sexta-feira, 15 de abril de 2011

RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 4 – A TÚNICA DE DIFERENTES CORES



 OBJETIVO DESTA LIÇÃO: Redescobrir a parte que desempenhou a túnica de várias cores de José; entre o relacionamento pacífico de José com seu pai, e conflituoso entre José e seus irmãos. Todos estamos sujeitos a conflitos em nossa família e relacionamentos, mas devemos submeter as tensões a Deus.

VERSO ÁUREO:  “E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.” Gen. 37:3

  
Jacó ofereceu uma linda túnica, com muito carinho à José, como símbolo do seu amor; pois, era o filho primogênito de Raquel, a mulher que ele amava, em relação à Lia e as servas com quem Jacó teve seus filhos. Pois, a mesma túnica provocou inveja nos irmãos, pois eles não conseguiram entender as melhores intenções do pai. É certo que Jacó  errou em manifestar, de forma clara sua predileção por José, em relação aos outros filhos.

Nem sempre os pais estão certos. Particularmente acho que, nos dias modernos, o maior erro de alguns pais é querer manter os filhos sob o mesmo regime que seus pais ou avós os mantinham há 30 ou 40 anos atrás. Hoje os tempos e costumes mudaram,  mas os princípios continuam os mesmos. Dentro desta perspectiva, compete aos pais cristãos e tementes a Deus, fazerem a sua parte para desenvolver e manter a fé dos seus filhos.
Como? Os pais devem intensificar a comunhão com Deus e orar pelos filhos e  com os filhos, e devem ser mais amigos dos filhos e acordarem entre si alguns aspectos, como por ex: Se os filhos adolescentes pedirem para voltar mais tarde, desde que os pais saibam com quem estarão, os pais devem apoiar. Se um filho solteiro, independente financeiramente, deseja morar sozinho ou com amigos, em um clima de confiança, por que não permitir? Desde que a base da educação cristã seja bem estabelecida,  os pais não precisam temer, devem confiar em Deus e nos seus filhos. Muitos conflitos seriam evitados se alguns pais soubessem como tratar os seus filhos em suas diferentes fases da vida. É claro, que os filhos cristãos devem também atentar para o 5º mandamento da lei de Deus, que requer o respeito  e paciência para com os pais.

“O indiscreto presente do pai feito a José, de um manto, ou túnica, de grande preço, tal como a usavam comumente pessoas de distinção, pareceu-lhes outra prova de sua parcialidade, e provocou-lhes a suspeita de que ele tencionava preterir seus filhos mais velhos e conferir a primogenitura ao filho de Raquel.” P. P. 209


DOMINGO: A GÊNESE DE UM DESASTRE FAMILIARQual é o modelo de família que Deus estabeleceu para os Seus filhos? Um marido e uma esposa, e ponto final. Se assim fosse desde o modelo do Éden, não haveria tantas desgraças, doenças, pestes, guerras e desentendimentos, sem medidas,  entre as famílias e pessoas.

Que tipo de família Jacó adotou? Primeiro ele trabalhou 7 anos para o seu sogro Labão para receber a mulher da sua vida, Raquel. Foi enganado por Labão, e recebeu Lia ou Léia, conforme algumas traduções. Teve filhos com Lia e como Raquel era estéril. Jacó teve filhos com as servas Bilha e Zilpa. Só depois que Deus abriu a madre de Raquel,  que Jacó teve José, o filho preferido. Se Jacó soubesse esperar o momento certo para ter o filho, e não tivesse tomado as servas, muitos dos problemas da sua vida teriam sido resolvidos. Ver esta história em Gên. 29:21-35


“E lembrou-se Deus de Raquel; e Deus a ouviu, e abriu a sua madre. E ela concebeu, e deu à luz um filho, e disse: Tirou-me Deus a minha vergonha. E chamou-lhe José, dizendo: O SENHOR me acrescente outro filho. E aconteceu que, como Raquel deu à luz a José, disse Jacó a Labão: Deixa-me ir, que me vá ao meu lugar, e à minha terra. Dá-me as minhas mulheres, e os meus filhos, pelas quais te tenho servido, e ir-me-ei; pois tu sabes o serviço que te tenho feito.” Gên. 30:22-26


O livro Patriarcas e Profetas traz uma triste descrição do resultado das escolhas de Jacó:


“O pecado de Jacó, bem como o cortejo de acontecimentos que ele determinou, não deixaram de exercer influência para o mal. Influência esta que revelou o seu amargo fruto no caráter e na vida dos seus filhos. Quando esses filhos atingiram a idade adulta, desenvolveram graves defeitos. Os resultados da poligamia foram evidentes na família. Este terrível mal tende a secar as próprias fontes do amor, e a sua influência enfraquece os laços mais sagrados. O ciúme das várias mães tinha amargurado a relação da família. Os filhos cresceram conflituosos, sem a devida sujeição, e a vida do pai foi ensombrada pela ansiedade e pela dor.” P.P,175


É bom lembrarmos que a família é a célula principal da sociedade:


“Toda a doutrina social que visa destruir a família é má, e para mais inaplicável. Quando se decompõe uma sociedade, o que se acha como resíduo final não é o indivíduo mas sim a família.” Victor Hugo


“Observa o culto em família e cumpre os teus deveres para com teu pai, tua mãe e todos os teus parentes. Educa as crianças e não precisarás castigar os homens.” Pitágoras


“Se você passar por uma guerra no trabalho, mas tiver paz quando chegar em casa, será um ser humano feliz. Mas, se você tiver alegria fora de casa e viver uma guerra na sua família, a infelicidade será sua amiga.” Augusto Cury


SEGUNDA-FEIRA – JOSÉ E OS IRMÃOS – A relação de José com os seus irmãos nunca foi tão boa, e agravou-se quando Jacó fez uma túnica de várias cores. A amizade entre irmãos adolescentes, se não tiver as bênção de Deus e a atuação de pais consagrados e pacientes, pode tornar-se em uma grande desgraça.


Os filhos de Jacó deixaram ser influenciados pelo egoísmo, ódio e inveja, e nunca tiveram o caráter subjugado pelo poder do Espírito Santo, pelo menos até chegar a fome no mundo e terem que ir ao Egito em busca de alimentos. Em Gên. 34 menciona o verdadeiro caráter daqueles homens. Não só o ciume e inveja de José pela túnica e pelos sonhos que José teve, e revelou-lhes. Mesmo antes de tudo isso os irmãos revelaram ser muito maus. Foram e mataram Siquém por violentar e tomar Dina, sua irmã, por mulher.


Até que ponto é correto denunciar o erro dos irmãos? José com 17 anos se relacionava com seus irmãos de tal forma que levava à Jacó a má fama dos seus irmãos. 
 “Estas são as gerações de Jacó. Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia más notícias deles a seu pai.” Gén. 37:2.


A Bíblia menciona que, se virmos os erros nas pessoas e não falarmos, Deus irá cobrar de nós: 
“A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca, e lha anunciarás da minha parte. Se eu disser ao ímpio: O ímpio, certamente morrerás; e tu não falares, para dissuadir ao ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniquidade, porém o seu sangue eu o requererei da tua mão. Mas, se advertires o ímpio do seu caminho, para que dele se converta, e ele não se converter do seu caminho, ele morrerá na sua iniquidade; mas tu livraste a tua alma.” Ez. 33:7-9. Ver também Mateus 18:15-17.


Uma coisa é advertir o pecador dentro do padrão da bíblia, que envolve todos os passos para recuperação da pessoa faltosa, conforme está bem claro em Mateus capítulo 18. Outra coisa diferente é mostrar os defeitos, de forma não bíblica, em que a pessoa faltosa é exposta e ridicularizada. Quando sabemos que alguém está no erro quer seja um membro da nossa família, ou do nosso círculo da amizades, ou membros da igreja, devemos avisar. Negligenciar esta responsabilidade significa incorrer no Juízo de Deus.

Na relação entre irmãos de sangue e da fé,  devemos desenvolver toda a cortesia. Amor e humildade com jesus o fez:
“Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome.” Fil. 2:4-9

TERÇA-FEIRA – A TÚNICA DE MUITAS CORESComo você tem reagido com as honras e homenagens mundanas recebidas?

O caráter de José era diferente, para melhor, quando comparado com os seus irmãos. Isso foi por que Jaco deu-lhe uma educação especial e diferenciada, ou por que ele soube aproveitar as bênçãos de Deus sendo-lhE obediente?
É feita esta descrição a respeito de José no livro Patriarcas e Profetas, 175:

“Houve um, entretanto, de caráter totalmente diferente, o filho mais velho de Raquel, José, cuja rara beleza pessoal, parecia  refletir uma beleza interior do espírito e do coração. Puro, ativo e alegre, o jovem mostrava também ardor e firmeza moral. E gostava de obedecer a Deus. As qualidades que mais tarde o distinguiram no Egito; amabilidade, fidelidade e veracidade, já eram evidenciadas na sua vida diária. Quando a mãe morreu, as suas afeiçoes prenderam-se mais intimamente ao pai, e o coração de Jacó estava ligado a este filho da sua velhice.”


No que consistia a túnica de José, conforme Genesis 37:3 e 4, e por que o ciúme exagerado dos irmãos?

 A palavra hebraica denota que era uma veste longa com mangas; isto é, uma espécie de capa que alçava os pulsos e tornozelos, semelhante a que era usada pelos nobres e filhos dos reis. veja II Samuel 13:18, onde ensina que as filhas do Rei Davi usavam túnicas semelhantes. A túnica, provavelmente, era de cores diferentes, mas o fato mais significativo referente a ela é que seu valor não se resumia apenas em seu colorido e beleza. Um estudioso da Bíblia afirmou que aquela peça de vestuário era de um cumprimento que alcançava a palma das mãos e as solas dos pés. Era uma túnica longa com mangas usada por jovens e donzelas de alta classe. No caso de José conforme supõe Bush, devia ser um símbolo da primogenitura que Rúben perdera e fora transferida a José" Wilson, Old Testament Word Studies, p. 82.
Se, de fato essa túnica assinalava que José possuía o direito da primogenitura, o qual certamente era disputado por seus irmãos, pois na família de Jacó havia quatro primogênitos, isto explica a intensa hostilidade e inveja que ela provocara entre os outros filhos daquele patriarca.Os seguintes irmãos poderiam facilmente julgar que lhes cabia o direito da primogenitura:
Rúben. Dentre todos os filhos , ele era o primogênito. Embora houvesse perdido esse direito , provavelmente lhe era difícil aceitar tal fato.
Simeão. Considerando que era o segundo filho de Léia, e o seguinte na linha de sucessão, logo após Rúben, ele deve ter presumido que receberia o direito da primogenitura, já que seu irmão o perdera.
Judá. Ele poderia ter afirmado que não somente Rúben havia perdido aquele privilégio, mas também Simeão e Levi, por terem massacrado o povo de Siquém conforme já vimos em Gênesis 34. A desqualificação desses filhos faria dele o herdeiro legal àquele direito.
Dã. Devido ao fato de Bilha, sua mãe, ter sido considerada propriedade de Raquel, ele poderia afirmar ser o primogênito de Raquel, e não José assim sendo, deveria ter herdado aquele direito, quando Rúben o perdeu.
Gade. Ele foi primogênito de Zilpa e, portanto poderia facilmente ter achado que deveria ganhar a primogenitura depois de Rúben havê-la perdido.
O ciúme e a inveja são condenadas por Deus, por isso devemos cuidar para não servirmos de tropeço às pessoas, por causa destes sentimentos imundos. Outro ponto a considerar é o fato de nós permitirmos ou não Deus agir em nossa vida. Quando desobedecemos a Palavra de Deus, e seguimos os nossos pensamentos e caminhos, fatalmente somos subtraídos das ricas bênçãos de Deus. Existe uma bênção em estudar a Bíblia, existe outra bênção em devolver os dízimos e ofertas. Há bênçãos em assistirmos aos cultos na igreja, há bênção através da oração. Etc. Quando não fazemos nada disso, estamos perdendo o direito de receber a nossa primogenitura espiritual. E se a pessoa não mudar de vida, e passar a obedecer a Deus, deixará de ganhar a salvação.

QUARTA-FEIRA – A TÚNICA RASGADA – O texto abaixo mostra claramente o trama da traição dos irmãos de José. Vale a pena ler na íntriga. Quanta maldade!:


“E seus irmãos foram apascentar o rebanho de seu pai, junto de Siquém. Disse, pois, Israel a José: Não apascentam os teus irmãos junto de Siquém? Vem, e enviar-te-ei a eles. E ele respondeu: Eis-me aqui. E ele lhe disse: Ora vai, vê como estão teus irmãos, e como está o rebanho, e traze-me resposta. Assim o enviou do vale de Hebrom, e foi a Siquém. E achou-o um homem, porque eis que andava errante pelo campo, e perguntou-lhe o homem, dizendo: Que procuras? E ele disse: Procuro meus irmãos; dize-me, peço-te, onde eles apascentam.E disse aquele homem: Foram-se daqui; porque ouvi-os dizer: Vamos a Dotã. José, pois, seguiu atrás de seus irmãos, e achou-os em Dotã.E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele para o matarem. E disseram um ao outro: Eis lá vem o sonhador-mor! Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos. E ouvindo-o Rúben, livrou-o das suas mãos, e disse: Não lhe tiremos a vida. Também lhes disse Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cova, que está no deserto, e não lanceis mãos nele; isto disse para livrá-lo das mãos deles e para torná-lo a seu pai. E aconteceu que, chegando José a seus irmãos, tiraram de José a sua túnica, a túnica de várias cores, que trazia. E tomaram-no, e lançaram-no na cova; porém a cova estava vazia, não havia água nela. Depois assentaram-se a comer pão; e levantaram os seus olhos, e olharam, e eis que uma companhia de ismaelitas vinha de Gileade; e seus camelos traziam especiarias e bálsamo e mirra, e iam levá-los ao Egito.” Gen. 37:12-25


Deus foi maravilho com José e com o Seu povo! Deus fez José demorar pelo caminho para chegar no momento e no dia em que uma caravana de ismaelitas passava por aquele lugar. Não fosse a providência de Deus, José teria sido morto pelos irmãos, pois tudo já estava tramado e planejado nos mínimos detalhes. É curioso que alguns filmes, novelas e teatro são elaborados de tal maneira que o erro parece ser verdadeiro, mas aqui era real mesmo. O requinte com que tudo  foi planejado mostra a maldade do coração humano. É curioso que os irmãos se tornaram cúmplices por muitos anos deste engano. Só confessaram a verdade porque foram forçados, após serem descobertos por José, décadas depois.


Que lições podemos aprender da túnica rasgada? Uma delas é sobre o Arrependimento dos irmãos de José que foi forçado e não espontâneo. Deus dá-nos chances para arrependermos dos nossos pecados; e, alguns só confessam quando não tem mais jeito de esconder. “Deus não leva em conta o tempo de ignorância mas admoesta a todos que se arrependam.” Atos 17:30. Outra lição é, até que ponto pode ir uma pessoa quando vive distante de Deus. É Capaz de cometer as maiores atrocidades! Até matar. Outra lição é que devemos ser guiados pela razão e não apenas pela emoção. As emoções não são um guia seguro, assim com a consciência não o é. Ambos devem estar pautadas pela orientação do Espírito Santo e pela Bíblia.


QUINTA-FEIRA – A TÚNICA DO TEU FILHO – Os irmãos de José foram maus no caráter, mas foram bons atores. Imagine a cena de teatro que todos fizeram quando tiveram que apresentar ao pai a túnica de José com sangue!

Tente aimaginar a seguinte cena: 
“Então tomaram a túnica de José, e mataram um cabrito, e tingiram a túnica no sangue. E enviaram a túnica de várias cores, mandando levá-la a seu pai, e disseram: Temos achado esta túnica; conhece agora se esta será ou não a túnica de teu filho. E conheceu-a, e disse: É a túnica de meu filho; uma fera o comeu; certamente José foi despedaçado. Então Jacó rasgou as suas vestes, pôs saco sobre os seus lombos e lamentou a seu filho muitos dias. E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas, para o consolarem; recusou porém ser consolado, e disse: Porquanto com choro hei de descer ao meu filho até à sepultura. Assim o chorou seu pai.” Gen. 37:31 a 35.


O ponto alto da lição de hoje está no título, e tive o cuidado de grifar no texto acima: “A túnica do teu filho.” Esta frieza e dureza de coração são incríveis, partindo de homens, que supostamente, deveriam ser tementes a Deus. Como pode um irmão fazer esse tipo de coisas com alguém do mesmo sangue? Veio-me à mente a luta constante entre cristãos e árabes. Essas guerra e diferenças, partem de dois irmãos filhos de Abraão;  Ismael e Isaque.


Os irmãos de José desenvolveram sentimentos de ódio para com José. Este chegou com muita alegria aos irmãos, sem saber a triste sorte que lhe aguardava. Primeiro uma cova, depois a escravidão. Os atos dos irmãos de José começaram com conversas frívolas. As conversas, por vezes, quando se tornam boatos destrutivos com insinuações e injúrias, podem destruir alguém. Em outras situações, como foi o caso dos irmãos de José, levam a atos.


“Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.” Tiago 3:5-8


Já alguma vez permitiu que sentimentos negativos para com outra pessoa fugissem ao seu controle? Como evitar esses pensamentos e sentimentos?

No final da história da vida destes homens, o senhor Deus fez que resultasse em bem, o mal que os irmãos tinham feito à José, mas isso não justifica o que fizeram. Deus tem várias maneiras de atender as necessidade dos Seus filhos. Não precisava ser José o governador do Egito para atender a fome do mundo. Podia ser uma outra pessoa, também dirigida por Deus; mas, os métodos de Deus são sempre os melhores, e de maneira a dar-nos uma oportunidade para recomeçarmos. Deus deu a chance para que os irmãos de José se arrependessem dos seus pecados e pudessem ser salvos.

“E eles disseram: Nós, teus servos, somos doze irmãos, filhos de um homem na terra de Canaã; e eis que o mais novo está com nosso pai hoje; mas um já não existe.” Gen 42:13. Até aqui eles escondiam o pecado. 

Mas Deus deu a oportunidade de se arrependerem como vemos abaixo:

“Então disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava; nós porém não ouvimos, por isso vem sobre nós esta angústia. E Rúben respondeu-lhes, dizendo: Não vo-lo dizia eu: Não pequeis contra o menino; mas não ouvistes; e vedes aqui, o seu sangue também é requerido. E eles não sabiam que José os entendia, porque havia intérprete entre eles.” Gen. 42:21-23

Ainda mentiam!  “Somos doze irmãos, filhos de nosso pai; um não mais existe, e o mais novo está hoje com nosso pai na terra de Canaã.” Gen. 42: 31


A influência do pecado em nossa vida tem duração de longo prazo. Aquele que nutre algum pecado, cria resistência a voz de Deus, e se continuar na prática do pecado, a voz de Deus pode não mais ser ouvida e ai, comete-se o pecado contra o Espírito Santo. O melhor negócio é vivermos em íntima comunhão com Deus, e quando percebermos a presença indesejada do pecado ao nosso redor, devemos clamar a graça de Jesus para nos libertar.


Que Deus nos abençoe!


Luís Carlos Fonseca

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