COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 5 (2º trimestre 2018) CRISTO NO
SANTUÁRIO CELESTIAL
VERSO ÁUREO: “Por isso, também Deus o exaltou
soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, Para que ao nome de
Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da
terra.” Filipenses 2:9,10
INTRODUÇÃO (sábado 28 de abril) – A lição desta semana
vai tratar do Santuário Celestial e as funções que Cristo exerce nele. Para
entendermos bem este assunto, necessitamos compreender sobre o santuário da
terra, aquele que Deus mandou Moisés construir.
Lugar
Santo - No lugar santo encontrava-se a mesa com 12 pães, o castiçal
e o altar de incenso. Quando o sacerdote entrava com a bacia de sangue espargia
7 vezes no altar de incenso. Os pecados individuais do povo eram transferidos
simbolicamente para o santuário. Isso acontecia pelo menos 2 vezes por dia
durante o ano! O sangue salpicava a cortina que dividia o primeiro do
segundo compartimento e não podia ser lavada. O Sacerdote não entrava no santíssimo.
Isso era feito apenas uma vez por ano e somente através do sumo-sacerdote.
Santíssimo
– Neste lugar do santuário ficava a arca da aliança.
Dentro dela estavam as tábuas dos 10 mandamentos recebidos no Monte Sinai. Uma
luz sobrenatural irradiava sobre a arca, demonstrando a presença de Deus. O sumo-sacerdote chegava até a presença de Deus, diante da arca da aliança e esparramava o
sangue do cordeiro por cima da tampa da arca; o propiciatório. Nesse dia os
pecados do ano inteiro eram expiados, era o chamado yon Kippur judaico, e a cortina encharcada de
sangue que dividia os compartimentos era retirada e colocada uma nova. Esse dia
era considerado o dia de julgamento quando os pecadores ficavam livres dos seus
pecados.
O santuário do Céu, no qual Jesus passou a ministrar em
nosso favor, é o grande original, de que o santuário terrestre, construído por
Moisés, foi uma cópia. Assim como no santuário terrestre havia dois
compartimentos, o santo e o santíssimo, existem dois lugares no santuário
celestial. No santuário celestial não tem o pátio que representa a terra.
A doutrina do santuário celeste, é um dos pilares fundamentais da
Igreja Adventista do Sétimo Dia. Basicamente ensina que Jesus é o Grande Sumo-Sacerdote
Onisciente que trabalha em prol de nossa salvação em um local celestial onde
fica o trono de Deus e seus anjos. Apenas quando Jesus terminar o trabalho que
tem de fazer é que estará pronto para voltar na Sua Segunda Vinda.
As profecias declaram que Jesus ficou desde o ano 31 d.C,
após a Sua ascensão, até 22/10/1844 intercedendo em nosso favor e fazendo o
serviço tipificado no Lugar Santo. Após este período Ele passou a realizar o
serviço tipificado pelo lugar santíssimo. Assim, como no lugar santíssimo do
santuário terrestre entrava apenas o sumo sacerdote, desde 1844 pra cá, Cristo
desenvolve o papel de Sumo-Sacerdote.
Cristo não faz apenas o trabalho de Advogado, mas o de Juíz! Nesse julgamento celeste somente passa pelas mãos de
Cristo o caso dos filhos de Deus. Começa desde Adão e Eva até chegar a época
presente, dos vivos. Por exemplo: o caso de Abel é examinado, mas o de Caim
não, já que negou Deus abertamente, e assim sucessivamente até chegar os que
estarão vivos aquando da volta de Cristo. Que doutrina tão linda e importante
para todos nós!
DOMINGO (29 de abril) SACRIFÍCIO SUPREMO - Porque Deus exigia sacrifícios de animais
no Velho Testamento? Deus exigia sacrifícios de animais para que a
humanidade pudesse receber perdão dos seus pecados e reaproximar-se de Deus.
Ver Levítico 4:35; 5:10. O sistema de sacrifícios atingiu seu ponto máximo com o
povo de Israel. Deus ordenou que essa nação executasse inúmeros sacrifícios
diferentes. De acordo com Levítico 1:1-4, um certo procedimento devia ser
seguido.
Primeiro; o animal tinha que ser perfeito. Segundo; a pessoa que
estava oferecendo o animal tinha que identificar-se com ele. Então, a pessoa
oferecendo o animal tinha que matar o animal. Quando feito com fé, esse
sacrifício providenciava perdão dos pecados. Um outro sacrifício, chamado de
dia da expiação é descrito em Levítico 16, demonstra perdão e a retirada do
pecado. O sumo-sacerdote tinha que levar dois bodes como oferta pelo pecado.
Um dos bodes era sacrificado como uma oferta pelo pecado do povo de Israel. Ver
Levítico 16:15, enquanto que o outro bode era para ser solto no deserto. Ver
Levítico 16:20-22. A oferta pelo pecado providenciava perdão, enquanto que o
outro bode providenciava a retirada do pecado e colocado sobre satanás.
A história do Velho Testamento sobre Abraão é a base do
ensino do Novo Testamento sobre a expiação, a oferta do sacrifício do Senhor
Jesus na cruz pelo pecado da humanidade. Jesus disse, muitos séculos depois:
“Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.” João
8:56. Esse é caminho a seguir, se desejarmos ser salvos. Cada dia devemos
confiar em Deus. Não há a necessidade de temermos as circunstâncias, pois se
víssemos o futuro como Deus vê, tomaríamos as mesmas decisões que Ele toma. Mas,
como Abraão, devemos confiar, mesmo não conhecendo muito bem o futuro, que está
nas mãos de Deus.
Para haver redenção devia haver sacrifício. Todos os
demais sacrifícios não seriam nada se não fosse a morte de Jesus na cruz. Esse
foi o sacrifício que pagou o preço que custou o pecado, para nos levar de volta
à vida eterna. Todos os que desejam salvar-se, devem oferecer algo como
sacrifício. Nós hoje, devemos oferecer o nosso corpo vivo à Deus, para que Ele
faça de nós a morada do Espírito Santo e o que melhor Lhe aprouver, segundo a
Sua boa vontade. Muito mais importante do que sacrifícios de animais, foi o
sacrifício de Jesus. Muito mais importante do que o perdão que os sacrifícios
apontavam, é o perdão recebido pelos méritos de Cristo. Hoje, assim como os
pecadores no passado faziam uma oferta a Deus, devemos fazer a nossa entrega à
Jesus Cristo, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.”
No santuário terrestre tinha a pátio, e Cristo é
representado pelo cordeiro que era morto. E a lição de hoje enaltece o
sacrifício supremo de Cristo para salvar a humanidade. Veja como os seguintes versos mostram a razão porque o Cristo Deus
imortal veio ao mundo: “Porquanto o que era impossível à lei, visto como
estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do
pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne.” Romanos 8:3
“Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único
Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.” Timóteo 1:17
“Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz
inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e
poder sempiterno. Amém.” I Timóteo 6:16
“Porque convém que isto que é corruptível se revista da
incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.” I
Coríntios 15:53
“Dizendo: É necessário que o Filho do homem padeça muitas
coisas, e seja rejeitado dos anciãos e dos escribas, e seja morto, e ressuscite
ao terceiro dia.” Lucas 9:22
“Nesta vida não entenderemos o mistério do amor de Deus
em entregar Seu Filho para propiciação por nossos pecados. A obra de nosso
Redentor na Terra é e sempre será assunto que há de exigir o máximo de nossa
mais atenta imaginação. O homem pode empenhar toda a sua faculdade mental no
esforço de penetrar este mistério, mas a sua capacidade de compreensão
desfalecerá e fatigar-se-á. O pesquisador mais esforçado ver-se-á diante de um
mar ilimitado e sem praias. A verdade, como é em Jesus, pode ser experimentada
mas nunca explicada. Sua altura, largura e profundidade ultrapassam nosso
entendimento. Podemos exercitar ao máximo a imaginação, e veremos então só
tenuemente o esboço de um amor inexplicável, tão alto quanto o Céu, mas que
baixou à Terra para gravar em toda a humanidade a imagem de Deus.” Parábolas de
Jesus, 63.
Já
nos rendemos ao grande amor de Deus em enviar Jesus para nos salvar, ou ainda O
resistimos?
SEGUNDA FEIRA (30 de abril) O CORDEIRO DE DEUS – Como a
imagem, referente a Cristo, que os seguintes textos transmitem auxiliam-nos a
compreendermos o grande amor de Deus por nós? “No dia seguinte João viu a
Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo.” João 1:29
“Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi
morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória,
e ações de graças.” Apocalipse 5:12
“E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses
cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde
a fundação do mundo.” Apocalipse 13:8.
Quando Jesus é chamado de Cordeiro de Deus em João 1:29 e
João 1:36, é uma referência ao fato de que Ele é o sacrifício perfeito e
definitivo pelo pecado. Para podermos compreender quem Cristo foi e o que Ele
fez, precisamos começar no Velho Testamento, onde encontramos as profecias
sobre a vinda de Cristo como “expiação do pecado” Isaías 53:10. Na verdade, o
sistema de sacrifícios estabelecido por Deus no Velho Testamento preparou o
terreno para a vinda de Jesus Cristo, o perfeito sacrifício que Deus
providenciou como expiação pelos pecados de Seu povo. Romanos 8:3 e Hebreus 10
O sacrifício de cordeiros fez um papel muito importante
na vida religiosa dos judeus e no seu sistema de sacrifícios. Quando João Batista referiu-se a Jesus como o “Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” João
1:29, os judeus que o escutaram provavelmente pensaram imediatamente em um dos
vários sacrifícios importantes. Um sacrifício importante que envolvia cordeiros
era o sacrifício diário no Templo de Jerusalém. Toda manhã e noite, um cordeiro
era sacrificado no Templo pelos pecados do povo. Êxodo 29:38-42.
Foi através de Sua morte na cruz, como o sacrifício
perfeito de Deus pelo pecado e pela Sua ressurreição no terceiro dia, que agora
podemos ter vida eterna. O fato de que Deus mesmo tem
providenciado o sacrifício que expia
pelo nosso pecado é parte da gloriosa boa notícia do Evangelho que é tão
claramente descrita em I Pedro 1:18-21: “sabendo que não foi mediante coisas
corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil
procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de Cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito,
antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de
vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os
mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus.”
“O tipo encontrou o antítipo na morte de Cristo, o
Cordeiro morto pelos pecados do mundo. Nosso grande Sumo Sacerdote fez o único
sacrifício que tem algum valor em nossa salvação. Quando Ele Se ofereceu na
cruz, foi feita uma expiação perfeita pelos pecados das pessoas. Encontramo-nos
agora no pátio exterior, aguardando a bendita esperança, o glorioso
aparecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Não devem ser oferecidos
sacrifícios no lado de fora, pois o grande Sumo Sacerdote está realizando Sua
obra no Lugar Santíssimo. Em Sua intercessão como nosso advogado, Cristo não
necessita da virtude nem da intercessão de homem algum. Ele é o único Portador
do pecado e a única Oferta pelo pecado. A oração e a confissão só devem ser
feitas Àquele que entrou uma vez por todas no Lugar Santíssimo. Ele salvará
totalmente todos os que vão ter com Ele pela fé. Vive sempre para interceder
por nós.” Meditação Matinal Exaltai-O, 369
TERÇA-FEIRA (1º de maio) O NOSSO SUMO-SACERDOTE – Desde que
Jesus entrou no lugar santíssimo, do santuário celestial, Ele desempenha o
papel de Sumo-Sacerdote. Quando
entendemos e aceitamos que há um santuário no céu, torna-se fácil compreender as
expressões: Sacerdote e Sumo-Sacerdote, referentes à Cristo. Logo que Jesus
subiu ao céu, quarenta dias depois da Sua ressurreição, Ele entrou no lugar santo do santuário celestial para fazer intercessão pela humanidade. De acordo
com as profecias de Daniel 8 e Apocalipse 10, no ano de 1844 Ele entrou no
lugar Santíssimo, também para fazer juízo.
Veja
os textos para o estudo de hoje: “Mas este, porque permanece
eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar
perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder
por eles. Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado,
separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus. Que não
necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios,
primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto
fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.” Hebreus 7:24-27
“Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente,
quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores
promessas.” Hebreus 8:6
“Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos
irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus,
para expiar os pecados do povo.” Hebreus 2:17
“Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho
de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque
não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas;
porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois,
com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e
achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” Hebreus 4:14-16
Jesus efetuou eterna redenção em favor da humanidade
perdida. Todos os que O aceitam são salvos por Ele. O título de Sumo Sacerdote
é apenas um de muitos aplicados a Jesus: Messias, Salvador, Filho de Deus,
Filho do Homem, Amigo dos pecadores, etc… Cada um aborda um aspecto particular
de quem Ele é e o que isso significa para nós. No livro de Hebreus, Jesus é
chamado de Sumo Sacerdote. Quando comparamos Jesus com o sumo sacerdote do
tabernáculo vemos a relação perfeita, no contexto das profecias bíblicas. O sumo
sacerdote entrava apenas uma vez ao ano no lugar santíssimo para fazer expiação(juízo),
assim também, depois de 1844, de acordo com as profecias de Daniel 8:4 e
capítulo 9 e Apocalipse, Jesus passou a desempenhar a função de sumo sacerdote.
Os sacerdotes eram responsáveis em interceder a Deus pelo
povo ao oferecer os muitos sacrifícios que a lei requeria. Entre os sacerdotes,
um era selecionado como o Sumo Sacerdote, o qual entrava no santo dos santos
uma vez por ano no Dia da Expiação para colocar o sangue do sacrifício sobre a
Arca da Aliança. Através desses sacrifícios diários e anuais, os pecados do
povo eram temporariamente cobertos até o Messias removê-los de uma vez por
todas. Quando Jesus é chamado do nosso Sumo Sacerdote, é com referência a estes
dois sacerdócios anteriores.
Um outro ponto importante sobre o sacerdócio de Jesus é
que todo sacerdote é nomeado de entre os homens. Jesus, sendo Deus desde a
eternidade, tornou-Se homem para sofrer a morte e servir como o nosso Sumo
Sacerdote (Hebreus 2:9). Como homem, Ele estava sujeito a todas as fraquezas e
tentações às quais também somos a fim de poder pessoalmente relacionar-Se
conosco em nossas dificuldades. Ver Hebreus 4:15. Jesus é maior do que qualquer
outro sacerdote, por isso é chamado do nosso "Grande Sumo-Sacerdote"
em Hebreus 4:14, o que nos dá a coragem de vir ao "trono da graça com toda
a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos
ajude no momento da necessidade" Hebreus 4:16.
”Porque todo sumo-sacerdote, tomado dentre os homens, é
constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça
dons e sacrifícios pelos pecados; e possa compadecer-se ternamente dos
ignorantes e errados; pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza…Assim
também Cristo não glorificou a Si mesmo, para Se fazer Sumo-Sacerdote, mas
Aquele que Lhe disse: Tu és Meu Filho, hoje Te gerei. Como também diz noutro
lugar: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque. O qual,
nos dias da Sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e
súplicas ao que O podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Ainda
que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo Ele
consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que Lhe
obedecem. Heb. 5:1-9”. Mensagens Escolhidas, 261.
QUARTA-FEIRA (2 de maio) O NOSSO INTERCESSOR - Jesus
acabou com a distância que existia entre nós e Deus quando morreu na cruz. Ele
foi e é o mais importante e Supremo intercessor que já existiu. Por causa disso
recebemos o benefício do perdão dos nossos pecados e podemos também agora
interceder em oração em favor de outras pessoas, ou pelos perdidos, pedindo a
Deus que lhes conceda arrependimento de acordo com Sua vontade.
Veja estes textos: "Quem os condenará? É Cristo
Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e
também intercede por nós". Romanos 8:34
“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por
ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” Hebreus 7:25
Depois da ascensão de Cristo o Espírito Santo exerce o
ministério de auxílio de intercessão em favor da humanidade aqui na terra. Veja
este texto: “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas;
porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito
intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações
sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos
santos.” Romanos 8:26-27
A Bíblia menciona que podemos fazer orações
intercessoras: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações,
orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens”. I Timóteo 2:1
Não é maravilhoso sabermos que Jesus, e o Espírito Santo
fazem intercessão por nós e que podemos fazer orações de intercessão pelas
pessoas? Sempre quando nos arrependemos, confessamos os pecados e pedimos em
nome de Jesus, Ele nos atente! Amém?
Jesus, além de intercessor, também é o nosso Advogado de
defesa. O seguinte texto é o mais conhecido: “Meus filhinhos, estas coisas vos
escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o
Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não
somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”. I João 2:1-2.
Seguem outro textos bíblicos sobre o ministério de
intercessão de Jesus: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os
homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por
todos, para servir de testemunho a seu tempo.” I Timóteo 2:5-6
“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do
céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.”
Atos 4:12
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida;
ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6
Qualquer estudioso sincero sabe que a igreja Católica
Apostólica Romana defende a mediação de santos e de Maria. Porém nada nas
Escrituras, nem de longe nem de perto, apoia a crença de que existem santos que intercedem por nós. No mundo espiritual, é Jesus, com Sua naturezas divina-
humana, quem faz a intercessão e mediação. Mesmo assim, Deus ensina-nos a orar
uns pelos outros, intercedendo uns pelos outros. Isso faz com que Jesus deixe
de ser o único Mediador em sentido estrito? Não, porque ser Mediador é apenas papel
de Cristo, porque Sua mediação dá-se por ser plenamente Deus e plenamente
homem, e é aplicada em sentido de salvação. Nós não podemos, no contexto cristão,
sermos mediadores entre Deus e os homens, porque não podemos religar o homem
com Deus. Mas podemos interceder pelos outros porque Deus assim permite que nos
importemos com as pessoas e ministremos em favor delas.
Estamos aproveitando a disponibilidade de Cristo em
mediar em nosso favor?
QUINTA-FEIRA (3 de maio) O DIA DAS EXPIAÇÕES – Expiação
tem sentido mais genérico e significa; pagamento dos pecados ou remissão da
culpa, pela aplicação da pena. A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte.
Ver Rom 6:23. A Bíblia diz também que pecado é a transgressão da Lei. Ver I João
3:4 e que a lei suscita a ira. Rom 4:15, referindo-se logicamente à ira de Deus.
Ver Rom 1:18. Assim, quando a pessoa transgride a lei, esta suscita a ira de
Deus, a qual só pode ser aplacada com o pagamento do salário do pecado, que é a
morte. Esse pagamento chama-se expiação.
O pagamento do pecado não é feito apenas por Cristo. O
pagamento do pecado deve ser feito primariamente pelo próprio transgressor. O ser humano também toma parte da sua própria salvação, que é aceitar Jesus, arrepender dos seus pecados e fugir das tentações. Era
proibido ao Sumo Sacerdote entrar no compartimento mais sagrado do santuário (Santíssimo)
todos os dias. O único dia em todo o ano em que ele poderia penetrar neste
lugar era no dia da expiação. A cerimônia da expiação era realizada no
Santíssimo.
Levítico 16: 9 e 10 diz: “Arão fará chegar o bode sobre o
qual cair a sorte para o Senhor e o oferecerá por oferta pelo pecado. Mas o
bode sobre que cair a sorte para bode emissário será apresentado vivo perante o
Senhor, para fazer expiação por meio dele e enviá-lo ao deserto como bode
emissário.”
Eram levados dois bodes perante o sumo-sacerdote. Lançava-se sorte
sobre ambos. Um era escolhido para ser sacrificado para purificação dos pecados
do povo, enquanto o outro permanecia vivo e recebia todos os pecados sobre si. Este
bode representa Satanás.
Cada vez que o pecado era confessado, permanecia um
registro do pecado no santuário. Esse registro só era limpo no dia da expiação.
Os pecados eram lançados dia após dia sobre o santuário e o contaminava. No dia
da expiação todo o registro dos pecados era limpo e o santuário ficava
purificado.
Por meio de que comparação se mostra que o santuário
celestial será purificado? Hebreus 9:23 menciona: “Era necessário, portanto, que as
figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios,
mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores.”
Assim como o santuário da terra precisava ser purificado
por causa dos pecados registrados dos filhos de Israel, o santuário do céu
também precisa ser purificado por causa dos registros dos nossos pecados.
Que decreto será feito ao terminar Cristo Sua obra
mediadora no santuário celestial? Apocalipse 22: 11 menciona: “Continue o injusto fazendo
injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da
justiça, e o santo continue a santificar-se.”
Veja a coerência nas profecias quando vemos os que morreram
em Cristo sendo julgados no santíssimo por Cristo: “E iraram-se as nações, e
veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de
dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu
nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra. E
abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu
templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva.”
Apocalipse 11:18,19
Quando a obra mediadora de Cristo terminar no céu, o caso
de todos os habitantes da terra estará decidido para sempre. Uns receberão o
galardão da vida eterna, outros da morte e separação eterna. Quando Jesus
terminar a obra de purificação dos nossos pecados e apagar todos eles, então
Ele virá para nos buscar. Depois do decreto de Apocalipse 22: 11 é feita uma
declaração que indica que a obra do juízo estava em andamento antes de Cristo
vir a terra: “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho
para retribuir a cada um segunda as suas obras.” Quando Jesus voltar, Ele já
virá com a recompensa de cada um.
“Deus não nos revelou o tempo em que esta mensagem será
concluída, ou quando terá fim o tempo de graça. As coisas reveladas aceitaremos
para nós e nossos filhos; não busquemos, porém, saber aquilo que foi mantido em
segredo nos concílios do Todo-poderoso. ...Têm-me chegado cartas perguntando se
tenho qualquer esclarecimento especial quanto ao tempo do fim de graça; e
respondo que tenho apenas esta mensagem a dar; que agora é tempo de trabalhar,
enquanto é dia, pois a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.” Mensagens
Escolhidas, vol. 1, pág. 191.
SEXTA-FEIRA (4 de maio) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 5 (2º
trimestre 2018) CRISTO NO SANTUÁRIO CELESTIAL - Jesus, como Sacerdote, intercede em nosso
favor quando dele necessitamos de socorro, como Sumo-Sacerdote Ele faz expiação
por nossos pecados, como Advogado Ele nos defende perante as acusações de
Satanás e como juiz Ele já está a julgar as pessoas desde 1844, quando entrou
no lugar santíssimo do santuário que está no céu.
Gosto de pensar em Cristo como o nosso Sumo Sacerdote que
no juízo nos absolve dos nossos pecados. Nosso Sumo-Sacerdote é grande em
compaixão por nós que somos fracos e sofredores; e, socorre-nos em tempo
oportuno. Nosso Sumo-Sacerdote é grande em Sua obra na terra e no céu: na
terra, por Seu extraordinário sacrifício por nós; no céu, por Sua magnífica
intercessão. Nosso Sumo-Sacerdote é grande por abrir o caminho para que
pudéssemos ter livre acesso ao sagrado e santo trono de graça e misericórdia,
onde está Deus. Amém?
Quem tem Jesus Cristo como seu grande Sumo-Sacerdote tem total
liberdade de acesso ao trono de Deus, no qual está a fonte da misericórdia e da
graça em que o cristão pode abastecer-se diariamente. Quem tem Jesus Cristo
como seu grande Sumo-Sacerdote encontra recursos diários para enfrentar as
vicissitudes da vida neste mundo de provações. Quem tem Jesus Cristo como seu
grande Sumo-Sacerdote encontra, junto ao trono de Deus, suficiente graça e
misericórdia para agir com confiança rumo à vitória sobre o pecado. Amém?
Jesus atravessou o céu atmosférico, o céu que enxergamos,
ultrapassou o céu sideral, lugar onde estão os planetas, as galáxias, etc. e,
entrou no céu, onde está trono de Deus e o santuário celestial. Jesus não deparou-Se
com nenhum empecilho ao entrar nos céus porque Ele foi tentado em tudo, mas
permaneceu sem pecado. Jesus venceu a tentação, o pecado, Satanás e a morte,
para tornar-Se Sumo-Sacerdote no céu com autoridade para interceder e lutar por
nós. Veja este texto: “Visto que
temos um grande sumo-Sacerdote, Jesus, filho de Deus, que penetrou nos céus,
retenhamos firmemente a nossa confissão.” Hebreus 4:14
Porque Jesus é o nosso Sacerdote e Sumo-Sacerdote
conservemos com firmeza a nossa convicção, confessando publicamente a fé mesmo
em face das mais duras tentações. Por Jesus ser nosso Sumo-Sacerdote
“acheguemo-nos com confiança ao trono da graça para recebermos graça,
misericórdia e socorro em tempo oportuno.” Hebreus 4:16
Veja
este texto: “Os que não humilharam ainda a alma perante
Deus, reconhecendo sua culpa, não cumpriram ainda a primeira condição de
aceitabilidade. Se não experimentamos ainda aquele arrependimento do qual não
há arrepender-se, e não confessamos os nossos pecados, com verdadeira
humilhação de alma e contrição de espírito, aborrecendo nossa iniquidade, nunca
procuramos verdadeiramente o perdão dos pecados; e se nunca buscamos a paz de
Deus, nunca a encontramos.” Caminho a Cristo, 38
Luís Carlos Fonseca
Sem comentários:
Enviar um comentário