Como pensa e age um fanático?
1. O fanático é hipócrita pois se preocupa com a aparência e se esquece que Deus vê o interior. Os fariseus e mestres da lei estavam constantemente vigiando Jesus e Seus discípulos para os descredibilizar diante do povo. Eles eram religiosos fanáticos. Viviam pela sua religião, mas se esqueciam do seu Deus.
2. O fanático se preocupa com o que os outros vão pensar e tem a perfeição como alvo. O fanático quer mudar o mundo à força. Por isso ele faz coisa radicais, para todo mundo ver. O fanático quer ser perfeito naquilo que acredita ser a sua fé. Por isso ele se preocupa mais com o que os outros vão pensar do que com o que Deus pensa. Os fariseus podiam ter deixado passar a “falha” na lavagem das mãos, mas para o fanático, cada detalhe conta.
3. O fanático tem boas desculpas para explicar os desvios dos propósitos de Deus. Jesus não Se deixou pressionar. Aos fariseus Jesus lançou uma acusação séria. Eles eram tão zelosos, tão perfeitos na obediência da lei, mas davam sempre um jeitinho, tinham sempre uma explicação para os seus deslizes. Temos que tomar cuidado para não fazer a mesma coisa com o Evangelho. Usar de “dois pesos e duas medidas” é hipocrisia.
4. O fanático se escandaliza com quem não age da mesma forma que ele. O fanático aponta para os feitos humanos e se esquece do que Deus está realmente fazendo. Os fariseus chegaram para Jesus dizendo que os seus antepassados sempre agiram daquela forma e que, portanto, qualquer variação estaria fora de cogitação. Estavam preocupados com mãos lavadas, mas nem pensavam em vidas restauradas. Nós também precisamos tomar cuidado para não cair em erro semelhante dentro de nossas igrejas.
5. O fanático controla indivíduos fechando o entendimento para a verdade. É por isso que Jesus diz que eles são “cegos guiando cegos”. O fanático fecha a mente e acha que a sua “verdade” é a verdade e tenta empurrar isso sobre os outros.
Como funciona a fé sem fanatismo?
A fé produz um relacionamento sincero e cheio de vida com Deus. Os discípulos não viam necessidade de ritualismos na presença de Jesus. O Mestre estava com eles. Numa outra ocasião eles foram acusados de não jejuar. Jesus simplesmente perguntou: “Como alguém pode jejuar numa festa de casamento em que o Noivo está presente?” Mat. 9:15. Era isso. Quem está num relacionamento sincero e próximo com o Senhor se expressa com fé, não com formalismos.
A fé verdadeira produz um estilo de vida sem crendices. Os crentes precisam tomar cuidado para não criar e nem acreditar em crendices. Os fariseus tinham feito da lavagem das mãos uma crendice. Nas igrejas cristãs existem algumas coisas que já tomaram o lugar da lavagem das mãos. Fé verdadeira não precisa de formalismos.
Na fé sincera não existe lugar para se escandalizar com os outros por coisas secundárias. O fanático se escandaliza com quem não age da mesma forma que ele. Foi isso que aconteceu com os fariseus e os mestres da lei. Aquele que tem fé genuína, está preocupado em agradar a Deus e não ficar patrulhando coisas, sem importância, na vida dos outros.
A fé produz clareza de ideias e elimina qualquer “inconsciente coletivo”.
O que é inconsciente coletivo? É quando todos de um grupo são direcionados a pensar da mesma maneira para se sentir parte da comunidade. Na igreja isso é um perigo. O fanático enfatiza o efeito carneirinho: quando um carneirinho pula, todos os que vem atrás dele pulam também, sem saber porque. O fanatismo “robotiza”, a fé abre a mente.
A fé sem fanatismo opera uma transformação interior. Não adiantava nada lavar as mãos e manter um mente cheia de ódio, adultério, inveja e mentira. Quando Jesus afirmou que o que contamina o homem é o que sai da boca e não o que entra, é exatamente isso. Ele explica: “as coisas que saem da boca vêm do coração, e são essas que tornam o homem "impuro". Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias”. O fanático produz “casca”, a fé faz o crente enxergar.
Luís Carlos Fonseca
1. O fanático é hipócrita pois se preocupa com a aparência e se esquece que Deus vê o interior. Os fariseus e mestres da lei estavam constantemente vigiando Jesus e Seus discípulos para os descredibilizar diante do povo. Eles eram religiosos fanáticos. Viviam pela sua religião, mas se esqueciam do seu Deus.
2. O fanático se preocupa com o que os outros vão pensar e tem a perfeição como alvo. O fanático quer mudar o mundo à força. Por isso ele faz coisa radicais, para todo mundo ver. O fanático quer ser perfeito naquilo que acredita ser a sua fé. Por isso ele se preocupa mais com o que os outros vão pensar do que com o que Deus pensa. Os fariseus podiam ter deixado passar a “falha” na lavagem das mãos, mas para o fanático, cada detalhe conta.
3. O fanático tem boas desculpas para explicar os desvios dos propósitos de Deus. Jesus não Se deixou pressionar. Aos fariseus Jesus lançou uma acusação séria. Eles eram tão zelosos, tão perfeitos na obediência da lei, mas davam sempre um jeitinho, tinham sempre uma explicação para os seus deslizes. Temos que tomar cuidado para não fazer a mesma coisa com o Evangelho. Usar de “dois pesos e duas medidas” é hipocrisia.
4. O fanático se escandaliza com quem não age da mesma forma que ele. O fanático aponta para os feitos humanos e se esquece do que Deus está realmente fazendo. Os fariseus chegaram para Jesus dizendo que os seus antepassados sempre agiram daquela forma e que, portanto, qualquer variação estaria fora de cogitação. Estavam preocupados com mãos lavadas, mas nem pensavam em vidas restauradas. Nós também precisamos tomar cuidado para não cair em erro semelhante dentro de nossas igrejas.
5. O fanático controla indivíduos fechando o entendimento para a verdade. É por isso que Jesus diz que eles são “cegos guiando cegos”. O fanático fecha a mente e acha que a sua “verdade” é a verdade e tenta empurrar isso sobre os outros.
Como funciona a fé sem fanatismo?
A fé produz um relacionamento sincero e cheio de vida com Deus. Os discípulos não viam necessidade de ritualismos na presença de Jesus. O Mestre estava com eles. Numa outra ocasião eles foram acusados de não jejuar. Jesus simplesmente perguntou: “Como alguém pode jejuar numa festa de casamento em que o Noivo está presente?” Mat. 9:15. Era isso. Quem está num relacionamento sincero e próximo com o Senhor se expressa com fé, não com formalismos.
A fé verdadeira produz um estilo de vida sem crendices. Os crentes precisam tomar cuidado para não criar e nem acreditar em crendices. Os fariseus tinham feito da lavagem das mãos uma crendice. Nas igrejas cristãs existem algumas coisas que já tomaram o lugar da lavagem das mãos. Fé verdadeira não precisa de formalismos.
Na fé sincera não existe lugar para se escandalizar com os outros por coisas secundárias. O fanático se escandaliza com quem não age da mesma forma que ele. Foi isso que aconteceu com os fariseus e os mestres da lei. Aquele que tem fé genuína, está preocupado em agradar a Deus e não ficar patrulhando coisas, sem importância, na vida dos outros.
A fé produz clareza de ideias e elimina qualquer “inconsciente coletivo”.
O que é inconsciente coletivo? É quando todos de um grupo são direcionados a pensar da mesma maneira para se sentir parte da comunidade. Na igreja isso é um perigo. O fanático enfatiza o efeito carneirinho: quando um carneirinho pula, todos os que vem atrás dele pulam também, sem saber porque. O fanatismo “robotiza”, a fé abre a mente.
A fé sem fanatismo opera uma transformação interior. Não adiantava nada lavar as mãos e manter um mente cheia de ódio, adultério, inveja e mentira. Quando Jesus afirmou que o que contamina o homem é o que sai da boca e não o que entra, é exatamente isso. Ele explica: “as coisas que saem da boca vêm do coração, e são essas que tornam o homem "impuro". Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias”. O fanático produz “casca”, a fé faz o crente enxergar.
Luís Carlos Fonseca
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