quinta-feira, 21 de maio de 2015

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 13 (2º trimestre de 2015) CRUCIFICADO E RESSUSCITADO

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 13 (2º trimestre de 2015) CRUCIFICADO E RESSUSCITADO

VERSO ÁUREO: “Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite.” Lucas 24:7.

INTRODUÇÃO (sábado 20 de junho) –Chegamos na última lição do trimestre com um tema maravilhoso; a morte e a ressurreição de Jesus.

A morte de Cristo foi muito importante no contexto da nossa salvação, pois sem a Sua morte Jesus não teria cumprido a Sua missão e nós estaríamos condenados.

Mas, por que a ressurreição de Jesus Cristo é tão importante? É importante por alguns motivos:

1) Porque é um testemunho do imenso poder de Deus. Acreditar na ressurreição é acreditar em Deus. Se Deus realmente existe, e se Ele criou o universo e tem poder sobre o mesmo, então Ele tem poder de ressuscitar os mortos. Se Ele não tem tal poder, Ele não é um Deus digno de nossa fé e louvor. Apenas Deus que criou a vida, pode trazê-la de volta; só Ele pode reverter o horror que é a morte. Ao ressuscitar Cristo dos mortos, Deus nos faz lembrar de Sua absoluta soberania sobre a morte e a vida. 

2) A ressurreição de Jesus é um testemunho da ressurreição de seres humanos, que é uma doutrina básica da fé cristã. Ao contrário de outras religiões, o Cristianismo possui um fundador que transcende a morte e promete que os Seus seguidores ressuscitarão e receberão a vida eterna. Todas as outras religiões foram fundadas por homens cujo fim foi o túmulo. Como cristãos, podemos nos confortar com o fato de que Deus Se tornou homem, morreu pelos nossos pecados, foi morto e ressuscitou no terceiro dia. O túmulo não O podia segurar. Ele vive hoje e Se assenta à direita do Pai, no Céu. A igreja viva tem um Cabeça vivo!

Em I Coríntios 15 Paulo menciona seis consequências desastrosas, caso a ressurreição nunca tivesse ocorrido: a) Pregar sobre Cristo seria em vão. v.14. b) A fé em Cristo seria em vão. v 14 c) Todas as testemunhas e pregadores da ressurreição seriam mentirosos. v.15. d) Ninguém poderia ser redimido do pecado. v.17. e) Todos os cristãos fiéis que dormem, irão perecer.18. f) Os cristãos seriam os mais infelizes de todos os homens. v.19.

A ressurreição de Jesus garante-nos a vitória triunfante e gloriosa em Jesus Cristo, pois Ele morreu, foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, de acordo com a Bíblia. E, não só isso, Ele intercede por nós e voltará pela segunda vez para buscar os Seus filhos. Portanto, os mortos em Cristo vão ser ressuscitados, e aqueles que permanecem vivos na Sua vinda vão ser transformados e vão receber corpos novos e glorificados. Ver I Tessalonicenses 4:13-18.

Por que a ressurreição de Cristo é tão importante? Por ter demonstrado que Deus aceitou o sacrifício de Jesus em nosso favor. Ela prova que Deus tem o poder de nos ressuscitar dos mortos. Ela garante que aqueles que acreditam em Cristo não vão permanecer mortos, mas serão ressuscitados para a vida eterna.

Veja este texto:“Ao entardecer do dia da ressurreição, dois dos discípulos se achavam no caminho de Emaús, pequena aldeia a cerca de doze quilômetros de Jerusalém. Esses discípulos não haviam desempenhado papel saliente na obra de Cristo, mas eram crentes fervorosos nEle. Tinham ido à cidade para celebrar a páscoa, e estavam muito perplexos com os acontecimentos ocorridos havia pouco. Tinham ouvido as notícias da manhã com respeito à remoção do corpo de Jesus do sepulcro, bem como a narração das mulheres que viram os anjos e encontraram a Jesus. Voltavam agora para casa, a fim de meditar e orar. Seguiam tristemente o caminho, ao crepúsculo, falando sobre as cenas do julgamento e da crucifixão. Nunca antes se haviam sentido tão desalentados. Destituídos de esperança e de fé, caminhavam à sombra da cruz…Jesus sabia que o coração deles Lhe estava unido pelo amor, e almejava enxugar-lhes as lágrimas, e enchê-los de alegria e contentamento. Devia, porém, dar-lhes lições que nunca haveriam de esquecer. “Ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes? E, respondendo um cujo nome era Cléopas, disse: És Tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias?” Lucas 24:17, 18. Contaram-Lhe sua decepção quanto a Seu Mestre, “varão profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo”; mas “os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes”, disseram, “O entregaram à condenação de morte, e O crucificaram”. Coração ferido pela decepção, lábios trêmulos, disseram: “E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram”. Lucas 24:19-21. D.T.N, 562

DOMINGO (21 de junho) GETSÊMANI. O TEMÍVEL CONFRONTO – A lição de hoje faz uma comparação entre os dois jardins; Éden e Getsêmani. No Éden e no Getsêmani, pecado e salvação se encontraram! Do primeiro jardim vieram; pecado, perda, vergonha e morte. Do segundo fluíram; esperança, alegria e vida. Deus não deixaria Adão e Eva sem esperança. Eles foram banidos do jardim, mas não foram expulsos de Sua presença. Onde quer que sua nova vida começasse, Deus estaria ali. Além disso, Deus lhes deu uma promessa. Enquanto eles ainda estavam no jardim, o Senhor disse à serpente: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” Gên. 3:15.

Que acontecimentos tiveram lugar nesses jardins? No primeiro jardim, nossos pais foram enganados pela serpente e caíram em pecados, causando a desgraça da humanidade; no segundo jardim, Cristo consertou o estrago causado pelo diabo, Adão e Eva, morrendo na cruz.

Veja a descrição da agonia de Cristo no jardim do Getsémani, antes da Sua morte: “E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram. E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão. E, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza. E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação.” Lucas 22:39-46.

Foi exatamente no jardim do Getsêmani que aconteceu a última e mais feroz tentação de Cristo. E Jesus venceu essa tentação através da oração. Quão importante é a oração para vencer o pecado! Temos as palavras de Cristo à Pedro no Jardim do Getsêmani, pouco antes da sua negação. Enquanto Jesus orava, Pedro estava dormindo. Jesus o acordou e disse: "Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca". Mateus 26:41. Nós, como Pedro, queremos fazer o que é certo, mas não encontramos forças. Precisamos seguir o alerta de Deus para continuarmos buscando, batendo e pedindo; e Ele nos dará a força de que precisamos. Ver Mateus 7:7. A oração não é uma fórmula mágica. A oração é simplesmente reconhecer nossas próprias limitações e o poder inesgotável de Deus e voltar-nos a Ele para encontrar a força de fazer o que Ele quer que façamos, não o que queremos fazer. Ver I João 5:14-15.

Jesus foi fortemente tentado a abandonar a raça humana a sua própria sorte, mas; diferentemente de nossos primeiros pais, Jesus Se recusou a dar ouvidos à voz do mal, Se recusou a entreter dúvida e aceitou o cálice amargo da mão de Seu Pai e Ele avançou para o Calvário. Os dois jardins nos convidam a contemplar, em espírito de oração o preço de nossa salvação. Neles vemos não só o quanto Cristo sofreu por nós, mas também quão grande é a graça do nosso maravilhoso Deus.

 Ellen White nos convida a estudarmos cuidadosamente e compararmos o jardim do Éden, com sua mancha imunda de desobediência, com o jardim do Getsêmani, onde o Redentor do mundo sofreu a agonia sobre-humana quando os pecados de todo o mundo foram postos sobre Ele”. Manuscrito 1, 1892.

No Getsêmani Jesus obedeceu incondicionalmente: “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.” Mateus 26:39

Quando você é fortemente tentado, o que faz? Ora, Lê a Bíblia e obedece ou cede à tentação?

Veja este texto inspirado sobre a vida de oração de Jesus: “A vida do Salvador na Terra foi dedicada à oração. Passou muitas horas a sós com Deus e, com frequência, Suas preces sinceras subiam ao trono celeste, buscando a sabedoria e força de que necessitava para sustê-Lo em Sua obra e para guardá-Lo de cair nas tentações de Satanás. Depois de haver celebrado a Páscoa com Seus discípulos, Jesus foi com eles ao jardim do Getsêmani, onde costumava orar. À medida que caminhava, conversava com eles e os ensinava, mas quando se aproximaram do jardim, tornou-Se estranhamente silencioso. Durante toda a Sua vida, Jesus estivera em comunhão com o Pai. O Espírito de Deus havia sido Seu guia e apoio constantes. Por todas as obras que havia feito, sempre glorificara o Pai, dizendo: “Eu nada posso fazer de Mim mesmo. Nada podemos fazer por nós mesmos. Somente quando confiamos em Cristo, podemos vencer e fazer Sua vontade na Terra. Devemos ter a mesma confiança simples e infantil que Jesus tinha em Seu Pai. Cristo disse: “Sem Mim nada podeis fazer.” João 15:5. Vida de Jesus, 79

SEGUNDA-FEIRA (22 de junho) JUDAS ISCARIOTES – A lição de hoje aborda a escolha de Judas. Este é o verso para hoje: “Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze.” Lucas 22:3.

Judas nunca deixou Jesus o transformar completamente. Enquanto os outros discípulos permitiram a atuação do Espírito Santo neles, Judas sempre amou as coisas deste mundo. A triste história de Judas apresenta o triste fim de uma vida que poderia ter sido honrada por Deus.

Veja estas citações inspiradas sobre o problema de Judas: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata”. Mateus 26:15.

“Judas tinha naturalmente grande amor ao dinheiro; mas não fora sempre bastante corrupto para praticar um ato como esse. Alimentara o mau espírito de avareza até que se lhe tornara o motivo dominante na vida. O amor de Mamom sobrepujara o amor de Cristo. Tornando-se escravo de um vício, entregou-se a Satanás, para ser impelido a toda extensão do pecado.” D.T.N. 504

Judas sempre alimentou propósitos egoístas em sua vida. Quando Jesus realizou a primeira multiplicação dos pães, em que 5 mil homens foram alimentados, ver lucas 9:10-17, ele pensou em aproveitar aquela oportunidade para lançar Jesus para ser o rei de Israel. Em outro momento, quando Maria ungiu os pés de Jesus, Judas a censurou publicamente, por gastar tanto dinheiro com o perfume. Ver João 12:1-8. O dinheiro era quase tudo o que Judas conseguia enxergar e o seu amor aos bens materiais obscureceu o seu amor por Cristo e por Seu reino. Que Deus nos ajude a olharmos hoje para o exemplo de Judas e pedir que Deus tire do nosso coração toda cobiça e todo amor desordenado pelo dinheiro e bens materiais!

Infelizmente judas representa muitos professos cristãos de hoje. Judas fazia parte do grupo dos discípulos. Judas tinha fé, mas não era uma verdadeira fé salvadora. Judas acreditava que Jesus era um profeta e até mesmo o Messias. Jesus enviou os discípulos para anunciar o Evangelho e realizar milagres. Ver Lucas 9: 1-6. Judas não foi salvo, mas, por um tempo, foi um seguidor de Cristo. João 17:12 menciona sobre Judas: "Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura". 

A Bíblia indica claramente que Judas não foi salvo. O próprio Jesus disse de Judas: "O Filho do Homem vai, como está escrito a seu respeito, mas ai daquele por intermédio de quem o Filho do Homem está sendo traído! Melhor lhe fora não haver nascido!". Mateus 26:24. Aqui está uma imagem clara da soberania de Deus e da vontade do homem trabalhando juntas. Deus tinha, desde a antiguidade, determinado que Cristo seria traído por Judas, morreria na cruz por nossos pecados e ressuscitaria. Essa é a Sua mensagem quando disse: "como está escrito a seu respeito." Nada poderia parar o plano de Deus para prover salvação para a humanidade!

Judas teve um falso arrependimento. Ao ver Jesus preso e condenado, Judas foi tomado de um grande remorso. Mas remorso não é arrependimento. Arrependimento é a ação de Deus em produzir tristeza pelo pecado cometido e remorso é o chicote da consciência aplicado pelo próprio Satanás, mas sem desejo de mudar de atitudes. Veja o texto: “Então Judas, o que o traiu, vendo que Jesus fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente...”. Mat 27:3 e 4. Embora as autoridades não tivessem feito caso da sua confissão, Judas procurou se livrar das moedas, lançando-as ao templo, mas observe que ele se livrou das moedas, mas não da culpa, e corroído pela culpa ele saiu dali para se enforcar. Esse é o objetivo do diabo! Paulo fala de dois tipos de tristeza: “Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza segundo o mundo opera a morte”. II Cor 7:10.

Veja este texto: inspirado: “Ao proferir o ai sobre Judas, Cristo tinha também um desígnio misericordioso para com Seus discípulos. Deu-lhes assim a suprema demonstração de Sua messianidade. “Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que Eu Sou”. João 13:19. Houvesse Jesus permanecido em silêncio, em aparente ignorância do que Lhe havia de sobrevir, os discípulos teriam podido pensar que seu Mestre não possuía divina previsão, e se teriam surpreendido, ficando entregues às mãos da turba assassina. Um ano antes Jesus dissera aos discípulos que Ele escolhera doze, e que um era diabo. Agora, as palavras a Judas, mostrando que sua traição era plenamente conhecida por seu Mestre, fortaleceriam a fé dos verdadeiros seguidores de Cristo.” D. T. N, 464

TERÇA-FEIRA (23 de junho) OU POR JESUS OU CONTRA ELE – A lição de hoje menciona vários momentos que Jesus passou desde a quinta-feira a noite até a Sua crucificação no dia seguinte. Este é o verso principal de hoje: “Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” Mateus 12:30.

Seguir verdadeiramente Jesus significa permitir que Ele dirija a nossa vida nos mínimos detalhes, e fazermos a vontade dele em todas as coisas. O caminho de Salvação é estreito e requer algum sacrifício. Veja estes importantes textos: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” Mateus 7:13,14

“Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.” Mateus 10:37,38

“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.” Mateus 16:24.

Quando Jesus estava no Sinédrio para o julgamento, Ele  disse assim: “Tenho estado todos os dias convosco no templo, e não estendestes as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.” Lucas 22:53. Aqui Jesus chamou alguns judeus de filhos do diabo. Depois quando Jesus foi enviado para Pilatos, e este disse que não achava nenhum pecado contra Cristo, ver João 19:4, mas mesmo assim Jesus foi condenado. Temos também o episódio de Jesus diante de Herodes que zombou de Cristo. Veja o texto: “E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito; porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal. E interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia. E estavam os principais dos sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência. E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos.” Lucas 23:8-11.

A história da crucificação de Cristo é impressionante pela conversão do bom ladrão, que a tradição dá o nome de Dimas. Veja o texto: “E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” Lucas 23:39-43.

Como reagimos com os assuntos espirituais e com os mandamentos de Deus? Pertencemos verdadeiramente ao reino de Deus?

Coração dividido “Pode o coração do homem ser a habitação do Espírito Santo. A paz de Cristo, que excede todo entendimento, pode circundar-vos, e o transformador poder de Sua graça trabalhar em vossa vida, e habilitar-vos para os lugares da glória. Mas se o cérebro, nervos e músculos forem empregados a serviço do eu, não estais tornando Deus e o Céu a primeira consideração de vossa vida. É impossível entretecerdes as graças de Cristo em vosso caráter, enquanto pondes todas as vossas energias ao lado do mundo. Podereis ter êxito em acumular tesouros na Terra, para a glória do eu, mas “onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. A reflexão sobre o que é eterno se tornará de importância secundária. Podereis participar das formas exteriores de culto, mas vosso serviço será uma abominação ao Deus do Céu. Não podeis servir a Deus e a Mamom. Ou pondes o coração e a vontade do lado de Deus, ou empregais vossas energias no serviço do mundo. Deus não aceitará serviço dividido.” The Review and Herald, 1 de Setembro de 1910. Conselho sobre Mordomia, 133

QUARTA-FEIRA (24 de junho) “ELE RESSUSCITOU” - A ressurreição de Jesus é a oportunidade de um novo começo de vida. Jesus após ressuscitar, apareceu para algumas pessoas e levou transformação de vida para elas. Por causa da ressurreição de Jesus, a vida dessas pessoas foi transformada. E assim pode ser a nossa sua vida também. Ver João 20:1-18.

O choro de Maria Madalena era fruto de desalento por causa da morte de Jesus. Mas, a aparição de Jesus trouxe entusiasmo para ela ir à cidade e proclamar a ressurreição de Jesus. Quando Jesus apareceu à Maria Madalena, ela teve um recomeço de vida. Os discípulos estavam com medo de serem perseguidos pelos Judeus que haviam crucificado a Jesus. Mas o medo tinha a ver com a própria culpa por terem abandonado o Mestre. O medo tinha a ver com a ausência daquele que lhes dava segurança por causa do amor que recebiam dele. A ressurreição levou coragem aos discípulos. Ver João 20:19-21

A ressurreição de Jesus provocou a transformação na vida de Paulo que era perseguidor e violento. Ver I Coríntios 15:8. Paulo havia perseguido e encarcerado a muitos por causa da relação deles com Jesus: Ele perseguiu os que se converteram e consentiu na morte de Estevão. Paulo teve um novo começo por causa da ressurreição de Cristo.

A ressurreição de Cristo levou fé ao descrente Tomé. Ver João 20:24-29. Tomé teve dificuldades em crer que Jesus havia ressuscitado. Jesus em vez de condenar Tomé, apareceu a ele e mostrou os Seus ferimentos.

A ressurreição de Jesus garante-nos a vitória triunfante e gloriosa em Jesus Cristo, pois Ele morreu, foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, de acordo com a Bíblia. E, não só isso, Ele intercede por nós e voltará pela segunda vez para buscar os Seus filhos. Portanto, os mortos em Cristo vão ser ressuscitados, e aqueles que permanecem vivos, na Sua vinda serão transformados e receberão corpos novos e glorificados. Ver I Tessalonicenses 4:13-18.

Diante da certeza da ressurreição de Cristo, você vive essa realidade e está disposto a prega-la? 

Porque Jesus ressuscitou, temos a certeza que após a morte, com a volta de Cristo, vamos estar na presença de Deus, não porque fomos capazes de ser bons, mas porque Jesus morreu para poder perdoar os nossos os pecados. Mas, ele também ressurgiu para causar transformação em nossas vidas. Para transformar desalento em esperança, culpa em perdão, medo em segurança e incredulidade em fé em Jesus.

Veja este texto sobre a ressurreição de Jesus “O sábado havia passado, e Maria Madalena foi ao sepulcro cedo, de manhã, quando ainda era escuro. Outras mulheres deviam encontrar-se lá, mas Maria foi a primeira a chegar ao sepulcro. Elas haviam preparado suaves especiarias para ungir o corpo de seu Senhor. As mulheres ficaram grandemente aterrorizadas e esconderam o rosto na terra, pois a visão dos anjos era mais do que podiam suportar. Os anjos foram compelidos a ocultar sua glória ainda mais decididamente antes de poderem conversar com as mulheres. Elas tremiam de espanto. Um anjo disse: “Não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde Ele jazia.” Mateus 28:5…A esse respeito, Marcos faz uma preciosa declaração que não deve ser passada por alto. O anjo disse às mulheres: “Ide, dizei a Seus discípulos e a Pedro que Ele vai adiante de vós para a Galiléia.” Marcos 16:7. Que confortadora mensagem foi dada às mulheres para que a transmitissem a Pedro! O último olhar que Cristo havia lançado a Pedro fora após a tríplice negação do discípulo. Pedro não tinha sido esquecido por Cristo, e a menção do seu nome significou para ele que estava perdoado.” Cristo Triunfante, 312

QUINTA-FEIRA (25 de junho) “CONVINHA QUE SE CUMPRISSE TUDO” – A ressurreição de Cristo foi uma comprovação, especialmente para os discípulos, de que Jesus era mesmo o Messias. Embora eles tivessem convivido com Cristo por tanto tempo e contemplado tantas maravilhas, depois que Jesus morreu eles ficaram frustrados e desanimados. A ressurreição de Cristo veio trazer alento e confirmação de que os discípulos deviam dar continuação ao Cristianismo, recém-implantado.

Depois da Sua ressurreição Jesus disse aos discípulos: “São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.” Lucas 24:44. Os discípulos estavam reunidos em Jerusalém, alguns já tinham visto Jesus após a Sua ressurreição. Eles estavam discutindo seus diversos encontros individuais com o Senhor ressuscitado, então Jesus apareceu no meio deles e disse: “Paz seja convosco”. Lucas 24:36. Aparentemente havia aparecido do nada. Jesus tratava de convencê-los que era Ele mesmo, o seu Mestre, então lhes disse: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés”. Lucas 24:39 e 4.

Jesus havia ressuscitado como um ser humano. Isto não foi possível, já que tinha abandonado para sempre a vida humana pelo sacrifício como resgate pelo pai Adão e sua raça. Ele agora tinha recuperado completamente a Sua divindade, embora ainda usasse o corpo humano. Como um ser Divino poderia tomar a forma de um ser humano, aparecer como carne e sangue. Assim o fez neste caso para ganhar a confiança dos discípulos e confirmar que se tratava mesmo dele, seu Senhor e Mestre. Também havia o poder de aparecer e desaparecer no meio deles em instantes, o qual inicialmente os havia assustado.

Como os discípulos lentamente iam ganhando confiança em Jesus e reconhecendo que era na realidade Jesus, ele lhes fez uma petição estranha: “E, não o crendo eles ainda por causa da alegria e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então, eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado e um favo de mel, o que ele tomou e comeu diante deles”. Lucas 24:41-43. Como divino, Jesus já não precisava de alimentos terrenos para o Seu sustento, mas novamente desejava inculcar nas mentes de Seus discípulos que era Ele mesmo. Não tem lugar para dúvidas de que os discípulos tinham visto tomar seus alimentos muitas vezes durante o Seu ministério terrestre e estavam muito familiarizados com os Seus hábitos. Vê-lo comer e utilizar os gestos que lhes tinham sido tão familiares para eles, quando o observaram em muitas ocasiões anteriores, foi sem dúvida a evidência mais convincente para os discípulos que era mesmo Jesus.

Depois dos discípulos estarem convencidos, Jesus disse-lhes que uma grande obra de pregação logo começaria, na qual teriam um papel importante. Esta pregação seria, “em todas as nações, começando por Jerusalém”. Lucas 24:47. Para realizar a pregação, era necessário que os discípulos recebessem o Espírito Santo de Deus. O verso principal dá as instruções de Jesus para que se mantivessem em Jerusalém, a fim de que pudessem receber o “poder do alto”. E o Pentecostes teve lugar, tal como Jesus o havia prometido, dentro do cumprimento da profecia.

Hoje temos as profecias do fim que estão se cumprindo diante dos nossos olhos, e a fonte de toda informação e orientação profética está na Palavra de Deus. A divindade de Jesus Cristo e o fato de que a Bíblia é a palavra de Deus, são duas coisas que estão juntas. Jesus Cristo confirmou a veracidade das Escrituras; se Ele era Deus manifestado em carne, isso estabelece a autoridade das Escrituras. Se Deus veio à terra, e declarou que as Escrituras são Suas palavras, então devemos acreditar na veracidade da Bíblia. E Deus nos convida para aceitarmos a Bíblia toda, Antigo e Novo Testamentos, como sendo a Palavra de Deus. A Bíblia está tão bem ligada que uma parte não pode ser deixada.

Como tudo, a respeito de Cristo, já se cumpriu; agora eu devo olhar para as profecias que ainda faltam se cumprir e estar preparado para a volta de Cristo. A vida eterna é um presente dado pelo gracioso, amoroso e misericordioso Deus. Ele quer nos dar a vida eterna. Desejamos recebê-la?

SEXTA-FEIRA (26 de junho) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO - CRUCIFICADO E RESSUSCITADO – A morte, ressurreição, ascensão e intercessão de Cristo são marcos importantíssimos para mantermos a nossa fé e esperança vivas. Mas ainda temos um trecho a percorrer até que Jesus volte pela segunda vez. Necessitamos manter a esperança da eternidade bem viva em nosso coração. Veja estes textos inspirados: “Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; o qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.” Tito 2:13,14

“A vinda do Senhor tem sido em todos os séculos a esperança de Seus verdadeiros seguidores. A última promessa do Salvador no Monte das Oliveiras, de que Ele viria outra vez, iluminou o futuro a Seus discípulos, encheu-lhes o coração de alegria e esperança que as tristezas não poderiam apagar nem as provações empanar. Em meio de sofrimento e perseguição, “o aparecimento do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo” foi a “bem-aventurada esperança.” Quando os cristãos tessalonicenses estavam cheios de pesar ao sepultarem os seus queridos, que haviam esperado viver para testemunharem a vinda de Jesus, Paulo, seu instrutor, apontou-lhes a ressurreição a ocorrer por ocasião do advento do Salvador. Então os mortos em Cristo ressurgiriam, e juntamente com os vivos seriam arrebatados para encontrar o Senhor nos ares. “E assim”, disse ele, “estaremos sempre com o Senhor. Portanto consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” 1 Tessalonicenses 4:16-18. A Grande Esperança, 302

Para recebermos a recompensa da vida eterna é necessário consagração total a Deus: “Para toda pessoa verdadeiramente convertida, a relação com Deus e com as coisas eternas será o grande objetivo da vida. Onde, nas igrejas populares de hoje, existe o espírito de consagração a Deus? Os conversos não renunciam ao orgulho e amor do mundo. Não estão mais dispostos a negar-se, tomar a cruz e seguir o manso e humilde Jesus, do que antes da conversão. O poder da piedade quase desapareceu de muitas das igrejas. Apesar do generalizado declínio da fé, há verdadeiros seguidores de Cristo nessas igrejas. Antes de os juízos de Deus caírem finalmente sobre a Terra, haverá, entre o povo de Deus, tal reavivamento da primitiva piedade como não foi testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito de Deus será derramado. Muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e a Sua Palavra. Muitos pastores e pessoas do povo aceitarão alegremente as grandes verdades que preparam um povo para a segunda vinda do Senhor. Grande Conflito Condensado, 205


Luís Carlos Fonseca

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