COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 5 (4º Trimestre de 2017) A FÉ DE ABRAÃO
ALVOS
DA LIÇÃO DA
SEMANA -
1)
Compreender que, desde a entrada do pecado e sempre, a justificação
pela fé é o método de Deus para a salvação humana. Através
de Abraão vemos essa realidade.
2) Infelizmente, ainda hoje há os dois conceitos, na mente humana,
da salvação. Os judeus nunca deixaram de pensar que a salvação
era pelas obras da lei. 3) A cruz de Cristo é a maior evidência de
que a lei não pode salvar. 4) A lei deve ser guardada como prova de
que o cristão foi salvo e agora, obedece por amor. Isso
foi visto na vida de Abraão.
VERSO
ÁUREO: “Anulamos,
pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.”
Romanos 3:31
INTRODUÇÃO (sábado 28 de outubro) - Nesta
semana estudaremos Romanos 4; mas daremos uma breve atenção ao
último versículo do 3º capítulo, que é o verso áureo. Paulo
usou o exemplo de Abraão como prova de que a justificação é pela
fé, mas o apóstolo não deixou espaço para os seus leitores
pensarem que a lei tinha caducado.
Abraão
foi justificado pela fé porque, se ele tivesse saído do meio de sua
parentela e fosse habitar às regiões de Canaã sem que Deus lhe
ordenasse, a sua decisão não seria por fé. Se Abraão tivesse
decidido, por ele mesmo, oferecer Isaque em holocausto a Deus, sem
que Deus houvesse ordenado, o seu sacrifício não seria por fé e
sua atitude não seria em função de uma provação: “Pela fé
ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que
recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.” Hebreus 11.17.
Ver
também Gên. 15:6 para perceber uma das primeiras declarações da
bíblia sobre justificação pela fé.
Abraão
foi justificado pela fé, que acompanhou de boas obras, como vemos
nos seguintes textos, e não há contradições na bíblia: "Assim
como Abraão creu em Deus, isso lhe foi imputado como justiça.”
Gál 3:6
“Porventura,
o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu
sobre o altar o seu filho Isaque?” Tiago
2:21.
A
maior prova de fé para Abraão foi quando Deus lhe pediu para
oferecer Isaque em sacrifício. Naquele momento vimos a fé e obras
estarem juntas.
“Numa
visão da noite, em seu lar em Berseba, quando tinha cento e vinte
anos de idade, Abraão recebeu a alarmante ordem: “Toma teu filho,
teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá;
oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que Eu te
mostrarei.” Gên. 22.2.
Seu filho, seu único filho,
o filho da promessa, a ser sacrificado. Não houve mais sono para
Abraão naquela noite. ... Deus lhe prometera que seu nome seria
perpetuado em Isaque, mas ali estava um teste severo de sua fé.
Abraão se apegara à promessa de um filho de sua própria esposa
Sara, e Deus havia cumprido Sua promessa. ... Deixara Ismael fora de
questão, dizendo: “Teu único filho, Isaque”. Cristo Triunfante, 86.
“Mas
Abraão não argumenta; ele obedece. Sua única esperança é que o
Deus que pode fazer todas as coisas ressuscite seu filho dos mortos.
É erguido o cutelo, mas este não desce. Deus fala: “É
suficiente.” A fé do pai e a submissão do filho foram plenamente
provadas. “Agora sei que temes a Deus, porquanto não Me negaste o
filho, o teu único filho.” Gên 22:12. A
prova de Abraão foi a mais severa que já pôde sobrevir a um ser
humano. Tivesse ele então ignorado a Deus, não teria sido nunca
chamado o pai dos fiéis. Tivesse ele se desviado da ordem divina, o
mundo teria perdido este rico exemplo de fé em Deus e vitória sobre
a descrença...” Cristo
Triunfante, 86
DOMINGO
(29
de outubro) A
LEI -
De
acordo com o verso áureo desta semana, a lei foi estabelecida e
confirmada pelo apóstolo Paulo. Há necessidade de obedecer os 10
mandamentos. Embora a lei fosse confirmada, a salvação continuava a
ser ensinada e entendida por Paulo como sendo, somente pela fé e
graça. E ainda bem que assim é.
Em Romanos 4:1-8 é confirmado que a salvação, no Antigo Testamento, assim como no Novo, era pela fé.“Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai, segundo a carne? Porque se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.” Rom 4:1 e 2. Era como se Paulo estivesse dizendo: “Se alguns estão dizendo que a salvação é pelas obras, isso não vem de Deus, pois Ele não pensa assim.”
Rom. 4:3 diz:“...Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.”
Nos versos 6 e 7 Paulo cita Davi e citou o Salmo 32:1 onde diz: “Bem aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem aventurado o homem a quem o senhor não imputa o pecado.” Com isso percebemos que a Salvação é pela fé e graça de Deus.
Em Romanos 4:1-8 é confirmado que a salvação, no Antigo Testamento, assim como no Novo, era pela fé.“Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai, segundo a carne? Porque se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.” Rom 4:1 e 2. Era como se Paulo estivesse dizendo: “Se alguns estão dizendo que a salvação é pelas obras, isso não vem de Deus, pois Ele não pensa assim.”
Rom. 4:3 diz:“...Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.”
Nos versos 6 e 7 Paulo cita Davi e citou o Salmo 32:1 onde diz: “Bem aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem aventurado o homem a quem o senhor não imputa o pecado.” Com isso percebemos que a Salvação é pela fé e graça de Deus.
Mas,
no concerto que Deus tinha feito com Abraão envolvia a fé do
patriarca e a necessidade dele obedecer a lei de Deus: “O
concerto com Abraão mantinha também a autoridade da lei de Deus. O
Senhor apareceu a Abraão e disse: “Eu sou o Deus todo-poderoso,
anda em Minha presença e sê perfeito”. Gêm
17:1.
O testemunho de Deus concernente a Seu fiel servo foi: “Abraão
obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu mandado, os Meus preceitos, os
Meus estatutos, e as Minhas leis”. Gên.
26:5. E
o Senhor lhe declarou: “Estabelecerei o Meu concerto entre Mim e ti
e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto
perpétuo, para
te ser a ti por Deus, e à tua semente depois de ti.” Gên
17:7. Patriarcas e Profetas, 266
É
preciso guardar a lei para ser salvo?
Geralmente as pessoas não gostam
de receber nada de graça. Queremos
pagar
pelo que recebemos,
queremos
fazer alguma coisa para merecer. Temos
o exemplo do jovem
rico que
perguntou a Jesus; "que devo fazer para ter a vida eterna?"
Temos
essa tendência.
Alguns acham que precisam fazer penitências; outros acham que devem
pertencer a uma igreja;
outros, pensam que precisam deixar de vestir alguma roupa, ou deixar
de comer alguma coisa para se salvarem. Na
verdade, a pergunta
não deveria ser: o
que devo fazer para
salvar-me, mas
sim, quem
pode salvar-me?
Quando Jesus entrou na casa de Zaqueu Ele disse: "Hoje entrou a
salvação nesta casa..." Lucas 19:9. Quem foi que entrou na
casa de Zaqueu? Jesus. No conceito bíblico, a salvação é uma
pessoa. Se alguém deseja ser salvo, tudo que precisa fazer é correr
para
Cristo. Nele somos salvos, somos feitos justiça, e
não
existe mais condenação para aqueles que crêem
em
Jesus,
e
Ele pede obediência aos Seus mandamentos e diz: “os meus
mandamentos não são penosos.” Amém?
SEGUNDA-FEIRA (30 de outubro) DÍVIDA OU GRAÇA? - O que aconteceu na cruz foi a troca de condenados, com uma dívida à pagar. Em vez de morrer o homem, o pecador; morreu Jesus DEUS, o Santo. A dívida que devia ser paga pelo homem, foi paga por Cristo. Jesus salva pelo amor e misericórdia que lhe são inerentes, não pela lei. Como vimos; a lei tem a função de mostrar o pecado, e o remédio para o pecado, que é Cristo.
Como podemos pagar nossa dívida à Deus? Nós passamos à Jesus nossos pecados, e Ele nos passa o Seu perdão e Sua justiça. E com essa troca ficamos sem a dívida.
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." I João 1.9
O tema de hoje é nada mais do que aceitarmos pela fé a salvação que nos é oferecida pela graça. Amém?
Como entendemos o texto para hoje? “Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas,E cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado. Rom. 4:6-8.
SEGUNDA-FEIRA (30 de outubro) DÍVIDA OU GRAÇA? - O que aconteceu na cruz foi a troca de condenados, com uma dívida à pagar. Em vez de morrer o homem, o pecador; morreu Jesus DEUS, o Santo. A dívida que devia ser paga pelo homem, foi paga por Cristo. Jesus salva pelo amor e misericórdia que lhe são inerentes, não pela lei. Como vimos; a lei tem a função de mostrar o pecado, e o remédio para o pecado, que é Cristo.
Como podemos pagar nossa dívida à Deus? Nós passamos à Jesus nossos pecados, e Ele nos passa o Seu perdão e Sua justiça. E com essa troca ficamos sem a dívida.
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." I João 1.9
O tema de hoje é nada mais do que aceitarmos pela fé a salvação que nos é oferecida pela graça. Amém?
Como entendemos o texto para hoje? “Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas,E cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado. Rom. 4:6-8.
Ninguém
é salvo por guardar a lei e isso deve
ficar bem claro para
nós.
A salvação é unicamente pela graça de Cristo e pela fé que
temos em Cristo.
Ele pagou o preço dos nossos pecados, somos salvos unicamente pela
fé em Cristo e
Sua graça.
Mas
ninguém pode dizer;"Já
que fui salvo por Cristo, então posso viver do jeito que quero,
fazer o que quero, e
posso viver praticando quase os mesmos pecados da vida anterior ao meu batismo”
As obras tem sua função na vida cristã, mas não realizam função
salvadora. Veja o que diz João 14:11: "Crede-me que eu estou no
Pai, e o Pai está em mim; crede ao menos por causa das mesmas
obras." A função das obras é apenas evidenciar algo
maravilhoso que aconteceu na vida do cristão. Amém?
Somos
devedores para com Deus, pois Ele tudo fez para nos salvar. A nossa
participação é apenas em aceitar e viver de acordo com a palavra.
Os seguintes versos ajudam-nos a compreender a nossa total
dependência de Jesus:
“Mas
todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como
trapo de imundícia, e todos nós caímos, como a folha, e as nossas
culpas como o vento, nos arrebatam.” Isaías 64:6
“Toda
a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do
pé até a cabeça, não há nele coisa sã, senão feridas, e
inchaços, e chagas podres, não espremidas e nem amolecidas com
óleo.” Isaías 1: 5 e 6
É
curioso que mesmo sabendo da nossa miserável situação espiritual;
alguns vivem como se fossem imortais e como se não dependessem de
Deus e das pessoas. Parece que carregam dentro de si pedras de
diamantes ou peças de ouro, pela maneira arrogante como vivem. Basta
uma doença crônica, ou até mesmo uma gripe muito forte para
perceberem a sua fragilidade. Alguns economizam sorrisos, ou uma
saudação às pessoas, por acharem que são superiores.
“A
família humana acha-se perturbada por motivo da transgressão da lei
do Pai. Deus, porém, não abandona o pecador antes de lhe mostrar o
remédio para o pecado. O Filho unigênito de Deus morreu a fim de
que nós vivêssemos. O Senhor aceitou este sacrifício em nosso
favor, como nosso substituto e penhor, sob a condição de recebermos
a Cristo e nEle crermos. O pecador tem que ir a Cristo, com fé,
apropriar-se de Seus méritos, depor seus pecados sobre o Portador
dos pecados e receber Seu perdão. Foi por esta causa que Cristo veio
ao mundo. Assim é imputada a justiça de Cristo ao pecador
arrependido e crente. Torna-se então membro da família real.”
Mensagens Escolhidas, v. 1, 215.
TERÇA-FEIRA
(31
de outubro) A
PROMESSA -
No dia 31 de outubro de 1517, o monge Martinho Lutero afixou na porta
da Igreja de Wittemberg, Alemenha,
as
95
teses que criticavam a conduta da igreja
Católica
Romana por defender e incentivar a salvação pelas obras. Hoje
completa 500 anos deste evento, e o tema de hoje toca neste ponto
dando ênfase na salvação pela fé.
Por
que Paulo insiste tanto no ponto da justificação pela fé, e não
pelas obras? É
que naqueles tempos, os judeus se intitularam o povo de Deus, como
tendo o privilégio de
ter a
lei dos
10 mandamentos.
Era sua exclusividade perante os outros povos, classificados como
gentios; ou seja: espiritualmente inferiores. Eram orgulhosos de ter
a Lei, a Torá. E se tornou uma obsessão, pois pregavam abertamente
que só quem possuía a Lei e a obedecia é que se salvava.
Dai foi necessário Paulo explicar. “Porque, a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo, não foi feita pela lei à Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.” Rom. 4:13
Uma promessa sempre requer fé. Quando Deus disse que faria de Abraão uma grande nação, como a areia do mar, ou como as estrelas do céu; esta promessa exigiu fé e não a guarda da lei. Paulo citou o exemplo da circuncisão, rito que alguns judeus diziam ser necessário obedecer.
“Como lhe foi imputada, a justiça a Abraão, estando na circuncisão, ou na incircuncisão? Não na circuncisão, mas na incircuncisão.” Rom 4.10. Para alguém ser justificado, sua situação inicial deve ser de pecador. Só depois do arrependimento, confissão e recepção do perdão é que se torna justificado. Tão simples quanto isto! A promessa requer fé e não a guarda da lei. A guarda da lei vem depois de tudo. É o resultado da fé.
No plano de Deus em salvar a humanidade a promessa sempre esteve acima da lei. Paulo deixa bem claro isso para os romanos e para os gálatas. Em Gálatas 3:19 a 25 e 7:3-9, Paulo relata que Abraão recebeu a promessa de Deus, e ele em nada participou nessa promessa, senão que creu nela, e foi justificado pela fé, mais nada. Portanto, a salvação da morte sempre foi pela fé, nunca pelas obras da lei. As obras da lei são necessárias como resultado da salvação em Cristo.
Dai foi necessário Paulo explicar. “Porque, a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo, não foi feita pela lei à Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.” Rom. 4:13
Uma promessa sempre requer fé. Quando Deus disse que faria de Abraão uma grande nação, como a areia do mar, ou como as estrelas do céu; esta promessa exigiu fé e não a guarda da lei. Paulo citou o exemplo da circuncisão, rito que alguns judeus diziam ser necessário obedecer.
“Como lhe foi imputada, a justiça a Abraão, estando na circuncisão, ou na incircuncisão? Não na circuncisão, mas na incircuncisão.” Rom 4.10. Para alguém ser justificado, sua situação inicial deve ser de pecador. Só depois do arrependimento, confissão e recepção do perdão é que se torna justificado. Tão simples quanto isto! A promessa requer fé e não a guarda da lei. A guarda da lei vem depois de tudo. É o resultado da fé.
No plano de Deus em salvar a humanidade a promessa sempre esteve acima da lei. Paulo deixa bem claro isso para os romanos e para os gálatas. Em Gálatas 3:19 a 25 e 7:3-9, Paulo relata que Abraão recebeu a promessa de Deus, e ele em nada participou nessa promessa, senão que creu nela, e foi justificado pela fé, mais nada. Portanto, a salvação da morte sempre foi pela fé, nunca pelas obras da lei. As obras da lei são necessárias como resultado da salvação em Cristo.
“É
estudado esforço de Satanás desviar as mentes da esperança da
salvação pela fé em Cristo e obediência à lei de Deus. Em cada
século o aqui-inimigo adapta suas tentações aos preconceitos ou
inclinações daqueles a quem está procurando enganar. Nos tempos
apostólicos levou os judeus a exaltar a lei cerimonial e rejeitar a
Cristo; no presente ele induz muitos cristãos professos, sob a
pretensão de honrarem a Cristo, a pôr em controvérsia a lei moral,
e a ensinar que seus preceitos podem ser transgredidos impunemente. É
dever de cada servo de Deus opor-se firme e decididamente a esses
pervertedores da fé, e expor destemidamente seus erros pela Palavra
da verdade”. Atos dos Apóstolos, 387
QUARTA-FEIRA (1º de novembro) LEI E FÉ - O que compete à lei e o que compete à fé? De certa forma já estudamos este tema e parece repetir, mas sempre temos o que aprender.
Qual é a primeira finalidade de toda e qualquer lei? É orientar para uma vida correta, justa, digna e feliz. Os 10 Mandamentos da Lei de Deus também tem esta função.
O que é a justiça da Lei? É condenar o pecador à morte. Em havendo transgressão, o que compete a toda e qualquer lei? Aplicar a devida punição. Isso acontece em todos os níveis da sociedade. O ladrão capturado é preso. O motorista infrator é punido. Etc...
O pecador, quando capturado em seus actos pecaminosos, também fica condenado à destruição. Só que, quando ele aceita pela fé a graça salvadora de Deus e confessa seus pecados, é justificado e fica perante Deus, como se nunca tivesse cometido pecado. Isso é no mínimo maravilhoso!
Em Gálatas 3:21-23 mostra que nem a lei de Deus podia conceder vida. Para que qualquer lei tenha forças e possa ser respeitada, é necessário que seja obedecida. Como a lei de Deus não podia salvar, Jesus veio e salvou a humanidade com Sua morte na cruz. Quando aceitamos esse sacrifício pela fé, somos salvos. Amém?
O problema nunca esteve com Deus, Ele é o quem resolve os nossos problemas e perdoa os nossos pecados. O ser humano recebe tudo de graça, mas tem dificuldades em aceitar. O plano de Deus é que você tenha um novo coração. A carta aos Hebreus, especialmente os capítulos 3 e 4, dá algumas dicas fundamentais para isto. Em primeiro lugar é preciso dar ouvidos à voz de Deus, lemos assim em Heb 3:7: “Hoje, se vocês ouvirem a sua voz”. Isso se repete no v.15. Isso quer dizer que você tem que aceitar o que Deus revela a seu respeito… precisa admitir seus pecados e se arrepender profundamente deles.
Em
segundo lugar, você deve se esforçar para entrar na vida plena
de bênçãos. Você deve abandonar pecados e aceitar Cristo como seu
Salvador.
Lemos
em Heb
4:11:
“Portanto, esforcemo-nos por entrar nesse descanso, para que
ninguém venha a cair, seguindo aquele exemplo de desobediência”.
Você já confiou em Cristo para a sua salvação, mas agora precisa
se esforçar pela vida abundante. Esse
esforço deve ser em estar em íntima comunhão com Deus. E
note no v.12, que logo a Palavra de Deus é viva e eficaz,
penetrante, carregada de poder para transformar sua vida “Pois a
palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada
de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito,
juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções docoração”. Amém?
E
necessitamos fazer uma terceira coisa, e o texto também
diz em Hebreus 4:16, que você pode se aproximar
confiadamente do trono da graça de Deus, que ali você vai receber
misericórdia e graça de Deus: “Assim, aproximemo-nos do trono da
graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e
encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade”. Isso
é salvação pela graça mediante a fé ousada que devemos ter.
Portanto, novo coração é obra da graça e da misericórdia de
Deus. É provisão de Deus para aqueles que O buscam sincera e
humildemente. Amém?
QUINTA-FEIRA
(2
de novembro) LEI
E PECADO -
A
relação entre a lei e o pecado é definida em I
João 3:4: “O
pecado é a transgressão da lei”. A guarda dos mandamentos é a
maior evidência de que uma pessoa deu as costas para o pecado, e
agora conhece Jesus, como resultado de íntima comunhão com Ele.
“Aquele
que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele
andou” I João 3:6
A lei exerce três principais funções em relação ao pecado:
a) Mostra os pecados e condena o pecador. “Eu não teria conhecido a concupsência se a lei não dissesse: não cobiçarás.” Rom 7:7. b) Conduz o pecador à Cristo. Em Tiago 1:23 e 24 menciona que a lei serve de espelho. c) Serve de padrão moral.
A lei de Deus tem sofrido alguns ataques no decorrer dos séculos. Alguns dizem que ela foi abolida e que não precisamos mais obedecê-la. Este argumento é ridículo, pois todas as igrejas dizem ter a lei de Deus e pregam sobre ela. Paulo enalteceu a lei de Deus: "Que diremos, pois? É a Lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela Lei; porque eu não conhecia a cobiça, se a Lei não dissesse: Não cobiçarás".Rom. 7:7.
A lei exerce três principais funções em relação ao pecado:
a) Mostra os pecados e condena o pecador. “Eu não teria conhecido a concupsência se a lei não dissesse: não cobiçarás.” Rom 7:7. b) Conduz o pecador à Cristo. Em Tiago 1:23 e 24 menciona que a lei serve de espelho. c) Serve de padrão moral.
A lei de Deus tem sofrido alguns ataques no decorrer dos séculos. Alguns dizem que ela foi abolida e que não precisamos mais obedecê-la. Este argumento é ridículo, pois todas as igrejas dizem ter a lei de Deus e pregam sobre ela. Paulo enalteceu a lei de Deus: "Que diremos, pois? É a Lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela Lei; porque eu não conhecia a cobiça, se a Lei não dissesse: Não cobiçarás".Rom. 7:7.
Encontramos
em
Romanos 3:19, 20 declarações
de que
não somos salvos pela lei porque a função dela é dar-nos conhecimento de que somos pecadores.
Essa função da lei é novamente apresentada por Paulo
em Romanos 7:7. Paulo diz ainda
em
Romanos 7:12 que a lei
é “santa, justa e boa”, ou seja; ela reflete o caráter de Deus,
seu Legislador, ver Isaías
33:22; um caráter santo, justo e bom. Em
Romanos 7:14, Paulo
afirma
que a lei é espiritual. Isso significa que ela é de origem divina.
Desse modo, a lei deve ser observada espiritualmente, pela fé. Ver
Rom
1:5 e 16:26, e jamais como um meio de salvação, ver
Efésio
2:8-9 e
Gál
3:1-3.
Veja
como a Lei e o Evangelho andam
de mãos dadas: É
a partir do momento em que contemplamos a lei e vemos o quanto somos
pecadores, por não conseguirmos viver dentro dos padrões dela, é
que sentimos a necessidade de um Salvador que é Cristo e ninguém mais. Ver Atos 4:12.
Se tirarmos a lei
de nossa experiência cristã, não teremos aquele espelho que mostra
nossa condição pecaminosa para que corramos para os braços de
Jesus; o único que pode nos purificar
por Sua graça e Justiça: “Ao qual Deus propôs para propiciação
pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão
dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para
demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele
seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.” Rom.
3:25 e 26.
SEXTA-FEIRA
(3 de novembro) LEITURA ADICIONAL DA
LIÇÃO 5 (4º Trimestre de 2017) A FÉ DE ABRAÃO –
É muito importante saber que o tema, justificação pela fé deve ter
como base todos os exemplos em que Deus mostra claramente a Sua ação
em salvar a humanidade.
No
dia 31 de outubro de 1517, o monge Martinho Lutero afixou na porta da
Igreja de Wittemberg, Alemenha,
as
95
teses que criticavam a conduta da igreja
Católica
Romana por defender e incentivar a salvação pelas obras. Hoje
completa 500 anos deste evento, e o tema da semana tocou neste ponto
dando ênfase na salvação pela fé. Amém?
Abraão
tinha obedecido a Deus muitas vezes, em sua caminhada com Ele, mas
nenhum teste foi mais severo do que o de Gênesis 22. Deus ordenou:
“Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e
vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma
das montanhas, que eu te direi” Gênesis 22:2. Esse foi um pedido
impressionante porque Isaque era o seu filho da promessa.
Como
Abraão respondeu? Com obediência imediata; na manhã seguinte,
Abraão começou a sua jornada com dois servos, um jumento, seu filho
Isaque, com 21 anos de idade, e com a lenha para o holocausto. Sua
obediência inquestionável ao comando aparentemente confuso de Deus
deu a Deus a glória que Ele merece e nos deixou um exemplo de como
devemos glorificá-lo.
Quando
obedecemos da mesma forma que Abraão, confiando que o plano de Deus
é o melhor possível, nós elevamos Seus atributos e O louvamos por
eles. A obediência de Abraão à face de um comando tão difícil
exaltou o amor soberano de Deus, Sua bondade, o fato de que Ele é
digno de confiança, e nos deixou um exemplo a seguir. Sua fé no
Deus que ele passou a conhecer e amar colocou Abraão na lista de
heróis da fé em Hebreus 11.
Deus usou a fé de Abraão como um exemplo de que fé é o único caminho a Deus. Gênesis 15:6 diz: “creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça”. Essa verdade é a base da fé Cristã, como confirmado por Romanos 4:3 e Tiago 2:23. A justiça que foi creditada a Abraão é a mesma justiça a nós creditada quando recebemos pela fé o sacrifício que Deus providenciou pelos nossos pecados através de Jesus Cristo: “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” II Coríntios 5:21.
A história do Velho Testamento sobre Abraão é a base do ensino do Novo Testamento sobre a expiação, a oferta do sacrifício do Senhor Jesus na cruz pelo pecado da humanidade. Jesus disse, muitos séculos depois: “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se” João 8:56. Segue uma relação entre Isaque e Cristo: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque” Gênesis 22:2 ; “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” João 3:16.
Deus usou a fé de Abraão como um exemplo de que fé é o único caminho a Deus. Gênesis 15:6 diz: “creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça”. Essa verdade é a base da fé Cristã, como confirmado por Romanos 4:3 e Tiago 2:23. A justiça que foi creditada a Abraão é a mesma justiça a nós creditada quando recebemos pela fé o sacrifício que Deus providenciou pelos nossos pecados através de Jesus Cristo: “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” II Coríntios 5:21.
A história do Velho Testamento sobre Abraão é a base do ensino do Novo Testamento sobre a expiação, a oferta do sacrifício do Senhor Jesus na cruz pelo pecado da humanidade. Jesus disse, muitos séculos depois: “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se” João 8:56. Segue uma relação entre Isaque e Cristo: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque” Gênesis 22:2 ; “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” João 3:16.
Luís
Fonseca
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