COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 13 (1º trimestre 2018) OS RESULTADOS DA MORDOMIA
VERSO ÁUREO:
“Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam
mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas
boas obras que em vós observem.” I Pedro 2:12
INTRODUÇÃO (sábado 24 de março) – Chegamos no final do trimestre que discorreu sobre
Mordomia Cristã. Depois dos estudos sobre o tema, já temos condições de avaliar
se somos bons mordomos ou não. O poeta inglês John Donne disse: “Nenhum
homem é uma ilha isolada”. Ou seja, as
nossas ações fazem eco no todo do qual fazemos parte. Somos não somente
responsáveis pelas escolhas que fazemos, mas também as atitudes e ações
decorrentes dessas escolhas são um espetáculo para uma audiência que nos
observa o tempo todo em toda a vida. E ser mordomos de Cristo envolve essa
responsabilidade!
Certo juiz norte-americano, utilizava-se de um expediente curioso para encorajar a boa conduta ao volante. Quando as pessoas eram acusadas de dirigirem embriagadas, ele dava-lhes duas opções. A primeira era colocar um adesivo com esta mensagem no para-choque do veículo: “Este carro pertence a um motorista bêbado já condenado”. A segunda opção, preferida por quase todos, era esta: os infratores deveriam inscrever-se no programa de tratamento para alcoólatras. As pessoas rejeitavam a primeira opção porque ficavam preocupadas com o que os outros iam pensar delas. Como mordomos de Deus devemos ter essa responsabilidade também.
A lição que
se tira dos exemplos acima é que todos os dias, as pessoas ao nosso redor
estão lendo o nosso exemplo, bom ou mau, e o apóstolo Paulo, sabendo que esse
expediente bem se aplicava aos seguidores de Cristo, escreveu: “Vós sois a
nossa carta… conhecida e lida por todos os homens.” II Cor 3:2. Para ele, nós
estamos sendo observados, não somente por Deus, que tudo vê, mas também pelas
pessoas ao nosso redor. Está escrito que o nosso comportamento é observado por
uma “grande nuvem de testemunhas.” Heb. 12.1. Amém?
Muito embora
as pessoas nem sempre emitem opinião sobre o nosso comportamento, estamos sendo
lidos por todos ao nosso redor, pois somos cartas abertas. Deus também está
lendo a nossa vida. O problema é que as vezes tememos muito mais a opinião
pública do que a de Deus. Jesus, querendo que os discípulos de algum modo
influenciassem, para o bem as pessoas ao seu redor, disse: “Vós sois o sal da
terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada
mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz
do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte.” Mat 5:13. O
sal não pode deixar de temperar e conservar e a luz não pode deixar de brilhar. Em resumo,
como mordomos de Cristo, não podemos ser omissos na vida, os resultados da nossa
mordomia devem aparecer!
Devemos
manter exemplar o nosso procedimento no meio das pessoas, para que; “naquilo
que falam contra nós, observando-vos em nossas boas obras, glorifiquem a Deus
no dia da visitação.” I Ped 2:12. Todos os seguidores de Jesus Cristo são
“cartas abertas” e, portanto, “conhecida e lida por todos”. Por isso, cada um
tem de decidir a mensagem que as pessoas lerão na sua própria vida, se a mesma
glorificará a Deus ou será mero motivo de zombaria pelos outros.
“Mantende o
perfume do caráter de Cristo em vossas próprias palavras e ações. Fazei com que
os queixumes e lamúrias cessem definitivamente. Então os raios do sol da
justiça de Cristo fluirão para vossos corações. Deus vos abençoará e vos fará
uma bênção. ... É o caráter, não o terdes o nome nos livros da igreja, que vos
torna cristãos. Que manifestações se darão quando Cristo, habitando no coração,
for refletindo nas faces daqueles que O amam e guardam Seus mandamentos. ... O
homem é transformado na imagem de Cristo. Um mundano pode passar e não ver a
mudança, mas aqueles que tiveram comunhão com Cristo discernirão a expressão de
Cristo em palavra, em espírito." Carta 6, 1889. Meditação Matinal - Olhando
para o Alto, 18
DOMINGO (25
de março) A MORDOMIA E A PIEDADE – O que
é ser piedoso? As palavras piedade, piedoso e piedosamente são encontradas
mais de 40 vezes no Novo Testamento e são mal-entendidas. A nossa palavra
"piedade" vem do Latim, e tem dois sentidos: a) Amor e respeito às
coisas religiosas; religiosidade; devoção. b) Pena dos males alheios;
compaixão, dó, comiseração.
Quando
encontramos a palavra piedade ou piedoso na leitura do Novo Testamento,
pensemos primeiro no sentido de devoção a Deus, temente a Deus, ou às coisas
religiosas, e na santidade. Na maioria dos casos, essas definições vão
comunicar melhor o sentido do original. Vamos ver alguns exemplos: Em I Timóteo
2:10 fala sobre "mulheres que professam ser piedosas". A palavra
grega aqui é theosebeia, que obviamente inclui Deus, theos, como o objeto da devoção.
João 9:31 usa uma forma da mesma palavra, onde é traduzido "teme a
Deus". Outras palavras gregas são traduzidas como piedade, piedoso e
piedosamente, especialmente a palavra eusebeia e outras da mesma família. O
sentido principal destas palavras é louvor, reverência ou devoção.
Veja como
este entendimento da lição de hoje esclarece alguns versículos. Paulo diz em II Timóteo 3:12:
"Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão
perseguidos." O sentido de mostrar compaixão para com outras pessoas não
se encaixa aqui, seremos perseguidos por mostrar compaixão? Não, antes, os que
demonstram reverência a Deus serão oprimidos. Em I Timóteo 3:16 diz que
"grande é o mistério da piedade", mas o versículo não fala de sentir
dó para os outros. Fala, sim, dos motivos que temos para adorar a Jesus. Amém?
A mordomia é
expressa através de uma vida piedosa. A palavra santo vem do grego “hagios”,
que significa “consagrado a Deus, divino, sagrado, piedoso” A idéia da palavra
santo é de um grupo de pessoas escolhidas para o Senhor e o Seu Reino. Há três
referências relacionadas ao caráter piedoso dos santos; “...que a recebais no
Senhor como convém aos santos...” Romanos 16:2. “...com vistas ao
aperfeiçoamento dos santos para o desempenho no seu serviço, para a edificação
do corpo de Cristo.” Efésios 4:12. “Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas
ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos” Efésios 5:3.
Os mordomos são chamados a ser santos, para cada vez mais permitir que a sua
vida diária se aproxime da sua posição em Cristo. Essa é a descrição e o
chamado bíblico dos santos ou piedosos.
Veja nestes
textos inspirados a importância da piedade:
“E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa
fé a virtude, e à virtude a ciência, e à ciência temperança, e à temperança
paciência, e à paciência piedade, e à piedade amor fraternal; e ao amor
fraternal caridade. Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos
deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo”. II
Pedro 1:1-8.
“Essas
palavras são plenas de instrução e tratam do que é fundamental. O apóstolo
apresenta perante os crentes a escada do progresso cristão, cujos degraus
representam cada qual um acréscimo no conhecimento de Deus e em cuja ascensão
não deve haver parada. Fé, virtude, ciência, temperança, paciência, piedade,
amor fraternal e caridade são os degraus da escada. Permanecemos salvos ao
subir degrau a degrau, passo após passo, para o alto ideal de Cristo para nós.
Assim é Ele feito para nós sabedoria, e justiça, e santificação e redenção.”
Atos dos Apóstolos, 297
SEGUNDA-FEIRA
(26 de março) CONTENTAMENTO – Para o crente, o estado de conformação com as
provações da vida é definido como contentamento. Paulo disse assim: “Não digo
isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas
as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter
abundância, como a padecer necessidade.” Filipenses 4:11,12.
O mordomo de
Cristo não fica reclamando de tudo e de todos. Ele aceita os desafios da vida
como degraus que levam a aproximar de Deus. As fontes que geram as provações
são muitas e variadas. As provações podem vir diretamente de Deus, a exemplo do
que ocorreu com Abraão em Gênesis 22; de Satanás, no caso de Jó, ver Jó 1:6-12;
do nosso semelhante, como no episódio em que os irmãos de José lhe intentaram o
mal, ver Gên. 37:14-28; 50.20 ou das mais diversas circunstâncias desencadeadas
nos planos religiosos, políticos, sociais e econômicos. Portanto, uma coisa é
absolutamente certa, Deus está monitorando cada uma delas visando nossa
edificação.
O apóstolo
Paulo, que entusiasticamente fez a seguinte confissão: “Sim, deveras considero
tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu
Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para
conseguir Cristo” Filip. 3:8, demonstrou em seu ministério que realizava a
missão para a qual foi chamado com muita alegria, como um presente que recebera
do Senhor, e não como um fardo a ser suportado, apesar das provações que lhe
sobrevinham. Ainda em Filipenses, encontramos a razão por que Paulo transmite
tanto entusiasmo e contentamento: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque
aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.” Fip 4:11. Tiago deixa-nos o mandamento da alegria diante das provações e Paulo ensina o caminho
para vivermos este princípio. O caminho é o aprendizado. Paulo aprendeu a viver
contente em toda e qualquer situação. Este deve ser o alvo e o desafio do bom
mordomo em meio às provações.
Cito o nosso
maior exemplo; Jesus: “Homem de dores e que sabe o que é padecer”, assim era
Jesus de Nazaré. Sofreu rejeição. Padeceu por fazer a vontade de Deus. Foi
perseguido e desprezado. Mas não perdeu a doçura em meio às lutas. As provações
não deixaram Jesus amargurado. Continuava sereno. Mesmo tendo uma agenda
apertada, atraía as crianças e lhes dispensava atenção. Apesar das dificuldades,
contemplava e ensinava os Seus discípulos a contemplar os lírios do campo e as
aves do céu. Instruiu-os a cultivar a arte da contemplação. Ensinou-lhes a
vencer as inquietações do cotidiano tirando lições da natureza. Jesus tinha
motivos para a amargura e o ódio. Foi traído pelo preço de um escravo, trocado
por um homicida e crucificado como um malfeitor. Senhor das Suas emoções e fiel
guerreiro contra o ódio e a amargura, Jesus optou pelo amor. Mesmo crucificado,
sofrendo as mais terríveis dores, não Lhe faltou ternura para transmitir graça
e perdão àqueles que só lhe causaram males. Seguimos os passos do nosso Mestre
quando temos alegria, serenidade e ternura nas provações. Amém?
Veja estes
textos inspirados: “Mas é grande ganho a piedade com contentamento.” I Timóteo
6:6.
“A religião
pura traz paz, felicidade, contentamento; a piedade é proveitosa para esta vida
e a futura. Carta 1b, 1873. Aquele desassossego e descontentamento que finda na
irritação e no queixume, é pecaminoso; mas o descontentamento consigo mesmo que
induz o mais diligente esforço por maior aperfeiçoamento da mente para mais
amplo campo de utilidade, é digno de louvor! Esse descontentamento não termina
em decepção mas em reunir as forças para mais elevado e extenso campo de utilidade.
Sede tão-somente equilibrados por firmes princípios religiosos e uma
consciência sensível, tendo sempre o temor de Deus diante de vós, e certamente
haveis de prosperar em habilitar-vos para uma vida útil.” Carta 16, 1872.
Meditação Matinal – Nossa Alta Vocação, 293.
TERÇA-FEIRA
(27 de março) CONFIANÇA – O mordomo de Deus confia plenamente em seu Senhor.
Eis os textos para hoje: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te
estribes no teu próprio entendimento.” Provérbios 3:5.
"Tu és
o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio". Salmo 91:2
Não podemos
confiar em alguém que não conhecemos, e esse é o segredo de aprender a confiar
em Deus. Quando alguém diz: "Confie em mim", temos uma de duas
reações. Ou podemos dizer: "Sim, eu vou confiar em você", ou podemos
dizer: "Por que eu deveria?" No caso de Deus, confiar nEle é a
consequência natural quando entendemos por que deveríamos.
A principal
razão por que devemos confiar em Deus é que Ele é digno de nossa confiança. Ao
contrário dos homens, Ele nunca mente e nunca deixa de cumprir as Suas
promessas. "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que
se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado,
não o cumprirá ?" Números 23:19, Salmo 89:34. Ao contrário dos homens,
Ele tem o poder de realizar os Seus planos e propósitos. Isaías 14:24 diz-nos:
"Jurou o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e,
como determinei, assim se efetuará." Além disso, os Seus planos são
perfeitos, santos e justos, e Ele faz com que todas as coisas cooperem para o
bem daqueles que O amam e são chamados segundo o Seu propósito santo Romanos
8:28. Se nos esforçarmos para conhecer a Deus através da Sua Palavra, veremos
que Ele é digno da nossa confiança, a qual vai crescer diariamente. Conhecer a
Deus é confiar nEle.
Outra razão
para confiar em Deus é que realmente não temos uma outra alternativa sensata.
Não devemos confiar em nós mesmos ou em outras pessoas que são pecadores,
imprevisíveis, não confiáveis, de sabedoria limitada e que frequentemente fazem
más escolhas e decisões influenciadas pela emoção. Devemos sim confiar no Deus
todo-poderoso, onisciente, gracioso, misericordioso e amoroso, sabendo que Ele
tem boas intenções para nós. A escolha deve ser óbvia, mas, as vezes, deixamos de confiar
em Deus porque não O conhecemos.
Em Salmo
125:1 diz: “Aqueles que confiam no Senhor são como monte de Sião, que não pode
ser abalado, mas permanece para sempre.” Depositar nossa confiança em Deus,
faz-nos estar firmes como uma montanha, semelhante a ela não seremos abalados
pelas adversidades da vida, mesmo passando pelo deserto ou por outra situação,
mais com confiança em Deus permaneceremos firmes diante dos problemas e
dificuldades. A confiança no Senhor produz uma firmeza inigualável. Como
mordomos precisamos desenvolver uma confiança como de uma criança em relação ao
seu pai. O mordomo recebe as ordens de Deus e as executa de forma obediente.
QUARTA-FEIRA
(28 de março) A NOSSA INFLUÊNCIA – A influencia que exercemos perante os outros
é de muita importância para a divulgação do evangelho. Depois que aceitamos
Jesus como nosso Salvador temos uma responsabilidade acrescida no ato de
testemunhar. A Bíblia diz: “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois
luz no Senhor; andai como filhos da luz.” Efésios 5:8
Como a nossa
mordomia deve trazer glória a Deus e ao mesmo tempo exercer influência sobre os
outros? Ler Mateus 5:16; Tito 2:7 e I Pedro 2:11 e 12. A mordomia envolve
fazermos uma boa gestão dos bens que Deus nos confiou como; os dons
espirituais, o tempo e os bens materiais. Mas, ultrapassa essas fronteiras,
levando o nosso testemunho às pessoas. A nossa mordomia deve ser exercida entre
nossa família, comunidade e universo: “Porque tenho para mim, que Deus a nós,
apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos
espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens.” I Coríntios 4:9.
Os mordomos
de Cristo são convidados a exercerem o ministério perante as pessoas como
luzeiros do mundo. Enquanto pensadores, filósofos e cientistas estão perplexos,
sem saber o que fazer, embora conheçam a situação caótica do momento, Jesus
aponta para mim e para você, e diz: “Vós sois a luz do mundo.” Temos, de fato,
sido a luz do mundo? Como é que o cristão torna-se luz do mundo?
Referindo-se
a Jesus, Mateus 4:16 diz: “O povo que jazia em trevas viu grande luz.” A
primeira coisa que Jesus fez neste mundo foi desmascarar as trevas. Por quê?
Porque ele era diferente de todas as pessoas que viviam nas trevas. O mordomo
genuíno é, inevitavelmente, a luz do mundo, não porque esforça-se para ser, mas
porque isso lhe é natural. Pelo fato de ser o que é, o cristão leva uma vida
diferente e isso por si só denuncia todas as outras maneiras erradas de viver,
deixando envergonhado quem as executa.
Alguém já
chegou até você, sem nunca tê-lo visto antes, com a pergunta: Você é crente?
Certamente, foi em um momento em que você estava condizente com o comportamento
de cristão. Por outro lado, ninguém fará essa pergunta ao vê-lo entrar na
igreja com a Bíblia na mão. Essa pergunta só é feita quando há contraste;
quando você, de fato, atua como luz do mundo.
As pessoas
do mundo precisam de contrastes. Onde, como e em que estamos causando
contrastes? Em casa? No relacionamento com outras pessoas? Nos lugares que
frequentamos? Na nossa aparência e maneira de falar? Nos programas de TV que
assistimos? Em nossa temperança e fidelidade?
“Levem a luz
aonde quer que forem; mostrem que tem força de propósito, que não são pessoas
indecisas, facilmente dominadas por maus companheiros. Não aceitem as sugestões
dos que desonram a Deus, antes procurem reformar, reaver e salvar pessoas do
mal.” Mensagens aos Jovens, pág. 23
QUINTA-FEIRA
(29 de março) AS PALAVRAS QUE QUEREMOS E NÃO QUEREMOS OUVIR – Quando Jesus
voltar as pessoas vão ouvir de Deus as palavras de aprovação ou de
desaprovação. Que palavras vai ouvir? “E
o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel,
sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” Mateus 25:21
“E então
lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que
praticais a iniqüidade.” Mateus 7:23.
Jesus disse:
"E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para
retribuir a cada um segundo as suas obras.” Apoc. 22:12. Paulo disse que a obra
de cada crente vai ser provada pelo fogo e, "se permanecer a obra de
alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão.” I Cor 3:14. Em
II Coríntios 5 está escrito que todos nós haveremos de aparecer perante o
tribunal de Cristo, "para que cada um receba segundo o bem ou o mal que
tiver feito.” v. 10. A distinção entre dádiva e recompensa nas Escrituras é bem
clara. A graça é um dom imerecido recebida pela fé, sem dinheiro e sem preço.
Na graça o melhor serviço é sem valor, a obrigação não é reconhecida e o valor
não é considerado. Porém, o galardão é merecido; é o salário pelo serviço
prestado, recebido pelas obras através do labor e sacrifício. No galardão o
menor serviço é lembrado, a obrigação é reconhecida e o valor é considerado. A
recompensa depende totalmente do crente; a graça depende totalmente de Cristo. Qual será a sua recompensa?
Deus chamou
Jesus de Servo bom e fiel. Por Sua vida, Sua obediência perfeita ao Pai
Celestial, por Sua doação a cada um de nós até ao ponto de pagar nossa dívida
morrendo por nós, o Pai O chama de Servo Bom e Fiel. Ele foi dedicado até ao
extremo, por causa de cada um de nós. Por isso o Pai O chamou de Servo Bom e
fiel. E agora, você e eu, como parte do corpo de Cristo, temos o privilégio de ouví-la
dirigida também a nós. É tão bom, como
pastores e membros de igreja ouvir nosso bom Deus dizer-nos: servo bom e fiel. Se
é tão doce o soar destas palavras hoje, imagine quanto mais serão no último
dia!
Na Parábola
dos talentos Jesus está falando do Reino dos Céus, a coisa mais importante do
mundo. Ele diz: "Porque o reino dos céus é semelhante a um homem que
viajou para um país distante, e chamou os seus servos e entregou seus bens a
eles." Um recebeu 5 talentos, outro 2 e o último 1. É deste último, que é
denominado pelo próprio Jesus de “servo inútil” que Jesus está tratando. Ele
quer ensinar-nos a não sermos mordomos inúteis.
Jesus
apresentou ao Pai tudo o que Ele fez para a salvação da humanidade pecadora e
o Pai lhe disse: “MUITO BEM, SERVO BOM E FIEL”. Que você também possa
humildemente chegar-se diante de Jesus, no dia em que Ele voltar, e dizer-lhe:
“Senhor, confiaste-me tantos talentos; eis aqui outros que ganhei para ti”.
Certamente ouvirá de seu Deus e Salvador: “Muito bem, Servo bom e fiel”.
“Cristo
confia a Seus servos Seus bens; alguma coisa que deve ser usada para Ele. Dá a
cada um a sua obra. Todos têm seu lugar no plano eterno do Céu. Todos devem
colaborar com Cristo para a salvação das pessoas. Tão certo como nos está
preparado um lugar nas mansões celestes, há também um lugar especial designado
na Terra, onde devemos trabalhar para Deus.” Parábolas de Jesus 326, 327
SEXTA-FEIRA (30
de março) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 13 (1º trimestre 2018) OS RESULTADOS DA
MORDOMIA – O resultado da mordomia depende de Deus e do homem. A parte de Deus
é pedir e conceder condições para o homem obedecer, e a dos mordomos é obedecer Deus e procurar fazer a verdadeira
mordomia.
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do
alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes.” Tiago
1:17.Como esse texto ajuda a estabelecer a base para um conceito de mordomia
fundamentado na Bíblia? Muitas vezes tendemos a pensar em mordomia em termos de
dinheiro apenas. No entanto, como vimos durante o trimestre, a mordomia envolve
muito mais do que isso. Porém, seja lidando com dinheiro, com preocupações
ambientais ou com nossa saúde, ou com os dons e com o tempo, existem certos
princípios envolvidos na boa mordomia, princípios que têm seu fundamento último
na criação descrita em Gênesis. No fim, visto que Deus é nosso Criador, e que
tudo que temos é dádiva dele, devemos ser bons mordomos de tudo o que nos foi
confiado.
O mundo em que vivemos é um presente de amor do Deus
Criador daquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apoc
14:7. Dentro dessa criação Ele colocou os seres humanos, ligados
intencionalmente em relacionamento com Ele, com outras pessoas e com o mundo ao
redor. Portanto, como Adventistas do Sétimo Dia, consideramos que a preservação
e cuidado do meio ambiente estão intimamente relacionados com nosso serviço
para Ele. Visto que a pobreza humana e a degradação ambiental estão
inter-relacionadas, comprometemo-nos a melhorar a qualidade de vida de todas as
pessoas como bons mordomos que de nós é requerido. Nosso objetivo é o
desenvolvimento sustentável dos recursos, enquanto atendemos às necessidades
humanas. E, nesse compromisso, confirmamos nossa condição de mordomos da criação
de Deus e cremos que a total restauração será alcançada somente quando Deus
fizer novas todas as coisas.
A Mordomia Cristã envolve 5 aspectos da vida do Cristão:
Nosso Corpo - Visto que o nosso corpo é o templo do
Espírito Santo, devemos conservá-lo nas melhores condições possíveis. Se
cuidamos da casa em que moramos, procurando mantê-la limpa e bem cuidada,
quanto mais devemos cuidar do nosso corpo, que se tornou habitação do Espírito
Santo!
Nossos Talentos - Cada um de nós tem talentos, ou dons
espirituais, que nos foram entregues como oportunidades para realizar algo em
favor do reino de Deus. Ninguém poderá dizer que não tem oportunidades, pois
estaria assim acusando a Deus de injusto e parcial. O Senhor vai chamar à
contas os seus servos, "Muito tempo depois veio o senhor daqueles servos,
e fez contas com eles.” Mat. 25:19. Um dos princípios básicos da mordomia,
expressos por Cristo, encontra-se exemplificado no acréscimo recebido pelo
servo dos dez talentos. A ele, que já tinha dez, foi entregue aquele talento
que o mordomo infiel não desenvolveu: "porque a qualquer que tiver será
dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á
tirado". Mat. 25:29.
Nosso Tempo - Cada um recebe a mesma porção de tempo.
Depende de nós o uso sábio ou negligente que faremos dele. E, Deus também irá
pedir conta do uso que fazemos do tempo.
Nossos Bens – Deus concede aos Seus filhos saúde,
condições de trabalho e sustento, e pede apenas o dízimo e ofertas voluntárias
para a manutenção do ministério da pregação da Palavra.
O Cuidado da Terra - Deus criou o mundo de forma perfeita
e solicitou aos nossos primeiros pais que cuidassem do meio ambiente. A tarefa
de cuidar ficou mais difícil depois da entrada do pecado, mas Deus deu
condições para que Adão e Eva, e seus descendentes, tomassem conta da fauna e
da flora, pois a terra precisava ser bem cuidada para que todos tivessem boas
condições de vida.
Deus estabeleceu leis de ocupação e de uso do espaço. Ele
mesmo deu o exemplo, plantando um jardim que se constituía o espaço que Adão e
Eva deviam usar para o seu benefício. Com o crescimento da humanidade, cada
família receberia o seu espaço, como domínio, para administrar e desfrutar. A
propriedade do espaço sempre seria de Deus. Caso todos desenvolvessem os princípios
de Mordomia Cristã como Deus ordena certamente viveríamos melhor aqui.
Luís Fonseca
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