domingo, 15 de outubro de 2017

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 6 (4º trimestre 2017) ADÃO E JESUS

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 6 (4º trimestre 2017) ADÃO E JESUS

VERSO ÁUREO: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.” Romanos 5:1 e 2.

INTRODUÇÃO (4 de novembro)Toda a humanidade herdou o pecado de Adão e Eva? Todas as pessoas herdaram o pecado natural de Adão e Eva, especificamente o de Adão. Pecado é descrito na Bíblia como transgressão da lei de Deus. Ver I João 3:4. O Pecado originou-se com Lúcífer, depois chamado de Satanás, que trouxe o pecado à humanidade no Jardim do Éden, onde tentou Adão e Eva com a mesma sedução de ser como Deus.

Em Gênesis 3 temos a descrição da rebelião de Adão e Eva contra Deus e Seus mandamentos. Desde então, o pecado tem sido passado de geração a geração, e nós, descendentes de Adão, herdamos o pecado dele. Romanos 5:12 nos diz que através de Adão o pecado entrou no mundo, e por causa disso a morte foi passada à todos os homens porque o salário do pecado é a morte. Romanos 6:23. Essa é a condição que chamamos de pecado herdado. Assim como herdamos características físicas de nossos pais, assim também herdamos nossa natureza pecaminosa de Adão. É pena!

Adão e Eva foram feitos à imagem e semelhança de Deus, ver Gênesis 1:26-27 . Como resultado disso todos os seres humanos também são criados à imagem e semelhança de Deus, ver Gênesis 9:6. No entanto, também somos à imagem e semelhança de Adão, ver Gênesis 5:3. Quando Adão caiu em pecado, isso afetou os seus descendentes sendo contagiados pelo pecado. Davi lamentou esse fato em um de seus Salmos: “Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.” Salmo 51:5. Isso não significa que sua mãe teve um filho ilegítimo; na verdade, sua mãe tinha herdado uma natureza pecaminosa de seus pais, e eles de seus pais, e assim por diante. Davi herdou pecado de seus pais, assim como nós. Mesmo se vivermos a vida mais perfeita possível, ainda assim somos pecadores, como resultado do pecado herdado. Isso deve ficar bem entendido por nós.

Já nascemos pecadores, e isso resulta no fato de que todos nós pecamos. Note a progressão em Romanos 5:12: O pecado entrou no mundo através de Adão, morte segue o pecado, morte vem a todas as pessoas, todas as pessoas pecam porque herdaram o pecado de Adão. Porque “...todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” Romanos 3:23.

Precisamos de um sacrifício perfeito e sem pecado para purificar nosso pecado; isso é algo que somos incapazes de fazer sozinhos. Graças a Deus que Jesus Cristo é o Salvador do pecador! Nosso pecado foi crucificado na cruz de Jesus, e agora em Cristo “temos a redenção pelo Seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça.” Efésios 1:7. Deus, em Sua sabedoria infinita, providenciou o remédio para o pecado que herdamos, e esse remédio está disponível a todos: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” I João 1:9. Amém?

A queda da raça humana teve seu início com Adão, mas a redenção da raça caída veio através de Cristo com a Sua morte na cruz. Adão foi tentado no jardim e Jesus foi tentado no deserto. O que fez a diferença entre os dois? Adão vivia em meio a um paraíso, rodeado de belas coisas. Adão tinha circunstancias favoráveis, foi tentado e pecou. Jesus foi levado ao deserto, local totalmente adverso às condições e necessidades humanas, foi submetido a passar um período onde todas as necessidades estavam afloradas. E além de tudo foi tentado, assim como Adão, mas resistiu.

E qual é então a diferença entre Adão e Jesus? Adão quando foi tentado estava preocupado com a própria necessidade, Jesus, portanto, apesar de estar com muitas necessidades a serem saciadas, procurou fazer a vontade do Pai, enquanto Adão foi egoísta, Jesus foi altruísta, buscou fazer a vontade do Pai e suprir a necessidade da humanidade. Como tem sido com você?

Cristo iniciou a obra da redenção exatamente onde começou a ruína. Sua primeira prova foi sobre o mesmo ponto em que Adão fracassou. Fora mediante tentações dirigidas ao apetite que Satanás vencera grande proporção da raça humana, e seu êxito fizera-o concluir que o controle deste planeta caído estava em suas mãos. Mas em Cristo viu ele Alguém capaz de resistir-lhe, e abandonou o campo de batalha como inimigo vencido. Diz Jesus: “Ele nada tem em Mim.” Sua vitória é garantia de que também nós podemos sair vitoriosos em nossos conflitos com o inimigo. Mas não é propósito de nosso Pai celestial salvar-nos sem um esforço de nossa parte para cooperar com Cristo. Temos de fazer nossa parte, e o poder divino, unido ao nosso esforço, trará a vitória.” Cons. Sobre o Regime Alimentar, 153 .

DOMINGO (5 de novembro) JUSTIFICADO PELA FÉ - A justificação pela fé opõe-se à salvação através de méritos humanos. Como sabemos, Paulo quis prevenir os romanos contra o legalismo dos judaizantes que poderiam infiltrar-se na igreja de Roma. Paulo desejava que o seu ensino fosse compreendido por todos, e então adiantou-se em responder as contestações que seus opositores poderiam fazer-lhe.

A justificação opõe-se ao orgulho nacionalista do judeus. Paulo disse assim: "É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.” Rom. 3:29. A doutrina da justificação pela fé revela que Deus não é somente dos judeus, que consideravam-se privilegiados pelo legalismo em relação a Torá, mas dos gentios também. Deus não é uma divindade nacionalista, mas Ele é o Deus Criador de toda a Terra e de todos os povos. Amém?

A justificação também opõe-se ao antinomismo. Paulo disse: "Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes estabelecemos a lei." Rom 3:31. Alguns judeus legalistas defendiam a observância dos preceitos da lei e acusavam Paulo de ser antinomista, isto é, ensinar que a lei não tem mais nenhum sentido. Paulo exaltou a salvação pela fé, mas mostrou a necessidade de se guardar a lei dos 10 mandamentos. O problema não estava com a lei, que tinha e tem a função de conduzir as pessoas à Cristo, mas com os homens que mostraram-se incapazes de cumprir a lei, sem a ajuda de Cristo.

Analise o texto de hoje e tire algumas lições para a sua vida espiritual: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, a a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” Romanos 5.1-5.

A pessoa perdoada e salva por Cristo passa por uma progressão do seu desenvolvimento espiritual. No texto acima vemos as qualidades espirituais desenvolvidas pelo crente; paciência, experiência e esperança. É pela firme fé em Cristo que desenvolvemos a firme perseverança e paciência, que adquirimos experiência na vida cristã e que mantemos e aumentamos a esperança da salvação. A única maneira de desenvolvermos a fé é através da comunhão com Jesus. Por isso; Deus desafia-nos a estarmos ligados com Ele através da oração, estudo da bíblia, adoração e testemunho. Estamos dispostos a isso?

A fé genuína se manifestará em boas obras, pois boas obras são frutos da fé. Ao operar Deus no coração, e entregar o homem sua vontade a Deus, e com Ele cooperar, ele manifesta na vida aquilo que Deus operou em seu íntimo pelo Espírito Santo, e há harmonia entre o propósito do coração e a prática da vida. Todo pecado deve ser renunciado como a coisa odiosa que crucificou o Senhor da vida e da glória, e o crente tem de ter uma experiência progressiva, fazendo continuamente as obras de Cristo. É pela contínua entrega da vontade, pela obediência contínua, que se retém a bênção da justificação. Os que são justificados pela fé devem ter no coração o desejo de andar nos caminhos do Senhor. É uma prova de não estar o homem justificado pela fé, não corresponderem suas obras a sua profissão. Diz Tiago: “Bem vês que a fé cooperou com as suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada..” A fé que não produz boas obras não justifica a pessoa. “Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé.”. “Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.” Reavivamento e Seus Resultados, 16.

SEGUNDA-FEIRA (6 de novembro) SENDO NÓS AINDA PECADORES - Em um mundo de tantos problemas, onde há pouca esperança, muitas drogas, alcoolismo, prostituição, famílias em decadência, doenças, desemprego, falta de paz, perturbações, vazio na alma, crises financeiras, etc… Quando tudo parece ir para o fundo do poço, Jesus é a única esperança!

O seguinte texto é muito apropriado para a lição de hoje:“Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.” Romanos 5:6-10. Ver também Efésios 2: 1-3

Deus planificou a salvação desde a eternidade. Caso o homem caísse em pecados, Jesus viria para morrer e oferecer salvação aos que aceitassem  A Palavra menciona o plano de amor já estabelecido desde a eternidade. Deus não deixaria o planeta terra à mercê da sorte ou abandonado:“Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.” Jeremias 31:3

O que me impressiona, no plano da salvação, é que; é Deus que vai atrás do pecador. Isso está inerente no carácter da Divindade. A reconciliação do homem com Deus não acontece por que o homem vai a Deus e suplica perdão e uma segunda oportunidade, mas porque “quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com Ele mediante a morte de seu Filho.”

Eu sou apaixonado por Jesus Cristo e explico: é porque todas as vezes que necessitei do Seu perdão, fui aceito, lavado e purificado dos meus pecados. É o amor eterno de Deus, imutável, que nos atrai para a reconciliação. A morte de Jesus é a manifestação suprema do amor de Deus.

Quando vamos a Cristo, mesmo sendo seres pecadores e cheios de erros, tornamo-nos participantes da Sua graça perdoadora, e o amor brota em nosso coração. Os fardos tornam-se leves, pois o jugo que Cristo impõe é suave. O dever torna-se um deleite, e o sacrifício, um prazer. O caminho que antes parecia coberto de trevas torna-se iluminado pelo Sol da Justiça.” Caminho a Cristo, 38.

TERÇA-FEIRA (7 de novembro) MORTE ATRAVÉS DO PECADOEste é o texto para hoje: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Romanos 5:12.

Em que sentido todos nós somos culpados pelo pecado e Adão e Eva? Em palavras simples, ninguém nesta terra está pagando pelos erros de Adão e Eva, muito menos pelos erros de seus pais, ou de quem quer que seja que tenha morrido. Nós não partilhamos ideias pagãs e nem espíritas. Esta é uma das grandes razões pela qual a essência da mensagem espírita não encontra sustentação na Bíblia. Ninguém neste mundo é invólucro, embalagem para outro que já tenha morrido.

Adão e Eva caíram não porque ouviram os argumentos do inimigo de Deus, mas porque deram crédito às suas acusações. É certo que a consequência do pecado é a morte, mas não somente por causa de Adão e Eva. Nossas próprias decisões também fazem parte desse processo espiritual tão complexo. Satanás aprisionou a raça humana em sua rebelião e nos reclamou como seus. Deus disse que morreriam e Ele não podia violar a Sua justiça, como resultado não poderia ser negligente consigo mesmo. Por isso Jesus Cristo veio para desfazer o nó do pecado, morrendo por todos.

É importante lembrarmos que Deus pagou a penalidade dos nossos pecados para que não tenhamos que sofrer a segunda morte, ou seja, o fogo destruidor do inferno a arder no final dos mil anos. Ver Apocalipse 20:7-12. A Bíblia Sagrada menciona sobre o juízo final quando os salvos e os perdidos receberão as suas recompensas, mas a Palavra de Deus não diz que haverá um fogo devorador que nunca se apagará onde os perdidos estarão a arder eternamente. A Bíblia menciona sim, que haverá um momento em que os perdidos serão destruídos com fogo. Dizer que os perdidos morrerão queimados é uma coisa, e dizer que ficarão ardendo eternamente é outra coisa muito diferente. Embora ainda tenhamos que sofrer as consequenciais do pecado dos nossos primeiros pais, chegará o dia em que ganharemos a vida eterna. Amém?

O tremendo caráter maligno do pecado somente pode ser avaliado diante da cruz. Se alguém insiste em dizer Deus é bom demais para rejeitar o pecador, é porque não olhou para o Calvário. Foi por não haver outra maneira pela qual a humanidade pudesse ser salva que Cristo tomou sobre Si a culpa do desobediente e, em seu lugar, sofreu a morte. Pois sem sacrifício era impossível para o ser humano escapar do poder contaminador do pecado e ser restaurado à comunhão com os seres santos, como também era impossível que se tornasse participante da vida espiritual. O amor, o sofrimento e a morte do Filho de Deus dão testemunho da terrível enormidade do pecado e declaram não haver escape do seu poder nem esperança de uma vida melhor, a não ser através da entrega do coração a Cristo.” Caminho a Cristo, 21

Adão e Eva se convenceram de que comer o fruto proibido era algo tão insignificante que não poderia causar as terríveis conseqüências declaradas por Deus. Mas essa desobediência desconsiderada era a transgressão da imutável e santa lei de Deus, e resultou em separar o homem de Deus, permitindo a entrada da morte e trazendo sobre o mundo todo tipo de sofrimento. Século após século, tem-se ouvido um contínuo lamento sobre a Terra, e toda a criação geme e agoniza de dor por causa da desobediência do ser humano. O próprio Céu sentiu os efeitos da rebelião contra Deus. O Calvário tornou-se um monumento do enorme sacrifício necessário para expiar a transgressão da lei divina. Não consideremos o pecado uma coisa banal.” Caminho a Cristo, 22.

QUARTA-FEIRA (8 de novembro) DE ADÃO A MOISÉS - Este é o texto para hoje: “Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.” Romanos 5:13 e 14

Aqui Paulo está enaltecendo a lei de Deus e está falando da necessidade que todos tem de guardar a lei, pois ela mostra-nos Cristo que nos pode salvar. Tanto é verdade que Deus revelou-Se através da lei. Eis o texto:

"Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça, para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.” Romanos 5:20 e 21.

Paulo nos relata que Adão, através de seu pecado, trouxe a morte para todos os homens, mesmo àqueles que não pecaram a sua semelhança. A desobediência de Adão trouxe a morte para todos, a obediência de Cristo trouxe vida a todos que O aceitaram.

Sobre esta verdade, assim se expressou F.F. Bruce: “Assim, se a queda de Adão colocou toda a sua posteridade sob o domínio da morte, a obediência de Cristo introduziu triunfalmente uma nova raça nos domínios da graça e da vida” Comentário de Romanos, pág. 104.
Em palavras simples o texto de hoje mostra-nos que a morte reinou devido à transgressão de Adão. O argumento de Paulo é que, pelo pecado de Adão, todos pecaram mesmo antes da lei ter sido dada por escrito no Sinai. A morte imperou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram de modo semelhante à transgressão de Adão
O comentarista Nygreen diz o seguinte sobre esta passagem: “Adão tinha recebido definido mandamento de Deus, instruindo-o com respeito ao seu comportamento. Portanto quando ele pecou, sua ação tinha o caráter de direta transgressão. Antes de falar em transgressão precisa haver um mandamento ou uma lei. Tal era o caso de Adão, mas não o caso daqueles que vieram depois, até que a lei foi dada através de Moisés”.
Havia ou não lei desde Adão até Moisés? A lei de Deus sempre existiu, mas só foi escrita através de Moisés. Este texto esclarece isso: “Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os.” Romanos 2:14 e 15
A dificuldade que acabamos de mencionar é o de explicar a morte como penalidade do pecado em vista do fato de que “a morte reinou de Adão até Moisés.” A verdadeira resposta de Paulo é dizer que embora o pecado não seja levado em conta onde não há lei, ele estava, no mundo e que todos morrem devido o pecado de Adão.
Desde o princípio a grande controvérsia fora a respeito da lei de Deus. Satanás procurara provar que Deus era injusto, que Sua lei era defeituosa, e que o bem do Universo exigia que ela fosse mudada. Atacando a lei, visava ele subverter a autoridade de seu Autor. Mostrar-se-ia no conflito se os estatutos divinos eram deficientes e passíveis de mudança, ou perfeitos e imutáveis.” Patriarcas e Profetas, 38
Em Seus ensinos, Cristo mostrou de quão vasto alcance são os princípios da lei pronunciada do Sinai. Fez Ele uma aplicação viva dessa lei cujos princípios permanecem para sempre a grande norma de justiça — norma pela qual todos serão julgados naquele grande dia em que se assentar o juízo e os livros forem abertos. Veio Ele para cumprir toda a justiça e, como cabeça da humanidade, mostrar ao homem que ele pode fazer a mesma obra, satisfazendo a todas as especificações dos reclamos de Deus. Pela medida da graça que Ele concede ao instrumento humano, ninguém precisa perder o Céu. A perfeição de caráter é alcançável por todo aquele que nela se empenha. Isto é a própria base do novo concerto evangélico. A lei de Jeová é a árvore; o evangelho são as perfumosas flores e os frutos que ela produz." Mens. Escolhidas vol 1, 211 e 212.

Em consequência do pecado de Adão, a morte passou a toda a raça humana. Todos semelhantemente descem ao sepulcro. E, pelas providências do plano da salvação, todos devem ressurgir da sepultura. “Há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos” “assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.” Uma distinção, porém, se faz entre as duas classes que ressuscitam. “Todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que fizeram o bem, sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.” O Grande Conflito, 554.

QUINTA-FEIRA (9 de novembro) JESUS, O SEGUNDO ADÃO -  O Texto para hoje está em Romanos 5:18 e 19. Adão veio e introduziu o pecado e a morte ao mundo, e Cristo trouxe vida. Desde a queda do homem, a base da salvação sempre foi a morte de Cristo. 

Ninguém, mesmo antes da cruz ou desde a cruz, poderia ser salvo sem este acontecimento indispensável na história do mundo. A morte de Cristo pagou a pena por pecados do passado, cometidos pelos “santos” do Velho Testamento e também de pecados futuros, dos “santos” do Novo Testamento. Hoje, temos mais revelações do que tinham as pessoas que viveram antes da ressurreição de Cristo, pois nós sabemos por completo: Veja este texto: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.” Hebreus 1:1-2.
Nossa salvação continua ter como base a morte de Cristo, nossa fé ainda é a condição para salvação, e o alvo de nossa fé ainda é Deus. Hoje, para nós, o conteúdo de nossa fé é Cristo que morreu por nossos pecados, que foi sepultado, e ressuscitou no terceiro dia. Ver I Coríntios 15:3-4.

Jesus é suficiente para todo o crente que nele crê e O aceita como Salvador pessoal. Veja este texto: “Pela Sua vida e morte, Cristo operou ainda mais do que a restauração da ruína produzida pelo pecado. Era o intuito de Satanás causar entre o homem e Deus uma eterna separação; em Cristo, porém, chegamos a ficar em mais íntima união com Ele do que se nunca houvéssemos pecado. Ao tomar a nossa natureza, o Salvador ligou-Se à humanidade por um laço que jamais se partirá. Ele nos estará ligado por toda a eternidade.” O Desejado de Todas as Nações, 25.

Que contraste o segundo Adão apresentava quando Ele entrou no sombrio deserto para sozinho enfrentar a Satanás! Desde a queda, a raça humana havia diminuído em estatura e força física e decaído cada vez mais na escala do valor moral, até ao período do primeiro advento de Cristo à Terra. A fim de elevar o homem caído, Cristo deveria alcançá-lo onde ele estava. Tomou a natureza humana e carregou as enfermidades e degenerescências da raça humana. Aquele que não conheceu pecado tornou-Se pecado por nós. Humilhou-Se a Si mesmo até às profundezas mais baixas da miséria humana, a fim de que pudesse qualificar-Se para alcançar o homem e tirá-lo da degradação na qual o pecado o mergulhara.” No deserto da Tentação, 39.

Entre os vários textos que encontramos na Bíblia e no Espírito de Profecia, sobre com que natureza Cristo veio a terra, a igreja Adventista do 7º Dia  posiciona-se quanto Jesus ser o segundo Adão, o que significa que Cristo não tinha uma natureza pecaminosa assim como Adão, em sua criação não tinha. Em palavras mais técnicas, Jesus tinha a natureza prelapsariana, antes da queda. A Igreja Adventista crê que Cristo veio com as duas naturezas humanas de Adão. Em certo sentido antes da queda e em outro, depois da queda.

A posição pré-lapsariana define que a natureza de Cristo, quando na terra, é idêntica a de Adão antes da queda, no sentido moral e espiritual. Não tinha pendor para o pecado, não tinha paixão ou qualquer inclinação para pecado. Foi tentado e não pecou . Veja alguns textos inspirados: “Cristo não tinha a mesma deslealdade pecaminosa, corrupta e decaída que nós possuímos.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 131
Não havia nEle nenhuma mancha de pecado.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 134
Ele era sem pecado. A virtude e pureza caracterizavam Sua vida.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 134
É pós-lapsariana,  idêntica à nossa, no sentido físico e morfológico. Jesus sentia frio, fome, sede, cansaço e veio na estatura dos homens de sua época. Esta fusão de naturezas é que torna o homem-Deus, Jesus, capaz e Santo e para tomar sobre Si as nossas culpas e através de Sua morte nos justificar. Eis um texto esclarecedor: “Cristo assumiu a natureza humana enfraquecida com quatro mil anos de pecado.” O Desejado de Todas as Nações, p. 49

Se Cristo tivesse inclinação para o pecado, Ele precisaria de um Salvador para Ele mesmo. Por que? Porque pecado não é meramente ato, mas estado. A inclinação, o pendor para o pecado já é pecado. O rei Davi afirmou assim: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe”. Salmo 51:5
Mais importante do que conhecer com que natureza Cristo veio, é sermos salvos por Seu amor. O pecado de Adão, que é o mesmo que dizer os pecados de toda a humanidade, tem como sentença a morte eterna. Por isso o amor de Deus é inexplicável. Ele não precisava de perdão ou de remissão, muito menos sofrer e chegar até morrer uma morte tão cruel. Jesus podia ter desistido da humanidade, mas ele assumiu nossa forma, veio ao mundo e não caiu. Assim cumpriu o seu propósito de amor. Alterou, com sua morte, a nossa sentença. Agora todos nós temos à disposição a salvação em Jesus, somos salvos e remidos por Ele. Amém?
SEXTA-FEIRA (10 de novembro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 6 (4º trimestre 2017) ADÃO E JESUS - A lição desta semana trata sobre o pecado, a expiação de Cristo e a maneira como aceitamos pela fé a salvação. Em Adão toda a raça humana foi iniciada no pecado e na culpa. Desta forma, Adão tornou-se na fonte do pecado e Cristo, que é considerado o segundo Adão, tornou-Se na fonte da salvação. A maneira como encaramos o pecado e Cristo vai determinar a nossa salvação ou perdição. A lei de Deus foi dada para apontar para Cristo como único que pode salvar. O pecado não é eterno, pois não teve início e nem terá um fim, já a lei de Deus é eterna, e mesmo não tendo sido pronunciada antes de Moisés ela já existia desde a eternidade.
"Antes de serem lançados os fundamentos da Terra, foi feito o concerto de que todos os que fossem obedientes, todos os que, por meio da abundante graça provida, se tornassem santos no caráter e sem culpa diante de Deus, apropriando-se dessa graça, seriam filhos de Deus. Este concerto, feito desde a eternidade, foi dado a Abraão centenas de anos antes da vinda de Cristo. Com que interesse e com que ardor Cristo na humanidade estudava os seres humanos para ver se eles se apoderariam da provisão oferecida!” Fundamentos da Educação Cristã, 403.
Desde o princípio a grande controvérsia fora a respeito da lei de Deus. Satanás procurara provar que Deus era injusto, que Sua lei era defeituosa, e que o bem do Universo exigia que ela fosse mudada. Atacando a lei, visava ele subverter a autoridade de seu Autor. Mostrar-se-ia no conflito se os estatutos divinos eram deficientes e passíveis de mudança, ou perfeitos e imutáveis.” Patriarcas e Profetas, 38
Há grande necessidade de que Cristo seja pregado como única esperança e salvação. Quando a doutrina da justificação pela fé foi apresentada na reunião de Roma [Nova Iorque], ela foi para muitos como água ao viajante cansado. O pensamento de que a justiça de Cristo nos é imputada, não por causa de qualquer mérito de nossa parte, mas como dom gratuito de Deus, afigurava-se um pensamento precioso” Review and Herald, 3 de setembro de 1889. Mensagens Escolhidas 1, 360
Luís Fonseca 

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