COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 10: (4º trimestre 2017) FILHOS DA PROMESSA
VERSO
ÁUREO: “Logo,
pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.” Romanos
9:18
INTRODUÇÃO
(sábado
2 de dezembro) -
A lição desta semana tem como base o capítulo 9 de Romanos, e a
ênfase de Paulo continua a ser o tema já conhecido; a
justificação
pela fé.
O apóstolo deixa claro no capítulo 9 que o único meio de ser salvo
é pela graça através da fé. Ele deixa claro que o povo escolhido
preferiu continuar com suas tradições, por isso não haveria
salvação para eles. A
eleição divina é a maneira que Paulo começa o já referido
capítulo para esclarecer que aquelas pessoas que rejeitam o plano da
salvação já terão escolhido seu destino. Em última instância, é
Deus que dará o fim merecido para cada um dos Seu filhos. Esta lição
não está tratando do conceito pré-determinista, isto é: Deus
escolhe alguns para se salvarem e outros para se perderem.
Não
fomos destinados para a Ira. “Deus não nos destinou para a
ira.” Os calvinistas dizem que Deus predestinou uma parte da
humanidade para a salvação e a outra para a perdição. Dizem
que não importa o que você faça, não importa qual a sua atitude,
se você foi destinado para a perdição, você jamais será salvo.
Por outro lado, se você foi predestinado para a salvação, não
importam quais são os seus pecados e qual é a sua rebelião, você
será fatalmente salvo, mesmo que isso seja na última hora.
A
Bíblia não ensina a doutrina de predestinação calvinista. Disse o
apóstolo Paulo que “Deus, nosso Salvador... deseja que todos os
homens sejam salvos.” ITim 2:3,4. Ora, se Deus deseja que todos
sejam salvos, como poderia Ele destinar alguns para a salvação e
outros para a perdição?
Fomos
destinados para a Salvação. A Bíblia ensina que Deus nos
predestinou para a salvação. Mas como isso acontece? Será que Ele
é arbitrário, e obriga a todos para que todos sejam salvos contra a
sua própria vontade? Não, Deus respeita o nosso livre arbítrio e
as nossas escolhas, e predestina para a salvação todos os que
estão “em Cristo” Efésios 1:3.
Estar
em Cristo é o status daqueles que ,deixando o status de Adão que é
a velha vida de pecado, agora vivem confiados em Cristo, são
batizados em nome de Cristo e foram imersos na morte de Cristo, e
vivem na vida de Cristo. Como disse o apóstolo Paulo em Gál
2:19-20: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem
vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na
carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo se
entregou por mim.” Isto é estar “em Cristo”. E, todos os que
estão em Cristo já não têm “nenhuma condenação.” Rom 5:1, e
foram predestinados para a salvação.” Efés1:3-4. É isso! Amém?
Abraão
teve dois filhos: um segundo a carne, Ismael, e um segundo a
promessa, Isaque. Isaque teve dois filhos: um segundo a carne, Esaú,
e um segundo na promessa, Jacó. Assim também, Jacó teve filhos
segundo a carne e filhos segundo a promessa. O princípio que governa
tudo isto é; os filhos de Deus não são os filhos segundo a carne,
mas sim segundo a promessa. O que conta para Deus são os
filhos que Ele mesmo gera. Foi assim com Isaque, a quem Abraão
gerou, não nas forças da sua carne, mas sim nas forças de Deus.
Nós podemos ter muitos filhos, espiritualmente falando, mas nem
todos talvez sejam filhos de Deus. Os filhos da promessa são os que
aceitam a salvação.
DOMINGO
(3
de dezembro)
A PREOCUPAÇÃO DE PAULO -
Qual
era a maior preocupação de Paulo? Eis
o texto: “Que
tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque, eu
mesmo poderia deixar ser separado de Cristo por amor dos meus irmãos,
que são meus parentes segundo a carne.” Rom. 9:2 e 3.
Paulo
estava muito triste porque seus compatriotas rejeitaram a salvação.
Era como você saber que será salvo e seus parentes e queridos não.
Imagine! Paulo de imediato revelou o desejo carnal: preferia viver
com os parentes para não perder a companhia deles. A lição de hoje
também pergunta sobre a fidelidade de Deus em meio aos fracassos
humanos. Ela permanece inviolável, pois, Ele cumpre triunfalmente os
lances que executam Seus propósitos. Em todos os tempos, Ele tem um
remanescente fiel, que Ele usa para que isso se torne realidade. Ver
Romanos 9:
27 e
28.
Paulo
estava dizendo que a promessa que tinha sido feita a Abraão não
tinha falhado, embora muitos crentes estavam abandonando a fé em
Cristo. A promessa que Deus fez aos descendentes de Abraão pode ser
encontrada em Gênesis 13:16, onde ele disse a Abraão: “Farei a
tua descendência como o pó da terra; de maneira que, se alguém
puder contar o pó da terra, então se contará também a tua
descendência”. Depois, em Gênesis 15:5, ele disse a Abraão:
“Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe
disse: Será assim a tua posteridade”. Essa promessa também já se
cumpriu. Quando Balaão tentou amaldiçoar Israel vemos este texto:
“Então, o SENHOR pôs a palavra na boca de Balaão e disse... Quem
contou o pó de Jacó ou enumerou a quarta parte de Israel?”
Números 23:5,10. Em II Crônicas1:9, Salomão disse sobre Deus: “Tu
me constituíste rei sobre um povo numeroso como o pó da terra”.
Em Deuteronômio 10:22 lemos: “Comsetenta almas, teus pais desceram
ao Egito; e, agora, o SENHOR, teu Deus, te pôs como as estrelas dos
céus em multidão”. Por isso, a promessa de descendentes numerosos
se cumpriu na vida de Cristo e na nossa também.
O
que o seguinte texto tem a ver com os cristãos de hoje? "Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são
de Israel são israelitas.” Rom. 9:6. Queremos ser verdadeiros
filhos de Deus? Então necessitamos vigiar. Deus pede grande
vigilância espiritual por parte daqueles que pretendem morar com
Jesus. São várias as advertências que vêm de Deus sobre a
manutenção da nossa fé.
Acompanhe
estes quatro textos inspirados: “Vigiai
e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito
está pronto, mas a carne é fraca. Mateus 26:41.
“Sede
sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em redor,
bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti
firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os
vossos irmãos no mundo.” I Pedro 5:8-9.
“Por
isso alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que
habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande
ira, sabendo que já tem pouco tempo.” Apocalipse 12:12
“Aquele,
pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. Não veio sobre vós
tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará
tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o
escape, para que a possais suportar.” I Coríntios 10:12-13
Quanto
mais próximos estamos do fim da história do pecado e da 2ª volta
de Jesus, o inimigo intensifica os seus ataques e sugestões para o
pecado, e o cristão deve estar atento para não ser levado pelo
vento impetuoso das tentações. Alguns filhos de Deus abandonam a
Bíblia, a igreja e Jesus para viverem nos pecados de sua preferência
e seu estilo de vida. Entre aqueles que caem em apostasia alguns
acabam por voltar, depois de muita dor e sofrimento, outros; no
entanto, perdem-se para sempre.
Paulo
tinha sentia a tristeza de amigos, parentes e irmãos na fé terem se
desviado de Cristo, e é bom tomarmos os devidos cuidados para
permanecermos na fé. Embora
a salvação venha diretamente da graça de Deus, e a conseguimos
através da fé que exercemos em Jesus, não temos dúvidas que
necessitamos de fazer a nossa parte. O que tenho notado, como pastor,
é que tem muita gente pensando que vai para o Paraíso de Deus, sem
fazer mudanças radicais na sua vida. O verdadeiro crente faz
mudanças radicais em vários aspectos da sua vida; ele pensa, fala e
age, apenas de acordo com os padrões bíblicos. Ele consome apenas
alimentos que promovem a sua saúde física, ele frequenta ambientes
onde os anjos de Deus possam se fazer presentes, ele procura fazer
amizades com o máximo possível de pessoas, mas demora-se apenas com
as pessoas que o ajudam na sua santificação. Fazer tudo isso demanda
algum esforço. Mas, o verdadeiro crente também leva muito a sério
a sua vida de comunhão com Deus.
SEGUNDA-FEIRA
(4
de dezembro) ELEITOS
–
Este
é o texto principal para hoje:
“Foi-lhe dito a ela: o maior servirá o menor. Como está escrito.
Amei Jacob e aborreci Esaú.” Rom. 9:12 e 13. Veja bem isto, Deus
não rejeitou Esaú quanto à salvação, e sim, como a lição
explica bem, Deus escolheu Jacó por considerar mais capaz para levar
os
planos da salvação avante. O significado de que
“Deus
Se compadece de quem Ele quer” é o seguinte: embora a salvação
esteja ao alcance de todos, Deus salvará aqueles que desejam. Ele
jamais levará algum ser humano para ser salvo, contra a vontade de
Seus filhos. Mas, no que respeita à salvação, Deus usa de
misericórdia para com todos os perdidos. Deus não comete injustiça,
ele é misericordioso diz Paulo. Ver Rom. 9:14 e 15. A salvação
é para todos, como expressa João 3:16
A Bíblia não ensina a doutrina de predestinação calvinista. Disse o apóstolo Paulo que “Deus, nosso Salvador... deseja que todos os homens sejam salvos.” I Tim 2:3,4. Ora, se Deus deseja que todos sejam salvos, como poderia Ele destinar alguns para a salvação e outros para a perdição?
Fomos
destinados para a Salvação. A Bíblia ensina que Deus nos
predestinou para a salvação. Mas como isso acontece? Será que Ele
é arbitrário, e obriga a todos para que todos sejam salvos contra a
sua própria vontade? Não, Deus respeita o nosso livre arbítrio e
as nossas escolhas, e predestina para a salvação a todos os que
estão “em Cristo” Efésios 1:3.
Antes
de termos sido eleitos de Deus, Ele escolheu
Jesus. Deus
escolheu a Cristo, como o nosso representante.
Ele
disse:
“Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.” Mat.
3:17. Jesus Cristo é o Filho de Deus. E todos os que O aceitam,
tornam-se
também filhos de Deus. E Ele falou mais: “Eis aqui o Meu Servo,
que escolhi, o meu amado, em quem a Minha alma se compraz.” Mat
12:18. Portanto, aqui vemos que Jesus Cristo foi o escolhido
de Deus. Então, todos os que O aceitam tornam-se
também escolhidos
de Deus. Esta é a eleição
divina: todos os que estão em Cristo, serão escolhidos, adotados e
predestinados para a salvação. Ele “nos escolheu nEle antes da
fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante
Ele; e em amor nos predestinou para Ele, para a adoção de filhos,
por meio de Jesus Cristo.” Efésios
1:4-5
Jesus
Cristo morreu por nós. Foi porque Ele morreu na cruz do Calvário
que temos a esperança da Salvação. Ele morreu a morte
substituinte, Ele morreu por nós e em nosso lugar. A ira contra os
nossos pecados foi derramada sobre o Cordeiro de Deus, a fim de que
nós fôssemos poupados e salvos da ira. “Logo, muito mais agora,
sendo justificados pelo Seu sangue, seremos por Ele salvos da ira.”
Rom 5:9
Para
que vivamos em união com Ele. O grande propósito da morte de Jesus
Cristo na cruz foi o de que nós fôssemos unidos a Ele, a fim de que
pudéssemos ser destinados e predestinados para a salvação eterna,
e nunca nos separássemos do Seu enorme amor. Quando Cristo morreu,
nós, que cremos em Seu sacrifício expiatório, fomos unidos a Ele.
Assim escreveu o apóstolo Paulo: “Porque, se fomos unidos com ele
na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na
semelhança da sua ressurreição.” Rom. 6:5. Assim, agora, podemos
viver em união com Cristo e esta união é eterna, se nós
perseverarmos em estar sempre com Ele, aconteça o que acontecer.
Amém?
TERÇA-FEIRA
(5
de dezembro) MISTÉRIOS
-
Este
é o texto para hoje:
“Porque
diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti
mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a
terra. Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.
Rom.
9:17 e 18
A
lição outra vez lembra-nos
que o assunto não era salvação ou perdição do Faraó, mas sua
atuação no contexto do êxodo dos israelitas. O endurecimento foi
contra o chamado para deixar Israel ir, não contra o apelo de Deus
para que faraó aceitasse a salvação pessoal. Cristo morreu por Faraó, assim como por Moisés, Aarão e o restante dos filhos de
Israel. Isso é correto. Não estaria o livre arbítrio de Faraó
por trás também do endurecimento do seu coração? Creio que sim,
por aquilo que o livro de Êxodo revela-nos.
Dez vezes é dito que Deus endureceu o coração de faraó: 4:21;
7:3; 9:12; 10:1; 10:20; 10:27; 11:10; 14:4, 8, 17. As três últimas
referências se aplicam à perseguição do exército do faraó a
Israel, depois que este deixou o Egipto. Cinco vezes é dito que o
coração do faraó se endureceu: 7:13; 7:22; 8:19; 9:7; 13:15. Duas
vezes é dito que foi o faraó que endureceu seu coração: 8:32;
9:34. Três
vezes se considerarmos também I
Sam.
6:6. Uma vez é dito que o Faraó
estava com o coração endurecido.
Olhando
por uma
perspectiva humana, aparenta ser errado que Deus endureceu o coração
de uma pessoa para então puni-la. Mas,
biblicamente
falando, todos nós pecamos contra Deus, Romanos 3:23, e a penalidade
justa por esse pecado é a morte, Romanos 6:23 . Portanto, o fato de
que Deus escolheu endurecer e punir uma pessoa não é injusto, já
que isso na verdade é um ato de misericórdia quando comparado com o
que a pessoa realmente merece. No
caso de Faraó, e de tantas outras pessoas, Deus aceita a decisão das
pessoas.
O
tema da lição de hoje leva-nos a pensar no pecado contra o Espírito
Santo. O
pecado contra o Espírito Santo pode ser sintetizado nesta simples
frase: é o pecado do qual o homem não se arrepende. O pecado mais
comum contra o Espírito Santo é a persistente negligência em ouvir
o Seu convite para o arrependimento.
Este
pecado é imperdoável, não porque Deus não queira perdoá-lo, mas
porque o pecador colocou-se numa posição em que não tem mais o
desejo de receber perdão. A Bíblia é muito clara ao garantir-nos
que por mais abjeta que seja a transgressão, se o pecador arrepender-se e pedir o perdão divino este lhe será concedido. Quando o
Espírito Santo é rejeitado por tanto tempo, que o homem não pode
mais ser alcançado por Sua influência, também não há mais
esperança de salvação. O pecado contra o Espírito Santo ou o
pecado imperdoável é aquele sobre o qual o pecador não deseja
receber perdão. No caso de Faraó ele não desejou receber Deus.
O
contexto histórico de Mat. 12:31-32 nos ajuda a compreender melhor o
que Jesus queria dizer por pecado imperdoável. Segundo a narração
de Mat. 12:22-30 a multidão estava admirada do milagre que Jesus
tinha
realizado,
mas este ato divino provocou uma reação negativa nos fariseus, que
procuravam desacreditá-Lo diante do povo. Acusaram-no de expulsar os
demônios por Belzebu, o príncipe dos demônios. Em seu ódio a
Cristo, aqueles líderes religiosos em vez de reconhecerem que os
milagres eram realizados pelo poder do Espírito Santo, preferiram
atribuir este poder a Satanás. A rejeição de Cristo tornou-se
a base para o pecado imperdoável. Cada passo dado na rejeição de
Cristo é um passo dado no sentido da rejeição da salvação, um
passo dado para o pecado contra o Espírito Santo.
É
nesse sentido que entendemos o caso de Faraó. Aqui ocorreu uma
expressão idiomática que pode ser traduzida assim: "Faraó vai
insistir tanto em não deixar o povo sair do Egito que a
sua
teimosia
vai
custar-lhe a rejeição de Deus e a consequente vida eterna."
QUARTA-FEIRA
(6
de dezembro)
AMI: “MEU POVO” -
Este
é o texto principal para hoje:
“Como
também diz em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; e
amada à que não era amada. E sucederá que no lugar em que lhes foi
dito: Vós não sois meu povo; aí
serão chamados filhos do Deus vivo. Também Isaías clama acerca de
Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do
mar, o remanescente é que será salvo. Porque ele completará a obra
e abreviá-la-á em justiça; porque o Senhor fará breve a obra
sobre a terra. E como antes disse Isaías: Se o Senhor dos Exércitos
nos não deixara descendência,teríamos
nos tornado como Sodoma, e teríamos sido feitos como Gomorra.”
Romanos
9:25-29
A
lição comenta adequadamente o contexto do livro de Oséias, de onde
Paulo cita duas passagens, dando a necessária explicação dos nomes
Loammi e Ammi que
são aplicáveis
ao povo de Israel no contexto desse livro, e de que se valeu Paulo
para referir à queda e restauração final de Israel.
Paulo
interpreta Oséias 1:10 de forma a demonstrar que já havia sido
previsto que, pela pregação do evangelho, o povo de Deus viria
finalmente a ser composto de judeus e gentios. Ver Romanos 9:24-26. O
filho
de Oséias recebeu o nome de Loammi, que significa “não Meu povo”,
ou seja, é filho
de um profeta santo de Deus, mas a mãe é prostituta. No entanto,
Deus
estava prometendo trabalhar intensamente para mudar essa situação,
e atrair a mãe para que se tornasse uma esposa, e a filho
então seria não mais Loammi, e sim Ammi, ou seja, “Meu povo”
Oséias.
2:16, 19 e 20. Era
isso!
Oséias
teve três filhos, cada um com nome simbólico. Jizreel, Lo-Ruama e
Lo-Ami. Cada um trazia uma mensagem de Deus ao povo. E que serve para
nós.
Vejamos: Jizreel. Oseias
1:4.
Primogênito. “Deus semeia”. Era o nome da cidade onde Jezabel, a
idólatra sanguinária foi morta: II
Reis
9.30-37 e II
Reis
10.1-11. Este nome evocava juízo. Jizreel: onde Deus julgou os
idolatras.
A menção do nome do menino ensinava às pessoas o juízo. A
lição: Deus trataria a nação como idólatra.
Lo-Ruama.
Oséias
1:6
“Não compaixão”. No hebraico não havia a preposição “sem”.
O “não” fazia esta função. A menção do nome da menina
ensinava que Deus deixaria de lado sua compaixão. Deus julgaria
Israel como se fosse uma nação idólatra, sem compaixão.A
lição: Deus pode suspender sua compaixão.
Lo-Ami.
ver
Em
Oséias
1:8.
“Não meu povo”. Este era o caçula. Deus julgaria Israel como se
fosse uma nação idólatra, e sem compaixão, porque não era seu
mais povo. Ele estava rejeitando o povo. A
lição: os pecados do povo haviam esgotado a paciência de Deus.
Nós
não éramos povo de Deus, mas em Cristo passamos a pertencer ao
reino de Deus. Como o pecado é uma corrupção interna da natureza
humana, ele nos mantém escravizados. Não são alguns atos ou
hábitos que nos escravizam, mas sim a infecção maligna de onde
eles procedem. Muitas vezes, no Novo Testamento, somos descritos como
“escravos”. Podemos nos ofender com isso, mas é a pura verdade.
Jesus provocou a indignação de certos fariseus quando disse-lhes
“Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus
discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
Veja
estes outros textos e
como passamos de “não meu povo” para “meu povo”:
“Entre
os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa
carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por
natureza filhos da ira, como os outros também.” Efésios
2:3.
“Porque
também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes,
extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo
em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.” Tito
3:3.
“Mas
graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de
coração à forma de doutrina a que fostes entregues.” Romanos
6.17. Amém?
QUINTA-FEIRA
(7
de dezembro) TROPEÇAR
–
Este
é o texto para hoje:
“Que diremos pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça,
alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé. Mas
Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da
justiça.
Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas
obras da lei; pois tropeçaram na pedra de tropeço.” Rom. 9:30-32.
Os
judeus foram formados em Abraão e Sara, por Deus, e conduzidos ao
longo dos anos e séculos. Eles receberam diretamente de Deus as
instruções de como viver sabiamente, como os Dez Mandamentos, e
outras leis. Dentre eles foram escolhidos profetas e líderes
religiosos. Eles foram formados num povo que, se seguissem essas
instruções, viveriam do modo como Deus desejava. Mas, esse povo se
tornou independente de Deus. Eles desenvolveram orgulho próprio por
sua situação peculiar e superior que haviam recebido de Deus. Por
outro lado os gentios que eram discriminados, agiram pela fé e
levaram vantagens espirituais sobre os judeus.
Podemos
tropeçar no nosso orgulho espiritual. O problema dos israelitas é
que eles tropeçaram em Cristo: “Como está escrito: Eis que eu
ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de escândalo;E
todo aquele que crer nela não será confundido.” Romanos 9:33.
Em
I Pedro 2: 4-10 encontramos Cristo como sendo a Pedra. Jesus
representa uma pedra “escolhida e preciosa para Deus”, mas
“rejeitada pelos homens”. Como tal rejeição pode ocorrer, na
prática com você? A obra de Cristo também possui um aspecto
comunitário, pois os discípulos vão se tornando parte de um
projeto de construção coletiva. Versos 5-6.
Qual é a base ou
alicerce desta construção? Vs 4, 6-8. Diferente da “antiga
aliança”, quem poderia fazer parte do “sacerdócio” agora, e
quais seriam os novos “sacrifícios” a serem oferecidos? Como a
fé, ou a ausência dela, pode influenciar a maneira como uma pessoa
compreende o papel de Cristo como a “pedra angular” ou “pedra
de esquina”? Quais as consequenciais da falta desta “pedra”
numa construção? E para a nossa vida, quais as consequenciais da
falta de Cristo?
Cristo
é a Pedra viva que constrói o nosso caráter ou é a pedra na qual
tropeçamos?
SEXTA-FEIRA
(8 de dezembro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 10: (4º
trimestre 2017) FILHOS DA PROMESSA –
É muito importante procurar compreender a vontade de Deus de salvar
todas as pessoas e saber também que a maneira que Ele opera a salvação não
nos compete descobrir. Aceitar o Seu grande amor por nós, já nos é
suficiente.
Quem
são os eleitos de Deus?
São
aqueles que Deus predestinou para a salvação. Eles são chamados de
eleitos porque essa palavra denota o conceito de escolher. Deus
escolheu o mundo todo para ser salvo e resgatado do pecado.
Ao longo de Romanos 9, Paulo mostra o
grande amor de Deus em salvar todo o que crê. Paulo menciona:
"Porque
nem todos os que são de Israel são israelitas.” Romanos 9:6. Isso
significa que nem todas as pessoas etnicamente de Israel pertencem ao
verdadeiro Israel físico,
mas ele aplicou no sentido espiritual. Hoje também, nem todos os
cristãos o são verdadeiramente.
"Há
uma eleição de indivíduos e de um povo, a única eleição
encontrada na Palavra de Deus, em que um homem é escolhido para a
salvação. Muitos têm olhado para o fim, pensando terem sido
certamente eleitos para a glória celestial; mas não é esta a
eleição que a Bíblia revela. O homem é escolhido para operar a
sua salvação com temor e tremor. É escolhido para envergar a
armadura, para pelejar a boa peleja da fé. É escolhido para usar os
meios que Deus colocou ao seu alcance para lutar contra todo o desejo
profano, enquanto Satanás executa o jogo da vida pela sua alma. É
escolhido para vigiar em oração, para examinar as Escrituras, e
evitar entrar em tentação. É eleito para ter fé continuamente, é
eleito para ser obediente a cada palavra que procede da boca de Deus,
para que não seja apenas ouvinte, mas praticante da Palavra. Essa é
a eleição bíblica.” Test Ministros, 453 e 454.
“Nenhum
espírito finito pode compreender completamente o caráter ou as
obras do Ser infinito. Não podemos pelas nossas pesquisas encontrar
a Deus. Para os espíritos mais fortes e mais altamente educados,
assim como para os mais fracos e ignorantes, aquele Ente santo deverá
permanecer revestido de mistério. Mas conquanto “nuvens e
obscuridade estão ao redor dEle; justiça e juízo são a base de
Seu trono”.Salmo 97:2.Podemos compreender Seu trato para conosco a ponto de discernir a
misericórdia ilimitada unida ao infinito poder. É-nos dado
compreender tanto de Seus propósitos quanto somos capazes de
abranger; para além disto podemos ainda confiar naquela mão que é
onipotente, naquele coração repleto de amor.” Educação,
169.
Luís
Fonseca
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