O Consumo de Bebida Alcoólica é Sempre Prejudicial
A bebida alcoólica só traz prejuízo para o consumidor. Ela contribui
para a ocorrência de acidentes domésticos, de trabalho, de condução, violência,
abusos, negligência infantil, conflitos familiares, incapacidade prematura e
morte. Os hábitos de consumo diferem sensivelmente entre homens e mulheres, mas
os homens consomem mais. A idade de início do consumo é cada vez
mais precoce e assiste-se ao aumento do consumo nos jovens e nas mulheres.
Estudo realizado pelo Ministério da Saúde do Brasil em
hospitais públicos, revela que o consumo do álcool tem forte impacto nos
atendimentos de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS). O
levantamento aponta que uma em cada cinco vítimas de trânsito atendidas nos
prontos-socorros brasileiros ingeriram bebida alcoólica. O levantamento revela
que entre as pessoas envolvidas em acidentes de trânsito; 22,3% dos condutores,
21,4% dos pedestres e 17,7% dos passageiros apresentavam sinais de embriaguez
ou confirmaram consumo de álcool.
Deus deixou claro que não devemos ingerir bebidas
alcoólicas. Temos várias orientações neste sentido. Veja alguns textos: “O vinho é escarnecedor, a bebida forte
alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.” Provérbios 20:1
“Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as
pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os
olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam
buscando vinho misturado. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho,
quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No fim, picará como a cobra,
e como o basilisco morderá.” Provérbios 23:29-33.
Pessoas que desobedeceram as orientações de Deus, acarretaram
para si muitos dissabores. Temos os exemplos de Noé e Ló que se embebedaram e
deram péssimo exemplo. A Bíblia menciona a existência do vinho fermentado e
alcoolizado e o puro suco da uva. Temos que usar a sabedoria para fazer a diferença
entre um e outro. O álcool não é um medicamento, e é exatamente o contrário
porque provoca apenas excitação e anestesias passageiras que podem esconder,
durante algum tempo, dores ou sensação de mal-estar, acabando por ter
consequências ainda mais graves. Alguns crentes citam aquele texto em que Paulo
recomendou o uso de vinho a Timóteo por causa das suas frequentes enfermidades,
para defender o uso do vinho. Ver I Tim. 5:23.
O álcool nunca faz bem quando ingerido, ao contrário; só
provoca prejuízos. Um estudo realizado por um grupo de investigação chinês
mostra que até mesmo pequenas doses de álcool danificam o cérebro de forma imediata,
embora não permanente, pois o organismo tem capacidades incríveis de recuperação. Veja esta declaração do Dr. Lingmei Kong: “Investigamos os
efeitos agudos de doses baixas e elevadas de álcool através de imagem em tensor
de difusão procurando saber se as consequências da administração de álcool
podem ser observadas pela medição do coeficiente de difusão aparente (CDA) e da
anisotropia fracional (FA)”. Os
participantes do estudo não se limitaram apenas a apresentar reações no seu
comportamento. O grupo de investigação conseguiu mostrar que os lóbulos
centrais e o tálamo são mais vulneráveis aos efeitos do consumo de álcool.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica os consumos
de álcool em: Consumo de risco, consumo nocivo e dependência. O consumo de
risco é um padrão de consumo que pode vir a implicar em danos físicos ou
mentais que levam ao vício. O consumo nocivo já é um padrão de consumo que causa
danos à saúde, quer físicos ou mentais. Todavia não satisfaz os critérios de
dependência. Dependência já é um padrão de consumo constituído por um conjunto
de aspectos clínicos e comportamentais que podem desenvolver-se após repetido
uso de álcool, desejo intenso de consumir bebidas alcoólicas, descontrole sobre
o seu uso, continuação dos consumos apesar das consequências. O dependente pode
apresentar tremores, geralmente de manhã, doenças do fígado, do coração, do
estômago e perdas de memória.
Aquele estudo de investigação chinesa através do Dr. Lingmei
Kong observou jovens saudáveis do sexo masculino e feminino, com idades
compreendidas entre 20 e 35 anos. Os voluntários foram divididos aleatoriamente
em três grupos, usando um estudo de autocontrole: um grupo placebo, um grupo
com dose baixa e um grupo com dose alta. Até mesmo uma dose baixa de álcool
alterou o humor e o comportamento das cobaias humanas. As pessoas submetidas ao
teste, às quais foi administrada a dose elevada de álcool, mostraram reações
como dores de cabeça, tonturas, náuseas, depressão e confusão. Os mesmos
tiveram problemas em coordenar e controlar os seus movimentos. A dose
administrada a esse grupo foi de 0,65 gramas de álcool por quilograma de peso
corporal. O Dr. Lingmei Kong disse: "O estudo mostrou claramente que os
valores do álcool no lóbulo frontal e no tálamo tenderam a diminuir em ambos os
grupos depois de meia hora de consumo agudo de álcool.” O Dr. Lingmei Kong disse também: “Tenho
más notícias para aqueles que gostam de beber um copo ou dois, mesmo uma
pequena quantidade de álcool é como um murro no cérebro. Os lóbulos frontais e
o tálamo são especialmente vulneráveis aos efeitos da cerveja, vinho e
companhia”.
O cristão é convidado para estar
cheio do Espírito Santo e não de bebidas alcoolizadas. Veja o texto: "E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda,
mas enchei-vos do Espírito.” Efésios 5:18. Para estar cheio do Espírito, basta
render-se a Ele em todas as áreas da sua vida. Assim como o vinho controla o
bêbado, o filho de Deus cheio do Espírito Santo fica sob domínio do Espírito Santo. Ele
torna-se evidente espiritualmente e capaz de testemunhar do Senhor Jesus. Na
vida cristã normal o crente enche-se do Espírito Santo enquanto arrepende dos seus pecados
e rende-se a Deus confissão. O crente cheio do Espírito Santo tem prazer em anunciar o reino de
Deus aos que estão perdidos. A Bíblia mostra claramente que a experiência de
viver cheio do Espírito Santo está associada a uma vida exemplar; cheia de
humildade, mansidão, testemunho, louvor e pregação do evangelho e obediência a
Deus e aos Seus mandamentos.
Luís Carlos Fonseca
Sem comentários:
Enviar um comentário