Você é um ativista?
Ativismo pode ser entendido como militância ou ação
continuada com vistas a uma mudança social ou política. Hoje, mais do que
nunca, o ativismo nasce nas redes sociais e tem mobilizado as ruas do mundo.
Quando as pessoas
buscam apoiar uma causa social, o que fazem? Provavelmente uma das
primeiras coisas é acessar a internet: fazer uma doação, partilhar campanhas e
experiências, assinar uma petição ou confirmar presença em algum protesto.
Esses são alguns dos exemplos de como as redes sociais vem ampliando o ativismo
social e político e criando novas formas de atuação e mobilização.
O autor
Sandor Vegh escreveu um livro chamado: "Classifying forms of online
activism: the case of cyberprotests against the World Bank, de 2003". Ele
cita três categorias de atuação do ativismo online: 1) Conscientização e promoção de uma causa: Por exemplo, divulgar o
outro lado de uma notícia que possa ter afetado a causa ou uma organização; 2) Organização e mobilização: Convocar
manifestações, fortalecer ou construir um público. 3) Ação
e Reação. Exemplos desse tipo de ativismo vão desde petições online,
criação de sites denúncia sobre uma determinada causa, organização e mobilização
de protestos e atos.
O uso das redes sociais teve início na década de 1990 e vem
dominando a mente das pessoas. Veja
alguns exemplos: No Irã, em 2009, o Twitter se mostrou um importante campo
de batalha no ambiente virtual, após a reeleição suspeita de fraude do então
presidente Mahmoud Ahmadinejad, que gerou protestos e confrontos com a polícia
iraniana. Um dos casos mais emblemáticos do século 21 talvez seja o do
WikiLeaks, site criado pelo jornalista Julian Assange, que divulgou informações
sigilosas de vários países, principalmente sobre os Estados Unidos e a Guerra do
Afeganistão.
Até os games também entraram na onda do ativismo. Uma
iniciativa interessante nesse sentido é o site Molleindustria. Com o slogan
“Games radicais contra a ditadura do entretenimento”, o objetivo do site é usar
a estética dos games para promover a crítica social e política. Quem acessar o
site irá encontrar jogos sobre pedofilia e padres, a guerra do petróleo, como
gerir uma lanchonete do McDonalds e o mais interessante; o internauta será
sempre colocado numa posição desconfortável, para vivenciar na pele, mesmo que
virtualmente, as mais diversas situações.
A grande verdade é que alguns filhos de Deus estão sendo
muito influenciados pelas redes sociais e tem perdido até o interesse pelas
coisas de Deus, outros tem até se envolvido em acões ativistas perniciosas. Alguns
já estão viciados em jogos e redes sociais ao ponto de não mais estudar a
bíblia, orar, ir à igreja e testemunhar de Jesus. Outros são até levados à
serem ativistas do próprio Satanás, quando abraçam causas contra a vontade de
Deus.
A bíblia menciona que devemos pensar nas coisas do alto e
não nas coisas que são da terra. Sobre a
pureza da mente deixo apenas dois versos: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o
que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro,
tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há
algum louvor, nisso pensai.” Filipenses 4:8
“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da
terra.” Colossenses 3:2.
Devemos ser ativistas apenas no sentido de promover o bem e
nunca para promover movimentos perniciosos. Quanto aos governantes, por exemplo, devemos seguir o conselho de Deus:
Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações,
intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos
os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em
toda a piedade e honestidade. Porque isto é bom e agradável diante de Deus
nosso Salvador.” I Timóteo 2:1-3.
Da próxima vez que for convidado a aderir a algum movimento
ativista, primeiro peça a orientação de Deus.
Luís Carlos Fonseca.
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