quarta-feira, 2 de novembro de 2016

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 9 (4º trimestre de 2016) INTIMAÇÕES DE ESPERANÇA

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 9 (4º trimestre de 2016) INTIMAÇÕES DE ESPERANÇA

VERSO ÁUREO: “Também ele será a minha salvação; porém o hipócrita não virá perante ele.” Jó 13:16.

INTRODUÇÃO (sábado 19 de novembro) – A lição desta semana vai falar sobre esperança. 

Entre os discursos desencontrados dos amigos de Jó acusando-o de pecados e da defesa do patriarca dizendo que não tinha cometido pecados, encontramos alguns raios de esperança que Deus inspirou Jó a declarar.  No verso áureo existe uma declaração de esperança de Jó: “Também ele será a minha salvação…”. Mesmo Jó não entendendo a razão do seu sofrimento ele foi levado a declarar a esperança que tinha da ressurreição.

O livro de Jó aborda um dos assuntos mais difíceis, que é entender e lidar com o sofrimento. É um livro rico e cativante que todos os crentes em Deus precisam estudar. Um dia, mais cedo ou mais tarde, ele será útil na sua vida. Deus não explica todas as coisas relacionadas com o sofrimento. Quando sofremos, é natural perguntar: Por quê?. Jó fez essa pergunta em Jó 3:24. Habacuque fez a mesma pergunta em Habacuque 1:3. Milhões de outras pessoas têm feito a mesma pergunta. É interessante e importante observar que Deus não responde todas as nossas perguntas. Você pode ler o livro de Jó do começo ao fim, e não encontrará uma resposta completa de Deus à pergunta do sofredor.

Mas é interessante notar que Deus não deixa os Seus filhos sem as principais respostas. No caso do livro de Jó, a revelação de Deus mostra sobre a salvação que Deus concedeu a Jó no presente, e a solução para a dor e sofrimento no futuro, aquando da ressurreição dos salvos. O sofrimento desta vida é passageiro. O sofrimento de Jó foi muito grande, mas não durou para sempre. A crise passou e a vida continuou. Deus restaurou sua saúde, posses e deu-lhes outros filhos. A mesma coisa acontece na nossa vida; enfrentamos alguns dias muito difíceis, mas as tribulações passam e a vida continua. 

Hoje tendo a revelação de Deus e vivendo no final dos tempos, nós temos uma grande vantagem, temos uma esperança bem definida; a recompensa eterna no céu. Ver Hebreus 11:13-16, 39-40 e 12:1-3; 13:14. Qualquer sofrimento é pequeno quando o colocamos no contexto da eternidade. Jó também acreditava na eternidade quando disse: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior.” Jó 19:25-27.

Todas as pessoas sofrem nesta vida. Jó sofreu muito, como estamos estudando, Jeremias foi preso e intimidado, João Batista foi decapitado, Estevão foi apedrejado, Jesus foi crucificado, Paulo sofreu naufrágio, prisões e foi martirizado em Roma. Nós também sofremos e vamos passar por momentos menos bons. Os problemas da vida não sugerem falta de fé, e não são provas de algum terrível pecado na sua vida. Às vezes, as provações vêm como disciplina de Deus, apenas. Ver Hebreus 12:6-13; as vezes o sofrimento vem sem causas aparentes, como na vida de Jó, mas temos que manter a esperança de alcançarmos dias melhores nesta vida e aguardarmos a vida eterna.

Preste atenção que os filhos de Deus, que tem esperança em Deus, são convidados a viver uma vida de santidade, pois a pessoa que vive em seus pecados não pode ter alguma associação com Deus, que é santo. Requer dos filhos de Deus, que vivam em santidade. Veja este texto: “João ensinava a santidade, e em suas cartas à igreja estabeleceu regras infalíveis para a conduta do cristão. “E qualquer que nEle tem esta esperança” escreveu, “purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro.” I João 3:3. “Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou.” I João 2:6. Ele ensinava que o cristão precisa ser puro de coração e de vida. Jamais deverá satisfazer-se com uma profissão vazia. Como Deus é santo em Sua esfera, assim deve o homem caído, mediante fé em Cristo, ser santo na sua. ...Em todo o Seu trato com o Seu povo, o objetivo de Deus é a santificação da igreja. Ele os escolheu desde a eternidade, para que fossem santos. Deu-lhes Seu Filho para morrer por eles, a fim de que pudessem ser santificados pela obediência à verdade, despidos de toda a mesquinhez do eu. Deles requer trabalho pessoal e pessoal entrega. Deus só pode ser honrado pelos que professam crer nEle, quando são conformes à Sua imagem e controlados por Seu Espírito. Então, como testemunhas do Salvador podem tornar conhecido o que a graça divina fez por eles.” Atos dos Apóstolos, 559-561.

DOMINGO (20 de novembro) INVENTORES DE MENTIRAS – A lição de hoje aborda sobre a resposta que Jó deu aos seus amigos sobre as mentiras que falavam contra o patriarca Jó. Veja o texto: “Mas eu falarei ao Todo-Poderoso, e quero defender-me perante Deus. Vós, porém, sois inventores de mentiras, e vós todos médicos que não valem nada. Quem dera que vos calásseis de todo, pois isso seria a vossa sabedoria.” Jó 13:3-5

Do que Jó foi acusado pelos amigos? De cometer pecados ocultos ou revelados. Este era o pensamento pagão sobre a retribuição dos deuses. Os deuses ficavam zangados por que um súdito tinha cometido algum pecado e enquanto não ofereciam sacrifícios ao deus, o sofredor não ficava livre do sofrimento. Essa ideia permeou o judaísmo e afetou também o cristianismo. Mas, sabemos perfeitamente que o sofrimento, em primeira instância, é originado pelo diabo com a permissão de Deus, mas que não está associado aos pecados que cometemos. Jó foi enfático em chamar os amigos de mentirosos porque tinha certeza da sua vida justa que levava. Mesmo Jó não sabendo, Deus fez essa declaração sobre ele: “Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal.” Jó 1:1. Devemos cuidar para não emitirmos opiniões erradas sobre as pessoas pois, em muitas situações o silencia vale ouro.

Veja como Jó defendeu-se e a Deus. “Ouvi agora a minha defesa, e escutai os argumentos dos meus lábios. Porventura por Deus falareis perversidade e por ele falareis mentiras? Fareis acepção da sua pessoa? Contendereis por Deus? Ser-vos-ia bom, se ele vos esquadrinhasse? Ou zombareis dele, como se zomba de algum homem? Certamente vos repreenderá, se em oculto fizerdes acepção de pessoas. Porventura não vos espantará a sua alteza, e não cairá sobre vós o seu terror? As vossas memórias são como provérbios de cinza; as vossas defesas como defesas de lodo. Calai-vos perante mim, e falarei eu, e venha sobre mim o que vier. Jó 13:6-13.

Primeiro Jó chamou a atenção dos amigos por estarem falando em nome de Deus, depois disse que se Deus os esquadrinhasse, provavelmente, encontraria algum pecado neles também. Depois disse que Deus poderia também castigá-los em decorrência dos seus pecados e finalmente Jó pediu que eles se calassem, pois não aguentava mais ouvir argumentos de tolos. Tanto Jó como os amigos tinham o pensamento da retribuição divina sobre os pecados. A teologia da retribuição é a ideia de que aos ímpios estava reservado o sofrimento e a maldição e aos justos a bênção. A diferença é que Jó mantinha uma ligação muito íntima com Deus e tinha a esperança de um futuro melhor, os amigos tinham um outro nível de relacionamento com Deus.

A lição de hoje propõe que quando não podemos contribuir com o sofrimento das pessoas, o silêncio é a melhor coisa que podemos fazer: “Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por entendido.” Provérbios 17:28. Os amigos de Jó eram verdadeiros e leais ao amigo sofredor, mas eles se achavam detentores da verdade, pensavam estar fazendo a coisa certa. Depois, o próprio Deus os censurou a apoiou as palavras de Jó. Deus não censurou a atitude maravilhosa dos amigos de Jó em ajudá-lo, mas do conhecimento errado sobre o porquê do sofrimento de Jó. Eles achavam que era por causa do pecado de Jó. Mas como podia ser, se ele era justo e reto? Os discursos formatados pela mentalidade pagã sobre o sofrimento saíram livremente dos seus lábios e não entenderam os dilemas do sofrimento que Jó vivia. Devemos cuidar para não sermos assim. As vezes, seguimos discursos prontos e achamos que podem ajudar, mas, muitas vezes estamos atrapalhando.

A maior perda de uma pessoa é a morte de um filho e Jó estava sofrendo muito. Para ajudar uma pessoa enlutada, cabe-nos estar disponíveis para auxiliar a pessoa que perdeu o seu ente querido. Mesmo em sofrimento, pela perda, podemos ajudar na orientação da família enlutada. A ausência de um ente querido, através da morte, deixa uma tremenda lacuna na vida daqueles que ficam. Esta lacuna só pode ser preenchida, e ainda não totalmente, com a presença do nosso Consolador, o Espírito Santo, que atua, dentre muitas maneiras, através de pessoas amigas, a família e também do fator tempo. Cuidado com as palavras que são ditas em momentos de dor e perda. É maravilhoso quando a palavra certa nos é dita na hora certa, mas a palavra certa dita na hora errada, é terrível!

SEGUNDA-FEIRA (21 de novembro) AINDA QUE ELE ME MATE – Este é o verso para hoje: “Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo os meus caminhos defenderei diante dele.” Jó 13:15.
Estima-se que Jó viveu entre Noé a Abraão e naquela época não havia a religião israelita organizada e Jó tinha uma religião de tradição e de só de ouvir. Ele não tinha uma Bíblia, nem rolos inspirados como temos. Ele era “sincero, reto e temente a Deus e desviava-se do mal.”  Ele tinha uma religião monoteísta, baseada na teologia natural, muito menos do que a maioria tem hoje, mas chegou a falar algo tão sinceramente com Deus que espanta qualquer religioso moderno. A expressão: “Ainda que ele me mate nele esperarei” mostra fidelidade, confiança, certeza e fé em Deus, mas mostra um conhecimento pessoal e relacional do Deus Todo-Poderoso.

Jó disse aquilo que os companheiros de Daniel disseram em face da morte: “Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste”. Daniel 3.17,18. A confiança inspira cada um de nós para não termos medo da morte e estarmos prontos para cruzar a misteriosa fronteira a qualquer momento. Veja Hebreus 2:14,15: “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo. E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão”. Jó tinha razões para não acreditar em Deus e ficar desanimado em face de tanto sofrimento. Ele tinha apenas a tradição oral de Deus e o livro da natureza para o ajudar. Mas o que contou mesmo foi o seu relacionamento com Deus. Jó conhecia Deus profundamente.

Jó depois de tudo o que aconteceu em sua vida, ele sabia que Deus tinha um propósito para ele. Devemos também seguir os passos de Jó quanto a confiança em Deus. Mesmo que o mar não se abra diante de nós devemos ter a certeza que Deus está nos observando o tempo todo e está atento ao nosso sofrimento e depois receberemos a libertação de Suas mãos. Veja estes textos: ”Todas as coisas foram criadas nele e nele encontram propósito” Colossenses 1:16

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Romanos 8:28

Você confia em Deus em todas as circunstâncias, até mesmo em face da morte? É por isso que Deus permite passarmos pelo nosso deserto para aprendermos a confiar nele. O deserto é lugar de reencontro onde temos a oportunidade de ver o livramento do Senhor. Jó passou por um deserto terrível, e o que ele fez? Confiou em Deus. Por isso; para nós pode estar difícil, podemos estar no nosso limite; mas não deixemos de acreditar que Deus tem o melhor para nós e para o nosso historial de vida. Você pode achar que Deus o abandonou, em alguma momento da vida, mas, através da história de Jó, sabemos que não é assim. 

Jó disse que, mesmo depois da morte, iria esperar em Deus. Jó foi o precursor da linda doutrina da ressurreição dos mortos. A Palavra de Deus ensina, em termos claros e positivos, que todos os mortos serão ressuscitados em algum momento. Por ocasião da volta de Cristo, os justos ressuscitarão e viverão com Deus eternamente. Jó estará entre os salvos. “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.” I Tessalonicenses 4:16. Vivemos nos momentos finais da história da terra e podemos presenciar a volta de Cristo. Se Deus nos der a graça de vivermos até a volta de Cristo; podemos ou ser transformados e arrebatados, ou destruídos. Vai depender da nossa escolha. Veja este texto: “Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” I Tessalonicenses 4: 17

TERÇA-FEIRA (22 de novembro) INTIMAÇÕES DE ESPERANÇA – A lição de hoje contrasta a esperança de Jó com o destino dos perdidos. Veja o texto de hoje: “Também ele será a minha salvação; porém o hipócrita não virá perante ele.” Jó 13:16. Este verso vem imediatamente depois do texto de ontem que diz: “Ainda que ele me mate nele esperarei.” Enquanto a esperança do justo é a salvação em Cristo, a o perdido vive sem esperança.

Qual é a sua esperança? Não importa o seu passado, nem as condições do presente. Jesus disse: “O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” Existe um propósito para todas as coisas, inclusive para as nossas provações. Deus disse: "Aquietai-vos e sabeis que Eu sou Deus.” Salmo 46:10. O Senhor quer reverter as adversidades em bênçãos na nossa vida. Quando Jesus soube que Lázaro havia morrido, Ele disse que sua doença não era para morte, mas para a glória de Deus. Jesus ressuscitou Lázaro e muitos judeus que presenciaram este milagre converteram-se. Da mesma forma, hoje, o Senhor nos convida a declarar que a adversidade pela qual estamos passando, não é para a morte, mas para a glória de Deus! Quando Jó analisou sua vida, ele concluiu que tudo o que aconteceu com ele contribuiu para que ele tivesse uma maior intimidade com Deus: Antes "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem.” Jó 42:5, por isso ele esperava em Deus.

Qual é a esperança dos perdidos? No verso de hoje Jó disse que o profano não tem esperança. As pessoas que excluem Deus, geralmente, vivem para si e para as pessoas, realizações profissionais e coisas materiais, mas quando chegam os problemas e a morte, elas não conseguem demonstrar qualquer esperança.

O perdido sofre amaldiçoando, chora de profunda amargura, tem medo de Deus, profere maldições com seus lábios, e quando em tribulação amaldiçoa a Deus. Ver Salmo 10:13. O justo quando enfrenta adversidades pede a Deus perdão, ver Salmo 51:1 e o ímpio prefere amaldiçoar a Deus e morrer. Na verdade, o ímpio espera somente nesta vida: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” I Coríntios 15:19. Finalmente o ímpio morrerá e será comido por bichos, ver Atos 2:23, enquanto que o justo será ressuscitado e arrebatado na volta de Cristo, ver I Tessalonicenses 4: 16 e 17 e o ímpio será destruído. Ver Provérbios 2:22 e II Tesal. 1:7-10. Os ímpios deixarão de existir. Veja estes outros textos: “Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá.” Salmos 37:10.

“Desapareçam da Terra os pecadores, e os ímpios não sejam mais.” Salmos 104:35.

“...serão como se nunca tivessem sido.” Obadias 16.

“Os ímpios serão arrancados da Terra, e os aleivosos serão dela exterminados.” Provérbios 2:22.

“Pois eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem impiedade, serão como restolho; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo.” Malaquias 4:1.

“E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos exércitos.” Malaquias 4:3.

A Bíblia não ensina que haverá um fogo a arder eternamente para perpetuar o sofrimento dos ímpios; declara apenas que os ímpios serão aniquilados, consumidos, não mais existirão, serão exterminados e sua vida lhes será tirada. O destino do ímpio será desaparecer para sempre: “Como passa a tempestade, assim desaparecerá o ímpio.” Provérbios 10:25.

QUARTA-FEIRA (23 de novembro) ESPERANÇA ANTES DE O MUNDO TER COMEÇADONão é curioso Jó ter sofrido tanto a ainda ter esperança? Por que? Porque ele serviu um Deus de esperança. A esperança é colocada no coração dos fiéis. O plano de salvação não foi concebido por Deus no momento em que surgiu o pecado no mundo. A Bíblia diz que antes de criar o mundo Deus havia criado o plano da salvação. Mesmo antes de existir morte no mundo o assunto já havia sido tratado no céu. Antes dos pecadores sofrerem as consequências dos seus pecados, Jesus já havia providenciado a solução para elas, e antes da criação do ser humano, Deus já tinha cuidado de tudo, até mesmo se o homem viesse a desobedecer. Veja como os textos de hoje mostram Deus agindo mesmo antes do mundo ser criado para salvar a humanidade, caso caísse em pecados: “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor.” Efésios 1:4

“Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos.” Tito 1:2

“Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus, que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos.” II Timóteo 1:8,9. Ver também I Pedro 1:18-20.

Fomos criados por um Deus que nos conhece, e por isso podemos esperar nele com confiança. Pois Ele nos ama profundamente, ver João 3:16. Ele nos redimiu dos nossos pecados, ver Tito 2:14. Deus ouve as nossas orações, ver Mateus 6:6. Deus intercede por nós, ver Hebreus 7:25. Deus nunca Se esquece dos Seus filhos, ver Hebreus 13:15 e, finalmente; Deus promete ressuscitar os Seus filhos e conceder-lhes a vida eterna. Veja estes textos: “Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos.” Isaías 26:19

“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.” João 11:25.

“O plano de nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. Foi a revelação “do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos”. Romanos 16:25. Foi um desdobramento dos princípios que têm sido, desde os séculos da eternidade, o fundamento do trono de Deus. Desde o princípio, Deus e Cristo sabiam da apostasia de Satanás, e da queda do homem mediante o poder enganador do apóstata. Deus não ordenou a existência do pecado. Previu-a, porém, e tomou providências para enfrentar a terrível emergência. Tão grande era Seu amor pelo mundo, que concertou entregar Seu Filho unigênito “para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16. Desde que Cristo veio habitar entre nós, sabemos que Deus está relacionado com as nossas provações, e Se compadece de nossas dores. Todo filho e filha de Adão pode compreender que nosso Criador é o amigo dos pecadores. Pois em toda doutrina de graça, toda promessa de alegria, todo ato de amor, toda atração divina apresentada na vida do Salvador na Terra, vemos “Deus conosco”. O Desejado de Todas as Nações, 21, 22-24.

QUINTA-FEIRA (24 de novembro) IMAGENS DE ESPERANÇA – A lição de hoje traz alguns símbolos que apontam para a esperança da salvação encontrada em Jesus. Em aceitar Jesus como salvador pessoal e render a vida à Ele, está a sabedoria. Certa jovem disse: “Desejava ser popular entre os rapazes. Um dia, cedi à tentação no banco traseiro de um carro. Fiquei grávida e tive um bebê, mas logo perdi o filho que tanto amava e me tornei viciada em drogas. Agora sou prostituta.” E ela terminou seu relato perguntando: “Há esperança para mim?”

Como falar de esperança hoje com tanta violência, ódio e ausência de paz? Para encontrar esperança neste mundo precisamos buscar Deus. A Bíblia nos fala de esperança, e diz que a Esperança é Jesus. Veja como os textos para hoje apontam para Cristo: 

Esperança para presente: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gênesis 3:15

“E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.” Gênesis 22:8

“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” João 1:29

Esperança para o futuro: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.” Mateus 24:27. A promessa da segunda volta de Cristo é a grande ênfase da Bíblia Sagrada. Desde o Éden, os filhos de Deus têm esperado a vinda do prometido, para levá-los novamente ao paraíso perdido. Enoque declarou: "O Senhor vem com milhares de milhares de Seus santos, para julgar a todos.” Judas 14, 15. Jó, em meio às trevas de sua aflição, exclamou: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior.” Jó 19:25-27

Muitas pessoas acabam se revoltando contra Deus, como se Deus os tivessem abandonado. Mas o Senhor Deus sempre está presente, pois Ele nos ama e não desiste de nós. Por isso  continue firme nos caminhos de Jesus, mantendo viva a esperança de que em breve Cristo vai voltar e vai nos conceder a vida eterna. Amém?

“A vinda do Senhor tem sido em todos os tempos a esperança de Seus verdadeiros seguidores. Em meio a sofrimento e perseguição, "a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo", foi a "bendita esperança" (Tito 2:13). Paulo falou sobre a ressurreição que ocorrerá por ocasião do retorno do Salvador, quando os mortos em Cristo ressuscitarão, e junto com os vivos subirão para encontrar o Senhor nos ares. Completou o apóstolo: "Consolem-se uns aos outros com essas palavras" (1 Tessalonicenses 4:18). Em Patmos, o discípulo amado ouve a promessa: "Sim, venho em breve!" E sua resposta sintetiza a prece de todos os cristãos: "Amém. Vem, Senhor Jesus" (Apocalipse 22:20). Dos calabouços, das fogueiras, das forcas, onde os santos e mártires testemunharam da verdade, vem através dos séculos a voz de sua fé e esperança. Escreveu um desses cristãos: "Estando certos da ressurreição pessoal de Cristo e, consequentemente, de sua própria, por ocasião da vinda de Jesus, essas pessoas desprezavam a morte, e verificava-se estarem acima dela" (Daniel T. Taylor, The Reign of Christ on Earth; or, The Voice of the Church in All Ages, p. 33). Os valdenses acalentavam a mesma esperança. Wycliffe, Lutero, Calvino, Knox, Ridley e Baxter olhavam com fé para a volta do Senhor. Essa foi a esperança da igreja apostólica, da igreja na Idade Média e dos reformadores.” O Grande Conflito Condensado, 135.

SEXTA-FEIRA (25 de novembro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 9 (4º trimestre de 2016) INTIMAÇÕES DE ESPERANÇA – O pr. Bullón escreveu em seu livro “A única Esperança” que a vida pode ser comparada a uma cena de teatro. Você afasta as cortinas e vê os dramas, as lutas, os conflitos e a procura incessante dos seres humanos por algo que lhes satisfaça. São pessoas que sonham, anseiam e trabalham para desempenhar uma parte na peça da vida. Muitos nascem, envelhecem e morrem sem chegar ao porto desejado. Alguns não sabem sequer de onde vêm ou para onde vão. Outros, depois de caminhar entre espinhos, finalmente acham o sentido da existência.

O propósito de Deus para todos os Seus filhos é que vivamos felizes aqui e depois, eternamente, junto com Ele. Então, desde que estamos na presença de Deus já estamos começando esta nova vida. Somente na presença de Deus existe esperança da vida eterna: “Na verdade, na verdade vos digo que, quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” João 5:24.

O que o crente deve fazer para manter essa esperança? Cristo Jesus já fez tudo quando deu Sua vida por nós. Paulo disse à Timóteo: “toma posse da vida eterna.” I Timóteo 6:12, por isso; devemos ter confiança na vida eterna. Não podemos receber a graça de Deus em vão”, ver II Coríntios 6:2. Devemos Agradecer a Deus através dos nossos atos, devemos perseverar na fé e na Palavra de Deus. Veja este texto: “conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia do nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.” Judas 1:21. Devemos também dar testemunho de Jesus às pessoas do nosso convívio.

“A esperança da vida eterna não deve ser nutrida sobre frágeis fundamentos; ela deve ser assentada entre Deus e sua própria pessoa. Alguns confiam no juízo e na experiência de outros, em vez de se darem ao trabalho de um profundo exame do próprio coração, e passam meses e anos sem um testemunho do Espírito de Deus ou uma prova de Sua aceitação. Enganam-se a si mesmos. Têm uma suposta esperança, mas carecem das qualidades essenciais a um cristão. Primeiro, deve haver uma obra profunda no coração, depois as maneiras tomarão aquele elevado e nobre caráter que assinala os verdadeiros seguidores de Cristo. Exige esforço e valor moral o viver nossa fé.” Test. Seletos, Vol 1, 183.

“Ninguém tem necessidade de se abandonar ao desânimo e desespero. Satanás poderá se achegar a vós com a cruel sugestão: “Teu caso é desesperado. És irremissível.” Mas há para vós esperança em Cristo. Deus não nos manda vencer em nossas próprias forças. Pede-nos que nos acheguemos bem estreitamente a Ele. Sejam quais forem as dificuldades sob que labutemos, que nos façam vergar o corpo e a alma, Ele está à espera de nos libertar. Aquele que tomou sobre Si a humanidade sabe compadecer-Se dos sofrimentos dela. Cristo não só conhece cada alma, suas necessidades e provações particulares, mas também sabe todas as circunstâncias que atritam e desconcertam o espírito. Sua mão se estende em piedosa ternura a todo filho em sofrimento. Os que mais sofrem, mais simpatia e piedade dEle recebem. Comove-Se com o sentimento de nossas enfermidades, e deseja que Lhe lancemos aos pés as perplexidades e aflições, deixando-as ali.” A Ciência do Bom Viver, 249

Luís Carlos Fonseca


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