As "surpresas de Deus"
Veja as palavras do Papa Francisco como estão corretas; em
relação à interpretação do ministério de Jesus, do fanatismo dos fariseus, e de sua mensagem, enquadrada especialmente no
“fim dos tempos”.
Até parece um membro da igreja Adventista do 7º Dia falando
da volta de Jesus e defendendo a necessidade que todos, os legítimos filhos de
Deus, têm em obedecer os 10 mandamentos da lei de Deus.
Disse o Papa
Francisco durante o sermão da manhã 14 de outubro deste ano, na capela da Casa
Santa Marta: “As "surpresas de Deus" são fruto dos "sinais
dos tempos" e surgem da verdadeira escuta a Jesus, ao contrário da rigidez
dos doutores da lei, definidos como "geração malvada". Os doutores
"não entendiam os sinais dos tempos", em primeiro lugar, porque
"estavam fechados em seu sistema", e tinham feito de sua lei
"uma obra-prima." Cada um deles sabia "o que se podia ou não ser
feito, até onde ir. Estava tudo arrumado. E eles se sentiam seguros. Para os
fariseus, o que Jesus fazia; "andar com os pecadores, comer com os
publicanos", eram "coisas estranhas" que colocava "a
doutrina em perigo", que havia sido construída "ao longo dos
séculos.". Feita a doutrina, eles "esqueceram a história" e
"se esqueceram de que Deus é o Deus da lei, mas é o Deus das
surpresas", as mesmas surpresas que tinha reservado para o seu povo, por
exemplo, libertando-o da "escravidão do Egito". Deus é o "Deus
das surpresas", porque "é sempre novo; nunca renega a Si mesmo, nunca
diz que o que havia dito estava errado, nunca, mas nos surpreende sempre".
Por um lado, os mestres da lei reivindicavam de Jesus um "sinal", por
outro, "não entendiam os muitos sinais que Jesus dava e que indicavam que
o tempo estava maduro". Ao mesmo tempo, "esqueceram que eles eram um
povo em caminho", destinado a encontrar sempre "coisas novas". Este
caminho não é "absoluto em si mesmo", mas é o caminho rumo "à
manifestação definitiva do Senhor", rumo "à plenitude de Jesus
Cristo, quando virá pela segunda vez." Esta geração procura um
"sinal", mas o sinal não é "sinal de Jonas", mas sim o
"sinal da Ressurreição, da Glória, da escatologia rumo à qual caminhamos".
Eles não entenderam a declaração de Jesus quando afirmou ser "o Filho de
Deus", e então "rasgaram as suas vestes", dizendo que "era
uma blasfêmia". Os doutores da lei não entenderam que a mesma lei
"que eles guardavam e amavam" conduzia justamente à Jesus Cristo.” Atualizando o conceito, o Papa Francisco
perguntou: "Eu sou apegado às minhas coisas, às minhas ideias,
fechado? Ou estou aberto às surpresas de Deus? Eu sou uma pessoa estática ou
uma pessoa que caminha? Eu acredito em Jesus Cristo; no que Ele fez: morreu, ressuscitou
e acabou a história; Eu acredito que o caminho prossiga rumo à maturidade, rumo
à manifestação da glória do Senhor? Eu sou capaz de entender os sinais dos
tempos e ser fiel à voz do Senhor que se manifesta neles?" Veja o apelo final que o Papa fez em
relação lei de Deus: “Peçamos ao Senhor: um coração que ame a lei, porque a
lei é de Deus; mas que ame também as surpresas de Deus e que saiba que esta lei
santa não é um fim em si mesma."
Quais são as reais
surpresas de Deus? São aquelas quando Deus coloca-nos em situações que não
esperávamos. Deus nos surpreende de forma negativa e positiva. A negativa tem a
ver com doenças, desemprego, angústias e problemas da vida; Deus permite essas
coisas para o crescimento espiritual dos Seus filhos. As surpresas positivas
são aquelas quando vemos as mãos de Deus nos livrando de um acidente, concedendo-nos um emprego
motivador, um relacionamento amoroso abençoado por Deus, a promoção
profissional e sucesso de um filho, etc…
De que surpresas o Papa Francisco está falando? Quando ele disse que a “lei santa não é um fim
em si mesma” não estava dizendo aquilo que o apóstolo Paulo disse; “que a lei
conduz à Cristo”, mas queria dizer que Deus e Sua lei “não tem autoridade
absoluta”. Logo, a surpresa que ele prega está relacionada com a lei de Deus. Caso
o Papa Francisco referisse à “legítima lei de Deus”, ele estaria correto. Mas ele
não se refere à lei de Deus, e sim a lei do Catecismo Católico Romano. Veja a comparação entre a lei de Deus e dos homens no quadro:
O que o papa está querendo dizer é que a igreja Católica Apostólica
Romana, em cumprimento da profecia bíblica, vai surpreender o mundo com a
obrigação de todos santificarem o “domingo” do homem, e desprezarem o “sábado”
de Deus. Ele está como que preparando o terreno para que quando isso acontecer,
o mundo possa aceitar facilmente a “surpresa que pensam vir de Deus”, pois a
maioria dos cristãos guarda o domingo, pensando que vem de Deus. Quando um
grupo de fiéis, aos mandamentos de Deus, se recusarem aceitar o domingo, por força
da lei mundial, serão discriminados e taxados como fanáticos, fundamentalistas e que oferecem perigo à sociedade, e serão perseguidos. Veja
o texto: “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao
remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o
testemunho de Jesus Cristo.” Apocalipse 12:17.
O quarto mandamento da lei de
Deus será o motivo para tal discriminação e perseguição. A tal surpresa será
discriminar, perseguir, prender e até matar alguns, em nome de Deus. Quando aqueles
que resolverem ser fiéis a Deus e santificar o sábado e não o domingo, serão tratados
como criminosos. Essa será a surpresa! Ficou
surpreso?
Deixo um apelo à todos os que já procuram, com a graça de
Deus, obedecer os 10 mandamentos da lei de Deus, incluindo o santo sábado, para
que permaneçam fiéis; deixo o apelo também à todos, os que são sinceros e desejam
obedecer a Deus, que tomem uma decisão do lado da Verdade. Veja o que os apóstolos disseram aos líderes Romanos: “Porém,
respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que
aos homens.” Atos 5:29
Luís Fonseca
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