terça-feira, 25 de março de 2014

Esboço de Sermão: Nem Eu Te Condeno

Nem Eu Te Condeno

Introdução - João 8:1-11
1.Jesus aceita-nos como somos e estamos. O amor de Jesus é incomparável. "Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecado-res" (Rm 5:8).
2. Assim é o amor de Jesus. Ele nos ama não porque sejamos merecedores, mas por Sua graça e misericórdia.
3. Com isso em mente, convido-os a considerar o exemplo de Jesus para o êxito no evangelismo. Cristo é o modelo a ser seguido.

I. A mulher acusada


1. Ler João 8:1-3.
2. Os escribas e fariseus haviam planejado enredar a Jesus com o propósito de condená-Lo.
3. A mulher era acusada de haver transgredido o sétimo mandamento. Alegava-se que havia sido flagrada no ato de adultério.
4. Ellen G. White escreveu: “Jesus contemplou um momento a cena;  a trémula vítima em sua vergonha, os mal-encarados dignitários, destituídos da própria simpatia humana. Seu espírito de imaculada pureza recuou do espetáculo. Bem sabia para que propósito fora levado esse caso. Lia o coração, e conhecia o caráter e a história da vida de cada um dos que se achavam em Sua presença. Esses pretensos guardas da justiça havia, eles próprios, induzido a vítima ao pecado, a fim de prepararem uma armadilha para Jesus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 461).
5.A mulher tremia de medo porque havia sido descoberta e sabia que nada de bom a aguardava.
6. Muitos vivem atemorizados. Muitos “se escondem” e necessitam da salvação.
7. Qual deve ser a nossa atitude?

II. Homens sem compaixão
1.Ler João 8:4, 5.
2. Os fariseus estavam mais preocupados em enredar Jesus do que em castigar a mulher.
3. Eles acreditavam que poderiam condenar Jesus, qualquer que fosse Sua resposta.
4. Se Jesus perdoasse a mulher, poderiam acusá-Lo de rejeitar a lei. Se a condenasse, poderiam acusá-Lo de usurpar a autoridade romana, a quem era reservada a determinação dos casos de pena capital.
5. Esse episódio relatado no evangelho de João demonstra a maneira pela qual Cristo via as pessoas a despeito de suas fragilidades e marcas do pecado.
a) “Isso foi para ela o início de uma nova vida, vida de pureza e paz, devotada ao serviço de Deus. No reerguimento dessa alma caída, Jesus realizou um milagre maior do que na cura da mais grave enfermidade física; curou a moléstia espiritual que traz a morte eterna. Essa mulher arrependida se tornou um de Seus mais firmes seguidores. Com abnegado amor e devoção, retribuiu-Lhe a perdoadora misericórdia. Em Seu ato de perdoar essa mulher e animá-la a viver vida melhor, resplandece na beleza da perfeita justiça o caráter de Jesus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 462).

III. Jesus escreve no pó
1.Ler João 8:6.
2. Jesus lia o coração e conhecia o caráter de cada um dos escribas e fariseus que estavam em Sua presença.
a) Jesus nos conhece, Ele sabe tudo, sabe o que fazemos, não há como fugir de Sua presença.
b) Ele conhece nossas fragilidades.
c) Às vezes, queremos nos esconder de Deus. Ele vê nossos atos por mais secretos que sejam (ver Jr 16:17).
3. Jesus Se abaixou e, fixando os olhos no chão, começou a escrever na terra.
a) “Este é o único relato em que se diz que Jesus escreveu algo. De fato, muita coisa tem sido escrita sobre isso, mas nada do que Ele escreveu foi preservado. As palavras que Ele escreveu na poeira do solo logo foram apagadas pela movimentação das pessoas dentro do templo. Segundo a tradição, Ele escreveu os pecados dos acusadores” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1094).
4. Ao escrever na terra, Jesus convenceu aqueles homens das iniquidades que estavam em seus corações. Ali estavam, traçados diante deles, todos os segredos culpáveis de sua vida.
5. Erguendo-Se então, e fixando os olhos nos anciãos maquinadores, Jesus disse: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.” E voltando a Se agachar, seguiu escrevendo no chão.

IV. Lições evangelísticas
1. Cristo valorizava e aceitava as pessoas a despeito de suas origens e sua condição.
2. Como igreja, precisamos valorizar e aceitar as pessoas, independentemente do que elas são ou possam parecer.
3.O evangelho transforma cada ser humano em filho de Deus, candidato ao reino celestial.
4. Cristo derribou as barreiras entre as pessoas.
a) “Deus não faz acepção de pessoas. Ele Se servirá de cristãos humildes e dedicados” (Ellen G. White, Serviço Cristão, p. 113).

Conclusão
1.A mulher adúltera se tornou uma das discípulas mais fervorosas. Grande bênção!
2. Fomos chamados para erguer a humanidade atingida pelo pecado.
3. Deus nos chamou para conquistar as pessoas para o evangelho, não para acusá-las. O juízo pertence a Deus.
4. Cristo nos deixou um modelo extraordinário de como realizar o evangelismo da amizade.

Pr. Pablo Carbajal - Revista do Ancião - Jan – Mar / 2014 Este sermão é um oferecimento da Ação Solidária Adventista da União Central Brasileira.

Luís Carlos Fonseca


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