segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Um lindo testemunho: A HISTÓRIA DA MINHA VIDA.

A HISTÓRIA DA MINHA VIDA
Autor: Pedro Veríssimo

Prefácio do escritor - Introdução

Caros leitores, vou descrever um pouco a minha biografia e as diversas experienciais que fui aprendendo e que ainda continuo a aprender na escola da vida.
Caros leitores, não escrevo este livro por vaidade porque não se trata de uma brincadeira, nem para que tenham pena de mim, mas o com humildade e simplicidade, pois a história que vou contar foi muito séria e grave. Escrevo este livro do fundo do meu coração, ele relata o que eu era no meu passado e o que eu sou hoje, no presente.


O meu objectivo é expor a verdade das partes tristes e alegres ao longo da minha vida.
Neste livro eu não critico ninguém nem pretendo culpar ninguém, porque eu também não sou perfeito e tenho defeitos como toda a gente e acho que qualquer pessoa deve ter oportunidade de se redimir e de ser perdoada e ajudada, e poderem aprender com os próprios erros e a não voltarem a repeti-los, isto se assim o desejarem. Eu gosto muito de todos os meus familiares por igual, e respeito muito e não pretendo, e nem quero, tomar partido de ninguém, pois o sangue que nos corre nas veias é muito forte, além dos laços de amizade que nos une.  
Vou vos dar a conhecer como aprendi a conseguir perdoar o meu pai e a voltar a gostar dele.
O objectivo da história deste livro é vir ajudar os leitores a enfrentarem e a saberem como lidarem com os seus próprios problemas de uma forma melhor e positiva.
Tudo o que está escrito neste livro é verdadeiro e real.
PS - (Peço desculpas aos leitores se eu der algum erro ortográfico, isto porque o meu computador é antigo e tem caligrafia antiga, e eu também não concordo com o novo acordo ortográfico, em que deixámos a nossa caligrafia e gramática lusíada de origem de Portugal que é a nação mãe para nos adaptarmos à nova caligrafia e gramática do Brasil que é a nação filha. Penso que o nosso falecido poeta Luís de Camões, se fosse vivo hoje, iria ter um grande desgosto e vergonha por este novo acordo ortográfico. Mas como estamos em democracia tenho o direito dar a minha opinião).

Capítulo 1 - A Minha Infância

O meu nome é Pedro Nuno Martins Cortês Veríssimo, nasci em mil novecentos e setenta, no Hospital de Santa Maria em Lisboa. Eu e o meu irmão gémeo éramos para nascer no dia seis de Setembro mas como não havia um médico de serviço nesse fim-de-semana e a minha mãe estava quase a começar a entrar em trabalho de parto, a enfermeira parteira, como estava na hora de se ir embora, decidiu atrasar o parto durante quarenta e oito horas dando uma injecção à minha mãe para adormecer, eu e o Carlos éramos gémeos falsos e estávamos a sofrer em placentas separadas. No dia oito de Setembro, em vez de fazerem uma cesariana, tiraram o Carlos com uma ventosa e a ferros e ele ficou ferido na cabeça e ficou de imediato deficiente com paralisia cerebral, e o pessoal medico e de enfermagem não sabiam que a minha mãe tinha outro recém-nascido dentro da barriga, pois, naquele tempo, não se faziam  ecografia como hoje, e só deram conta porque a minha mãe continuava a não sentir-se bem, então meteram a mão no ventre da minha mãe e lá me encontraram em sofrimento , para grande surpresa de todos, pois pensavam que era só o bebé Carlos.
Depois de termos nascido, passamos a viver com a minha família em Mafra. O meu pai que se chama Henrique Florêncio Veríssimo era militar de carreira e teve que voltar para a guerra colonial em África, a minha mãe Maria Isaura era doméstica, a minha irmã Paula tinha entrado para a escola primária e o meu irmão Henrique Manuel estava na terceira classe.
Mais tarde os meus pais decidiram que eu e o Carlos fossemos baptizados no Convento de Mafra.
O ambiente familiar era péssimo, um autentico pesadelo real, a nossa casa é como se fosse um quartel assombrado, e quem ditava a sua lei familiar era o meu pai com o: eu posso, quero e mando; e de resto tínhamos que nos calar e obedecer e muitas vezes eu a minha mãe e o Henrique Manuel fomos vítimas de agressões físicas e psicológicas, a Paula só sofreu a nível psicológico, pois sofremos para dentro e o Carlos era intocável e ficava apenas na cama e não se apercebia de nada pois era deficiente profundo de paralisia cerebral, num estado quase vegetativo.
Em mil novecentos e setenta e seis entrei para a escola primária que era outro quartel, a professora Henriqueta obrigou-me a escrever à direita, justo eu ser canhoto e isso desorganizou a minha coordenação motora o que fez com que eu começasse a fazer as coisas ao contrário e também passei a ter uma letra feia. Tinha muitas dificuldades de aprendizagem, e quando me distraia ou me esquecia da matéria que ela ensinava eu levava com a cana na cabeça ou punha-me de castigo virado para a parede de costas para a classe, isto fora os berros da “professora” que disse à minha mãe que eu era mais burro que os burros, e que era mais fácil ensinar um cego do que a mim.
Eu só me portava bem por medo e pressão quando estava ao pé do meu pai ou da professora primária ou de alguns familiares, de resto sempre que podia portava-me mal ao pé de outras crianças e adultos isto, para expandir a minha angústia e raiva e também para chamar atenção de que eu me sentia mal e precisava de ajuda. Um dia a minha mãe estava a ajudar a menina Sónia, a minha vizinha, e eu a fazermos os trabalhos de casa, só que eu não conseguia aprender e rasguei à traição o caderno da Sónia que aprendia com facilidade, e lá passei o fim-de-semana de castigo em casa sem ir brincar na rua. Eu passava horas com a cabeça metida no buraco do muro da varanda a cuspir para a rua sem parar, eu fazia dejectos no bacio e atirava-os para cima dos carros estacionados na rua e fazia o mesmo na varanda das traseiras para o quintal da dona Isabel, a minha mãe lá ia envergonhada limpar a porcaria, ela era paciente e compreensiva e muito querida, mas teve que me castigar com razão não me deixando ir brincar para a rua. Quando a minha mãe levava-me a casa da dona Odete para a visitar, eu escondia-me e punha-me a comer a caliça dos pés dos móveis. Eu tinha muitos tiques nervosos na cara e no corpo e roía o colarinho das camisas, e com os dentes arrancava os botões das camisas, comia as crostas das feridas e também cuspia na bata da escola até ficar encharcada. Eu mandava brinquedos, molas e outros objectos para a rua, cheguei a por fogo no balde do lixo na cozinha da minha tia Deolinda. Um dia fui à escola preparatória da Vila Velha e fiquei triste por não ter visto a minha irmã que estava nas aulas, então com raiva comecei atirar pedras contra a escola. De vez em quando eu fugia sozinho ou com a rapaziada da rua do hospital e da Vila Velha para qualquer lugar de Mafra. Um dia a minha mãe levou-me à psicóloga do Centro de Recuperação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian em Lisboa onde o Carlos era assistido e medicado com Valium12, e nessa consulta eu fiz um desenho com cores negras, e carregava nas canetas até rasgar o papel, e a psicóloga dizia que era uma criança insegura, medrosa, revoltada e que tinha muito baixa e negativa a minha auto-estima e que eu precisava de ter uma família unida que me amasse e me apoiasse.
Lembro-me de ter medo dos homens, porque pensava que eram todos iguais ao meu pai. Eu queria gostar do meu pai e que ele brincasse comigo, mas ele não me dava oportunidade. O meu pai levou-me muitas vezes a passear ao café Don João V, então leva-me para o quartel de Mafra ou levava-me á Ericeira ou a São Sebastião mas, mas eu nunca me sentia a vontade ao pé do meu pai, pois eu ao pé dele sozinho falava pouco e gaguejava, a minha irmã ia connosco. Eu só falava muito quando estava ao pé de alguns familiares.
Todos os dias quando meu pai chegava do quartel à casa gritava com a minha mãe sem ela lhe fazer mal algum e até se ouvia da rua e às vezes agredia-a, com os filhos ao pé. O meu falecido avô Serafim chegou a chamar atenção ao meu pai por causa da violência doméstica.
Eu tinha um sentido de inferioridade em relação as outras crianças, sentia-me um inútil.
A professora primária disse à minha mãe que eu não passava da primeira classe e que era melhor eu ir frequentar um ensino especial dum colégio.
Naquele tempo o meu pai obrigava-me a ir em velórios e missas de cerimónias fúnebres de primos dele, e era traumatizante para uma criança de quatro anos ver as pessoas a chorarem e a gritarem a volta do morto.
Em mil novecentos e setenta e nove fomos viver para Queluz e isso custou-me imenso pois deixei amiguinhas e amiguinhos para trás em Mafra. A minha mãe matriculou-me no Centro Pedagógico de Carcavelos, estive aí até a quarta classe com apoio duma psicóloga e duma assistente social, depois a minha mãe matriculou-me no Colégio das Descobertas que era um centro de reeducação e terapia no Restelo em Lisboa e estive lá até ao segundo ano do ciclo preparatório também com acompanhamento terapêutico e psicológico. A minha mãe ia às reuniões do colégio sozinha.
A minha mãe como uma mulher de fé, sempre transmitiu aos filhos princípios éticos, morais e religiosos de educação e decidiu matricular-me na catequese da Igreja Católica Apostólica Romana de Queluz, e eu gostava porque era bem tratado e havia amor, e até gostava de ouvir algumas histórias sobre a vida de Jesus e de outros santos, estive na catequese até ao sexto catecismo, tive um catequista espectacular. Só não gostava de ir à missa, pois era uma seca para mim, só de ver e sentir o cheiro das velas e de ouvir os hinos fazia-me lembrar as velas e o ambiente triste das cerimónias dos funerais na infância, e metia-me nojo dar beijos nas velhotas na saída da missa. No dia da minha primeira comunhão cuspi a hóstia para dentro da camisola até ficar encharcado de cuspe. Eu era uma criança doente.

Capitulo 2 - A Minha Adolescência

Um dia numa semana antes de ir comungar a hóstia, com treze anos, fui para a longa fila do confessionário, quando chegou a minha vez o padre Alberto não estava lá muito bem-disposto, e com tom de voz grosseira disse-me: “o menino diga lá rápido o que tem a dizer, porque eu tenho mais que fazer”, depois de confessar-me ele mandou para o banco rezar cinquenta ave-maria e cinquenta Pai Nosso, mas sem o terço, depois senti que o padre não me deu a devida atenção e compreensão de amor que eu esperava e fiquei com raiva ao padre e ao chegar a casa contei à minha mãe e disse-lhe que nunca mais queria saber de igreja ou religião…
Com dezasseis anos fiz testes psicológicos no Instituto de Orientação Profissional em Lisboa, e lá dizia que eu era um jovem imaturo, inseguro e muito dependente dos outros.
As vezes o meu mano Henrique Manuel levava-me para a Mata da Matinha para corrermos e fazermos o circuito de manutenção de ginástica. De vez em quando a minha mana Paulinha, o Toni e mais outros dois amigos levavam-me para fazer expedições para a Serra de Sintra ou ir acampar para o Cabo da Roca, se não fosse isso eu passava o fim-de-semana em casa feito bicho-do-mato a ver televisão. Aos catorze anos o namorado da minha irmã, o Toni ensinou-me muita coisa sobre história da evolução do homem e a ciência durante oito anos, e embora eu já tivesse ouvido na catequese que Deus é o Criador do Homem, mas eu estava decidido a por a criação de parte. Mas, ao mesmo tempo sentia uma certa crise existencial dentro de mim, e a minha cabeça estava muito confusa, porque embora eu começasse acreditar na evolução também não conseguia me esquecer da criação, que de vez em quando vinha à minha mente.  Passava as férias da escola na aldeia da Aboboreira na companhia da minha mãe onde eu me sentia bem, mas quando ia ajudar o meu pai apanhar pêra rocha ou a tirar água do poço a cabaço para regar a horta, ou a cavar o buracão da piscina, ele dizia que eu não tinha jeito para fazer as coisas e ralhava comigo. O que me doía não era o trabalho, mas sim a atitude não compreensiva do meu pai para comigo, eu sentia que ele não ligava aos meus problemas.
Eu falava sozinho na rua, tal não era a minha solidão.
Eu cheguei a culpar-me a mim próprio pela deficiência do Carlos.
 Um dia com dezassete anos fui ajudar os meus tios e o primo Tonecas a vindimar as uvas das suas vinhas e quando fui almoçar em casa, o meu pai começou a irritar-me sem parar porque eu estava a ajudar os outros e não estar ajudá-lo na horta que era donde vinha a alimentação para eu comer, a seguir eu levantei-me e levantei o meu braço só que para não magoá-lo prejudiquei-me a mim mesmo e mandei com meu braço contra o vidro da porta da cozinha, e a tia Guida levou-me para o hospital de Torres Vedras onde levei vinte e sete pontos no braço.
Eu era um rapaz com muitos preconceitos e pessimista.
Eu continuava traumatizado com um forte bloqueio emocional e com muitos pesadelos e tinha pensamentos de suicídio, eu sentia um vazio e uma angústia tão grande na minha vida que até tremia a chorar às escondidas, eu cheguei a aleijar-me a mim mesmo, eu escrevi alguns diários a pôr para o papel o que ia na minha alma, pois eu era um adolescente muito fechado.
Aos dezoito anos entrei no mercado de trabalho e tive muitas dificuldades na adaptação e na aprendizagem do trabalho. Já trabalhei ao longo da minha vida nas diversas empresas: Tebril (ajudante de serigrafia, durante quatro meses em Queluz), na Agroplano (ajudante de construção de estufas durante um mês; em Pegões e no Fundão), Benitur(ajudante de construção de atrelados de campismo durante dois meses em Queluz), no Centro de Formação Profissional (aprendiz de sapateiro durante um ano em Mira-Sintra), na Martins e Moura Lda. (Ajudante de sapateiro, durante dois anos e meio, no Centro Comercial Terminal do Rossio em Lisboa), na Quinta da Fonteireira (como empregado rural, durante sete anos em Belas no concelho de Sintra), na Proger (ajudante e  técnico de gravação de anúncios publicitários em rádio durante três anos a part-ime em Massáma), no Condomínio  Fonte do Pinhal ( jardineiro durante dois anos no Algueirão-Velho), na Manuplantas ( jardineiro durante um ano na Shering-Plus na Agualva-Cacem), na Casa Alvorada (jardineiro e fiz limpeza básica da piscina durante um ano a part-ime em Cascais a part-ime), na Auto-Luxemburgo (jardineiro durante sete meses a part-ime no Ral-Sintra), no Algarve trabalhei na Cespa Resin ( jardineiro durante três anos na construção e manutenção de jardins da Câmara Municipal de Portimão), na Fiscalvor (jardineiro durante dois anos num condomínio a part-ime em Alvor), no Ecossistemas (jardineiro e  piscineiro durante três anos em jardins privados e alguns camarários nos concelhos de Portimão, Albufeira, Lagos e Aljezur), hoje actualmente  trabalho  na firma CAPS e fazemos construção de raiz, remodelação e manutenção dos jardins das moradias no Alto Golf e também temos jardins noutros locais junto a praia em Alvor  e trabalhamos de empreitada mas fazemos as coisas com qualidade. Eu também faço alguns biscates de jardins por minha conta. Embora eu ganhe pouco e seja duro o trabalho, eu gosto da minha profissão.
Agora voltando a continuação da história da minha adolescência, a minha mãe matriculou-me na Escola de Formação Profissional para jovens deficientes e jovens problemáticos em Mira –Sintra onde tirei o curso de sapateiro, e fui acompanhado por uma assistente social.
Um dia fugi de casa e estive três dias sem aparecer, a dormir na praia de Carcavelos, entretanto o meu pai estava com um chicote na mão à minha espera na porta do nosso prédio, mas o meu irmão mais velho teve uma conversa séria com ele, e o meu pai acabou por viajar para a terra na Aboboreira.
Eu gostava de fazer passeios de bicicleta sozinha e ia algumas vezes visitar a família Martins e família Veríssimo. Lembro-me de ficar um fim-de-semana na casa da tia Deolinda e do tio Manuel Leopoldo que me tratavam me muito bem. E de noite a tia pediu-me para ler algumas partes da Bíblia e ela explicou-me a seguir. Um dia mais tarde a tia Deolinda e a tia Alexandrina convidaram-me para ir no domingo a Igreja Evangélica que elas frequentavam em Mafra, e eu fui só por curiosidade e até gostei, pois havia amor e alegria, era um ambiente de festa. Mas eu continuava a não querer me envolver com religião.
Cheguei algumas vezes a ter crises nervosas, eu estava ligado às depressões e sentia-me perdido no meio do nada.
Durante o ano de mil novecentos e oitenta e oito ouve uma senhora cristã missionária colportora,(vendedora de livros e revistas religiosos) de sessenta anos, que bateu à nossa porta , a senhora era simpática, atenciosa e falava pouco na altura, e gostava  mais de ouvir as pessoas  e não tomava muito o nosso tempo, e  deixou-nos revistas e folhetos do amor e da misericórdia de Deus ,também de saúde, família, desporto, alimentação natural e saudável. E de vez em quando vinha visitar-nos. A minha mãe ficava no seu quarto com a dona Maria Augusta, eu ficava na sala a ver televisão ou no meu quarto. Até que um dia mais tarde comecei a ouvir as conversas delas por trás da porta e lembro-me de uma vez que o meu irmão Carlos estar muito irrequieto e fazer barulho e essa senhora fez uma curta e linda oração a Deus e a seguir o Carlos acalmou e adormeceu. Quando a minha mãe não estava em casa eu ia ao quarto dela bisbilhotar, por curiosidade, alguns folhetos ou revistas. Ao longo do tempo comecei a juntar-me a elas no quarto para ouvir a senhora testemunhar do seu encontro com Deus, e também falava dos problemas do mundo actual e dizia que havia respostas para tudo, encontradas na Bíblia. E ao longo do tempo eu sentia que não havia pressão da parte, mas sim que era tudo muito natural. Um dia mais tarde a dona Maria Augusta perguntou e convidou minha mãe e a mim se queríamos ir à uma serie de conferências no Fórum Picoas em Lisboa. O tema das conferências era sobre a história e arqueologia da Terra Santa. Tudo era apresentado em slides e foi apresentado pelo doutor Slhults que era doutorado em história e arqueologia. Cheguei algumas vezes a faltar às aulas durante noite no liceu para ir assistir as palestras e aos slides da Terra Santa. Mas eu só ia porque adorava a história universal. Quando eu chegava ao Fórum sozinho já a minha mãe lá estava e ela perguntava-me: “ Ó filho o que é que tu estás aqui a fazer, não devias era estar na escola?”, e eu respondia-lhe: “olha mãe eu tenho muita curiosidade em assistir a estas conferências sobre história e arqueologia e não consegui resistir e vim, mas amanhã já vou às aulas. No final da última conferência ganhamos a nossa primeira Bíblia e um livro da Terra Santa. Um dia faltou a luz no meu prédio e a dona Augusta veio nos visitar, e eu quando soube que ela vinha a subir a escadas as escuras, fui ao seu encontro com uma luz, e ela perguntou-me: “Olha meu filho tu gostas de Jesus?”, e eu respondi-lhe com um sorriso: “Muito”. Este foi o começo do meu primeiro chamado divino. Mas eu achava estranho aquela minha resposta, e até fiquei surpreso comigo mesmo.
Passado um ano, a minha mãe começou a ir algumas vezes à Igreja Adventista do 7º Dia de Queluz, mas não me convidava, pois sempre respeitou e aceitou as minhas decisões. A minha mãe chegava ir à Igreja Adventista, às escondidas do meu pai, com medo dele, até que um dia ela contou-lhe e ele arranjou logo problemas familiares, mas ela não desistiu.
Mais tarde comecei a perguntar à minha mãe como é que funcionava a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Queluz.
Passados dois anos, com dezanove anos fui à Igreja Adventista do 7º Dia de Queluz de livre e espontânea vontade. Num sábado de manhã, assisti aos momentos de louvor e adoração. Depois da oração inicial, a seguir assisti à escola sabatina (catequese para crianças, jovens e adultos por classes), depois ouvia alguém ler a carta missionária acerca do trabalho de solidariedade social e evangelismo nos países do terceiro mundo, como África e a seguir ouvia o testemunho de alguém que contava as bênçãos de Deus na sua vida, a seguir alguém orava, depois cantava-se  louvores a Deus, depois assistia à pregação do culto (missa), depois alguém da tribuna( altar) orava e outro anunciava os hinos de louvor para se cantar. Na saída da igreja toda a gente cumprimentava o pregador, assim como uns aos outros, e deram-me muita atenção, especialmente os jovens. Gostei muito do ambiente de amor que lá existia. Nem todos os sábados a minha mãe e eu íamos à igreja, e achei interessante porque havia alguém que nos telefonava a perguntar se estávamos bem ou se precisávamos de ajuda. Um dia fui convidado à ir com os jovens(desbravadores) escoteiros da igreja, em um domingo, para fazer uma caminhada pela Serra de Sintra com mapa topográfico em tínhamos de seguir pistas até chegar ao destino, e até gostei. Mais tarde em Agosto de mil novecentos e noventa aceitei um convite, e fui participar no acampamento nacional de escotismo organizado pelos líderes da juventude Adventista. E participei em várias actividades como peddy-papers, pistas nocturnas, jogo do lenço, desporto, momentos de louvor e adoração e também de oração e meditação bíblica, até que me convidaram para entrar num teatro para a representar a figura de Jesus em posição de oração na noite do Getsémani, eu era muito nervoso, tímido e fechado; mas não consegui resistir e aceitei o convite, e até correu bem e foi algo maravilhoso, que jamais esquecerei.
Nesta mesma altura eu conheci uns jovens nãos cristãos em Queluz que formaram uma equipa de cicloturismo e passei a fazer parte e fui sócio da Federação Portuguesa de cicloturismo e comecei ir aos passeios em várias provas, eu também ia aos domingos às tardes matinês em boites e as festas nas noitadas nos sábado à noite, e fui pensando que encontrava a felicidade a dançar e beber bebidas alcoólicas com os amigos nos divertimentos nocturnos das discotecas e bares e alguns concertos de musica rock, mas quando chegava a casa de madrugada sentia uma dor de cabeça e os problemas ainda eram maiores e eu não sabia como lidar com eles e sentia um vazio e uma angústia e também uma dor dentro de mim inexplicável, e as vezes tinha insónias.
 Tornamo-nos muito amigos e depois da equipa cicloturista Kid Carcaça, viemos mais tarde a formar a AJAQ (Associação de Jovens Ambientalistas de Queluz), e começamos com alguns projectos tais como: Mobilizar os jovens para a prática do cicloturismo tendo a bicicleta como meio de transporte alternativo, não poluente, silencioso e económico, promoção e protecção do meio ambiente com acções de limpeza em matas, campanha separação e reciclagem de diversos tipos de lixos. Já viajei de bicicleta com alguns elementos da AJAQ/Kid Carcaça pela costa portuguesa toda, já fiz duas viagens pela Europa. A primeira foi em Agosto de 1994 de Lisboa até Estraburgo na França, a segunda viagem foi em Agosto do ano 2000 de Lisboa até Hannover na Alemanha, fizemos campanhas durante as viagens e tivemos patrocínios de várias instituições. A partir dai eu o Jorge, o Armando Soares, o Pedro, o Rui, o Andreia e o Ricardo passamos a ser mais unidos e mais amigos, pois desenrascamo-nos uns aos outros durante quase um mês e passamos a conhecermo-nos melhor. Mas ainda continuava haver um vazio no meu coração e sentia que ainda não tinha encontrado a felicidade e paz que necessitava.

Capitulo 3 - A Minha Vida Adulta

Aos dezanove anos de idade, depois de terminar o curso de sapateiro na escola de formação profissional, fui estagiar para uma firma numa oficina no Centro Comercial Terminal do Rossio, em Lisboa, durante três anos, e comecei a trabalhar aos sábados todo o dia, e ao longo do tempo comecei a sentir saudades de ir à igreja, e eu perguntava à minha mãe sobre as novidades da igreja e a minha mãe respondia que os jovens adventistas tinham saudades minhas, etc. Devido as influências das séries de muitos filmes de guerra de rambos e comandos que eu assistia na televisão e nos cinemas, um dia cometi um grave erro quando fui à inspecção militar para o serviço militar obrigatório e não entreguei os papeis dos meus problemas psicológicos e pedagógicos, que foram passados pelos meus psicólogos na junta de inspecção militar e dei-me como voluntário. Durante o tempo de tropa tive muitas dificuldades de concentração, compreensão e coordenação motora, especialmente a marchar e desmontar a arma G3 para limpar e voltar a montá-la, mas tive alguns camaradas impecáveis que me ajudaram a montar com autorização de um graduado que até foi porreiro, mas fui considerado o homem mais atrofiado do Batalhão de Serviço de Saúde em Setúbal, tive quase a pior nota na recruta, fora os pontapés no rabo que levei por não acertar com as posições de atirador e acabei por falhar os tiros todos na carreira de tiro, e quando me esquecia do meu número mecanográfico, o graduado dava-me uma chapada no pescoço a traição. Na semana de campo durante a instrução nocturna, a companhia de recrutas era obrigada a beber vodka, e a seguir tínhamos que rastejar e fazer a GAM(ginástica até à morte) e também fazíamos MARCOR ( marcha corrida) até ao alto da Serra de São Luís . Havia um recruta que desobedeceu às ordens superiores e foi castigado da seguinte forma: Ele foi obrigado mergulhar num tanque e a seguir tinha de se rebolar pela terra do pó da parada inteira. No dia da unidade eu não fui chamado à companhia porque ainda não sabia marchar e puseram-me a lavar cozinhas e refeitórios. Uma vez a companhia de instrução estava toda formada e eu tinha o suor nos olhos e comecei a ter tiques nervosos e fui com a mão limpar o suor dos olhos, mas o comandante de companhia (tenente miliciano de infantaria que chumbou nos comandos) viu me e fiquei logo de castigo o fim-de-semana a seguir sem ir à casa, fiquei a fazer trabalhos duros. No quartel durante a instrução nocturna o nosso pelotão, com trinta homens, saltamos todos para cima uns dos outros para dentro duma baliza, outro exercício era por as mãos debaixo da arma e pormos de joelhos em cima da arma e levantar os pés de trás. O que mais gostei na recruta foram as reuniões que o capitão capelão tinha com o pessoal, ouvia-nos e dava-nos conselhos e algum apoio moral e social e deixávamos um pouco mais a vontade mas sem abusar. Na recruta também gostei da ginástica; embora as vezes fossem um bocado dura, mas eu já tinha alguma preparação física, pois praticava desporto na vida civil. Também gostei das aulas teóricas e práticas de socorrismo que era minha especialidade. Não gostava era lidar com as armas sentia-me um bocado mais nervoso e era uma seca marchar e ás vezes atrapalhava-me, eu não gostava da maneira nos tratavam a bruta, porque por um pagavam todos na mesma moeda.  Uma vez, no Hospital Militar em Lisboa, tinha-me esquecido do RDM (regulamento de disciplina militar) e fui jantar a civil, ao refeitório, com um camarada o qual íamos sair a noite para as discotecas em Alcântara, só que apareceu um cabo adjunto e pediu-me o número de ordem, e no outro dia fui chamado ao gabinete do comandante da formação e trem, o capitão Bocas, o qual ralhou comigo e com razão e o castigo que me deu foi durante dez dias eu devia fazer todos os turnos de serviço na portaria durante a noite, eu fui considerado o homem mais distraído e esquecido no Hospital Militar, isto segundo opinião dos graduados. Eu até gostava de andar com um bloco e caneta para a apontar os recados que me davam nas diversas secções do hospital, o meu serviço era andar de um lado para o outro a levar material de esterilização e ir buscar outros materiais hospitalares, eu não gostava era estar de serviço à portaria durante a noite; os turnos era uma grande seca. Tudo isso eu escondia por trás dum sorriso, porque me sentia envergonhado e frustrado de alguém, na família, vir a saber destes meus erros. Sempre me senti muito dependente dos outros e a tropa obrigou-me a desenrascar um pouco, mas fiquei ainda mais marcado negativamente, pelo que passei a nível psicológico como fui tratado na recruta e eu também reconheci que não tinha capacidade para ser militar de carreira nem de vir a ser líder. Mas tive alguns bons amigos camaradas na tropa. Cumpri oito meses de tropa. A tropa tem um bom sistema de organização e é importante haver regras e disciplina, desde que não seja exagerada e não leve à violência verbal e física. As vezes, embora eu compreenda que deva haver ordem e regras para não haver anarquia, mas também é muito importante haver um equilíbrio, ou seja nem muito à terra nem muito ao mar. Depois de sair da tropa voltei a trabalhar na sapataria do Rossio como sapateiro. Passado dois anos o meu cunhado Toni disse-me que o chefe de serviço dele estava a precisar de um empregado rural para trabalhar na Quinta da Fonteireira em Belas no concelho de Sintra para ajudar o caseiro, e se eu estaria interessado. Quando soube que não trabalhava ao sábado e que até ganhava o mesmo, aceitei logo. Aos vinte e três anos mudei a minha vida profissional. Fiquei muito contente quando voltei a frequentar a Igreja Adventista do 7º Dia de Queluz, agora desta vez mais assiduamente. Ao longo do tempo eu e a minha mãe quisemos aprender a manusear a Bíblia. Até que mais tarde quisemos ter estudos bíblicos sobre todas verdades bíblicas. Ao longo do tempo fui sentindo amor, paz, alegria, solidariedade e esperança no meu coração, pois a minha fé estava a nascer. A Bíblia foi escrita do livro de Génesis até ao livro do Apocalipse, ao longo de mil e seiscentos anos. Ela foi escrita por quarenta autores inspirados pelo Espírito Santo de Deus. Existe na Bíblia o Velho Testamento, com trinta e nove livros e também existe o Novo Testamento, com vinte e sete livros bíblicos. Ao todo são sessenta e seis livros bíblicos. A Bíblia são cartas de amor da parte de Deus para a humanidade, porque Deus é Amor. A Bíblia é um livro de princípios de ética, moral, social e espiritual. A Bíblia ensina e transmite-nos os princípios morais do carácter do amor de Deus: fé, amor, integridade, mansidão, respeito, misericórdia, paciência, bondade, sinceridade, sensatez, honestidade, solidariedade, temperança, solidariedade, esperança etc. A Bíblia fala sobre como fazer política justa e como governar uma nação (livro de Juízes). A Bíblia fala na educação das crianças no livro de Provérbios. A Bíblia antecipou-se a ciência quando fala do globo terrestre suspenso sobre o vazio e também fala do peso do vento,(Livro de Jó capitulo 26 versículo 7 e em Jó capitulo 28 versículo 25), factos científicos que só foram comprovados séculos mais tarde. Na Bíblia está profetizado que a ciência se multiplicaria(livro de Daniel capítulo doze versículo quatro). A Bíblia fala sobre como ter uma alimentação saudável( Levítico capitulo 11). A Bíblia fala sobre o casamento (1 de Coríntios capitulo 7), a Bíblia fala como os tribunais devem agir com justiça (livro de Juízes), etc. Foi muito bom saber que Deus nos ama e perdoa independentemente daquilo que o ser humano é ou faz na vida, mas o ser humano deve reconhecer e se arrepender dos seus erros e necessitar no seu coração de pedir perdão a quem ofendeu e seguir a Deus, e pedir a orientação e protecção divinas. Pois foi pelo ser humano pecador que Jesus Cristo morreu na cruz e ressuscitou para salvar a humanidade.

Vim saber mais profundamente que Deus tinha criado um mundo perfeito (Génesis capítulo 1). Vim saber que o mal causado teve origem em Lúcifer que se transformou mais tarde no Diabo(Isaías capitulo 14 versículos 12 a 14), vim saber que Deus alertou e avisou o primeiro casal humano Adão e Eva acerca dos enganos do Diabo e deu-lhes liberdade para decidirem( Génesis capitulo 2), vim saber como o pecado entrou no mundo através da obediência que o primeiro casal humano prestou ao Diabo mentiroso( Génesis capitulo 3 )  Vim saber que o casal desobedeceu ao primeiro mandamento da Lei do amor e da felicidade (Êxodo capitulo 20 versículo 1) Vim saber que existe  solução e a esperança para o pecador humano  que não consegue salvar-se pelas suas próprias obras, por isso Cristo como ser humano quando viveu trinta e três anos na terra venceu todas as tentações do mal e sabe dar valor aos nossos problemas e sofrimentos , e deu-se como voluntário no lugar do ser humano abrindo os braços numa cruz para atrair e abraçar, salvar, perdoar e justificar qualquer ser humano que crer e O aceitar pela fé gratuitamente , ( Isaías capitulo 53 ; Evangelho Segundo São João capitulo 3 versiculo 16; Romanos Capitulo 5 ), vim saber que Jesus  e o Pai enviaram o Espírito Santo de Deus para estar com cada ser humano que o quiser receber hoje em dia(o Santo Evangelho Segundo São João Capitulo14 e versículo 26) , vim saber que cada ser humano tem consigo um anjo da guarda  ( Salmos no capitulo 91 e no versiculo11),  vim saber que um dia Jesus vai voltar conforme prometeu ( Evangelho segundo São João capitulo  14  nos versículos 1 a 3), vim saber que Cristo é o nosso sumo sacerdote e que agora está no Céu  no Santuário Celestial a interceder em oração por cada ser humano, junto do Pai ( Hebreus capitulo 8 versiculos 1 e 2, Vim saber que quando for a segunda vinda de Cristo á Terra Ele irá ressuscitar os mortos e transladar os vivos num corpo imortal e levá-los para o Céu ( Primeira Epistola de São Paulo aos Coríntios capitulo  15 e versículos 52 e 53 e também está na Primeira epistola de São Paulo aos Tessalonicenses capítulo 4 e versículos 16 e 17).Vim saber que um dia em breve  o diabo e os seus seguidores vão ser julgados perante o Tribunal do Criador do Universo pelo mal que causaram ao Planeta Terra e aos seus habitantes, pois os redimidos humanos são testemunhas e vão dar provas válidas. Vim saber que um dia a Nova Jerusalém onde está o Santuário Celestial descerá do Céu e vai pousar num novo Éden restaurado duma Nova Terra transformada pelo poder de Deus  para aqueles que quiserem viver eternamente sem pecado com amor, paz, alegria eternamente.(Apocalipse capitulo 21 versiculos 1 a 5).
A Igreja Adventista do Sétimo Dia foi fundada em 1863 por Deus, sob o ministério da profetisa a irmã Hellen Harmon White nos Estados Unidos da América.
Nós como Cristãos Adventistas do Sétimo Dia acreditamos nas seguintes verdades Bíblicas: a Bíblia, a Divindade o Pai o Filho e o Espírito Santo, A Origem do Mal, A Criação, A Queda do Mal, A Natureza Humana, O Grande Conflito, O Plano da Salvação, A Certeza do Perdão, A Vida,  Morte e Ressurreição de Cristo, A Igreja. A Chuva Serôdia, A igreja Remanescente e a Sua Missão, A Oração, O Sábado como Dia de Repouso Bíblico. A Unidade no Corpo de Cristo, A Lei de Amor dos Dez Mandamentos de Deus, A Ceia do Senhor, Os Dons e Ministérios Pessoais, O Dom de Profecia, Mordomia e Conduta Cristã. O Casamento e a Família, O Juízo Investigativo que começou em 1844. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial, O que Ocorre após a Morte? A Segunda Vinda de Cristo, A Morte e a Ressurreição, As Ressurreições, O Milénio e o Fim do Pecado, A Nova Terra. Nós acreditamos no Reavivamento e na Reforma da Igreja de Deus. Nenhum ser humano tem o direito de criticar nenhuma Igreja seja ela qual for, porque se julgarmos seremos também julgados no Dia do Juízo de Deus, porque todos nós temos telhados de vidro e não somos perfeitos, antes de olharmos para os outros devemos de ver no espelho e aí perdemos a vontade de criticar. Devemos sim amarmos uns aos outros como Cristo nos amou, e fazer pelos outros aquilo que gostaríamos que fizessem por nós.
Deus tem muitas ovelhas em seus redis e está chamando-as para o Seu aprisco. Mas o mais importante é que cada dia devemos entregar a nossas vidas ao Senhor e deixar que Jesus Cristo habite o nosso coração e através do Espírito Santo dirija a nossa vida, segundo a Sua vontade Divina.
Bíblia tem respostas para tudo e é um autentico manual de vida para encontrarmos a felicidade. Vim saber o que é a fé no livro de Hebreus capítulo 11 e versículo 1: a Fé é o acreditarmos e confiarmos nas promessas de Deus que se irão concretizar no futuro mesmo sem as vermos ainda, porque no passado muitos acontecimentos históricos mundiais já foram concretizados conforme está nas profecias bíblicas, mas ainda falta um acontecimento por concretizar que é a Sua segunda vinda e esta Terra. No dia vinte e um de Junho de mil novecentos e noventa e sete eu e a minha mãe fomos baptizados na Igreja Adventista 7º Dia de Queluz, foi o dia mais feliz da minha vida. Vim saber que o nome de Cristão quer dizer seguidor de Cristo. Vim saber que uma igreja é um conjunto de membros que se reúne para adorar a Deus. Vim saber que o nome da Igreja tem base bíblica e significa que : Adventista vem de advento que são todos os cristãos que acreditam e aguardam a segunda vinda de Cristo a esta Terra para levá-los para o Céu (S. João capitulo 14 versículo 1a3), Vim saber que Sétimo Dia tem um significado e se refere ao Sábado como o Dia do Senhor (Êxodo capítulo 20 versículos 8 a 11). Como eu era um rapaz que praticava cicloturismo e natação, comecei a preocupar-me com a minha saúde e quis melhorar a minha condição física e a minha saúde. Ao longo do tempo fui deixando aos poucos de comer carne porco, mariscos e outros alimentos prejudiciais à saúde que aumentam o colesterol, deixei de beber café, e de beber bebidas alcoólicas nas festas que aumentam a tensão arterial, comecei a diminuir os doces, para prevenir a  glicemia. Comecei a entrar como voluntário ao serviço de Deus e a ajudar nas actividades da Igreja; no diaconato, como auxiliar do pastor que é o sacerdote na igreja e comecei a participar na ASA(Assistência Social Adventista) no plano da solidariedade social a pessoas carenciadas de alimentos e roupas, também visitava os doente no hospital, também ajudava nos rastreios da Expo-Saúde ao publico. Além de trabalhar na quinta fazia um serviço de part-time numa firma de publicidade de gravação anúncios a Proger, ainda ajudava a equipa das bicicletas a organizar actividades de bicicleta e pedestres pela natureza, e ainda estava a estudar durante noite, eu andava em stress e trabalhava quase todos os dias. Estive à beira de um esgotamento nervoso. Até que uma noite de 25 de Agosto do ano dois mil passei uma noite quase em branco, sem dormir e em oração e ouvi mais o que Deus me tinha aconselhado a como obter uma melhor saúde a nível físico, psíquico e espiritual e decidi abdicar de algumas actividades que já não tinham significado para mim de tomei a decisão de não voltar a frequentar discotecas e bares e não ir a concertos de música violenta e decidi vir a descansar mais durante a noite; divertia-me muito mais durante o dia praticando desporto, passeando ao ar livre de bicicleta ou a pé, participar em jogos didácticos com amigos. Continuei a praticar desporto e comecei a ouvir mais música cristã, e música clássica de vários grandes compositores mundiais tudo isto tem feito muito bem ao meu físico, à minha mente. E o meu estado de espírito saudavelmente voltou a organizar o meu tempo e a minha vida. Pois o mais importante era ter tempo para estar com Deus e também com a minha família e amigos.
 amais esquecerei os momentos felizes que passei no coro da Igreja de Queluz.
No Natal de dois mil e dois uma antiga namorada algarvia que me tinha deixado no passado voltou a telefonar-me e passados três meses, eu retomei o namoro com a Dora a qual ainda gostava muito. Mais uma vez Deus falou comigo e deu-me livre arbítrio para decidir e passado um ano no dia dezoito de Abril de dois mil e quatro casamo-nos e fui viver em Portimão.  Apesar de a Dora acreditar e estar mais voltada para a ciência e a evolução, ela também acredita em Deus. Temos problemas, mas falamos sobre as coisas. Eu tenho uma esposa e uma filha lindas e queridas independentemente das adversidades da vida que sofremos, as vezes.
Eu cheguei a conclusão que quanto mais fugia de Deus, mais me afundava no passado.
 No dia em que o novo papa foi escolhido recebi um chamado de Deus para tomar posição em relação a minha vida espiritual, e acreditem que o começo do caminho de volta ao Pai Celestial está a ser o mais difícil e estreito em toda a minha vida. Mas sei e confio que Deus está no controlo.
Hoje em dia eu aprendi a amar e a perdoar o meu pai de sangue pelo que me fez passar na infância. E também passei a compreender os seus problemas de infância e também passei a compreender os traumas da sua juventude na guerra do Ultramar. O meu pai é uma pessoa com valor e um pouco sensível no fundo do seu coração, e até tem algum sentido de humor quando ele quer, o que eu desconhecia dantes.
O meu irmão Carlos já faleceu, mas eu e a minha mãe sabemos que Jesus quando vier, na segunda vinda, a esta terra irá ressuscitá-lo para a vida eterna.
Ao longo da minha vida tenho tido problemas como toda a gente os tem, mas um dia encontrei UM GRANDE AMIGO que me tem ajudado aguentar, a enfrentar, a resolver e a superar certos problemas da minha vida, por isso consigo escrever este livro.
É um grande alívio saber que não preciso de confessar os meus pecados à sacerdotes humanos, mas sim unicamente, de joelhos, ao Nosso Senhor Jesus Cristo, em qualquer lugar. (Primeira Epistola Universal do Apostolo São João capitulo 1 versículo 9.
A Bíblia tem respostas para tudo; quando estou triste leio e vou meditar na mensagem do livro bíblico de S. João capítulo 14 e o Salmo 34, e lá encontro alegria e esperança.
Quando estou desanimado medito em Isaías no capítulo 40 e encontro ânimo.
Quando me sinto solitário e atemorizado medito no salmo 23 e sinto-me acompanhado e encorajado.
Quando estou ansioso pelos meus entes queridos medito no salmo107 e fico calmo.
Quando me parece que tudo vai de mal a pior, medito em 2ª de Timóteo, e encontro sempre alguma coisa de melhor.
Quando quero alcançar paz de consciência medito em S. João capítulo 14, e sinto-me e durmo descansado em paz com tranquilidade.
Quando me sinto aflito medito em 1ª Coríntios capitulo 15 e em Apocalipse capítulo 21 e sinto-me seguro e com esperança.
Quando me sinto humilhado ou desprezado medito em Romanos capitulo 8 e nos versículos 31 a 39, e encontro um Deus que me dá força e valor.
Quando necessito de coragem para as minhas tarefas medito em Josué capitulo 1.
Para conhecer o segredo da felicidade medito em Colossenses capitulo 3 e versículos 12 a 17.
Quando vou para o trabalho, ou em viagens medito no Salmo 121 e sinto a protecção de Deus.
Quando sinto disposição para a crítica e a amargura medito em 1ª Coríntios capitulo 13, que é o capítulo do amor, e deixo de sentir vontade de criticar e amargurar-me.
 Na Bíblia encontro lições de sabedoria para a vida no livro de Provérbio. E também no livro dos Salmos encontro mensagens em poesias e canções que me inspiram a ter fé, animo, coragem, força, confiança, amor, alegria, paz e esperança.

Conclusão 

A Clínica da Alma
Agora vou vos apresentar o cartão de saúde do Médico dos médicos o Doutor Jesus Cristo.
Médico     -    Clínico Geral
Graduação   -   Filho de Deus
Sua Experiência   -    Infalível
Seu Instrumento    - O Pastor
Horário de Consultas   -   24 horas por dia
Sua especialidade    -    O Impossível
Seu Livro de Receitas    -   A Bíblia
Seu Hospital     -     A Igreja
Seu consultório    -     Em toda a parte
Sua Forma de Curar    -    Através do Poder do Amor Divino
Meus caros leitores; se não fosse o amor de Jesus não sei o que seria da minha vida hoje, talvez estivesse internado num hospital psiquiátrico, ou talvez já me tivesse suicidado.
O meu psicólogo Jesus tem me dado valor através do seu amor.
Apesar das tempestades dos problemas da vida Jesus dá-me paz interior e alegria de viver.
Jesus dá-me uma perspectiva positiva de vida, pois Ele é vida.
Hoje já não estou doente, Jesus tornou-me um homem normal, útil e com capacidade para amar e servir a Ele e ao meu próximo, pois encontrei o sentido da minha vida.
Hoje em dia não preciso de ir a consultas de psicólogos ou psiquiatras para tomar comprimidos de antidepressivos, pois isso não resolve nada. Pois Deus veio à minha procura e chamou-me um dia e ao longo do tempo comecei a ter fé em Deus e a minha força de vontade ficou aliada ao Poder da Força Divina que me tem ajudado a ir mudando aos poucos para melhor. Pois a luz existe ao fundo do túnel.
Na Idade Média um reformador cristão chamado Martinho Lutero apresentou a seguinte analogia: “Nós não podemos impedir que os pássaros voem a volta da nossa cabeça, mas podemos impedir que os pássaros façam ninho na nossa cabeça, ou seja; nós, seres humanos não podemos impedir que os maus pensamentos venham à nossa mente, mas podemos impedir que os maus pensamentos se enraízem na nossa mente. Mas isto só é possível com a ajuda do nosso psicólogo Dr. Jesus Cristo.
Meus caros leitores hoje em dia posso lá ir em pensamento ao meu passado mas já não fico lá preso a sofrer porque Jesus Cristo que é a Verdade me libertou dos traumas de infância e de adolescência,(Segunda Epistola de São João Capitulo 8 versículo 32), hoje em dia apenas recordo com alguma tristeza o que passou, e pus uma pedra sobre esse assunto, pois, a partir de agora, é olhar do presente para o futuro com fé e esperança.
É maravilhoso quando Jesus me chama de manhã cedo para a primeira consulta e entramos em diálogo através da oração.
Eu agradeço o Grande Amor e a Misericórdia de Jesus para comigo e também pela Sua Paciência pelos meus erros e fraquezas ao longo da minha vida.
Também somos uma igreja aberta a todos seres humanos, e apesar de ser cristão Adventista, eu também tenho amigos e conhecidos cristãos católicos, protestantes, budista, ateus, muçulmanos, ortodoxos, pois é muito importante relacionarmos, conhecermos e respeitarmos todas as pessoas e religiões, pois temos muito à aprender uns com os outros, pois nenhum ser humano é uma ilha, mas sim precisamos todos uns dos outros e acima de tudo precisamos de Deus.
Hoje sinto-me feliz e activo na igreja ao serviço de Deus, gosto de colaborar nas saídas missionárias de inquéritos de sondagem de opinião de rua acerca da situação actual a nível geral em que a humanidade se encontra e entregamos folhetos de esperança. Também gosto de colaborar no Departamento de Saúde e Temperança, em que somos voluntários nos rastreios de saúde gratuitos abertos à população e turistas em que temos médico enfermeiro ou auxiliar que medem a tensão arterial, a glicemia e o colesterol das pessoas e a saída eu faço pequeno inquérito de sondagem sobre o estado de saúde da pessoa, mas oiço mais os problemas das pessoas, também dou alguns conselhos sobre alimentação saudável e na despedida entrego-lhes um folheto ou uma revista sobre diversos temas de saúde, as vezes também costumo estar na recepção ou na porta a fazer a chamada. Também gosto de colaborar como voluntário na ADRA (Associação Adventista para o Desenvolvimento de Recursos e Assistência) em que trabalhamos servindo a sociedade e pelo também trabalhamos pelo meio ambiente. A ADRA trabalha juntamente com o Banco Alimentar Contra a Fome e fazemos campanhas em supermercados de angariação de alimentos e actualmente temos vinte e quatro famílias carenciadas pela cidade para dar assistência de alimentos ou roupas. Também ajudamos no armazém do Banco Alimentar a separar alimentos e arrumá-los para dar saída para pessoas necessitadas. A ADRA, juntamente com o pequeno grupo de jovens escuteiros adventistas, também zela e protege a natureza. Fazemos acções de limpeza de lixo nas praias, e também fazemos limpeza de espaços verdes e parques infantis com autorização da Câmara Municipal de Portimão. Claro que só participo nestas actividades ao serviço de Deus quando posso, pois também tenho de dar atenção e cuidar da minha família e passar tempo com ela.
Também sou dador de sangue de alguns anos para cá, pois é muito importante dar um pouco de mim aos outros, especialmente quando há doentes nos cuidados intensivos a espera de uma transfusão de sangue para sobreviver. É muito importante para mim ver o sorriso de alguém que está a ser ajudada e fazer essa pessoa feliz.
Ao longo do tempo, Deus me tem ajudado a perder a timidez e aprender a falar em público, ficando a vontade e mantendo a naturalidade. Lembro-me que fiz o meu primeiro culto numa noite muito triste na capela da Aboboreira no velório do meu querido e falecido irmão Carlinhos no dia vinte e sete de Setembro de dois mil e dez numa segunda-feira. No dia do funeral, no cemitério, eu e a minha mãe cantamos hinos cristãos, e sentimos que Deus nos deu força e coragem naquele momento de sofrimento. Mas Deus também nos deu ânimo e esperança de que um dia o Carlos irá ser ressuscitado e levado para o Céu.
Deus criou e formou o primeiro ser humano Adão do pó da terra , Deus soprou no nariz de Adão o fôlego da vida que é o espírito da vida, Deus tornou Adão uma alma vivente (corpo vivo).  Adão e Eva não deram ouvidos a Deus e passaram a obedecer ao Diabo que os enganou, e o mundo perfeito, puro e santo deixou de existir e com a entrada do pecado e do mal este mundo transformou-se em dor, tristeza doenças, sofrimento, morte etc. (Génesis capitulo 3).
Mas como sabemos Deus no Seu amor e misericórdia providenciou o Plano da Salvação para salvar a Humanidade e resgatá-la das mãos do Diabo (Evangelho segundo São João).
Agora o Carlinhos como ser humano nasceu num mundo de pecado, mas nunca soube o que é pecado porque tinha as células cerebrais mortas e sempre viveu num estado vegetativo, o Carlinhos está a descansar na sepultura e a sua alma, que é o seu corpo mais a respiração, ficou no pó da terra; mas o fôlego da vida que é o espírito da vida voltou para Deus (livro de Eclesiastes capitulo 12 e no versículo 7 e também em Eclesiastes no capitulo 9 e nos versículos 5 e 6), e um dia quando Jesus Cristo voltar a segunda vez a esta terra irá ressuscitar o Carlinhos tal como um bebe e levá-lo para o Céu. (Primeira Epistola de São Paulo aos Tessalonicenses capitulo 4 e versículo 16).
Agora vou vos dar a conhecer os oito remédios da natureza: 1-Nutrição ,2- Exercício físico, 3-Água, 4- Sol, 5-Temperança, 6-Ar puro, 7-Descanso, 8- Confiança em Deus .
“Se o caro leitor estiver a passar pelos seguintes sintomas: AUMENTO DE SUSCEPTIBILIDADE A INFECÇÕES- DOENÇAS ESPECIALMENTE ENXAQUECAS -,DORES MUSCULARES E TENSÃO-, FALTA DE ENERGIA,- INSÓNIAS,- CANSAÇO PELAS TAREFAS  COMUNS DO DIA A DIA-, DESEJO DE EVITAR AMIGOS E ACTIVIDADES HABITUAIS,- IRRITABILIDADE, -APATIA, ALIENAÇÃO DE DEUS E DOS OUTROS, -PAVOR DE SE LEVANTAR DE MANHÃ- E BAIXA AUTO-ESTIMA então tenha atenção de que são sinais de aviso de que o seu corpo não se encontra bem, e se a nossa mente e o nosso coração estiverem negativamente em baixo o nosso corpo adoece com mais facilidade.
A seguir vou vos apresentar dez sugestões de dez formas de gostarmos de nós próprios :
1-A aproveite a solidão para relaxar, meditar e se reorganizar.
2-Se souber que lado do cérebro está a vivenciar stress, pode mesmo encorajar o outro a assumir o controlo e ajudar a acalmar o lado stressado. Se sentir-se deprimido  ou emocionalmente excitado, o stress está no lado direito do cérebro, que é o lado criativo e emotivo. Mude para o lado esquerdo, fazendo algo concreto, tal como exercícios matemáticos ou montar um puzzle. Se for do lado esquerdo, pode sentir-se pressionada pelo tempo ou sobrecarregada com as preocupações da vida. Mude para o lado direito e comece a cantar, dê um passeio ou faça algo criativo.
3-Não recuse os elogios. Aceite-os com um simples obrigado. Adquira o hábito de se afirmar a si mesmo com monólogos positivos. Recuse-se a participar em qualquer tipo de criticismo, quer seja em relação aos outros ou em relação a si. Elogie os outros, dizendo o que aprecia positivamente neles. O ciclo de dar e receber amor e aceitação proporciona energia e cura.
4-A culpa é uma motivação pobre, minando a força interior e criando um sentimento de impotência e desespero. Lembre-se constantemente que através da escolha de palavras, que é livre de decidir qual o rumo para a sua vida. Você não é uma vítima.
5- Estabeleça uma rede de amigos. Use-a regularmente como fonte de encorajamento, apoio e redireccionamento. Nada é mais valioso do que um amigo em quem se pode confiar, que o aceita e o encoraja e o ajuda em grandes realizações, mas também lhe dirá, com delicadeza, a verdade acerca dos seus padrões de comportamento.
6- Procure coisas que o levem a rir. Alegre-se na beleza da natureza que o rodeia, desde o chilrear de um pássaro ao sorriso de uma criança, até ao brilho do pôr-do-sol. Tudo isto proporciona o gosto pela vida.
7- Descubra o seu ritmo e faça uma coisa de cada vez. Concentre-se apenas na tarefa que tem em mãos e não se deixe alarmar por tudo o que aí vem. Reserve tempo para descansar. Não se esqueça de praticar exercício físico.
8-Lembre-se que só pode mudar aquilo que consegue controlar (nomeadamente, a si mesmo). É fácil irritar-se com as circunstâncias e com as pessoas que estão fora da sua influência. Aprendendo a descartar-se dos “Se ao menos….” Liberta a sua energia para poder actuar nas áreas nas quais pode fazer a diferença.
9- Sempre que puder mude a sua rotina.
10- Interprete a procrastinação como um sinal, vindo do seu subconsciente, de que está na hora de baixar o nível de stress. Em vez de se envergonhar porque não consegue fazer, olhe mais a fundo, para a raiz da questão. Talvez esteja na hora de dizer o não que lhe permita ter tempo para se reorganizar e descansar.”
Eu agradeço acima de tudo a Deus por tudo o que tem feito e continua a fazer por mim.
Agradeço á minha querida mãe, seu amor e dedicação e também as suas orações por mim e por todo trabalho de acompanhamento e educação que teve para comigo. Agradeço ao meu pai de sangue por ter-me habituado a trabalhar cedo. Agradeço a minha irmã por ter ajudado a minha mãe a tomar conta de mim quando criança. Agradeço a tia Edite que para mim foi como uma segunda mãe a cuidar de mim. Agradeço ao mano Henrique pelo seu apoio e conselhos. Agradeço ao Toni pelos bons momentos que passamos juntos nas expedições na Serra Sintra e no Cabo da Roca, aprendi muita coisa com ele, acerca de biologia etc.. Agradeço as falecidas avós Glória e Adelina pelas suas rezas por mim, Agradeço as tias Deolinda e Alexandrina pelas suas orações por mim. Agradeço a todos os meus tios e primos do lado materno Martins e do lado paterno Veríssimo pelo vosso apoio e carinho. Agradeço os conselhos das psicólogas. Agradeço a Dora e a Catarina pelo amor que tem demonstrado por mim, e também agradeço a Dora por ter-me ajudado a fazer o décimo segundo ano de escolaridade durante noite. Agradeço aos meus padrinhos o seu apoio, também agradeço ao casal falecido Dona Isabel e Jorge Arraia pela sua atenção e carinho. Agradeço aos colegas da equipa de cicloturismo AJAQ-Kid Karcaça pela amizade que nos une nas muitas aventuras de bicicleta que fizemos juntos em Portugal e na Europa. Agradeço o apoio e amizade de pessoas amigas de Mafra e de Queluz, a família Amaral da Silva e a família Conde, as minhas amigas de infância, o Jorge Pereira, a Sílvia Silvestre, o Jaime Carmo, a Dona Manuela, o sr.Raul, a falecida dona Margarida, a dona Maria Augusta, o sr. João Pedro e muitos outros amigos.
Agradeço as orações, carinho e apoio dos irmãos das igrejas Adventista do Sétimo Dia de Queluz e de Portimão.
E para terminar o livro vou citar um dos meus versículos bíblicos preferidos:
“DEUS É O NOSSO REFÚGIO E FORTALEZA SOCORRO BEM PRESENTE NA ANGUSTIA” SALMO 46 VERSO 1.

Pedro Nuno Martins Cortês Veríssimo

Luís Carlos Fonseca



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