrados quando as "suas
crianças" não se decidem para o batismo e ou quando os vêem saindo da igreja.
O “shemá Israel" necessita ser introduzido em algumas famílias:
“Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu
Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E
estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a
teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e
deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão
por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e
nas tuas portas.” Deuteronômio 6:4-9
Eis um texto forte da
inspiração: “Ninguém pode viver a lei divina sem servir aos outros. Mas há
muitos que não vivem segundo a misericordiosa, abnegada vida de Cristo. Alguns
que se julgam excelentes cristãos não compreendem o que significa o serviço
para Deus. Seus planos e cogitações têm por fim agradar a si mesmos. Agem
sempre com referência a si próprios. O tempo só é de valor para eles quando
podem ajuntar para si mesmos. Em todos os negócios da vida, é esse o seu
objetivo. Trabalham não para os outros, mas para si mesmos. Deus os criou para
viverem num mundo onde deve ser executado serviço altruísta. Era Seu desígnio
que ajudassem a seus semelhantes por todos os modos possíveis. Mas é tão grande
o eu que não podem ver nenhuma outra coisa. Não se põem em contato com a
humanidade. Os que assim vivem para si, são como a figueira, toda presunção,
mas sem frutos. Observam as formas de culto, mas sem arrependimento nem fé. Em
profissão, honram a lei divina, mas faltam na obediência. Dizem, mas não fazem.”
D.T. N, 409.
A lição de hoje apela-nos para alguns pontos importantes da
maneira como testemunhamos a nossa fé. Em primeiro lugar pede para examinarmos qual
é o tipo de solo do nosso coração, se damos ou não abertura para Jesus habitar
a nossa vida, e também para percebermos o solo do coração das pessoas para quem
pregamos a Palavra. Ver Lucas 8.4-15. Depois fala sobre o diálogo de Cristo com o jovem rico que tinha o coração nas
riquezas: “E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão
dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Porque é mais fácil
entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de
Deus. E os que ouviram isto disseram: Logo quem pode salvar-se? Mas ele
respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus. E
disse Pedro: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. E ele lhes disse: Na
verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou
mulher, ou filhos, pelo reino de Deus, que não haja de receber muito mais neste
mundo, e na idade vindoura a vida eterna.” Lucas 18:24-30
Onde estamos
canalizando as nossas energias, para a pregação do reino de Deus ou para
adquirimos as riquezas desta vida? Ver também a parábola das minas em Lucas
19.11-27.
“O culto verdadeiro consiste em trabalhar juntamente com
Cristo. Orações, exortações, e conversas são frutos baratos, que frequentemente
são acrescentados; mas os frutos que se manifestam em boas obras, em cuidar dos
necessitados, dos órfãos e das viúvas, são frutos genuínos, e crescem
naturalmente numa árvore boa. The Review
and Herald, 16 de Agosto de 1881. Assumam os membros da igreja individualmente
a obra que lhes é designada, de difundir luz, assim como de recebê-la. Ninguém
fica impune por estar ocioso na vinha do Senhor.” The Review and Herald, 19 de
Fevereiro de 1889. Serviço Cristão, 73
QUINTA-FEIRA (4 de junho) SÊ UM LÍDER SERVIDOR – Eis o principal texto para hoje: “E
houve também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior. E ele
lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade
sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes o maior
entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve. Pois qual é maior:
quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém,
entre vós sou como aquele que serve.” Lucas 22:24-27.
Quando Jesus veio os grandes conceitos como a democracia já
estavam desenvolvidos. O que Ele poderia acrescentar ao assunto de liderança?
Jesus não veio acrescentar, mas revolucionar os conceitos da Sua época. Jesus
foi o maior líder e o maior formador de líderes da história. Líderes não criam
seguidores, mas formam outros líderes, e foi o que Jesus realizou. Quando Cristo
mostrou aos Seus discípulos que o líder cristão é um servo, ver Mat. 23:11;
Mc.9.33-35 e Lucas 22:24-27. Eles devem ter ficado surpresos e decepcionados.
Não se deve buscar a liderança por status, riqueza ou superioridade e sim por
amor. No caso do lava-pés, relatado em João 13, o líder autoritário mandaria
que alguém lavasse os seus pés, mas Jesus iniciou o trabalho de lavar os pés
dos discípulos. Jesus veio servir e dar a Sua própria vida. O líder cristão não
deve apenas fazer exigências, mas doar-se.
Por sermos redimidos pelo sangue de Cristo, devemos seguir os
Seus ensinos e exemplo e devemos nos submeter ao Espírito Santo, permitindo
sermos guiados por Ele. É Ele quem vai estabelecer esse nosso campo de
liderança e influência. Seja no lar, na escola, na igreja, no trabalho ou em
qualquer lugar, o crente que se submete às orientações do Espírito Santo, vai
desenvolver a liderança do serviço ao próximo, como Jesus fazia!
Temos outro texto em
Lucas parecido com o anterior onde mostra a competição entre os discípulos de
Cristo: “E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o
maior. Mas Jesus, vendo o pensamento de seus corações, tomou um menino, pô-lo
junto a si, e disse-lhes: Qualquer que receber este menino em meu nome,
recebe-me a mim; e qualquer que me receber a mim, recebe o que me enviou;
porque aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo será grande.” Lucas
9:46-48.
Somos convidados para sermos o maior no reino de Deus. Pedro
sempre quis ser o primeiro. "Todos poderão abandonar-Te", dizia,
"eu nunca! Esses covardes poderão Te deixar, eu nunca! Seguir-Te-ei até a
morte!". Com medo de uma humilde empregada,
escondeu-se e falou impropérios, palavrões para que não fosse identificado como
discípulo de Jesus. Traiu Jesus e lá, na miséria da derrota, entendeu que não
poderia ser o primeiro no reino dos céus confiando em suas próprias forças.
Tinha que depender do poder maravilhoso de Jesus.
O crente não pode depositar a
confiança na igreja, nos pastores, nas doutrinas, na sua boa conduta, nos seus dons ou nos seu
dízimos e ofertas; ele deve depositar sua confiança de salvação em Cristo,
então ele verá o que Ele é capaz de fazer, transformá-lo em um servo fiel e
promotor do reino de Deus. Somente quando deixamos Cristo fazer retirar o nosso
orgulho é que estaremos em condições de produzir frutos dignos de
arrependimento. Ver João 15:1-10
Aquele que serve
vence o orgulho: “Nossa única esperança, se queremos vencer, é unir nossa
vontade à vontade de Deus, e operar em cooperação com Ele hora a hora, dia a
dia. Não nos é possível reter o eu, e não obstante entrar no reino de Deus. Se
havemos de atingir um dia a santidade, será mediante a renúncia do próprio eu e
a recepção da mente de Cristo. O orgulho e a suficiência própria devem ser
crucificados. Estamos nós dispostos a pagar o preço que nos é exigido? Estamos
dispostos a pôr nossa vontade em perfeita conformidade com a vontade de Deus?
Até que estejamos prontos a fazê-lo, não pode a transformadora graça de Deus
manifestar-se em nós.” O Maior Discurso de Cristo, 143
“Os líderes devem ser homens de oração, homens que subam o
monte e vejam a glória de Deus e a dignidade de seres celestiais a quem Ele
impôs o encargo de Sua obra. Então, como Moisés, seguirão o modelo que foi
mostrado no monte e estarão alerta para convocar e assegurar à obra os melhores
talentos que possam ser obtidos. Se forem homens maduros e possuidores de
inteligência santificada; se ouvirem a voz divina e buscarem captar cada raio
de luz procedente do Céu, seguirão, como o Sol, um curso invariável e crescerão
em sabedoria e no favor de Deus.” Testemunhos para a Igreja, vol 5, 549.
SEXTA-FEIRA (5 de junho) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 10: COM
JESUS NA VIDA DIÁRIA - Quando penso em viver com Cristo, logo lembro-me deste
texto: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive
em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual
me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Gálatas 2:20
O que significa ser
cristão de verdade? O que é ter Jesus no viver diário? Primeiro a pessoa
tem que ter nascido de novo. Isso significa que ela deve ter sido batizada por
imersão e recebido o Espírito Santo. O novo nascimento é o maior dos milagres. A cura de um paralítico ou
de um cego são milagres maravilhosos, mas seus valores são inferiores ao milagre
do novo nascimento. O novo nascimento é um forte argumento para tentar
convencer um ateu a aceitar a existência de Deus.
A pessoa convertida passa a viver pela fé, ela não anda mais
segundo aquilo que vê, mas crê nas promessas de Deus. E para ter a sua fé
sempre firme e forte, ela mantém uma ligação diária com Deus através da Bíblia e
oração: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.”
Romanos 10:17 – “Mas o justo viverá pela fé! Contudo, se retroceder, minha alma
não se agradará dele”. Hebreus 10:38
A pessoa nascida de novo obedece ao Deus invisível mesmo
vivendo num mundo visível. A visão é orientada pelo celestial e não pelas coisas
terrenas. O viver cristão é de fé em fé. Ver Romanos 1:17 No céu não haverá
necessidade da fé, mas aqui ainda necessitamos dela. Os dez mandamentos da lei
de Deus são obedecidos pelo fiel.
Viver diariamente com Jesus significa que devemos adorar
Deus. Quem vive em Cristo não vive mais para si mesmo, vive para louvor e
glória do Senhor. Jesus passa a ser o seu Senhor supremo. Ele O adora em
espírito e em verdade, tanto em casa como na igreja. Tudo o que o crente faz é
para a glória de Deus: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra
qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” I Coríntios 10:31
Viver em Cristo significa que a pessoa é um despenseiro das
bênçãos recebidas de Deus. O cristão convertido reconhece Deus como o dono de todas as coisas e que ele deve ser apenas um administrador de tudo o que recebe de Deus. Ele
é um mordomo que um dia prestará contas de tudo o que recebeu. O que se requer
dos despenseiros é que se encontrem fiéis: “Além disso requer-se dos
despenseiros que cada um se ache fiel.” I Coríntios 4:2
Aquele que vive com Jesus trabalha para promover o reino de
Deus: “Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como um missionário.
Assim que vem a conhecer o Salvador, deseja pôr os outros em contato com Ele. A
santificadora verdade não pode ficar encerrada em seu coração. Aquele que bebe
da água viva torna-se uma fonte de vida. O recipiente vem a ser um doador. A
graça de Cristo na alma é como uma fonte no deserto, vertendo para refrigerar a
todos, e fazendo com que os prestes a perecer tenham sede da água da vida.
Fazendo esta obra, é recebida uma maior bênção do que se trabalhamos unicamente
para nos beneficiar a nós mesmos. É trabalhando para disseminar as boas-novas
de salvação que somos levados perto do Salvador.” A Ciência do Bom Viver, 31
“O homem que se vê pecador, sem paliativo para seu pecado,
que sabe estar corrupto de alma, corpo e espírito perante Deus, torna-se
alarmado, com medo de ser separado eternamente do reino dos Céus. Reconhece sua
condição enferma, e procura remédio do grande Médico, que disse: “O que vem a
Mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” João 6:37. Essas pessoas o Senhor pode
usar como obreiros em Sua vinha.” Parábola de Jesus 147
Luís Carlos Fonseca
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