COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 13 (II trimestre de 2017) PRINCIPAIS TEMAS EM I e II PEDRO
VERSO
ÁUREO: “Levando
ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que,
mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas
suas feridas fostes sarados.” I
Pedro 2:24
INTRODUÇÃO
(sábado 17 de junho) - Chegamos na última lição do trimestre. A primeira carta
de Pedro estava relacionada com a perseguição que os crentes
enfrentavam e a segunda foi escrita para alertar e orientar os
crentes sobre os falsos mestres que estavam inseridos no meio deles.
Hoje não é diferente; pois, os filhos de Deus são constantemente
perseguidos por seguirem a Cristo, e as falsas filosofias estão
inseridas no mundo académico e religioso, de tal forma, que devemos ficar atentos
para continuarmos do lado de Cristo e de Suas doutrinas.
A
lição desta semana vai abordar especialmente sobre 5 temas
importantes: a) O sofrimento e morte de Jesus. b) A nossa resposta ao
amor de Deus em nos salvar, isso relacionado com o juízo final. c) A esperança que devemos manter em aguardar a volta de Cristo. d) A ordem que o crente deve desenvolver na sociedade e na igreja. e) A
obediência às Escrituras Sagradas para o nosso crescimento pessoal,
familiar, na sociedade, na igreja e com Deus.
Dos
temas que iremos abordar nesta lição aquele que mais me chama a atenção é
sobre a morte de Cristo para nos salvar. Jesus
é o tema principal dos escritos de Pedro, e o apóstolo faz questão
de salientar o amor de Cristo em nos salvar, desde o primeiro verso.
Embora o tempo de perseguição em que os livros de Pedro foram
escritos tenha sido muito violento, Pedro revela que era, na verdade,
um tempo de regozijo. Ele disse que sofrer pelo amor de Cristo, assim
como Seu Salvador sofreu por eles, devia ser encarado como um
privilégio.
Pedro
conhecia, por experiência própria, o que era negar, escarnecer e
jogar contra o reino de Deus e, depois da sua conversão, ele
conseguiu administrar as perseguições no meio do grande conflito
até a sua morte. Ele pode dizer sobre o grande conflito em seus
escritos, e somos beneficiados com a inspiração bíblica!
A
grande transformação na vida de Pedro revela a conversão
experimentada por todo aquele que conhece o poder de Deus em sua
vida. A história de vida de Pedro nos mostra que é possível mudar.
A Rocha, que é Cristo, operou a transformação em Pedro e; como
resultado, ele enalteceu o amor de Cristo em suas cartas.
O
que o sangue de Cristo promove na vida de cada crente? Tem o poder de expiar todos os pecados cometidos por um número infinito de pessoas ao
longo dos tempos, e; todos, cuja fé repousa nesse sangue e O aceitam,
serão salvos. O sangue de Cristo redime os crentes do pecado e da
morte ou separação eterna, o sangue de Deus também "purificará
a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que sirvamos
ao Deus vivo!.” Hebreus 9:14. Amém?
O
fato de Cristo ter morrido por nós tem o significado de não só
estarmos agora livres de oferecer sacrifícios desnecessários para
obter a salvação; mas, somos livres para agradar a Deus. Porque o
sangue de Cristo nos redimiu, somos agora novas criaturas em Cristo.
Ver II Coríntios 5:17. Pelo sangue de Jesus somos libertos do pecado
para servir ao Deus vivo, para glorificá-lo e desfrutar Sua presença
e bênçãos eternas.
O
sangue de Cristo é a base da nova aliança. Na noite em que foi traído Jesus ofereceu o cálice de vinho aos discípulos e
disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado
em favor de vocês.” Lucas 22:20. Derramar o vinho na taça
simbolizava o sangue de Cristo que seria derramado por todos os que
chegariam a crer nele. Amém?
De
que forma Jesus morreu em nosso lugar? A Palavra de Deus sempre ensina que Cristo morreu vicariamente, como nosso
substituto, em nosso lugar, pagando por nosso pecado e recebendo a
nossa punição: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas
enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos
por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa
das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades;
o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras
fomos sarados.” Isaías 53:4 e 5.
Em
palavras simples, a morte de Jesus libertou-nos da morte e condenação
eterna, pois todos os que aceitam Jesus, como Salvador e Senhor, têm
a vida eterna e não entram em condenação. Quando tomamos
consciência que o pecado é a razão de nossa condenação e morte,
sem nenhum vislumbre de esperança, a maldição nos conduz ao
desespero, angústia e morte eterna. O pecado é uma maldição tão
terrível, que separa o homem de Deus. Que Deus nos ajude a estarmos
sempre ligados à Videira verdadeira para recebermos somente a seiva
celestial. Amém?
DOMINGO
(18 de junho) O SOFRIMENTO, JESUS E A SALVAÇÃO - Veja como Pedro
descreve o sofrimento de Cristo: “Porque para isto sois
chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o
exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado,
nem na sua boca se achou engano. O qual, quando o injuriavam, não
injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele
que julga justamente; levando ele mesmo em seu corpo os nossos
pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos
viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. Porque
éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e
Bispo das vossas almas.” I Pedro 2:21-25
A
Bíblia diz assim: “E perto da hora nona exclamou Jesus em alta
voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus
meu, por que me desamparaste?” Mateus 27:46. Quando Jesus entrou na
Sua hora de agonia não conseguiu enxergar o Pai, pois os pecados
de todos O separaram da Luz. Muitas pessoas também quando sofrem,
suas lágrimas impedem de enxergar o amor de Deus, mas Ele permanece
do lado delas. Deus nunca nos abandona. Amém?
Veja
como o seguinte texto mostra o sofrimento de Cristo: “Satanás
torturava com cruéis tentações o coração de Jesus. O Salvador
não podia enxergar para além dos portais do sepulcro. A esperança
não Lhe apresentava Sua saída da sepultura como vencedor, nem Lhe
falava da aceitação do sacrifício por parte do Pai. Temia que o
pecado fosse tão ofensivo a Deus, que Sua separação houvesse de
ser eterna. Cristo sentiu a angústia que há de experimentar o
pecador quando não mais a misericórdia interceder pela raça
culpada. Foi o sentimento do pecado, trazendo a ira divina sobre Ele,
como substituto do homem, que tão amargo tornou o cálice que
sorveu, e quebrantou o coração do Filho de Deus.” O Desejado de
Todas as Nações, 753
Tendo
em vista tanto amor demonstrado por nós, que resposta vamos dar a
Deus? O que me impressiona, no plano da salvação, é que
Deus vai à procura do pecador. Isso é inerente no carácter da
Divindade. A reconciliação do homem com Deus não acontece por que
o homem vai a Deus e suplica perdão e uma segunda oportunidade, mas;
porque “quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com
Ele mediante a morte de seu Filho.”
Até
que ponto podemos comparar o nosso sofrimento com o de Cristo?
O fato de a pessoa
se tornar em
um discípulo
de Cristo não a
torna imune à provações e tribulações da vida. Por que um Deus, bom e amoroso, permite que passemos por coisas como a morte de uma
criança, doenças e ferimentos a nós mesmos e aos nossos entes
queridos, dificuldades financeiras, preocupação e medo?
O propósito
final de Deus para nós é crescer mais e mais à imagem de Seu
Filho. Ver
Romanos
8:29. Este é o objetivo do cristão; e tudo na vida, incluindo as
provações e tribulações, nos é concebido para permitir alcançar
esse objetivo.
As
provações, pelas
quais passamos, desenvolvem
em nós um caráter piedoso, e isso nos permite a gloriar; "nas
próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz
perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência,
esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é
derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi
outorgado." Romanos 5:3-5.
Na
verdade, as
provações acontecem
tanto
com um propósito passageiro, quanto como uma recompensa eterna. "Meus irmãos, tende
por motivo de toda alegria o passardes por várias provações,
sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz
perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para
que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes. Bem-aventurado
o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois
de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor
prometeu aos que o amam." Tiago 1:2-4,12.
“Nossos
sofrimentos não provêm da Terra. Em cada aflição, Deus tem um
propósito a realizar em nosso benefício. Cada golpe que destrói um
ídolo, cada providência que diminui nosso apego à Terra e aumenta
a nossa afeição para com Deus, é uma bênção. A poda pode ser
penosa por algum tempo, mas depois “produz um fruto pacífico de
justiça." Hebreus 12:11.
Devemos receber com gratidão o que quer que seja que desperte nossa
consciência, eleve os pensamentos e enobreça a vida. Os galhos sem
frutos são cortados e lançados ao fogo. Sejamos gratos; pois,
porque mediante a dolorosa poda nós podemos manter ligação com a
Videira viva. E se sofrermos com Cristo, também com Ele reinaremos.
A mesma provação que tão severamente abala a nossa fé, e faz
parecer que Deus nos tenha abandonado, é a que mais nos aproxima
dEle, para que lancemos as nossas cargas aos pés de Cristo e
experimentemos a paz que, em troca, Ele nos concede.” A
Minha Consagração Hoje, 85
SEGUNDA-FEIRA
(19 de junho) COMO DEVEMOS VIVER? - Este
é o texto que traduz bem a maneira que devemos viver:
“Havendo,
pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em
santo
trato,
e piedade,
aguardando,
e apressando-vos
para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e
os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua
promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a
justiça. Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que
dele sejais achados imaculados
e irrepreensíveis
em paz.
E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também
o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe
foi dada.” II
Pedro 3:11-15.
Viver
de forma santa deve ser o objetivo de todos nós. O
conceito de santificação pode ser definido com clareza e o seu
significado deve ser buscado na Bíblia
sagrada. Em sua proposta, a santificação inclui pelo menos os
seguintes aspectos: 1) Conformidade com a vontade revelada de Deus, a
aceitação com amor às Suas leis. 2) Integridade, entrega e serviço
à Deus. 3)
Uma
vivência que não deve ser confundida com sentimentos ou
emocionalismo religioso. 4)
Ser santo significa levar uma vida caracterizada
pela humildade e mansidão, e não por algum tipo de santificação
própria. 5)
Ser santo não implica impecabilidade ou carne santificada, como é defendida por alguns. 6) Ser santo significa estar ligado a Cristo,
conforme João 15:1-5.
É
possível viver a santificação e estar habilitado para o céu?
Sim. Tanto a Bíblia como os escritos de Ellen White, descrevem a
santificação como um imperativo divino e como uma possibilidade
humana marcada por uma experiência dinâmica de cooperação
divino-humana. Não se apresenta a santificação como opção, mas
sim como necessidade, recordando que os pedidos de Deus são sempre
acompanhados com o poder de Deus para a capacitação humana.
Ser
santo significa estar ligado com Jesus, e o Espírito Santo possibilita
o crente a não ter dívidas financeiras e morais com pessoas, ser fiel ao conjugue, não
prostituir-se, não ver pornografias, cuidar do seu corpo como morada
do Espírito santo, ser manso, humilde, paciente, etc.. pois: “
“Não
sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não
erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os
efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem
os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino
de Deus.” I
Cor. 6:9-10
Ser
santo também implica em olhar as pessoas com amor constante. Pedro
escreveu assim:”E
já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e
vigiai em oração. Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com
os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados. Sendo
hospitaleiros uns para com os outros, sem murmurações, cada
um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros
da multiforme graça de Deus. Se alguém falar, fale segundo as
palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder
que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus
Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.”
I
Pedro 4:7-11.
“Ninguém
que pretenda ser santo é realmente santo. Aqueles que estão
registrados como santos nos livros do Céu não se apercebem deste
fato e são os últimos a proclamar a própria bondade." The Signis of the Times, 28/021885
“Não
é prova conclusiva de que um homem é cristão o manifestar ele
êxtases espirituais sob circunstâncias extraordinárias. Santidade
não é arrebatamento: é inteira entrega da vontade a Deus; é viver
por toda a palavra que sai da boca de Deus; é fazer a vontade de
nosso Pai celestial; é confiar em Deus na provação, tanto nas
trevas como na luz; é andar pela fé e não pela vista; é apoiar-se
em Deus com indiscutível confiança, descansando em Seu amor." Atos dos Apóstolos, 51
TERÇA-FEIRA
(20 de junho) ESPERANÇA NA SEGUNDA VINDA – Estes são os textos
para o estudo de hoje, os quais revelam eventos futuros e que apontam
para a esperança do crente; a vida eterna: “Para
uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode
murchar, guardada nos céus para vós.” I
Pedro 1:4
“E,
se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga
segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa
peregrinação.” I Pedro 1:17
“Os
quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e
os mortos. Porque por isto foi pregado o evangelho também aos
mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na
carne, mas vivessem segundo Deus em espírito.” I Pedro 4: 5 e 6.
“O
Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por
tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se
percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor
virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande
estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as
obras que nela há, se queimarão.” II Pedro 3:9 e 10.
O
povo de Israel estava preso de esperança porque desejava voltar à Jerusalém e adorar Jeová livremente. Veja
este texto: "Voltai à fortaleza, ó presos de esperança;
também, hoje, vos anuncio que tudo vos restituirei em dobro."
Zacarias 9:12
Até
certo ponto podemos nos comparar com o povo de Israel; podemos ficar
presos nas coisas deste mundo e perder de vista a salvação. Quando
aceitamos Jesus, todas as nossas perdas; emocionais, psicológicas,
profissionais, ficaram para trás; passaram, e não podem ser
recuperadas. Deus disse que muda a nossa história e vida quando o aceitamos como Salvador e somos batizados. Quando
acontece a conversão, o nosso passado fica e Deus nos proporciona um presente cheio de paz e nos dá futuro
cheio de esperanças.
Você
já tinha lido na Bíblia a expressão: "presos de esperança"? O
povo de Israel tinha a esperança de retornar à sua pátria e
recomeçar tudo de novo com Deus. Mesmo antes de Zacarias, Jeremias
também já tinha dito: “E há esperança quanto ao teu futuro,
diz o Senhor, porque teus filhos voltarão para os seus termos.”
Jeremias 31:17.
Somos
presos de esperança? Nada é mais frustrante para uma pessoa do
que a sensação de não ter conseguido! Isso aprisiona na tristeza e
na dúvida de que com ele a fé e as coisas da Bíblia não
funcionam.
Qual
deve ser a esperança do filho de Deus? Em primeiro lugar deve ser
em viver bem com Deus, com a família e com as pessoas, e, depois
devemos aguardar a volta de Cristo, que é a nossa bendita esperança:
“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória
do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo.” Tito 2:13
Como
ser um vencedor? “Clamai a Deus em sinceridade, com fome de
alma. Lutai com os poderes celestes até que alcanceis a vitória.
Ponde todo o vosso ser nas mãos do Senhor, alma, corpo e espírito,
e decidi ser instrumentos vivos, consagrados Seus, movidos por Sua
vontade, regidos por Sua mente e possuídos por Seu Espírito.”
Filhos e Filhas de Deus, 105.
“Contai
a Jesus vossas necessidades na sinceridade de vossa alma. Não se
exige de vós que entretenhais longo debate com Deus ou Lhe pregueis
um sermão, mas com o coração aflito pelos vossos pecados, dizei:
“Salva-me, Senhor, senão pereço.” Há esperança para tais
pessoas. Elas buscarão, pedirão, baterão, e encontrarão. Quando
Jesus houver tirado o fardo do pecado que está esmagando a pessoa,
experimentareis a bem-aventurança da paz com Deus.” Manuscrito 29,
1896.
QUARTA-FEIRA
(21 de junho) ORDEM NA SOCIEDADE E NA IGREJA – A lição de hoje
aborda a necessidade que o crente tem de se portar bem diante dos
governantes civis e da igreja.
Sujeição
às
autoridades civis:
“Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do
Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores, como por
ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que
fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem,
tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos.” I Pedro
2:13-15
Que
postura deve
ter o cristão
em relação ao governo instituído? A
primeira atitude é a oração em favor daqueles que os governam. Veja este texto: "Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações,
orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;
pelos reis, e por todos os que estão em eminência, PARA QUE
TENHAMOS UMA VIDA QUIETA E SOSSEGADA, em toda a piedade e
honestidade; porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso
Salvador." I Timóteo 2:1-3.
Jeremias
assim escreveu:
Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao
Senhor, porque na sua paz vós tereis paz." Jer. 29:7.
Podemos,
também, pacificamente protestar contra intenções ou ações dos
que nos governam; vereadores, prefeitos, governantes, deputados,
senadores e até presidentes, que se colocam acima da Palavra de
Deus. O governador da época de João Batista foi repreendido, por ele, por causa de sua conduta de vida. Por causa de uma vida de adultério
e de “todas as maldades”, Lucas 3:19, que o governador Herodes
cometia, João Batista pacificamente protestou.
Autoridade
patronal:
“Vós,
servos, sujeitai-vos com todo o temor aos senhores, não somente aos
bons e humanos, mas também aos maus. Porque é coisa agradável, que
alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos,
padecendo injustamente.” I
Pedro 2:18 e 19. Tanto patrões como empregados devem oferecer trabalho e salários justos.
Autoridade
da igreja:
“Aos
presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também
presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e
participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho
de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força,
mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
nem
como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo
ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a
incorruptível coroa da glória. Semelhantemente
vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns
aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos
soberbos, mas dá graça aos humildes.” I
Pedro 5.1-5
Quando
falamos de autoridade na igreja, estamos falando de algo que vem
de Jesus. Veja
Mateus 28:18-20. Em
I
Tessalonicenses 5:12-13 temos algumas considerações de Paulo que
podem nos ajudar a compreendermos a autoridade na igreja, pois ele
aconselha a igreja em sua postura para com aqueles que exercem
autoridade, sua liderança.
O
que aprendemos com a exortação de Paulo? a)
Devemos
respeitar a liderança escolhida por Deus. V
12. Paulo
é enfático e
claro ao dizer
que a igreja deve respeitar sua liderança, aqueles que trabalham
entre eles. Quem
são essas pessoas para nós?
São
os pastores, os
anciãos e liderança e oficiais constituídos.
É sobre esta liderança que estamos nos referindo. Devemos respeitar
nossa liderança espiritual por um motivo muito importante:
eles não foram escolhidos por homens, mas sim, pela vontade soberana
de Deus. Amém?
Na
Bíblia não vemos nenhum exemplo de homens e mulheres, que são
reconhecidos por Deus e pela igreja, sem terem feito algo no sentido
de serviço. Por isso é importante que a liderança esteja
disponível para servir a igreja e se entregar por ela. Neste aspecto, quando a liderança falha, deve ser repreendida com amor.
Nestes tempos, tem surgido rebeldes contra as doutrinas bíblicas que igreja Adventista adota e defende. Tais pessoas colocam a liderança da igreja, mesmo sendo muito boa, como estando cometendo falhas. A liderança da igreja tem o direito de divulgar as suas doutrinas, com liberdade; e, aqueles que discordam tem o dever de respeitar e calar-se. Isto é uma questão de educação!
QUINTA-FEIRA
(22 de junho) O PRIMADO DAS ESCRITURAS – A lição de hoje menciona
sobre o papel que faz a Bíblia
no desenvolvimento do nosso caráter. Veja
os textos para hoje:
“Da
qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que
profetizaram da graça que vos foi dada, indagando
que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava
neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a
Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos
quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles
ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles
que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho;
para as quais coisas os anjos desejam bem atentar” I
Pedro 1:10-12
“Porque
não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos
vimos a sua majestade….Sabendo primeiramente isto: que nenhuma
profecia da Escritura é de particular interpretação.
Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” II Pedro 1:16-21
Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” II Pedro 1:16-21
“Para
que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos
santos profetas, e do nosso mandamento, como apóstolos do Senhor e
Salvador.” II
Pedro 3:2
“Falando
disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos
difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e
igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.” II
Pedro 3:16.
A
Palavra de Deus é maravilhosa! Em
Romanos 15:4 encontramos um texto muito especial:
“Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi
escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das
Escrituras, tenhamos esperança.”
Em
nenhum outro livro há tanta consolação para as nossas necessidades
como
na Bíblia!
Buscamos na
Bíblia
uma palavra que satisfaça as nossas angústias, provenientes dos
nossos desencontros, desavenças emocionais, calamidades financeiras,
enfermidades e
na falta de uma orientação humana, dos
nossos dissabores diários;
para
todas as coisas, Deus Se
faz ser notado pela Sua
Palavra que se torna viva e eficaz. Até
mesmo
aqueles que dizem não crer em
Deus,
sempre haverá uma eficiente Palavra de orientação, consolação e
estimulo. Amém?
Consideramos
a Bíblia infalível e a verdadeira palavra de Deus, e essa realidade
tem uma função específica que é dizer que ali tem preceitos que
proporcionam fé e que isto agrada a Deus, pois Ele promove esperança aos nossos corações. Não há como ter fé, se não
acreditar nas Escrituras Sagradas e não há como dizer: "existo"
sem crer que há um Criador, pois, do nada não podemos ter vindo,
somos feitura e semelhança a Alguém, e cremos, pelo que aceitamos
que é verdade, que temos um Deus que nos criou e propiciou vida presente e vida eterna aos que crêem.
“Toda
Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim
de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para
toda boa obra.” A Palavra de Deus é como um tesouro que contém
tudo quanto é essencial para aperfeiçoar o homem de Deus. Nós não
apreciamos a Bíblia como deveríamos. Não estimamos devidamente as
riquezas que encerra, nem nos damos conta da grande necessidade que
temos de examinar as Escrituras por nós mesmos. Os homens
negligenciam o estudo da Palavra de Deus para ir após interesses
mundanos ou entregar-se aos prazeres da época. Algum assunto
insignificante torna-se uma escusa para a ignorância acerca das
Escrituras dadas por inspiração divina. Seria melhor rejeitar,
porém, qualquer coisa de caráter terrenal em vez deste
importantíssimo estudo, que nos tornará sábios para a vida
eterna.” Fundamentos
da Educação Cristã,
123.
Amém?
SEXTA-FEIRA
(23 de junho) LEITURA ADICIONAL DA
LIÇÃO 13 (II trimestre de 2017) PRINCIPAIS TEMAS EM I e II PEDRO –
Pedro destacou 5 áreas da teologia cristã: O sacrifício de Cristo
para nos salvar, viver de forma piedosa para evitarmos o juízo e a
morte eterna, manter viva a esperança da volta de Cristo e vida
eterna, respeitar as autoridades constituídas e viver a
transformação de caráter através da Bíblia Sagrada.
Para
mim a parte mais importante do estudo desta semana é amor de Deus em
nos perdoar e restaurar. A
parte que cabe a Deus é
promover a nossa restauração.
Deus opera o milagre no assunto do perdão, restaurando a alma, as
emoções, o amor próprio, modificando o senso pessoal de justiça,
libertando da amargura e
curando
o inconsciente. Esse mover sobrenatural de Deus exige, no entanto, a
condição de que cada
um de nós faça a nossa parte.
Lembre-se; o perdão é uma escolha, é um ato de obediência à
ordem
de Deus,
o qual só fará o milagre quando o homem cumprir o que lhe cabe no
processo de perdão. Cabe-nos aceitar o perdão de Deus, perdoar o próximo e perdir-lhe perdão.
Quem
não consegue esquecer as tristes memórias do passado, vive
prisioneiro de suas amarguras. Quem
não perdoa é prisioneiro do seu passado, perde
a capacidade de viver o presente e
compromete o futuro. Daí
porque muitos
se
ferem
tanto, pois diante de cada atitude revelam
dificuldade em analisar a situação como de fato ela é no
presente.
Ele encara o presente com os olhos do passado. Quem não perdoa fica
prisioneiro das pessoas e
circunstâncias
do passado. É triste!
“Não
penseis que, por haverdes cometido erros, tendes de ficar sempre sob
condenação, pois isto não é necessário. ...Olharemos nós aos
nossos pecados, e começaremos a nos lamentar, e dizer: Fiz mal, e
não posso chegar a Deus com qualquer confiança? Não diz a Bíblia:
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”? I joão 1:9É próprio termos uma compreensão do caráter terrível do pecado.
Foi o pecado que fez Cristo sofrer a ignominiosa morte no Calvário.
Mas ao passo que devemos compreender que o pecado é uma coisa
terrível, não devemos dar ouvidos à voz do adversário, que diz:
“Pecaste, e não tens direito a reivindicar as promessas de Deus”.
Deveis dizer ao adversário: “Está escrito: ‘Se alguém pecar,
temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." i João 2:1 ...Diz o salmista: “Confessei-Te o meu pecado e a minha maldade não
encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e
Tu perdoaste a maldade do meu pecado" Salmo 32:5... Esta é a espécie de experiência que devemos ter. Carta
97, 1895. Meditação
Matinal - Nossa Alta Vocação, 78. Amém?
Luís
Carlos Fonseca
Obrigado irmão Luis, por mais este comentário. Valeu!
ResponderEliminarOnofre