quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Você é um ativista?

Você é um ativista?

Ativismo pode ser entendido como militância ou ação continuada com vistas a uma mudança social ou política. Hoje, mais do que nunca, o ativismo nasce nas redes sociais e tem mobilizado as ruas do mundo.

Quando as pessoas buscam apoiar uma causa social, o que fazem? Provavelmente uma das primeiras coisas é acessar a internet: fazer uma doação, partilhar campanhas e experiências, assinar uma petição ou confirmar presença em algum protesto. Esses são alguns dos exemplos de como as redes sociais vem ampliando o ativismo social e político e criando novas formas de atuação e mobilização.


O autor Sandor Vegh escreveu um livro chamado: "Classifying forms of online activism: the case of cyberprotests against the World Bank, de 2003". Ele cita três categorias de atuação do ativismo online: 1) Conscientização e promoção de uma causa: Por exemplo, divulgar o outro lado de uma notícia que possa ter afetado a causa ou uma organização; 2) Organização e mobilização: Convocar manifestações, fortalecer ou construir um público.  3) Ação e Reação. Exemplos desse tipo de ativismo vão desde petições online, criação de sites denúncia sobre uma determinada causa, organização e mobilização de protestos e atos.

O uso das redes sociais teve início na década de 1990 e vem dominando a mente das pessoas. Veja alguns exemplos: No Irã, em 2009, o Twitter se mostrou um importante campo de batalha no ambiente virtual, após a reeleição suspeita de fraude do então presidente Mahmoud Ahmadinejad, que gerou protestos e confrontos com a polícia iraniana. Um dos casos mais emblemáticos do século 21 talvez seja o do WikiLeaks, site criado pelo jornalista Julian Assange, que divulgou informações sigilosas de vários países, principalmente sobre os Estados Unidos e a Guerra do Afeganistão.

Até os games também entraram na onda do ativismo. Uma iniciativa interessante nesse sentido é o site Molleindustria. Com o slogan “Games radicais contra a ditadura do entretenimento”, o objetivo do site é usar a estética dos games para promover a crítica social e política. Quem acessar o site irá encontrar jogos sobre pedofilia e padres, a guerra do petróleo, como gerir uma lanchonete do McDonalds e o mais interessante; o internauta será sempre colocado numa posição desconfortável, para vivenciar na pele, mesmo que virtualmente, as mais diversas situações.

A grande verdade é que alguns filhos de Deus estão sendo muito influenciados pelas redes sociais e tem perdido até o interesse pelas coisas de Deus, outros tem até se envolvido em acões ativistas perniciosas. Alguns já estão viciados em jogos e redes sociais ao ponto de não mais estudar a bíblia, orar, ir à igreja e testemunhar de Jesus. Outros são até levados à serem ativistas do próprio Satanás, quando abraçam causas contra a vontade de Deus.

A bíblia menciona que devemos pensar nas coisas do alto e não nas coisas que são da terra. Sobre a pureza da mente deixo apenas dois versos: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” Filipenses 4:8

“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra.” Colossenses 3:2.

Devemos ser ativistas apenas no sentido de promover o bem e nunca para promover movimentos perniciosos. Quanto aos governantes, por exemplo, devemos seguir o conselho de Deus: Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador.” I Timóteo 2:1-3.

Da próxima vez que for convidado a aderir a algum movimento ativista, primeiro peça a orientação de Deus.


Luís Carlos Fonseca. 

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