quarta-feira, 18 de abril de 2018

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 6 (II trimestre 2018) A MUDANÇA DA LEI


COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 6 (II trimestre 2018) A MUDANÇA DA LEI


VERSO ÁUREO: “E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.” Daniel 7:25

INTRODUÇÃO (sábado 5 de maio) A Bíblia apresenta várias leis como; as leis civis, como impostos, serviço militar, cargos públicos, etc…; leis religiosas, circuncisão, sacrifício de cordeiros, deveres dos sacerdotes, etc; hábitos e costumes regionais como; não cozinhar o cabrito no leite da mãe, não cortar o cabelo, etc.  Essas regras são leis que mudam com o tempo. Pois a sociedade muda e os seus costumes também. 
Encontramos na Bíblia as leis de saúde que devem ser seguidas por nós especialmente nestes dias de muitas doenças. Agora, com relação aos 10 mandamentos, é diferente.  Essa lei é o reflexo do caráter de Deus. E o caráter de Deus não muda. Os 10 mandamentos foram escritos pelo dedo do próprio Deus, que é imutável.
Os 10 mandamentos da lei de Deus estão em Êxodo 20:1-17 e são repetidos em Deuteronômio 5:1-21. E podemos ver os mandamentos no Novo Testamento em vários versos, embora não de forma organizada como no V. T. Embora ninguém seja salvo por guardar a lei, no entanto, a lei exerce uma parte especial no processo da salvação. Pois, a fé sem as obras é morta. Alguém que esteja salvo, obedece aos mandamentos com muita alegria, e sem reclamar. Por exemplo: Quem é salvo, pelo sangue de Jesus e pela graça, não vai viver adulterando ou roubando, pois já está transformado e vai guardar os outros mandamentos de Deus e obedecer Deus em todos os outros pontos.

Quando Deus deu as duas tábuas da Lei à Moisés, escritas por Seu próprio dedo, Ele dividiu os mandamentos em duas categorias. Na primeira tábua, estavam os 4 primeiros mandamentos, referentes ao amor a Deus. Na segunda tábua, estavam os outros 6 mandamentos, pertinentes ao amor ao próximo. Tendo em vista esta explicação; foi que Jesus resumiu os dez mandamentos em dois: “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” Mateus 22:37-40.

O sábado, relembra a criação, ver Gênesis 2:3; Êxodo 20:11 e Hebreus 4:4. O dia de sábado está relacionado com a adoração ao Deus criador. O mandamento do sábado assume também a função de selo da lei de Deus. Unicamente o quarto mandamento, entre todos os dez, apresenta Deus como o Autor da vida e Legislador. É o único mandamento que revela que Deus é o Criador dos céus e da terra, assim como declara o Seu direito supremo à reverência e culto. Fora deste preceito, nada há nos outros 9 mandamentos que mostre por autoridade de quem foi dada a lei.

Em geral, o selo contém três elementos básicos: o nome do proprietário do selo, seu título e o território de seus domínios. O sábado fala que Deus é o Criador de toda a terra e merece adoração no dia de sábado em todo o mundo! Por isso o sábado é o selo de Deus. No entanto,  lei de Deus foi mudada por um sistema religioso atuante em nossos dias e a maioria dos cristãos segue a lei adulterada. Em Daniel 7:25 menciona um poder contrário ao Reino de Deus. A igreja Católica Romana mudou o mandamento de Deus. No Catecismo Romano de Frei Leopoldo Pires Martins, publicado pela Editora Vozes em 1951, versão fiel da edição autêntica de 1566. Na página 440, está escrito: “Escolha do domingo: A igreja de Deus, porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do sábado.”

Apocalipse 12:17 apresenta duas posições. Apenas duas: De um lado um dragão irado contra quem guarda os mandamentos de Deus. De outro lado os fiéis observadores dos Dez Mandamentos. A pergunta que vale uma vida eterna é: De que lado estamos?

DOMINGO (6 de maio) A PROMESSA   A lição de hoje menciona o homem do capítulo 7 de Romanos, pecador e que insiste em pecar. Mas quem é esse tal homem de Romanos 7? Por onde ele anda? Ele está bem do seu lado. É você mesmo. A resposta teológica, fácil de entender e sem voltas está em Romanos 7.15-20. Numa linguagem mais fácil de entender lemos assim Rom 7: 16 e 17: “Se faço o que não quero, isso prova que reconheço que a lei diz o que é certo. E isso mostra que de fato, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim". Por exemplo: Alguém que é proibido de beber bebidas alcoólicas por problemas de saúde; mas por ser viciado, não consegue parar, o que acontece se não abandonar o vício? Vai morrer. É isso que vai acontecer com o homem de Romanos 7 que não quer parar de pecar. Vai morrer.

Mas existe a promessa de vida para este homem perdido de Romanos capítulo 7. Essa promessa está no capítulo 8 de Romanos, que apresenta um novo homem. Veja a promessa: Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Romanos 8:1.

Como estar livre da morte? “Miserável homem que sou! quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que, eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, a lei do pecado.” Rom. 7: 24 e 25. Há duas leis expostas aqui. Lembre-se: só estará salva a pessoa que viver de conformidade com a vontade de Deus e obedecer a Sua lei, e não a lei do pecado. Somos convidados a produzir o fruto do Espírito conforme Gálatas 5.

Aqui está a situação do homem de Romanos 7: 15-24: “Porque o que eu faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E se, faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum: e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já não o faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então está lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?”

Veja que promessa linda Cristo faz aos miseráveis pecadores: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.” Romanos 8:1-5

“Olhando para Jesus adquirimos visão mais brilhante e distinta de Deus, e pela contemplação somos transformados. A benignidade e o amor para com nossos semelhantes tornam-se-nos um instinto natural. Desenvolvemos caráter que é uma cópia do divino. Crescendo à Sua semelhança, ampliamos nossa capacidade de conhecer a Deus. Mais e mais entramos em comunhão com o mundo celeste, e temos poder incessantemente crescente de receber as riquezas do conhecimento e sabedoria da eternidade.” Parábolas de Jesus, 355

SEGUNDA-FEIRA (7 de maio) A LEI E O PECADO -  O estilo literário de Paulo não é fácil de ser entendido logo na primeira leitura. Parece ser meio confuso, e é um tanto repetitivo. Estive a pensar; por que ele repete tanto sobre o tema: graça, fé e lei? É porque seus leitores, e alguns membros da igreja insistiam em não compreender um assunto tão simples, que Paulo se viu na obrigação de repetir.

O que é estar livre da lei como diz Romanos 7:6? É que alguns judeus ainda insistiam em viver no contexto das regras, regulamentos e sistema judaico de salvação. Era a salvação, sem receber os méritos de Cristo na vida. Paulo apelava às estas pessoas para se livrarem de todo sistema de sacrifícios do passado e de algumas leis criadas por eles.

Como alguém fica preso à lei? Que pena que hoje ainda é assim com alguns membros de igrejas. Insistem em obedecer a lei de Deus sem conhecer, através da comunhão, o Jesus que salva. Todos os que saem de casa sem momentos de oração, leitura da Palavra e meditação, tentam o impossível: a salvação pelas obras da lei. Isto é ficar preso a lei e tradições humanas ou até pecados que não desejam abandonar

Por que a lei não é pecado? Quando Paulo fala de lei, refere-se a todo o sistema estabelecido no Sinai. Incluía os 10 mandamentos, o sistema de sacrifícios e outras leis. A lei não é pecado enquanto está em vigor e necessita ser obedecida. Rom. 7:9 ilustra bem isso: “E, eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri.” Paulo conheceu Jesus depois de dEle ter acabado com as outras leis cerimoniais. Paulo então se refere a lei dos mandamentos. Quando alguém conhece Jesus deve obedecê-Lo com todas as exigências que o cristianismo requer. Por isso a lei não é pecado. Romanos 7:7 explica bem.

Como é a lei e para que serve? “E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.” Assim é a lei. As leis são importantes e necessárias para o estabelecimento e a manutenção da ordem das coisas. Sem leis não haveria condições de vida no universo. O que tem acontecido é uma constante investida contra a lei de Deus e, mesmo cristão nominais não a obedecem. Há dois mandamentos que são mais pisados pelos homens. É o dia de sábado e a adoração às imagens e ídolos. Em Daniel 7:25 já se referiu a este descaso à lei de Deus. “A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma, o testemunho do senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices.” Salmo 19:7. A lei do Senhor é eterna também. Ver Mateus 5.17-19.

Em Romanos 7:13 ilustra muito bem o tema de hoje, pois a lei não produz a morte, mas o pecado sim: "E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.” Romanos 7:12,13

A relação entre a lei e o pecado é definida em I João 3:4: “O pecado é a transgressão da lei”. A guarda dos mandamentos é a maior evidência de que uma pessoa deu as costas para o pecado, e agora conhece Jesus, como resultado de íntima comunhão com Ele. “Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou” I João 3:6

A lei exerce três principais funções em relação ao pecado:

a) Mostra os pecados e condena o pecador. “Eu não teria conhecido a concupiscência se a lei não dissesse: não cobiçarás.” Rom 7:7
b) Conduz o pecador à Cristo. Em Tiago 1:23 e 24 menciona que a lei serve de espelho
c) Serve de padrão moral.

A lei de Deus tem sofrido alguns ataques no decorrer dos séculos. Alguns dizem que ela foi abolida e que não precisamos mais obedecê-la. Este argumento é ridículo, pois todas as igrejas dizem ter a lei de Deus e pregam sobre ela.

"Que diremos, pois? É a Lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela Lei; porque eu não conhecia a cobiça, se a Lei não dissesse: Não cobiçarás.” Rom. 7:7.

TERÇA-FEIRA (8 de maio) DO SÁBADO PARA O DOMINGO - O mundo cristão tem observado dois dias diferentes. De um lado, a maioria dos cristãos observa o domingo, o primeiro dia da semana, acreditando que é um memorial da ressurreição de Cristo. De outro lado, um grupo de cristãos, creem que a Bíblia honra apenas o sétimo dia como o sábado do Senhor. Em algum momento da história alguém fez a mudança do dia de guarda. Como isto aconteceu? Quem mudou o descanso do sábado, o sétimo dia da semana, para o domingo, o primeiro dia da semana? Será que Deus, Cristo, ou talvez os apóstolos, fizeram essa mudança? Será que a Bíblia autoriza essa mudança?

logo depois que Jesus subiu ao céu, o cristianismo começou a ser perseguido terrivelmente! Os grandes e terríveis shows de crueldade no Coliseu eram espetáculos de morte! Durante muitos anos os cristãos foram perseguidos até a morte. Morriam homens, mulheres e crianças. O problema para Roma, era que apesar de perseguir e matar muitos cristãos, eles não conseguiam matar o cristianismo! O sangue dos cristãos na terra era como semente que fazia com que aparecessem mais e mais cristãos! Nenhum imperador Romano, por mais poderoso que tenha sido, conseguiu vencer o cristianismo pelo medo! A perseguição foi em vão!

Mas você conhece aquele velho ditado: Se você não pode com eles, então junte-se a eles! Assim, um imperador, muito esperto, decidiu que não iria mais lutar contra o cristianismo, ao contrário iria unir-se aos cristãos. Ele resolveu se declarar cristão, e agora fez com que o cristianismo passasse a ser a religião oficial do Estado. O nome deste imperador era Constantino. Só que Constantino era pagão, amava a outros deuses, guardava outro dia, a Bíblia para ele não valia nada!

No dia 7 de março de 321 d.C, Constantino, o Grande, promulgou a primeira lei civil acerca do domingo, ordenando que todas as pessoas do império romano, exceto os agricultores, deveriam descansar no domingo. Foi o primeiro decreto dominical assinado em  07/03/321, e dizia o seguinte: “Devem os magistrado e as pessoas residentes nas cidades repousar, e todas as oficinas serem fechadas no venerável dia do Sol… ”

Quem oficialmente operou a mudança do dia de descanso do sétimo dia para o primeiro dia da semana foi a Igreja Católica. A Igreja de Roma, Igreja Católica Apostólica Romana, admite que substituiu a observância do sábado pela observância do domingo, e ela mesma aponta essa substituição como evidência de seu "poder" para modificar a lei de Deus. Em sua literatura há diversas declarações a este respeito, por exemplo um catecismo da Igreja Católica Romana, de Peter Geiermann diz:

“Pergunta: Qual é o dia de descanso?
Resposta: O sábado é o dia de descanso.
Pergunta: Por que guardamos o domingo e não o sábado?
Resposta: Guardamos o domingo ao invés do sábado porque a Igreja Católica… transferiu a solenidade do sábado para o domingo”.

"[...] O domingo é uma instituição católica e a reivindicação à sua observância somente pode ser defendida nos princípios católicos. [...] Do início ao fim das Escrituras não há uma única passagem que autorize a transferência do culto público semanal do último dia da semana para o primeiro. Assim, a observância do domingo é um acréscimo incompatível à fé protestante, completamente fora de harmonia com o seu princípio fundamental [Sola Scriptura], e indica fortemente uma religião que infelizmente padeceu da demasiada pressa em surgir." M. Long, "Rampant Sabbatarianism". In: The Catholic Press, Sydney, AU-NSW: General Offices, v. IV, n. 251, p. 22, aug. 1900.

Isso já havia sido profetizado. O profeta Daniel manda um aviso à toda a humanidade. Ele diz que haveriam poderes na terra mudando a lei de Deus! “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará m mudar os tempos e a lei.” Daniel 7:25.

QUARTA-FEIRA (9 de maio) O SÉTIMO DIA NO NOVO TESTAMENTO - O sábado é o dia universal da alegria. Deus deixou o sábado para todos usufruírem o descanso semanal. Este dia deve ser reservado para a libertação da ansiedade e stress acumulados durante a semana. Prevendo o esquecimento das pessoas, Deus disse: “Lembra-te do dia do sábado para o santificar.”

1) Qual é o dia de descanso, conforme o 4º Mandamento da Lei de Deus? “Lembra-te do dia do sábado para o santificar.” Êxodo 20:8

2) Quando Deus instituiu o Sábado? “E havendo Deus acabado no dia sétimo a Sua obra, que tinha feito, desancou no sétimo dia de toda a obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou...” Génesis 2: 2 e 3. O sábado foi dado ao homem na criação mais de dois mil anos antes do povo judeu surgir. Logo o sábado foi dado para todos. Ver S. Marcos 2.27

3) Que dia guardou o nosso Senhor Jesus? “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o Seu costume, na sinagoga e levantou-Se para ler.” S. Lucas 4:16
Outros textos: S. Marcos 6:2; S. Lucas 4:31; 6:6; 13:10

4) Que dia descansou Maria e as outras mulheres crentes? “E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos e, no sábado, repousaram, conforme o mandamento.” S. Lucas 23:56

5) Que dia respeitavam os santos apóstolos? “E Paulo como tinha por costume, foi ter com eles e, por três sábados, disputou com eles sobre as Escrituras.” Actos 17:2 Outros textos: Actos 18:4; Actos 13:27; 13:42-44; 15:21; 16:13. Os apóstolos continuaram a guardar o sábado depois da ressurreição. Embora a ressurreição de Jesus seja um evento importantíssimo para nós, em nenhum momento, e em nenhum lugar na Bíblia, Deus autoriza a guarda de um outro dia da semana que não seja o santo sábado.

O Novo Testamento mostra que no sábado devemos fazer o bem. O que Jesus fazia no sábado para além de ir à igreja?  Visitava as pessoas. Em Lucas 14:1 encontramos: “Aconteceu que no sábado ao entrar na casa de um fariseu para comer pão, diante dele estava um homem enfermo …o curou e o despediu.” Operava curas: Muitos milagres de Jesus foram feitos no Sábado: A cura da sogra de Pedro. ver Marcos 1:21 e 29, a cura do paralítico, ver João 5:9, do cego de nascença, ver João 9:14 , do homem com a mão paralisada, ver Lucas 6:19, da mulher que por 18 anos andava curvada, ver Lucas 13:11 e do, homem possessão demoníaca …etc

Não há dois Deus, um do Novo Testamento e outro do Velho…Porque Deus não muda. Tiago 1:17 diz: “…em Deus não há mudança e nem sombra de variação”. Amém? Deus pede de nós obediência também na santificação do dia de sábado!Você também guarda este mandamento?

QUINTA-FEIRA (10 de maio) A TENTATIVA DE MUDANÇA DO SÁBADO – Foi uma tentativa de mudança porque Deus tem um povo que não se curva ao domingo como dia de guarda e adoração a Deus nas igrejas neste dia especifico, e o povo e Deus procura obedecer os Seus mandamentos. A despeito das leis e dos decretos contra a observância do sábado, encontramos fiéis guardadores desse dia através dos séculos: O Dr. Zahn, conhecido historiador, no seu livro Geschichte dês Sonntags, pág. 13 diz que “não há menor duvida se que os cristãos primitivos observaram o sábado, de maneira conscienciosa”.

Geisler, outro notável historiador, diz: “Os cristãos gentios observavam igualmente o sábado e a Páscoa, com referência às ultimas cenas da vida de Jesus, mas sem a superstição judaica”. Church History, vol 5, pág 93.

No sexto século existiam guardadores do sábado em Roma, pois neste tempo, 540 d.C, o Papa Gregório I, dirigindo-se aos cidadãos de Roma, assim se expressou: “Tem chegado ao meu conhecimento que certos homens de espírito perverso têm semeado entre vós algumas coisas que são errôneas e opostas à santa fé, assim como proibindo qualquer trabalho no dia de sábado. Que mais chamarei esses pregadores, a não ser de anticristos? Nicene and Pos –Necene Fathers of the Christian Church, vol. 13, epist. 1, pág. 336.

Quando a Reforma levantou o véu da escuridão que cobria as nações da Europa, observadores do sábado foram encontrados em todas partes: Na Transsilvania; 1600 d.C. – Robinsom, EccL. Researches, cap. 16; Lamy’s History of Socialism, pág 60. Na Boemia; 1600 d.C – Erasmo, vol. 5, pág. 506; Cox sb. Literature, vol. 2 pag. 201 e 202; Hessey, pág. 374. Na Rússia, 1400 d.C. – Presente State Greek Ch. In Rússia, Appendiz, pág. 273; Mosheim (Murdok’s) bk. 4 cent. 17, séc. 2, part. I, cap. 2, not 12. Na Alemanha; 1500 d.C. – Maxon’s Hist. Sabbath, pág. 41; Manual Seventy-dey Baptist, pág. 16. martyrology of tha churches of Christ, vol. 1pags. 113 e 114. Na França;  1500 d.C. – Manual Seventh-dey Baptista, pág. 16. Na Inglaterra, 1600 d.C. – Maxon’s Hist. Sabbath, pág 42; General History Baptist Denom, vol. 2, pág. 414, Ed1813.

“Não foi a Reforma que deu a existência a esses sabatistas, pois os chefes da Reforma, como um só corpo, não eram amigos dessas ideias. Ao contrário, estes observadores do sábado parecem ser resto das antigas igrejas observadoras do sábado, que haviam dado testemunho durante os séculos de trevas.” – J. N. Andrews, Hist. Of the sabbty, pág 460

Em 1562 o arcebispo de Rhegio fazia na XVII sessão do Concilio de Trento fez esta declaração: “O sábado, o mais famoso dia da lei, foi transferido para o dia do Senhor... Estas e outras coisas semelhantes não cessaram em virtude da pregação de Cristo, pois diz que não veio a derrogar a lei e sim cumprir, mas foram mudadas por autoridade da Igreja.” Citado da obra Cânon e Tradição, de Holtz.

O Dr. Eck, em sua célebre defesa da autoridade da Igreja Católica contra Lutero e Carlstad, disse, o seguinte: “As Escrituras doutrinam: Lembra-te do dia do sábado para o santificar, seis dias trabalharas farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus, etc. A Igreja, porem transferiu a observância do sábado para o domingo, por sua própria autoridade, independente das Escrituras – Dr. Eke, Eridion (1553), pág. 78”.

No doctrinal Caechism, pág. 101 e 174, lê-se o seguinte: “perg – Tendes um outro meio qualquer de provar que a Igreja tem poder para instituir dias de festa? Resp. – Se não tivesse, não poderia ter efetuado aquilo em que todos os religionistas concordam com ela, isto é, não poderia ter substituído a observância do domingo, o primeiro dia da semana, pela do sábado do sétimo dia, mudança para qual não existe nenhuma autoridade escriturística”.

A lei de Deus é a expressão do caráter do Criador do Universo e o fundamento de Seu governo. É pela lei que Deus estabelecerá o juízo e fará justiça. O trabalho do inimigo é levar os homens à perdição e o trabalho de Deus é conduzir o Seu povo ao Seu redil através da salvação recebida de Cristo e da obediência irrestrita aos Seus mandamentos. A ira do inimigo é contra Deus e os Filhos de Deus, portanto contra a Lei de Deus. Em Apocalipse 12:17 lemos:  “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.”

SEXTA-FEIRA (11 de maio) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 6 (II trimestre 2018) A MUDANÇA DA LEI - A lei de Deus está mais evidente na Bíblia do que a graça, é, portanto, o elemento mais controvertido. A fidelidade do filho de Deus é medida pela obediência aos mandamentos de Deus e, neste caso, a transgressão do sábado é mais evidente.

A lei mostra-nos o que o homem deveria ser; enquanto que a graça revela o que Deus é. Na lei, Deus declara o que o homem deveria ser, e pronuncia a maldição sobre ele se o não for. Quando o homem se examine à luz da lei descobre que é precisamente aquilo que a lei condena. Como poderá ele, portanto, obter a vida por meio da lei?

A lei propõe a vida e a justiça como os fins à alcançar, guardando-a; mas mostra-nos, desde o primeiro momento, que nos encontramos num estado de morte e pecado. Precisamos desde o primeiro momento das mesmas coisas que a lei propõe alcançar-nos no fim.

Como podemos obter a justiça de Deus se a lei não nos pode oferecer? Para cumprir aquilo que a lei requer é preciso que eu tenha vida; e para ser o que a lei exige devo possuir a justiça; e se eu não tiver vida e justiça sou maldito. É, portanto, claramente impossível que alguém possa obter a vida e a justificação por meio daquilo que só pode amaldiçoá-lo; e a menos que a condição do pecador e o caráter da lei sejam inteiramente alterados, a lei não pode fazer mais que amaldiçoá-lo.

É ai que entra o elemento divino chamado graça. Em Romanos 5:1 realça que a salvação é pela graça e ainda lemos assim: “Sendo justificados gratuitamente, pela graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” Rom. 3:24

Este verso traz uma aparente redundância, mas trata-se de uma ênfase. Para que ninguém tivesse dúvidas, Deus disse que somos justificados gratuitamente pela graça. Deus quis mostrar que só Ele pode outorgar a salvação. Tudo aquilo que o homem venha fazer com seus méritos fica maculado pelo egoísmo e obras da carne.

Gratuitamente e por Sua graça, são sinônimos e servem de ênfase para o caráter de desmerecimento humano: nenhum pecador merece o dom de Deus, isto é, Deus não é constrangido a nos justificar por algum ato meritório de nossa parte. Nosso mérito, se há algum, consiste em sentir nossa extrema necessidade de Deus e de Sua salvação. Nada em nós, ou praticado por nós, pode recomendar-nos à Deus. O dom é exclusividade, iniciativa e total realização Deus. Amém?

"Conquanto tenhamos de estar em harmonia com a lei de Deus, não somos salvos pelas obras da lei; contudo, não podemos ser salvos sem obediência. A lei é a norma pela qual é avaliada o caráter. Mas não podemos absolutamente guardar os mandamentos de Deus sem a graça regeneradora de Cristo. Só Jesus pode purificar-nos de todo pecado. Ele não nos salva pela lei, nem nos salvará na desobediência à lei.” Fé e Obras, 96

Recebemos a graça de Deus através de Cristo e obedecemos a Sua lei?

Luís Carlos Fonseca

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