segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O Consumo de Bebida Alcoólica é Sempre Prejudicial

O Consumo de Bebida Alcoólica é Sempre Prejudicial

A bebida alcoólica só traz prejuízo para o consumidor. Ela contribui para a ocorrência de acidentes domésticos, de trabalho, de condução, violência, abusos, negligência infantil, conflitos familiares, incapacidade prematura e morte. Os hábitos de consumo diferem sensivelmente entre homens e mulheres, mas os homens consomem mais. A idade de início do consumo é cada vez mais precoce e assiste-se ao aumento do consumo nos jovens e nas mulheres.

Estudo realizado pelo Ministério da Saúde do Brasil em hospitais públicos, revela que o consumo do álcool tem forte impacto nos atendimentos de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento aponta que uma em cada cinco vítimas de trânsito atendidas nos prontos-socorros brasileiros ingeriram bebida alcoólica. O levantamento revela que entre as pessoas envolvidas em acidentes de trânsito; 22,3% dos condutores, 21,4% dos pedestres e 17,7% dos passageiros apresentavam sinais de embriaguez ou confirmaram consumo de álcool.

Deus deixou claro que não devemos ingerir bebidas alcoólicas. Temos várias orientações neste sentido. Veja alguns textos: “O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.” Provérbios 20:1

“Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá.” Provérbios 23:29-33.

Pessoas que desobedeceram as orientações de Deus, acarretaram para si muitos dissabores. Temos os exemplos de Noé e Ló que se embebedaram e deram péssimo exemplo. A Bíblia menciona a existência do vinho fermentado e alcoolizado e o puro suco da uva. Temos que usar a sabedoria para fazer a diferença entre um e outro. O álcool não é um medicamento, e é exatamente o contrário porque provoca apenas excitação e anestesias passageiras que podem esconder, durante algum tempo, dores ou sensação de mal-estar, acabando por ter consequências ainda mais graves. Alguns crentes citam aquele texto em que Paulo recomendou o uso de vinho a Timóteo por causa das suas frequentes enfermidades, para defender o uso do vinho. Ver I Tim. 5:23.

O álcool nunca faz bem quando ingerido, ao contrário; só provoca prejuízos. Um estudo realizado por um grupo de investigação chinês mostra que até mesmo pequenas doses de álcool danificam o cérebro de forma imediata, embora não permanente, pois o organismo tem capacidades incríveis de recuperação. Veja esta declaração do Dr. Lingmei Kong: “Investigamos os efeitos agudos de doses baixas e elevadas de álcool através de imagem em tensor de difusão procurando saber se as consequências da administração de álcool podem ser observadas pela medição do coeficiente de difusão aparente (CDA) e da anisotropia fracional (FA)”. Os participantes do estudo não se limitaram apenas a apresentar reações no seu comportamento. O grupo de investigação conseguiu mostrar que os lóbulos centrais e o tálamo são mais vulneráveis aos efeitos do consumo de álcool.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica os consumos de álcool em: Consumo de risco, consumo nocivo e dependência. O consumo de risco é um padrão de consumo que pode vir a implicar em danos físicos ou mentais que levam ao vício. O consumo nocivo já é um padrão de consumo que causa danos à saúde, quer físicos ou mentais. Todavia não satisfaz os critérios de dependência. Dependência já é um padrão de consumo constituído por um conjunto de aspectos clínicos e comportamentais que podem desenvolver-se após repetido uso de álcool, desejo intenso de consumir bebidas alcoólicas, descontrole sobre o seu uso, continuação dos consumos apesar das consequências. O dependente pode apresentar tremores, geralmente de manhã, doenças do fígado, do coração, do estômago e perdas de memória.

Aquele estudo de investigação chinesa através do Dr. Lingmei Kong observou jovens saudáveis do sexo masculino e feminino, com idades compreendidas entre 20 e 35 anos. Os voluntários foram divididos aleatoriamente em três grupos, usando um estudo de autocontrole: um grupo placebo, um grupo com dose baixa e um grupo com dose alta. Até mesmo uma dose baixa de álcool alterou o humor e o comportamento das cobaias humanas. As pessoas submetidas ao teste, às quais foi administrada a dose elevada de álcool, mostraram reações como dores de cabeça, tonturas, náuseas, depressão e confusão. Os mesmos tiveram problemas em coordenar e controlar os seus movimentos. A dose administrada a esse grupo foi de 0,65 gramas de álcool por quilograma de peso corporal. O Dr. Lingmei Kong disse: "O estudo mostrou claramente que os valores do álcool no lóbulo frontal e no tálamo tenderam a diminuir em ambos os grupos depois de meia hora de consumo agudo de álcool.” O Dr. Lingmei Kong disse também: “Tenho más notícias para aqueles que gostam de beber um copo ou dois, mesmo uma pequena quantidade de álcool é como um murro no cérebro. Os lóbulos frontais e o tálamo são especialmente vulneráveis aos efeitos da cerveja, vinho e companhia”.

O cristão é convidado para estar cheio do Espírito Santo e não de bebidas alcoolizadas. Veja o texto: "E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito.” Efésios 5:18. Para estar cheio do Espírito, basta render-se a Ele em todas as áreas da sua vida. Assim como o vinho controla o bêbado, o filho de Deus cheio do Espírito Santo fica sob domínio do Espírito Santo. Ele torna-se evidente espiritualmente e capaz de testemunhar do Senhor Jesus. Na vida cristã normal o crente enche-se do Espírito Santo enquanto arrepende dos seus pecados e rende-se a Deus confissão. O crente cheio do Espírito Santo tem prazer em anunciar o reino de Deus aos que estão perdidos. A Bíblia mostra claramente que a experiência de viver cheio do Espírito Santo está associada a uma vida exemplar; cheia de humildade, mansidão, testemunho, louvor e pregação do evangelho e obediência a Deus e aos Seus mandamentos.

Luís Carlos Fonseca


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