COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 8 (4º trimestre de 2017) QUEM É O HOMEM DE ROMANOS 7?
VERSO
ÁUREO: “Mas
agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que
estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não
na velhice da letra.” Rom.
7:6
INTRODUÇÃO
(sábado 18 de novembro) - O estilo literário de Paulo não é
fácil de ser entendido logo na primeira leitura. Parece ser meio
confuso, e é um tanto repetitivo. Estive a pensar; por que ele
repete tanto sobre o tema; graça,fé e lei? É porque seus leitores,
e alguns membros da igreja insistiam em não compreender um assunto
tão simples, que Paulo se viu na obrigação de repetir.
O
que é estar livre da lei, como diz o verso áureo? Romanos 7
é um dos capítulos de maior complexidade para se interpretar em toda a Bíblia. Ao longo dos séculos este capitulo tem desafiado
inúmeros teólogos e estudiosos quanto à sua real interpretação.
Uma
correta interpretação deste capítulo é essencial à compreensão
de toda carta e do tema exposto.
É
que alguns judeus ainda insistiam em viver no contexto das regras,
regulamentos e sistema judaico de salvação. Era a salvação, sem
receber os méritos de Cristo na vida. Paulo apelava à estas pessoas
para se libertarem de todo sistema de sacrifícios do passado e de
algumas leis criadas por eles. Simples? Caso já tenhamos aprendido
sobre o tema, vamos ter paciência com aqueles que ainda necessitam
de conhecer.
Aqui
está a situação do homem de Romanos
7: 15-24:
“Porque o que eu faço não o aprovo, pois o que quero isso não
faço, mas o que aborreço isso faço. E se, faço o que não quero,
consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu
que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em
mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum: e com efeito o
querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não
faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se
eu faço o que não quero, já não o faço eu, mas o pecado que
habita em mim. Acho então está lei em mim: que, quando quero fazer
o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho
prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei do meu
entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus
membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta
morte?”
O
que Paulo descreveu
acima
é uma situação miserável. Se você não levar em conta qual é o
contexto da passagem, e se ignorar e desprezar as realidades do novo
nascimento, você se tornará miserável também. Você também irá
chorar “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo
desta morte?”. Mas, Paulo diz tudo o que diz para descrever a
situação do pecador antes de conhecer Cristo. É uma situação de anseio por um Salvador.
Sim, antes de Cristo todos nós choraríamos “Miseráveis
homens que nós somos! quem nos livrará do corpo desta morte?”.
Mas a boa nova é que há cerca de dois
anos atrás o Salvador
veio! Seu nome é Jesus Cristo! Paulo não pára na questão:
“Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta
morte?”, mas ele continua imediatamente com a resposta e aqui está
em
Romanos 8. O
homem de Romanos 7 é descrito com miserável, mas o homem de Romanos
8 como resgatado do Senhor. Amém?
Veja
o que Cristo pode fazer pelos miseráveis pecadores:
“Portanto,
agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus,
que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei
do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e
da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava
enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da
carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; Para que a
justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a
carne, mas segundo o Espírito. Porque os que são segundo a carne
inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o
Espírito para as coisas do Espírito.” Romanos
8:1-5
“Olhando
para Jesus adquirimos visão mais brilhante e distinta de Deus, e
pela contemplação somos transformados. A benignidade e o amor para
com nossos semelhantes tornam-se-nos um instinto natural.
Desenvolvemos caráter que é uma cópia do divino. Crescendo à Sua
semelhança, ampliamos nossa capacidade de conhecer a Deus. Mais e
mais entramos em comunhão com o mundo celeste, e temos poder
incessantemente crescente de receber as riquezas do conhecimento e
sabedoria da eternidade.” Parábolas de Jesus, 355
DOMINGO
(19 de novembro) MORTO PARA A LEI - Este
é o texto para
hoje:
“Não
sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei
tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? Porque a mulher
que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada
pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte
que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro
marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será
adúltera, se for de outro marido. Assim,
meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de
Cristo,
para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a
fim de que demos fruto para Deus. Porque, quando estávamos na carne,
as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos
membros para darem fruto para a morte. Mas agora temos sido
libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos
retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na
velhice da letra.” Rom.
7:1-6
Como
alguém fica preso à lei? Que pena que hoje ainda é assim com
alguns membros de igreja. Insistem em obedecer a lei de Deus sem
conhecer, através da comunhão, o Jesus que salva. Todos os que saem
de casa sem passar momentos de oração, leitura da Palavra e
meditação, tentam o impossível: a salvação pelas obras da lei.
Isto é ficar preso à lei e tradições humanas ou até pecados que
não desejam abandonar. Se este é o seu caso, ainda dá tempo para
mudar.
Paulo ilustra com o marido vivo ou morto, prendendo ou libertando a mulher para casar com outro homem. Essa ilustração ajuda-nos a compreender que tendo nós morrido para o pecado podemos manter ligação com Cristo, que é o marido da igreja, que somos nós. Paulo faz um apelo aos judeus dissidentes a reconhecerem a morte de Cristo como sendo capaz para libertá-los do jugo das leis judaicas caducas.
Paulo ilustra com o marido vivo ou morto, prendendo ou libertando a mulher para casar com outro homem. Essa ilustração ajuda-nos a compreender que tendo nós morrido para o pecado podemos manter ligação com Cristo, que é o marido da igreja, que somos nós. Paulo faz um apelo aos judeus dissidentes a reconhecerem a morte de Cristo como sendo capaz para libertá-los do jugo das leis judaicas caducas.
A
parte da lei que envolvia ritos e cerimónias não mais tem qualquer
peso. Cumpriu o seu papel de apontar “o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo.” João.1:29. Resta ao cristão “a fé que atua
pelo amor”, que é o que caracteriza quem se tornou “nova
criatura”. Daí Paulo também perguntar: “Anulamos, pois, a lei
pela fé?” E ele mesmo responde: “Não, de maneira nenhuma, antes
confirmamos a lei.” Rom.3:31 . Quem vive pela fé: atua pelo amor,
ver Rom.13:8–10 ; tem uma experiência de nova criatura, II
Cor.5:17 e produzirá a justiça da lei em sua vida operada pelo
Espírito que confirma (e não anula) a lei. Rom.8:3–4 – 3:31.
Estar
morto para a lei não é para a lei dos 10 mandamentos, e sim para a
lei cerimonial e algumas tradições judaicas que os judaizantes
insistiam em praticar, mesmo já tendo sido caducadas.
“Não
ganhamos a salvação por nossa obediência, pois a salvação é um
dom gratuito de Deus que recebemos pela fé. Mas a obediência é o
fruto da fé. “Sabeis que também Ele Se manifestou para tirar os
pecados, e nEle não existe pecado. Todo aquele que permanece nEle
não vive pecando; todo aquele que vive pecando não O viu, nem O
conheceu”. Aqui está a verdadeira prova. Se estivermos em Cristo,
se o amor de Deus habitar em nós, nossos sentimentos, pensamentos,
propósitos e ações estarão em harmonia com a vontade de Deus
expressa nos preceitos de Sua santa lei. “Filhinhos, não vos
deixeis enganar por ninguém; aquele que pratica a justiça é justo,
assim como Ele é justo”. A justiça está definida pelo padrão
da santa lei de Deus, como está expressa nos dez preceitos dados no
Sinai. A
suposta fé em Cristo que leva a pessoa a se esquivar da obrigação
de obedecer a Deus não é fé, mas presunção. “Pela graça sois
salvos, mediante a fé”. Entretanto, “a fé, se não tiver
obras, por si só está morta”. Jesus Cristo disse acerca de Si
mesmo, antes de vir à Terra: “Agrada-Me fazer a Tua vontade, ó
Deus Meu; dentro do Meu coração, está a Tua lei”. E antes de
subir ao Céu, Ele declarou: “Tenho guardado os mandamentos de Meu
Pai e no Seu amor permaneço”. Diz a Escritura: “Sabemos que O
temos conhecido por isto: se guardamos os Seus mandamentos. [...]
Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como
Ele andou”. “Pois que também Cristo sofreu em vosso lugar,
deixando-vos exemplo para seguirdes os Seus passos”. Caminho
a Cristo, 39
Devemos
estar mortos para a lei mas vivos para Cristo. Amém?
SEGUNDA-FEIRA
(20 de novembro) PECADO E A LEI - Este
é o texto para hoje:
“Que
diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o
pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência,
se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Romanos
7:7
Por
que a lei não é pecado? Quando Paulo fala de Lei, refere-se a
todo o sistema estabelecido no Sinai. Incluía os 10 mandamentos , o
sistema de sacrifícios e outras leis. A lei não é pecado enquanto
está em vigor e necessita de ser obedecida. Rom. 7:9 ilustra bem
isso: “E, eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento,
reviveu o pecado, e eu morri.” Paulo conheceu Jesus depois dEle
ter acabado com as outras leis. Paulo então se refere a lei dos 10 mandamentos. Quando alguém conhece Jesus deve obedece-Lo com todas
as exigências que o cristianismo requer. Por isso, a lei não é
pecado. Romanos 7:7 explica bem.
Sabemos
que nossa salvação não é conseguida pela lei e sim pela graça, mas isso não nos
isenta de obedecermos a lei. Em
Romanos, Efésios e Gálatas, o apóstolo Paulo mostra repetidamente
que o homem é salvo pela graça, não pela lei. Em outras palavras,
o homem é salvo porque Deus trabalha para o homem, não porque o
homem trabalha para Deus.
Não é uma questão de sermos algo diante
de Deus ou de fazermos algo para Deus, mas do próprio Deus vir para
o nosso meio a fim de tornar-Se alguem especial e fazer algo por nós. Essa é a
razão de o apóstolo, sob a revelação do Espírito Santo,
constantemente enfatizar este ponto: que tanto para os gentios como
para os judeus, a salvação procede absolutamente da graça e não
da lei.
Paulo
afirma categoricamente que guardar
a
lei não é pecado Rom
7:7. Também afirmou que os gentios pecaram, mesmo sem lei. Estas
afirmações levam-nos a concluir que, o pecado surgiu da
transgressão à lei dada no Éden,
a desobediência dos nossos pais. Mas, vemos através do texto de hoje
que existe uma grande diferença entra o pecado natural que herdamos,
as leis que caducaram e a lei dos 10 mandamentos, que necessita ser
obedecida.
Como
a Bíblia Descreve a Lei dos Dez Mandamentos? Ela
é perfeita. Salmo 19:7. Ela é santa, justa, boa e espiritual. Rom.
7:12 e 14. Ela é justa, Salmo 119:172. Ela
é verdade, Salmo 119:142. Ela é eterna, Salmo 119:152 . Ela
é
amor. “Deus é amor”, e como Sua lei expressa o Seu caráter, a
lei também é amor. I João 5:3 .
Joseph
Cooke escreveu assim:
“Enquanto Deus permanecer Deus e o homem permanecer homem, o
decálogo
também permanecerá.” Amém?
TERÇA-FEIRA
(21 de novembro) A LEI É SANTA - Como é a lei? E para que
serve? “E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e
bom.” Rom. 7:12
Assim
é a lei. As leis são importantes e necessárias para o
estabelecimento e a manutenção da ordem das coisas. Sem leis não
haveria condições de vida no universo. O que tem acontecido é uma
constante investida contra a lei de Deus e, mesmo alguns cristão
nominais não a obedecem. Há dois mandamentos que são mais pisados
pelos homens. É o dia de sábado e a adoração às imagens e
ídolos. Em Daniel 7:25 já se referiu a este descaso à lei de Deus. Sobre a lei ainda vemos: “A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma, o testemunho do
senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices.” Salmo 19:7. A lei
do Senhor é eterna também. Ver Mateus 5:17-19. A
lei de Deus é santa porque reflete o caráter do Seu legislador.
Como Deus é santo a Sua lei também é santa.
“Muitos
mestres religiosos dizem que Cristo, através de Sua morte, nos
libertou da lei; mas nem todos concordam com esta opinião. ... A lei
de Deus, por sua própria natureza, é imutável. É a revelação da
vontade e caráter de seu Autor. Deus é amor, e Sua lei é amor.
Seus dois grandes princípios são o amor a Deus e ao homem. “O
cumprimento da lei é o amor”. O caráter de Deus é justiça e
verdade, e esta é também a natureza da Sua lei. O salmista diz: “A
Tua lei é a própria verdade” ; “todos os Teus mandamentos são
justiça”. E o apóstolo Paulo declara: “A lei é santa; e o
mandamento, santo, e justo, e bom.” Uma tal lei, que é expressão
da mente e vontade de Deus, precisa ser tão duradoura como o seu
Autor.
E
esta lei é a norma pela qual a vida e o caráter dos homens serão
provados no juízo. Após indicar nosso dever de obedecer aos Seus
mandamentos, Salomão acrescentou: “Porque Deus há de trazer a
juízo todas as obras.” O apóstolo Tiago exorta aos seus irmãos:
“Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que
hão de ser julgados pela lei da liberdade.” Tiago
2:12. Refletindo
a Cristo, 54
Spurgeon,
teológo batista assim expressou-se: “A lei de Deus é divina,
santa, celestial, perfeita... Não há mandamento em excesso; não
falta nenhum; é tão incomparável que sua perfeição constitui uma
prova de divindade.” Spurgeon.
“A
lei é uma parte vital do governo divino no mundo em nossos dias... a
santa Lei de Deus é um pré-requisito para uma experiência mais
profunda da Graça.” Pr. Harold J. Brokle, teólogo
da Assembléia de Deus.
Paulo
diz em Romanos 7:12 que a Lei é “santa, justa e boa”, ou seja:
ela reflete o caráter de Deus, seu Legislador. Veja Isaías 33:22:
um caráter santo, justo e bom. Já em Romanos 7:14, Paulo afirma que
a Lei é “espiritual”. Isso significa que ela é de origem
Divina. Desse modo, a Lei deve ser observada espiritualmente, pela
fé. Ver Rom. 1:5 e 16:26 e jamais como um “meio” de salvação.
Ver Eésios 2:8-9 e Gál 3:1-3.
“A lei requer justiça, vida justa, caráter perfeito; e isso não tem o homem para dar. Não pode satisfazer as reivindicações da santa Lei Divina. Mas Cristo, vindo à terra como homem, viveu vida santa, e desenvolveu caráter perfeito. Estes oferece Ele como dom gratuito a todos quantos o queiram receber. Sua vida substitui a dos homens. Assim obtêm remissão de pecados passados, mediante a paciência de Deus. Mais que isso, Cristo lhes comunica os atributos divinos. Forma o caráter humano segundo a semelhança do caráter de Deus, uma esplêndida estrutura de força e beleza espirituais. Assim, a própria justiça da lei se cumpre no crente em Cristo. Deus pode ser “justo e justificador daquele que tem fé em Jesus”. Romanos 3:26. O amor de Deus tem-se expressado tanto em Sua justiça como em Sua misericórdia. A justiça é o fundamento de Seu trono, e o fruto de Seu amor. Era o desígnio de Satanás divorciar a misericórdia da verdade e da justiça. Buscou provar que a justiça da Lei Divina é um inimigo da paz. Mas Cristo mostrou que, no plano divino, elas estão indissoluvelmente unidas; uma não pode existir sem a outra. “A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram”. Salmos 85:10.” Desejado de Todas as Nações, 540. Amém?
“A lei requer justiça, vida justa, caráter perfeito; e isso não tem o homem para dar. Não pode satisfazer as reivindicações da santa Lei Divina. Mas Cristo, vindo à terra como homem, viveu vida santa, e desenvolveu caráter perfeito. Estes oferece Ele como dom gratuito a todos quantos o queiram receber. Sua vida substitui a dos homens. Assim obtêm remissão de pecados passados, mediante a paciência de Deus. Mais que isso, Cristo lhes comunica os atributos divinos. Forma o caráter humano segundo a semelhança do caráter de Deus, uma esplêndida estrutura de força e beleza espirituais. Assim, a própria justiça da lei se cumpre no crente em Cristo. Deus pode ser “justo e justificador daquele que tem fé em Jesus”. Romanos 3:26. O amor de Deus tem-se expressado tanto em Sua justiça como em Sua misericórdia. A justiça é o fundamento de Seu trono, e o fruto de Seu amor. Era o desígnio de Satanás divorciar a misericórdia da verdade e da justiça. Buscou provar que a justiça da Lei Divina é um inimigo da paz. Mas Cristo mostrou que, no plano divino, elas estão indissoluvelmente unidas; uma não pode existir sem a outra. “A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram”. Salmos 85:10.” Desejado de Todas as Nações, 540. Amém?
QUARTA-FEIRA (22 de novembro) O HOMEM DE ROMANOS 7 - Mas quem é esse tal homem de Romanos 7? Por onde ele anda? Ele está bem do seu lado. É você mesmo! A resposta teológica, fácil de entender e sem voltas está em Romanos 7.15-20. Numa linguagem mais fácil de entender lemos assim Rom 7: 16 e 17: “Se faço o que não quero, isso prova que reconheço que a lei diz o que é certo. E isso mostra que de fato, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim".
Alguém, que é proibido de beber bebidas alcoólicas por problemas de saúde;
mas por ser viciado, não consegue parar, o que acontece? Vai morrer.
É isso que vai acontecer com o homem de Romanos
7 que não quer parar de pecar. Vai morrer. Tão simples quanto isso!
Um crente simples, que leia a passagem atentamente mas sem uma carga de teoria, irá concluir que Paulo está falando de sua própria experiência, mas com certeza está falando de todas as pessoas. Paulo estava dizendo que quando ele se colocava debaixo da Lei, ele cometia pecados os quais ele não aprovava. Ele preferiria fazer coisas boas, mas terminava cometendo os pecados que ele odiava. Por isso devemos aceitar Jesus como nosso Salvador e viver e permitir que Ele nos fortaleça a cada dia.
Um crente simples, que leia a passagem atentamente mas sem uma carga de teoria, irá concluir que Paulo está falando de sua própria experiência, mas com certeza está falando de todas as pessoas. Paulo estava dizendo que quando ele se colocava debaixo da Lei, ele cometia pecados os quais ele não aprovava. Ele preferiria fazer coisas boas, mas terminava cometendo os pecados que ele odiava. Por isso devemos aceitar Jesus como nosso Salvador e viver e permitir que Ele nos fortaleça a cada dia.
O
homem de Romanos 7 é descrito como pecador e miserável, mas o homem
de Romanos 8 como restaurado e salvo. O texto de hoje mostra uma
situação miserável do ser humano. Se você não levar em conta
qual é o contexto da passagem, e se ignorar e desprezar as
realidades do novo nascimento você se tornará miserável também.
Você também irá chorar “Miserável homem que eu sou! quem me
livrará do corpo desta morte?”. Mas, Paulo diz tudo o que diz para
descrever a situação antes de Cristo. É uma situação de anseio
por um salvador. Sim, antes de Cristo todos nós choraríamos
“Miseráveis homens que nós somos! quem nos livrará do corpo
desta morte?”. Mas a boa nova é que cerca de dois
anos atrás o Salvador
veio! Seu nome é Jesus Cristo! Paulo não para na questão:
“Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta
morte?”, mas ele continua imediatamente com a resposta e aqui está
em
Romanos 8.
Todos
os que recebem Cristo são transformados e tornam-se instrumentos
para levar outros aos pés de Cristo:
"Deus,
em Cristo, ofereceu-Se por nossos pecados. Sofreu a cruel morte de
cruz, carregou por nós o peso da culpa, “o justo pelos injustos”,
a fim de poder manifestar-nos Seu amor, e atrair-nos a Si. E diz:
“Sede uns para com os outros benignos, misericordiosos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em
Cristo.2 Ef. 4:32. Que Cristo, a divina Vida, habite em vós, e manifeste por vosso
intermédio o amor de origem celeste que irá inspirar esperança no
desalentado e levar paz ao coração ferido pelo pecado. Ao
aproximar-nos de Deus, eis a condição que temos de satisfazer ao
pisar o limiar — que, recebendo misericórdia de Sua parte, nos
entreguemos a nós mesmos para revelar a outros Sua graça.” o
maior Deiscurso de Criosto, 114
QUINTA-FEIRA
(23 de novembro) SALVOS DA MORTE - Como
estar livre da morte? “Miserável
homem que sou! quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a
Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que, eu mesmo, com o
entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, a lei do
pecado.” Rom. 7: 24 e 25.
Há duas leis expostas aqui. Lembre-se:
só estará salva a pessoa que viver de conformidade com a vontade de
Deus e obedecer a Sua
lei, e não a lei do pecado. Devemos produzir o fruto do Espírito
conforme gálatas 5.
Não
é difícil de entende o homem de Romanos 7. Quando
os cristãos estavam na carne, produziam frutos para a morte, agora,
em Cristo, servem a Deus em novidade de espírito, e, portanto,
produzem frutos para o
reino de Deus. Davi disse: “Cria
em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito
reto.” Sal
51:10. Só é possível servir a Deus após adquirir um novo
espírito. O mesmo Deus, que cria a paz é o Deus que vivifica o
coração e o espírito dos abatidos. Ver
Isaías
57:15 -19. O Deus que cria um novo coração é o mesmo que produz o
fruto dos lábios. Ver
Isaías
57:19. É próprio à carne produzir frutos para a morte, assim como
é próprio do Espírito produzir frutos para a vida eterna. Ver
Rom
6:16.
Os
versos
de
hoje apresentam
o conflito da natureza carnal e espiritual do ser humano que enfrenta
o dilema de ter a mente consciente do propósito de Deus em confronto
com sua inclinação natural contaminada pelo pecado. Fazer o bem é
o seu propósito, no entanto, o desejo de sua carne é fazer o mal. Só
há uma alternativa capaz de resolver esse problema, a graça de
nosso Senhor Jesus Cristo, o único meio de salvação. Amém?
O
Comentário Adventista esclarece como somos salvos da morte do
pecado: Se
você estava inseguro quanto à definição da pessoa mencionada
nesses versos, você não está sozinho nesta
pesquisa.
Os teólogos também lutaram com essa questão ao longo dos séculos.
A pessoa descrita nesse texto é alguém que tem prazer na lei de
Deus mas que parece ser escravo do pecado, o que não faz sentido,
porque foi prometido aos cristãos poder sobre o pecado.
O
SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], depois de
considerar os argumentos de ambos os lados, diz: "Aparentemente, o
propósito principal de Paulo nessa passagem é mostrar a relação
entre a lei, o evangelho e a pessoa que foi despertada para intensas
lutas contra o pecado, em preparação para a salvação. A mensagem
de Paulo é que, embora a lei possa servir para precipitar e
intensificar a luta, somente o evangelho de Jesus Cristo pode trazer
vitória e alívio." Vol
6, p. 554. Graças
a Deus por Cristo!
“A
mesma
mente divina que opera na natureza fala ao coração das pessoas e
cria nelas um irresistível desejo de obter algo que não possuem. As
coisas do mundo não as satisfazem mais. O Espírito de Deus insiste
com elas para que busquem aquilo que de fato pode trazer paz e
descanso — a graça de Cristo e a alegria da santidade. Através de
influências visíveis e invisíveis, nosso Salvador está
constantemente agindo para atrair a mente das pessoas dos prazeres
ilusórios do pecado para as bênçãos infinitas que, por meio dEle,
podem alcançar. Para aqueles que estão tentando matar sua sede com
a poluição deste mundo é dada a mensagem: “Aquele que tem sede
venha, e quem quiser receba de graça a água da vida. Você
que tem no coração o desejo de obter algo melhor do que aquilo que
o mundo pode dar, reconheça nessa necessidade a voz de Deus falando
à sua mente. Peça que Ele lhe conceda o arrependimento e que lhe
revele Cristo em Seu infinito amor e perfeita pureza. Na vida do
Salvador, os princípios da lei de Deus — amar a Deus e ao próximo
— foram perfeitamente exemplificados. A benevolência e o amor
altruísta eram a razão da Sua vida. Quando contemplamos o Salvador,
e Sua luz nos ilumina, é que podemos ver a pecaminosidade do nosso
coração.” Caminho
a Cristo, 19 e 20.
Gosto
muito de saber que o Espírito Santo torna possível a crença da
certeza da Salvação, salvação
que nos livra do poder do pecado sobre nós.
Encontramos nos seguintes textos esta evidência: “Porque não
recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em
temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual
clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito
que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo
herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é
certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos
glorificados.” Romanos 8:15-17 e “Quem tem o Filho tem a vida;
quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos
escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que
saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho
de Deus.” I João 5:12,13. Amém?
SEXTA-FEIRA
(24 de novembro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 8 (4º
trimestre de 20017) QUEM É O HOMEM DE ROMANOS 7? -
A lição desta semana estabelece a diferença entre a salvação
pelas obras e pela graça de Cristo. A salvação pelas obras
significa o ser humano achar que é salvo por fazer algo, como Caim
quis fazer algo oferecendo os produtos da terra, contrário do
sacrifício de um cordeiro que tinha mandado.
Tentar salvar-se sem
Cristo é produzir os frutos da carne que conduzem à morte.
“Os
filhos de Deus, que estão lutando contra as tentações diárias e
vencendo as suas tendências pecaminosas, não fazem qualquer
proclamação de santidade, mas a buscam diariamente. “Eles são
famintos e sedentos de justiça. O pecado parece-lhes excessivamente
pecaminoso.” Santificação, 10. Ellen White ainda relata:
“Enquanto reinar Satanás, teremos de subjugar o próprio eu e
vencer os pecados que nos assaltam; enquanto durar a vida não haverá
ocasião de repouso, nenhum ponto a que possamos atingir e dizer:
‘Alcancei tudo completamente.’ A santificação é o resultado de
uma obediência que dura a vida toda” Atos dos Apóstolos, 560,
561.
Deus
nos ensina que a vida cristã deve ser plena de vitória em Cristo,
envolvendo um constante afastamento do pecado e uma contínua
aproximação de Jesus. Cada dia aparecem situações inusitadas que
podem tramar a vida do crente, e devemos estar vigilantes para não
sermos presas fáceis do inimigo. O apóstolo Paulo menciona que o
processo de santificação vai durar até a volta de Cristo: “Tendo
por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a
aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.” Filipenses 1:6
Jesus
definiu perfeição bíblica como o ato de estar ligado a Ele através
da comunhão. Ele disse: “Estai em mim, e eu em vós; como a vara
de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim
também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as
varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem
mim nada podeis fazer.” João 15:4,5. Através deste princípio
concluímos que o crente, que vive em plena comunhão com Cristo é
perfeito, e quando deixa a comunhão torna-se imperfeito. O crente
cortado da Videira comete pecados e depois necessita de arrepender-se
e confessar para tornar-se novamente perfeito.
A
comunhão diária e constante com Cristo é imprescindível na vida
do crente para que ele obtenha a vitória sobre os pecados
conhecidos. O crente convertido deve lançar mãos dos recursos do
céu, não só confessando os pecados passados mas também, não mais
retornar à sua prática. E assim recebemos a justiça comunicada de
Cristo, que habilita-nos a vencer as tentações, bem como a obedecer
os reclamos divinos.
A
inspiração, através de Ellen White, mostra o caminho ascendente
que o crente é convidado a galgar com a ajuda de Deus: “A vida
cristã é uma constante marcha avante. Jesus Se coloca como
refinador e purificador de Seu povo; e quando Sua imagem estiver
perfeitamente refletida neles, eles estarão perfeitos e santos, e
preparados para a trasladação. Exige-se do cristão uma obra
perfeita. Somos exortados a purificar-nos “de toda a imundícia da
carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de
Deus”. II Coríntios 7:1. Conselhos para a Igreja, 50
Luís
Fonseca
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