segunda-feira, 30 de outubro de 2017

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 8 (4º trimestre de 20017) QUEM É O HOMEM DE ROMANOS 7?

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 8 (4º trimestre de 2017) QUEM É O HOMEM DE ROMANOS 7?

VERSO ÁUREO: “Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.” Rom. 7:6

INTRODUÇÃO (sábado 18 de novembro) - O estilo literário de Paulo não é fácil de ser entendido logo na primeira leitura. Parece ser meio confuso, e é um tanto repetitivo. Estive a pensar; por que ele repete tanto sobre o tema; graça,fé e lei? É porque seus leitores, e alguns membros da igreja insistiam em não compreender um assunto tão simples, que Paulo se viu na obrigação de repetir.

O que é estar livre da lei, como diz o verso áureo? Romanos 7 é um dos capítulos de maior complexidade para se interpretar em toda a Bíblia. Ao longo dos séculos este capitulo tem desafiado inúmeros teólogos e estudiosos quanto à sua real interpretação.
Uma correta interpretação deste capítulo é essencial à compreensão de toda carta e do tema exposto.
É que alguns judeus ainda insistiam em viver no contexto das regras, regulamentos e sistema judaico de salvação. Era a salvação, sem receber os méritos de Cristo na vida. Paulo apelava à estas pessoas para se libertarem de todo sistema de sacrifícios do passado e de algumas leis criadas por eles. Simples? Caso já tenhamos aprendido sobre o tema, vamos ter paciência com aqueles que ainda necessitam de conhecer.
Aqui está a situação do homem de Romanos 7: 15-24: “Porque o que eu faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E se, faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum: e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já não o faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então está lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?”

O que Paulo descreveu acima é uma situação miserável. Se você não levar em conta qual é o contexto da passagem, e se ignorar e desprezar as realidades do novo nascimento, você se tornará miserável também. Você também irá chorar “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?”. Mas, Paulo diz tudo o que diz para descrever a situação do pecador antes de conhecer Cristo. É uma situação de anseio por um Salvador. 

Sim, antes de Cristo todos nós choraríamos “Miseráveis homens que nós somos! quem nos livrará do corpo desta morte?”. Mas a boa nova é que há cerca de dois anos atrás o Salvador veio! Seu nome é Jesus Cristo! Paulo não pára na questão: “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?”, mas ele continua imediatamente com a resposta e aqui está em Romanos 8. O homem de Romanos 7 é descrito com miserável, mas o homem de Romanos 8 como resgatado do Senhor. Amém? 

Veja o que Cristo pode fazer pelos miseráveis pecadores: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.” Romanos 8:1-5

Olhando para Jesus adquirimos visão mais brilhante e distinta de Deus, e pela contemplação somos transformados. A benignidade e o amor para com nossos semelhantes tornam-se-nos um instinto natural. Desenvolvemos caráter que é uma cópia do divino. Crescendo à Sua semelhança, ampliamos nossa capacidade de conhecer a Deus. Mais e mais entramos em comunhão com o mundo celeste, e temos poder incessantemente crescente de receber as riquezas do conhecimento e sabedoria da eternidade.” Parábolas de Jesus, 355

DOMINGO (19 de novembro) MORTO PARA A LEI - Este é o texto para hoje: “Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido. Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.” Rom. 7:1-6

Como alguém fica preso à lei? Que pena que hoje ainda é assim com alguns membros de igreja. Insistem em obedecer a lei de Deus sem conhecer, através da comunhão, o Jesus que salva. Todos os que saem de casa sem passar momentos de oração, leitura da Palavra e meditação, tentam o impossível: a salvação pelas obras da lei. Isto é ficar preso à lei e tradições humanas ou até pecados que não desejam abandonar. Se este é o seu caso, ainda dá tempo para mudar.

Paulo ilustra com o marido vivo ou morto, prendendo ou libertando a mulher para casar com outro homem. Essa ilustração ajuda-nos a compreender que tendo nós morrido para o pecado podemos manter ligação com Cristo, que é o marido da igreja, que somos nós. Paulo faz um apelo aos judeus dissidentes a reconhecerem a morte de Cristo como sendo capaz para libertá-los do jugo das leis judaicas caducas.

A parte da lei que envolvia ritos e cerimónias não mais tem qualquer peso. Cumpriu o seu papel de apontar “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” João.1:29. Resta ao cristão “a fé que atua pelo amor”, que é o que caracteriza quem se tornou “nova criatura”. Daí Paulo também perguntar: “Anulamos, pois, a lei pela fé?” E ele mesmo responde: “Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei.” Rom.3:31 . Quem vive pela fé: atua pelo amor, ver Rom.13:8–10 ; tem uma experiência de nova criatura, II Cor.5:17 e produzirá a justiça da lei em sua vida operada pelo Espírito que confirma (e não anula) a lei. Rom.8:3–4 – 3:31.

Estar morto para a lei não é para a lei dos 10 mandamentos, e sim para a lei cerimonial e algumas tradições judaicas que os judaizantes insistiam em praticar, mesmo já tendo sido caducadas.

Não ganhamos a salvação por nossa obediência, pois a salvação é um dom gratuito de Deus que recebemos pela fé. Mas a obediência é o fruto da fé. “Sabeis que também Ele Se manifestou para tirar os pecados, e nEle não existe pecado. Todo aquele que permanece nEle não vive pecando; todo aquele que vive pecando não O viu, nem O conheceu”. Aqui está a verdadeira prova. Se estivermos em Cristo, se o amor de Deus habitar em nós, nossos sentimentos, pensamentos, propósitos e ações estarão em harmonia com a vontade de Deus expressa nos preceitos de Sua santa lei. “Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém; aquele que pratica a justiça é justo, assim como Ele é justo”. A justiça está definida pelo padrão da santa lei de Deus, como está expressa nos dez preceitos dados no Sinai. A suposta fé em Cristo que leva a pessoa a se esquivar da obrigação de obedecer a Deus não é fé, mas presunção. “Pela graça sois salvos, mediante a fé”. Entretanto, “a fé, se não tiver obras, por si só está morta”. Jesus Cristo disse acerca de Si mesmo, antes de vir à Terra: “Agrada-Me fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; dentro do Meu coração, está a Tua lei”. E antes de subir ao Céu, Ele declarou: “Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e no Seu amor permaneço”. Diz a Escritura: “Sabemos que O temos conhecido por isto: se guardamos os Seus mandamentos. [...] Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou”. “Pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os Seus passos”. Caminho a Cristo, 39

Devemos estar mortos para a lei mas vivos para Cristo. Amém?

SEGUNDA-FEIRA (20 de novembro) PECADO E A LEI - Este é o texto para hoje: “Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Romanos 7:7

Por que a lei não é pecado? Quando Paulo fala de Lei, refere-se a todo o sistema estabelecido no Sinai. Incluía os 10 mandamentos , o sistema de sacrifícios e outras leis. A lei não é pecado enquanto está em vigor e necessita de ser obedecida. Rom. 7:9 ilustra bem isso: “E, eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri.” Paulo conheceu Jesus depois dEle ter acabado com as outras leis. Paulo então se refere a lei dos 10 mandamentos. Quando alguém conhece Jesus deve obedece-Lo com todas as exigências que o cristianismo requer. Por isso, a lei não é pecado. Romanos 7:7 explica bem.

Sabemos que nossa salvação não é conseguida pela lei e sim pela graça, mas isso não nos isenta de obedecermos a lei. Em Romanos, Efésios e Gálatas, o apóstolo Paulo mostra repetidamente que o homem é salvo pela graça, não pela lei. Em outras palavras, o homem é salvo porque Deus trabalha para o homem, não porque o homem trabalha para Deus. 

Não é uma questão de sermos algo diante de Deus ou de fazermos algo para Deus, mas do próprio Deus vir para o nosso meio a fim de tornar-Se alguem especial e fazer algo por nós. Essa é a razão de o apóstolo, sob a revelação do Espírito Santo, constantemente enfatizar este ponto: que tanto para os gentios como para os judeus, a salvação procede absolutamente da graça e não da lei.

Paulo afirma categoricamente que guardar a lei não é pecado Rom 7:7. Também afirmou que os gentios pecaram, mesmo sem lei. Estas afirmações levam-nos a concluir que, o pecado surgiu da transgressão à lei dada no Éden, a desobediência dos nossos pais. Mas, vemos através do texto de hoje que existe uma grande diferença entra o pecado natural que herdamos, as leis que caducaram e a lei dos 10 mandamentos, que necessita ser obedecida.

Como a Bíblia Descreve a Lei dos Dez Mandamentos? Ela é perfeita. Salmo 19:7. Ela é santa, justa, boa e espiritual. Rom. 7:12 e 14. Ela é justa, Salmo 119:172. Ela é verdade, Salmo 119:142. Ela é eterna, Salmo 119:152 . Ela é amor. “Deus é amor”, e como Sua lei expressa o Seu caráter, a lei também é amor. I João 5:3 .

Joseph Cooke escreveu assim: “Enquanto Deus permanecer Deus e o homem permanecer homem, o decálogo também permanecerá.” Amém? 

TERÇA-FEIRA (21 de novembro) A LEI É SANTA - Como é a lei? E para que serve? “E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.” Rom. 7:12

Assim é a lei. As leis são importantes e necessárias para o estabelecimento e a manutenção da ordem das coisas. Sem leis não haveria condições de vida no universo. O que tem acontecido é uma constante investida contra a lei de Deus e, mesmo alguns cristão nominais não a obedecem. Há dois mandamentos que são mais pisados pelos homens. É o dia de sábado e a adoração às imagens e ídolos. Em Daniel 7:25 já se referiu a este descaso à lei de Deus. Sobre a lei ainda vemos:  “A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma, o testemunho do senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices.” Salmo 19:7. A lei do Senhor é eterna também. Ver Mateus 5:17-19. A lei de Deus é santa porque reflete o caráter do Seu legislador. Como Deus é santo a Sua lei também é santa.

Muitos mestres religiosos dizem que Cristo, através de Sua morte, nos libertou da lei; mas nem todos concordam com esta opinião. ... A lei de Deus, por sua própria natureza, é imutável. É a revelação da vontade e caráter de seu Autor. Deus é amor, e Sua lei é amor. Seus dois grandes princípios são o amor a Deus e ao homem. “O cumprimento da lei é o amor”. O caráter de Deus é justiça e verdade, e esta é também a natureza da Sua lei. O salmista diz: “A Tua lei é a própria verdade” ; “todos os Teus mandamentos são justiça”. E o apóstolo Paulo declara: “A lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom.” Uma tal lei, que é expressão da mente e vontade de Deus, precisa ser tão duradoura como o seu Autor. E esta lei é a norma pela qual a vida e o caráter dos homens serão provados no juízo. Após indicar nosso dever de obedecer aos Seus mandamentos, Salomão acrescentou: “Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras.” O apóstolo Tiago exorta aos seus irmãos: “Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade.” Tiago 2:12. Refletindo a Cristo, 54

Spurgeon, teológo batista assim expressou-se: “A lei de Deus é divina, santa, celestial, perfeita... Não há mandamento em excesso; não falta nenhum; é tão incomparável que sua perfeição constitui uma prova de divindade.” Spurgeon.

A lei é uma parte vital do governo divino no mundo em nossos dias... a santa Lei de Deus é um pré-requisito para uma experiência mais profunda da Graça.” Pr. Harold J. Brokle, teólogo da Assembléia de Deus.

Paulo diz em Romanos 7:12 que a Lei é “santa, justa e boa”, ou seja: ela reflete o caráter de Deus, seu Legislador. Veja Isaías 33:22: um caráter santo, justo e bom. Já em Romanos 7:14, Paulo afirma que a Lei é “espiritual”. Isso significa que ela é de origem Divina. Desse modo, a Lei deve ser observada espiritualmente, pela fé. Ver Rom. 1:5 e 16:26 e jamais como um “meio” de salvação. Ver Eésios 2:8-9 e Gál 3:1-3.

“A lei requer justiça, vida justa, caráter perfeito; e isso não tem o homem para dar. Não pode satisfazer as reivindicações da santa Lei Divina. Mas Cristo, vindo à terra como homem, viveu vida santa, e desenvolveu caráter perfeito. Estes oferece Ele como dom gratuito a todos quantos o queiram receber. Sua vida substitui a dos homens. Assim obtêm remissão de pecados passados, mediante a paciência de Deus. Mais que isso, Cristo lhes comunica os atributos divinos. Forma o caráter humano segundo a semelhança do caráter de Deus, uma esplêndida estrutura de força e beleza espirituais. Assim, a própria justiça da lei se cumpre no crente em Cristo. Deus pode ser “justo e justificador daquele que tem fé em Jesus”. Romanos 3:26. O amor de Deus tem-se expressado tanto em Sua justiça como em Sua misericórdia. A justiça é o fundamento de Seu trono, e o fruto de Seu amor. Era o desígnio de Satanás divorciar a misericórdia da verdade e da justiça. Buscou provar que a justiça da Lei Divina é um inimigo da paz. Mas Cristo mostrou que, no plano divino, elas estão indissoluvelmente unidas; uma não pode existir sem a outra. “A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram”. Salmos 85:10.” Desejado de Todas as Nações, 540. Amém?

QUARTA-FEIRA (22 de novembro) O HOMEM DE ROMANOS 7 - Mas quem é esse tal homem de Romanos 7? Por onde ele anda? Ele está bem do seu lado. É você mesmo! A resposta teológica, fácil de entender e sem voltas está em Romanos 7.15-20. Numa linguagem mais fácil de entender lemos assim Rom 7: 16 e 17: “Se faço o que não quero, isso prova que reconheço que a lei diz o que é certo. E isso mostra que de fato, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim".

Alguém, que é proibido de beber bebidas alcoólicas por problemas de saúde; mas por ser viciado, não consegue parar, o que acontece? Vai morrer. É isso que vai acontecer com o homem de Romanos 7 que não quer parar de pecar. Vai morrer. Tão simples quanto isso!

Um crente simples, que leia a passagem atentamente mas sem uma carga de teoria, irá concluir que Paulo está falando de sua própria experiência, mas com certeza está falando de todas as pessoas. Paulo estava dizendo que quando ele se colocava debaixo da Lei, ele cometia pecados os quais ele não aprovava. Ele preferiria fazer coisas boas, mas terminava cometendo os pecados que ele odiava. Por isso devemos aceitar Jesus como nosso Salvador e viver e permitir que Ele nos fortaleça a cada dia.

O homem de Romanos 7 é descrito como pecador e miserável, mas o homem de Romanos 8 como restaurado e salvo. O texto de hoje mostra uma situação miserável do ser humano. Se você não levar em conta qual é o contexto da passagem, e se ignorar e desprezar as realidades do novo nascimento você se tornará miserável também. Você também irá chorar “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?”. Mas, Paulo diz tudo o que diz para descrever a situação antes de Cristo. É uma situação de anseio por um salvador. Sim, antes de Cristo todos nós choraríamos “Miseráveis homens que nós somos! quem nos livrará do corpo desta morte?”. Mas a boa nova é que cerca de dois anos atrás o Salvador veio! Seu nome é Jesus Cristo! Paulo não para na questão: “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?”, mas ele continua imediatamente com a resposta e aqui está em Romanos 8.

Todos os que recebem Cristo são transformados e tornam-se instrumentos para levar outros aos pés de Cristo:

"Deus, em Cristo, ofereceu-Se por nossos pecados. Sofreu a cruel morte de cruz, carregou por nós o peso da culpa, “o justo pelos injustos”, a fim de poder manifestar-nos Seu amor, e atrair-nos a Si. E diz: “Sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.2 Ef. 4:32. Que Cristo, a divina Vida, habite em vós, e manifeste por vosso intermédio o amor de origem celeste que irá inspirar esperança no desalentado e levar paz ao coração ferido pelo pecado. Ao aproximar-nos de Deus, eis a condição que temos de satisfazer ao pisar o limiar — que, recebendo misericórdia de Sua parte, nos entreguemos a nós mesmos para revelar a outros Sua graça.” o maior Deiscurso de Criosto, 114

QUINTA-FEIRA (23 de novembro) SALVOS DA MORTE - Como estar livre da morte? “Miserável homem que sou! quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que, eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, a lei do pecado.” Rom. 7: 24 e 25.

Há duas leis expostas aqui. Lembre-se: só estará salva a pessoa que viver de conformidade com a vontade de Deus e obedecer a Sua lei, e não a lei do pecado. Devemos produzir o fruto do Espírito conforme gálatas 5.

Não é difícil de entende o homem de Romanos 7. Quando os cristãos estavam na carne, produziam frutos para a morte, agora, em Cristo, servem a Deus em novidade de espírito, e, portanto, produzem frutos para o reino de Deus. Davi disse: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.” Sal 51:10. Só é possível servir a Deus após adquirir um novo espírito. O mesmo Deus, que cria a paz é o Deus que vivifica o coração e o espírito dos abatidos. Ver Isaías 57:15 -19. O Deus que cria um novo coração é o mesmo que produz o fruto dos lábios. Ver Isaías 57:19. É próprio à carne produzir frutos para a morte, assim como é próprio do Espírito produzir frutos para a vida eterna. Ver Rom 6:16.

Os versos de hoje apresentam o conflito da natureza carnal e espiritual do ser humano que enfrenta o dilema de ter a mente consciente do propósito de Deus em confronto com sua inclinação natural contaminada pelo pecado. Fazer o bem é o seu propósito, no entanto, o desejo de sua carne é fazer o mal. Só há uma alternativa capaz de resolver esse problema, a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o único meio de salvação. Amém?

O Comentário Adventista esclarece como somos salvos da morte do pecado: Se você estava inseguro quanto à definição da pessoa mencionada nesses versos, você não está sozinho nesta pesquisa. Os teólogos também lutaram com essa questão ao longo dos séculos. A pessoa descrita nesse texto é alguém que tem prazer na lei de Deus mas que parece ser escravo do pecado, o que não faz sentido, porque foi prometido aos cristãos poder sobre o pecado.

O SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], depois de considerar os argumentos de ambos os lados, diz: "Aparentemente, o propósito principal de Paulo nessa passagem é mostrar a relação entre a lei, o evangelho e a pessoa que foi despertada para intensas lutas contra o pecado, em preparação para a salvação. A mensagem de Paulo é que, embora a lei possa servir para precipitar e intensificar a luta, somente o evangelho de Jesus Cristo pode trazer vitória e alívio."  Vol 6, p. 554. Graças a Deus por Cristo!

A mesma mente divina que opera na natureza fala ao coração das pessoas e cria nelas um irresistível desejo de obter algo que não possuem. As coisas do mundo não as satisfazem mais. O Espírito de Deus insiste com elas para que busquem aquilo que de fato pode trazer paz e descanso — a graça de Cristo e a alegria da santidade. Através de influências visíveis e invisíveis, nosso Salvador está constantemente agindo para atrair a mente das pessoas dos prazeres ilusórios do pecado para as bênçãos infinitas que, por meio dEle, podem alcançar. Para aqueles que estão tentando matar sua sede com a poluição deste mundo é dada a mensagem: “Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida. Você que tem no coração o desejo de obter algo melhor do que aquilo que o mundo pode dar, reconheça nessa necessidade a voz de Deus falando à sua mente. Peça que Ele lhe conceda o arrependimento e que lhe revele Cristo em Seu infinito amor e perfeita pureza. Na vida do Salvador, os princípios da lei de Deus — amar a Deus e ao próximo — foram perfeitamente exemplificados. A benevolência e o amor altruísta eram a razão da Sua vida. Quando contemplamos o Salvador, e Sua luz nos ilumina, é que podemos ver a pecaminosidade do nosso coração.” Caminho a Cristo, 19 e 20.

Gosto muito de saber que o Espírito Santo torna possível a crença da certeza da Salvação, salvação que nos livra do poder do pecado sobre nós. Encontramos nos seguintes textos esta evidência: “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.” Romanos 8:15-17 e “Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.” I João 5:12,13. Amém?

SEXTA-FEIRA (24 de novembro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 8 (4º trimestre de 20017) QUEM É O HOMEM DE ROMANOS 7? - A lição desta semana estabelece a diferença entre a salvação pelas obras e pela graça de Cristo. A salvação pelas obras significa o ser humano achar que é salvo por fazer algo, como Caim quis fazer algo oferecendo os produtos da terra, contrário do sacrifício de um cordeiro que tinha mandado. 
Tentar salvar-se sem Cristo é produzir os frutos da carne que conduzem à morte.

Os filhos de Deus, que estão lutando contra as tentações diárias e vencendo as suas tendências pecaminosas, não fazem qualquer proclamação de santidade, mas a buscam diariamente. “Eles são famintos e sedentos de justiça. O pecado parece-lhes excessivamente pecaminoso.” Santificação, 10. Ellen White ainda relata: “Enquanto reinar Satanás, teremos de subjugar o próprio eu e vencer os pecados que nos assaltam; enquanto durar a vida não haverá ocasião de repouso, nenhum ponto a que possamos atingir e dizer: ‘Alcancei tudo completamente.’ A santificação é o resultado de uma obediência que dura a vida toda” Atos dos Apóstolos, 560, 561.

Deus nos ensina que a vida cristã deve ser plena de vitória em Cristo, envolvendo um constante afastamento do pecado e uma contínua aproximação de Jesus. Cada dia aparecem situações inusitadas que podem tramar a vida do crente, e devemos estar vigilantes para não sermos presas fáceis do inimigo. O apóstolo Paulo menciona que o processo de santificação vai durar até a volta de Cristo: “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.” Filipenses 1:6

Jesus definiu perfeição bíblica como o ato de estar ligado a Ele através da comunhão. Ele disse: “Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” João 15:4,5. Através deste princípio concluímos que o crente, que vive em plena comunhão com Cristo é perfeito, e quando deixa a comunhão torna-se imperfeito. O crente cortado da Videira comete pecados e depois necessita de arrepender-se e confessar para tornar-se novamente perfeito.

A comunhão diária e constante com Cristo é imprescindível na vida do crente para que ele obtenha a vitória sobre os pecados conhecidos. O crente convertido deve lançar mãos dos recursos do céu, não só confessando os pecados passados mas também, não mais retornar à sua prática. E assim recebemos a justiça comunicada de Cristo, que habilita-nos a vencer as tentações, bem como a obedecer os reclamos divinos.

A inspiração, através de Ellen White, mostra o caminho ascendente que o crente é convidado a galgar com a ajuda de Deus: “A vida cristã é uma constante marcha avante. Jesus Se coloca como refinador e purificador de Seu povo; e quando Sua imagem estiver perfeitamente refletida neles, eles estarão perfeitos e santos, e preparados para a trasladação. Exige-se do cristão uma obra perfeita. Somos exortados a purificar-nos “de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”. II Coríntios 7:1. Conselhos para a Igreja, 50


Luís Fonseca

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