COMENTÁRIOS DA LIÇAO 2 (2º
trimestre 2018) DANIEL E O TEMPO DO FIM
VERSO ÁUREO: “Respondeu o rei a Daniel, e disse:
Certamente o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis e revelador de
mistérios, pois pudeste revelar este mistério.” Daniel 2:47
INTRODUÇAO (sábado 7 de abril) – Podemos confiar na
astrologia? Os horóscopos são confiáveis? Vidas passadas revelam o futuro? Que
força governa o destino das pessoas? Vivemos numa época de esoterismo,
misticismo e superstição. E também o charlatanismo está em alta. Pesquisas
recentes mostram que a maioria das pessoas acredita em astrologia, fantasmas,
discos voadores e terapia através de pessoas que já morreram. Milhares de
pessoas pagam altas somas de dinheiro para terem o futuro revelado.
Ao longo
dos milênios, a Bíblia tem provado sua exatidão histórica e profética. A Bíblia
é o único guia seguro e as suas profecias têm-se cumprido, perfeitamente, no
período determinado por Deus.
Durante esta semana vamos estudar o livro de Daniel. Como
este livro é muito revelador, em termos de profecias, conseguiremos atingir
apenas alguns pontos principais. Mas, deixo o desafio de você aprofundar-se
mais nestas profecias para o seu crescimento espiritual e no conhecimento
profético.
Posso garantir que Daniel é um livro emocionante para se ler e
entender, e é bom recordar que hoje podemos entender as suas profecias,
diferente de Daniel nos seus dias, pois hoje vivemos mais de 2600 anos depois de Deus ter
revelado ao profeta o conteúdo das profecias do seu livro.
Eu gosto muito do capítulo 2 de Daniel, onde revela o
sonho do rei Nabucodonosor. Esta é uma parte da seção histórica do livro,
contudo, o seu conteúdo é uma das mais incríveis profecias existentes na
Bíblia. A profecia encontrada neste capítulo serve de base para todas as outras
profecias explicadas no livro de Daniel. Outro fator, que nós deveríamos ter em
mente na tentativa de entender as profecias de Daniel, é que somente as nações
mencionadas nas profecias de Daniel são as que afetarão os compromissos
do povo de Deus. Alguns se espantam por que a China, Rússia e outras grandes
nações da antiguidade nunca foram mencionadas na Bíblia. A razão é simples, a
Bíblia está concentrada somente naquelas nações que afetarão diretamente os
compromissos do povo de Deus.
Quando analisamos Daniel 7, 8 9 e 11, especialmente,
vemos claramente o paralelismo das profecias tendo lugar. Para Nabucodonosor,
que era pagão e estava acostumado com idolatria, Deus revelou-Se através de uma
estátua, já, para Daniel, que era um hebreu, Deus revelou-Se através de animais
para mostrar a mesma verdade. E, tudo o que Daniel viu e foi-lhe pedido para
escrever era para o tempo do fim. E, no
contexto da profecia, quando começou o tempo do fim?
O tempo do fim teve o seu início em 1798, com a queda do
poder papal. O Papado iria perseguir os santos, o povo de Deus, por 1260 anos.
A supremacia legalmente reconhecida do papa começou em 538 d.C, quando o imperador Justiniano elevou o bispo de Roma para o cargo de chefe de todas as igrejas. Isto é conhecido como o Edito de Justiniano. Adicionando 1260 anos a
538 d.C nos leva a 1798, que é o ano, quando o papa foi deposto, quando o general
francês Berthier, sob o comando de Napoleão, levou-o para o cativeiro. Napoleão
aparentemente tentou esmagar o papado, e cerca de 18 meses mais tarde o Papa
morreu no exílio, em Valence, França. Este ato terminou com o poder papal.
O tempo do fim é tempo de convergências. As profecias
dizem que os maiores acontecimentos da história do pecado aconteceriam nesse tempo, exceto o da morte de Jesus na
cruz. Vemos o cumprimento de todas as profecias relacionadas aos efeitos do
pecado; vemos a formação do super poder dos EUA para dominar o mundo, a crescente pregação política em torno do
domingo, já sentimos um crescente derramamento da ação do Espírito Santo sobre
os verdadeiros adoradores na terra, que anunciam a vinda de Jesus e a forma de
como Ele merece ser adorado, algo que Ele mesmo estabeleceu; vemos o solene
pronunciamento da natureza, em forma de catástrofes naturais, com relação aos
tempos em que vivemos, mas, não vemos reação dos homens. Estes, como os de
Sodoma, continuam a trabalhar, a negociar e a festejar como se nada viesse a
mudar por muito tempo na Terra.
Muitos dentre o remanescente fazem a mesma
coisa. Todos serão apanhados de surpresa, pois é nesse tempo que Jesus Se
manifestará com poder e glória como nunca visto em toda a história do Universo.
Já vivemos no tempo do fim, eis alguns sinais bem claros:
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque
haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos,
blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural,
irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os
bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos
de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes
afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam
cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias
concupiscências.” II Timóteo 3:1-6. Ver também Mateus 24.
DOMINGO (8 de abril) FIEL NO MÍNIMO – A lição de hoje
aborda a necessidade que temos de ser fiéis a Deus nas pequenas coisas, para
marcarmos a diferença no meio de uma geração incrédula. No passado, encontramos
Daniel, Hananias, Misael e Azarias, que serviram de exemplo para uma nação que
estava em plena apostasia. A lição de hoje menciona Daniel capitulo 1. Veja alguns textos: “Quem é fiel no
mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no
muito.” Lucas 16:10
“E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a
porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao
chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar.” Daniel 1:8
A educação de Daniel e de seus companheiros devia durar 3
anos, e durante este período tinham direito às finas iguarias da mesa real. A
expressão finas iguarias traduz o original pat-bag, um termo derivado do velho
persa e que significava "dádivas honoríficas da mesa real, mas eles pediram
uma dieta diferente, e, como resultado da dieta natural que os hebreus adotaram,
eles tornaram-se mais inteligentes e sábios em relação aos outros príncipes do
reino. Veja os resultados: “E, ao
fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes melhores, e eles estavam mais saudáveis do que todos os jovens que comiam das iguarias do rei. Assim o
despenseiro tirou-lhes a porção das iguarias, e o vinho de que deviam beber, e
lhes dava legumes. Quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento e
a inteligência em todas as letras, e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento
em toda a visão e sonhos.” Daniel 1:15-17. Ver também Deut. 4:6-8 e Zacarias
8:23
O tema do livro de Daniel menciona o conflito entre
Babilônia e Jerusalém, entre o culto pagão e o do verdadeiro Deus. Embora
humilhados pela deportação e cativeiro, o povo de Deus não precisava aderir às
normas morais que prevaleciam no mundo pagão. Pela fidelidade de um
remanescente dedicado o caráter de Deus seria exaltado entre as nações. O livro
de Daniel é acima de tudo um livro religioso. Tudo o mais é de interesse
secundário. Focaliza a atenção sobre alguns momentos decisivos no conflito
milenar entre a luz e as trevas, verdade e erro, e assegura-nos que a
despeito de perseguição e derrota, o povo de Deus sairá vitorioso no final. Os
reinos deste mundo podem ter seu breve período de glória, mas no fim: "o
domínio e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos
santos do Altíssimo" Daniel 7:27. O livro de Daniel para além de nos
situar no tempo da profecia é um apelo à fidelidade a Deus.
A maior parte das pessoas que habitavam o reino de Judá
achava-se tão corrompida que Deus não teve outra alternativa senão corrigi-la,
levando-a para o cativeiro. Evidentemente nem todos se corromperam. Havia uma
minoria que não se rebelou contra Deus. A Bíblia narra a história de quatro
jovens tementes a Deus: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. A despeito do
colapso de seu próprio país, eles guardaram puro o seu caminho numa terra pagã.
A cada um deles foi dado um novo nome, ver Daniel 1:7. A razão de o rei ter
mandado mudar seus nomes originais é que ele desejava que eles mudassem suas
identidades, inclusive as suas personalidades. Na Bíblia, os nomes têm
importantes significados. O nome Daniel, por exemplo, significava “Deus é meu
juiz”. Seu nome babilônico, Beltessazar, significa “que o deus Bel proteja o
rei”. De acordo com o relato bíblico, Nabucodonosor ordenou que seus soldados
pegassem o candelabro de ouro e outros objetos de valor do santuário de
Jerusalém e os colocassem no templo pagão de Bel-Marduque, o deus supremo da
Babilônia, ver Daniel 1:2. Com o intuito de mostrar a soberania deste “grande”
deus, o nome de Daniel foi trocado.
Em outras palavras estava-se dizendo a Daniel
que o Deus de Israel não era mais seu juiz e que o deus Bel passaria a ser o
protetor do rei e de todos os utensílios sagrados.
A despeito de tantas dificuldades os jovens hebreus
mantiveram-se fiéis a Deus. Como tem sido conosco? Não havia dúvida na mente de
Daniel e de seus companheiros. A lealdade a Deus foi mais importante do que a
lealdade ao rei. A fidelidade deles estava sendo provada, e o assunto era a
obediência a Deus ou ao homem. Escolheram Deus!
SEGUNDA-FEIRA (9 de abril) A HUMILDADE DE DANIEL – A
lição de hoje menciona a interpretação do sonho de Nabucodonosor feita por
Daniel. Após o decreto de morte dos príncipes do reino de Babilônia, Daniel
revelou humildade em ir a Arioque, chefe do rei, e pedir um tempo para dar a
interpretação do sonho. Também revelou humildade em reunir-se com os amigos
para orar, e mostrou mais humidade ainda quando, após a revelação atribuiu a
glória a Deus. Muitos gostam de receber para si a honra que pertence aos outros.
Veja
a profecia de Daniel 2 revelada:
1) Através de quem revela Deus o futuro? “Certamente o
Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado os seus segredos aos seus
servos, os profetas.” Amós 3:7
2) O que aconteceu com o rei de Babilónia? “E no segundo
ano do reinado de Nabucodonosor ele teve uns sonhos e o seu espírito se
perturbou, e passou-se-lhe o seu sono.” Daniel 2:1
3) Quem é que o rei Nabucodonosor mandou chamar? “O rei
mandou chamar os magos e os astrólogos e os encantadores e os caldeus, para que
declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho e eles vieram e apresentaram-se
diante do rei.” Daniel 2:2
4) Os feiticeiros de Nabucodonosor conseguiram revelar o
sonho? “Responderam os caldeus na presença do rei e disseram: Não há ninguém
sobre a terra que possa declarar a palavra ao rei…Porque a coisa que o rei
requer é difícil e ninguém há que possa declarar perante o rei, senão os deuses
cuja morada não é com a carne.” Daniel 2: 10 e 11
5) Após um período de oração ao Deus Criador, quem
conseguiu revelar o sonho do rei? “Então foi revelado o segredo a Daniel numa
visão de noite; e Daniel louvou o Deus do céu.” Daniel 2:19
6) Qual foi o sonho? “Tu, ó rei, estavas vendo e eis aqui
uma grande estátua; essa estátua, que era grande, e cujo esplendor era
excelente, estava em pé diante de ti e a sua vista era terrível.A cabeça
daquela estátua era de ouro fino, o seu peito e os seus braços, de prata; o seu
ventre e suas coxas, de bronze; as pernas, de ferro; os seus pés, em par¬te de
ferro e em parte de barro. Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada,
sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou.…Mas
a pedra que feriu a estátua se fez um grande monte e encheu toda a terra.”
Daniel 2:31-35
7) Qual foi a interpretação do sonho? “Este é o sonho e
também a interpretação… Tu ó rei, és rei de reis… Tu és a cabeça de ouro. E
depois de ti, se levantará outro reino inferior ao teu e um terceiro reino de
metal, o qual terá domínio sobre toda a terra. E o quarto reino será forte como
ferro. E, quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte de barro de
oleiro e em parte de ferro, isso será um reino dividido….”
8) Esta profecia já se cumpriu? Deus não falha! O reino
de Babilónia regeu o mundo desde 605 a.C. até 539 a.C. O reino dos Medos e
Persas derrotaram os Babilónios em 539 a.C. e governaram sob a liderança do rei
Persa, Ciro, de 539 a.C. até 331 a.C. O império Grego dirigido por Alexandre, o
grande, derrotou os Medos e os Persas em 331 a.C. O império Romano conquistou
os Gregos em 168 a.C. e governou até 476 d.C. Desde 476 d.C. até hoje, a Europa
nunca mais se uniu politicamente. Embora houvesse muitas tentativas com Carlos
Magno, Carlos V, Luís XIV, Napoleão Hitler e Estaline. O comunismo tentou
unificar, mas não conseguiu. A moeda única não uniu a Europa.
9) O que significa a Pedra que destruiu a estátua? “Mas
nos dias destes reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais
destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos
esses reinos e será estabelecido para sempre.” Daniel 2:44
10) Que reino é este? É o reino de Jesus que será estabelecido com a
Sua 2º volta. “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como
no céu.” Mateus 6:10
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede
também e Mim. Na casa de Meu pai há muitas moradas. Se não fosse assim, Eu
vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando Eu for e vos preparar
lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estiver,
estejais vós também.” S. João 14:1-3. Amém?
Somos humildes para aceitar o plano de Deus em nossa
vida? Estamos vivendo no tempo do fim, e só falta Jesus voltar. Estamos
preparados?
TERÇA-FEIRA (10 de abril) A IMAGEM DE OURO – A lição de
hoje está referida em Daniel 3. Houve um espaço de cerca de 20 anos entre os
capítulos 2 e 3 de Daniel. O rei Nabucodonosor mandou fazer uma estátua de ouro,
com cerca de 30 metros de altura e 3 metros de largura, v.1 e chamou todos os seus
governantes: Sátrapas, que eram os legisladores, prefeitos e governadores, eram
os executivos, juízes e magistrados, era o poder judiciário e os tesoureiros,
que eram os secretários administrativos; para uma grande reunião, v.2,3.
Nabucodonosor promulgou um decreto real irrevogável. O arauto
leu o decreto do rei para o povo, v.4 dizendo que quando tocassem os
instrumentos: Cítara, gaita de foles, saltério, trombeta, harpa e pífaro, v.5,
ao ouvir a música todos deveriam prostrar-se diante da estátua, v.6. Quem não
obedecesse seria lançado numa fornalha de fogo ardente. Todos os povos
prostraram-se diante da estátua, v.7.
Os servos de Deus; Misael, Hananias e Azarias
mantiveram-se firmes e não se ajoelharam diante da imagem e os outros ficaram
furiosos , v.12. Por que eles não se ajoelharam? Por causa da Palavra de Deus
que declara: “não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti
imagem de escultura. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o
SENHOR, teu Deus, Deus zeloso.” Êxodo 20.3-5. Eles foram levados perante o rei,
v.13-22, e Nabucodonosor deu uma segunda chance para eles ajoelharem-se. Todos
ajoelharam-se ao ouvir a música novamente. Mas Misael, Hananias e Azarias
mantiveram-se firmes e não se encurvaram.
Existem muitos problemas que tentam dobrar a vida de um
cristão, mas você não necessita render-se facilmente. Precisa manter-se firme para
não perder a fé. A obediência irrestrita a Deus é uma forma poderosa de
alcançar livramento em situações difíceis. Você tem obedecido à vontade de
Deus?
Nabucodonosor ficou tão furioso que mandou amarrá-los e
aumentar sete vezes o fogo, v. 19-21. Eles foram lançados no fogo e Nabucodonosor
percebeu algo estranho, v.24, pois havia 4 homens no fogo e “o aspecto do
quarto homem era semelhante a um filho dos deuses.”, v.25. Eles estavam soltos
passeando no fogo e nada lhes acontecia. Nabucodonosor queria saber quem era
aquele quarto homem e como eles ainda estavam vivos.
Quem era o quarto homem? O próprio Deus havia prometido: “quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles
não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama
arderá em ti.” Isaías 43:2. Então enviou ao Senhor Jesus para estar com eles. O
rei aproximou-se do fogo e os chamou para sair da fornalha, v.26,27. Misael,
Hananias e Azarias saíram totalmente salvos sem qualquer cheiro de fumaça,
v.27.
“Os três hebreus declararam a toda a nação babilônica sua
fé naquele a quem adoravam. Eles descansaram em Deus. Na hora de sua provação,
lembraram-se da promessa: "Quando passares pelas águas estarei contigo, e
quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te
queimarás, nem a chama arderá em ti." Isa. 43:2. E de maneira maravilhosa
sua fé no Deus vivo tinha sido honrada à vista de todos. A notícia de seu
maravilhoso livramento fora levada a muitos países pelos representantes das
diferentes nações que tinham sido convidadas por Nabucodonosor para a
dedicação. Mediante a fidelidade de Seus filhos, Deus fora glorificado em toda
a Terra. Importantes são as lições a serem aprendidas da experiência dos jovens
hebreus na planície de Dura. Nos dias atuais, muitos dos servos de Deus, embora
inocentes de qualquer obra má, serão levados ao sofrimento, humilhação e abuso
às mãos daqueles que, inspirados por Satanás, estão cheios de inveja e
fanatismo religioso. A ira do homem será especialmente despertada contra os que
santificam o sábado do quarto mandamento; e por fim um decreto universal
denunciará a estes como dignos de morte. Os tempos de provação que estão diante
do povo de Deus reclamam uma fé que não vacile. Seus filhos devem tornar
manifesto que Ele é o único objeto do seu culto, e que nenhuma consideração,
nem mesmo o risco da própria vida, pode induzi-los a fazer a mínima concessão a
um culto falso. Para o coração leal, as leis de homens pecaminosos e finitos se
tornam insignificantes ao lado da Palavra do eterno Deus. A verdade será
obedecida, embora o resultado seja prisão, exílio ou morte.” Profetas e Reis
512 e 513
QUARTA-FEIRA (11 de abril) A CONVERSÃO DOS GENTIOS – A
lição de hoje aborda Daniel capítulo 4, e mostra a conversão do rei
Nabucodonosor. Depois do sonho que teve o rei e viu a interpretação de Daniel, o rei
reconheceu a soberania de Deus, depois de ver o livramento na fornalha ardente
de Sadraque, Mesaque e Abednego, o rei reconheceu a majestade suprema do
Criador e mesmo assim mostrou-se arrogante.
Veja este texto: Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande Babilônia que eu
edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha
magnificência? Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do
céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.” Daniel 4:30,31.
O
que foi preciso acontecer com o rei para ele aceitar o domínio de Deus? “E
serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo;
far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que
conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer. Na
mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os
homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu,
até que lhe cresceu pêlo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das
aves.” Daniel 4:32,33.
Depois
daqueles 7 anos o que aconteceu com o rei? “Mas ao fim
daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a
vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que
vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de
geração em geração. E todos os moradores da terra são reputados em nada, e
segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra;
não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes? No mesmo tempo
tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a
vir a minha majestade e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e
os meus senhores; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi
aumentada. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do
céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode
humilhar aos que andam na soberba.” Daniel 4:34-37
“O outrora orgulhoso rei tinha-se tornado um humilde
filho de Deus; o governante tirânico e opressor tornara-se um rei sábio e
compassivo. Aquele que tinha desafiado o Deus do Céu e dEle blasfemado,
reconhecia agora o poder do Altíssimo, e fervorosamente procurou promover o
temor de Jeová e a felicidade dos seus súditos. Sob a repreensão dAquele que é
Rei dos reis e Senhor dos senhores, Nabucodonosor tinha afinal aprendido a
lição que todos os reis precisam aprender — de que a verdadeira grandeza
consiste na verdadeira bondade. Ele reconheceu a Jeová como o Deus vivo,
dizendo: “Eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do Céu, porque
todas as Suas obras são verdadeiras, e os Seus caminhos, justos, e pode
humilhar aos que andam na soberba”. Daniel 4:37. Profetas e Reis, 347
QUINTA-FEIRA (12 de abril) A FIDELIDADE DE DANIEL – A
lição de hoje traz a história de Daniel 6, onde mostra a fidelidade de Daniel
em manter uma vida de comunhão com Deus, mesmo em situação de proibições. A
lição faz um paralelismo com o que vai acontecer no fim dos tempos, quando a
nossa liberdade religiosa será tolhida e seremos forçados a adorar um sistema
religioso falso através do decreto dominical.
O Império babilônico tinha caído e os medos e persas eram
os poderosos, mas Daniel permaneceu entre os grandes, sendo um dos governadores
do reino. Quão hábil era Daniel em seus
afazeres profissionais! Mas ele era mais do que isso. A Bíblia diz que ele
orava 3 vezes ao dia, ele encontrava-se com seu Deus, ele demorava-se nos
assuntos divinos, e não envergonhava-se disso:
“Daniel, pois, quando soube que
o edito estava assinado, entrou em sua casa, ora havia no seu quarto janelas
abertas do lado de Jerusalém, e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava,
e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.” Daniel
6:10.
A continuação da história já sabemos, foi feito o decreto que não se
adorasse nenhum outro deus se não Dario; e Daniel permaneceu firme, foi lançado
na cova dos leões, mas, por providencia divina, saiu vivo de lá,
sendo um instrumento nas mãos de Deus para que o homem mais poderoso do mundo
da época, o rei Dario, declarasse que o Deus de Daniel era o Deus verdadeiro.
Hoje em dia, a vida de alguns cristãos é morna, não é
viva. Falar do amor de Jesus não motiva mais o coração dessas pessoas, como no
início da vida cristã. Ouço muitos dizendo assim: “não importa a religião, o
que importa é acreditar em alguma coisa.” Para um cristão dizer e admitir isso
é muito mal! Somos convidados a dedicarmos a nossa vida a Deus e a sermos
obedientes. Muitos hoje são crentes quando estão dentro das suas igrejas, mas o
que dizer em situações de provas, sofrimentos e perseguições como foi o caso de
Daniel? São poucos os que hoje estariam aptos a defender sua fé para seus
amigos, seus chefes e às autoridades.
Quando vamos à Apocalipse 13 encontramos Deus denunciando
Babilônia porque "tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da
sua prostituição". "Deus fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo,
santificando este dia e separando-o de todos os outros como sagrado a Sua
própria Pessoa, para que fosse observado por Seu povo durante todas as suas
gerações. Mas o homem do pecado, exaltando-se acima de Deus, assentando-se no
templo de Deus e ostentando-se como se fosse o próprio Deus, cuidou em mudar os
tempos e as leis. Este poder, tencionando provar que não somente era igual a
Deus, mas estava acima de Deus, mudou o dia de repouso, colocando o primeiro dia
da semana onde deveria estar o sétimo. E o mundo protestante tem admitido que
este filho do papado seja considerado sagrado. Na Palavra de Deus, isto é
chamado de sua fornicação. (Apoc. 14:8.) The Seventh-day Adventist Bible
Commentary, vol. 7, pág. 979.
“Durante a dispensação cristã, o grande inimigo da
felicidade do homem fez do sábado do quarto mandamento um objeto de ataque
especial. Satanás diz: "Eu atravessarei os propósitos de Deus. Capacitarei
meus seguidores a porem de lado o memorial de Deus, o sábado do sétimo dia.
Assim, mostrarei ao mundo que o dia abençoado e santificado por Deus foi
mudado. Esse dia não perdurará na mente do povo. Apagarei a lembrança dele.
Porei em seu lugar um dia que não leve as credenciais de Deus, um dia que não
seja um sinal entre Deus e Seu povo. Levarei os que aceitarem este dia a porem
sobre ele a santidade que Deus pôs sobre o sétimo dia." Profetas e Reis,
págs. 183 e 184.
“A História se
repetirá. A religião falsa será exaltada. O primeiro dia da semana, um dia comum
de trabalho que não possui santidade alguma, será estabelecido como o foi a
estátua de Babilônia. A todas as nações, línguas e povos se ordenará que
venerem esse sábado espúrio. ... O decreto impondo a veneração desse dia se
estenderá a todo o mundo. The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7,
pág. 976.
“Quando a América, o país da liberdade religiosa, se
aliar com o papado, a fim de dominar as consciências e impelir os homens a
reverenciar o falso sábado, os povos de todos os demais países do mundo hão de
ser induzidos a imitar-lhe o exemplo”
Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 373.
“A questão do sábado será o ponto controverso no grande
final conflito em que o mundo inteiro há de ser envolvido.” Testemunhos
Seletos, vol. 3, pág. 19.
“As nações estrangeiras seguirão o exemplo dos Estados
Unidos. Posto que ela seja a líder, a mesma crise atingirá todo o nosso povo em
toda parte do mundo.” Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 46.
O poder religioso e político, identificado em Apocalipse
13 pela igreja Católica Apostólica Romana e Estados Unidos da América, uma vez
unidos, vão instituir, a nível mundial, leis dominicais em que todos serão
obrigados a trabalhar “x” horas semanais e a descansar no domingo exigindo, por
foça de leis, os crentes que guardam o sábado a terem que trabalhar neste dia.
Neste tempo os fiéis filhos de Deus serão provados como Daniel o foi. Hoje é o
dia de estarmos preparados para que quando chegar os dias de maiores provas
possamos resistir no pode do Espírito Santo. Amém?
SEXTA-FEIRA (13 de abril) LEITURA ADICIONAL DA LIÇAO 2
(2º trimestre 2018) DANIEL E O TEMPO DO FIM – O exemplo de Cristo, não fazendo
nenhuma cedência ao pecado é um lindo modelo a ser seguido pelos jovens de hoje
e por todos. Daniel e seus companheiros também deixaram exemplo de fidelidade e
dedicação a Deus a ser seguido por todo nós.
O livro de Daniel tem um ponto de partida e suas
profecias, reveladas pelo anjo Gabriel, começam em Babilônia, depois
Medo-Pérsia, Grécia, Roma, destruição do Império Romano, passando pela igreja
apóstata romana, o julgamento de Deus no Céu, o fim de todas as coisas,
culminando com a volta de Cristo. Cada profecia de Daniel, não importa onde
comece, acaba com a volta de Cristo, finda com o retorno de nosso Senhor.
Assim, o livro de Daniel enche de esperança, todo aquele que aguarda com
esperança a volta de Jesus, para muito em breve. Não resta mais nenhuma
profecia de tempo longo para ser cumprida. Resta-nos estarmos preparados para este maravilhosos
encontro que teremos com Deus.
“As condições do mundo mostram que estão iminentes tempos
angustiosos. Os jornais diários estão repletos de indícios de um terrível
conflito em futuro próximo. Roubos ousados são ocorrência freqüente. As greves
são comuns. Cometem-se por toda parte furtos e assassínios. Homens possuídos de
demônios tiram a vida a homens, mulheres e crianças. Os homens têm-se enchido
de vícios, e espalha-se por toda parte toda espécie de mal." Testemunhos
Seletos, vol. 3,.280.
“Tempos de perplexidade se acham diante de nós. O coração
dos homens está desmaiando de terror das coisas que sobrevirão ao mundo. Mas os
que crêem em Deus ouvirão sua voz em meio à tormenta, dizendo: "Sou Eu.
Não temais." The Signs of the Times, 9 de outubro de 1901, 29
“Nos dias de Noé a esmagadora maioria se opunha à
verdade, e se apaixonara por um conjunto de falsidades. A Terra estava cheia de
violência, a guerra, o crime e o homicídio eram a ordem do dia. Assim será
também antes da segunda vinda de Cristo.” The Seventh-day Adventist Bible
Commentary, vol. 1, 1.090
Luís Carlos Fonseca
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