RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 12: A CEIFA E OS CEIFEIROS
VERSO ÁUREO: “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito
fruto; e assim sereis meus discípulos.” João 15:8
INTRODUÇÃO (sábado 15 de março) – Jesus disse que “grande é
a seara e poucos são os ceifeiros”. Ele disse também que “se nós não pregarmos
as pedras o farão”. O verso áureo desta semana está dentro do contexto da
conversão de cada um de nós. Quando estamos ligados à “Videira Verdadeira”
produzimos frutos para o reino de Deus.
Veja o texto
apropriado para a lição desta semana: “E percorria Jesus todas as cidades e
aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e
curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E, vendo as multidões,
teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como
ovelhas que não têm pastor. Então, disse aos seus discípulos: A seara é
realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que
mande ceifeiros para a sua seara.” Mateus 9:35-38.
Cristo falou isso porque, conforme a Bíblia relata, existia
uma multidão e os discípulos eram apenas 12 homens. O cristianismo estava no
seu início. Por isso Jesus orientou a clamar ao Senhor da seara para que
mandasse ceifeiros para esta tão grande obra. Hoje o Senhor da Seara coloca este mesmo anúncio de emprego:
“Precisa-se de ceifeiros”. Quem pode
candidatar-se? Deus quer que você venha colher seu amigo que está na
depressão, seu parente ou vizinho que está nas drogas, seu cônjuge que está no
álcool.
Deus tem colocado no nosso coração o desejo de participarmos da missão
da igreja. Deus prometeu capacitar cada um de nós para esta grande obra; e se
estivermos envolvidos, veremos o milagre do Senhor acontecendo na vida dos
nossos queridos e das pessoas do mundo inteiro.
Veja estes textos:
“Deus requer que cada um seja um obreiro em Sua vinha. Deveis lançar-vos à obra
de que fostes incumbidos, e fazê-la fielmente.” Serviço cristão, 9.
“Que nenhuma igreja imagine ser muito pequena para exercer
influência e realizar serviço na grande obra para este tempo.” Review and
Herald, 13 de março de 1888.
“A obra que os discípulos fizeram, também nós devemos fazer.
Cada cristão deve ser missionário. Cumpre-nos, em simpatia e compaixão, servir
aos que necessitam de auxílio, buscando, com abnegado zelo, aliviar as misérias
da humanidade sofredora.” A Ciência do Bom Viver, 104.
DOMINGO (16 de março) O PÃO DO PEDINTE – A lição de hoje
procura mostrar que nós, falho como somos, podemos e devemos mostrar às
pessoas, em situação pior do que a nossa, onde podem encontrar o Pão do céu.
Que responsabilidade a nossa! A diferença é que nós já conseguimos respirar a
atmosfera do céu, já estamos nutridos com o pão do céu e temos condições de
levar o evangelho para os mendigos espirituais, que necessitam de nós. E os que
mais necessitam de nós estão do nosso lado. São os nossos familiares, amigos e
vizinhos.
Veja no texto para
hoje como André e Filipe mostraram Jesus para os outros: “Era André, irmão
de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam seguido.
Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que,
traduzido, é o Cristo). E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu
és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). No dia
seguinte quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me. E
Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. Filipe achou Natanael, e
disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas:
Jesus de Nazaré, filho de José. Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa
de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê.” João 1:40-46. É curiosos como André e Filipe também estiveram envolvidos na distribuição do pão, na primeira multiplicação!
A lição mostra também o exemplo da mulher samaritana que
depois que encontrou Jesus, não hesitou; saiu correndo e anunciou o evangelho
para os seus familiares e vizinhos. Ver João 4:28-30
Em João 15: 26 e 27 menciona que o Espírito Santo, atuando
na nossa vida, pode impulsionar-nos para testemunharmos de Jesus. Veja o texto: “Mas, quando vier o
Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de
verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. E vós também
testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio.” João 15:26-27
SEGUNDA-FEIRA (17 de março) QUANDO JESUS APELOU À PACIÊNCIA
– Os discípulos de Cristo estiveram envolvidos no Seu ministério e tudo para
eles era novidade, pois o Cristianismo estava sendo fundado. Quando Jesus disse
para os discípulos: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai,
porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.”
Lucas 24:49, os discípulos obedeceram e esperaram com paciência.
Veja outros textos que falam da paciência que
os servos de Deus devem ter: “Aqueles, pois, que se haviam reunido
perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?
E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai
estabeleceu pelo seu próprio poder. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo,
que há-de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em
toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra.” Atos 1:6-8
“E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram
impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia. E, quando chegaram
a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito não lho permitiu. E, tendo
passado por Mísia, desceram a Trôade. E Paulo teve de noite uma visão, em que
se apresentou um homem da Macedônia, e lhe rogou, dizendo: Passa à Macedônia, e
ajuda-nos. E, logo depois desta visão, procuramos partir para a Macedônia,
concluindo que o Senhor nos chamava para lhes anunciarmos o evangelho.” Atos
16:6-10.
Alguns não têm esperado com paciência os desígnios de Deus e
tem avançado, sem a orientação de Deus na sua vida, e, como consequência, se
tem dado muito mal na vida pessoal; familiar, profissional, espiritual e não
tem feito nenhum trabalho missionário para Deus.
Veja este importante
texto: “Devemos estar dispostos a ser usados e guiados pelo Espírito. “Não
podemos usar o Espírito Santo. Ele é que deve servir-Se de nós. Mediante o
Espírito opera Deus em Seu povo ‘tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua
boa vontade’(Fil. 2:13) . Mas muitos não se submeterão a isto. Querem-se dirigir
a si mesmos. É por isso que não recebem o celeste dom. Unicamente aos que
esperam humildemente em Deus, que estão atentos à Sua guia e graça, é concedido
o Espírito” DTN, 502.
TERÇA-FEIRA (18 de março) O EXERCÍCIO DA AUTORIDADE - Hoje a
lição comenta a questão da delegação de autoridade e poder. Este é um assunto
um tanto quanto sensível. Pois as pessoas, quando são colocadas na posição que
devem exercer autoridade, revelam quem realmente são. Algumas chegam a ser até
tiranas com os seus subordinados!
O exercício da autoridade nas coisas de Deus é um pouco
diferente das coisas deste mundo. Eu
explico: em uma empresa ou escola as leis máximas são os seus regulamentos
internos. Na igreja de Deus devemos obedecer as ordens que Deus estabeleceu nos
evangelhos e em toda a Sua Palavra. E a liderança deve exercer autoridade, com
amor e paciência, com todos; mas especialmente com os que erram. Toda
autoridade vem de Jesus. A Bíblia não dá aos cristãos a autoridade para
repreender o diabo, mas para resisti-lo. Em Tiago 4:7 diz: "Sujeitai-vos,
portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." Zacarias 3:2
diz-nos que é o Senhor quem repreende Satanás. Até mesmo Miguel, um dos mais
poderosos dos anjos, não se atreveu a acusar Satanás, mas disse: "O Senhor
te repreenda" Judas 1:9. Em resposta aos ataques de Satanás, um cristão
deve apelar para Cristo. Em vez de se concentrar em derrotar o diabo, devemos
nos concentrar em seguir a Cristo, ver Hebreus 12:2 e confiar que Ele vai
derrotar as forças do mal. Não é necessário que um cristão repreenda Satanás
porque Deus nos deu a Sua armadura completa para nos proteger contra o mal. Ver
Efésios 6:10-18.
Jesus quando aqui esteve delegou responsabilidades para os
Seus discípulos e conferiu-lhes autoridade eclesiástica. Jesus entregou aos discípulos
poder para agir. E garantiu que o Espírito Santo estaria sempre com eles, como
um Consolador para lhes ajudar, mas eles seriam totalmente livres para realizar
as suas tarefas. Os discípulos sempre agiram com a autoridade original
concedida pelo Espirito Santo e com a liberdade do evangelho.
Veja os textos
sugeridos para hoje: “Chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e
dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos. E ordenou-lhes que nada
tomassem para o caminho, senão somente um bordão; nem alforje, nem pão, nem
dinheiro no cinto; mas que calçassem alparcas, e que não vestissem duas
túnicas. E dizia-lhes: Na casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali.
E tantos quantos vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó
que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade vos digo
que haverá mais tolerância no dia de juízo para Sodoma e Gomorra, do que para
os daquela cidade. E, saindo eles, pregavam que se arrependessem. E expulsavam
muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.” Marcos
6:7-13. Ver também Mateus 16: 14-19 e 28:18-20.
Não só os pastores e oficiais de igreja devem exercer
autoridade espiritual, tendo como base as Sagradas Escrituras e a atuação do
Espírito Santo na vida; mas também todos os membros da igreja. Cada dia tem aumentado
pessoas, não consagradas, que querem ditar as suas normas pessoais, não
pautadas por Deus, e tem causado alguma confusão e prejudicado o crescimento da
igreja Cristo.
Há três pontos que
marcam a liderança cristã:
1) Serviço. Como
todo líder em qualquer instância humana, ele deve iniciar sua influência sobre
as pessoas servindo-as. Esta é a principal marca do ministério de Cristo: Ele
veio para servir e não para ser servido.
2) Exemplo. Ser
exemplo na maneira de agir, no caráter e no serviço, mas principalmente, na visão
da vida. O líder carrega, guia e conduz as pessoas não pelo grito ou pela voz,
mas pelo exemplo.
3) Amor a Cristo.
Ninguém pode ser um líder na casa de Deus se seu amor a Cristo não for
absolutamente evidente, visível e real na vida das pessoas. As pessoas devem
ver no líder alguém que ama a Deus e até morreria por Jesus. Os irmãos
morávios, que impactaram o ministério cristão após a Reforma, ao se entregar
como escravos no trabalho missionário, proclamavam: “Pelo Cordeiro e por amor
aos seus sofrimentos!”
QUARTA-FEIRA (19 de março) CEIFEIROS PARA A SEARA – Este é o texto para hoje: “E percorria
Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o
evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e
desgarradas, como ovelhas que não têm pastor. Então, disse aos seus discípulos:
A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da
seara, que mande ceifeiros para a sua seara.” Mateus 9:35-38.
Há muitas pessoas desejando saber sobre Jesus, mas são poucos os filhos de Deus que se dispõem à trabalhar por elas. É bom lembrar que para
atingirmos o coração das pessoas necessitamos primeiramente satisfazer as
necessidades básicas das pessoas. Maslow
desenvolveu a sua pirâmide que media as necessidades do ser humano:
1) Necessidades
Fisiológicas ou Básicas: Tais como a fome, a sede, o sono, o sexo e a
excreção.
2) Necessidade de
Segurança: Vai da simples necessidade de sentir-se seguro, dentro de uma
casa à formas mais elaboradas de segurança; como um emprego.
3) Amor e
Relacionamento. Aqui inclui amizades, família e ou casamento. Há pessoas
que vivem muito bem sem estar casadas, mas não vivem bem sem amigos e família.
4) Auto Estima:
Aqui envolve o respeito que precisam ter dos outros e que gostam de oferecer.
5) Necessidade de
realização pessoal: Neste nível inclui-se; criatividade, espontaneidade, moralidade e espiritualidade.
Todas as pessoas têm necessidades de preencher o vazio da
sua alma com alguma “divindade”. Há quem diga que não há ateus, pois as pessoas
têm necessidade de acreditar em algo ou em alguém. Quando pregamos o evangelho
devemos prestar atenção e ver se as pessoas estão sendo atendidas nos 4
primeiros degraus desta pirâmide. Uma pessoa que está faminta não consegue
receber um estudo bíblico; primeiro devemos providenciar o alimento físico para
depois levar-lhe o espiritual.
Veja este texto: “Nossos
irmãos do ministério falham decididamente quanto a fazerem sua obra segundo a
maneira indicada pelo Senhor. Deixam de apresentar todo homem perfeito em
Cristo Jesus. Não obtiveram experiência mediante a comunhão pessoal com Deus,
ou um verdadeiro conhecimento do que constitua o caráter cristão; assim, são
batizados muitos que não se acham aptos para essa sagrada ordenança, mas que se
acham enlaçados com o próprio eu e com o mundo. Não viram a Cristo nem O
receberam pela fé.” Evangelismo, 319.
QUINTA-FEIRA (20 de março) PERDIDOS E ACHADOS - Só quem já
perdeu ou teve os seus documentos e objetos furtados sabe o transtorno que é
para recuperar os bens e refazer toda documentação. Diariamente as pessoas
esquecem coisas no ônibus, metrô, avião, táxi, etc…As pessoas esquecem muletas,
carteiras, óculos, carrinhos de bebê, e até o vestido de noiva. O pior é quando
pais perdem os seus filhinhos ou animais de estimação. Aí o problema é maior!
Mas para além destes exemplos, está o perigo de perdermos a
nossa alma. A lição de hoje traz-nos o exemplo de Lucas 15, que é conhecido com
o capítulo dos perdidos e achados.
A parábola da ovelha
perdida está relatada em Lucas 15:3-7. Os pastores são usados
frequentemente, na Bíblia, para descrever aqueles que cuidam do povo do Senhor.
Um bom pastor está constantemente alerta para as necessidades de suas ovelhas e
pronto a arriscar-se para preservá-las. Na parábola, o pastor percebe que uma
de suas 100 ovelhas está perdida. Ele deixa as 99 e vai procurar a perdida.
Quando a encontra, volta para casa e chama seus vizinhos para participar da
comemoração. A aplicação: há uma comemoração no céu quando um pecador perdido
retorna ao Senhor.
A parábola da moeda
perdida está em Lucas 15:8-10 - Uma mulher tinha dez moedas, o equivalente
aproximado ao salário de meio mês. Ela perdeu uma das moedas e não podia
descansar enquanto não a encontrasse. Ficou acordada até tarde procurando, por
toda a casa, até que recuperou o dinheiro perdido. Que alívio! Ela chamou suas
amigas e as convidou para partilhar com ela o seu regozijo. A aplicação: os
anjos de Deus se regozijam quando um pecador perdido retorna ao Senhor.
A parábola dos filhos
perdidos está em Lucas 15:11-32. Na terceira parábola, Jesus não está
preocupado com animais e objetos perdidos. Ele agora evoca toda a emoção da
vida real, falando de um pai amoroso e de seus dois filhos. Um dia, o mais novo
desafiou seu pai com um desrespeito quase inimaginável. Especialmente na
cultura dos dias de Jesus, um filho recebia sua herança quando o pai morria.
O
pedido que este filho fez era um insulto indizível ao pai. Não era um mero
pedido de dinheiro. Ele estava rejeitando seu pai e toda a bondade que ele lhe
tinha mostrado através dos anos. Ele abandonou sua família, pegou suas malas e
viajou para outro país.
O filho mais velho voltou do seu trabalho no campo, onde
servia fielmente seu pai; ouviu a festança e ficou sabendo do motivo. O irmão
ficou furioso e ressentido e se recusou a participar das festividades. Quando
seu pai tentou acalmá-lo, o irmão mais velho mostrou seu egoísmo: “Há tantos
anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um
cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, esse teu
filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele
o novilho cevado” 15:29-30. Note o desdém na voz do irmão mais velho. Ele nem
mesmo se referiu ao retornado como seu irmão. “Ele é teu filho”, ele disse a
seu pai. A resposta de seu pai pôs as coisas no seu devido lugar. Ele lembrou o
ciumento irmão mais velho de que ele tinha sempre gozado a grande bênção que o
filho pródigo estava buscando recuperar: o privilégio de estar novamente na
presença de seu pai. Ele defendeu sua decisão de comemorar, porque o morto
estava vivo e o perdido foi achado.
É sempre assim. Quando alguém se perde,
outro precisa procurá-lo. Se isso é verdade em casos como o citado acima, muito
mais o é em casos espirituais. É preciso uma linguagem adequada, delicada, para
que quem está espiritualmente perdido possa ser encontrado.
SEXTA-FEIRA (21 de
março) ESTUDO ADICIONAL DA LIÇÃO – Não usamos o Espírito Santo; é o Espírito
Santo que nos usa; frequentemente estamos tão amarrados às ervas daninhas do
nosso coração que as oportunidades de usar os nossos dons espirituais para Deus
passam despercebidas. Como evitar que
isso aconteça?
Jesus escolheu a
parábola dos filhos perdidos, relatada em Lucas 15, para mostrar a diferença
entre o pecador que se arrependeu e o presunçoso que desprezou seu irmão. O propósito
da parábola é corretivo:
Mas, e se os judeus
religiosos tivessem mostrado uma atitude correta? Poderia ter havido um fim diferente? Tentemos aprender a lição de
Lucas 15 de modo que Jesus pudesse descrever nossa atitude com uma versão
diferente da parábola. Esta versão descreve a atitude do verdadeiro discípulo
de Cristo. Jesus não contou esta parábola porque os fariseus não tinham
aprendido o amor do Senhor pelos perdidos. Eles não entenderam o amor e a graça
demonstrados por Jesus e mais tarde explicados, tão eloquentemente, por Paulo. Veja
Romanos 1:16; 2:9-11; 3:10,23; 5:6-8; Efésios 2:8-9; 3:18-19. Esta é a graça
que Deus oferece para todos.
Façamos tudo o que pudermos para compreender a magnitude
deste amor por nós e por todas as outras pessoas. Sigamos o exemplo de Jesus e
não o dos escribas e fariseus. Todos necessitamos da graça de Deus e de
partilhá-la às pessoas que vivem sem a salvação de Jesus.
Veja estes textos: “Não
hesiteis em trabalhar pelo Senhor, por pensardes que pouco podeis fazer. Fazei
com fidelidade o vosso pouco; pois Deus cooperará com vossos esforços. Ele
escreverá vosso nome no livro da vida, como o de uma pessoa digna de entrar no
gozo do Senhor. Supliquemos-lhe fervorosamente que sejam suscitados obreiros,
pois os campos estão brancos para a ceifa; a seara é grande, mas poucos os
ceifeiros” Mensagens aos Jovens, 23.
“Os discípulos oraram com intenso fervor para serem
habilitados a se aproximar das pessoas e, em seu trato diário, falar palavras
que levassem os pecadores a Cristo. Pondo de parte todas as divergências, todo
o desejo de supremacia, uniram-se em íntima comunhão cristã. Aproximaram-se
mais e mais de Deus e, fazendo isso, sentiram que era um privilégio poder
associar-se tão intimamente com Cristo…. Os discípulos sentiram sua necessidade
espiritual, e suplicaram do Senhor a santa unção que os devia capacitar para a
obra da salvação. Não suplicaram essas bênçãos apenas para si. Sentiam a
responsabilidade que pesava sobre eles. Compreendiam que o evangelho devia ser
proclamado ao mundo e clamavam pelo poder que Cristo prometera.” Atos dos
Apóstolos, 20
Luís Carlos Fonseca
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