domingo, 26 de abril de 2015

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 10 (2º trimestre de 2015) COM JESUS NA VIDA DIÁRIA

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 10 (2º trimestre de 2015) COM JESUS NA VIDA DIÁRIA

VERSO ÁUREO: “Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé.” Lucas 17:5

INTRODUÇÃO (sábado 30 de maio) - Podemos viver sem Jesus? Contrário das afirmações de ateus e outras filosofias humanas, o homem não pode viver sem Deus. O homem consegue ter uma existência mortal sem confessar que Deus existe, mas não vive de verdade! Na concepção da criação, dizer que o homem pode existir sem Deus é dizer que um relógio pode existir sem o fabricante de relógios, ou que uma história pode existir sem ter acontecido. Devemos todo o nosso ser a Deus, em cuja imagem somos criados. Ver Gênesis 1:27. Nossa existência depende de Deus, quer as pessoas aceitem ou não.

Jesus é o nosso mantenedor e continuamente concede-nos a vida. Ver Salmo 104:10-32. Jesus é a própria vida. Ele disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. “João 14:6

“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” João 10:10.

 E toda a criação subsiste pelo poder de Cristo. Ver Colossenses 1:17. Até mesmo aqueles que rejeitam Deus recebem o seu sustento dele: “Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Mateus 5:45. Pensar que o homem pode viver sem Deus é achar que um girassol pode viver sem luz ou uma planta sem água.

Jesus, como Salvador, concede-nos a vida eterna. A verdadeira vida encontra-se em Cristo, o qual é a luz dos homens. Todos aqueles que colocam a sua confiança em Jesus, tem a promessa da vida eterna. Ver João 3:15-16. Para o homem viver na sua plenitude de vida, ele necessita conhecer Jesus Cristo: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:3

Sem Deus, o homem usufrui apenas a vida física, e isso é muito pouco. Deus advertiu Adão e Eva que no dia que rejeitassem a Deus, eles certamente morreriam. Ver Gênesis 2:17. Como sabemos, eles desobedeceram e, como consequência, o homem separado de Deus, morre física e espiritualmente. Adão tinha sido criado para viver em comunhão plena com Deus. Aquilo que Deus queria que fosse um relacionamento abençoado foi interrompido pelo pecado. Alguns rejeitam Deus, mas ainda aproveitam a vida com prazeres e alegria. Suas ambições carnais aparentam render-lhes uma existência gratificante e tranquila. A Bíblia diz que há um certo gozo que pode ser desfrutado ainda no mundo de pecados. Ver Hebreus 11:25. O problema é que tudo isso é temporário; a vida nesse mundo é curta e mais cedo ou mais tarde, o hedonista, assim como o filho pródigo da parábola, percebe que os prazeres desse mundo não sustentam a sua alma. Ver Lucas 15:13-15.

Sem Jesus o homem não encontra verdadeira realização e nem mesmo nessa vida mortal. O homem não tem paz com outros homens porque não está em paz consigo mesmo, e ele não tem paz consigo mesmo porque ele não tem paz com Deus. Salomão descobriu que o conhecimento, por si só, é fútil, que prazer e riquezas são fúteis, que materialismo é uma tolice, e que riquezas são passageiras. Salomão concluiu que a vida é um presente de Deus e que a única forma sábia de viver é temendo a Deus: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há-de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más”. 12:13-14. Sem Jesus, o destino do homem é a morte. O homem sem Deus é espiritualmente morto; quando sua vida física acabar, ele tem que encarar a morte espiritual, que é separação eterna de Deus. Por isso é importante incluirmos Jesus como o nosso companheiro na vida diária para termos a nossa fé desenvolvida.

Devemos estar ligados a Jesus: “A figura da videira e seus ramos é uma ilustração do relacionamento de Cristo com Seus seguidores, e também da relação entre Seus seguidores. Os ramos estão relacionados um com outro, todavia, cada um tem sua individualidade sem se misturar com os outros. Todos têm uma relação comum com a videira, e dependem dela para sua vida, crescimento e frutificação. Eles não sustentam um ao outro. Cada um por si deve estar ligado à videira. Enquanto os ramos mantêm uma aparente semelhança, também apresentam diversidade. A sua unidade depende do relacionamento comum com a videira, e através de cada um, não da mesma maneira, é manifestada a vida da videira.” Testemunhos para a Igreja vol 7, 171

DOMINGO (31 de maio) – FUJAMOS DO FARISAÍSMOQuem eram os fariseus? Encontramos várias vezes no Novo Testamento a menção de um grupo chamado "fariseus". Foram muitos os encontros deles com Jesus e com Seus discípulos, e normalmente esses encontros não eram tranquilos. Veja um exemplo: “Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?” Mateus 9: 11. Os fariseus resistiam a Jesus, pois O acusavam de quebrar as leis de Deus e as tradições dos antepassados. Os fariseus observavam os mínimos detalhes da lei do Antigo Testamento, eram apegados as tradições e aos costumes dos seus pais. Um adjetivo que os descreve bem é; "inflexível". Era um grupo fechado e foram severamente acusados por Jesus de serem falsos e de viver uma religiosidade de aparências.

Os fariseus e os saduceus, outro grupo religioso dos judeus, foi responsável pela perseguição a Jesus Cristo, que culminou com a Sua crucificação. Hoje o termo fariseu é uma expressão que também significa uma pessoa hipócrita, que vive de aparências ou que é  fingida, um religioso que gosta de aparecer mas não vive o que prega. Eis a repreensão de Jesus contra eles: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundície! Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.” Mat. 23: 27-28

Fujamos da hipocrisia. Os fariseus seguiam não somente a lei escrita de Deus, mas também as tradições orais que lhes tinham sido passadas. Eles acreditavam que ambas eram a vontade de Deus. Jesus não seguiu as tradições deles; daí eles O atacarem. Ver Mateus 15:1-14 e Marcos 7:1-13. Jesus condenou os fariseus pelo interesse deles em impressionar os outros com falsos argumentos e um viver hipócrita.  Eles tinham aperfeiçoado diversas técnicas de chamar atenção, como; usar roupas especiais para fazê-los parecer mais religiosos, orar e jejuar de modos muito visíveis. Ver Mateus 6:1-18, e disputar pelas posições mais elevadas tanto na sinagoga como no mercado. Eles insistiam em que os outros lhes dessem títulos especiais de respeito, quando os saudassem, porque queriam ser notados e admirados. Os fariseus também eram cobiçosos e achavam que ter muito dinheiro era sinal de bênçãos de Deus. Ver Lucas 16:14. E Jesus os acusou de roubalheira, ver Mateus 23:25 e de devorar as casas das viúvas. Ver Marcos 12:40 e Lucas 20:47. É difícil saber exatamente como eles devoravam as casas das viúvas; talvez persuadindo-as a fazer grandes doações. Os fariseus eram falsos, pretendendo ser algo e alguém que não eram. Eles limpavam minuciosamente o exterior, a parte que as pessoas podiam ver, mas negligenciavam a justiça interior. Ver Mateus 23:23-33. Jesus os censurou com vários ais contra eles. Ver o texto para hoje em Lucas 11: 37-54

Os fariseus rejeitaram os ensinos de Cristo. Veja este texto: "Todo o povo que o ouviu e até os publicanos reconheceram a justiça de Deus, tendo sido batizados com o batismo de João; mas os fariseus e os intérpretes da lei rejeitaram, quanto a si mesmos, o desígnio de Deus, não tendo sido batizados por ele". Lucas 7:29-30. Hoje, quando as pessoas argumentam contra a Palavra de Deus ou tentam mudar o padrão bíblico das doutrinas deixadas por Jesus, elas imitam os fariseus e negam o propósito de Deus. Talvez não nos surpreenderíamos ao saber que cristãos atuais ainda agem como fariseus. Os homens não mudam muito. Deus não muda nunca. Ele se opõe aos modernos fariseus da mesma maneira que Se opôs aos antigos: Jesus diz: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas..."

Deixar Jesus purificar o nosso interior: “O fato de um homem não ser hipócrita não lhe diminui a pecaminosidade. Quando os apelos do Espírito Santo atingirem ao coração, nossa única segurança está em a eles responder sem tardar. Quando vier o chamado: “Vai trabalhar hoje na Minha vinha”, não recuseis o convite. “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração.” Hebreus 4:7. É perigoso postergar a obediência. Podeis nunca mais ouvir o convite.” Parábola de Jesus, 147

SEGUNDA-FEIRA (1º de junho) TEMEI A DEUSEste é o texto principal para o estudo de hoje: “E digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois, não têm mais que fazer. Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei. Não se vendem cinco passarinhos por dois ceitis? E nenhum deles está esquecido diante de Deus. E até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos. E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á perdoada, mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado. E, quando vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e potestades, não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer. Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar.” Lucas 12:4-12.

Afinal a lição de hoje pede para temer a Deus ou ao diabo? Na verdade quando Jesus pede para temer o diabo, que pode lançar a alma no inferno, é um convite que Ele nos faz para refugiarmos em Sua força, proteção e cuidados. Temer a Deus, para os incrédulos, é temer o julgamento de Deus e a morte eterna, que é a separação eterna de Deus. Ver Lucas 12:5 e Hebreus 10:31. Para o crente, temer a Deus é algo muito diferente. O temor do crente é reverência a Deus. Em Hebreus 12:28-29 encontramos uma fiel interpretação do verdadeiro temor de Deus: "Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor."

O temor a Deus envolve respeito por Ele, mas também compreende entender que Deus odeia o pecado e que os Seus mandamentos precisam ser obedecidos. Temer a Deus é mais abrangente do que podemos pensar. É claro que os crentes não devem ter medo de Deus. Não há nenhuma razão para que tenhamos medo dele. Temos a Sua promessa de que nada pode nos separar do amor de Deus. Ver Romanos 8:38-39. Temos a Sua promessa de que Ele nunca vai nos deixar ou nos abandonar. Ver Hebreus 13:5. Temer a Deus significa ter uma reverência por Ele e estar disposto em prestar-lhe obediência incondicional. Temer Deus significa também prestar-lhe cultos e proclamar o Seu evangelho: “Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14:7.

Na lição de hoje Jesus convida os Seus seguidores a fazerem uma entrega sem reservas a Ele, e a não se apegar aos bens materiais. Ver Lucas 12.13-21

Tememos a Deus no real sentido, ou estamos presos e comprometidos com as coisas materiais deste mundo?

“Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor.” Que significa isso? Isso quer dizer que cada dia deveis duvidar de vossos próprios esforços e sabedoria humanos. Deveis temer falar impensadamente, temer seguir os próprios impulsos, que o orgulho do coração e o amor do mundo e a concupiscência da carne vos venham a excluir de receber a preciosa graça que o Senhor Jesus anseia conceder-vos.” Manuscrito 42, 1890. A Nossa Alta Vocação, 86

TERÇA-FEIRA (2 de junho) ESTAI PREPARADOS E VIGILANTESA lição de hoje menciona sobre a parábola do servo vigilante, relatada em Lucas 12:35-53.

Vigiai. Essa foi a ordem que Cristo repetiu aos Seus discípulos e, por extensão, à Sua igreja. Ver Mat. 24:42; 25:13; 26:41; Marcos 13:33,35 e Luc. 21:36. A parábola relata Jesus usando o exemplo de servos que aguardam seu senhor chegar das bodas de casamento, ver Lucas 12:36, exemplificando a atitude de espera e preparo da parte dos Seus seguidores em relação à Sua segunda vinda. No verso 35, Jesus ressalta as características de Sua igreja expectante, a começar pelas palavras; cingir e acender: “Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias.”

Ter as lâmpadas acesas era uma condição para receber o senhor no seu retorno. As lâmpadas eram acesas à base de azeite. O pavio era acesso numa ponta e tinha a outra mergulhada no azeite que era um dos principais produtos agrícolas e pertencia ao trio de elementos básicos da dieta nas terras mediterrâneas; o cereal, o vinho e o azeite. Ver Deut. 7:13 e  II Crôn 32:28. A Bíblia usa o óleo como um dos símbolos do Espírito Santo, e percebemos essa correspondência na unção de Davi como rei e a presença do Espírito em sua vida: Eis o texto: “Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio dos seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do Senhor Se apossou de Davi”. I Sam. 16:13. 
Compreendemos que Cristo pede para que Seus seguidores mantenham as lamparinas acesas para estarem preparados para a Sua segunda volta.  

Para nós, o ato de esperar não deve ser interpretado como ficar sentado, inativo e apenas esperando o tempo passar e aguardando ociosos as coisas acontecerem. Ao contrário, consiste na participação do cumprimento da ordem do Mestre: Ide e pregai. Ver Mat. 28:18-20 e  Marcos 16:15,16. Os cristãos simbolizados pelos servos da parábola são caracterizados como aqueles que esperam pelo seu Senhor, estando atentos para quando o senhor bater à porta. Jesus Cristo preveniu a igreja quanto à tardança de Seu retorno, ver Mat. 25:5, e os fiéis jamais imaginariam que tantos séculos se passariam desde a promessa proferida pelo próprio Cristo. Ver a promessa em João 14:1-3. Os autênticos cristãos continuam esperando a segunda vinda de Cristo mesmo que Ele ainda demore mais tempo.

Veja estes textos inspirados sobre a necessidade que temos de aguardar e apressar a volta de Cristo: “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade.” II Pedro 3:9-11

“Deus tem sobre a terra um povo que, com fé e santa esperança, está acompanhando o rápido cumprimento da profecia, e buscando purificar-se na obediência à verdade, a fim de que não sejam encontrados sem as vestes nupciais quando Cristo aparecer. Os sinais preditos na profecia estão se cumprindo rapidamente ao nosso redor. Isto deve despertar todo verdadeiro seguidor de Cristo, levando-o a zelosa ação.”, Testemunhos Seletos, vol.1, 504, 505.

“O grande coração de amor infinito inclina-Se para o pecador com ilimitada compaixão. ... Ele quer restaurar no homem Sua imagem moral. À medida que dEle vos aproximardes, em arrependimento e confissão, Ele Se aproximará de vós, com misericórdia e perdão.” Caminho a Cristo, 52-55.

“Jesus foi encontrado muitas vezes orando. Retirava-Se para os bosques solitários ou para as montanhas, a fim de ali elevar Suas súplicas ao Pai. Terminados os trabalhos e cuidados do dia, enquanto os cansados buscavam o repouso, Jesus dedicava tempo à oração. Não queremos desencorajar a oração, pois entre nós se ora e vigia muito pouco. E poucas orações são feitas com entendimento. Orações fervorosas e eficazes poderão ser feitas a todo tempo, e jamais fatigarão alguém. Essas orações atraem e reanimam a todos os que tomam interesse na devoção.” Testemunhos para a Igreja vol 2, 581

QUARTA-FEIRA (3 de junho) SÊ UMA TESTEMUNHA FRUTÍFERA – A lição de hoje fala da necessidade que temos de produzirmos frutos para o reino de Deus. Uma pessoa que passa a vida toda na igreja e não vê nenhuma pessoa aceitando Jesus, como resultado do seu trabalho cristão, deve ficar muito frustrada! No céu todos os salvos terão uma coroa, e os salvos terão pelo menos uma estrela na sua coroa. O poder transformador da graça de Cristo modela aquele que a si mesmo se dá para o serviço de Deus. Mas para isso necessitamos estar disponíveis e fazer o trabalho. Testemunhar começa com a nossa vida exemplar em casa, no trabalho, na escola ou faculdade, e depois devemos estar envolvidos com as atividade da igreja, como; convidar amigos e parentes para ir à igreja, ajudar na distribuição de literaturas, encaminhar pessoas para estudar a Bíblia e prepará-las para o batismo. 

Esse é o trabalho de todos, e não apenas dos pastores e obreiros assalariados! Hoje o mundo está tão secularizado que algumas famílias cristãs estão tendo sérias dificuldades em doutrinar os próprios filhos nos caminhos do Senhor, e não estão conseguindo prepará-los para o batismo. Alguns pais ficam frustrados quando as "suas crianças" não se decidem para o batismo e ou quando os vêem saindo da igreja.

O “shemá Israel"  necessita ser introduzido em algumas famílias: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.” Deuteronômio 6:4-9

Eis um texto forte da inspiração: “Ninguém pode viver a lei divina sem servir aos outros. Mas há muitos que não vivem segundo a misericordiosa, abnegada vida de Cristo. Alguns que se julgam excelentes cristãos não compreendem o que significa o serviço para Deus. Seus planos e cogitações têm por fim agradar a si mesmos. Agem sempre com referência a si próprios. O tempo só é de valor para eles quando podem ajuntar para si mesmos. Em todos os negócios da vida, é esse o seu objetivo. Trabalham não para os outros, mas para si mesmos. Deus os criou para viverem num mundo onde deve ser executado serviço altruísta. Era Seu desígnio que ajudassem a seus semelhantes por todos os modos possíveis. Mas é tão grande o eu que não podem ver nenhuma outra coisa. Não se põem em contato com a humanidade. Os que assim vivem para si, são como a figueira, toda presunção, mas sem frutos. Observam as formas de culto, mas sem arrependimento nem fé. Em profissão, honram a lei divina, mas faltam na obediência. Dizem, mas não fazem.” D.T. N, 409.

A lição de hoje apela-nos para alguns pontos importantes da maneira como testemunhamos a nossa fé. Em primeiro lugar pede para examinarmos qual é o tipo de solo do nosso coração, se damos ou não abertura para Jesus habitar a nossa vida, e também para percebermos o solo do coração das pessoas para quem pregamos a Palavra. Ver Lucas 8.4-15. Depois fala sobre o diálogo de Cristo com o jovem rico que tinha o coração nas riquezas: “E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. E os que ouviram isto disseram: Logo quem pode salvar-se? Mas ele respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus. E disse Pedro: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. E ele lhes disse: Na verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos, pelo reino de Deus, que não haja de receber muito mais neste mundo, e na idade vindoura a vida eterna.” Lucas 18:24-30

Onde estamos canalizando as nossas energias, para a pregação do reino de Deus ou para adquirimos as riquezas desta vida? Ver também a parábola das minas em Lucas 19.11-27.

“O culto verdadeiro consiste em trabalhar juntamente com Cristo. Orações, exortações, e conversas são frutos baratos, que frequentemente são acrescentados; mas os frutos que se manifestam em boas obras, em cuidar dos necessitados, dos órfãos e das viúvas, são frutos genuínos, e crescem naturalmente numa árvore boa.  The Review and Herald, 16 de Agosto de 1881. Assumam os membros da igreja individualmente a obra que lhes é designada, de difundir luz, assim como de recebê-la. Ninguém fica impune por estar ocioso na vinha do Senhor.” The Review and Herald, 19 de Fevereiro de 1889. Serviço Cristão,  73

QUINTA-FEIRA (4 de junho) SÊ UM LÍDER SERVIDOREis o principal texto para hoje: “E houve também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior. E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve.” Lucas 22:24-27.

Quando Jesus veio os grandes conceitos como a democracia já estavam desenvolvidos. O que Ele poderia acrescentar ao assunto de liderança? Jesus não veio acrescentar, mas revolucionar os conceitos da Sua época. Jesus foi o maior líder e o maior formador de líderes da história. Líderes não criam seguidores, mas formam outros líderes, e foi o que Jesus realizou. Quando Cristo mostrou aos Seus discípulos que o líder cristão é um servo, ver Mat. 23:11; Mc.9.33-35 e Lucas 22:24-27. Eles devem ter ficado surpresos e decepcionados. Não se deve buscar a liderança por status, riqueza ou superioridade e sim por amor. No caso do lava-pés, relatado em João 13, o líder autoritário mandaria que alguém lavasse os seus pés, mas Jesus iniciou o trabalho de lavar os pés dos discípulos. Jesus veio servir e dar a Sua própria vida. O líder cristão não deve apenas fazer exigências, mas doar-se.
Por sermos redimidos pelo sangue de Cristo, devemos seguir os Seus ensinos e exemplo e devemos nos submeter ao Espírito Santo, permitindo sermos guiados por Ele. É Ele quem vai estabelecer esse nosso campo de liderança e influência. Seja no lar, na escola, na igreja, no trabalho ou em qualquer lugar, o crente que se submete às orientações do Espírito Santo, vai desenvolver a liderança do serviço ao próximo, como Jesus fazia!

Temos outro texto em Lucas parecido com o anterior onde mostra a competição entre os discípulos de Cristo: “E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior. Mas Jesus, vendo o pensamento de seus corações, tomou um menino, pô-lo junto a si, e disse-lhes: Qualquer que receber este menino em meu nome, recebe-me a mim; e qualquer que me receber a mim, recebe o que me enviou; porque aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo será grande.” Lucas 9:46-48.

Somos convidados para sermos o maior no reino de Deus. Pedro sempre quis ser o primeiro. "Todos poderão abandonar-Te", dizia, "eu nunca! Esses covardes poderão Te deixar, eu nunca! Seguir-Te-ei até a morte!". Com medo de uma humilde empregada, escondeu-se e falou impropérios, palavrões para que não fosse identificado como discípulo de Jesus. Traiu Jesus e lá, na miséria da derrota, entendeu que não poderia ser o primeiro no reino dos céus confiando em suas próprias forças. Tinha que depender do poder maravilhoso de Jesus.

O crente não pode depositar a confiança na igreja, nos pastores, nas doutrinas, na sua boa conduta, nos seus dons ou nos seu dízimos e ofertas; ele deve depositar sua confiança de salvação em Cristo, então ele verá o que Ele é capaz de fazer, transformá-lo em um servo fiel e promotor do reino de Deus. Somente quando deixamos Cristo fazer retirar o nosso orgulho é que estaremos em condições de produzir frutos dignos de arrependimento. Ver João 15:1-10

Aquele que serve vence o orgulho: “Nossa única esperança, se queremos vencer, é unir nossa vontade à vontade de Deus, e operar em cooperação com Ele hora a hora, dia a dia. Não nos é possível reter o eu, e não obstante entrar no reino de Deus. Se havemos de atingir um dia a santidade, será mediante a renúncia do próprio eu e a recepção da mente de Cristo. O orgulho e a suficiência própria devem ser crucificados. Estamos nós dispostos a pagar o preço que nos é exigido? Estamos dispostos a pôr nossa vontade em perfeita conformidade com a vontade de Deus? Até que estejamos prontos a fazê-lo, não pode a transformadora graça de Deus manifestar-se em nós.” O Maior Discurso de Cristo, 143

“Os líderes devem ser homens de oração, homens que subam o monte e vejam a glória de Deus e a dignidade de seres celestiais a quem Ele impôs o encargo de Sua obra. Então, como Moisés, seguirão o modelo que foi mostrado no monte e estarão alerta para convocar e assegurar à obra os melhores talentos que possam ser obtidos. Se forem homens maduros e possuidores de inteligência santificada; se ouvirem a voz divina e buscarem captar cada raio de luz procedente do Céu, seguirão, como o Sol, um curso invariável e crescerão em sabedoria e no favor de Deus.” Testemunhos para a Igreja, vol 5, 549.

SEXTA-FEIRA (5 de junho) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 10: COM JESUS NA VIDA DIÁRIA  - Quando penso em viver com Cristo, logo lembro-me deste texto: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Gálatas 2:20

O que significa ser cristão de verdade? O que é ter Jesus no viver diário? Primeiro a pessoa tem que ter nascido de novo. Isso significa que ela deve ter sido batizada por imersão e recebido o Espírito Santo. O novo nascimento é o maior dos milagres. A cura de um paralítico ou de um cego são milagres maravilhosos, mas seus valores são inferiores ao milagre do novo nascimento. O novo nascimento é um forte argumento para tentar convencer um ateu a aceitar a existência de Deus.

A pessoa convertida passa a viver pela fé, ela não anda mais segundo aquilo que vê, mas crê nas promessas de Deus. E para ter a sua fé sempre firme e forte, ela mantém uma ligação diária com Deus através da Bíblia e oração: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” Romanos 10:17 – “Mas o justo viverá pela fé! Contudo, se retroceder, minha alma não se agradará dele”. Hebreus 10:38

A pessoa nascida de novo obedece ao Deus invisível mesmo vivendo num mundo visível. A visão é orientada pelo celestial e não pelas coisas terrenas. O viver cristão é de fé em fé. Ver Romanos 1:17 No céu não haverá necessidade da fé, mas aqui ainda necessitamos dela. Os dez mandamentos da lei de Deus são obedecidos pelo fiel.

Viver diariamente com Jesus significa que devemos adorar Deus. Quem vive em Cristo não vive mais para si mesmo, vive para louvor e glória do Senhor. Jesus passa a ser o seu Senhor supremo. Ele O adora em espírito e em verdade, tanto em casa como na igreja. Tudo o que o crente faz é para a glória de Deus: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” I Coríntios 10:31

Viver em Cristo significa que a pessoa é um despenseiro das bênçãos recebidas de Deus. O cristão convertido reconhece Deus como o dono de todas as coisas e que ele deve ser apenas um administrador de tudo o que recebe de Deus. Ele é um mordomo que um dia prestará contas de tudo o que recebeu. O que se requer dos despenseiros é que se encontrem fiéis: “Além disso requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.” I Coríntios 4:2

Aquele que vive com Jesus trabalha para promover o reino de Deus: “Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como um missionário. Assim que vem a conhecer o Salvador, deseja pôr os outros em contato com Ele. A santificadora verdade não pode ficar encerrada em seu coração. Aquele que bebe da água viva torna-se uma fonte de vida. O recipiente vem a ser um doador. A graça de Cristo na alma é como uma fonte no deserto, vertendo para refrigerar a todos, e fazendo com que os prestes a perecer tenham sede da água da vida. Fazendo esta obra, é recebida uma maior bênção do que se trabalhamos unicamente para nos beneficiar a nós mesmos. É trabalhando para disseminar as boas-novas de salvação que somos levados perto do Salvador.” A Ciência do Bom Viver, 31

“O homem que se vê pecador, sem paliativo para seu pecado, que sabe estar corrupto de alma, corpo e espírito perante Deus, torna-se alarmado, com medo de ser separado eternamente do reino dos Céus. Reconhece sua condição enferma, e procura remédio do grande Médico, que disse: “O que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” João 6:37. Essas pessoas o Senhor pode usar como obreiros em Sua vinha.” Parábola de Jesus 147

Luís Carlos Fonseca


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