COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 8 (1º trimestre 2018) O IMPACTO DE DIZIMAR
VERSO
ÁUREO: “Não
sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é
do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar,
participam do altar? Assim
ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do
evangelho.” I
Cor. 9:13 e 14
INTRODUÇÃO (sábado 17 de fevereiro) A lição desta semana vai abordar sobre o dízimo e menciona que tudo pertence a Deus. Nem nós somos de nós mesmos. Em I Coríntios 6:19, 20 diz: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo […] e que não sois de nós mesmos?” Nosso corpo, nossos talentos, nosso tempo, nossas posses e bens pertencem a Deus. Segundo a Bíblia somos apenas mordomos do Senhor. Deus nos concedeu a sagrada responsabilidade de administrarmos o que pertence a Ele. Em sentido amplo, a mordomia envolve o uso sábio, fiel e abnegado da vida. Deus não precisa de dinheiro, pois ele é rico mas, para lembrar-nos de que Ele é a fonte de todas as bênçãos, instituiu o sistema de dízimos e ofertas. Esse é um meio, portanto, de louvor e adoração a Deus, em resposta ao que Ele fez e faz por nós. Amém?
A
nossa motivação, ao devolver o dízimo, não é conseguir bênçãos
materiais de Deus, mas expressar gratidão e adoração pelas dádivas
recebidas. Deus não faz troca com ninguém. Existem igrejas que
ensinam a teologia da prosperidade, um tipo de troca
com
Deus. Mas Deus não pode ser comparado por
um fundo de investimentos, não é essa a relação que Ele deseja ter
com Seus filhos. Deus
ensina-nos
a ofertarmos humildemente e com sinceridade,não por ostentação ou
interesse.Ver Lucas
21:1-4. Portanto a devolução dos dízimos e ofertas coloca Deus e o homem em suas devidas posições: Criador e criatura, Doador e receptor, Deus e mordomo. Amém?
Como já vimos, o dízimo é sagrado e santo e pertence a Deus., ver Levítico 27:30, 32. Por isso, não damos o dízimo, mas sim devolvemos o que é de Deus. Os dízimos servem exclusivamente para a pregação do evangelho, para a manutenção dos pastores de tempo integral e dedicação exclusiva à pregação. Conforme o verso áureo, I Coríntios 9:14. Em Israel, o dízimo era usado exclusivamente para os levitas. Ver Números 18:21, 24. O dízimo deve ser entregue à Igreja, ver Malaquias 3:10, que estabelece uma base salarial única e remunera os seus pastores de modo equitativo, de maneira que o pastor de uma Igreja pequena ganhe igual ao de uma grande. Essa é a prática da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
O ato de dizimar e ofertar serve para tirar o egoísmo do nosso coração e ajudar-nos a colocar nossa confiança não no dinheiro, mas em Deus. Como resultado desse relacionamento de confiança, teremos mais sabedoria para gastar o dinheiro, pois adquirimos uma perspectiva correta da nossa escala de valores, sabendo, assim, diferenciar o que é realmente essencial daquilo que é desnecessário. Também saberemos usar as coisas e amar as pessoas, jamais o contrário. Amém?
Como já vimos, o dízimo é sagrado e santo e pertence a Deus., ver Levítico 27:30, 32. Por isso, não damos o dízimo, mas sim devolvemos o que é de Deus. Os dízimos servem exclusivamente para a pregação do evangelho, para a manutenção dos pastores de tempo integral e dedicação exclusiva à pregação. Conforme o verso áureo, I Coríntios 9:14. Em Israel, o dízimo era usado exclusivamente para os levitas. Ver Números 18:21, 24. O dízimo deve ser entregue à Igreja, ver Malaquias 3:10, que estabelece uma base salarial única e remunera os seus pastores de modo equitativo, de maneira que o pastor de uma Igreja pequena ganhe igual ao de uma grande. Essa é a prática da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
O ato de dizimar e ofertar serve para tirar o egoísmo do nosso coração e ajudar-nos a colocar nossa confiança não no dinheiro, mas em Deus. Como resultado desse relacionamento de confiança, teremos mais sabedoria para gastar o dinheiro, pois adquirimos uma perspectiva correta da nossa escala de valores, sabendo, assim, diferenciar o que é realmente essencial daquilo que é desnecessário. Também saberemos usar as coisas e amar as pessoas, jamais o contrário. Amém?
Deus já alertou em Sua Palavra sobre como deve ser feita a entrega do dízimo e ofertas: “Porque Deus ama ao que dá com alegria” II Coríntios 9:7 . É com esse sentimento com que cada crente deve colocar-se perante o Pai, em forma de adoração por tudo o que Ele tem dado para o seu sustento. O dízimo surgiu não como uma ordenança, mas sim como exortação a um ato espontâneo, vindo do coração do homem. A ação aparece na Bíblia como prática dos patriarcas, mesmo antes de ser instituída como lei em Israel. Em Gênesis 14, Abraão dá o dízimo a Melquisedeque e em Gênesis 28 Jacó também fez votos de dar a Deus o dízimo de tudo o que o Senhor lhe concedesse. O ato de dizimar nasceu como forma de gratidão e reconhecimento da soberania de Deus com Abraão. Depois é que o dízimo foi se tornando uma prática na vida dos personagens bíblicos. Depois, Deus ordenou para o sustento dos levitas e ministério cristão. Malaquias assim expressou-se: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro." Mal. 3:10
“É
parte da obra do ministro ensinar os que aceitam a verdade mediante
seus esforços, a trazerem os dízimos ao tesouro, como testemunho de
que reconhecem sua dependência de Deus.” Ob. Evangélicos, 370
Qual
é
o seu
sentimento, no momento do culto, quando é separado para a entrega dos
dízimos e
ofertas?
DOMINGO
(18 de fevereiro) JUNTOS FINANCIAMOS A MISSÃO - Nenhum
de nós existe por acaso, e
todos nós temos uma missão a cumprir aqui na terra. Ao
pertencermos a igreja de Cristo
fazemos
parte do Seu corpo.
A
missão da Igreja é pregar o evangelho do Reino de Deus e fazer
discípulos em todo o mundo, ensinando-os
exatamente
o que Jesus pediu.
Ver Marcos
16:15,
Mateus
24:14 e
Mateus 28:19-20.
O trabalho da igreja
não cessou quando os primeiros discípulos morreram. A
obra dos apóstolos, a missão da Igreja, foi passada à
cada geração do povo de Deus. Jesus prometeu estar com Seus
discípulos,
conforme eles realizam essa obra, até que Ele volte
para resgatar a humanidade perdida.
A
Igreja desempenha muitos papéis ao trazer a salvação para o mundo.
Ergue-se como a luz do mundo, ver
Mateus 5:14
,
é
a casa ou família de Deus, ver
Efésios 2:19;
I
Pedro 4:17,
é
a mãe que nutre os filhos e filhas de Deus, Gálatas 4:26, atua
como a coluna e firmeza da verdade em um mundo espiritualmente
confuso. Ver I Tim. 3:15. Paulo descreve a responsabilidade da igreja como “o ministério da
reconciliação”, porque “Deus estava em Cristo reconciliando
consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós
a palavra da reconciliação” II Cor. 5:18 e 19.
Em todos os tempos Deus tem tido pessoas dispostas a financiar
a Sua obra de evangelização.
No
mundo, a Igreja Adventista do Sétimo Dia é administrada através
de
13 divisões e quase 100 uniões. Todas estão ligadas à sede mundial localizada em
Silver Spring, Maryland, nos Estados Unidos. A coordenação mundial
está sob a responsabilidade da Conferência Geral da Igreja
Adventista do Sétimo Dia que, a cada cinco anos, realiza uma
assembleia para nomeação de líderes e votação de documentos
oficiais. A igreja está presente em 206 países, pregamos
em 891 línguas e dialetos, publicamos
livros e revistas em 369 línguas e dialetos, em torno de de 5000
missionários são enviados e mantidos pela igreja, já
passamos a casa dos
20 milhões de
membros adventistas
no
mundo e a igreja dispõe de
mais
de 240.000
obreiros e funcionários que
trabalham em suas fileiras, sendo a maior parte deles sustentados pelos dízimos.
Em
todos os tempos Deus tem filhos fiéis e dispostos em patrocinar
a Sua obra. Todos nós temos o dever de estarmos envolvidos no apoio
financeiro para a pregação do evangelho, e o dizimo foi o meio
instituído por Deus para a pregação. Assim como somos pontuais em
pagar a conta da água, luz, gás, impostos e outros, o filho de Deus
ver ser pontual na devolução do dízimo. O nosso desafio deve ser
maior do que quando o povo de Israel disse a Neemias: "Porque
àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem
trazer ofertas alçadas do grão, do mosto e do azeite; porquanto ali
estão os vasos do santuário, como também os sacerdotes que
ministram, os porteiros e os cantores; e
que assim não desampararíamos a casa do nosso Deus.”
Neemias
10:39. Amém?
Pensando
na vasta extensão da pregação Adventista do Evangelho eterno
conforme Apocalise 14: 6 e 7, qual tem sido o seu envolvimento e
responsabilidade financeira para financiar a obra de Deus?
SEGUNDA-FEIRA
(19 de fevereiro) AS BÊNÇÃOS
DE DEUS –
A maior bênção
que o ato de dizimar traz é confiar em Deus: “Bendito o homem que
confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor.” Jer. 17:7. Quando
um homem torna-se rico, ou Deus ganha um sócio ou o homem perde a sua
alma. Se
um mendigo
der ofertas a Deus, ele sentir-se-á como um príncipe e
se
um príncipe não der ofertas a Deus, ele sentir-se-á como um
mendigo. Isso
mostra que existem bênçãos maravilhosas de Deus no ato de devolver
aquilo que é de Deus.
A
teologia
da prosperidade
afirma
que é vontade de Deus que absolutamente todo cristão seja rico, e
os seus defensores utilizam de métodos até extorsivos para levarem
seus suditos a ofertar e dizimar. Aos poucos, são levados a
transformar o cristianismo e o nome de Nosso Senhor
Jesus
Cristo em uma fórmula mágica e pagã. No falso evangelho da
prosperidade, o fiel é encorajado a usar a Deus, enquanto a doutrina
verdadeira do evangelho bíblico é justamente o contrário, é Deus
que usa o fiel. A falsa teologia da prosperidade vê o Espírito
Santo como um Agente Divino a ser usado para qualquer coisa que o
crente queira alcançar. Esta teoria humana da prosperidade parece
muito com a ganância tão destrutiva que infiltrou na igreja
primitiva. Paulo e os outros apóstolos não conciliaram a sua
teologia com a dos falsos mestres que tentaram propagar tal heresia.
Eles os identificaram como mestres falsos e perigosos, e muito
encorajaram os cristãos a evitá-los.
As
pessoas que ensinam um vínculo direto entre prosperidade material e
fidelidade a Deus estão distorcendo a Palavra de Deus e falando
mentiras sobre Deus. Longe de enfatizar a importância de riquezas, a
Bíblia adverte-nos para não procurarmos bens materiais. Os crentes,
principalmente os líderes da igreja, ver I Timóteo 3:3, devem
livrar-se do amor ao dinheiro, ver Hebreus 13:5. O amor ao dinheiro
leva à várias formas de mal, e Jesus advertiu: " Acautelai-vos
e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na
abundância do que possui.” Lucas 12:15. A contradição
irreconciliável entre o ensino do evangelho da prosperidade e o
evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo é resumido nas palavras de
Jesus em Mateus 6:24: "Ninguém pode servir a dois senhores;
pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará
o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro."
Mas,
em relação a devolução dos dízimos devemos entender que Deus
promete uma bênção ao que é fiel: “Trazei todos os dízimos à
casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois
fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos
abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção
tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.”
Malaquias
3:10.
Aqui
é diferente do que se prega na falsa teologia da prosperidade. A
primeira bênção que o fiel recebe é continuar confiando em Deus e
outro ponto importante é que a bênção de Deus é muito maior do
que a financeira. A verdadeira prosperidade que temos, ao sermos
fiéis, acontece nos vários níveis da nossa vida, como um bom
trabalho, uma família unida, saúde e realização pessoal e espiritual nas
coisas comuns da vida. “O
sistema especial de dízimos foi uma bênção para o povo
judeu..assim será uma bênção para os que o observarem até o tempo
do fim..” Tes Igreja, vol 3. pág 404 e 405.
Deus
não é vingativo, Ele também concede Suas
bênçãos para os que
são
infiéis nos dízimos
e
ofertas, contrário do pensamento da teologia da prosperidade,
mas haverá um dia em que estes deverão prestar contas ao Senhor:
“Se
os homens preferirem pôr de lado os reclamos de Deus, e apegarem-se
a tudo quanto Ele lhes dá, retendo-o egoistamente, Ele Se calará
por agora, e continuará a prová-los freqüentemente mediante o
acréscimo de Suas liberalidades, deixando fluírem Suas bênçãos,
e esses homens poderão continuar a receber honras de seus
semelhantes, e não ser censurados na igreja; mas finalmente Ele
dirá: "Dá contas da tua mordomia." Luc. 16:2.”
Testemunhos
Seletos, vol 1, 369.
Veja
como os seguintes versos falam da bênção e alegria de ser fiel a
Deus: “E,
finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os
irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis. Não tornando
mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário,
bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por
herança alcanceis a bênção.” I
Pedro 3:8 e 9
“Tenho-vos
mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os
enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais
bem-aventurada coisa é dar do que receber.” Atos
20:35
TERÇA-FEIRA
(20
de fevereiro)
O
PROPÓSITO DO DÍZIMO – John Rockefeller disse: “Eu nunca teria
sido capaz de devolver o dízimo do primeiro milhão de dólares que
ganhei, se não tivesse sido fiel no dízimo do meu primeiro salário,
que era 1,50 dólares por semana.”
A igreja Adventista incentiva seus membros a devolverem um dízimo fiel, e é também instruída a aplicar o dizimo unicamente para a pregação do evangelho. Compreende em pagar o salário dos pastores e todos os custos associados a sua manutenção. Inclui também o pagamento dos pastores e professores de religião em nossas escolas. Veja este texto inspirado: “O que houver de melhor no talento ministerial deve ser usado no ensino da Bíblia em nossas escolas. Os que são escolhidos para essa obra precisam se acurados estudantes da Bíblia, e possuidores de profunda experiência cristã, sendo seu salário pago do fundo do dizimo.” Testemonies for the Church, 385 e Testemunho Seletos vol. 3, 36
A igreja Adventista incentiva seus membros a devolverem um dízimo fiel, e é também instruída a aplicar o dizimo unicamente para a pregação do evangelho. Compreende em pagar o salário dos pastores e todos os custos associados a sua manutenção. Inclui também o pagamento dos pastores e professores de religião em nossas escolas. Veja este texto inspirado: “O que houver de melhor no talento ministerial deve ser usado no ensino da Bíblia em nossas escolas. Os que são escolhidos para essa obra precisam se acurados estudantes da Bíblia, e possuidores de profunda experiência cristã, sendo seu salário pago do fundo do dizimo.” Testemonies for the Church, 385 e Testemunho Seletos vol. 3, 36
As
ofertas é que devem ser aplicadas na construção, reformas e
manutenção de igrejas, já
o dizimo deve ser aplicado apenas para a pregação do evangelho. A
igreja Adventista conta com os escritos bíblicos,
mas também tem a grande contribuição dos escritos, também
inspirados, de Ellen White para orientar-nos sobre o propósito do
dizimo.
Veja
alguns textos esclarecedores sobre
o propósito do dízimo:
“Não
sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é
do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar,
participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam
o evangelho, que vivam do evangelho.” I
Cor. 9:13 e 14
“O
dízimo é sagrado, reservado por Deus para Si mesmo. Tem de ser
trazido ao Seu tesouro, para ser empregado em manter os obreiros
evangélicos em seu labor.” Obreiros
Evangélicos,
226.
“O
dízimo deve ser unicamente dedicado ao sustento do ministério do
evangelho.” Cons.
Sobre mordomia,
81.
“Que
a obra não continue mais a ser impedida porque o dízimo foi
desviado para vários fins diversos daquele para que o Senhor disse
que ele devia ir. Devem-se estabelecer provisões para esses outros
ramos da obra. Eles devem ser mantidos, mas não do dízimo. Deus não
mudou; o dízimo tem de ser ainda empregado para a manutenção do
ministério.” Ob.
Evangélicos ,
227
Em
relação as ofertas que são voluntárias e proporcionais o
ofertante pode aplicar para a finalidade de sua escolha. Mas o
dizimista não tem opção quanto ao destino em que deve aplicar o
seu dízimo. Veja os textos:
"A porção que Deus reservou para Si, não deve ser desviada para nenhum outro desígnio que não aquele por Ele especificado. Ninguém se sinta na liberdade de reter o dízimo, para empregá-lo segundo seu próprio juízo. Não devem servir-se dele numa emergência, nem usá-lo segundo lhes pareça justo, mesmo no que possam considerar como obra do Senhor.” 9T, 247; O.Evangélico, 225
"A porção que Deus reservou para Si, não deve ser desviada para nenhum outro desígnio que não aquele por Ele especificado. Ninguém se sinta na liberdade de reter o dízimo, para empregá-lo segundo seu próprio juízo. Não devem servir-se dele numa emergência, nem usá-lo segundo lhes pareça justo, mesmo no que possam considerar como obra do Senhor.” 9T, 247; O.Evangélico, 225
“Uma
mensagem muito clara, definida, me foi dada para nosso povo. É-me
ordenado dizer-lhes que estão cometendo um erro em aplicar os
dízimos a vários fins, os quais, embora bons em si mesmos, não são
aquilo em que o Senhor disse que o dízimo deve ser aplicado. Os que
assim o empregam, estão-se afastando do plano de Deus. Ele os
julgará por essas coisas.” 9T, 248; O.Evangélicos, 226
“Alguns
se têm sentido mal-satisfeitos, e dito: ‘Não devolverei mais o
dízimo; pois não confio na maneira por que as coisas são dirigidas
na sede da obra.’ Roubareis, porém, a Deus, por pensardes que a
direção da obra não é correta? Apresentai vossa queixa franca e
abertamente, no devido espírito, e às pessoas competentes.
Solicitai em vossas petições que se ajustem as coisas e ponham em
ordem; mas não vos retireis da obra de Deus, nem vos demonstreis
infiéis porque outros não estejam fazendo o que é correto.” –
9T, 227; O.Evangélico,
227
Os
pobres não podem ser ajudados com o dízimo. Na dispensação do V.
Testamento recolhia-se uma oferta especial, que era um outro dízimo,
só para atender as necessidade dos pobres : “O
dízimo é separado para um uso especial. Não deve ser considerado
fundo para os pobres. Deve ser dedicado especialmente ao sustento dos
que estão levando a mensagem de Deus ao mundo; e não deve ser
desviado desse propósito” – CSM, 103.
QUARTA-FEIRA
(21
de fevereiro) A CASA DO TESOURO - Onde
está
a casa
do tesouro? No
Antigo Testamento, a
mais antiga referência sobre o assunto, diz respeito à devolução
do dízimo de Abraão ao sumo sacerdote Melquisedeque, ver
Gên.
14:20, neste
caso; Abraão considerou que Melquisedeque era a casa do tesouro.
Antes da travessia do Rio Jordão, os israelitas foram instruídos
pelo Senhor a devolver todos os dízimos a Ele, ver
Lev.
27:30, 32 e Ele daria aos filhos de Levi “todos os dízimos em
Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da
congregação". Núm.
18:21. Os próprios levitas também foram instruídos a dizimar. Após
a conquista de Canaã, dado o fato de que os levitas não receberam
“herança quando a terra foi dividida entre as tribos, nem possuíam
“renda própria” Núm. 18:20, passaram a morar em áreas
dispersas, geralmente em 48 cidades especialmente designadas para
eles. Núm. 35:6. Considerando que assim como havia muitos sábados
cerimoniais mas apenas um único Sábado santificado semanalmente,
assim também havia outros dízimos junto com o dízimo sagrado usado
apenas para o sustento dos levitas, neste
caso a tribo de Levi era a casa do tesouro.
Na
Monarquia, logo nos
primeiros anos do seu reinado, Davi trouxe a arca sagrada para
Jerusalém, ver
II
Sam. 6 e, posteriormente, seu filho Salomão construiu um belo templo
que tornou-se um local permanente para a recepção de dízimos e
ofertas, ver
I
Reis 6. A tesouraria do templo era a casa do tesouro.
Observe a prática durante o reinado de Ezequias: “Além
disso ordenou ao povo, moradores de Jerusalém, que contribuísse com
sua parte devida aos sacerdotes e levitas para que pudessem
dedicar-se à lei do Senhor. Logo que se divulgou essa ordem, os
filhos de Israel trouxeram em abundância as primícias do cereal, do
vinho, do azeite, do mel, e de todo produto do campo; também os
dízimos de tudo trouxeram em abundância….II Crôn.
31:4-12.
Após o cativeiro babilônico, sob a liderança de Neemias, o sistema de remessa e devolução dos dízimos foi restaurado conforme a prática no passado. Ver Neem. 10:38,39. Eles arrependeram-se e restauraram o sistema do dízimo, e foi durante esse tempo que Deus, através do profeta Malaquias, convocou Seu povo para uma reforma tanto no estilo de vida individual como corporativo. “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas”. Mal. 3:8. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida”.v.10). Observe as palavras casa do tesouro e minha casa, ambas referem-se ao mesmo lugar. Onde era então a casa do tesouro? Obviamente no templo de Jerusalém.
A prática do dízimo no Novo Testamento conta com apenas 11 passagens bíblicas, e nenhuma delas contém alguma informação sobre a casa do tesouro. Assim, não temos dados suficientes para afirmar como os crentes desse período praticavam o princípio da casa do tesouro. O Novo Testamento afirma-nos que Paulo coletava fundos de algumas congregações para auxiliar os crentes pobres em Jerusalém que passavam fome, ver II Cor. 8:19. Para além de poucas referências sobre ofertas, não há informações sobre a coleta do dízimo, e desse modo, o que nos resta é confiar no Antigo Testamento para compreender o significado de casa do tesouro e sua utilização.
Os Adventistas do 7º Dia contam com a inspiração e orientação de Ellen White sobre este tema. Dois anos antes da organização da Associação Geral, um pequeno grupo de líderes e crentes reuniram-se em Battle Creek, de 26 a 29 de abril de 1861, para estruturar e organizar assuntos da igreja em formação. Votou-se que a igreja deveria nomear anciãos e diáconos e autorizar a licença de ministros para a pregação e pagar-lhes o salário com os recursos dos dízimos recolhidos.
Após o cativeiro babilônico, sob a liderança de Neemias, o sistema de remessa e devolução dos dízimos foi restaurado conforme a prática no passado. Ver Neem. 10:38,39. Eles arrependeram-se e restauraram o sistema do dízimo, e foi durante esse tempo que Deus, através do profeta Malaquias, convocou Seu povo para uma reforma tanto no estilo de vida individual como corporativo. “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas”. Mal. 3:8. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida”.v.10). Observe as palavras casa do tesouro e minha casa, ambas referem-se ao mesmo lugar. Onde era então a casa do tesouro? Obviamente no templo de Jerusalém.
A prática do dízimo no Novo Testamento conta com apenas 11 passagens bíblicas, e nenhuma delas contém alguma informação sobre a casa do tesouro. Assim, não temos dados suficientes para afirmar como os crentes desse período praticavam o princípio da casa do tesouro. O Novo Testamento afirma-nos que Paulo coletava fundos de algumas congregações para auxiliar os crentes pobres em Jerusalém que passavam fome, ver II Cor. 8:19. Para além de poucas referências sobre ofertas, não há informações sobre a coleta do dízimo, e desse modo, o que nos resta é confiar no Antigo Testamento para compreender o significado de casa do tesouro e sua utilização.
Os Adventistas do 7º Dia contam com a inspiração e orientação de Ellen White sobre este tema. Dois anos antes da organização da Associação Geral, um pequeno grupo de líderes e crentes reuniram-se em Battle Creek, de 26 a 29 de abril de 1861, para estruturar e organizar assuntos da igreja em formação. Votou-se que a igreja deveria nomear anciãos e diáconos e autorizar a licença de ministros para a pregação e pagar-lhes o salário com os recursos dos dízimos recolhidos.
Neste
caso, a
casa do tesouro é a
igreja local, através da tesouraria, que por sua vez envia os
recursos à Associação, e esta à União, e esta à Divisão até
chegar à Associação Geral. Todo
dizimo é enviado para as organizações superiores, nada fica para a
igreja. Em torno de 70% do dízimo fica com o campo local para pagar
a despesa dos obreiros e o restante segue para as organizações
superiores para suas despesas e manutenção de missionários. A irmã
White defendia o princípio de designar a associação ou
união de igrejas
local como a casa do tesouro. A
Bíblia ensina que o dízimo deve ser devolvido à casa do tesouro e
no momento da adoração ao Senhor com os dízimos e ofertas.
Você está devolvendo corretamente o dízimo do Senhor?
QUINTA-FEIRA
(22 de fevereiro) DÍZIMO E SALVAÇÃO PELA FÉ - Muitos
tem feito grande confusão quanto a salvação e a obrigação de devolver o dízimo. O Ato de devolver o dízimo é um teste de fé e a não devolução do dízimo é sinal de falta de fé associado ao
egoísmo que levam a infidelidade a Deus. Não
podemos afirmar que o dízimo salva, mas, analisando a bíblia, entendemos
que o dízimo faz parte da salvação, assim como o batismo, pois o
batismo, não salva, porém é um dos pré-requisitos, um dos
mandamentos de Cristo para seus servos. O dízimo é um preceito
divino antigo, que quando a lei mosaica foi estabelecida, ele foi incorporado na lei. Todavia, o dízimo continua sendo uma
obrigação para o crente fiel.
Cristo
apresenta o dízimo como um dever e
não condenou
os fariseus e os escribas pelo ato de
dizimar, Jesus
chamou-os
de hipócritas por que eles eram fiéis dizimista em tudo, mas não
praticavam a justiça, a misericórdia e a fé. Note a importância do
dízimo: Como eu posso praticar o juízo se eu não sou dízimista?
Negar o dízimo é um ato de injustiça, com Deus
e com os homens. Misericórdia é o ato de compadecer-se
do próximo, principalmente com os inimigos. O ato
de dizimar é uma atitude de misericórdia para com a obra de Deus
e em relação aos homens, pois a obra de Deus
resgata pessoas do pecado.
O dízimo é um ato de fé, por que o fiel dízimista crê que Deus abrirá as janelas dos céus e derramará sobre ele uma bênção tal que dela virá a maior abastança. Enquanto aqueles que negam o dízimo, duvidam dessa promessa, isto é falta de fé. Nesse caso, o dizimista fiel enquadra-se perfeitamente em Mateus 23:23, no sentido positivo, referindo-se ao ato de oferecer a Deus o juízo, a fé, a misericórdia e o dízimo. Por outro lado a pessoa que não dízima está cometendo pelo menos 3 erros gravíssimos.
O dízimo é um ato de fé, por que o fiel dízimista crê que Deus abrirá as janelas dos céus e derramará sobre ele uma bênção tal que dela virá a maior abastança. Enquanto aqueles que negam o dízimo, duvidam dessa promessa, isto é falta de fé. Nesse caso, o dizimista fiel enquadra-se perfeitamente em Mateus 23:23, no sentido positivo, referindo-se ao ato de oferecer a Deus o juízo, a fé, a misericórdia e o dízimo. Por outro lado a pessoa que não dízima está cometendo pelo menos 3 erros gravíssimos.
Devemos entender muito bem que a nossa salvação é pela fé e não pelo devolução dos dízimos. A
salvação é somente pela fé mediante a graça de Deus. Seria justo
deixar o pecador morrer para sempre; mas Jesus manifestou-Se para
fazer justiça, isto é; salvar a humanidade. Esta salvação foi
feita à parte da lei. Foi um ato de amor de Deus. A lei não podia
resgatar o pecador de sua situação original. Somente o sangue de
Jesus, a graça de Deus, e a fé do crente é que pode salvar o
pecador. As nossas boas obras não tem poder para salvar, elas apenas
manifestam uma vida transformada por Cristo. Amém?
Alguns
judaizantes, que ainda insistiam em ficar debaixo da lei, estavam, como que dizendo, que o sacrifício de Cristo não era importante. Em
palavras simples podemos dizer que hoje, quando alguns,
inconscientemente, enaltecem a fidelidade nos dízimos e ofertas, a
frequência aos cultos, os seus cargos na igreja relacionados com as
suas capacidades pessoais, o ter adotado um regime saudável de vida,
acima da comunhão com Jesus estão passando a mensagem de que ainda
permanecem “debaixo da lei” É a tal tentativa de salvação
pelas boas obras. Entregar
os dízimos e não relacionar-se com Cristo, e ainda desprezar outras
ordens de Deus, constitui-se em problemas sérios na compreensão da
salvação, que é pela fé. Alguns entregam o dízimo para outros
levarem à igreja e já nem lá aparecem, achando que por entregarem
dinheiro à igreja Deus poderá salvá-los. Naturalmente somos
indignos de redenção: “Porque todos pecaram e destituídos estão
da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça,
pela redenção que há em Cristo Jesus.” Romanos 3. 23 e 24.
Dizimar
não é um ato de salvação, mas é o resultado de que sou salvo, e
então também obedeço este mandamento do senhor: “Tudo
quanto Deus ordena, é de importância. Cristo reconhecia como dever
o dar o dízimo; mas mostrou que isso não podia desculpar a
negligência de outros deveres. Os fariseus eram muito exatos em
dizimar ervas da horta, tais como hortelã, endro e cominho; isso
pouco lhes custava, dando-lhes reputação de exatidão e santidade.
Ao mesmo tempo suas inúteis restrições oprimiam o povo e destruíam
o respeito pelo sagrado sistema designado por Deus. Ocupavam a mente
dos homens com insignificantes distinções, e desviavam-lhes a
atenção das verdades essenciais. Negligenciavam-se os assuntos de
mais peso da lei, justiça, misericórdia e verdade. “Deveis,
porém, fazer estas coisas”, disse Cristo, “e não omitir
aquelas”. Mateus 23:23. Outras leis foram semelhantemente pervertidas pelos rabis." D. T. Nações, 434
SEXTA-FEIRA
(23
de fevereiro)
LEITURA
ADICIONAL DA
LIÇÃO 8 (1º trimestre 2018) O IMPACTO DE DIZIMAR –
Devolver aquilo que é de Deus, o dízimo, e as ofertas; traz ao
doador bênçãos pessoais, profissionais e espirituais. Os infiéis
também recebem capacidades para viverem bem, mas Deus reserva uma
bênção especial ao que é fiel, e finalmente a vida eterna.
Compreender o impacto que a prática da mordomia cristã traz em nosso favor, fortalece a nossa fé e envolvimento com a missão de pregar e
salvar os perdidos.
Referindo-se
a parábola do ceia, relatada em Lucas 14: 16-21, a inspiração
menciona: “As
próprias bênçãos dadas por Deus a esses homens para prová-los,
para ver se eles dão “a Deus o que é de Deus.” Mateus
22:21
empregam eles como desculpa para não obedecerem às reivindicações
da verdade. Abraçaram seu tesouro terrestre, e dizem: “Preciso
cuidar destas coisas; não posso negligenciar as coisas desta vida;
estas coisas são minhas.” Assim o coração desses homens se tem
tornado tão insensível à impressão como o solo batido das
estradas. Eles fecham a porta do coração ao mensageiro celeste, que
diz: “Vinde, que já tudo está preparado”, e a abrem bem,
convidando à entrada as preocupações e cuidados de negócios deste
mundo; em vão bate Jesus para ser admitido."
“Nenhum
daqueles cujo caráter estiver maculado com a nódoa imunda do
egoísmo, poderá entrar no Céu. Portanto, Deus nos prova aqui,
concedendo-nos posses temporais, para que o uso que disso fizermos
possa revelar se nos poderão ser confiadas as riquezas eternas.
Review and Herald, 16 de maio de 1893.” Cons. S/ Mordomia, 22.
A
grande verdade é que a
doutrina do dízimo é inaceitável para aqueles que ainda não
tiveram uma experiência pessoal com Jesus Cristo. Isto porque não
foram ainda renovados
pela
consciência da causa de Deus nem pela prioridade do Seu Reino.
Ser
ou não ser dizimista é uma questão de acreditarmos na causa que
abraçamos, na e
pérola de grande valor que encontramos. Hoje muitos crentes não são fiéis a
Deus na entrega dos dízimos, e
para
justificar esta atitude criam vários justificativas e desculpas.
Como
é com você?
Luís Fonseca
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