terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Meditação Não condenar!

Atributos Celestiais - Não condenar 
Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade. João 17:17
Cada momento do nosso tempo de graça é precioso, pois é um tempo para a edificação do caráter. Devemos dar a mais séria atenção ao cultivo de nossa natureza espiritual. Precisamos guardar o coração e vigiar os pensamentos para que a impureza não macule nosso ser.
É necessário manter cada faculdade da mente na melhor condição possível para que possamos servir a Deus na medida de nossa capacidade. Nada que interrompa nossa comunhão com Deus deve ser permitido. [...]

Temos uma obra a fazer neste mundo, e não devemos permitir que nos tornemos absortos em nós mesmos, esquecendo-nos assim dos direitos de Deus e da humanidade sobre nós. Se buscarmos a Deus com fervor, Ele nos impressionará por Seu Santo Espírito. Ele sabe do que necessitamos, pois está familiarizado com todas as nossas fraquezas e deseja que deixemos de lado o eu para que possamos nos tornar bondosos em pensamentos, palavras e atos. Precisamos parar de falar de nós mesmos, de fazer de nossas necessidades e desejos o único objeto de nossos pensamentos. Deus deseja que cultivemos os atributos do Céu. [...]
Com que paciência suportaríamos as faltas e erros de nossos irmãos, se nos lembrássemos de quão grandes são nossos fracassos à vista de Deus! Como podemos orar a nosso Pai celestial: “Perdoa-nos as nossas dívidas, como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6:12), se somos condenadores, ressentidos, exigentes em nossa maneira de tratar os outros? Deus deseja que sejamos mais bondosos, mais afetuosos e amáveis, menos críticos e suspeitosos. Oh, que todos tivéssemos o espírito de Cristo, e soubéssemos como tratar com nossos irmãos e semelhantes! [...]
Há muitos entre os que professam ser seguidores de Cristo que procuram justificar os próprios defeitos salientando os erros dos outros. Devemos imitar o exemplo de Jesus. Quando Ele era injuriado, não injuriava também, mas entregava-Se Àquele que julga com justiça. [...] Ele era a Majestade do Céu. E em Seu puro coração não havia espaço para o espírito de represália, mas unicamente para a piedade e o amor. [...]
Podemos nos esquecer de algum ato de bondade que façamos; poderá se apagar de nossa memória; a eternidade, porém, fará sobressair em todo o seu brilho cada ato feito em favor da salvação de pessoas, cada palavra proferida para conforto dos filhos de Deus; e esses atos praticados por amor de Cristo serão parte de nossa alegria por toda a eternidade (Review and Herald, 24 de fevereiro de 1891).
Luís Carlos Fonseca

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