terça-feira, 11 de março de 2014

Esboço de sermão: Evangelismo da Amizade

Evangelismo da Amizade

Introdução – Ler João 1:32-42

1. Quando se fala sobre os discípulos de Jesus, que nome lhe vem a mente? Posso ver as mãos levantadas para: Pedro? Mateus? João? Judas? Tiago? André?

2. Entre os discípulos, André não era o mais famoso. Porém, é conhecido como Protocletos (o “primeiro [a ser] chamado”), por Jesus no evangelho de João.


3. André é um exemplo de como devemos nos envolver no Evangelismo da Amizade.

4. A amizade é um caminho promissor pelo qual as pessoas se tornam cristãs. A maioria dos membros da igreja teve seu primeiro contato com a igreja através de parentes e amigos.

5. Podemos aprender com André a compartilhar Jesus com familiares, amigos e vizinhos por meio da amizade.

I. Que tipo de pessoa era André?

1. O nome André significa varonil ou vencedor. Era pescador no mar da Galileia. Nasceu em Betsaida e residia em Cafarnaum.

2. André era uma pessoa comum. No Novo Testamento, seu nome é mencionado apenas 12 vezes, diferentemente do extraordinário Pedro, seu irmão, cujo nome é mencionado 153 vezes.

3. Ao chamá-lo para o ministério, Cristo não o fez buscando uma pessoa extraordinária, brilhante; mas, alguém que tinha um coração sensível e maleável.

4. No momento em que João Batista apontou para Jesus como o Messias, André não teve dúvida em deixar tudo e segui-Lo (ver João 1:35-40).

5. Deus ainda hoje procura pessoas como André. Pessoas de coração aberto e maleável, dispostas a evangelizar no seu círculo de vizinhos e amigos.

6. Pessoas que oram: “Sonda-me, Senhor, e prova-me, examina o meu coração e a minha mente; pois o Teu amor está sempre diante de mim, e continuamente sigo a Tua verdade” (SI 26:2-3).

II. Que tipo de encontro teve André?

1. Ler João 1:35-40.

2. Que momento! Jesus, o prometido Messias, por tanto tempo esperado, estava ali, falando face a face e perguntando: “O que você está buscando?”

3. Se Jesus sabe todas as coisas, porque fez essa pergunta? Ele deseja que expressemos nossos desejos e intenções.

4. Antes de fazer algo pela salvação de outros, precisamos encontrar nossas respostas em Jesus.

5. André perguntou: “Mestre, onde estás hospedado?” Ele mostrou que desejava estar com o Senhor para conhecê-Lo melhor. Queria ter íntima comunhão com Cristo.

6. Jesus respondeu: “Venha comigo e veja.” O chamado é um convite para o relacionamento do discipulado.

7. André caminhou com Jesus, conversou com Ele, passou o dia com Ele, e ficou convencido de que Ele era o Messias.

8. Você nunca vai encontrar Jesus antes de responder Sua primeira pergunta. Você sente necessidade de um novo encontro com Jesus? O convite para você ainda é o mesmo: “Vem comigo! Segue-Me!”

9. Satisfação genuína e duradoura só é encontrada em Cristo. “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mt 11:28).

III. Que tipo de influência teve André?

1. Ler João 1:41-42.

2. Qual foi a primeira coisa que André fez depois de ter conhecido Jesus? Ele correu para seu irmão Pedro com a emocionante notícia: “Encontramos o Messias!”

3. A influência de uma pessoa comum como André foi significante para uma pessoa extraordinária como Pedro.

4. O lugar primordial para testemunhar é a família. Foi o lugar especial para André, porque a salvação deve ser compartilhada com os parentes.

5. Toda vez que André é mencionado no Evangelho de João, ele está ajudando outros a encontrar Jesus.

a) Foi assim com o menino que entregou os pães e os peixes os quais Jesus usou para milagrosamente alimentar as multidões (ver Jo 6:8-9).

b) André tinha feito amizade com o menino, passou tempo com ele, foi acessível, gentil, atencioso, sincero e pode levá-lo a Jesus.

c) Foi assim com os gregos que queriam ver Jesus. André é nosso grande exemplo de alguém que não podia guardar Jesus para si (ver Jo 12:20-22).

6. Não podemos mudar as pessoas, nem resolver seus dilemas ou pecados, mas, podemos apresentá-las Àquele que tudo pode fazer.

7. André viveu para conduzir pessoas a Jesus. Segundo a tradição cristã, ele passou seus últimos dias pregando na Grécia, onde foi preso e condenado à morte. Por dois dias pendurado numa cruz em formato de X, ele pregou o Evangelho e muitas pessoas foram conduzidas a Jesus por seu testemunho.

8. Essa foi a influência de André. É essa a influência que você pode ter. Você não precisa ser uma pessoa extraordinária. Tudo que você precisa fazer é aproveitar seu círculo de amizade e contar o que Jesus significa pra você.

Conclusão

1.Nem todos podem ser um Pedro, mas todos podem ser um André. Ele era uma pessoa comum, teve um encontro pessoal com Cristo e levou outros a ter sua experiência com o Mestre.

2. Ser um André não envolve métodos extravagantes de evangelismo. Ser um André significa levar os parentes, vizinhos e amigos à Jesus. Dizer-lhes “Encontrei o Messias, venham e vejam”!

Autor: Pr. Cícero Ferreira Gama - Revista do Ancião Jan – Mar/2014 - Este sermão é um oferecimento da Ação Solidária Adventista da União Central Brasileira.

Luís Carlos Fonseca


Sem comentários:

Enviar um comentário