RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 4 – LIÇÕES DO SANTUÁRIO
VERSO ÁUREO: “E me farão um santuário, para que Eu possa
habitar no meio deles”. Exo. 25:8
INTRODUÇÃO: A lição desta semana vai traduzir, em termos
práticos, os lindos significados do evangelho de Cristo. Através do santuário
terrestre; que durou desde Moisés até Jesus Cristo, podemos ver os tipos, que
eram os sacrifícios, alcançando a Antítipo, que é o próprio Jesus Cristo. O
santuário era a moradia de Deus com o Seu povo no deserto, inicialmente, e
depois no meio da nação judaica através do templo, no lugar santíssimo e
manifestava-Se ao povo de várias maneiras.
O termo "tabernáculo" vem do latim
"tabernaculum", que significa "tenda" ou
"barraca". O dicionário Aurélio assim define: "Tenda portátil,
que foi o santuário do Deus dos hebreus, durante a peregrinação destes pelo
deserto, símbolo da convivência ou encontro entre Deus e o homem".
Santuário portátil construído pêlos israelitas no deserto e descrito
detalhadamente em Êxo 25-31 e 35-40. O tabernáculo tinha vários nomes:
"tenda", "tenda da congregação", "tenda de culto",
"tabernáculo do testemunho" Êxo 38:21 e "santuário" Êxo
25:8.
O tabernáculo continuou a ser usado durante muito tempo após
a entrada, em Canaã. No período dos juízes estava em Silo. Ver Juízes 18:1 e,
no reinado de Saul, em Nobe. Ver I Sam. 21. No episódio dos discípulos passando
por um campo em dia de sábado colhendo espigas, Jesus, para defendê-los,
mencionou Davi e seus companheiros entrando na "casa de Deus" que era
o tabernáculo, porque o templo ainda não tinha sido construído, e comendo os
pães da proposição. Ver Mac. 2:23-28. De acordo com I Reis 8:4, Salomão mandou
que a arca do Senhor, a tenda da congregação e os utensílios sagrados fossem
levados para o novíssimo templo.
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O propósito de Deus é viver entre Seu povo, e o objetivo
real de qualquer igreja cristã é a comunhão com Deus. Os objetos visíveis do santuário
eram símbolos para ensinar-nos a adorar a Deus em espírito e em verdade, como
Jesus ensinou-nos. O tabernáculo deveria ser construído exatamente como Deus
queria: "Segundo a tudo o que eu te mostrar para modelo do
tabernáculo...". “É o próprio Senhor quem elogia a fidelidade de Moisés em
Nm 12:7; e Heb 3:2. Deus destaca que
Moisés foi fiel ‘‘em toda a casa de Deus”.
O tabernáculo é uma tipologia. Isto quer dizer que os
utensílios, os móveis e as especificações são uma fotografia de Cristo. Floyd
Lee afirma: "Em nenhum lugar do V.T. existe um álbum tão completo e
perfeito de Cristo como nesse santuário" Ver Heb. 8:1-13. Embora fosse uma
tipologia, o povo, sem dúvidas, era beneficiado.
DOMINGO (20 de outubro) O LUGAR DA PRESENÇA DE DEUS – O povo
de Deus necessitava da presença palpável e permanente de Deus entre eles, o que
também realizou-se por meio do tabernáculo. A grande diferença entre Israel e
os outros povos é que o Senhor habitava com o Seu povo. Ver Êxo 29:45 e
manifestava a Sua presença no tabernáculo. Todavia, a presença de Deus no
tabernáculo não pode ser entendida em sentido totalmente literal, ou seja, Ele
estava lá, mas não estava somente lá. Ele estava presente em um lugar, mas Ele
transcende, vai além disso. Afinal, "o Altíssimo não habita em casas
feitas por mãos humanas" Atos 7:48. É impossível que a presença de Deus Se
limite a um lugar. Ver também Isaías 66:1; I Rs 8:27.
Em Israel sempre houve altares isolados, principalmente
aqueles erigidos pelos patriarcas; Noé. Ver Gên. 8:20; Abraão. Ver Gên 12:7-8;
Isaque. Ver Gên 26:24-25; Jacó. Ver Gên 35:1-7. Mas, com a chegada do
tabernáculo, todos foram entregar as ofertas e realizar os holocaustos no mesmo
lugar, preparando o povo para o maior de todos os sacrifícios já oferecidos:
Jesus Cristo "...Cristo morreu pelos nossos pecados..." I Cor. 15:3.
Deus nunca deixa o ser humano desamparado. No processo da salvação
e santificação do homem, Deus sempre toma a iniciativa. Adão e Eva pecaram e
separam-se de Deus. Deus revelou-lhes o plano da salvação por meio da Sua
graça, e para ensinar-lhes o processo da graça; Deus usou um método simples,
mas dramático; que foi pedir para eles matarem o primeiro. Imagine a cena!
Quando Deus providenciou o santuário era para revelar-Se ao povo moribundo no
deserto e poder salvá-lo, e depois conduzir o povo para Jesus.
Deus sempre toma a iniciativa em relação a nós. Quando
estamos desanimados, por algo que acontece, Deus aparece para impulsionar-nos
para a frente e para o alto. Em nossa caminhada cristã é comum ficarmos
tristes, desanimados, desiludidos da vida, fracos e sem ânimo. Isso acontece
quando tiramos o nosso foco do Senhor, quando não olhamos mais para as
promessas de Deus e nos preocupamos com nós mesmos, achando que o mundo tem que
girar ao nosso redor. O ser humano só consegue enxergar à uma pequena distância
na sua frente. Mas quando se olha para as promessas de Deus, tudo muda. O foco
é ajustado e conseguimos enxergar mais à frente, e podemos ver para além das
possibilidades, meramente, humanas.
SEGUNDA-FEIRA (21 de outubro) SEDE SANTOS – A lição de hoje
fala que o santuário, com todos os seus utensílios, foi separado para fins
sagrados. Veja o texto principal para
hoje:
“Então tomarás o azeite da unção, e ungirás o tabernáculo, e
tudo o que há nele; e o santificarás com todos os seus pertences, e será santo.
Ungirás também o altar do holocausto, e todos os seus utensílios; e
santificarás o altar; e o altar será santíssimo.” Êxodo 40:9-10
Quem são os santos,
de acordo com a bíblia? A palavra santo vem do grego “hagios”, que
significa “consagrado a Deus, divino, sagrado, piedoso”. É quase sempre usada
no plural, “santos”. Veja estes exemplos:
“Senhor, de muito tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito
aos teus santos em Jerusalém”. Ver Atos 9:13 - “Passando Pedro por toda parte,
desceu também aos santos que habitavam em Lida”. Atos 9:3) e “...encerrei muitos dos santos nas
prisões...” Atos 26:10. A ideia da palavra “santo” é de um grupo de pessoas que
aceitaram viver separadas para o Senhor Deus e Seu Reino.
Portanto, nos termos das Escrituras Sagradas, os “santos”
são o corpo de Cristo, os cristãos, a Igreja.
Todos os cristãos são
considerados santos. Em I Coríntios 1:2 diz claramente: “...à igreja de Deus
que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser
santos...” As palavras “santificados” e “santos” têm a mesma origem grega. Os
cristãos são santos pela virtude da sua conexão com Jesus Cristo. Os cristãos
são chamados à serem santos, para cada vez mais permitir que a sua vida diária
se aproxime da sua posição em Cristo. Essa é a descrição e o chamado bíblico
dos santos.
Na teologia Católica, os santos já estão no céu. Na Bíblia,
os santos estão na terra. No ensinamento Católico, uma pessoa não torna-se em
um santo e menos que seja “beatificada” ou “canonizada” pelo papa ou por um
bispo proeminente. Na Bíblia, todo aquele que recebe a Jesus Cristo, pela fé, é
um santo. Na prática Católica, os santos são reverenciados, recebem orações e,
em alguns casos, são adorados. Na Bíblia, os santos são chamados a reverenciar,
adorar e orar apenas a Deus. Interessante
não é?
O tabernáculo e todos os seus utensílios foram santificados;
assim, a igreja onde vamos hoje é um lugar separado para a adoração a Deus. Como estamos apresentando-nos perante Deus
que é santo? Não iríamos querer morar, na eternidade, juntos com o Deus
santo, mas nós sendo diferentes, pecadores. Seria uma incoerência total. E Deus
também não iria ser descuidado e permitir tal situação. Precisamos ser santos,
assim como Deus é santo. Para isto, precisamos de entregar-nos ao Espírito
Santo para que Ele nos torne santos.
Como temos encarado
os seguintes textos bíblicos? “Fala a toda a congregação dos filhos de
Israel, e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.”
Levítico 19:2
“Como filhos obedientes, não vos conformando com as
concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele
que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.
Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.” I Pedro 1:14-16
Deus nunca propõe a Seus filhos padrão baixo. O versículo
acima, entretanto, não quer dizer ser perfeito em sabedoria, como Deus o é,
pois somos finitos. Não quer dizer perfeito em poder como Ele o é, porquanto
Sua esfera é infinitamente mais alta que a nossa. Quer, porém, dizer que
devemos amá-Lo perfeitamente, de todo o coração, entendimento, alma e forças.
Isto é o que Deus deseja, pois os Seus olhos “passam por toda a terra, para
mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele”. Em algumas
traduções encontramos: “cujo coração é perfeito para com Ele”. II Crôn. 16:9. É
bem verdade que, mesmo justificados nunca estaremos livres da presença do
pecado. Encontramos pessoas que parecem boas e nobres, mas não pretendem firmar
santidade. Em suma, somos perfeitos, no conceito teológico, porque a justiça
perfeita de Cristo nos foi atribuída. Vai depender de cada um viver ou não na
santidade oferecida por Deus.
TERÇA-FEIRA (22 de outubro) UTENSÍLIOS DO SANTUÁRIO – De
acordo com as profecias de Daniel, hoje comemora-se 169 anos desde que Jesus
iniciou o juízo de investigação no lugar santíssimo do santuário celestial. E
hoje, curiosamente, vamos analisar os utensílios do santuário terrestre que é uma
cópia do santuário celestial.
O que os textos de
hoje querem ensinar-nos? “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas
sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.” Gênesis
1:2
“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.
Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo
de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis.” Êxodo 25:8-9
Estes versos mostram o grande interesse de Deus em preparar
um lugar de habitação e adoração para manter contato com os Seus filhos.
Quais eram os
utensílios do santuário, como estavam divididos e a quem apontavam?
Pátio ou Átrio:
Todos os dias o sacerdote ministrava nesse local. Nele estava o altar que
representava a cruz de Cristo. O sangue derramado apontava para o sacrifício de
Jesus. Estava também a pia ou bacia com água. A água da pia representava a
purificação através de Cristo e por meio do batismo. Desta forma, este local
ensinava a justificação pela fé. O crente é salvo quando aceita o sacrifício
expiatório de Cristo, arrepende, confessa os pecados e é batizado.
O Lugar Santo - a) Candelabro ou castiçal: O candelabro
era feito de ouro puro e tinha sete lâmpadas que deviam ficar permanentemente
acesas. Em Apocalipses 1:12-13, João descreve Jesus andando entre sete
candelabros e o verso 20 diz-nos que os candelabros representam as sete
igrejas. Dentro desta simbologia podemos ver o Espírito Santo atuando na Igreja
possibilitando que seja a luz do mundo. b)
Os
Pães da proposição: A mesa com os pães da proposição era feita de
madeira de acácia e estava recoberta de ouro puro. Doze pães eram colocados
sobre ela formando duas colunas de seis pães. O significado dos pães representa
Jesus que é pão da vida. Ver João 6:5. c)
Altar de incenso: O altar de incenso era onde os sacerdotes queimavam
diariamente incenso, como interseção, pelo povo de Israel. Este incenso queimado
representava as orações dos santos. Ver Apocalipse 8:4.
Lugar Santíssimo
- Após o segundo véu, estava o lugar santíssimo. Ver Heb. 9:3, onde só o
sumo-sacerdote podia entrar, e uma vez ao ano, e era no dia da expiação. Lá
havia a arca da aliança contendo as tábuas dos 10 mandamentos. Havia dois
querubins de ouro e suas asas cobriam o propiciatório, que era a tampa da arca.
Era entre estes querubins que manifestava-Se o “Shekinah” que era a
manifestação de Deus em forma de uma luz gloriosa. Neste sentido, a arca
representava o trono de Deus. Arca do testemunho era símbolo da presença de
Deus, pois sobre a arca, sobre a sua tampa, refulgia uma luz sobrenatural que originava-se
dessa presença. Os dois anjos sobre o propiciatório: simbolizavam a atitude
solene que se deve ter diante de Deus e do respeito aos dez mandamentos. Foi
aqui que Jesus entrou no dia 22 de outubro de 1844 para julgar as pessoas que
vão se perder e se salvar. O julgamento começou pelos mortos, e depois do
fechamento da porta da graça vai passar para os vivos, pois as pessoas já não
terão chances de salvação.
QUARTA-FEIRA (23 de outubro) O CENTRO DA ATIVIDADE DIVINA E
COMUNITÁRIA – O nome “judeu” vem do nome de Judá, um dos doze filhos de Jacó e
umas das doze tribos de Israel. Aparentemente o nome “judeu” originalmente referia-se
apenas àqueles que faziam parte das doze tribos de Judá, mas quando o reino foi
dividido; Israel no norte, e Judá no sul, depois do reino de Salomão. Ver I
Reis, capítulo 1, esse nome passou a se referir a qualquer um do reino de Judá,
o que incluía as tribos de Judá, Benjamim. Hoje em dia, muitos acreditam que
ser um judeu significa ser um descendente físico de Abraão, Isaque e Jacó,
independentemente de qual das doze tribos essa pessoa se tenha originado.
Sabemos, perfeitamente, que Deus rejeitou o povo judeu, como escolhido, para
receber e passar os oráculos de Deus e concedeu a cada crente o direito do
sacerdócio real, povo santo e nãção escolhida, conforme I Pedro 2:8-10.
Enquanto o povo de Israel representava Deus, legitimamente,
o santuário e todos os serviços relacionados com ele era o centro das atividades
religiosas, civis e políticas, quando, por exemplo, um rei era ungido por um
sacerdote e quando tinham que resolver assuntos de guerra. O santuário era um local
de encontro entre o povo e Deus e entre os seus semelhantes. A religião não
ficava a parte da vida do crente. Ela fazia parte importante na vida de cada
israelita. Hoje também devemos incluir Deus em primeiro lugar na nossa vida.
Alguns quando estão na escola, entre amigos, no trabalho ou em festas; não
gostam de falar de religião. Tentam esconder a fé que professa.
A lição de hoje traz o exemplo da dedicação do templo de Salomão.
Ali vemos todas estas ações desenvolvendo-se de forma harmoniosa. Ver I Reis
8:31-53
Salomão apresentou sete casos de orações que podiam ser
oferecidas no templo: 1) No templo procurava-se perdão. Ver o verso 30. 2) Era
lugar para juramento de voto. Ver versos 31 e 32. 3) Para súplicas quando
derrotados. Ver versos 33 e 34. 4) Para petição perante uma seca. Ver versos 35
e 36. 5) Várias calamidades. Ver versos 37-40. 6) Era um lugar para um
estrangeiro orar. Ver versos 41-43. 7) Lugar para implorar a vitória. Ver
versos 44 e 45.
O santuário era o centro de toda a vida de Israel. Quando as
pessoas necessitavam de alguma coisa, buscava ajuda na tenda da congregação. O
santuário era também o lugar onde todas as nações podiam, buscar refúgio
espiritual e social conforme Isaías: “Também os levarei ao meu santo monte, e
os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios
serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração
para todos os povos.” Isaías 56:7.
Hoje, temos feito de Deus e da sua igreja o centro das
nossas prioridades de vida? Temos aberto os nossos braços e coração para
receber as visitas que aparecem na igreja? Temos feito esforços missionários
para que mais pessoas conheçam e aceitem Jesus?
QUINTA-FEIRA (24 de outubro) “ATÉ QUE ENTREI NO SANTUÁRIO
DE DEUS” – O título da lição de hoje é uma referência do salmista Asafe que
quando entrou no santuário teve uma visão completa da vontade de Deus: “Até que
entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles.” Salmos 73:17.
O santuário era o local onde Deus manifestava-Se de forma
mais visível. Mas cada israelita tinha uma comunhão diária com Deus, fora do
santuário. É-nos dito que Davi e Daniel oravam três vezes ao dia.
Veja estes textos: “Daniel, pois,
quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu
quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de
joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava
fazer.” Daniel 6:10
“De tarde e de manhã e ao meio dia orarei; e clamarei, e ele
ouvirá a minha voz.” Salmos 55:17. Parece ser esse o tanto de vezes que devemos
orar diariamente, de forma particular, para ficarmos cheios do Espírito Santo e
vivermos cheios de entusiasmo.
Asafe que compôs o salmo 73, era sacerdote e músico. Ele
trabalhava no tabernáculo e estava envolvido na sua rotina. Com certeza ele
tinha os seus momentos de comunhão com Deus, no nível particular e familiar. Ele deparava-se com a pergunta que até hoje
não quer calar: “Porque os ímpios prosperam e os justos sofrem?”. Foi só
quando ele entrou no santuário que obteve a resposta de Deus.
O santuário era o lugar onde Deus providenciava segurança e
refúgio para o pecador. Veja este texto:
Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos
os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu
templo. Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do
seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á sobre uma rocha. Também agora a minha
cabeça será exaltada sobre os meus inimigos que estão em redor de mim; por isso
oferecerei sacrifício de júbilo no seu tabernáculo; cantarei, sim, cantarei
louvores ao Senhor. Ouve, Senhor, a minha voz quando clamo; tem também piedade
de mim, e responde-me. Quando tu disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração
disse a ti: O teu rosto, Senhor, buscarei”. Salmo 27:4-8.
A Palavra de Deus pede para que os filhos de Deus participem
dos cultos na igreja. Veja estes textos:
“Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo
precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce
à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os
montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.”
Salmos 133:1-3.
“Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns,
antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai
aproximando aquele dia.” Hebreus 10:25
Os textos acima, e muitos outros, mostram a necessidade que
temos de estarmos unidos na igreja, como irmãos. Quando estamos na igreja,
recebemos uma bênção especial que já foi ordenada por Deus. As reuniões de
sábado são muito importantes, pois o sábado pertence a Deus e não a nós. Mas
como filhos de Deus, precisamos também de participar das reuniões de oração
promovidas pela igreja, como; os cultos de oração, vigílias e outros momentos
de consagração e renovação. Assim como o salmista, receberemos a resposta
nítida para os nossos problemas e sonhos, “quando entrarmos no santuário de
Deus para O adorar, em espírito e em verdade”. Deus tem bênçãos reservadas para
os Seus filhos que são encontradas apenas na igreja. Pode crer!
SEXTA-FEIRA (25 de outubro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO – O
santuário ensina-nos lições maravilhosas sobre a santidade, bondade e misericórdias
de Deus, em providenciar a salvação aos pecadores, de todas as épocas. No
passado os crentes eram beneficiados com os sacrifícios que apontavam para
Cristo. Depois que Jesus morreu, todos temos acesso direto ao trono da graça,
no santuário celestial, que oferece-nos perdão.
Veja esta promessa: Visto que temos um grande sumo-sacerdote,
Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa
confissão. Porque não temos um sumo-sacerdote que não possa compadecer-se das
nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar
misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.”
Hebreus 4:14-16
Um outro ponto importante da lição desta semana é que Deus
franqueou, em todas as épocas, a salvação à todos as nações. Antes era através
do santuário, hoje Deus manifesta-Se através da Sua igreja na terra, que é a
Igreja Adventista do 7º Dia. Cada crente, dentro da sua sinceridade, pode
receber a revelação de Deus. Mas Deus pede para não revelarmos nenhum preconceito.
Veja este texto: “Muitos têm a opinião de que Deus colocou um muro
de separação entre os hebreus e o mundo exterior; de que Seu cuidado e amor,
retirados em grande parte do resto da humanidade, centralizaram-se em Israel.
Mas não era intuito de Deus que Seu povo levantasse uma parede separatória
entre si e seus semelhantes. O coração do Amor infinito expandia-se a todos os
habitantes da Terra. Posto que O houvessem rejeitado, estava Ele constantemente
procurando revelar-Se-lhes, e fazê-los participantes de Seu amor e graça. Sua
bênção foi concedida ao povo escolhido, a fim de que pudessem abençoar a
outros”. Patriarcas e Profetas, 367, 368.
Que relevância tem
para você a doutrina do santuário? Este assunto tem ajudado na sua aproximação
de Deus?
Luís Carlos Fonseca
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