sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 7 (1º trimestre 2018) HONESTIDADE PARA COM DEUS

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 7 (1º trimestre 2018) HONESTIDADE PARA COM DEUS

VERSO ÁUREO: “E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança.” Lucas 8:15

INTRODUÇÃO (sábado 10 de fevereiro) - Certa vez um príncipe queria casar-se e então decidiu fazer um concurso entre as moças da cidade para ver quem seria a sua esposa. No dia seguinte, o príncipe anunciou que lançaria um desafio. Uma senhora, serva do palácio, há muitos anos, ouvindo sobre os preparativos, ficou triste, pois sua filha amava, em segredo, o belo príncipe. Ao chegar em casa contou à sua filha sobre o concurso. Sua filha decidiu participar!

Então o príncipe anunciou o desafio: - Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses me trouxer a mais bela flor será escolhida minha esposa e futura princesa. O tempo passou e a moça, como não tinha muita habilidade na arte da jardinagem, cuidava com muita paciência a sua semente para poder realizar o seu sonho de casar-se com o príncipe.

Passaram-se três meses e nada! A semente não nascia, os seis meses passaram-se e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou a sua mãe que, independente da semente não ter brotado, ela voltaria ao palácio, na data e hora combinadas, para ao menos ficar do lado do príncipe por um momento. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, e as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.

Finalmente o príncipe observou cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anunciou o resultado e indicou a bela e humilde jovem, que estava com o vaso vazio, como sua futura esposa. Ninguém entendeu porque ele escolheu justamente a moça que não tinha cultivado nada. Então, calmamente o príncipe esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma princesa. A flor da honestidade. Pois todas as sementes que entreguei estavam estragadas, jamais poderiam brotar.

Ser honesto exige decisão, coragem e sacrifício, especialmente quando outros tentam persuadir-nos a justificar o comportamento desonesto. Se nos virmos em uma situação assim, podemos lembrar que a paz duradoura, resultante de nossa honestidade, é muito mais valiosa do que a sensação momentânea de praticar um ato desonesto.

Quando somos honestos para com Deus, com Sua Palavra e com as pessoas, temos paz de consciência e mantemos o respeito próprio. Edificaremos força de caráter, que nos permitirá servir a Deus e as pessoas. Seremos dignos de confiança aos olhos de Deus e das pessoas ao nosso redor. Por outro lado, se formos desonestos em nossas palavras ou ações, vamos prejudicar-nos e, muitas vezes, magoar outras pessoas também. Aquele que rouba, engana, mente ou recusa oferecer a medida plena do trabalho pelo qual são pagos, perdem o respeito próprio. Perdem a orientação do Espírito Santo e prejudicam o relacionamento com familiares e amigos, e como bônus negativo percebem que as pessoas não mais confiam nelas.

Quando se pratica a honestidade, verifica-se coisas boas, pois temos a consciência tranquila de que não seremos apanhados em uma mentira ou engano. A lição desta semana fala-nos da honestidade que devemos ter em relação ao dízimo e vamos ver porque é importante dizimarmos, tanto para o mordomo como para o progresso da causa de Deus.

Essa questão de dar não é deixada ao impulso. Deus nos deu instrução a esse respeito. Especificou os dízimos e ofertas como sendo a medida de nossa obrigação. E Ele deseja que demos regular e sistematicamente. [...] Examine cada qual suas rendas com regularidade, pois são todas uma bênção de Deus, e ponha de parte o dízimo como um fundo separado, para ser sagradamente do Senhor. Em caso algum deve ser esse fundo dedicado a qualquer outro uso; deve ser unicamente dedicado ao sustento do ministério do evangelho. Depois de ser o dízimo posto à parte, sejam as dádivas e ofertas proporcionais: “segundo a sua prosperidade”. Cons. S/ Mordomia, 50.

DOMINGO (11 de fevereiro) UMA QUESTÃO DE SIMPLES HONESTIDADE – Todos nós gostamos que as pessoas sejam honestas conosco. Ninguém aprecia ser enganado. Em relação ao dizimo é a mesma coisa. Deus pede nossa honestidade na devolução dos dízimos.

O tema do dízimo é debatido, discutido e mal interpretado mesmo entre o seguimento cristão. Algumas igrejas acham que, a partir do Novo Testamento, a devolução dos dízimos deixou de ser obrigatória. Mas vemos que o próprio Cristo e apóstolos, inspirados por Deus, mantiveram válido o sistema de dízimos e ofertas.

O Novo Testamento estabelece a necessidade da devolução dos dízimos e ofertas para a manutenção do evangelho de Cristo. Veja alguns textos: Em Mateus 23:23 encontramos: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórida e a fidelidade. Importava praticar estas coisas, ma sem omitir aquelas." Essa mesma passagem é relatada por Lucas em Lucas 11:42.

Encontramos em Lucas 18:9-14 a passagem do fariseu e do publicano: o fariseu fazia tudo certo, inclusive pagava o dízimo de todos os seus rendimentos, enquanto que o publicano, tido pelo povo como um ladrão a serviço do império romano, pedia perdão. Jesus louva o publicano. Mas é importante ressaltar que Jesus, mesmo nesta comparação, valorizou o dízimo.

E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.” Heb. 7:5.

Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante. Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, e mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.” I Cor. 9:9.14.
A igreja Adventista do 7º Dia estabeleceu o dizimo como uma doutrina, e apela aos seus membros à fidelidade também nos dízimos que pertencem ao Senhor: “Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.” Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor. 9:9-14.
Que principio importante destaca Cristo sobre a honestidade no seguinte texto?: “Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.” Lucas 16:10 . Ver também Malaquias 3:8-10 e Levítico 27:30.
Não se apela para a gratidão ou generosidade. É uma questão de simples honestidade. O dízimo é do Senhor; e Ele nos ordena que Lhe devolvamos aquilo que é Seu ...Se a honestidade é um princípio essencial nos negócios da vida, não deveríamos reconhecer nossa obrigação para com Deus, obrigação esta que se acha na base de todas as outras?” Educação, 138, 139.

O dízimo tem como finalidade a pregação do evangelho: “O dízimo é sagrado, reservado por Deus para Si mesmo. Tem de ser trazido ao Seu tesouro, para ser empregado em manter os obreiros do evangelho em seu trabalho. Durante longo tempo, o Senhor tem sido roubado, porque há pessoas que não compreendem ser o dízimo a porção que Deus reserva para Si. Alguns se têm sentido insatisfeitos, e afirmado: “Não devolverei mais o dízimo; pois não confio na maneira como as coisas estão sendo dirigidas na sede da obra.” Roubará, porém, a Deus, por pensar que a direção da obra não é correta? Apresente sua queixa franca e abertamente, no devido espírito, e às pessoas competentes. Solicite em suas petições que as coisas sejam corrigidas e colocadas em ordem; mas não se retire da obra de Deus, nem se demonstre infiel porque outros não estejam fazendo o que é correto.” Testemunhos para a Igreja vol 9, 249  
Os exclusivos recursos de Deus não devem ser usados a esmo. O dízimo pertence ao Senhor, e todos aqueles que laçam mão dele serão punidos com a perda de seu tesouro celestial, a menos que se arrependam. Que a obra não continue mais a ser impedida porque o dízimo foi desviado para vários fins diversos daquele para que o Senhor disse que devia ir. Provisões têm de ser feitas para esses outros ramos da obra. Eles devem ser mantidos, mas não pelo dízimo. Deus não mudou; o dízimo tem de ser ainda empregado para a manutenção do ministério. A abertura de novos campos requer mais eficiência ministerial do que possuímos agora, e é preciso haver meios no tesouro." Tetemunhos para a Igreja, vol 9, 249
SEGUNDA-FEIRA (12 de fevereiro) A VIDA DE FÉ -  O que a história relatada em Gênesis 22:1-12 revela-nos sobre a realidade da fé de Abraão? O relato menciona Deus pedindo ao patriarca para oferecer Isaque em sacrifício, e Abraão teria matado o filho, em obediência a Deus, caso não fosse impedido pelo próprio Deus. Isso mostra uma vida cheia de fé! Mas, antes de Abraão alcançar este nível de fé, foi necessário passar por vários momentos, bons e menos bons, onde Abraão inclusive fracassou.
Esse ato de fé de Abraão não foi algo que ele só realizou quando precisou. Sua vida de fidelidade e obediência capacitou-lhe a fazer o que ele fez. Se ele tivesse sido frequentemente infiel, antes desse acontecimento, jamais teria passado no teste. A fé de um mordomo não implica uma única ação. Com o passar do tempo, ela crescerá e se tornará mais forte ou mais fraca e superficial, dependendo de como aquele que declara essa fé a exerce.

Como temos exercitado a nossa fé? Veja outro texto para hoje: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” Heb. 12:2. Como fiéis mordomos, nosso único recurso é olhar “firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que Lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus." Heb 12:2. A palavra consumador foi usada somente nesse caso, no Novo Testamento, e também pode ser traduzida como aperfeiçoador .Ela significa que a intenção de Jesus é fazer com que nossa fé atinja a maturidade e plenitude desejada pela Divindade. Ver Heb 6:1, 2 . Portanto, a fé é uma experiência dinâmica: ela cresce, amadurece e aumenta.

Sua fé tem aumentado ou diminuído no decorrer do tempo? Com alguma frequência ouvimos pessoas dizendo: - “Minha fé é muito fraca. Não sei se Deus ainda ouve as minhas orações . Como posso desenvolver a minha fé? O oficial, relatado no evangelho de João, rogou para que Jesus fosse à sua casa e curasse o filho à beira da morte. Jesus lhe disse: -“Vai… teu filho vive.” João 4:50. O homem acreditou e voltou para casa. Quando chegou, no dia seguinte, soube que na hora exata em que Jesus lhe havia falado, o poder da febre que atacava seu filho tinha acabado. Cristo havia honrado a fé daquele homem.

Como podemos desenvolver o mesmo tipo de fé? A Bíblia revela vários segredos para aumentarmos a nossa fé. Primeiro, peça a Jesus, como os discípulos fizeram: “Aumenta-nos a fé” Luc 17:5 Depois, a fé é um dom, ver I Co 12:7-9, e ao orarmos por mais fé, e depois agirmos com base nessa fé, a receberemos. O outro segredo para termos mais fé é alimentarmos da Palavra de Deus. Ver Rom. 10:17. Outro ponto importante é a obediência. Quando obedecemos temos a fé fortalecida. Não devemos deixar de orar, pois a oração é outra maneira de mantermos a fé viva.

TERÇA-FEIRA (13 de fevereiro) UMA DECLARAÇÃO DE FÉA lição de hoje mostra que o ato de dizimar é uma declaração de fé. É uma expressão exterior, visível e pessoal da realidade da nossa fé. Afinal, qualquer um pode afirmar ter fé e crer em Deus, e até mesmo crer em Jesus. Como sabemos, até os demônios crêem em Deus: “Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem.” Tiago 2:19 . Agora pegar 10% da sua renda e devolvê-la a Deus, Isso é um ato e uma declaração de fé.

Veja como o seguinte texto enaltece a necessidade que temos de dizimar. “Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras.” Lucas 11:42

De acordo com Gênesis 28:14-22. O que fez Jacó em resposta à promessa de Deus? Ele erigiu uma coluna a Deus e prometeu dar o dízimo de tudo quanto o Senhor lhe concedesse. Isso é maravilhoso!
O plano divino do sistema do dízimo é belo em sua simplicidade e equidade. Todos podem dele lançar mão com fé e ânimo, pois é divino em sua origem. Nele se aliam a simplicidade e a utilidade, e não exige profundidade de saber compreendê-lo e executá-lo. Todos podem sentir que lhes é possível ter parte em promover a preciosa obra de salvação. Todo homem, mulher e jovem se pode tornar tesoureiro do Senhor, e agente em atender às exigências sobre o tesouro.” Conselhos sobre Mordomia, 73.

Você já descobriu as verdadeiras bênçãos espirituais advindas da devolução do dízimo? Como a devolução do dízimo o ajudou a aumentar a sua fé?

William Colgate, filho de uma família de emigrantes ingleses, residentes no interior dos EUA, era muito jovem quando foi tentar a vida em Nova Iorque. Criado em um lar cristão, já conhecia a Bíblia Sagrada, mas foi longe de casa que as palavras de Jacó, registradas no texto da lição de hoje, em Gênesis 28.20-22, falaram-lhe em seu coração. Decidido a colocar Deus em primeiro lugar em sua vida, fez um voto semelhante ao de Jacó e prometeu que daria ao Senhor o dízimo de cada dólar que conseguisse ganhar, quando começou a trabalhar em uma pequena fábrica de sabão.

Dois anos depois, William Colgate decidiu começar um negócio próprio, fabricando velas e sabões. Na época, esses produtos eram feitos de forma quase artesanal, mas o jovem estava determinado a apostar nesse mercado, e avançou! Ele foi sempre fiel nos dízimos, Deus o abençoava muito e mandou que seu contador abrisse o que chamou de conta do Senhor, para onde deveriam ser destinados rigorosamente 10% de todo o faturamento da empresa. Conforme os negócios prosperavam, ele passou a creditar naquela conta 20% do faturamento, depois 30%, 40%, e, por fim, 50% dos lucros de sua empresa eram dedicados ao Senhor e à Sua Obra.

QUARTA-FEIRA (14 de fevereiro) UM DIZIMO HONESTO: SANTO AO SENHOR - Você conhece a história das dez maças? Certa vez um homem, não tinha absolutamente nada, então Deus lhe deu dez maçãs. Três maçãs era para ele alimentar-se, três maçãs era para ele vender e comprar uma casa, três maçãs era para ele vender e comprar roupas e outras coisas. Deus deu-lhe também uma outra maçã a fim de que ele tivesse alguma coisa para devolver a Deus, em sinal de gratidão pelas outras nove maças. O homem comeu as três maças, vendeu três e comprou uma casa para abrigar-se da intempérie do tempo, vendeu três maças e comprou roupas. Então ele olhou para a décima maçã e viu que parecia maior e mais deliciosa do que as outras. Ele sabia que Deus lhe tinha dado a décima maçã para que ele pudesse devolvê-la em sinal de gratidão pelas outras nove. Mas a maçã parecia maior e mais gostosa do que as outras. Então ele pensou: Deus tem todas as maçãs do mundo...Então o homem comeu a décima maçã e devolveu à Deus apenas o talo da maça comida.

Como Deus considera o dízimo?Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor.” Levítico 27:30. Não tornamos o dízimo santo; Deus o faz por designação. Ele tem esse direito. Como mordomos, devolvemos a Ele o que é Seu. O dízimo é dedicado a Deus para a realização de uma tarefa específica. Retê-lo, para qualquer outro propósito, é desonestidade. A prática de devolver o dízimo santo nunca deve ser interrompida e os verdadeiros mordomos tem isso em grande consideração.

Leia Hebreus 7:2-10 e perceba, na discussão de Paulo sobre o dízimo que Abraão deu a Melquisedeque, como revela um significado mais profundo sobre o ato de dizimar A quem Abraão estava realmente devolvendo o dízimo?

Deus santificou o sétimo dia. Essa porção específica de tempo, separada pelo próprio Deus para culto religioso, continua hoje tão sagrada como quando pela primeira vez foi santificada pelo nosso Criador. De igual maneira, o dízimo de nossas rendas “santo é ao Senhor”. O Novo Testamento não dá novamente a lei do dízimo, como também não dá a do sábado; pois pressupõe a validade de ambos, e explica sua profunda importância espiritual. [...] Enquanto nós como um povo estamos procurando dar fielmente a Deus o tempo que Ele conservou como Seu, não Lhe daremos também nós aquela parte de nossos meios que Ele exige?” Conselhos sobre a Mordomia, 66.

Quando consideramos o dízimo sagrado e o devolvemos, de forma honesta, estamos apenas cumprindo a nossa obrigação como mordomos. E, Deus encarrega-Se de cumprir a sua parte, que é a de cercar-nos de segurança e bênçãos. No ensino de Jesus, dar é investir no reino de Deus. No Sermão da Montanha, o Senhor Jesus proferiu as seguintes instruções: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço.” Luc 6:38. Todos os crentes lembram a multiplicação dos pães e peixes feita por Jesus, quando um rapaz entregou-lhe cinco pães de cevada e dois peixinhos, ao ponto de André dizer, mas que é isto para tantos? João 6:9. André referia-se a uma multidão de quase cinco mil pessoas, mas quando Jesus abençoou aqueles cinco pães e os dois peixinhos, os cinco mil homens comeram e ficaram saciados e ainda sobraram doze cestos de pães. João 6: 10-13. Quando temos fé em Jesus e em Sua Palavra, quanto a devolução dos dízimos, não só nos sentimos felizes por obedecer, mas também pelo milagre da multiplicação da nossa contribuição, que Jesus faz dela em favor dos outros. Amém?

QUINTA-FEIRA (15 de fevereiro) REAVIVAMENTO, REFORMA E DÍZIMO - A relação entre reavivamento, reforma e dízimo é natural. Sem a devolução do dízimo, o reavivamento e a reforma são mornos, se é que há de fato um reavivamento. Muitas vezes, como cristãos, permanecemos ociosos quando devemos estar ativamente envolvidos no lado do Senhor. O reavivamento e a reforma exigem um compromisso, e o dízimo faz parte desse compromisso. Se retemos de Deus o que Ele nos pede, não podemos esperar que Ele responda ao que Lhe pedimos.

O crente que é um mordomo fiel entende que o dizimo deve ser a primeira parte das dez partes. O dízimo é uma parte vital de nossa caminhada com o Senhor Jesus. Sua palavra nos ordena a dizimar e quando nós obedecemos, estamos mostrando que confiamos em Deus totalmente, independente dos recursos financeiros que nós temos. O dízimo é a décima parte, ou seja, dez porcento de nossa renda. E esta parte pertence ao Senhor. Isto não é apenas contabilizar dez porcento do que você recebe, mas é a primeira décima parte. Em outras palavras, o dízimo é a melhor parte e a primeira parte. Não devemos pagar primeiramente as contas que temos e entregar o dízimo depois. O que precisamos entender é que; em primeiro lugar está a parte que é de Deus, e entrega-lá antes de qualquer outro gasto, confiando plenamente que o Senhor proverá para pagar todas as contas e compromissos que temos e também outras necessidades que possam vir a surgir.  
O longo reinado de Ezequias é considerado a melhor fase para a tribo de Judá. Desde o reinado de Davi e Salomão, Israel não desfrutava da bênção de Deus de maneira tão abundante.

Em II Crônicas 29-31 está o registro do reavivamento e reforma promovidos por Ezequias: “Fez ele o que era reto perante o Senhor” II Crôn. 29: 2. “Assim, se estabeleceu o ministério da Casa do Senhor II Cro 29:35. A celebração da Páscoa foi mantida. Ver II Cron 30:5 . “Houve grande alegria em Jerusalém.” 2Crô 30:26. Imagens pagãs, altares e lugares altos foram destruídos. Ver II Crô 31:1). Houve um inesperado reavivamento de coração e reforma de práticas, o que resultou na abundância de dízimos e ofertas. Ver II Crôn 31:4, 5, 12.

Neemias deu outro exemplo de reavivamento, reforma e dízimo. Leia Neemias 9:2, 3. O que significa o reavivamento do coração? Leia Neemias 13. Depois que Neemias reformou a casa de Deus, Neem. 13:4, o que o povo de Judá trouxe: “Então todo o Judá trouxe os dízimos do grão, do mosto e do azeite aos celeiros.” Neemias 13:12 . O reavivamento e a reforma ocorrem na igreja, não fora dela. Ver Sal 85:6. Devemos buscar a Deus para que sejamos reavivados, ver Sal. 80:19 e reformados da prática das primeiras obras. Apoc 2:5. Deve ocorrer uma reforma em relação ao que retemos e ao que devolvemos a Deus.

Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, uma vivificação das faculdades do espírito e do coração, um ressurgimento da morte espiritual. Reforma significa reorganização, mudança de ideias e teorias, hábitos e práticas.” Ellen G. White, Serviço Cristão, 42.

O governo tem o direito sobre seu dinheiro com os impostos e você os paga. A igreja, pela ordem de Deus, tem o direito de receber o dízimo. Devemos dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, e quando somos fiéis, os resultados serão o crescimento da fé, uma visão espiritual aguçada e honestidade renovada. Amém?

A reforma nos dízimos compreende devolver até o dízimo atrasado: “Ao ser apresentado o pecado de roubar a Deus, recebeu o povo mais clara visão de seu dever e privilégio nessa questão. Disse um irmão que, durante dois anos, não devolvera o dízimo e estava em desespero; mas ao confessar seu pecado, começou a criar ânimo. “Que farei?” perguntou ele. Disse-lhe eu: “Dê um vale ao tesoureiro da igreja; isso resolverá o assunto.” Ele pensou ser esse um pedido um tanto estranho, mas se assentou e começou a escrever. “Pelo valor recebido, prometo pagar” … Olhou para cima, como se quisesse dizer: É essa a devida forma para escrever um vale para o Senhor? Sim”, continuou, “pelo valor recebido. Não estou eu recebendo as bênçãos de Deus dia após dia? Não me têm os anjos guardado? Não me tem o Senhor abençoado com todas as bênçãos espirituais e materiais? Pelo valor recebido, prometo dar a importância de 571,50 dólares
ao tesoureiro da igreja.” Depois de fazer, de sua parte, tudo o que podia, era novamente um homem feliz. Dentro de poucos dias resgatou o vale e devolveu o dízimo à tesouraria. Deu, também, uma oferta de Natal de 125 dólares.” Cons. S Mordomia, 96
Lembrem-se os que se tornam descuidados e indiferentes e que estão retendo os dízimos e ofertas, que estão bloqueando o caminho, de modo que a verdade não pode ir às regiões distantes. É-me ordenado apelar ao povo de Deus para que redima sua honra dando a Deus dízimo fiel. Manuscrito 44, 1905. Sexta-feira, de manhã, falei sobre a questão de dizimar. Esse assunto não tem sido apresentado às igrejas como deveria, e a negligência, juntamente com a crise financeira, causou acentuada queda nos dízimos no ano passado. Nessa assembleia, foi o assunto cuidadosamente ventilado, reunião após reunião. …Certo irmão, homem de nobre aparência, delegado da Tasmânia, dirigiu-se a mim, dizendo: “Alegro-me em ouvi-la falar, hoje, sobre dizimar. Eu não sabia que essa questão fosse tão importante. Não mais ousarei negligenciá-la.” Está agora calculando em quanto importava seu dízimo durante os últimos vinte anos, e diz que devolverá todo ele o mais depressa possível, pois não quer que o registro de roubo a Deus, no livro dos Céus, o enfrente no juízo.” Cons. S. Mordomia, 96 e 97

SEXTA-FEIRA (16 de fevereiro) LEITURA COMPLEMENTAR DA LIÇÃO 7 (1º trimestre 2018) HONESTIDADE PARA COM DEUS - Viver em um relacionamento de aliança com Deus tem suas responsabilidades. Desfrutamos das promessas da aliança, mas muitas vezes não gostamos das ordens e responsabilidades. No entanto, uma aliança é, nesse contexto; um acordo entre duas partes, a entrega da nossa vida e do dízimo constitui-se a nossa parte na aliança. A antiga prática de devolver um dízimo honesto vem da época dos patriarcas e foi confirmada por Cristo. Deus nos dá o privilégio de sermos seus sócios, e, quer uma melhor sociedade do que está?

Aqueles a quem Deus tem dado mais, têm mais forte inclinação de reter o que possuem, visto terem que dar uma importância maior, Jacó deu o dízimo de tudo quanto possuía, e depois calculou o dízimo que usou, e deu ao Senhor o lucro daquilo que estava usando para o próprio proveito durante o tempo em que esteve em terra pagã, e que enquanto estava lá não conseguiu devolver. Isto representava uma grande soma; no entanto ele não hesitou; ele devolveu ao Senhor o que não era seu.

Olhai para vossos celeiros, para vossas despensas repletas de boas coisas que o Senhor vos tem dado, e perguntai a vós mesmos se tendes devolvido ao Doador o que a Ele pertence. Caso tenhais roubado ao Senhor, fazei restituição. Tanto quanto possível, endireitai o passado, e então pedi ao Salvador que vos perdoe. Não devolvereis ao Senhor o que é Seu, antes que este ano, com todo o seu peso de registro tenha passado para a eternidade? Review and Herald, 23 de dezembro de 1902.” Cons, S/ Mordomia, 98

Um espírito mesquinho e egoísta impede os homens de darem a Deus o que Lhe pertence. O Senhor fez uma aliança especial com o homem, de que se eles separassem regularmente a parte destinada ao avanço do reino de Cristo, Ele os abençoaria abundantemente, de tal modo que não haveria mais lugar para receber-Lhe as dádivas. Mas se os homens retiverem o que pertence a Deus, o Senhor declara abertamente: ‘Com maldição sois amaldiçoados’” Conselhos sobre Mordomia, 77.

Luís Carlos Fonseca


Sem comentários:

Enviar um comentário