A HISTÓRIA DA MINHA VIDA
Autor: Pedro Veríssimo
Prefácio do escritor
- Introdução
Caros leitores, vou descrever um pouco a minha biografia e
as diversas experienciais que fui aprendendo e que ainda continuo a aprender na
escola da vida.
Caros leitores, não escrevo este livro por vaidade porque
não se trata de uma brincadeira, nem para que tenham pena de mim, mas o com
humildade e simplicidade, pois a história que vou contar foi muito séria e
grave. Escrevo este livro do fundo do meu coração, ele relata o que eu era no
meu passado e o que eu sou hoje, no presente.
O meu objectivo é expor a verdade das partes tristes e
alegres ao longo da minha vida.
Neste livro eu não critico ninguém nem pretendo culpar
ninguém, porque eu também não sou perfeito e tenho defeitos como toda a gente e
acho que qualquer pessoa deve ter oportunidade de se redimir e de ser perdoada
e ajudada, e poderem aprender com os próprios erros e a não voltarem a
repeti-los, isto se assim o desejarem. Eu gosto muito de todos os meus familiares
por igual, e respeito muito e não pretendo, e nem quero, tomar partido de
ninguém, pois o sangue que nos corre nas veias é muito forte, além dos laços de
amizade que nos une.
Vou vos dar a conhecer como aprendi a conseguir perdoar o
meu pai e a voltar a gostar dele.
O objectivo da história deste livro é vir ajudar os leitores
a enfrentarem e a saberem como lidarem com os seus próprios problemas de uma
forma melhor e positiva.
Tudo o que está escrito neste livro é verdadeiro e real.
PS - (Peço desculpas aos leitores se eu der algum erro
ortográfico, isto porque o meu computador é antigo e tem caligrafia antiga, e
eu também não concordo com o novo acordo ortográfico, em que deixámos a nossa
caligrafia e gramática lusíada de origem de Portugal que é a nação mãe para nos
adaptarmos à nova caligrafia e gramática do Brasil que é a nação filha. Penso
que o nosso falecido poeta Luís de Camões, se fosse vivo hoje, iria ter um
grande desgosto e vergonha por este novo acordo ortográfico. Mas como estamos
em democracia tenho o direito dar a minha opinião).
Capítulo 1 - A Minha
Infância
O meu nome é Pedro Nuno Martins Cortês Veríssimo, nasci em
mil novecentos e setenta, no Hospital de Santa Maria em Lisboa. Eu e o meu
irmão gémeo éramos para nascer no dia seis de Setembro mas como não havia um médico
de serviço nesse fim-de-semana e a minha mãe estava quase a começar a entrar em
trabalho de parto, a enfermeira parteira, como estava na hora de se ir embora,
decidiu atrasar o parto durante quarenta e oito horas dando uma injecção à minha mãe para adormecer, eu e o Carlos éramos gémeos falsos e estávamos a
sofrer em placentas separadas. No dia oito de Setembro, em vez de fazerem uma
cesariana, tiraram o Carlos com uma ventosa e a ferros e ele ficou ferido na
cabeça e ficou de imediato deficiente com paralisia cerebral, e o pessoal
medico e de enfermagem não sabiam que a minha mãe tinha outro recém-nascido
dentro da barriga, pois, naquele tempo, não se faziam ecografia como hoje, e só deram conta porque
a minha mãe continuava a não sentir-se bem, então meteram a mão no ventre da
minha mãe e lá me encontraram em sofrimento , para grande surpresa de todos,
pois pensavam que era só o bebé Carlos.
Depois de termos nascido, passamos a viver com a minha
família em Mafra. O meu pai que se chama Henrique Florêncio Veríssimo era
militar de carreira e teve que voltar para a guerra colonial em África, a minha
mãe Maria Isaura era doméstica, a minha irmã Paula tinha entrado para a escola
primária e o meu irmão Henrique Manuel estava na terceira classe.
Mais tarde os meus pais decidiram que eu e o Carlos fossemos
baptizados no Convento de Mafra.
O ambiente familiar era péssimo, um autentico pesadelo real,
a nossa casa é como se fosse um quartel assombrado, e quem ditava a sua lei
familiar era o meu pai com o: eu posso, quero e mando; e de resto tínhamos que
nos calar e obedecer e muitas vezes eu a minha mãe e o Henrique Manuel fomos vítimas
de agressões físicas e psicológicas, a Paula só sofreu a nível psicológico,
pois sofremos para dentro e o Carlos era intocável e ficava apenas na cama e
não se apercebia de nada pois era deficiente profundo de paralisia cerebral,
num estado quase vegetativo.
Em mil novecentos e setenta e seis entrei para a escola
primária que era outro quartel, a professora Henriqueta obrigou-me a escrever à
direita, justo eu ser canhoto e isso desorganizou a minha coordenação motora o
que fez com que eu começasse a fazer as coisas ao contrário e também passei a
ter uma letra feia. Tinha muitas dificuldades de aprendizagem, e quando me
distraia ou me esquecia da matéria que ela ensinava eu levava com a cana na
cabeça ou punha-me de castigo virado para a parede de costas para a classe, isto
fora os berros da “professora” que disse à minha mãe que eu era mais burro que
os burros, e que era mais fácil ensinar um cego do que a mim.
Eu só me portava bem por medo e pressão quando estava ao pé
do meu pai ou da professora primária ou de alguns familiares, de resto sempre
que podia portava-me mal ao pé de outras crianças e adultos isto, para expandir
a minha angústia e raiva e também para chamar atenção de que eu me sentia mal e
precisava de ajuda. Um dia a minha mãe estava a ajudar a menina Sónia, a minha
vizinha, e eu a fazermos os trabalhos de casa, só que eu não conseguia aprender
e rasguei à traição o caderno da Sónia que aprendia com facilidade, e lá passei
o fim-de-semana de castigo em casa sem ir brincar na rua. Eu passava horas com
a cabeça metida no buraco do muro da varanda a cuspir para a rua sem parar, eu
fazia dejectos no bacio e atirava-os para cima dos carros estacionados na rua e
fazia o mesmo na varanda das traseiras para o quintal da dona Isabel, a minha
mãe lá ia envergonhada limpar a porcaria, ela era paciente e compreensiva e
muito querida, mas teve que me castigar com razão não me deixando ir brincar
para a rua. Quando a minha mãe levava-me a casa da dona Odete para a visitar,
eu escondia-me e punha-me a comer a caliça dos pés dos móveis. Eu tinha muitos
tiques nervosos na cara e no corpo e roía o colarinho das camisas, e com os
dentes arrancava os botões das camisas, comia as crostas das feridas e também
cuspia na bata da escola até ficar encharcada. Eu mandava brinquedos, molas e
outros objectos para a rua, cheguei a por fogo no balde do lixo na cozinha da minha
tia Deolinda. Um dia fui à escola preparatória da Vila Velha e fiquei triste
por não ter visto a minha irmã que estava nas aulas, então com raiva comecei
atirar pedras contra a escola. De vez em quando eu fugia sozinho ou com a
rapaziada da rua do hospital e da Vila Velha para qualquer lugar de Mafra. Um
dia a minha mãe levou-me à psicóloga do Centro de Recuperação de Paralisia
Cerebral Calouste Gulbenkian em Lisboa onde o Carlos era assistido e medicado
com Valium12, e nessa consulta eu fiz um desenho com cores negras, e carregava
nas canetas até rasgar o papel, e a psicóloga dizia que era uma criança
insegura, medrosa, revoltada e que tinha muito baixa e negativa a minha auto-estima
e que eu precisava de ter uma família unida que me amasse e me apoiasse.
Lembro-me de ter medo dos homens, porque pensava que eram
todos iguais ao meu pai. Eu queria gostar do meu pai e que ele brincasse
comigo, mas ele não me dava oportunidade. O meu pai levou-me muitas vezes a
passear ao café Don João V, então leva-me para o quartel de Mafra ou levava-me
á Ericeira ou a São Sebastião mas, mas eu nunca me sentia a vontade ao pé do
meu pai, pois eu ao pé dele sozinho falava pouco e gaguejava, a minha irmã ia
connosco. Eu só falava muito quando estava ao pé de alguns familiares.
Todos os dias quando meu pai chegava do quartel à casa
gritava com a minha mãe sem ela lhe fazer mal algum e até se ouvia da rua e às vezes
agredia-a, com os filhos ao pé. O meu falecido avô Serafim chegou a chamar
atenção ao meu pai por causa da violência doméstica.
Eu tinha um sentido de inferioridade em relação as outras
crianças, sentia-me um inútil.
A professora primária disse à minha mãe que eu não passava
da primeira classe e que era melhor eu ir frequentar um ensino especial dum
colégio.
Naquele tempo o meu pai obrigava-me a ir em velórios e
missas de cerimónias fúnebres de primos dele, e era traumatizante para uma
criança de quatro anos ver as pessoas a chorarem e a gritarem a volta do morto.
Em mil novecentos e setenta e nove fomos viver para Queluz e
isso custou-me imenso pois deixei amiguinhas e amiguinhos para trás em Mafra. A
minha mãe matriculou-me no Centro Pedagógico de Carcavelos, estive aí até a
quarta classe com apoio duma psicóloga e duma assistente social, depois a minha
mãe matriculou-me no Colégio das Descobertas que era um centro de reeducação e
terapia no Restelo em Lisboa e estive lá até ao segundo ano do ciclo
preparatório também com acompanhamento terapêutico e psicológico. A minha mãe
ia às reuniões do colégio sozinha.
A minha mãe como uma mulher de fé, sempre transmitiu aos
filhos princípios éticos, morais e religiosos de educação e decidiu
matricular-me na catequese da Igreja Católica Apostólica Romana de Queluz, e eu
gostava porque era bem tratado e havia amor, e até gostava de ouvir algumas histórias
sobre a vida de Jesus e de outros santos, estive na catequese até ao sexto
catecismo, tive um catequista espectacular. Só não gostava de ir à missa, pois
era uma seca para mim, só de ver e sentir o cheiro das velas e de ouvir os
hinos fazia-me lembrar as velas e o ambiente triste das cerimónias dos funerais
na infância, e metia-me nojo dar beijos nas velhotas na saída da missa. No dia
da minha primeira comunhão cuspi a hóstia para dentro da camisola até ficar
encharcado de cuspe. Eu era uma criança doente.
Capitulo 2 - A Minha
Adolescência
Um dia numa semana antes de ir comungar a hóstia, com treze
anos, fui para a longa fila do confessionário, quando chegou a minha vez o
padre Alberto não estava lá muito bem-disposto, e com tom de voz grosseira
disse-me: “o menino diga lá rápido o que tem a dizer, porque eu tenho mais que
fazer”, depois de confessar-me ele mandou para o banco rezar cinquenta ave-maria
e cinquenta Pai Nosso, mas sem o terço, depois senti que o padre não me deu a
devida atenção e compreensão de amor que eu esperava e fiquei com raiva ao padre
e ao chegar a casa contei à minha mãe e disse-lhe que nunca mais queria saber
de igreja ou religião…
Com dezasseis anos fiz testes psicológicos no Instituto de
Orientação Profissional em Lisboa, e lá dizia que eu era um jovem imaturo, inseguro
e muito dependente dos outros.
As vezes o meu mano Henrique Manuel levava-me para a Mata da
Matinha para corrermos e fazermos o circuito de manutenção de ginástica. De vez
em quando a minha mana Paulinha, o Toni e mais outros dois amigos levavam-me para
fazer expedições para a Serra de Sintra ou ir acampar para o Cabo da Roca, se
não fosse isso eu passava o fim-de-semana em casa feito bicho-do-mato a ver
televisão. Aos catorze anos o namorado da minha irmã, o Toni ensinou-me muita
coisa sobre história da evolução do homem e a ciência durante oito anos, e
embora eu já tivesse ouvido na catequese que Deus é o Criador do Homem, mas eu
estava decidido a por a criação de parte. Mas, ao mesmo tempo sentia uma certa crise
existencial dentro de mim, e a minha cabeça estava muito confusa, porque embora
eu começasse acreditar na evolução também não conseguia me esquecer da criação,
que de vez em quando vinha à minha mente.
Passava as férias da escola na aldeia da Aboboreira na companhia da minha
mãe onde eu me sentia bem, mas quando ia ajudar o meu pai apanhar pêra rocha ou
a tirar água do poço a cabaço para regar a horta, ou a cavar o buracão da piscina,
ele dizia que eu não tinha jeito para fazer as coisas e ralhava comigo. O que
me doía não era o trabalho, mas sim a atitude não compreensiva do meu pai para
comigo, eu sentia que ele não ligava aos meus problemas.
Eu falava sozinho na rua, tal não era a minha solidão.
Eu cheguei a culpar-me a mim próprio pela deficiência do
Carlos.
Um dia com dezassete
anos fui ajudar os meus tios e o primo Tonecas a vindimar as uvas das suas
vinhas e quando fui almoçar em casa, o meu pai começou a irritar-me sem parar
porque eu estava a ajudar os outros e não estar ajudá-lo na horta que era donde
vinha a alimentação para eu comer, a seguir eu levantei-me e levantei o meu
braço só que para não magoá-lo prejudiquei-me a mim mesmo e mandei com meu
braço contra o vidro da porta da cozinha, e a tia Guida levou-me para o
hospital de Torres Vedras onde levei vinte e sete pontos no braço.
Eu era um rapaz com muitos preconceitos e pessimista.
Eu continuava traumatizado com um forte bloqueio emocional e
com muitos pesadelos e tinha pensamentos de suicídio, eu sentia um vazio e uma
angústia tão grande na minha vida que até tremia a chorar às escondidas, eu
cheguei a aleijar-me a mim mesmo, eu escrevi alguns diários a pôr para o papel
o que ia na minha alma, pois eu era um adolescente muito fechado.
Aos dezoito anos entrei no mercado de trabalho e tive muitas
dificuldades na adaptação e na aprendizagem do trabalho. Já trabalhei ao longo
da minha vida nas diversas empresas: Tebril (ajudante de serigrafia, durante
quatro meses em Queluz), na Agroplano (ajudante de construção de estufas
durante um mês; em Pegões e no Fundão), Benitur(ajudante de construção de
atrelados de campismo durante dois meses em Queluz), no Centro de Formação
Profissional (aprendiz de sapateiro durante um ano em Mira-Sintra), na Martins
e Moura Lda. (Ajudante de sapateiro, durante dois anos e meio, no Centro
Comercial Terminal do Rossio em Lisboa), na Quinta da Fonteireira (como
empregado rural, durante sete anos em Belas no concelho de Sintra), na Proger
(ajudante e técnico de gravação de
anúncios publicitários em rádio durante três anos a part-ime em Massáma), no
Condomínio Fonte do Pinhal ( jardineiro
durante dois anos no Algueirão-Velho), na Manuplantas ( jardineiro durante um
ano na Shering-Plus na Agualva-Cacem), na Casa Alvorada (jardineiro e fiz
limpeza básica da piscina durante um ano a part-ime em Cascais a part-ime), na Auto-Luxemburgo
(jardineiro durante sete meses a part-ime no Ral-Sintra), no Algarve trabalhei
na Cespa Resin ( jardineiro durante três anos na construção e manutenção de
jardins da Câmara Municipal de Portimão), na Fiscalvor (jardineiro durante dois
anos num condomínio a part-ime em Alvor), no Ecossistemas (jardineiro e piscineiro durante três anos em jardins
privados e alguns camarários nos concelhos de Portimão, Albufeira, Lagos e
Aljezur), hoje actualmente trabalho na firma CAPS e fazemos construção de raiz,
remodelação e manutenção dos jardins das moradias no Alto Golf e também temos
jardins noutros locais junto a praia em Alvor
e trabalhamos de empreitada mas fazemos as coisas com qualidade. Eu
também faço alguns biscates de jardins por minha conta. Embora eu ganhe pouco e
seja duro o trabalho, eu gosto da minha profissão.
Agora voltando a continuação da história da minha
adolescência, a minha mãe matriculou-me na Escola de Formação Profissional para
jovens deficientes e jovens problemáticos em Mira –Sintra onde tirei o curso de
sapateiro, e fui acompanhado por uma assistente social.
Um dia fugi de casa e estive três dias sem aparecer, a
dormir na praia de Carcavelos, entretanto o meu pai estava com um chicote na
mão à minha espera na porta do nosso prédio, mas o meu irmão mais velho teve
uma conversa séria com ele, e o meu pai acabou por viajar para a terra na
Aboboreira.
Eu gostava de fazer passeios de bicicleta sozinha e ia
algumas vezes visitar a família Martins e família Veríssimo. Lembro-me de ficar
um fim-de-semana na casa da tia Deolinda e do tio Manuel Leopoldo que me
tratavam me muito bem. E de noite a tia pediu-me para ler algumas partes da
Bíblia e ela explicou-me a seguir. Um dia mais tarde a tia Deolinda e a tia
Alexandrina convidaram-me para ir no domingo a Igreja Evangélica que elas
frequentavam em Mafra, e eu fui só por curiosidade e até gostei, pois havia
amor e alegria, era um ambiente de festa. Mas eu continuava a não querer me
envolver com religião.
Cheguei algumas vezes a ter crises nervosas, eu estava
ligado às depressões e sentia-me perdido no meio do nada.
Durante o ano de mil novecentos e oitenta e oito ouve uma senhora
cristã missionária colportora,(vendedora de livros e revistas religiosos) de
sessenta anos, que bateu à nossa porta , a senhora era simpática, atenciosa e
falava pouco na altura, e gostava mais
de ouvir as pessoas e não tomava muito o
nosso tempo, e deixou-nos revistas e
folhetos do amor e da misericórdia de Deus ,também de saúde, família, desporto,
alimentação natural e saudável. E de vez em quando vinha visitar-nos. A minha
mãe ficava no seu quarto com a dona Maria Augusta, eu ficava na sala a ver
televisão ou no meu quarto. Até que um dia mais tarde comecei a ouvir as conversas
delas por trás da porta e lembro-me de uma vez que o meu irmão Carlos estar
muito irrequieto e fazer barulho e essa senhora fez uma curta e linda oração a
Deus e a seguir o Carlos acalmou e adormeceu. Quando a minha mãe não estava em
casa eu ia ao quarto dela bisbilhotar, por curiosidade, alguns folhetos ou
revistas. Ao longo do tempo comecei a juntar-me a elas no quarto para ouvir a
senhora testemunhar do seu encontro com Deus, e também falava dos problemas do
mundo actual e dizia que havia respostas para tudo, encontradas na Bíblia. E ao
longo do tempo eu sentia que não havia pressão da parte, mas sim que era tudo
muito natural. Um dia mais tarde a dona Maria Augusta perguntou e convidou
minha mãe e a mim se queríamos ir à uma serie de conferências no Fórum Picoas
em Lisboa. O tema das conferências era sobre a história e arqueologia da Terra
Santa. Tudo era apresentado em slides e foi apresentado pelo doutor Slhults que
era doutorado em história e arqueologia. Cheguei algumas vezes a faltar às
aulas durante noite no liceu para ir assistir as palestras e aos slides da
Terra Santa. Mas eu só ia porque adorava a história universal. Quando eu
chegava ao Fórum sozinho já a minha mãe lá estava e ela perguntava-me: “ Ó
filho o que é que tu estás aqui a fazer, não devias era estar na escola?”, e eu
respondia-lhe: “olha mãe eu tenho muita curiosidade em assistir a estas conferências
sobre história e arqueologia e não consegui resistir e vim, mas amanhã já vou
às aulas. No final da última conferência ganhamos a nossa primeira Bíblia e um
livro da Terra Santa. Um dia faltou a luz no meu prédio e a dona Augusta veio
nos visitar, e eu quando soube que ela vinha a subir a escadas as escuras, fui
ao seu encontro com uma luz, e ela perguntou-me: “Olha meu filho tu gostas de
Jesus?”, e eu respondi-lhe com um sorriso: “Muito”. Este foi o começo do meu
primeiro chamado divino. Mas eu achava estranho aquela minha resposta, e até
fiquei surpreso comigo mesmo.
Passado um ano, a minha mãe começou a ir algumas vezes à
Igreja Adventista do 7º Dia de Queluz, mas não me convidava, pois sempre
respeitou e aceitou as minhas decisões. A minha mãe chegava ir à Igreja
Adventista, às escondidas do meu pai, com medo dele, até que um dia ela
contou-lhe e ele arranjou logo problemas familiares, mas ela não desistiu.
Mais tarde comecei a perguntar à minha mãe como é que
funcionava a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Queluz.
Passados dois anos, com dezanove anos fui à Igreja
Adventista do 7º Dia de Queluz de livre e espontânea vontade. Num sábado de
manhã, assisti aos momentos de louvor e adoração. Depois da oração inicial, a
seguir assisti à escola sabatina (catequese para crianças, jovens e adultos por
classes), depois ouvia alguém ler a carta missionária acerca do trabalho de
solidariedade social e evangelismo nos países do terceiro mundo, como África e
a seguir ouvia o testemunho de alguém que contava as bênçãos de Deus na sua
vida, a seguir alguém orava, depois cantava-se
louvores a Deus, depois assistia à pregação do culto (missa), depois
alguém da tribuna( altar) orava e outro anunciava os hinos de louvor para se
cantar. Na saída da igreja toda a gente cumprimentava o pregador, assim como
uns aos outros, e deram-me muita atenção, especialmente os jovens. Gostei muito
do ambiente de amor que lá existia. Nem todos os sábados a minha mãe e eu íamos
à igreja, e achei interessante porque havia alguém que nos telefonava a
perguntar se estávamos bem ou se precisávamos de ajuda. Um dia fui convidado à
ir com os jovens(desbravadores) escoteiros da igreja, em um domingo, para fazer
uma caminhada pela Serra de Sintra com mapa topográfico em tínhamos de seguir
pistas até chegar ao destino, e até gostei. Mais tarde em Agosto de mil
novecentos e noventa aceitei um convite, e fui participar no acampamento
nacional de escotismo organizado pelos líderes da juventude Adventista. E
participei em várias actividades como peddy-papers, pistas nocturnas, jogo do
lenço, desporto, momentos de louvor e adoração e também de oração e meditação
bíblica, até que me convidaram para entrar num teatro para a representar a
figura de Jesus em posição de oração na noite do Getsémani, eu era muito
nervoso, tímido e fechado; mas não consegui resistir e aceitei o convite, e até
correu bem e foi algo maravilhoso, que jamais esquecerei.
Nesta mesma altura eu conheci uns jovens nãos cristãos em
Queluz que formaram uma equipa de cicloturismo e passei a fazer parte e fui sócio
da Federação Portuguesa de cicloturismo e comecei ir aos passeios em várias
provas, eu também ia aos domingos às tardes matinês em boites e as festas nas
noitadas nos sábado à noite, e fui pensando que encontrava a felicidade a
dançar e beber bebidas alcoólicas com os amigos nos divertimentos nocturnos das
discotecas e bares e alguns concertos de musica rock, mas quando chegava a casa
de madrugada sentia uma dor de cabeça e os problemas ainda eram maiores e eu
não sabia como lidar com eles e sentia um vazio e uma angústia e também uma dor
dentro de mim inexplicável, e as vezes tinha insónias.
Tornamo-nos muito
amigos e depois da equipa cicloturista Kid Carcaça, viemos mais tarde a formar
a AJAQ (Associação de Jovens Ambientalistas de Queluz), e começamos com alguns
projectos tais como: Mobilizar os jovens para a prática do cicloturismo tendo a
bicicleta como meio de transporte alternativo, não poluente, silencioso e
económico, promoção e protecção do meio ambiente com acções de limpeza em matas,
campanha separação e reciclagem de diversos tipos de lixos. Já viajei de
bicicleta com alguns elementos da AJAQ/Kid Carcaça pela costa portuguesa toda,
já fiz duas viagens pela Europa. A primeira foi em Agosto de 1994 de Lisboa até
Estraburgo na França, a segunda viagem foi em Agosto do ano 2000 de Lisboa até
Hannover na Alemanha, fizemos campanhas durante as viagens e tivemos
patrocínios de várias instituições. A partir dai eu o Jorge, o Armando Soares,
o Pedro, o Rui, o Andreia e o Ricardo passamos a ser mais unidos e mais amigos,
pois desenrascamo-nos uns aos outros durante quase um mês e passamos a
conhecermo-nos melhor. Mas ainda continuava haver um vazio no meu coração e
sentia que ainda não tinha encontrado a felicidade e paz que necessitava.
Capitulo 3 - A Minha
Vida Adulta
Aos dezanove anos de idade, depois de terminar o curso de
sapateiro na escola de formação profissional, fui estagiar para uma firma numa
oficina no Centro Comercial Terminal do Rossio, em Lisboa, durante três anos, e
comecei a trabalhar aos sábados todo o dia, e ao longo do tempo comecei a
sentir saudades de ir à igreja, e eu perguntava à minha mãe sobre as novidades
da igreja e a minha mãe respondia que os jovens adventistas tinham saudades
minhas, etc. Devido as influências das séries de muitos filmes de guerra de
rambos e comandos que eu assistia na televisão e nos cinemas, um dia cometi um
grave erro quando fui à inspecção militar para o serviço militar obrigatório e
não entreguei os papeis dos meus problemas psicológicos e pedagógicos, que
foram passados pelos meus psicólogos na junta de inspecção militar e dei-me
como voluntário. Durante o tempo de tropa tive muitas dificuldades de
concentração, compreensão e coordenação motora, especialmente a marchar e
desmontar a arma G3 para limpar e voltar a montá-la, mas tive alguns camaradas
impecáveis que me ajudaram a montar com autorização de um graduado que até foi
porreiro, mas fui considerado o homem mais atrofiado do Batalhão de Serviço de
Saúde em Setúbal, tive quase a pior nota na recruta, fora os pontapés no rabo
que levei por não acertar com as posições de atirador e acabei por falhar os
tiros todos na carreira de tiro, e quando me esquecia do meu número
mecanográfico, o graduado dava-me uma chapada no pescoço a traição. Na semana
de campo durante a instrução nocturna, a companhia de recrutas era obrigada a
beber vodka, e a seguir tínhamos que rastejar e fazer a GAM(ginástica até à
morte) e também fazíamos MARCOR ( marcha corrida) até ao alto da Serra de São
Luís . Havia um recruta que desobedeceu às ordens superiores e foi castigado da
seguinte forma: Ele foi obrigado mergulhar num tanque e a seguir tinha de se
rebolar pela terra do pó da parada inteira. No dia da unidade eu não fui
chamado à companhia porque ainda não sabia marchar e puseram-me a lavar
cozinhas e refeitórios. Uma vez a companhia de instrução estava toda formada e
eu tinha o suor nos olhos e comecei a ter tiques nervosos e fui com a mão
limpar o suor dos olhos, mas o comandante de companhia (tenente miliciano de
infantaria que chumbou nos comandos) viu me e fiquei logo de castigo o
fim-de-semana a seguir sem ir à casa, fiquei a fazer trabalhos duros. No quartel
durante a instrução nocturna o nosso pelotão, com trinta homens, saltamos todos
para cima uns dos outros para dentro duma baliza, outro exercício era por as
mãos debaixo da arma e pormos de joelhos em cima da arma e levantar os pés de
trás. O que mais gostei na recruta foram as reuniões que o capitão capelão
tinha com o pessoal, ouvia-nos e dava-nos conselhos e algum apoio moral e
social e deixávamos um pouco mais a vontade mas sem abusar. Na recruta também
gostei da ginástica; embora as vezes fossem um bocado dura, mas eu já tinha
alguma preparação física, pois praticava desporto na vida civil. Também gostei
das aulas teóricas e práticas de socorrismo que era minha especialidade. Não
gostava era lidar com as armas sentia-me um bocado mais nervoso e era uma seca
marchar e ás vezes atrapalhava-me, eu não gostava da maneira nos tratavam a
bruta, porque por um pagavam todos na mesma moeda. Uma vez, no Hospital Militar em Lisboa,
tinha-me esquecido do RDM (regulamento de disciplina militar) e fui jantar a
civil, ao refeitório, com um camarada o qual íamos sair a noite para as
discotecas em Alcântara, só que apareceu um cabo adjunto e pediu-me o número de
ordem, e no outro dia fui chamado ao gabinete do comandante da formação e trem,
o capitão Bocas, o qual ralhou comigo e com razão e o castigo que me deu foi
durante dez dias eu devia fazer todos os turnos de serviço na portaria durante
a noite, eu fui considerado o homem mais distraído e esquecido no Hospital
Militar, isto segundo opinião dos graduados. Eu até gostava de andar com um
bloco e caneta para a apontar os recados que me davam nas diversas secções do
hospital, o meu serviço era andar de um lado para o outro a levar material de
esterilização e ir buscar outros materiais hospitalares, eu não gostava era
estar de serviço à portaria durante a noite; os turnos era uma grande seca.
Tudo isso eu escondia por trás dum sorriso, porque me sentia envergonhado e
frustrado de alguém, na família, vir a saber destes meus erros. Sempre me senti
muito dependente dos outros e a tropa obrigou-me a desenrascar um pouco, mas fiquei
ainda mais marcado negativamente, pelo que passei a nível psicológico como fui
tratado na recruta e eu também reconheci que não tinha capacidade para ser
militar de carreira nem de vir a ser líder. Mas tive alguns bons amigos
camaradas na tropa. Cumpri oito meses de tropa. A tropa tem um bom sistema de
organização e é importante haver regras e disciplina, desde que não seja
exagerada e não leve à violência verbal e física. As vezes, embora eu
compreenda que deva haver ordem e regras para não haver anarquia, mas também é
muito importante haver um equilíbrio, ou seja nem muito à terra nem muito ao
mar. Depois de sair da tropa voltei a trabalhar na sapataria do Rossio como
sapateiro. Passado dois anos o meu cunhado Toni disse-me que o chefe de serviço
dele estava a precisar de um empregado rural para trabalhar na Quinta da
Fonteireira em Belas no concelho de Sintra para ajudar o caseiro, e se eu
estaria interessado. Quando soube que não trabalhava ao sábado e que até
ganhava o mesmo, aceitei logo. Aos vinte e três anos mudei a minha vida profissional.
Fiquei muito contente quando voltei a frequentar a Igreja Adventista do 7º Dia
de Queluz, agora desta vez mais assiduamente. Ao longo do tempo eu e a minha
mãe quisemos aprender a manusear a Bíblia. Até que mais tarde quisemos ter
estudos bíblicos sobre todas verdades bíblicas. Ao longo do tempo fui sentindo
amor, paz, alegria, solidariedade e esperança no meu coração, pois a minha fé
estava a nascer. A Bíblia foi escrita do livro de Génesis até ao livro do Apocalipse,
ao longo de mil e seiscentos anos. Ela foi escrita por quarenta autores
inspirados pelo Espírito Santo de Deus. Existe na Bíblia o Velho Testamento,
com trinta e nove livros e também existe o Novo Testamento, com vinte e sete
livros bíblicos. Ao todo são sessenta e seis livros bíblicos. A Bíblia são
cartas de amor da parte de Deus para a humanidade, porque Deus é Amor. A Bíblia
é um livro de princípios de ética, moral, social e espiritual. A Bíblia ensina
e transmite-nos os princípios morais do carácter do amor de Deus: fé, amor,
integridade, mansidão, respeito, misericórdia, paciência, bondade, sinceridade,
sensatez, honestidade, solidariedade, temperança, solidariedade, esperança etc.
A Bíblia fala sobre como fazer política justa e como governar uma nação (livro
de Juízes). A Bíblia fala na educação das crianças no livro de Provérbios. A
Bíblia antecipou-se a ciência quando fala do globo terrestre suspenso sobre o
vazio e também fala do peso do vento,(Livro de Jó capitulo 26 versículo 7 e em
Jó capitulo 28 versículo 25), factos científicos que só foram comprovados
séculos mais tarde. Na Bíblia está profetizado que a ciência se
multiplicaria(livro de Daniel capítulo doze versículo quatro). A Bíblia fala
sobre como ter uma alimentação saudável( Levítico capitulo 11). A Bíblia fala
sobre o casamento (1 de Coríntios capitulo 7), a Bíblia fala como os tribunais
devem agir com justiça (livro de Juízes), etc. Foi muito bom saber que Deus nos
ama e perdoa independentemente daquilo que o ser humano é ou faz na vida, mas o
ser humano deve reconhecer e se arrepender dos seus erros e necessitar no seu
coração de pedir perdão a quem ofendeu e seguir a Deus, e pedir a orientação e
protecção divinas. Pois foi pelo ser humano pecador que Jesus Cristo morreu na
cruz e ressuscitou para salvar a humanidade.
Vim saber mais profundamente que Deus tinha criado um mundo
perfeito (Génesis capítulo 1). Vim saber que o mal causado teve origem em
Lúcifer que se transformou mais tarde no Diabo(Isaías capitulo 14 versículos 12
a 14), vim saber que Deus alertou e avisou o primeiro casal humano Adão e Eva
acerca dos enganos do Diabo e deu-lhes liberdade para decidirem( Génesis
capitulo 2), vim saber como o pecado entrou no mundo através da obediência que
o primeiro casal humano prestou ao Diabo mentiroso( Génesis capitulo 3 ) Vim saber que o casal desobedeceu ao primeiro
mandamento da Lei do amor e da felicidade (Êxodo capitulo 20 versículo 1) Vim saber
que existe solução e a esperança para o
pecador humano que não consegue
salvar-se pelas suas próprias obras, por isso Cristo como ser humano quando
viveu trinta e três anos na terra venceu todas as tentações do mal e sabe dar
valor aos nossos problemas e sofrimentos , e deu-se como voluntário no lugar do
ser humano abrindo os braços numa cruz para atrair e abraçar, salvar, perdoar e
justificar qualquer ser humano que crer e O aceitar pela fé gratuitamente , (
Isaías capitulo 53 ; Evangelho Segundo São João capitulo 3 versiculo 16;
Romanos Capitulo 5 ), vim saber que Jesus
e o Pai enviaram o Espírito Santo de Deus para estar com cada ser humano
que o quiser receber hoje em dia(o Santo Evangelho Segundo São João Capitulo14
e versículo 26) , vim saber que cada ser humano tem consigo um anjo da
guarda ( Salmos no capitulo 91 e no
versiculo11), vim saber que um dia Jesus
vai voltar conforme prometeu ( Evangelho segundo São João capitulo 14 nos
versículos 1 a 3), vim saber que Cristo é o nosso sumo sacerdote e que agora
está no Céu no Santuário Celestial a
interceder em oração por cada ser humano, junto do Pai ( Hebreus capitulo 8
versiculos 1 e 2, Vim saber que quando for a segunda vinda de Cristo á Terra
Ele irá ressuscitar os mortos e transladar os vivos num corpo imortal e
levá-los para o Céu ( Primeira Epistola de São Paulo aos Coríntios
capitulo 15 e versículos 52 e 53 e
também está na Primeira epistola de São Paulo aos Tessalonicenses capítulo 4 e
versículos 16 e 17).Vim saber que um dia em breve o diabo e os seus seguidores vão ser julgados
perante o Tribunal do Criador do Universo pelo mal que causaram ao Planeta
Terra e aos seus habitantes, pois os redimidos humanos são testemunhas e vão
dar provas válidas. Vim saber que um dia a Nova Jerusalém onde está o Santuário
Celestial descerá do Céu e vai pousar num novo Éden restaurado duma Nova Terra
transformada pelo poder de Deus para
aqueles que quiserem viver eternamente sem pecado com amor, paz, alegria eternamente.(Apocalipse
capitulo 21 versiculos 1 a 5).
A Igreja Adventista do Sétimo Dia foi fundada em 1863 por
Deus, sob o ministério da profetisa a irmã Hellen Harmon White nos Estados
Unidos da América.
Nós como Cristãos Adventistas do Sétimo Dia acreditamos nas
seguintes verdades Bíblicas: a Bíblia, a Divindade o Pai o Filho e o Espírito
Santo, A Origem do Mal, A Criação, A Queda do Mal, A Natureza Humana, O Grande
Conflito, O Plano da Salvação, A Certeza do Perdão, A Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, A Igreja. A Chuva
Serôdia, A igreja Remanescente e a Sua Missão, A Oração, O Sábado como Dia de
Repouso Bíblico. A Unidade no Corpo de Cristo, A Lei de Amor dos Dez
Mandamentos de Deus, A Ceia do Senhor, Os Dons e Ministérios Pessoais, O Dom de
Profecia, Mordomia e Conduta Cristã. O Casamento e a Família, O Juízo
Investigativo que começou em 1844. O Ministério de Cristo no Santuário
Celestial, O que Ocorre após a Morte? A Segunda Vinda de Cristo, A Morte e a
Ressurreição, As Ressurreições, O Milénio e o Fim do Pecado, A Nova Terra. Nós
acreditamos no Reavivamento e na Reforma da Igreja de Deus. Nenhum ser humano
tem o direito de criticar nenhuma Igreja seja ela qual for, porque se julgarmos
seremos também julgados no Dia do Juízo de Deus, porque todos nós temos
telhados de vidro e não somos perfeitos, antes de olharmos para os outros
devemos de ver no espelho e aí perdemos a vontade de criticar. Devemos sim
amarmos uns aos outros como Cristo nos amou, e fazer pelos outros aquilo que
gostaríamos que fizessem por nós.
Deus tem muitas ovelhas em seus redis e está chamando-as
para o Seu aprisco. Mas o mais importante é que cada dia devemos entregar a
nossas vidas ao Senhor e deixar que Jesus Cristo habite o nosso coração e
através do Espírito Santo dirija a nossa vida, segundo a Sua vontade Divina.
Bíblia tem respostas para tudo e é um autentico manual de
vida para encontrarmos a felicidade. Vim saber o que é a fé no livro de Hebreus
capítulo 11 e versículo 1: a Fé é o acreditarmos e confiarmos nas promessas de
Deus que se irão concretizar no futuro mesmo sem as vermos ainda, porque no
passado muitos acontecimentos históricos mundiais já foram concretizados
conforme está nas profecias bíblicas, mas ainda falta um acontecimento por
concretizar que é a Sua segunda vinda e esta Terra. No dia vinte e um de Junho
de mil novecentos e noventa e sete eu e a minha mãe fomos baptizados na Igreja
Adventista 7º Dia de Queluz, foi o dia mais feliz da minha vida. Vim saber que
o nome de Cristão quer dizer seguidor de Cristo. Vim saber que uma igreja é um
conjunto de membros que se reúne para adorar a Deus. Vim saber que o nome da Igreja
tem base bíblica e significa que : Adventista vem de advento que são todos os
cristãos que acreditam e aguardam a segunda vinda de Cristo a esta Terra para
levá-los para o Céu (S. João capitulo 14 versículo 1a3), Vim saber que Sétimo
Dia tem um significado e se refere ao Sábado como o Dia do Senhor (Êxodo capítulo
20 versículos 8 a 11). Como eu era um rapaz que praticava cicloturismo e
natação, comecei a preocupar-me com a minha saúde e quis melhorar a minha
condição física e a minha saúde. Ao longo do tempo fui deixando aos poucos de
comer carne porco, mariscos e outros alimentos prejudiciais à saúde que
aumentam o colesterol, deixei de beber café, e de beber bebidas alcoólicas nas
festas que aumentam a tensão arterial, comecei a diminuir os doces, para
prevenir a glicemia. Comecei a entrar
como voluntário ao serviço de Deus e a ajudar nas actividades da Igreja; no
diaconato, como auxiliar do pastor que é o sacerdote na igreja e comecei a
participar na ASA(Assistência Social Adventista) no plano da solidariedade
social a pessoas carenciadas de alimentos e roupas, também visitava os doente
no hospital, também ajudava nos rastreios da Expo-Saúde ao publico. Além de
trabalhar na quinta fazia um serviço de part-time numa firma de publicidade de
gravação anúncios a Proger, ainda ajudava a equipa das bicicletas a organizar
actividades de bicicleta e pedestres pela natureza, e ainda estava a estudar
durante noite, eu andava em stress e trabalhava quase todos os dias. Estive à
beira de um esgotamento nervoso. Até que uma noite de 25 de Agosto do ano dois
mil passei uma noite quase em branco, sem dormir e em oração e ouvi mais o que
Deus me tinha aconselhado a como obter uma melhor saúde a nível físico,
psíquico e espiritual e decidi abdicar de algumas actividades que já não tinham
significado para mim de tomei a decisão de não voltar a frequentar discotecas e
bares e não ir a concertos de música violenta e decidi vir a descansar mais
durante a noite; divertia-me muito mais durante o dia praticando desporto,
passeando ao ar livre de bicicleta ou a pé, participar em jogos didácticos com
amigos. Continuei a praticar desporto e comecei a ouvir mais música cristã, e música
clássica de vários grandes compositores mundiais tudo isto tem feito muito bem
ao meu físico, à minha mente. E o meu estado de espírito saudavelmente voltou a
organizar o meu tempo e a minha vida. Pois o mais importante era ter tempo para
estar com Deus e também com a minha família e amigos.
amais esquecerei os
momentos felizes que passei no coro da Igreja de Queluz.
No Natal de dois mil e dois uma antiga namorada algarvia que
me tinha deixado no passado voltou a telefonar-me e passados três meses, eu
retomei o namoro com a Dora a qual ainda gostava muito. Mais uma vez Deus falou
comigo e deu-me livre arbítrio para decidir e passado um ano no dia dezoito de
Abril de dois mil e quatro casamo-nos e fui viver em Portimão. Apesar de a Dora acreditar e estar mais
voltada para a ciência e a evolução, ela também acredita em Deus. Temos
problemas, mas falamos sobre as coisas. Eu tenho uma esposa e uma filha lindas
e queridas independentemente das adversidades da vida que sofremos, as vezes.
Eu cheguei a conclusão que quanto mais fugia de Deus, mais
me afundava no passado.
No dia em que o novo
papa foi escolhido recebi um chamado de Deus para tomar posição em relação a
minha vida espiritual, e acreditem que o começo do caminho de volta ao Pai
Celestial está a ser o mais difícil e estreito em toda a minha vida. Mas sei e
confio que Deus está no controlo.
Hoje em dia eu aprendi a amar e a perdoar o meu pai de
sangue pelo que me fez passar na infância. E também passei a compreender os
seus problemas de infância e também passei a compreender os traumas da sua
juventude na guerra do Ultramar. O meu pai é uma pessoa com valor e um pouco
sensível no fundo do seu coração, e até tem algum sentido de humor quando ele
quer, o que eu desconhecia dantes.
O meu irmão Carlos já faleceu, mas eu e a minha mãe sabemos
que Jesus quando vier, na segunda vinda, a esta terra irá ressuscitá-lo para a
vida eterna.
Ao longo da minha vida tenho tido problemas como toda a
gente os tem, mas um dia encontrei UM GRANDE AMIGO que me tem ajudado aguentar,
a enfrentar, a resolver e a superar certos problemas da minha vida, por isso
consigo escrever este livro.
É um grande alívio saber que não preciso de confessar os
meus pecados à sacerdotes humanos, mas sim unicamente, de joelhos, ao Nosso
Senhor Jesus Cristo, em qualquer lugar. (Primeira Epistola Universal do Apostolo
São João capitulo 1 versículo 9.
A Bíblia tem respostas para tudo; quando estou triste leio e
vou meditar na mensagem do livro bíblico de S. João capítulo 14 e o Salmo 34, e
lá encontro alegria e esperança.
Quando estou desanimado medito em Isaías no capítulo 40 e
encontro ânimo.
Quando me sinto solitário e atemorizado medito no salmo 23 e
sinto-me acompanhado e encorajado.
Quando estou ansioso pelos meus entes queridos medito no
salmo107 e fico calmo.
Quando me parece que tudo vai de mal a pior, medito em 2ª de
Timóteo, e encontro sempre alguma coisa de melhor.
Quando quero alcançar paz de consciência medito em S. João
capítulo 14, e sinto-me e durmo descansado em paz com tranquilidade.
Quando me sinto aflito medito em 1ª Coríntios capitulo 15 e
em Apocalipse capítulo 21 e sinto-me seguro e com esperança.
Quando me sinto humilhado ou desprezado medito em Romanos
capitulo 8 e nos versículos 31 a 39, e encontro um Deus que me dá força e
valor.
Quando necessito de coragem para as minhas tarefas medito em
Josué capitulo 1.
Para conhecer o segredo da felicidade medito em Colossenses
capitulo 3 e versículos 12 a 17.
Quando vou para o trabalho, ou em viagens medito no Salmo
121 e sinto a protecção de Deus.
Quando sinto disposição para a crítica e a amargura medito
em 1ª Coríntios capitulo 13, que é o capítulo do amor, e deixo de sentir
vontade de criticar e amargurar-me.
Na Bíblia encontro
lições de sabedoria para a vida no livro de Provérbio. E também no livro dos
Salmos encontro mensagens em poesias e canções que me inspiram a ter fé, animo,
coragem, força, confiança, amor, alegria, paz e esperança.
Conclusão
A Clínica
da Alma
Agora vou vos apresentar o cartão de saúde do Médico dos
médicos o Doutor Jesus Cristo.
Médico - Clínico Geral
Graduação - Filho de Deus
Sua Experiência
- Infalível
Seu Instrumento - O
Pastor
Horário de Consultas
- 24 horas por dia
Sua especialidade
- O Impossível
Seu Livro de Receitas
- A Bíblia
Seu Hospital
- A Igreja
Seu consultório
- Em toda a parte
Sua Forma de Curar
- Através do Poder do Amor
Divino
Meus caros leitores; se não fosse o amor de Jesus não sei o
que seria da minha vida hoje, talvez estivesse internado num hospital
psiquiátrico, ou talvez já me tivesse suicidado.
O meu psicólogo Jesus tem me dado valor através do seu amor.
Apesar das tempestades dos problemas da vida Jesus dá-me paz
interior e alegria de viver.
Jesus dá-me uma perspectiva positiva de vida, pois Ele é
vida.
Hoje já não estou doente, Jesus tornou-me um homem normal,
útil e com capacidade para amar e servir a Ele e ao meu próximo, pois encontrei
o sentido da minha vida.
Hoje em dia não preciso de ir a consultas de psicólogos ou
psiquiatras para tomar comprimidos de antidepressivos, pois isso não resolve
nada. Pois Deus veio à minha procura e chamou-me um dia e ao longo do tempo
comecei a ter fé em Deus e a minha força de vontade ficou aliada ao Poder da
Força Divina que me tem ajudado a ir mudando aos poucos para melhor. Pois a luz
existe ao fundo do túnel.
Na Idade Média um reformador cristão chamado Martinho Lutero
apresentou a seguinte analogia: “Nós não podemos impedir que os pássaros voem a
volta da nossa cabeça, mas podemos impedir que os pássaros façam ninho na nossa
cabeça, ou seja; nós, seres humanos não podemos impedir que os maus pensamentos
venham à nossa mente, mas podemos impedir que os maus pensamentos se enraízem
na nossa mente. Mas isto só é possível com a ajuda do nosso psicólogo Dr. Jesus
Cristo.
Meus caros leitores hoje em dia posso lá ir em pensamento ao
meu passado mas já não fico lá preso a sofrer porque Jesus Cristo que é a
Verdade me libertou dos traumas de infância e de adolescência,(Segunda Epistola
de São João Capitulo 8 versículo 32), hoje em dia apenas recordo com alguma
tristeza o que passou, e pus uma pedra sobre esse assunto, pois, a partir de
agora, é olhar do presente para o futuro com fé e esperança.
É maravilhoso quando Jesus me chama de manhã cedo para a
primeira consulta e entramos em diálogo através da oração.
Eu agradeço o Grande Amor e a Misericórdia de Jesus para
comigo e também pela Sua Paciência pelos meus erros e fraquezas ao longo da
minha vida.
Também somos uma igreja aberta a todos seres humanos, e
apesar de ser cristão Adventista, eu também tenho amigos e conhecidos cristãos
católicos, protestantes, budista, ateus, muçulmanos, ortodoxos, pois é muito
importante relacionarmos, conhecermos e respeitarmos todas as pessoas e
religiões, pois temos muito à aprender uns com os outros, pois nenhum ser
humano é uma ilha, mas sim precisamos todos uns dos outros e acima de tudo
precisamos de Deus.
Hoje sinto-me feliz e activo na igreja ao serviço de Deus,
gosto de colaborar nas saídas missionárias de inquéritos de sondagem de opinião
de rua acerca da situação actual a nível geral em que a humanidade se encontra
e entregamos folhetos de esperança. Também gosto de colaborar no Departamento
de Saúde e Temperança, em que somos voluntários nos rastreios de saúde
gratuitos abertos à população e turistas em que temos médico enfermeiro ou auxiliar
que medem a tensão arterial, a glicemia e o colesterol das pessoas e a saída eu
faço pequeno inquérito de sondagem sobre o estado de saúde da pessoa, mas oiço
mais os problemas das pessoas, também dou alguns conselhos sobre alimentação saudável
e na despedida entrego-lhes um folheto ou uma revista sobre diversos temas de
saúde, as vezes também costumo estar na recepção ou na porta a fazer a chamada.
Também gosto de colaborar como voluntário na ADRA (Associação Adventista para o
Desenvolvimento de Recursos e Assistência) em que trabalhamos servindo a
sociedade e pelo também trabalhamos pelo meio ambiente. A ADRA trabalha
juntamente com o Banco Alimentar Contra a Fome e fazemos campanhas em
supermercados de angariação de alimentos e actualmente temos vinte e quatro
famílias carenciadas pela cidade para dar assistência de alimentos ou roupas.
Também ajudamos no armazém do Banco Alimentar a separar alimentos e arrumá-los
para dar saída para pessoas necessitadas. A ADRA, juntamente com o pequeno
grupo de jovens escuteiros adventistas, também zela e protege a natureza.
Fazemos acções de limpeza de lixo nas praias, e também fazemos limpeza de
espaços verdes e parques infantis com autorização da Câmara Municipal de
Portimão. Claro que só participo nestas actividades ao serviço de Deus quando
posso, pois também tenho de dar atenção e cuidar da minha família e passar
tempo com ela.
Também sou dador de sangue de alguns anos para cá, pois é
muito importante dar um pouco de mim aos outros, especialmente quando há doentes
nos cuidados intensivos a espera de uma transfusão de sangue para sobreviver. É
muito importante para mim ver o sorriso de alguém que está a ser ajudada e
fazer essa pessoa feliz.
Ao longo do tempo, Deus me tem ajudado a perder a timidez e
aprender a falar em público, ficando a vontade e mantendo a naturalidade. Lembro-me
que fiz o meu primeiro culto numa noite muito triste na capela da Aboboreira no
velório do meu querido e falecido irmão Carlinhos no dia vinte e sete de
Setembro de dois mil e dez numa segunda-feira. No dia do funeral, no cemitério,
eu e a minha mãe cantamos hinos cristãos, e sentimos que Deus nos deu força e
coragem naquele momento de sofrimento. Mas Deus também nos deu ânimo e
esperança de que um dia o Carlos irá ser ressuscitado e levado para o Céu.
Deus criou e formou o primeiro ser humano Adão do pó da
terra , Deus soprou no nariz de Adão o fôlego da vida que é o espírito da vida,
Deus tornou Adão uma alma vivente (corpo vivo).
Adão e Eva não deram ouvidos a Deus e passaram a obedecer ao Diabo que
os enganou, e o mundo perfeito, puro e santo deixou de existir e com a entrada
do pecado e do mal este mundo transformou-se em dor, tristeza doenças,
sofrimento, morte etc. (Génesis capitulo 3).
Mas como sabemos Deus no Seu amor e misericórdia
providenciou o Plano da Salvação para salvar a Humanidade e resgatá-la das mãos
do Diabo (Evangelho segundo São João).
Agora o Carlinhos
como ser humano nasceu num mundo de pecado, mas nunca soube o que é pecado
porque tinha as células cerebrais mortas e sempre viveu num estado vegetativo,
o Carlinhos está a descansar na sepultura e a sua alma, que é o seu corpo mais
a respiração, ficou no pó da terra; mas o fôlego da vida que é o espírito da
vida voltou para Deus (livro de Eclesiastes capitulo 12 e no versículo 7 e também
em Eclesiastes no capitulo 9 e nos versículos 5 e 6), e um dia quando Jesus
Cristo voltar a segunda vez a esta terra irá ressuscitar o Carlinhos tal como
um bebe e levá-lo para o Céu. (Primeira Epistola de São Paulo aos Tessalonicenses
capitulo 4 e versículo 16).
Agora vou vos dar a conhecer os oito remédios da natureza:
1-Nutrição ,2- Exercício físico, 3-Água, 4- Sol, 5-Temperança, 6-Ar puro,
7-Descanso, 8- Confiança em Deus .
“Se o caro leitor estiver a passar pelos seguintes sintomas:
AUMENTO DE SUSCEPTIBILIDADE A INFECÇÕES- DOENÇAS ESPECIALMENTE ENXAQUECAS
-,DORES MUSCULARES E TENSÃO-, FALTA DE ENERGIA,- INSÓNIAS,- CANSAÇO PELAS
TAREFAS COMUNS DO DIA A DIA-, DESEJO DE
EVITAR AMIGOS E ACTIVIDADES HABITUAIS,- IRRITABILIDADE, -APATIA, ALIENAÇÃO DE
DEUS E DOS OUTROS, -PAVOR DE SE LEVANTAR DE MANHÃ- E BAIXA AUTO-ESTIMA então
tenha atenção de que são sinais de aviso de que o seu corpo não se encontra
bem, e se a nossa mente e o nosso coração estiverem negativamente em baixo o
nosso corpo adoece com mais facilidade.
A seguir vou vos apresentar dez sugestões de dez formas de gostarmos
de nós próprios :
1-A aproveite a solidão para relaxar, meditar e se
reorganizar.
2-Se souber que lado do cérebro está a vivenciar stress,
pode mesmo encorajar o outro a assumir o controlo e ajudar a acalmar o lado
stressado. Se sentir-se deprimido ou
emocionalmente excitado, o stress está no lado direito do cérebro, que é o lado
criativo e emotivo. Mude para o lado esquerdo, fazendo algo concreto, tal como
exercícios matemáticos ou montar um puzzle. Se for do lado esquerdo, pode
sentir-se pressionada pelo tempo ou sobrecarregada com as preocupações da vida.
Mude para o lado direito e comece a cantar, dê um passeio ou faça algo
criativo.
3-Não recuse os elogios. Aceite-os com um simples obrigado.
Adquira o hábito de se afirmar a si mesmo com monólogos positivos. Recuse-se a
participar em qualquer tipo de criticismo, quer seja em relação aos outros ou
em relação a si. Elogie os outros, dizendo o que aprecia positivamente neles. O
ciclo de dar e receber amor e aceitação proporciona energia e cura.
4-A culpa é uma motivação pobre, minando a força interior e
criando um sentimento de impotência e desespero. Lembre-se constantemente que
através da escolha de palavras, que é livre de decidir qual o rumo para a sua
vida. Você não é uma vítima.
5- Estabeleça uma rede de amigos. Use-a regularmente como
fonte de encorajamento, apoio e redireccionamento. Nada é mais valioso do que
um amigo em quem se pode confiar, que o aceita e o encoraja e o ajuda em
grandes realizações, mas também lhe dirá, com delicadeza, a verdade acerca dos
seus padrões de comportamento.
6- Procure coisas que o levem a rir. Alegre-se na beleza da
natureza que o rodeia, desde o chilrear de um pássaro ao sorriso de uma
criança, até ao brilho do pôr-do-sol. Tudo isto proporciona o gosto pela vida.
7- Descubra o seu ritmo e faça uma coisa de cada vez. Concentre-se
apenas na tarefa que tem em mãos e não se deixe alarmar por tudo o que aí vem.
Reserve tempo para descansar. Não se esqueça de praticar exercício físico.
8-Lembre-se que só pode mudar aquilo que consegue controlar
(nomeadamente, a si mesmo). É fácil irritar-se com as circunstâncias e com as
pessoas que estão fora da sua influência. Aprendendo a descartar-se dos “Se ao
menos….” Liberta a sua energia para poder actuar nas áreas nas quais pode fazer
a diferença.
9- Sempre que puder mude a sua rotina.
10- Interprete a procrastinação como um sinal, vindo do seu
subconsciente, de que está na hora de baixar o nível de stress. Em vez de se
envergonhar porque não consegue fazer, olhe mais a fundo, para a raiz da
questão. Talvez esteja na hora de dizer o não que lhe permita ter tempo para se
reorganizar e descansar.”
Eu agradeço acima de tudo a Deus por tudo o que tem feito e
continua a fazer por mim.
Agradeço á minha querida mãe, seu amor e dedicação e também
as suas orações por mim e por todo trabalho de acompanhamento e educação que
teve para comigo. Agradeço ao meu pai de sangue por ter-me habituado a
trabalhar cedo. Agradeço a minha irmã por ter ajudado a minha mãe a tomar conta
de mim quando criança. Agradeço a tia Edite que para mim foi como uma segunda mãe
a cuidar de mim. Agradeço ao mano Henrique pelo seu apoio e conselhos. Agradeço
ao Toni pelos bons momentos que passamos juntos nas expedições na Serra Sintra
e no Cabo da Roca, aprendi muita coisa com ele, acerca de biologia etc..
Agradeço as falecidas avós Glória e Adelina pelas suas rezas por mim, Agradeço
as tias Deolinda e Alexandrina pelas suas orações por mim. Agradeço a todos os
meus tios e primos do lado materno Martins e do lado paterno Veríssimo pelo
vosso apoio e carinho. Agradeço os conselhos das psicólogas. Agradeço a Dora e
a Catarina pelo amor que tem demonstrado por mim, e também agradeço a Dora por
ter-me ajudado a fazer o décimo segundo ano de escolaridade durante noite.
Agradeço aos meus padrinhos o seu apoio, também agradeço ao casal falecido Dona
Isabel e Jorge Arraia pela sua atenção e carinho. Agradeço aos colegas da
equipa de cicloturismo AJAQ-Kid Karcaça pela amizade que nos une nas muitas
aventuras de bicicleta que fizemos juntos em Portugal e na Europa. Agradeço o
apoio e amizade de pessoas amigas de Mafra e de Queluz, a família Amaral da
Silva e a família Conde, as minhas amigas de infância, o Jorge Pereira, a
Sílvia Silvestre, o Jaime Carmo, a Dona Manuela, o sr.Raul, a falecida dona
Margarida, a dona Maria Augusta, o sr. João Pedro e muitos outros amigos.
Agradeço as orações, carinho e apoio dos irmãos das igrejas Adventista
do Sétimo Dia de Queluz e de Portimão.
E para terminar o livro vou citar um dos meus versículos
bíblicos preferidos:
“DEUS É O NOSSO REFÚGIO E FORTALEZA SOCORRO BEM PRESENTE NA
ANGUSTIA” SALMO 46 VERSO 1.
Pedro Nuno Martins Cortês Veríssimo
Luís Carlos Fonseca
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