COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 3 (1º trimestre 2018) DEUS OU MAMON?
VERSO
ÁUREO: "Por
isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é
sobre todo o nome; para
que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus,
e na terra, e debaixo da terra, e
toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de
Deus Pai." Filip
2:9-11.
INTRODUÇÃO
(sábado 13 de janeiro) – A lição desta semana vai dar ênfase à
divindade de Cristo como forma de mostrar que Deus, embora sendo
muito rico, pede fidelidade de Seus filhos também no aspecto
financeiro. Servir Deus e servir os bens materiais são coisas
antagônicas entre si, e os crentes fiéis servem Deus apenas, e
utilizam parte dos recursos materiais para promover a causa de Deus
na terra. Veja
este texto esclarecedor:
“Mas
Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que
tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta
tesouros, e não é rico para com Deus.” Lucas
12:20,21
O
cristão extrai a sua visão
da riqueza das Escrituras Sagradas.
O
Antigo Testamento mostra
Deus concedendo
riquezas ao Seu povo. A Salomão
foram prometidas riquezas, e ele tornou-se no homem mais rico de todos os reis da
terra. Ver
I
Reis 3:11-13 e
II
Crônicas 9:22; Davi disse em I
Crônicas 29:12: "Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas
sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o
engrandecer e a tudo dar força." Veja outros exemplos: Abraão, ver
Gênesis
17-20, Jacó, ver
Gênesis
30-31, José, ver
Gênesis
41, o rei Josafá, ver
II
Crônicas 17:5, e muitos outros foram abençoados por Deus com
riquezas.
Inclusive
os
judeus eram
um povo escolhido com promessas e recompensas terrenas. Eles
receberam uma terra e todas as riquezas nela contidas.
Já no novo Testamento a riqueza é vista através de padrões diferentes. Nunca foi dada uma terra ou a promessa de riquezas à igreja cristã, mas em contrapartida foram prometidas as riquezas celestiais. Efésios 1:3 nos diz: "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo." Cristo falou em Mateus 13:22 sobre a semente da Palavra de Deus caindo entre os espinhos e "a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera." Esta é a primeira referência às riquezas terrenas no Novo Testamento. Claramente, essa não é uma imagem positiva sobre o dinheiro!
Já no novo Testamento a riqueza é vista através de padrões diferentes. Nunca foi dada uma terra ou a promessa de riquezas à igreja cristã, mas em contrapartida foram prometidas as riquezas celestiais. Efésios 1:3 nos diz: "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo." Cristo falou em Mateus 13:22 sobre a semente da Palavra de Deus caindo entre os espinhos e "a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera." Esta é a primeira referência às riquezas terrenas no Novo Testamento. Claramente, essa não é uma imagem positiva sobre o dinheiro!
Deus
fala das verdadeiras riquezas que Ele dá-nos
hoje em Romanos 2:4: "Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e
tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que
te conduz ao arrependimento?" Estas são as riquezas que levam à
vida eterna. Novamente, isso é explicado em Romanos 9:23: "a
fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em
vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão…"
Além disso, Efésios 1:7 diz: "no qual temos a redenção, pelo
seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça…"
Deus
não condena ninguém por ter riquezas. As riquezas vêm para as
pessoas através
de muitas
fontes, mas a Bíblia dá sérias
advertências àqueles que as buscam mais do que a Deus e confiam
nelas mais do que nele
e em Sua palavra.
O Seu maior desejo é que firmemos o nosso coração nas coisas do
alto e não nas coisas desta terra. Isto pode parecer muito alto, mas Paulo escreveu: "tudo posso naquele que me
fortalece.” Filipenses 4:13. Devemos
ter comunhão íntima com Cristo
e permitir que o Espírito Santo nos conduza às riquezas eternas, que juntamente com elas os filhos de Deus vivem de forma protegida e confortável aqui na terra.
“Há
o perigo de tudo perder, na perseguição do ganho deste mundo, pois
na ânsia febril de alcançar os tesouros terrenos, são esquecidos
interesses mais elevados. O cuidado e a perplexidade envolvidos em
ajuntar tesouros na Terra, não deixam tempo para aquilatar o valor
das riquezas eternas nem o desejo de fazê-lo. [...] “Onde estiver
o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” Vossos
pensamentos, vossos planos, vossos motivos terão uma feição
terrena, e vossa vida será contaminada com a cobiça e o egoísmo.
“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua
alma?” Cons.
S. Mordomia, 133.
DOMINGO
(14 de janeiro) CRISTO, O CRIADOR -
Em
João
1:1-3 e 14 é-nos
dito que Jesus era Deus desde o princípio, Ele
estava
com Deus e criou todas
as coisas
com Deus.
Também é-nos
apresentado que este Deus,
que esteve com o Pai desde o princípio, encarnou para salvar-nos.
Em
João
1:15 mostra
a Sua
pré-existência.
Em João
1:18 Jesus é descrito
como o “Deus
Unigênito” que torna o Pai conhecido. Em
João
1:29 e
30, Cristo é o Cordeiro
que tira o pecado do mundo e que já existia antes
de
vir a este mundo.
Em João
1:34 o apóstolo dá testemunho de que Cristo é o Filho de Deus. E
é bom lembrarmos que
“Filho”, na linguagem de João, significa igualdade.
Ver
João
5:18; 19:7. Em
João
1:47-49 Natanael claramente reconhece que Jesus é o “Filho de
Deus”, indicando assim que acreditava ser Ele Deus
e em João
1:50 Jesus afirma que os discípulos verão os anjos voltando a este
mundo com Ele, o criador dos anjos. É
confortador saber que o próprio Deus veio a este mundo para
salvar-nos.
“No
princípio, Deus Se manifestava em todas as obras da criação. Foi
Cristo que estendeu os céus, e lançou os fundamentos da Terra. Foi
Sua mão que suspendeu os mundos no espaço e deu forma às flores do
campo. “Ele converteu o mar em terra firme”. Isaías
66:6
“Seu é o mar, pois Ele o fez”. Salmos
95:5
Foi Ele quem encheu a Terra de beleza, e de cânticos o ar. E sobre
todas as coisas na terra, no ar e no firmamento, escreveu a mensagem
do amor do Pai.” O
Desejado de Todas as Nações, 9.
Como
foi Cristo que criou todas as coisas, inclusive você é Sua
criatura, então você deve fidelidade ao seu Criador, também no aspecto financeiro. Deus pede fidelidade em vários aspectos
incluindo no lado material: “Honra
ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e
se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho
os teus lagares.” Prov
3.9 e
10.
Encontramos
neste texto uma promessa de Deus… que tem o Seu Sim e o Seu Amém.
Ver II Cor.1.21. O texto de Provérbios fala de Deus suprindo
abundantemente as necessidades do Seu povo com a Sua provisão. Isto
não se aplica somente a celeiros e lagares hoje, de forma literal,
como no caso dos judeus daquela época, mas também entendemos que Deus está referindo-Se a uma provisão abundante, nos vários
aspectos da vida.
A
vontade de Deus é suprir as necessidades materiais dos Seus filhos.
Há diversas promessas na Bíblia que referem-se a isto, ver Sal 23.1
e Filip 4.19, contudo, isto não acontece de forma automática. Esta
promessa é condicional, ou seja, não se cumpre por si só, mas
depende de cada um de nós para que possa ser concretizada. O texto
bíblico acima pode ser dividido em duas partes: o que nós temos que
fazer, e o que Deus fará depois que fizermos a nossa parte. Aqui não
existe uma moeda de troca, existe sim uma bênção acrescida de Deus
para os que lhe são fiéis. Esta promessa divina é sobre provisão
e prosperidade e não entenda como riqueza, e revela a vontade do
próprio Deus para Seus filhos. Contudo, muitos crentes sinceros não
a experimentam. Acredito que isto tem ocorrido justamente porque há
uma dimensão de entendimento por trás desta promessa que ainda não
foi alcançada pela maioria dos crentes. O seguinte texto esclarece o
que estou dizendo: “Pedis
e não recebeis, porque pedis mal.” Tig
4:3. Logo, precisamos aprender a pedir, mas também precisamos
aprender a forma correta
de
fazê-lo! Amém?
SEGUNDA-FEIRA
(15 de janeiro) FILHO DE DEUS/FILHO DO HOMEM - O
que significa dizer que Jesus era o Filho de Deus se Ele também é
Deus? Jesus
não é Filho de Deus no sentido como concebemos um pai e um filho
carnais. Deus não Se casou e teve um filho. Jesus é Filho de Deus
no sentido que Ele é Deus manifestado em forma humana. Ver João
1:1,14. Jesus é Filho de Deus porque Ele foi concebido pelo Santo
Espírito. Lucas 1:35 declara: “E, respondendo o anjo, disse-lhe:
Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te
cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há-de
nascer, será chamado Filho de Deus.” No tempo em que foi escrita a
Bíblia, a expressão “filho do homem” era usada para descrever
um ser humano. O filho do homem é um homem.
Durante
o Seu julgamento perante os líderes judeus, o Sumo Sacerdote ordenou
a Jesus: “Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o
Cristo, o Filho de Deus.” Mateus 26:63. Jesus respondeu: “Tu o
disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem
assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu”.
Mateus 26:64. Os líderes judeus responderam acusando Jesus de
blasfémia. Ver Mateus 26:65-66. Mais tarde, perante Pôncio Pilatos:
“Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei e, segundo a nossa
lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus.”João 19:7.
Por
que o fato de se afirmar como “Filho de Deus” seria considerado
blasfêmia e digno de uma sentença de morte? Os líderes judeus
entenderam exatamente o que Jesus quis dizer com a expressão: “Filho
de Deus”. Ser “Filho de Deus” é ser da mesma natureza de Deus.
O “Filho de Deus” é “de Deus”. A afirmação em ser da mesma
natureza de Deus, e de fato “ser Deus” era blasfêmia para os
líderes judeus; então exigiram a morte de Jesus. Hebreus 1:3
expressa isto muito claramente: “O qual, o Filho, sendo o
resplendor da Sua glória, e a expressa imagem da Sua pessoa...”
Filho
do Homem.
Jesus gostava muito de usar o título: “o Filho do homem” quando
referia-Se a Si mesmo. Embora Jesus sempre foi Deus, quando esteve na
terra, Ele revestiu-Se da humanidade para poder viver entre os homens
e cumprir a Sua missão de morrer e ressuscitar para salvar a
humanidade dos seus pecados. “O filho do homem” era uma expressão
idiomática muito usada no Velho Testamento; e Cristo a usava para
realçar a Sua humanidade.
O
que significa dizer que Jesus é o Filho do homem? O Novo
Testamento refere-se a Jesus como o “Filho do homem” 88 vezes. O
que isso significa? A Bíblia não diz que Jesus era o Filho de
Deus? Então como Jesus também poderia ser o Filho do Homem?
O
primeiro significado para o termo "Filho do homem" é usado
em referência à profecia de Daniel 7:13-14: "Eu estava olhando
nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um
como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram
chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para
que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o
seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino
jamais será destruído." O termo "Filho do homem" era
um título messiânico. Jesus é o único a quem foi dado domínio,
glória e o reino. Quando Jesus usou esse termo em referência a Si
mesmo, Ele estava atribuindo a profecia do “Filho do homem” a Si
mesmo. Os judeus daquela época, com certeza, estavam bem
familiarizados com o termo e a quem se referia. Ele estava
proclamando ser o Messias.
O
segundo significado para o termo "Filho do homem" é que
Jesus realmente era um ser humano. Deus chamou o profeta Ezequiel de
"filho do homem" 93 vezes. Deus estava simplesmente
chamando Ezequiel de um ser humano. Um filho do homem é um homem.
Jesus era 100% Deus. Ver João 1:1, mas Ele também era um ser humano
Ver João 1:14. Em I João 4:2 nos diz: "Nisto reconheceis o
Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio
em carne é de Deus." Sim, Jesus era o Filho de Deus. Ele era
Deus em Sua essência. Sim, Jesus também era o Filho do Homem. Ele
também era um ser humano em Sua essência. Em resumo, a frase "Filho
do homem" indica que Jesus é o Messias e que Ele realmente foi
um ser humano.
Por
que Jesus foi humano, temos um sumo-sacerdote capaz de Se relacionar
conosco em todas as nossas debilidades e fraquezas. Ver Hebreus 4:15,
pois Ele mesmo foi tentado em todos os pontos nos quais também
somos. A natureza humana do nosso Senhor permite que Ele compreenda
as nossas próprias fraquezas por ter sido submetido à fraqueza
também.Veja este texto: "Porque, tendo em vista o que
ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que
também estão sendo tentados.” Hebreus 2:18.
Jesus
como Deus pede a nossa fidelidade e como homem deixou-nos o exemplo
de fidelidade e compaixão. Ver a história do jovem rico em Mateus
19:16-22 e os seguintes textos: “Dizem-lhe
eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de
César, e a Deus o que é de Deus.” Mateus
22:21
“Ai
de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a
hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei,
o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas
coisas, e não omitir aquelas.” Mateus
23:23.
TERÇA-FEIRA
(16 de janeiro) CRISTO O REDENTOR - A
morte substitutiva de Cristo na cruz providencia a resposta final a
todas as questões relacionadas com o sofrimento humano. A palavra
goel, no original hebraico, significa o redentor, aquele que tem
direito de redimir e aquele que pode tirar alguém de situações de
dificuldades. Boaz foi o redentor ou remidor de Rute.Rute
disse à Boaz:
“estende pois tua capa sobre a tua serva, porque tu és o remidor.”
Rute 3:9. Significa que Boaz tinha a autoridade e o direito de
redimir Rute.
O
homem natural não é filho de Deus, pois o pecado nos separou dele.
O remidor Boaz é um tipo de Jesus, que veio nos resgatar, nos
libertar do jugo do pecado e nos readquirir como propriedade
exclusiva de Deus. Através de Jesus somos adotados como Seus filhos,
por isso não há salvação em nenhum outro, porque somente Jesus é
o nosso Redentor.
Como
o nosso redentor está vivo, não podemos aceitar o fracasso de forma
passiva. Muitas vezes olhamos para a vida e nos rendemos ao
desespero, sem lutarmos e nos entregamos sem esboçarmos uma reação
de otimismo e vitória. Alguns não oram mais para que as coisas
mudem e sejam diferentes. Presenciamos casamentos acabando e
desistimos com facilidade, vemos pessoas doentes e não as ajudamos a
mudarem os hábitos para terem saúde, vemos a corrupção e a
imoralidade se tornando banais, e o que fazemos? Existe uma oração
que diz assim:“Senhor, dá-me forças para mudar as coisas que
precisam ser mudadas; paciência para suportar aquelas que não podem
ser mudadas; e sabedoria para discernir entre elas”.
Mesmo
diante de realidades que não podem ser mudadas, precisamos ter
esperança. A morte é uma delas. A morte não é o ponto final para
aqueles que crêem, mas um pequeno hiato até o dia da ressurreição.
Até o ladrão na cruz, que via a morte chegar, esboçou esperança
na ressurreição e na segunda volta de Cristo fazendo uma ousada
oração de esperança: “Senhor, lembra-te de mim quando vieres no
teu reino”, e Jesus lhe deu uma resposta encorajadora: “Em
verdade te digo hoje, que estarás comigo no paraíso.” Lucas
23:43.
“Foi
para nos remir que Jesus viveu, sofreu e morreu. Tornou-Se um varão
de dores, para que pudéssemos tornar-nos participantes das alegrias
eternas. Deus permitiu que Seu Filho amado, cheio de graça e
verdade, viesse de um mundo de indescritível glória para outro
mareado e corrupto pelo pecado e obscurecido pela sombra da morte e
da maldição. Consentiu em que Ele deixasse Seu amoroso seio e a
adoração dos anjos, para sofrer a ignomínia, a injúria, a
humilhação, o ódio e a morte. “O castigo que nos traz a paz
estava sobre Ele, e, pelas Suas pisaduras, fomos sarados.” Isa.
53:5.” Caminho a Cristo, 13.
Na Bíblia há dois pensamentos na palavra “redenção”: o pagamento
de um resgate, e a consequente libertação; ou o fato de se ter sido
libertado, e a condição em que somos colocados como resultado de
termos sido redimidos. Sendo assim, antes de estarmos em condições
de olhar para Cristo como nosso Redentor, devemos considerar o estado em que nos encontrávamos, éramos pecadores,
mas agora somos libertos.
O
resgate de Cristo significava o que o senhor fazia para um escravo,
para depois conceder-lhe a carta de alforria, a liberdade. Temos um
texto mais completo que explica perfeitamente: “Sabendo que não
foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição
recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como
de um cordeiro imaculado e incontaminado.” I Pedro 1:18-19. Cristo
nos libertou e nos capacitou, com o Seu sangue, para praticarmos as
coisas espirituais e não para praticarmos as coisas da carne,
voltando para os mesmos pecados. É claro, que é necessário vigiar
e orar para que possamos produzir bons frutos. Cristo nos salvou para
não mais retornarmos aos mesmos pecados de antigamente. Aqueles que
já são batizados e nascidos de novo, já permanecem livres da
licenciosidade.
Diante
da liberdade que Cristo nos concedeu, somos-lhe fiéis?
QUARTA-FEIRA
(17 de janeiro) UM DEUS CIUMENTO – Este
é o texto para hoje:
“Porque
esta vez enviarei todas as minhas pragas sobre o teu coração, e
sobre os teus servos, e sobre o teu povo, para que saibas que não há
outro como eu em toda a terra. Êxodo
9:14.
É
importante entender como a palavra ciumes é usada na bíblia. O seu
uso em Êxodo 20:5 para descrever Deus é diferente de como é usada
para descrever o pecado do ciúmes, ver Gálatas 5:20. Quando usamos
a palavra ciumento ou zeloso, estamos referindo ao sentido de ter
inveja de alguém por possuir algo que não possuímos. Uma pessoa
pode estar com inveja ou ciúmes de outra pessoa por ter um melhor
carro, casa ou coisas materiais. Ou uma pessoa pode estar com ciúmes
ou inveja por causa de alguma habilidade ou talento que a outra
pessoa tenha ou por causa de sua beleza.
Êxodo
20:5 não trata de Deus tendo ciúmes ou inveja porque alguém tem
algo que Ele quer ou de que precisa. Êxodo 20:4-5 diz: "Não
farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no
céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás
diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor teu Deus,
sou Deus zeloso..." Note que Deus é zeloso quando alguém dá a
outra pessoa ou objeto algo que pertence apenas a Ele.
Nesses versículos, Deus está falando de pessoas fazendo imagens de esculturas e adorando esses ídolos ao invés de darem a Deus o louvor que pertence somente a Ele. Deus é muito carente do louvor e culto que pertencem somente a Ele. É um pecado louvar e servir a qualquer outra coisa ou pessoa que não seja só a Ele. É um pecado quando desejamos, somos invejosos ou estamos com ciúmes de alguém por ter algo que não temos. É um uso diferente da palavra zeloso quando Deus diz que Ele é ciumento. Aquilo de que Ele tem ciúmes pertence a Ele; adoração e serviço pertencem somente a Ele e devem ser prestados a Ele. Deus pede nossa fidelidade e quando o deus Mamom interfere entre nós e o Criador, Ele sente ciúmes. Amém?
Nesses versículos, Deus está falando de pessoas fazendo imagens de esculturas e adorando esses ídolos ao invés de darem a Deus o louvor que pertence somente a Ele. Deus é muito carente do louvor e culto que pertencem somente a Ele. É um pecado louvar e servir a qualquer outra coisa ou pessoa que não seja só a Ele. É um pecado quando desejamos, somos invejosos ou estamos com ciúmes de alguém por ter algo que não temos. É um uso diferente da palavra zeloso quando Deus diz que Ele é ciumento. Aquilo de que Ele tem ciúmes pertence a Ele; adoração e serviço pertencem somente a Ele e devem ser prestados a Ele. Deus pede nossa fidelidade e quando o deus Mamom interfere entre nós e o Criador, Ele sente ciúmes. Amém?
Veja
os seguintes textos e perceba como Deus é diferente das Suas
criaturas: I Samuel 2:2; Salmo 86:8; Isaías 55:8 e 9; Jeremias 10:10
e Tito 1:2
Embora
o seguinte texto inspirado esteja relacionado com o 4º mandamento,
enquadra-se perfeitamente na obediência a Deus, requerida por todos,
em todos os níveis da nossa vida, inclusive o desprezo a mamom:
“É
a mais grosseira presunção aventurar-se o homem mortal a negociar
com o Todo-poderoso, a fim de assegurar seus insignificantes
interesses seculares. É tão cruel violação da lei servir-se
ocasionalmente do sábado para negócios seculares, como seria
rejeitá-lo completamente; pois isso é fazer dos mandamentos do
Senhor uma questão de conveniência. “Eu, o Senhor teu Deus, sou
Deus zeloso” Exodo 20:5, vem-nos, forte, a voz do Sinai! Obediência
parcial e interesse dividido não são aceitos por Aquele que declara
que as iniqüidades dos pais serão visitadas nos filhos até à
terceira e quarta geração dos que O aborrecem, e que Ele mostrará
misericórdia, em milhares, aos que O amam e guardam os Seus
mandamentos. Não é coisa de pouca importância roubar um vizinho, e
grande é o estigma sofrido por aquele que é encontrado culpado de
semelhante ato; entretanto, o que não se rebaixaria a defraudar seu
semelhante, não tem vergonha de roubar a seu Pai celestial o tempo
que Ele abençoou e pôs de parte para um fim especial.”
QUINTA-FEIRA
(18 de janeiro) VERDADEIRA POSSE – Nós pertencemos a Deus pela
criação e redenção. Nossas posses também pertencem a Deus. O
secularismo atual ensina que somos livres para pensar, agir e usar as
nossas posses como bem desejarmos, mas os crentes em Cristo pensam e
agem diferente.
Pertencemos
a Deus por dois
motivos:
1)
Primeiro pela criação,
porque Deus
nos criou, Ele nos formou com Suas próprias mãos, e tudo quanto Ele
criou pertence a Ele; somos dele
pela criação. Veja
estes textos:
"Ao
Senhor pertence ... o mundo e os que nele habitam". "Sabei
que o Senhor é Deus; foi Ele quem nos fez, e dele
somos; somos o Seu povo e rebanho do Seu pastoreio.” Sal
24:1 e
Sal
100:3.
2)
Em segundo
lugar pertencemos a Deus pela redenção
.
O apóstolo Paulo afirmou: "Porque fostes comprados por preço."
I
Cor
6:20, um preço infinito. E qual foi o preço? O sangue de Jesus
Cristo. Ele mesmo é o nosso Criador e o nosso Redentor. Que grande
Proprietário
nós temos em Cristo! Ele nos criou, e quando nós nos perdemos pelo
pecado, Ele nos comprou novamente. Amém?
Se
Ele é o Criador, Ele sabe o que é melhor para nós, e
se Ele
é o Redentor, Ele deseja o melhor para nós; Ele agora apenas faz um
pedido: "Dá-Me, filho Meu, o teu coração". Pertencemos a
Deus pela criação,
pela redenção;
e Ele agora deseja que sejamos dele
por opção
livre.
Temos a capacidade de escolher servir o nosso Salvador. Ele conferiu-nos o livre arbítrio. Quando Ele nos faz o pedido: "Dá-Me, filho Meu, o teu coração", devemos atender à Sua voz suplicante e amorosa, entregando-Lhe o coração, usando de livre vontade, a Jesus como o nosso grande Senhor. E se nós já pertencemos a Ele, o que nos custa entregar o coração?
Temos a capacidade de escolher servir o nosso Salvador. Ele conferiu-nos o livre arbítrio. Quando Ele nos faz o pedido: "Dá-Me, filho Meu, o teu coração", devemos atender à Sua voz suplicante e amorosa, entregando-Lhe o coração, usando de livre vontade, a Jesus como o nosso grande Senhor. E se nós já pertencemos a Ele, o que nos custa entregar o coração?
“Cristo
nos comprou ao preço de Seu próprio sangue. Ele pagou o resgate
necessário à nossa redenção, e se nos apropriarmos do tesouro,
ele será nosso por dádiva gratuita de Deus. “Quanto
deves ao meu Senhor?” Lucas
16:5.
É impossível calcular. Tudo o que temos vem de Deus. Ele coloca
Suas mãos sobre as nossas posses, dizendo: “Sou o genuíno
Proprietário de todo o Universo; estes bens são Meus. Consagrem
para Mim os dízimos e as ofertas. Quando vocês trouxerem esses bens
específicos como um sinal de lealdade e submissão à Minha
soberania, a Minha bênção aumentará as posses de vocês, e assim
terão em abundância.” Deus está provando cada pessoa que afirma
crer nEle. Todos recebemos talentos. O Senhor deu aos homens os Seus
bens, com os quais devem negociar. Tornou-os Seus mordomos, colocando
em suas mãos dinheiro, casas e terras. Todos esses bens devem ser
considerados como pertencendo ao Senhor, e destinados ao avanço de
Sua causa, para a construção de Seu reino aqui no mundo. Ao
negociarmos com os bens do Senhor, devemos buscar dEle a sabedoria, a
fim de não utilizarmos o Seu sagrado encargo para a glorificação
de nós mesmos e a condescendência com impulsos egoístas. O
montante recebido varia, porém aqueles que menos receberam não
devem sentir que, em virtude de terem poucos talentos, nada serão
capazes de empreender com eles. Cada cristão é um mordomo de Deus,
a quem foram confiados os Seus bens. Lembrem-se das palavras:
“Requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.” i
cor. 4:2
Asseguremo-nos de que não estamos roubando a Deus em um jota sequer,
pois muito se encontra envolvido nessa questão. Todas as coisas
pertencem a Deus. Podem os homens ignorar Seus reclamos. Enquanto
abundantemente derrama Suas bênçãos sobre eles, talvez estejam
usando tais bênçãos para satisfação egoísta, mas por certo
serão chamados a prestar contas de sua mordomia.” Testemunhos
para a Igreja vol 9, 245 e 246.
SEXTA-FEIRA
(19 de janeiro) LEITURA COMPLEMENTAR DA LIÇÃO 3 (1º
trimestre 2018) DEUS OU MAMON? Jesus
disse:
“Ninguém
pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o
outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir
a Deus e a Mamom. Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à
vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem
quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais
do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Mateus
6: 24 e 25
Nessa
afirmação, Jesus compara o dinheiro a um deus
e sugere que ele tem a capacidade de ocupar o único lugar
em
nossas vidas. Mamon é o dinheiro personificado em Deus. Jesus
também
estabelece que é impossível amar ao dinheiro e a Deus, e deposita
em nossos corações uma tranquilidade, dizendo: “Não
fiquem preocupados”. Preocupação é característica
de gente ansiosa, de gente que gosta de acumular para garantir, de
gente que não descansa. Gente que vive
com a ocupação adiantada, de gente que não confia na providencia de Deus!
Cristo
complementa
reforçando-nos
a
guardar em nosso coração a indagação: “Pois,
que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”
Marcos 8:36. Sei que dinheiro nos garante
algumas coisas, mas se
não for usado de acordo com os planos de Deus constitui-se em um
deus. Acredito
que o dinheiro nos dá a ilusão de estarmos mais seguros do dia de
amanhã, fazendo uma oposição ao que Jesus nos ensinou. Acreditar
mais no dinheiro é querer garantir a sobrevivência sem precisar do
sustento do Pai dos Céus.
E, infelizmente, o dinheiro tornou-se
sim um deus, e que a cada dia mais tem forjado o caráter das
pessoas. O dinheiro traz-nos
seus
benefícios,
mas, ao contrário do Deus verdadeiro, rouba a alma para si,
exaltando a avareza, a ganância e a arrogância. Sei que pode
parecer exagero, mas se pegar o texto bíblico e analisa-lo na
sua integra
vamos notar que as afirmações de Jesus são categóricas em relação
ao tema. Não
fiquemos iludidos.
“Alguns
dos que professam crer na verdade têm pouco discernimento e não
podem apreciar a dignidade moral. Pessoas que se gabam de sua
fidelidade à causa e falam como se soubessem de tudo, não são
humildes de coração. Eles têm dinheiro e propriedades e isso é
suficiente para lhes dar influência sobre alguns, mas não os ergue
nem um jota no favor de Deus. O dinheiro tem poder e exerce poderosa
influência. Excelência de caráter e valor moral são
freqüentemente passados por alto, se possuídos por um homem pobre.
Que interesse tem Deus pelo dinheiro e pela propriedade? O gado sobre
milhares de montanhas é Seu. Salmos 50:10. O mundo e tudo que nele
há são Seus. Os moradores da Terra “são para Ele como
gafanhotos”. Isaías 40:22. Homens e propriedades são semelhantes
“ao pó miúdo das balanças”. Isaías 40:15. “Deus não faz
acepção de pessoas.” Atos 10:34. Testemunhos para Igreja Vol 1;
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Luís
Fonseca
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