COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 13 (2º trimestre de 2015) CRUCIFICADO E
RESSUSCITADO
VERSO ÁUREO: “Convém que o Filho do homem seja entregue nas
mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite.”
Lucas 24:7.
INTRODUÇÃO (sábado 20 de junho) –Chegamos na última lição
do trimestre com um tema maravilhoso; a morte e a ressurreição de Jesus.
A morte de Cristo foi
muito importante no contexto da nossa salvação, pois sem a Sua morte Jesus não
teria cumprido a Sua missão e nós estaríamos condenados.
Mas, por que a ressurreição de Jesus Cristo é tão importante? É importante por
alguns motivos:
1) Porque é um testemunho do imenso poder de Deus.
Acreditar na ressurreição é acreditar em Deus. Se Deus realmente existe, e se
Ele criou o universo e tem poder sobre o mesmo, então Ele tem poder de
ressuscitar os mortos. Se Ele não tem tal poder, Ele não é um Deus digno de
nossa fé e louvor. Apenas Deus que criou a vida, pode trazê-la de volta; só Ele
pode reverter o horror que é a morte. Ao ressuscitar Cristo dos mortos, Deus
nos faz lembrar de Sua absoluta soberania sobre a morte e a vida.
2) A
ressurreição de Jesus é um testemunho da ressurreição de seres humanos, que é
uma doutrina básica da fé cristã. Ao contrário de outras religiões, o
Cristianismo possui um fundador que transcende a morte e promete que os Seus
seguidores ressuscitarão e receberão a vida eterna. Todas as outras religiões
foram fundadas por homens cujo fim foi o túmulo. Como cristãos,
podemos nos confortar com o fato de que Deus Se tornou homem, morreu pelos
nossos pecados, foi morto e ressuscitou no terceiro dia. O túmulo não O podia segurar. Ele vive hoje e Se assenta à direita do Pai, no Céu. A igreja viva tem um
Cabeça vivo!
Em I Coríntios 15 Paulo menciona seis consequências desastrosas, caso a ressurreição nunca tivesse ocorrido: a) Pregar sobre Cristo seria em vão.
v.14. b) A fé em Cristo seria em vão. v 14 c) Todas as testemunhas e pregadores
da ressurreição seriam mentirosos. v.15. d) Ninguém poderia ser redimido do
pecado. v.17. e) Todos os cristãos fiéis que dormem, irão perecer.18. f)
Os cristãos seriam os mais infelizes de todos os homens. v.19.
A ressurreição de Jesus garante-nos a vitória triunfante e
gloriosa em Jesus Cristo, pois Ele morreu, foi sepultado e ressuscitou no
terceiro dia, de acordo com a Bíblia. E, não só isso, Ele intercede por nós e voltará
pela segunda vez para buscar os Seus filhos. Portanto, os mortos em Cristo vão
ser ressuscitados, e aqueles que permanecem vivos na Sua vinda vão ser
transformados e vão receber corpos novos e glorificados. Ver I Tessalonicenses
4:13-18.
Por que a ressurreição de
Cristo é tão importante? Por ter demonstrado que Deus aceitou o sacrifício
de Jesus em nosso favor. Ela prova que Deus tem o poder de nos ressuscitar dos
mortos. Ela garante que aqueles que acreditam em Cristo não vão permanecer mortos,
mas serão ressuscitados para a vida eterna.
Veja este texto:“Ao entardecer do dia da ressurreição, dois dos discípulos
se achavam no caminho de Emaús, pequena aldeia a cerca de doze quilômetros de
Jerusalém. Esses discípulos não haviam desempenhado papel saliente na obra de
Cristo, mas eram crentes fervorosos nEle. Tinham ido à cidade para celebrar a
páscoa, e estavam muito perplexos com os acontecimentos ocorridos havia pouco.
Tinham ouvido as notícias da manhã com respeito à remoção do corpo de Jesus do
sepulcro, bem como a narração das mulheres que viram os anjos e encontraram a
Jesus. Voltavam agora para casa, a fim de meditar e orar. Seguiam tristemente o
caminho, ao crepúsculo, falando sobre as cenas do julgamento e da crucifixão.
Nunca antes se haviam sentido tão desalentados. Destituídos de esperança e de
fé, caminhavam à sombra da cruz…Jesus sabia que o coração deles Lhe estava
unido pelo amor, e almejava enxugar-lhes as lágrimas, e enchê-los de alegria e
contentamento. Devia, porém, dar-lhes lições que nunca haveriam de esquecer.
“Ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e
por que estais tristes? E, respondendo um cujo nome era Cléopas, disse: És Tu
só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes
dias?” Lucas 24:17, 18. Contaram-Lhe sua decepção quanto a Seu Mestre, “varão
profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo”; mas “os
principais dos sacerdotes e os nossos príncipes”, disseram, “O entregaram à
condenação de morte, e O crucificaram”. Coração ferido pela decepção, lábios
trêmulos, disseram: “E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse Israel; mas
agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas
aconteceram”. Lucas 24:19-21. D.T.N, 562
DOMINGO (21 de junho) GETSÊMANI. O TEMÍVEL CONFRONTO – A
lição de hoje faz uma comparação entre os dois jardins; Éden e Getsêmani. No
Éden e no Getsêmani, pecado e salvação se encontraram! Do primeiro jardim vieram; pecado, perda, vergonha e morte. Do segundo fluíram; esperança, alegria e vida.
Deus não deixaria Adão e Eva sem esperança. Eles foram banidos do jardim, mas
não foram expulsos de Sua presença. Onde quer que sua nova vida começasse, Deus
estaria ali. Além disso, Deus lhes deu uma promessa. Enquanto eles ainda
estavam no jardim, o Senhor disse à serpente: “Porei inimizade entre ti e a
mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça,
e tu lhe ferirás o calcanhar” Gên. 3:15.
Que acontecimentos
tiveram lugar nesses jardins? No primeiro jardim, nossos pais foram
enganados pela serpente e caíram em
pecados, causando a desgraça da humanidade; no segundo jardim, Cristo consertou
o estrago causado pelo diabo, Adão e Eva, morrendo na cruz.
Veja a descrição da agonia de Cristo no jardim do Getsémani, antes da Sua
morte: “E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e
também os seus discípulos o seguiram. E quando chegou àquele lugar, disse-lhes:
Orai, para que não entreis em tentação. E apartou-se deles cerca de um tiro de
pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim
este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. E apareceu-lhe um
anjo do céu, que o fortalecia. E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o
seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão. E,
levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo de
tristeza. E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que
não entreis em tentação.” Lucas 22:39-46.
Foi exatamente no jardim do Getsêmani que aconteceu a última
e mais feroz tentação de Cristo. E Jesus venceu essa tentação através da
oração. Quão importante é a oração para vencer
o pecado! Temos as palavras de Cristo à Pedro no Jardim do Getsêmani, pouco
antes da sua negação. Enquanto Jesus orava, Pedro estava dormindo. Jesus o
acordou e disse: "Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito
está pronto, mas a carne é fraca". Mateus 26:41. Nós, como Pedro, queremos
fazer o que é certo, mas não encontramos forças. Precisamos seguir o alerta de
Deus para continuarmos buscando, batendo e pedindo; e Ele nos dará a força de
que precisamos. Ver Mateus 7:7. A oração não é uma fórmula mágica. A oração é
simplesmente reconhecer nossas próprias limitações e o poder inesgotável de
Deus e voltar-nos a Ele para encontrar a força de fazer o que Ele quer que façamos,
não o que queremos fazer. Ver I João 5:14-15.
Jesus foi fortemente tentado a abandonar a raça humana a sua
própria sorte, mas; diferentemente de nossos primeiros pais, Jesus Se recusou a
dar ouvidos à voz do mal, Se recusou a entreter dúvida e aceitou o cálice
amargo da mão de Seu Pai e Ele avançou para o Calvário. Os dois jardins nos
convidam a contemplar, em espírito de oração o preço de nossa salvação. Neles
vemos não só o quanto Cristo sofreu por nós, mas também quão grande é a graça
do nosso maravilhoso Deus.
Ellen White nos convida a estudarmos cuidadosamente
e compararmos o jardim do Éden, com sua mancha imunda de desobediência, com o
jardim do Getsêmani, onde o Redentor do mundo sofreu a agonia sobre-humana
quando os pecados de todo o mundo foram postos sobre Ele”. Manuscrito 1, 1892.
No Getsêmani Jesus
obedeceu incondicionalmente: “Meu Pai, se é possível, passe de mim este
cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.” Mateus 26:39
Quando você é
fortemente tentado, o que faz? Ora, Lê a Bíblia e obedece ou cede à
tentação?
Veja este texto inspirado
sobre a vida de oração de Jesus: “A vida do Salvador na Terra foi dedicada
à oração. Passou muitas horas a sós com Deus e, com frequência, Suas preces
sinceras subiam ao trono celeste, buscando a sabedoria e força de que necessitava
para sustê-Lo em Sua obra e para guardá-Lo de cair nas tentações de Satanás.
Depois de haver celebrado a Páscoa com Seus discípulos, Jesus foi com eles ao
jardim do Getsêmani, onde costumava orar. À medida que caminhava, conversava
com eles e os ensinava, mas quando se aproximaram do jardim, tornou-Se
estranhamente silencioso. Durante toda a Sua vida, Jesus estivera em comunhão
com o Pai. O Espírito de Deus havia sido Seu guia e apoio constantes. Por todas
as obras que havia feito, sempre glorificara o Pai, dizendo: “Eu nada posso
fazer de Mim mesmo. Nada podemos fazer por nós mesmos. Somente quando confiamos
em Cristo, podemos vencer e fazer Sua vontade na Terra. Devemos ter a mesma
confiança simples e infantil que Jesus tinha em Seu Pai. Cristo disse: “Sem Mim
nada podeis fazer.” João 15:5. Vida de Jesus, 79
SEGUNDA-FEIRA (22 de junho) JUDAS ISCARIOTES – A lição de
hoje aborda a escolha de Judas. Este é o
verso para hoje: “Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome
Iscariotes, o qual era do número dos doze.” Lucas 22:3.
Judas nunca deixou Jesus o transformar completamente.
Enquanto os outros discípulos permitiram a atuação do Espírito Santo neles, Judas sempre amou as coisas deste mundo. A triste história de Judas apresenta o
triste fim de uma vida que poderia ter sido honrada por Deus.
Veja estas citações
inspiradas sobre o problema de Judas: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então,
trinta moedas de prata”. Mateus 26:15.
“Judas tinha naturalmente grande amor ao dinheiro; mas não
fora sempre bastante corrupto para praticar um ato como esse. Alimentara o mau
espírito de avareza até que se lhe tornara o motivo dominante na vida. O amor
de Mamom sobrepujara o amor de Cristo. Tornando-se escravo de um vício,
entregou-se a Satanás, para ser impelido a toda extensão do pecado.” D.T.N. 504
Judas sempre alimentou propósitos egoístas em sua vida.
Quando Jesus realizou a primeira multiplicação dos pães, em que 5 mil homens
foram alimentados, ver lucas 9:10-17, ele pensou em aproveitar aquela
oportunidade para lançar Jesus para ser o rei de Israel. Em outro momento, quando
Maria ungiu os pés de Jesus, Judas a censurou publicamente, por gastar tanto
dinheiro com o perfume. Ver João 12:1-8. O dinheiro era quase tudo o que Judas
conseguia enxergar e o seu amor aos bens materiais obscureceu o seu amor por
Cristo e por Seu reino. Que Deus nos ajude a olharmos hoje para o exemplo de
Judas e pedir que Deus tire do nosso coração toda cobiça e todo amor
desordenado pelo dinheiro e bens materiais!
Infelizmente judas representa muitos professos cristãos de
hoje. Judas fazia parte do grupo dos discípulos. Judas tinha fé, mas não era
uma verdadeira fé salvadora. Judas acreditava que Jesus era um profeta e até
mesmo o Messias. Jesus enviou os discípulos para anunciar o Evangelho e
realizar milagres. Ver Lucas 9: 1-6. Judas não foi salvo, mas, por um tempo,
foi um seguidor de Cristo. João 17:12
menciona sobre Judas: "Quando eu estava com eles, guardava-os no teu
nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da
perdição, para que se cumprisse a Escritura".
A Bíblia indica claramente
que Judas não foi salvo. O próprio Jesus disse de Judas: "O Filho do Homem
vai, como está escrito a seu respeito, mas ai daquele por intermédio de quem o
Filho do Homem está sendo traído! Melhor lhe fora não haver nascido!".
Mateus 26:24. Aqui está uma imagem clara da soberania de Deus e da vontade do
homem trabalhando juntas. Deus tinha, desde a antiguidade, determinado que
Cristo seria traído por Judas, morreria na cruz por nossos pecados e
ressuscitaria. Essa é a Sua mensagem quando disse: "como está escrito a
seu respeito." Nada poderia parar o plano de Deus para prover salvação
para a humanidade!
Judas teve um falso
arrependimento. Ao ver Jesus preso e condenado, Judas foi tomado de um
grande remorso. Mas remorso não é arrependimento. Arrependimento é a ação de
Deus em produzir tristeza pelo pecado cometido e remorso é o chicote da
consciência aplicado pelo próprio Satanás, mas sem desejo de mudar de atitudes.
Veja o texto: “Então Judas, o que o
traiu, vendo que Jesus fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de
prata aos principais sacerdotes e anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue
inocente...”. Mat 27:3 e 4. Embora as autoridades não tivessem feito caso da
sua confissão, Judas procurou se livrar das moedas, lançando-as ao templo, mas
observe que ele se livrou das moedas, mas não da culpa, e corroído pela culpa ele saiu dali para se enforcar. Esse é o objetivo do diabo! Paulo fala de dois tipos de tristeza: “Porque a tristeza segundo
Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a
tristeza segundo o mundo opera a morte”. II Cor 7:10.
Veja este texto: inspirado: “Ao proferir o ai sobre Judas, Cristo tinha também um
desígnio misericordioso para com Seus discípulos. Deu-lhes assim a suprema
demonstração de Sua messianidade. “Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça,
para que, quando acontecer, acrediteis que Eu Sou”. João 13:19. Houvesse Jesus
permanecido em silêncio, em aparente ignorância do que Lhe havia de sobrevir,
os discípulos teriam podido pensar que seu Mestre não possuía divina previsão,
e se teriam surpreendido, ficando entregues às mãos da turba assassina. Um ano
antes Jesus dissera aos discípulos que Ele escolhera doze, e que um era diabo.
Agora, as palavras a Judas, mostrando que sua traição era plenamente conhecida
por seu Mestre, fortaleceriam a fé dos verdadeiros seguidores de Cristo.” D. T.
N, 464
TERÇA-FEIRA (23 de junho) OU POR JESUS OU CONTRA ELE – A
lição de hoje menciona vários momentos que Jesus passou desde a quinta-feira a noite
até a Sua crucificação no dia seguinte. Este é o verso
principal de hoje: “Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não
ajunta, espalha.” Mateus 12:30.
Seguir verdadeiramente Jesus significa permitir que Ele
dirija a nossa vida nos mínimos detalhes, e fazermos a vontade dele em todas as
coisas. O caminho de Salvação é estreito e requer algum sacrifício. Veja estes importantes textos: “Entrai
pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à
perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e
apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” Mateus
7:13,14
“Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de
mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem
não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.” Mateus 10:37,38
“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir
após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.” Mateus
16:24.
Quando Jesus estava no Sinédrio para o julgamento, Ele disse
assim: “Tenho estado todos os dias convosco no templo, e não estendestes as
mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.” Lucas 22:53.
Aqui Jesus chamou alguns judeus de filhos do diabo. Depois quando Jesus foi
enviado para Pilatos, e este disse que não achava nenhum pecado contra Cristo,
ver João 19:4, mas mesmo assim Jesus foi condenado. Temos também o episódio de
Jesus diante de Herodes que zombou de Cristo. Veja o texto: “E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito;
porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e
esperava que lhe veria fazer algum sinal. E interrogava-o com muitas palavras,
mas ele nada lhe respondia. E estavam os principais dos sacerdotes, e os
escribas, acusando-o com grande veemência. E Herodes, com os seus soldados,
desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e tornou
a enviá-lo a Pilatos.” Lucas 23:8-11.
A história da crucificação de Cristo é impressionante pela
conversão do bom ladrão, que a tradição dá o nome de Dimas. Veja o texto: “E um dos malfeitores que
estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti
mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem
ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com
justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal
fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E
disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” Lucas
23:39-43.
Como reagimos com os assuntos espirituais e com os
mandamentos de Deus? Pertencemos verdadeiramente ao reino de Deus?
Coração dividido “Pode
o coração do homem ser a habitação do Espírito Santo. A paz de Cristo, que
excede todo entendimento, pode circundar-vos, e o transformador poder de Sua
graça trabalhar em vossa vida, e habilitar-vos para os lugares da glória. Mas
se o cérebro, nervos e músculos forem empregados a serviço do eu, não estais
tornando Deus e o Céu a primeira consideração de vossa vida. É impossível
entretecerdes as graças de Cristo em vosso caráter, enquanto pondes todas as
vossas energias ao lado do mundo. Podereis ter êxito em acumular tesouros na
Terra, para a glória do eu, mas “onde estiver o vosso tesouro, aí estará também
o vosso coração”. A reflexão sobre o que é eterno se tornará de importância
secundária. Podereis participar das formas exteriores de culto, mas vosso serviço
será uma abominação ao Deus do Céu. Não podeis servir a Deus e a Mamom. Ou
pondes o coração e a vontade do lado de Deus, ou empregais vossas energias no
serviço do mundo. Deus não aceitará serviço dividido.” The Review and Herald, 1
de Setembro de 1910. Conselho sobre Mordomia, 133
QUARTA-FEIRA (24 de junho) “ELE RESSUSCITOU” - A
ressurreição de Jesus é a oportunidade de um novo começo de vida. Jesus após
ressuscitar, apareceu para algumas pessoas e levou transformação de vida para
elas. Por causa da ressurreição de Jesus, a vida dessas pessoas foi
transformada. E assim pode ser a nossa sua vida também. Ver João 20:1-18.
O choro de Maria Madalena era fruto de desalento por causa
da morte de Jesus. Mas, a aparição de Jesus trouxe entusiasmo para ela ir à cidade
e proclamar a ressurreição de Jesus. Quando Jesus apareceu à Maria Madalena,
ela teve um recomeço de vida. Os discípulos estavam com medo de serem
perseguidos pelos Judeus que haviam crucificado a Jesus. Mas o medo tinha a ver
com a própria culpa por terem abandonado o Mestre. O medo tinha a ver com a
ausência daquele que lhes dava segurança por causa do amor que recebiam dele. A
ressurreição levou coragem aos discípulos. Ver João 20:19-21
A ressurreição de Jesus provocou a transformação na vida de
Paulo que era perseguidor e violento. Ver I Coríntios 15:8. Paulo havia
perseguido e encarcerado a muitos por causa da relação deles com Jesus: Ele perseguiu
os que se converteram e consentiu na morte de Estevão. Paulo teve um novo
começo por causa da ressurreição de Cristo.
A ressurreição de Cristo levou fé ao descrente Tomé. Ver
João 20:24-29. Tomé teve dificuldades em crer que Jesus havia ressuscitado. Jesus em
vez de condenar Tomé, apareceu a ele e mostrou os Seus ferimentos.
A ressurreição de Jesus garante-nos a vitória triunfante e
gloriosa em Jesus Cristo, pois Ele morreu, foi sepultado e ressuscitou no
terceiro dia, de acordo com a Bíblia. E, não só isso, Ele intercede por nós e
voltará pela segunda vez para buscar os Seus filhos. Portanto, os mortos em
Cristo vão ser ressuscitados, e aqueles que permanecem vivos, na Sua vinda serão transformados e receberão corpos novos e glorificados. Ver I Tessalonicenses
4:13-18.
Diante da certeza da
ressurreição de Cristo, você vive essa realidade e está disposto a prega-la?
Porque
Jesus ressuscitou, temos a certeza que após a morte, com a volta de Cristo, vamos estar na presença de
Deus, não porque fomos capazes de ser bons, mas porque Jesus morreu para poder
perdoar os nossos os pecados. Mas, ele também ressurgiu para causar transformação em
nossas vidas. Para transformar desalento em esperança, culpa em perdão, medo em
segurança e incredulidade em fé em Jesus.
Veja este texto sobre
a ressurreição de Jesus “O sábado havia passado, e Maria Madalena foi ao
sepulcro cedo, de manhã, quando ainda era escuro. Outras mulheres deviam
encontrar-se lá, mas Maria foi a primeira a chegar ao sepulcro. Elas haviam
preparado suaves especiarias para ungir o corpo de seu Senhor. As mulheres
ficaram grandemente aterrorizadas e esconderam o rosto na terra, pois a visão
dos anjos era mais do que podiam suportar. Os anjos foram compelidos a ocultar
sua glória ainda mais decididamente antes de poderem conversar com as mulheres.
Elas tremiam de espanto. Um anjo disse: “Não temais; porque sei que buscais
Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito.
Vinde ver onde Ele jazia.” Mateus 28:5…A esse respeito, Marcos faz uma preciosa
declaração que não deve ser passada por alto. O anjo disse às mulheres: “Ide,
dizei a Seus discípulos e a Pedro que Ele vai adiante de vós para a Galiléia.”
Marcos 16:7. Que confortadora mensagem foi dada às mulheres para que a
transmitissem a Pedro! O último olhar que Cristo havia lançado a Pedro fora
após a tríplice negação do discípulo. Pedro não tinha sido esquecido por
Cristo, e a menção do seu nome significou para ele que estava perdoado.” Cristo
Triunfante, 312
QUINTA-FEIRA (25 de junho) “CONVINHA QUE SE CUMPRISSE TUDO”
– A ressurreição de Cristo foi uma comprovação, especialmente para os
discípulos, de que Jesus era mesmo o Messias. Embora eles tivessem convivido
com Cristo por tanto tempo e contemplado tantas maravilhas, depois que Jesus
morreu eles ficaram frustrados e desanimados. A ressurreição de Cristo veio
trazer alento e confirmação de que os discípulos deviam dar continuação ao
Cristianismo, recém-implantado.
Depois da Sua ressurreição Jesus disse aos discípulos: “São estas as
palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse
tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos
Salmos.” Lucas 24:44. Os discípulos estavam reunidos em Jerusalém, alguns já
tinham visto Jesus após a Sua ressurreição. Eles estavam discutindo seus
diversos encontros individuais com o Senhor ressuscitado, então Jesus apareceu
no meio deles e disse: “Paz seja convosco”. Lucas 24:36. Aparentemente havia
aparecido do nada. Jesus tratava de convencê-los que era Ele mesmo, o seu
Mestre, então lhes disse: “Vede as
minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito
não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isso, mostrou-lhes
as mãos e os pés”. Lucas 24:39 e 4.
Jesus havia ressuscitado como um ser
humano. Isto não foi possível, já que tinha abandonado para sempre a vida
humana pelo sacrifício como resgate pelo pai Adão e sua raça. Ele agora tinha
recuperado completamente a Sua divindade, embora ainda usasse o corpo humano.
Como um ser Divino poderia tomar a forma de um ser humano, aparecer como carne
e sangue. Assim o fez neste caso para ganhar a confiança dos discípulos e confirmar que se
tratava mesmo dele, seu Senhor e Mestre. Também havia o poder de aparecer e
desaparecer no meio deles em instantes, o qual inicialmente os havia assustado.
Como os discípulos lentamente iam ganhando confiança em Jesus e reconhecendo que era na realidade Jesus, ele lhes fez uma petição estranha: “E, não o crendo eles ainda por
causa da alegria e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa
que comer? Então, eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado e um favo de
mel, o que ele tomou e comeu diante deles”. Lucas 24:41-43. Como divino, Jesus
já não precisava de alimentos terrenos para o Seu sustento, mas novamente desejava
inculcar nas mentes de Seus discípulos que era Ele mesmo. Não tem lugar
para dúvidas de que os discípulos tinham visto tomar seus
alimentos muitas vezes durante o Seu ministério terrestre e estavam muito
familiarizados com os Seus hábitos. Vê-lo comer e utilizar os gestos que lhes
tinham sido tão familiares para eles, quando o observaram em muitas ocasiões
anteriores, foi sem dúvida a evidência mais convincente para os discípulos que
era mesmo Jesus.
Depois dos discípulos estarem convencidos, Jesus disse-lhes
que uma grande obra de pregação logo começaria, na qual teriam um papel
importante. Esta pregação seria, “em todas as nações, começando por Jerusalém”.
Lucas 24:47. Para realizar a pregação, era necessário que os discípulos
recebessem o Espírito Santo de Deus. O verso principal dá as instruções de
Jesus para que se mantivessem em Jerusalém, a fim de que pudessem receber o
“poder do alto”. E o Pentecostes teve lugar, tal como Jesus o havia prometido, dentro
do cumprimento da profecia.
Hoje temos as profecias do fim que estão se cumprindo diante
dos nossos olhos, e a fonte de toda informação e orientação profética está na
Palavra de Deus. A divindade de Jesus Cristo e o fato de que a Bíblia é a
palavra de Deus, são duas coisas que estão juntas. Jesus Cristo confirmou a
veracidade das Escrituras; se Ele era Deus manifestado em carne, isso
estabelece a autoridade das Escrituras. Se Deus veio à terra, e declarou que as
Escrituras são Suas palavras, então devemos acreditar na veracidade da Bíblia.
E Deus nos convida para aceitarmos a Bíblia toda, Antigo e Novo Testamentos, como
sendo a Palavra de Deus. A Bíblia está tão bem ligada que uma parte não pode
ser deixada.
Como tudo, a respeito de Cristo, já se cumpriu; agora eu devo
olhar para as profecias que ainda faltam se cumprir e estar preparado para a
volta de Cristo. A vida eterna é um presente dado pelo gracioso, amoroso e
misericordioso Deus. Ele quer nos dar a vida eterna. Desejamos recebê-la?
SEXTA-FEIRA (26 de junho) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO -
CRUCIFICADO E RESSUSCITADO – A morte, ressurreição, ascensão e intercessão de
Cristo são marcos importantíssimos para mantermos a nossa fé e esperança vivas.
Mas ainda temos um trecho a percorrer até que Jesus volte pela segunda vez.
Necessitamos manter a esperança da eternidade bem viva em nosso coração. Veja estes textos inspirados: “Aguardando
a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso
Senhor Jesus Cristo; o qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a
iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.”
Tito 2:13,14
“A vinda do Senhor tem sido em todos os séculos a esperança
de Seus verdadeiros seguidores. A última promessa do Salvador no Monte das
Oliveiras, de que Ele viria outra vez, iluminou o futuro a Seus discípulos,
encheu-lhes o coração de alegria e esperança que as tristezas não poderiam
apagar nem as provações empanar. Em meio de sofrimento e perseguição, “o
aparecimento do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo” foi a “bem-aventurada
esperança.” Quando os cristãos tessalonicenses estavam cheios de pesar ao
sepultarem os seus queridos, que haviam esperado viver para testemunharem a
vinda de Jesus, Paulo, seu instrutor, apontou-lhes a ressurreição a ocorrer por
ocasião do advento do Salvador. Então os mortos em Cristo ressurgiriam, e
juntamente com os vivos seriam arrebatados para encontrar o Senhor nos ares. “E
assim”, disse ele, “estaremos sempre com o Senhor. Portanto consolai-vos uns
aos outros com estas palavras.” 1 Tessalonicenses 4:16-18. A Grande Esperança,
302
Para recebermos a
recompensa da vida eterna é necessário consagração total a Deus: “Para toda
pessoa verdadeiramente convertida, a relação com Deus e com as coisas eternas
será o grande objetivo da vida. Onde, nas igrejas populares de hoje, existe o
espírito de consagração a Deus? Os conversos não renunciam ao orgulho e amor do
mundo. Não estão mais dispostos a negar-se, tomar a cruz e seguir o manso e
humilde Jesus, do que antes da conversão. O poder da piedade quase desapareceu
de muitas das igrejas. Apesar do generalizado declínio da fé, há verdadeiros
seguidores de Cristo nessas igrejas. Antes de os juízos de Deus caírem
finalmente sobre a Terra, haverá, entre o povo de Deus, tal reavivamento da
primitiva piedade como não foi testemunhado desde os tempos apostólicos. O
Espírito de Deus será derramado. Muitos se separarão das igrejas em que o amor
deste mundo suplantou o amor a Deus e a Sua Palavra. Muitos pastores e pessoas
do povo aceitarão alegremente as grandes verdades que preparam um povo para a
segunda vinda do Senhor. Grande Conflito Condensado, 205
Luís Carlos Fonseca
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