COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 8 (4º trimestre 2018) UNIDADE NA FÉ
VERSO ÁUREO:
“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome
há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Atos 4:12
INTRODUÇÃO
(sábado 17 de novembro) - Nós, Adventistas do 7º Dia, temos 28 crenças
fundamentais da Bíblia Sagrada. Algumas estão em em comum com outros cristãos, outras não. Esses ensinos
formam nossa identidade e são o fundamento da nossa unidade. Vamos estudar
durante esta semana como podemos manter a unidade doutrinária em amor, mesmo a
igreja tendo diversas pessoas que compõe várias culturas e etnias.
Ellen White lamentou essa situação e
encorajou todos os envolvidos naquelas discussões a pensar cuidadosamente sobre
sua relação com Jesus e como o amor por Ele devia ser demonstrado na
conduta, especialmente quando discordavam entre si. Ela também disse que não deviam
esperar que todos na igreja concordassem a respeito de todos os pontos de
interpretação de todos os textos bíblicos.
Deus quer que
seus seguidores sejam unidos. Quando Jesus Se preparou para sua própria morte,
uma das primeiras coisas em Sua mente foi a unidade dos Seus discípulos:
"Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em
mim, por intermédio da Sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és Tu,
ó Pai, em Mim e eu em Ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que Tu me enviaste" João 17:20-21.
Todos os que desejam
glorificar a Deus incentivarão esta unidade entre os crentes: "Assim,
pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os
outros.” Romanos 14:19. Como servos de Deus em comunhão com o Espírito Santo,
deveremos trabalhar humildemente para manter a unidade: ". . . completai a
minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais
unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou
vangloria, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si
mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada
qual o que é dos outros.” Filipenses 2:2-4.
Paulo deu a fórmula prática para
esta paz quando escreveu à igreja dividida em Corinto: "Rogo-vos, irmãos,
pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis a todos a mesma coisa e que
não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma
disposição mental e no mesmo parecer.” Coríntios 1:10.
Embora os
métodos humanos, para manter a unidade, possam parecer práticos e eficientes, os
verdadeiros seguidores de Jesus procurarão manter a unidade do modo que Deus nos
ensina nas Escrituras. As doutrinas e o amor devem ser os pontos principais
para se manter a unidade entre os crentes. A unidade artificial é fácil. Os
homens são capazes de esconder diferenças reais e criar alianças ímpias, como faziam os fariseus e os herodianos quando se uniam contra seu adversário comum,
Jesus. Mas a unidade real requer trabalho duro. Exige estudo diligente,
humildade genuína, amor pelos irmãos e, acima de tudo, um amor intransigente
por Deus e Sua Palavra. Que Deus nos ajude a desenvolver a mente de Cristo para
servi-lo juntos! Amém?
DOMINGO (18
de novembro) A SALVAÇÃO EM JESUS – A igreja Adventista teve dificuldades de
entender sobre qual era o plano da salvação. Até 1888 a liderança da igreja
defendia e pregava que a salvação era através da obediência aos dez mandamentos
da lei de Deus. Assim como as verdades foram reveladas de forma progressiva, o
tema da salvação, unicamente pela fé e graça, ficou esclarecido e aceito pela
igreja. E como igreja, temos muito em comum com outras denominações cristãs. No
entanto, nosso conjunto de crenças forma um sistema singular de verdades
bíblicas que ninguém mais no mundo cristão tem proclamado. Essas verdades nos
definem como o remanescente de Deus do tempo do fim.
A propósito do tema de hoje, de acordo Atos 4:8-12 e 10:43, que
importância Pedro deu a Jesus Cristo em sua compreensão do plano da salvação? A salvação é somente pela fé,
mediante a graça de Deus. Seria justo deixar o pecador morrer para sempre; mas
Jesus manifestou-Se para fazer justiça, isto é; salvar a humanidade. Esta
salvação foi feita à parte da lei. Foi um ato de amor de Deus. A lei não podia
resgatar o pecador de sua situação original. Somente o sangue de Jesus, a graça
de Deus, e a fé do crente é que pode salvar o pecador. As nossas boas obras não
tem poder para salvar, elas apenas manifestam uma vida transformada por Cristo.
Amém?
O apóstolo
Paulo disse aos coríntios que a boa notícia era “que Deus estava em Cristo
reconciliando consigo o mundo” II Cor. 5:19. A morte de Cristo é a nossa
reconciliação com o Pai, uma ponte sobre o abismo deixado pelo pecado e pela
morte. Durante séculos, os cristãos têm refletido sobre o significado da morte
de Jesus, da ressurreição e da reconciliação que Ele veio realizar. Esse
processo de reconciliação foi denominado expiação, traduzida do inglês
atonement, uma antiga palavra que originalmente significava “at-one-ment”, ou
seja, “a condição de estar como um” com os outros, ou estar de acordo. Assim, a
expiação denota harmonia em um relacionamento. A unidade da igreja é, portanto,
um dom dessa reconciliação. Amém?
A mensagem
do primeiro anjo está relatada em Apocalipse 14:6-7, e menciona sobre o juízo
que já começou no céu. Para entender esse assunto requer um estudo a parte,
mas, esta primeira verdade mostra também que somente Jesus pode perdoar os pecados da
humanidade e interceder por nós. Hoje, Jesus está no santuário celestial e
recebe os pedidos que lhe fazemos e, para além de nos perdoar, Ele atende as
nossas necessidades. É tão confortador sabermos que temos um Deus maravilhoso
que intercede por nós e cuida de nós! Jesus nos atende sem mediação de outras
pessoas ou objetos: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma
semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas
debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor
teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a
terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.” Êxodo 20:4,5
Veja estes textos inspirados: “E em nenhum outro há salvação,
porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo
qual devamos ser salvos.” Atos 4:12. Ver também João 14:6
“Perdão e
justificação são uma só e a mesma coisa. Pela fé, o crente passa da posição de rebelde,
de filho do pecado e de Satanás, para a posição de súdito leal de Cristo Jesus,
não por causa de alguma bondade inerente, mas porque Cristo o recebe como Seu
filho, por adoção. O pecador obtém o perdão de seus pecados, porque esses
pecados são carregados por seu Substituto e Penhor. O Senhor fala a Seu Pai
celestial, dizendo: ‘Este é Meu filho. Eu o absolvo da condenação da morte,
dando-lhe minha apólice de seguro de vida, a vida eterna, porque tomei o seu
lugar e sofri por seus pecados. Ele é mesmo Meu filho amado. Assim o homem,
perdoado e revestido das belas vestes da justiça de Cristo, se encontra
irrepreensível diante de Deus.”
“O pecador
pode errar, mas ele não é rejeitado sem misericórdia. Sua única esperança,
porém, é arrependimento para com Deus e fé no Senhor Jesus Cristo. A
prerrogativa do Pai é perdoar nossas transgressões e pecados, porque Cristo
tomou sobre Si a nossa culpa e nos absolveu, imputando-nos Sua própria justiça.
Seu sacrifício satisfaz plenamente as reivindicações da justiça.”
“Justificação
é o contrário de condenação. A infinita misericórdia de Deus é manifestada para
os que são completamente indignos. Ele perdoa as transgressões e os pecados por
amor de Jesus, o qual Se tornou a propiciação pelos nossos pecados. Pela fé em Cristo,
o transgressor culpado é conduzido ao favor de Deus e à forte esperança da vida
eterna.” Fé e Obras, 103, 104.
SEGUNDA-FEIRA
(19 de novembro) A SEGUNDA VINDA DE CRISTO – A volta de Cristo literal e real é
uma doutrina defendida pela Igreja Adventista, pois esta é a “bendita esperança”,
Tito 2:13, de todos os crentes, pois os primeiros crentes já aguardavam Cristo.
Os Adventistas do Sétimo Dia ainda mantêm firme essa convicção. Na verdade,
nosso nome, “adventistas”, afirma isso.Todos os que amam a
Cristo aguardam com expectativa o dia em que poderão partilhar a comunhão face
a face com Ele. Até aquele dia, a promessa da segunda vinda de Cristo exercerá
uma influência unificadora sobre nós como povo de Deus. Amém?
Com base nas seguintes passagens,
como será o retorno de Cristo? Qual é a diferença entre esses ensinos e as noções populares
sobre Seu retorno? Leia os seguintes textos: Atos 1:11; Mateus 24:26, 27; Apoc
1:7; I Tessal 4:13-18 e Apoc 19:11-16.
Hoje há os
que acreditam em um arrebatamento secreto e baseiam-se, especialmente, no
seguinte texto: “Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado outro.
Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois,
porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor”. Mateus 24:40-42. Este texto
é utilizado para crer-se que os santos serão raptados secretamente antes da
volta de Jesus. Esta teoria, firmada neste texto isolado, é um mito medieval
criado pelos adeptos da Contra Reforma. Este ensino vai contra o majestoso
brilho da ressurreição bíblica e da volta literal de Cristo, como vemos nos
textos de hoje.
A 2ª volta
de Jesus é uma doutrina que traz confiança na Bíblia e comunica-nos a esperança
de vivermos em perfeita paz no reino de Deus. Milhões de pessoas recitam a
oração do “Pai Nosso” e recitam: “Venha o Teu Reino”. E quando repetem a oração
do credo, declaram: “Há de vir para julgar os vivos e os mortos”. Esta doutrina
encontra-se em toda a bíblia; tanto no Velho como no Novo Testamentos. Todas as
religiões cristãs aceitam esta doutrina, embora algumas a interpretam de formas
diferentes do que Bíblia ensina. A Bíblia termina desta forma: “Certamente cedo
venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.” Apoc. 22:20.
De que forma regressará Jesus? Com os anjos e com muita música: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra
se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com
poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta,
os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra
extremidade dos céus.”Mateus 24:30 e 31. Ver também I Tessalonicenses 4.16 e 17
De forma
visível – “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o
trespassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.”
Apoc. 1:7. Ver também Atos 1:11
O reino de
Deus tem o seu início na vida das pessoas quando elas aceitam a Jesus e são
batizadas. Este é o reino da graça. Quando Jesus retornar, Ele concederá o
reino da glória aos salvos. Portanto, qualquer argumento humano dizendo que
Jesus já retornou, e está entre nós de forma invisível, ou que haverá um arrebatamento
secreto deve ser descartado. Pois Ele virá de forma visível.
Quando Jesus voltar o que acontecerá
com os salvos que estão mortos? “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos
que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm
esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos
que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos, pois, isto,
pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor,
não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com
alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em
Cristo ressuscitarão primeiro.” I Tessalonicenses 4:13-16
Em Mateus
25:1-13 mostra a parábola das virgens que; apesar da demora, um grupo havia
mantido sua esperança viva e feito a preparação espiritual adequada. Com essa
parábola, Jesus desejava ensinar aos discípulos que a experiência cristã não
deve ser fundamentada em emoção nem em entusiasmo, mas em uma confiança
contínua na graça de Deus e perseverança na fé. Embora nosso nome, “adventistas
do sétimo dia”, ateste a importância da segunda vinda de Jesus, como podemos,
em nível pessoal, manter a realidade desse evento diante de nós? Com o passar
dos anos, como evitar o erro sobre o qual Jesus advertiu na parábola das dez
virgens?
TERÇA-FEIRA
(20 de novembro) O MINISTÉRIO DE JESUS NO SANTUÁRIO CELESTIAL – Outra doutrina
peculiar dos Adventistas do Sétimo Dia é a existência do Santuário Celestial. Vamos
ver na lição de hoje este tema, que está contido na primeira mensagem angélica relatada
em Apocalipse 14:6 e 7, quando menciona a existência de um juízo no céu. No santuário
do céu, Cristo exerce a função de juiz e advogado de defesa do pecador. A
ênfase da lição de hoje está no seu ministério Sumo-Sacerdotal em nosso favor.
Existe Um Santuário no Céu. O santuário terrestre é uma cópia do
santuário celestial. Moisés não inventou um santuário, mas construiu conforme
as orientações de Deus. Consequentemente, o santuário do céu é o original e
serviu de modelo para o santuário dos israelitas. O santuário do céu é chamado
de “o verdadeiro tabernáculo. Veja o santuário terrestre tem três
compartimentos gerais; Pátio, Lugar Santo e Lugar Santíssimo:
A) O Átrio ou Pátio - Era o único lugar do
santuário onde o adorador podia entrar. Neste lugar eram realizados os
sacrifícios. Podemos dizer que o pátio do santuário representa a terra e neste
compartimento tinha dois utensílios; o altar de sacrifício e a pia. Este compartimento não é mencionado no santuário do céu, por representar a terra.
B) O Lugar Santo – Neste compartimento
tinha três utensílios: a) O candelabro era feito de ouro puro e tinha sete
lâmpadas que deviam ficar permanentemente acesas. Em Apocalipse 1:12 e 13 João
descreve Jesus andando entre sete candelabros e o verso 20 nos diz que os
candelabros representam as sete igrejas. Dentro desta simbologia podemos ver o
Espírito Santo atuando na igreja possibilitando que seja a luz do mundo. b) No
altar de incenso era desempenhado a sua função no lugar santo. Era aqui que os
sacerdotes queimavam diariamente incenso como intersecção pelo povo de Israel.
Este incenso queimado representava as orações dos santos. Ver Apocalipse 8:4.
c) A mesa e os pães da proposição era feita de madeira de acácia e estava
recoberta de ouro puro. Doze pães eram colocados sobre ela formando duas
colunas de seis pães. O significado dos pães representa Jesus que é pão da vida.
Ver João 6:5
C) O Lugar
Santíssimo - Após o segundo véu, estava o lugar santíssimo. Ver Heb. 9:3, onde
só o sumo-sacerdote podia entrar, e uma vez ao ano, e era no dia da expiação.
Lá havia a arca da aliança contendo as tábuas dos 10 mandamentos. Havia dois
querubins de ouro e suas asas cobriam o propiciatório, que era a tampa da arca.
Era entre estes querubins que Se manifestava a Shekinah, a manifestação de Deus
em forma de uma luz gloriosa. Neste sentido, a arca representava o trono de
Deus. Dentro da arca continha, para além das tábuas da Lei, uma amostra do maná
e a vara de Arão. Em Heb. 9:4 fala-nos que na arca continham três objetos:
"...um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha
brotado, e as tábuas da aliança."
Veja os seguintes
textos que falam da existência do santuário no céu: “E me farão um santuário, e
habitarei no meio deles. Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do
tabernáculo, e para modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis.”
Êxodo 25:8-9
“Ora, a suma
do que temos dito é que temos um sumo-sacerdote tal, que está assentado nos
céus à destra do trono da majestade, ministro do santuário, e do verdadeiro
tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.” Hebreus 8:1-2
“Os quais
servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi
avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo
conforme o modelo que no monte se te mostrou.” Hebreus 8:5
“De sorte
que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se
purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que
estes. Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do
verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de
Deus.” Hebreus 9:23-24.
Esta doutrina
mostra que somente Jesus pode perdoar os pecados da humanidade e interceder por
nós: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro
nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Atos 4:12. Ver
também João 14:6
Nos textos
inspirados abaixo encontramos aquilo que a Bíblia descreve sobre a existência e
função do santuário do céu: “O santuário do céu, no qual Jesus ministra em
nosso favor, é o grande original, de que o santuário construído por Moisés foi
uma cópia. Assim como no santuário terrestre havia dois compartimentos, o santo
e o santíssimo, existem dois lugares santos no santuário celestial. A arca
contendo a lei de Deus, o altar de incenso e outros instrumentos, que se
encontravam no santuário de baixo, também têm sua parte correspondente no
santuário de cima. Em santa visão, foi permitido ao apóstolo João penetrar no
céu, e ele contemplou ali o castiçal e o altar de incenso e quando “abriu-se no
céu o templo de Deus”, contemplou também “a arca do Seu concerto”. Apoc. 11:19.
História da Redenção, 377.
“Enquanto
Jesus, nosso Intercessor, pleiteia por nós no céu, o Espírito Santo efetua em
nós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade. Todo o Céu está
interessado na salvação da alma. Então, que razão temos nós para duvidar de que
o Senhor quer ajudar-nos, e nos ajuda? Nós que ensinamos o povo precisamos ter
pessoalmente vital ligação com Deus. No Espírito e na Palavra, devemos ser para
o povo como um manancial, porque Cristo é em nós uma fonte a jorrar para a vida
eterna. A tristeza e o sofrimento podem provar nossa paciência e nossa fé; mas
o brilho da presença do Invisível está conosco, e temos de esconder o próprio
eu atrás de Jesus.” E Recebereis Poder, MM 1999, 351.
A doutrina
desse ministério de Jesus em duas fases, no lugar santo, desde a Sua ascenção
até 1844 e no santíssimo, a partir de 1844, é uma contribuição Adventista
singular para a compreensão de todo o plano da salvação. Amém?
QUARTA-FEIRA
(21 de novembro) O SÁBADO - Outro ensino bíblico fundamental aceito e defendido
pelos Adventistas do Sétimo Dia é o sábado como dia de repouso. Essa é uma
doutrina essencial que promove a unidade e a comunhão entre nós. Com poucas
exceções na cristandade, somente nós seguimos essa doutrina. Amém?
A doutrina
do descanso no dia de sábado está intimamente ligada ao primeiro anjo. Diante
da iminência do julgamento, o anjo conclama a humanidade à temer a Deus,
glorificá-Lo e adorá-Lo. Veja o texto: “Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque
é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar,
e as fontes das águas.” Apocalipse 14:7.
O sábado,
relembra a criação, ver Gênesis 2:3; Êxodo 20:11 e Hebreus 4:4. O dia de sábado
está relacionado com a adoração ao Deus criador e descanso da alma. O sábado é
um sinal da nossa libertação do pecado. O sábado é o memorial de que Deus
salvou Israel da escravidão egípcia para o descanso que prometeu na terra de
Canaã. Ver Deut 5:12-15.
O mandamento
do sábado assume também a função de selo da Lei de Deus. Unicamente o quarto
mandamento, entre todos os dez, apresenta Deus como o Autor da vida e
Legislador. É o único mandamento que revela que Deus é o Criador dos céus e da
terra, assim como declara o Seu direito supremo à reverência e culto. Fora
deste preceito, nada há nos outros 9 mandamentos que mostre por autoridade de
quem foi dada a lei.
Em geral, o
selo contém três elementos básicos: o nome do proprietário do selo, seu título
e o território de seus domínios. O sábado fala que Deus é o Criador de toda a
terra e merece adoração no dia de sábado em todo o mundo! Por isso o sábado é o
selo de Deus. O sábado é o dom de Deus para a humanidade desde a própria semana
da criação, Gên.2:1-3.
Na criação,
três atos distintivos estabeleceram o sábado: (1) o Senhor descansou no sábado,
(2) abençoou esse dia, e (3) o santificou. Essas três ações instituíram o
sábado como dom especial de Deus, permitindo que a humanidade experimentasse a
realidade do paraíso na terra e confirmasse a criação de Deus em seis dias. Um
conhecido rabino, Abraham Joshua Heschel, chamou o sábado de “palácio no
tempo”, um dia santo, em que Deus Se encontra com Seu povo de maneira especial.
Amém?
No Novo
Testamento os dez mandamentos, incluindo o mandamento do sábado, foram
guardados e respeitados pelos santos. Veja alguns textos: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os
profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até
que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que
tudo seja cumprido.” Mateus 5:17 e 18
“Se
guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu
tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.” João 15 10.
“Porque
qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado
de todos. Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não
matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito
transgressor da lei.” Tiago 2: 10 e 11
“E, voltando
elas, prepararam especiarias e unguentos; e no sábado repousaram, conforme o
mandamento.” Lucas 23:56.
“E o dragão
irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os
que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” Apoc.
12:17
A lei de Deus será a base do juízo
final: “Porque
qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado
de todos. Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não
matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito
transgressor da lei. Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados
pela lei da liberdade.” Tiago 2.10-12
Embora sejamos salvos pela fé e
graça, a obediência aos mandamentos de Deus é uma condição para entrarmos no
céu: “E ele
disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se
queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.” Mateus 19:17.
O sábado faz você experimentar a
unidade e a comunhão que Cristo deseja para Seu povo?
QUINTA-FEIRA
(22 de novembro) A MORTE E A RESSURREIÇÃO – O Ser Humano é mortal até a ressurreição.
Deus disse que o homem morreria, caso desobedecesse, e o diabo disse que não
morreria. Ver Gênesis 2:16 e 17 e 3:1-5.
Como fomos criados? “E formou o Senhor Deus o homem do
pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma
vivente.” Gên. 2:7. Veja que o texto explica assim: Corpo+fôlego(espírito)=alma
vivente. Dentro desta declaração bíblica, somos uma alma, e não temos uma alma
separada do corpo. Logo, quando morremos a alma deixa de existir. Voltará a
existir com a ressurreição.
A compreensão
de Cristo sobre o estado do ser humano na morte é como um sono. Em relação a
morte de Lázaro Jesus disse: "Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o
nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. Disseram, pois, os seus
discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Mas Jesus dizia isto da sua morte;
eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono. Então Jesus disse-lhes
claramente: Lázaro está morto.” João 11:11-14.
A Bíblia não
se contradiz; pois todos os escritores bíblicos foram inspirados pelo Espírito
Santo e estão em sintonia perfeita. Salomão também falou sobre a inconsciência
na hora da morte: “Porque os vivos sabem que hão-de morrer, mas os mortos não
sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica
entregue ao esquecimento.” Eclesiastes 9:5.
Em Gênesis
2:7 menciona que recebemos o fôlego de vida quando nascemos, mas o que acontece
na morte? Veja que acontece o sentido inverso do nascimento: “E o pó volte e terra, como era,
e o espírito volte a Deus, que o deu.” Eclesiastes 12:7. Na morte, quando o
corpo não pode mais ser um instrumento em condições de abrigar o fôlego de
vida, simplesmente, o fôlego de vida(espírito) volta para Deus. No momento em
que alguém morre o fôlego de vida(espírito)da pessoa volta para o Doador da
vida, e é isto o que a Bíblia fala em Eclesiastes 9.
Pode um morto estar no céu, dar
conselhos, recados ou entrar em contato com os vivos? Não pode. Veja estes textos: “Porque
os vivos sabem que hão-de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem
tampouco têm eles recompensa, mas a sua memória jaz no esquecimento. Até o seu
amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram, e já não tem parte alguma neste
século, em coisa alguma que se faz debaixo do sol”. Eclesiastes 9:5
“Sai-lhes o
espírito(fôlego), e eles tornam para a sua terra, naquele mesmo dia perecem
todos os seus pensamentos.” Salmo 146:4
“Os mortos
não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio.” Salmo 115:17
“Porque na
morte não há lembrança de Ti; no sepulcro quem Te louvará? Salmo 6:5
“Tal como a
nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.”
Jó 6:9.
Leia I
Coríntios 15:51-54 e I Tessalonicenses 4:13-18. O que essas passagens revelam sobre a vida após a morte? Quando a
imortalidade será dada ao ser humano? Deus tem uma boa notícia para todos!
A morte não é o fim e não existirá para sempre. A Bíblia diz que a morte está
com os dias contados. A ressurreição dos salvos ocorrerá quando Jesus voltar, e
os salvos serão ressuscitados para viverem a eternidade com Cristo. Até então
todas as pessoas que morreram permanecem em suas sepulturas sem saber de
nada, Jó também tinha essa compreensão: “Porque eu sei que o meu Redentor vive,
e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele,
contudo ainda em minha carne verei a Deus, vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus
olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu
interior.” Jó 19:25-27
“E Deus
limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto nem
dor, porque já as primeiras coisas são passadas”. Apocalipse 21:4. Amém?
Como nossa
compreensão da morte nos ajuda a apreciar ainda mais a promessa da segunda
vinda de Cristo? Essa crença pode nos unir fortemente como Adventistas do Sétimo
Dia?
SEXTA-FEIRA (23
de novembro) LEITURA ADICIONAL E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 8 (4º trimestre 2018)
UNIDADE NA FÉ – Os cristãos tomam a Bíblia Sagrada como única regra de fé e
conduta para o seu viver diário, com nuances diferentes. Eles têm Jesus Cristo como o Personagem central
da fé que dizem professar. São unânimes em aceitar que a salvação é concedia
unicamente pela graça Divina e recebida pela fé humana. Acreditam e pregam que
o sangue de Jesus é o agente purificador dos seus pecados. Até aqui parece que
adventistas, católicos, batistas, pentecostais, mórmons, testemunhas de jeová,
e outros cristãos estão de acordo.
Algumas
divergências ocorrem quando a Bíblia Sagrada é desprezada ou mal interpretada.
Quando é desprezada e a tradição passa a dominar as verdades de Deus, quando é
mal interpretada acontecem as distorções teológicas. Somos chamados a respeitar
os crentes de outras confissões religiosas que não creem como nós. Como devemos
agir com irmãos que se dizem Adventistas mas querem colocar doutrinas
contrárias do que a igreja defende como verdades bíblicas?
No começo do
cristianismo, os discípulos estavam todos de acordo com Jesus. As críticas só
começaram depois, e também é verdade com os apóstolos. Ao ser acusado pelos fariseus de estar expulsando demônios pelo poder de Belzebu, Jesus deixou fluir
de sabedoria sobre o reino dos Céus. Em Lucas 11:17, Jesus afirma que se um reino ou
instituição qualquer estiver dividida contra si mesma, esta não subsistirá. Espalhamos
quando não aceitamos continuar no mesmo propósito, e queremos criar uma outra "teologia"
que Deus não nos ensina. Ajuntar é continuar, espalhar é querer mudar o que
encontrou. Cuidado com pessoas que começam marcar datas para volta de Cristo, que
deixam de acreditar na pessoa Divina do Espírito Santo, na divindade de Cristo,
etc…e ainda querem convencer outros e ainda continuar como membros!
“Deus não é
autor de confusão, mas de paz. Mas Satanás é inimigo vigilante, que não dorme,
sempre a trabalhar sobre mentes humanas, procurando solo para semear seu joio.
Se encontra alguém a quem possa empurrar para o seu serviço, sugere-lhe idéias
e teorias falsas, tornando-o zeloso em advogar o erro. A verdade não só
converte, mas também realiza a purificação de quem a recebe. Jesus nos advertiu
contra os falsos mestres. Desde o princípio de nossa obra, têm de quando em
quando, surgido homens a advogarem teorias novas e sensacionais. Mas se os que
alegam crer na verdade se dirigissem aos que têm experiência e se aproximassem
da Palavra de Deus num espírito dócil e humilde, examinando suas teorias à luz
da verdade e com o auxílio dos irmãos que têm sido diligentes estudantes das
Escrituras, e ao mesmo tempo suplicassem.” Igreja Remanescente, 51
O que une os
milhões de adventistas de diversos contextos étnicos, religiosos, políticos e
culturais senão nossas crenças doutrinárias? Qual é a importância da doutrina,
não apenas no contexto da missão e da mensagem, mas também da unidade da
igreja?
O nosso
nome, “Adventistas do Sétimo Dia”, aponta para dois ensinamentos fundamentais:
o sétimo dia, sábado, e o segundo advento. Uma parte do nosso nome aponta para
a criação, e a outra para a redenção. Qual é a relação entre esses dois
ensinos? Como eles captam de maneira tão sucinta a essência de quem somos como
povo?
Luís Carlos Fonseca
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