Hoje completa 170 anos que houve o grande desapontamento, lá nos EUA. Foi no dia 22 de outubro de 1844, quando os ponteiros do relógio se aproximaram das 24 horas, corações ansiosos aceleraram. - “Deve ser à meia-noite, só pode ser!”. Durante 14 anos Guilherme Miller pregou, ardorosamente, a mensagem da 2º volta de Jesus.
Aproximadamente 50 mil pessoas, em todos os Estados Unidos, que na época tinha uma população de 17 milhões de habitantes achavam que a volta de Jesus seria em 22 de outubro daquele ano. O dia tão esperado havia chegado. Não havia dúvidas. As últimas horas haviam sido gastas em fervorosa oração e reestudo da Bíblia, para confirmação das datas anunciadas na profecia de Daniel 8:14. O dia era este, sem dúvida. O dia tão esperado; o dia da segunda vinda de Jesus Cristo. Entre as pessoas que se uniram ao movimento Milerita, estava o pastor congregacionalista Carlos Fitch. Fitch, de trinta anos, também concordava com a mensagem de que Jesus voltaria no dia 22 de outubro, depois de ter estudado minuciosamente as profecias de Daniel e Apocalipse. Tornou-se, então um importante anunciador do advento e o primeiro pastor do movimento milerita.
Poucos dias antes de 22 de outubro de 1844, o pastor Fitch batizou três grupos sucessivos de conversos em um rio. A cerimônia, ao ar livre num dia frio, fez com que o pregador adoecesse, e ele faleceu na segunda-feira, 14 de outubro, vítima de tuberculose. Faleceu 8 dias antes da pretendida volta de Cristo. - “Mamãe, nós veremos papai novamente?” Perguntam os dois filhos do pastor, em meio às lágrimas, após o funeral.
- “Sim, queridos.” Respondeu corajosamente a Sra. Fitch. “Em poucos dias, quando Jesus voltar, Ele despertará papai e seus irmãos adormecidos também, e então seremos uma família completa e feliz outra vez, para sempre”. Os dias passaram cheios de expectativa, e na noite de segunda-feira, 21 de outubro, as crianças tornam a perguntar:
- “Mamãe, amanhã vamos nos encontrar com papai”. - “Sim, queridos.” Disse ela olhando esperançosamente para o céu. Havia muitas famílias como essa naqueles dias. Gente esperando rever os filhos que tinham morrido de tuberculose, cólera, tosse comprida e outras doenças fatais. Milhares antecipando a alegre reunião quando Jesus viesse novamente. Mas a manhã do dia 22 de outubro passou e a tarde também.
- “Sim, queridos.” Respondeu corajosamente a Sra. Fitch. “Em poucos dias, quando Jesus voltar, Ele despertará papai e seus irmãos adormecidos também, e então seremos uma família completa e feliz outra vez, para sempre”. Os dias passaram cheios de expectativa, e na noite de segunda-feira, 21 de outubro, as crianças tornam a perguntar:
- “Mamãe, amanhã vamos nos encontrar com papai”. - “Sim, queridos.” Disse ela olhando esperançosamente para o céu. Havia muitas famílias como essa naqueles dias. Gente esperando rever os filhos que tinham morrido de tuberculose, cólera, tosse comprida e outras doenças fatais. Milhares antecipando a alegre reunião quando Jesus viesse novamente. Mas a manhã do dia 22 de outubro passou e a tarde também.
Na pequena vila de Washington, no Estado de New Hampshire, havia uma igrejinha branca. Pertencia à Sociedade Cristã, cujos membros aceitaram a pregação de Guilherme Miller e outros homens sobre a volta de Cristo. Em Low Hampton, no Estado de Nova Iorque, Miller, sua família e muitos amigos, reuniram-se numa formação rochosa, nos fundos de casa, para esperar Jesus.O sol já se havia escondido e a noite havia chegado. - “Deve ser à meia-noite. Só pode ser!” Faltam apenas alguns minutos para as 24 horas. Segundos agora! Ao soarem as doze badaladas no relógio da cozinha, todos os olhares se voltaram para o céu, aguardando o “sinal do Filho do homem”. E nada de Jesus aparecer! - "Não é possível! O que aconteceu?" Lágrimas começaram a rolar pela face de milhares de pessoas. Vinte e dois de Outubro havia terminado e Jesus não apareceu.
Da varanda de sua casa, a Sra. Fitch ainda olhou para o céu. A lua iluminou-lhe os olhos cheios d’água. Quase não notou uma pequena mão tocar a sua: - “Mamãe, por que papai não veio?”
“O Sol ergueu-se no oriente, como um noivo que sai de seus aposentos . Mas o Noivo não apareceu. Permaneceu no meridiano, quente e comunicador de vida, "trazendo salvação nas suas asas". Mas o Sol da Justiça não apareceu.Escondeu-se no ocidente, flamejante, cruel, “terrível como um exército com bandeiras”. Aquele que Se assenta sobre o cavalo branco não retornou como o Líder das hostes celestiais. As sombras do ocaso estendiam-se serena e friamente por sobre a terra. As horas da noite passavam vagarosamente. Em desconsolados lares de mileritas, os relógios assinalaram doze horas da meia-noite. Vinte e dois de Outubro havia terminado. Jesus não viera. Ele não voltara!” – História do Adventismo, pág. 34.
Sabemos que os milleritas erraram, na interpretação do evento, pois, eles pensavam que a purificação do santuário seria a purificação da terra com o fogo da volta de Jesus. Depois da decepção, eles estudaram e chegaram a conclusão de que a data 22 de outubro estava correta, mas a purificação seria a do santuário celestial.
Jesus ainda não voltou, mas "Ele não retarda a Sua promessa, antes deseja que você seja salvo". Continuemos aguardando a volta de Cristo, pois Ele em breve voltará.
Luís Carlos Fonseca
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