COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 12 (4º trimestre de 2016) O REDENTOR DE
JÓ
VERSO ÁUREO: “Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas
enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito,
ferido de Deus, e oprimido.” Isaías 53:4
INTRODUÇÃO (sábado 10 de dezembro) - Nesta semana vamos estudar sobre o Redentor de Jó, que é Cristo. A morte substitutiva de Cristo na cruz providencia a resposta final a todas as questões relacionadas com o sofrimento humano. A palavra goel, no original hebraico, significa
o redentor, aquele que tem direito de redimir e aquele que pode tirar alguém de
situações de dificuldades. Boaz foi o redentor ou remidor de Rute. Rute disse à Boaz: “estende pois tua
capa sobre a tua serva, porque tu és o remidor.” Rute 3:9. Significa que Boaz tinha a autoridade e o direito de redimir Rute.
O homem natural não é
filho de Deus, pois o pecado nos separou dele. O remidor Boaz é um tipo de
Jesus, que veio nos resgatar, nos libertar do jugo do pecado e nos readquirir
como propriedade exclusiva de Deus. Através de Jesus somos adotados como Seus
filhos, por isso não há salvação em nenhum outro, porque somente Jesus é o
nosso Redentor.
Depois que Deus entrou na conversa com Jó, a partir do
capítulo 38, a história mudou. Jó viu sua vida mudar drasticamente para melhor.
Mas, o fato curioso é que mesmo quando ele ainda estava vivendo as provações da vida,
Jó fez a sua declaração de fé e esperança em Jesus: “Porque eu sei que o meu
Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida
a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, vê-lo-ei, por mim
mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se
consomem no meu interior.” Jó 19:25-27
Jó, sentindo desespero e solidão, e das profundezas da sua
alma soltou um grito de esperança e disse: “Eu sei que tenho um Redentor”. Jó
não pensava que essa declaração ficasse registrada. Porém, não foi gravada em
uma placa de bronze, nem em uma rocha e nem no seu túmulo, como seu epitáfio.
Tal declaração ficou gravada na Bíblia Sagrada e está eternizada nos nossos
corações.
Antes de Jó fazer essa declaração ele sentiu-se abandonado
por todos. Ele encontrou esperança unicamente em Deus. Veja a agonia de Jó: “Pôs longe de mim a meus irmãos, e os que me
conhecem, como estranhos se apartaram de mim. Os meus parentes me deixaram, e
os meus conhecidos se esqueceram de mim. Os meus domésticos e as minhas servas
me reputaram como um estranho, e vim a ser um estrangeiro aos seus olhos.
Chamei a meu criado, e ele não me respondeu; cheguei a suplicar-lhe com a minha
própria boca. O meu hálito se fez estranho à minha mulher; tanto que supliquei
o interesse dos filhos do meu corpo. Até os pequeninos me desprezam, e,
levantando-me eu, falam contra mim. Todos os homens da minha confidência me
abominam, e até os que eu amava se tornaram contra mim.” Jó 19:13-19.
O rei Davi também teve esse sentimento, de ser abandonado
pelas pessoas. Ele disse: “Ainda que
o meu pai e a minha mãe me abandonem, o Senhor cuidará de mim.” Salmo 27:10.
Você já se sentiu assim alguma vez, abandonado por todos? Quando você chega
numa situação dessas, somente o Redentor Jesus lhe pode consolar! Jesus é o
nosso Redentor! Ele pega o nosso fardo, que é pesado, e deixa conosco o fardo
dele que é leve. Ele disse: “Vinde a
mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre
vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e
achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu
fardo e leve.” Mateus 11:28-30. Jesus entende os nossos sentimentos, a nossa
dor e tristeza.
“Nosso Redentor nos encoraja a apresentar súplicas
contínuas. Ele nos faz firmes promessas de que não suplicaremos em vão. Ele
diz: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois
todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á”.
Mateus 7:7-8. Ele então apresenta a figura de uma criança pedindo pão a seu
pai, e mostra como Deus tem muito mais desejo de atender às nossas petições do
que os pais de atenderem às petições de seus filhos. Nosso precioso Salvador
está à nossa disposição hoje. NEle se centraliza nossa esperança de vida
eterna. Ele é Aquele que apresenta nossas petições ao Pai, e nos comunica a
bênção pela qual suplicamos.” The Signs of the Times, 18 de Junho de 1896.
Jesus, Meu Modelo, 15
DOMINGO (11 de dezembro) O MEU REDENTOR VIVE – Jó mantinha a
esperança bem viva no coração e era isso que o mantinha vivo. O Dr. Edmund
Haggai, fundador do Instituto que leva seu nome, afirmou que podemos restaurar
tudo na vida se não perdermos a integridade moral, com reputação e valor
individual, tudo é possível ser restaurado. Diante dos problemas, devemos lembrar que
ainda temos pele, sentimos dor e porque estamos vivos já é, em si mesmo, um forte elemento de esperança! O Dr. Jurgen Moltmann no seu livro
“A Teologia da Esperança”, afirma que o grande problema da humanidade é a
apatia, a falta de brilho nos olhos e a falta de esperança. Gosto de pensar que
perdas no presente podem se transformar em ganhos no futuro. Amém?
Jó percebeu que sua saúde estava debilitada, que seu hálito
cheirava mal, ver Jó 19:17; ele sentiu o abandono dos amigos e irmãos, ver Jó
19:13,19; ele sentiu o desprezo até dos seus criados, ver Jó 19:16, mas a chama
da existência ardia em seu coração. Tudo estava escuro, mas a esperança
encontrava-se aquecida. Tudo era cinzas, mas a brasa da esperança ainda estava acesa. Como tem sido com você diante dos
problemas que passa?
Jó acreditava em Deus e vislumbrava a ressurreição futura.
Devemos cuidar com os programas de auto-ajuda que são divulgados por ai. O
homem, em si mesmo, não tem nada de bom que o recomende e é por isso que não
acredito em programas e auto-ajuda. Quando caímos em uma cama de hospital por
qualquer doença, não temos força em nós mesmos. O homem sem fé pode repetir para
si mesmo: “Você pode, você é capaz!”, mas, se ele encontra-se doente e
inválido, deprimido e desesperado, ele não vai conseguir erguer-se por si só. Se fosse capaz de
melhorar por si mesmo, certamente já estaria noutra condição. Não é?
A declaração de
esperança de Jó não estava nele, mas fora dele e sua fé estava firmada em Jesus
que estava acima dele. Jó olhou para o futuro e viu o resgatador de sua alma; o
seu Redentor. Jó não colocou sua esperança em si mesmo. Ele estava no limite de
suas forças pessoais, exausto e perplexo. Ele olhou para fora e viu cinismo;
olhou para dentro de si e viu desespero; mas olhou para Deus e renasceu a
esperança. Eis a notável declaração de
Jó: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará
sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne
verei a Deus, vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o
contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior.” Jó
19:25-27.
Nesta declaração o patriarca não contava mais com esta vida
e sim reportava para a realidade da ressurreição dos justos. Mas, Jó teve a
alegria de viver muitos anos com saúde e alegria antes de morrer. Em visão
profética Jó enxergou a vitória de Cristo sobre a morte. O sepultamento de
Cristo foi marcado pela desolação e fracasso. Um dos discípulos no caminho para
Emaús disse: “Nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel. Mas
depois de tudo isto, é já o terceiro dia desde que tais coisas sucederam.” Luc
24:21. Todos sentiram solidão, distância e abandono de Deus com a morte de
Jesus, e tudo isto experimentou Jó. Mas, a sua esperança transcendia ao absurdo do
silêncio e ao inconformismo de sua existência. “Eu sei que meu redentor vive!”
saindo dos escombros, até mesmo da sepultura. Jó viu Jesus ressuscitado e vivo
para o salvar! Amém?
Como o nosso redentor está vivo, não podemos aceitar o
fracasso de forma passiva. Muitas vezes olhamos para a vida e nos rendemos ao
desespero, sem lutarmos e nos entregamos sem esboçarmos uma reação de otimismo e vitória. Alguns não oram mais para que as coisas mudem e sejam diferentes.
Presenciamos casamentos acabando e desistimos com facilidade, vemos pessoas
doentes e não as ajudamos a mudarem os hábitos para terem saúde, vemos a
corrupção e a imoralidade se tornando banais, e o que fazemos? Existe uma oração que diz assim:
“Senhor, dá-me forças para mudar as coisas que precisam ser mudadas; paciência
para suportar aquelas que não podem ser mudadas; e sabedoria para discernir
entre elas”.
Mesmo diante de realidades que não podem ser mudadas,
precisamos ter esperança. A morte é uma delas. A morte não é o ponto final para
aqueles que crêem, mas um pequeno hiato até o dia da ressurreição. Até o ladrão
na cruz, que via a morte chegar, esboçou esperança na ressurreição e na segunda
volta de Cristo fazendo uma ousada oração de esperança: “Senhor, lembra-te de
mim quando vieres no teu reino”, e Jesus lhe deu uma resposta encorajadora: “Em
verdade te digo hoje, que estarás comigo no paraíso.” Lucas 23:43.
Onde temos colocado a
nossa esperança, no Cristo vivo ou nas coisas e pessoas passageiras deste
mundo?
SEGUNDA-FEIRA (12 de dezembro) O FILHO DO HOMEM – No texto para
hoje vemos Jó reclamando de Deus, porque Ele não conhecia o sofrimento humano,
pois, como era Deus, não conhecia o que era realmente sofrer na pele. Eis o texto: “Tens tu porventura olhos
de carne? Vês tu como vê o homem? São os teus dias como os dias do homem? Ou
são os teus anos como os anos de um homem.” Jó 10:4,5.
Veja como os
seguintes textos respondem bem às queixas de Jó: “Pois, na cidade de Davi,
vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” Lucas 2:11
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua
glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” João
1:14.
“Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia
perdido.” Lucas 19:10.
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os
homens, Jesus Cristo homem.” I Timóteo 2:5.
“Porque não temos um sumo-sacerdote que não possa
compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi
tentado, mas sem pecado.” Hebreus 4:15.
Estes textos mostram que Deus Se tornou no Filho do Homem e
passou pela experiência do sofrimento humano. Jesus gostava muito de usar o
título: “o Filho do Homem” quando referia-Se a Si mesmo. Embora Jesus sempre
foi Deus, quando esteve na terra, Ele revestiu-Se da humanidade para poder
viver entre os homens e cumprir a Sua missão de morrer e ressuscitar para
salvar a humanidade dos seus pecados. “O filho do homem” era uma expressão
idiomática muito usada no Velho Testamento; e Cristo a usava para realçar a Sua
humanidade.
O que significa dizer
que Jesus é o Filho do homem? O Novo Testamento refere-se a Jesus como o “Filho do homem” 88 vezes. O
que isso significa? A Bíblia não diz que Jesus era o Filho de Deus? Então como
Jesus também poderia ser o Filho do Homem? O primeiro significado para o termo "Filho do
homem" é usado em referência à profecia de Daniel 7:13-14: "Eu estava
olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um
como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram chegar até
ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e
homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não
passará, e o seu reino jamais será destruído." O termo "Filho do
homem" era um título messiânico. Jesus é o único a quem foi dado domínio,
glória e o reino. Quando Jesus usou esse termo em referência a Si mesmo, Ele
estava atribuindo a profecia do “Filho do homem” a Si mesmo. Os judeus daquela
época, com certeza, estavam bem familiarizados com o termo e a quem se referia.
Ele estava proclamando ser o Messias.
Quando Jó expressou a sua esperança no seu Redentor, ele se
referia ao filho do Homem que pode salvar! O segundo significado para o termo
"Filho do homem" é que Jesus realmente era um ser humano. E, por que
Jesus foi humano, temos um sumo-sacerdote capaz de Se relacionar conosco em
todas as nossas debilidades e fraquezas. Como vimos em Hebreus 4:15, Jesus foi
tentado em todos os pontos nos quais também somos. A natureza humana do nosso
Senhor permite que Ele compreenda as nossas próprias fraquezas por ter sido
submetido à fraqueza também. Veja este
texto: "Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado,
ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados.” Hebreus 2:18. A palavra grega traduzida "tentado" aqui significa "pôr à
prova". Então, quando somos colocados à prova ou testados pelas
circunstâncias da vida, podemos ter certeza de que Jesus entende como alguém
que sofreu as mesmas provações e vem ao nosso socorro. Amém?
“Por Sua humanidade, Cristo estava em contato com a
humanidade; por Sua divindade, firma-Se no trono de Deus. Como Filho do homem,
deu-nos um exemplo de obediência; como Filho de Deus, dá-nos poder para
obedecer. Foi Cristo que, do monte Horebe, falou a Moisés, dizendo: “Eu Sou o
Que Sou. [...] Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós”. Êxodo
3:14. Foi esse o penhor da libertação de Israel. Assim, quando Ele veio
“semelhante aos homens”, declarou ser o EU SOU. O Infante de Belém, o manso e
humilde Salvador, é Deus manifestado “em carne”. 1 Timóteo 3:16. A nós nos diz:
“Eu Sou o Bom Pastor”. João 10:11. “Eu Sou o Pão Vivo”. João 6:51. “Eu Sou o
Caminho, a Verdade e a Vida”. João 14:6. “É-Me dado todo o poder no Céu e na
Terra”. Mateus 28:18. Eu Sou a certeza da promessa. Sou Eu, não temais. “Deus
conosco” é a certeza de nossa libertação do pecado, a segurança de nosso poder
para obedecer à lei do Céu. Baixando a tomar sobre Si a humanidade, Cristo
revelou um caráter exatamente oposto ao de Satanás. Desceu, porém, ainda mais
baixo na escala da humilhação. “Achado na forma de homem, humilhou-Se a Si
mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. Filipenses 2:8. Como o
sumo-sacerdote punha de parte suas suntuosas vestes pontificais, e oficiava no
vestuário de linho branco, do sacerdote comum, assim Cristo tomou a forma de
servo, e ofereceu sacrifício, sendo Ele mesmo o sacerdote e a vítima. “Ele foi
ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo
que nos traz a paz estava sobre Ele”. Isaías 53:5. Deseajdo de Todas as Nações,
13
TERÇA-FEIRA (13 de dezembro) A MORTE DE CRISTO – Antes de
Jesus morrer para nos salvar, Ele veio viver uma vida santa para deixar-nos o
exemplo de como também devemos e podemos viver. Jesus viveu uma vida sem
pecados: "Jesus, o Filho de Deus,... passou por todo tipo de tentação,
porém sem pecado". Hebreus 4:14, 15. Deus fez mais do que tentar nos tirar
de uma vida de pecado e nos levar a uma vida mais satisfatória. Ao viver aqui,
como um Homem, Jesus tornou uma vida sem pecado muito mais atrativa do que
qualquer sermão que Ele tivesse pregado. Veja
como os textos para hoje nos levam à uma vida de santidade: “Aquele que diz
que está nele, também deve andar como ele andou.” I João 2:6.
“Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto,
até que Cristo seja formado em vós.” Gálatas 4:19.
Nenhum anjo podia morrer para nos salvar e nem a Lei de Deus
tem poder para nos salvar. Somente Jesus veio para oferecer: “…para sempre um
único sacrifício pelos pecados…” Hebreus 10:12.
Satanás tentou durante a vida
terrena de Jesus conduzi-lo ao pecado. No deserto, o diabo preparou seus mais
ferozes assaltos contra a integridade de Jesus, ver Mateus 4:1-11. No Gêtsemani
a pressão da tentação alcançou tal intensidade que o Mestre suava gotas de
sangue, ver Lucas 22:44, mas Jesus firmou-se como um vencedor, sem pecado.
Jesus viveu uma vida sem pecado para que Ele pudesse trocar a nossa velha vida
de pecados por Sua vida santa.
Jesus entregou Sua vida perfeita e justa como um dom de amor
para nós. Como pecadores que somos estávamos condenados à morte: "todos
pecaram e estão destituídos da glória de Deus". Romanos 3:23. A penalidade
do pecado é a morte, mas Deus providenciou a salvação eterna em Jesus:
"Pois o salário do pecado é a morte; mas o dom gratuito de Deus é a vida
eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor". Romanos 6:23. Todos nós pecamos e
estamos sujeitos à morte eterna, mas Jesus morreu em nosso lugar. Ele pagou o
preço do pecado por nós. Sua morte é um dom gratuito de Deus que resulta na
vida eterna, ver Romanos 6:23. Jesus entregou Sua vida perfeita como um dom de
amor para nós. Um amor como esse é quase que totalmente incompreensível. E por
causa da Sua morte somos salvos e temos paz: “Tendo sido, pois, justificados
pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também
temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na
esperança da glória de Deus.” Romanos 5:1,2
Muitos líderes religiosos como Confúcio, Maomé e Buda
apresentaram ao mundo as suas doutrinas. Eles inspiraram a vida de milhões de
pessoas, mas não tiverem e não tem poder para dar a vida e, permanecem em seus
túmulos. Jesus está vivo e todos os que nele crêem também viverão para sempre: “Ainda
um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós
vivereis.” João 14:19. Jesus pode nos libertar da morte e nos conceder vida
eterna. Amém?
“Foi para nos remir que Jesus viveu, sofreu e morreu.
Tornou-Se um Varão de dores, para que pudéssemos tornar-nos participantes das
alegrias eternas. Deus permitiu que Seu Filho amado, cheio de graça e verdade,
viesse de um mundo de indescritível glória para outro mareado e corrupto pelo
pecado e obscurecido pela sombra da morte e da maldição. Consentiu em que Ele
deixasse Seu amoroso seio e a adoração dos anjos, para sofrer a ignomínia, a
injúria, a humilhação, o ódio e a morte. “O castigo que nos traz a paz estava
sobre Ele, e, pelas Suas pisaduras, fomos sarados.” Isaías 53:5. Ei-Lo no
deserto, no Getsêmani, sobre a cruz! O imaculado Filho de Deus tomou sobre Si o
fardo do pecado. Ele, que fora Um com Deus, sentiu na alma a terrível separação
que o pecado causa entre Deus e o homem. Foi o que Lhe arrancou dos lábios o
brado de angústia: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” Mateus 27:46.
Foi o peso do pecado, a sensação de sua terrível enormidade e da separação por
ele causada entre Deus e a alma, que quebrantaram o coração do Filho de Deus.
Mas este grande sacrifício não foi feito para engendrar no coração do Pai o
amor para com o homem, nem para dispô-Lo a salvá-lo. Não, não! “Deus amou o
mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito.” João 3:16. O Pai nos ama,
não em virtude da grande propiciação; mas sim proveu a propiciação porque nos
ama. Cristo foi o instrumento pelo qual Ele pôde entornar sobre um mundo caído
o Seu infinito amor. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.” 2
Coríntios 5:19. Sofreu juntamente com Seu Filho. Na agonia do Getsêmani, na
morte sobre o Calvário, o coração do infinito Amor pagou o preço de nossa
redenção.” Caminho a Cristo, 13
Veja como os seguintes textos nos ensinam sobre a
necessidade de Cristo ter morrido para nos salvar: Marcos 8:31; Lucas 9:22; Lucas 24:7 e Gálatas 2.21.
QUARTA-FEIRA (14 de dezembro) OS SOFRIMENTOS DO FILHO DO
HOMEM – Este é o texto para o estudo de
hoje: Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do
Senhor? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra
seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa
aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado
entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de
quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso
algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas
dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e
oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por
causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e
pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como
ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele
a iniquidade de nós todos. Isaías 53:1-6.
No verso 4 lemos que Jesus tomou sobre Si os nossos
sofrimentos e as nossas dores e com certeza incluiu as dores e sofrimentos de
Jó e não apenas de Jó, mas de todas as pessoas. Jesus veio para morrer em favor
de toda a humanidade. O livro de Jó, para ser melhor compreendido, deve ser
colocado junto a cruz de Cristo. O sofrimento de Jesus foi sem igual. O seu
corpo suava gotas de sangue, ver Lucas 22:44. Levaram Jesus, violentamente, à
casa do sumo-sacerdote, e lá O esbofetearam sem piedade, perguntando-lhe quem
foi que lhe havia batido, ver Mateus 26:68. Arrastaram-no à Pilatos,
humilhando-O, e depois à Herodes, e outra vez à Pilatos. Esse mandou que o
chicoteassem, ver Marcos 15:15. Os chicotes daquela época eram munidos de
lancetas de ferro, que abriam buracos na pele. Os guardas lhe colocaram uma
coroa feita de espinhos, cujas pontas chegavam a três centímetros, e foram-lhe
enterradas na cabeça.
Quando o corpo de Cristo já ardia em febre, e com o sangue
coalhado e grudado na pele, colocaram em suas costas uma cruz pesada e Cristo fez
a Via Sacra de cerca de 3 quilômetros, Chegando no local da crucificação tomaram
seus pés e esticaram sem piedade, pregaram-nos a marteladas com pregos enormes para
segurar os pés na cruz. E o mesmo fizeram com suas mãos. A dor que Jesus sentia
era agonizante. Calafrios, ínguas, cãibras e as dores da morte, foram sentidos
por Jesus. Porém, Seu sofrimento não foi apenas físico. Jesus tomou sobre Si os
nossos pecados. Diante de um Deus justo, nada mais justo do que se fazer
justiça. “As nossas dores levou sobre si” e foi para tomar o lugar de todo
aquele que crê, que Jesus sofreu o que sofreu.
Quando o livro de Jó é visto a luz da cruz, faz mais sentido
do que sem a cruz de Cristo. Pela fé, Jó vislumbrou o Deus Redentor quando disse
que o seu Redentor vivia e nós também como Jó, vemos Deus como Criador e
Redentor. Veja esse texto maravilhoso: “Que, sendo em forma de Deus, não teve
por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem,
humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.”
Filipenses 2:6-8. Jesus sofreu dor sem igual, e Sua dor foi física, moral,
espiritual e vicária.
Qual deve ser nossa atitude diante de tão grande amor revelado na cruz por
nós? Como Jó devemos exclamar: “Por isso me abomino e me arrependo no pó e
na cinza.” Jó 42:6.
“Mas foi aos anjos designada a obra de subirem e descerem
com bálsamo fortalecedor, trazido da glória, a fim de mitigar ao Filho do homem
os Seus sofrimentos, e ministrar-Lhe. Seria também sua obra proteger e guardar
os súditos da graça, contra os anjos maus e as trevas que constantemente
Satanás arremessa em redor deles. Vi que era impossível a Deus alterar ou mudar
Sua lei, para salvar o homem perdido, e que ia perecer; portanto, Ele consentiu
em que Seu amado Filho morresse pela transgressão do homem. Satanás de novo
regozijou-se com seus anjos de que, ocasionando a queda do homem, pudesse ele
retirar o Filho de Deus de Sua exaltada posição. Disse a seus anjos que, quando
Jesus tomasse a natureza do homem decaído, poderia derrotá-Lo, e impedir a
realização do plano da salvação.” História da Redenção, 45
QUINTA-FEIRA (15 de dezembro) SATANÁS DESMASCARADO – Estes são os textos para hoje:
“Respondeu Jesus, e disse: Não veio esta voz por amor de mim, mas por amor de
vós. Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo.
E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.” João 12:30-32.
“Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o
mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da
reconciliação.” II Coríntios 5:19.
O próprio Cristo disse que Satanás é considerado o príncipe
deste mundo. Até a cruz de Cristo ele era o representante da terra. Depois,
Cristo readquiriu esse direito. Embora Satanás exerça a sua nefasta influência,
ele já tem a sua sentença de morte decretada. Na cruz, Satanás foi totalmente
exposto perante o universo como aquele que realmente é; um assassino. A
morte de Jesus traz a resposta de que necessitamos sobre a existência do
pecado, de Satanás e do seu final. Quando Jesus morreu, Satanás teve a sua
sentença de morte determinada. E Jesus garantiu a salvação aos que O aceitam.
Veja este texto: “E ouvi uma grande voz
no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso
Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é
derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite. E
eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e
não amaram as suas vidas até à morte. Por isso alegrai-vos, ó céus, e vós que
neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a
vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.” Apocalipse 12:10-12.
Vejas outros textos que mencionam a derrota de Satanás, com
a morte de Jesus e o aceso à salvação de todos os que aceitam Jesus: “Agora é o
juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. E eu, quando for
levantado da terra, todos atrairei a mim.” João 12:31,32. Na cruz Satanás foi
julgado e condenado à morte. Sabemos que Satanás será destruído apenas depois
do milênio, mas ele já sabe do seu fim, vai ser exterminado!
“Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para
que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.” Romanos 3:26
“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue,
também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que
tinha o império da morte, isto é, o diabo.” Hebreus 2:14
Jesus é a solução para a queda de Lúcifer, de Adão e Eva.
Jesus é capaz de resolver o problema do pecado “que tão de perto nos assedia”.
Em Mateus capítulo 4 vemos algo absolutamente marvilhoso. O Filho de Deus Se
tornou homem. Assim como Adão antes da queda, Jesus não foi gerado através por
um homem, mas foi concebido diretamente pelo Espírito Santo. Assim, como Adão
antes da queda, Jesus foi chamado à obedecer Deus diante de um terrível ataque
satânico. Porém, é aí que as semelhanças com Adão terminam. Enquanto Adão
permanecia de barriga cheia no paraíso, Jesus permaneceu com a barriga vazia
durante quarenta dias de jejum. Enquanto Adão teve o auxílio da uma esposa,
Jesus estava sozinho. Enquanto Adão tinha apenas um mandamento à obedecer,
Jesus tinha a lei como um todo para obedecer e cumprir. Jesus é vitorioso e
pode fazer-nos vitoriosos também.
Na cruz o caráter de Deus foi vindicado. Vindicar é
recuperar e reclamar legalmente aquilo que se tinha perdido. Os
seres santos do universo tinham dúvidas
a respeito do caráter de Deus. Os anjos tinham reservas quanto à
possibilidade de Deus agir ao mesmo tempo por amor a Si mesmo e por justiça. Depois da morte de Jesus o caráter de Deus foi vindicado perante todo o universo.
Veja este texto
inspirado: “As mentirosas acusações de Satanás contra o caráter e governo
divinos apareceram sob sua verdadeira luz. Acusou a Deus de procurar
simplesmente a exaltação de Si mesmo, exigindo submissão e obediência de Suas
criaturas, e declarou que, enquanto o Criador reclamava abnegação de todos os
outros, Ele próprio não a praticava e não fazia sacrifício algum. Viu-se agora
que para a salvação de uma raça caída e pecadora, o Governador do Universo
fizera o máximo sacrifício que o amor poderia efetuar; pois “Deus estava em
Cristo, reconciliando consigo o mundo.” II Coríntios 5:19. Viu-se também que,
enquanto Lúcifer abrira a porta para o pecado, pelo seu desejo de honras e
supremacia, Cristo, a fim de destruir o pecado, Se humilhara e Se fizera
obediente até à morte.” O Grande conflito, 502
SEXTA-FEIRA (16 de dezembro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 12
(4º trimestre de 2016) O REDENTOR DE JÓ – Jó sabia que o seu redentor vivia,
muito antes de Jesus ter vindo morrer por nós. Nós temos vantagens sobre Jó,
pois já olhamos para a cruz há quase dois mil anos. A partir desta visão
privilegiada compreendemos a morte substitutiva de Cristo por nós, e esse
conhecimento permite-nos contemplar o sofrimento do nosso Redentor e sermos
motivados por Ele a superarmos as nossas dores.
Entre as leis judaicas, a do remidor talvez seja a mais bela
e também a mais difícil de entender com nossa mente ocidental. O remidor é o
mesmo que redentor, libertador e resgatador. O resgatador “goel”, dentro da
cultura judaica, representava a justiça e a misericórdia, para com um membro do
clã, que se encontrava em necessidade. Por isso, Deus criou a lei do remidor. O
desejo do homem judeu era ter uma grande prole, que garantisse a perpetuação de
seu nome no meio dos filhos de Israel e para uma mulher judia, não ter filhos
era desonroso. Ver o caso de Rute no livro que leva o seu nome: “estende pois
tua capa sobre a tua serva, porque tu és o remidor.” Rute 3:9.
O remidor é um tipo de Jesus, que veio nos resgatar, nos
libertar do jugo do pecado e nos readquirir como propriedade exclusiva de Deus.
O homem natural não é filho de Deus, pois o pecado nos separou dele, mas
através de Jesus somos adotados como Seus filhos, por isso não há salvação em
nenhum outro, porque somente Jesus tem a autoridade de ser nosso Remidor: “E,
se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e
co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com
ele sejamos glorificados.” Romanos 8:17. Jesus tornou-Se nosso redentor, pagando
os nossos pecados e nos livrando da escravidão do pecado. Portanto, Jesus é o verdadeiro
resgatador da humanidade!
“Uma das verdades mais solenes, e não obstante mais
gloriosas, reveladas na Escritura Sagrada, é a da segunda vinda de Cristo, para
completar a grande obra da redenção. Ao povo de Deus, por tanto tempo a
peregrinar em sua jornada na “região e sombra da morte” (Mateus 4:16), é dada
uma esperança preciosa e inspiradora de alegria, na promessa do aparecimento
dAquele que é “a ressurreição e a vida” (João 11:25), a fim de levar de novo ao
lar Seus filhos exilados. A doutrina do segundo advento é, verdadeiramente, a
nota tônica das Sagradas Escrituras. Desde o dia em que o primeiro par volveu
os entristecidos passos para fora do Éden, os filhos da fé têm esperado a vinda
do Prometido, para quebrar o poder do destruidor e de novo levá-los ao Paraíso
perdido. ... Enoque, apenas o sétimo na descendência dos que habitaram no Éden,
e que na Terra durante três séculos andou com Deus, teve permissão para
contemplar de muito longe a vinda do Libertador. “Eis que é vindo o Senhor”,
declarou ele, “com milhares de Seus santos, para fazer juízo contra todos.”
Judas 14, 15. O patriarca Jó, na noite de sua aflição, exclamou com inabalável
confiança: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim Se levantará sobre a
Terra. ... Ainda em minha carne verei a Deus. Vê-Lo-ei por mim mesmo, e os meus
olhos, e não outros, O verão.” Jó 19:25-27. O Grande Conflito, 299
“Oxalá o Deus de toda graça ilumine de tal maneira o vosso
entendimento que possais discernir as coisas eternas, para que pela luz da
verdade vossos próprios erros, que são muitos, sejam revelados a vós assim como
eles são em realidade, a fim de que façais o necessário esforço para
eliminá-los, e em lugar desse fruto nocivo e amargo possais produzir fruto que
é precioso para a vida eterna. “ Ellen White - O cuidado de Deus, 351
Luís Carlos Fonseca
Gostaria de saber por que Eliú,não foi repreendido por Deus.
ResponderEliminarEle foi. Deus o chamou de louco....Abraço
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