COMENTÁRIOS
DA LIÇÃO 7 (1º trimestre 2018) HONESTIDADE PARA COM DEUS
VERSO
ÁUREO: “E
a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a
conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com
perseverança.” Lucas
8:15
INTRODUÇÃO
(sábado 10 de fevereiro) - Certa vez um príncipe queria casar-se
e então decidiu fazer um concurso
entre as moças da cidade para ver quem seria a
sua
esposa. No dia seguinte, o príncipe anunciou que lançaria um
desafio. Uma senhora, serva do palácio, há muitos anos, ouvindo
sobre os preparativos, ficou triste, pois sua filha amava, em
segredo,
o
belo príncipe. Ao chegar em casa contou
à sua filha sobre o concurso. Sua filha decidiu participar!
Então
o príncipe anunciou o desafio: - Darei a cada uma de vocês, uma
semente. Aquela que, dentro de seis meses me trouxer a mais bela flor
será escolhida minha esposa e futura princesa. O tempo passou e a
moça,
como não tinha muita habilidade na arte da jardinagem, cuidava com
muita paciência a sua semente para poder realizar o seu sonho de
casar-se com o príncipe.
Passaram-se três meses e nada! A semente não nascia, os seis
meses passaram-se e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e
dedicação, a moça comunicou a sua mãe que, independente da semente
não ter brotado, ela voltaria ao palácio, na data e hora
combinadas, para ao menos ficar do lado do príncipe por um momento.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, e as outras
pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das
mais variadas formas e cores.
Finalmente o príncipe
observou
cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar
por todas, uma a uma, ele anunciou
o resultado e indicou
a bela e humilde jovem, que estava com o vaso vazio, como sua futura
esposa. Ninguém entendeu porque ele escolheu justamente a moça que
não tinha cultivado nada. Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se
tornar uma princesa. A flor da honestidade. Pois todas as sementes
que entreguei estavam estragadas, jamais poderiam brotar.
Ser
honesto exige decisão, coragem e sacrifício, especialmente quando
outros tentam persuadir-nos a justificar o comportamento desonesto.
Se nos virmos em uma situação assim, podemos lembrar que a paz
duradoura, resultante de nossa honestidade, é muito mais valiosa do
que a
sensação
momentânea
de praticar um
ato desonesto.
Quando
somos honestos para com Deus, com Sua Palavra e com as pessoas, temos paz
de consciência e mantemos o respeito próprio. Edificaremos força
de caráter, que nos permitirá servir a Deus e as pessoas. Seremos
dignos de confiança aos olhos de Deus e das pessoas ao nosso redor.
Por
outro lado, se formos desonestos em nossas palavras ou ações, vamos prejudicar-nos e, muitas vezes, magoar outras pessoas também. Aquele
que rouba,
engana, mente
ou
recusa oferecer a medida plena do trabalho pelo qual são
pagos, perdem
o
respeito próprio. Perdem
a orientação do Espírito Santo e
prejudicam
o
relacionamento com familiares e amigos, e como
bônus negativo percebem
que as pessoas não mais confiam nelas.
Quando
se pratica a honestidade, verifica-se coisas boas, pois temos a
consciência tranquila de que não seremos apanhados em uma mentira ou
engano. A
lição desta semana fala-nos da honestidade que devemos ter em
relação ao dízimo e vamos ver porque é importante dizimarmos, tanto para o mordomo como para o progresso da causa de Deus.
“Essa
questão de dar não é deixada ao impulso. Deus nos deu instrução
a esse respeito. Especificou os dízimos e ofertas como sendo a
medida de nossa obrigação. E Ele deseja que demos regular e
sistematicamente. [...] Examine cada qual suas rendas com
regularidade, pois são todas uma bênção de Deus, e ponha de parte
o dízimo como um fundo separado, para ser sagradamente do Senhor. Em
caso algum deve ser esse fundo dedicado a qualquer outro uso; deve
ser unicamente dedicado ao sustento do ministério do evangelho.
Depois de ser o dízimo posto à parte, sejam as dádivas e ofertas
proporcionais: “segundo a sua prosperidade”. Cons.
S/ Mordomia, 50.
DOMINGO
(11 de fevereiro) UMA QUESTÃO DE SIMPLES HONESTIDADE – Todos nós
gostamos que as pessoas sejam honestas conosco. Ninguém aprecia ser
enganado. Em relação ao dizimo é a mesma coisa. Deus pede nossa
honestidade na devolução dos
dízimos.
O tema do dízimo é debatido, discutido e mal interpretado mesmo entre o
seguimento cristão. Algumas igrejas acham que, a partir do Novo
Testamento, a devolução dos dízimos deixou de ser
obrigatória.
Mas vemos que o próprio Cristo e
apóstolos, inspirados por Deus, mantiveram
válido o sistema de dízimos e ofertas.
O
Novo
Testamento estabelece a necessidade da devolução dos dízimos e
ofertas para a manutenção do evangelho de Cristo. Veja
alguns textos:
Em Mateus
23:23 encontramos:
"Ai
de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que pagais o dízimo da
hortelã, do endro e do cominho, mas omitis as coisas mais
importantes da lei: a justiça, a misericórida e a fidelidade.
Importava praticar estas coisas, ma sem omitir aquelas." Essa
mesma passagem é relatada por Lucas em Lucas
11:42.
Encontramos
em Lucas
18:9-14 a
passagem do fariseu e do publicano: o fariseu
fazia tudo certo,
inclusive pagava o dízimo de todos os seus rendimentos, enquanto que
o publicano, tido pelo povo como um ladrão a serviço do império
romano, pedia perdão. Jesus louva o publicano. Mas é importante ressaltar que Jesus, mesmo nesta comparação, valorizou o dízimo.
“E
os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem,
segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos,
ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.” Heb.
7:5.
“Porque
na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que
trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz
certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o
que lavra deve lavrar com esperança e o que debulha deve debulhar
com esperança de ser participante. Se nós vos semeamos as coisas
espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? Se outros
participam deste poder sobre vós, por que não, e mais justamente,
nós? Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos tudo, para
não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós
que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E
que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar?
Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que
vivam do evangelho.” I
Cor. 9:9.14.
A
igreja Adventista do 7º Dia estabeleceu o dizimo como uma
doutrina, e apela aos seus membros à fidelidade também nos dízimos
que pertencem ao Senhor: “Somos despenseiros de Deus, responsáveis
a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e
posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou
sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte
de Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e
devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu
Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.”
Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor.
9:9-14.
Que
principio importante destaca Cristo sobre a honestidade no seguinte
texto?: “Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é
injusto no mínimo, também é injusto no muito.” Lucas
16:10 . Ver também Malaquias 3:8-10 e Levítico 27:30.
“Não
se apela para a gratidão ou generosidade. É uma questão de simples
honestidade. O dízimo é do Senhor; e Ele nos ordena que Lhe
devolvamos aquilo que é Seu ...Se a honestidade é um princípio
essencial nos negócios da vida, não deveríamos reconhecer nossa
obrigação para com Deus, obrigação esta que se acha na base de
todas as outras?” Educação, 138, 139.
O
dízimo tem como finalidade a pregação do evangelho: “O
dízimo é sagrado, reservado por Deus para Si mesmo. Tem de ser
trazido ao Seu tesouro, para ser empregado em manter os obreiros do
evangelho em seu trabalho. Durante longo tempo, o Senhor tem sido
roubado, porque há pessoas que não compreendem ser o dízimo a
porção que Deus reserva para Si. Alguns se têm sentido
insatisfeitos, e afirmado: “Não devolverei mais o dízimo; pois
não confio na maneira como as coisas estão sendo dirigidas na sede
da obra.” Roubará, porém, a Deus, por pensar que a direção da
obra não é correta? Apresente sua queixa franca e abertamente, no
devido espírito, e às pessoas competentes. Solicite em suas
petições que as coisas sejam corrigidas e colocadas em ordem; mas
não se retire da obra de Deus, nem se demonstre infiel porque outros
não estejam fazendo o que é correto.” Testemunhos
para a Igreja vol 9, 249
“Os
exclusivos recursos de Deus não devem ser usados a esmo. O dízimo
pertence ao Senhor, e todos aqueles que laçam mão dele serão
punidos com a perda de seu tesouro celestial, a menos que se
arrependam. Que a obra não continue mais a ser impedida porque o
dízimo foi desviado para vários fins diversos daquele para que o
Senhor disse que devia ir. Provisões têm de ser feitas para esses
outros ramos da obra. Eles devem ser mantidos, mas não pelo dízimo.
Deus não mudou; o dízimo tem de ser ainda empregado para a
manutenção do ministério. A abertura de novos campos requer mais eficiência ministerial do que possuímos agora, e é preciso haver meios no tesouro." Tetemunhos para a Igreja, vol 9, 249
SEGUNDA-FEIRA
(12 de fevereiro) A VIDA DE FÉ - O
que
a história
relatada
em Gênesis 22:1-12 revela-nos sobre a realidade da fé de Abraão?
O
relato menciona Deus pedindo ao patriarca para oferecer Isaque em
sacrifício, e Abraão teria matado o filho, em obediência a Deus,
caso não fosse impedido pelo próprio Deus. Isso mostra uma vida
cheia de fé! Mas, antes de Abraão alcançar este nível de fé, foi
necessário passar por vários momentos, bons e menos bons, onde
Abraão inclusive fracassou.
Esse
ato de fé de Abraão não foi algo que ele só realizou quando
precisou. Sua vida de fidelidade e obediência capacitou-lhe a fazer
o que ele fez. Se ele tivesse sido frequentemente infiel, antes desse
acontecimento, jamais teria passado no teste. A
fé de um mordomo não implica uma única ação. Com o passar do
tempo, ela crescerá e se tornará mais forte ou mais fraca e
superficial, dependendo de como aquele que declara essa fé a exerce.
Como
temos exercitado a nossa fé? Veja outro texto para hoje: “Olhando
para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe
estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e
assentou-se à destra do trono de Deus.” Heb.
12:2. Como fiéis mordomos, nosso único recurso é olhar “firmemente
para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria
que Lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da
ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus." Heb 12:2. A palavra consumador foi usada somente nesse caso, no Novo
Testamento, e também pode ser traduzida como aperfeiçoador .Ela
significa que a intenção de Jesus é fazer com que nossa fé atinja
a maturidade e plenitude desejada pela Divindade. Ver Heb 6:1, 2 .
Portanto, a fé é uma experiência dinâmica: ela cresce, amadurece
e aumenta.
Sua
fé tem aumentado ou diminuído no decorrer do tempo? Com
alguma
frequência
ouvimos pessoas dizendo: -
“Minha
fé é muito fraca. Não sei se Deus ainda
ouve
as
minhas
orações . Como posso desenvolver a minha
fé?
O
oficial,
relatado
no evangelho de João, rogou
para que Jesus fosse à sua casa e curasse o filho à beira da morte.
Jesus lhe disse: -“Vai…
teu filho vive.” João 4:50. O homem acreditou e voltou para casa. Quando
chegou, no dia seguinte, soube que na hora exata em que Jesus lhe
havia falado, o poder
da febre que
atacava seu filho tinha
acabado.
Cristo havia honrado a fé daquele homem.
Como
podemos desenvolver o mesmo tipo de fé? A Bíblia revela vários
segredos para aumentarmos a nossa fé. Primeiro, peça a Jesus, como os
discípulos fizeram: “Aumenta-nos a fé” Luc 17:5 Depois, a fé
é um dom, ver I Co 12:7-9, e ao orarmos por mais fé, e depois
agirmos com base nessa fé, a receberemos. O outro segredo para termos mais fé é alimentarmos da Palavra de Deus. Ver Rom. 10:17. Outro
ponto importante é a obediência. Quando obedecemos temos a fé
fortalecida. Não devemos deixar de orar, pois a oração é outra
maneira de mantermos a fé viva.
TERÇA-FEIRA
(13 de fevereiro) UMA DECLARAÇÃO DE FÉ – A
lição de hoje mostra que o ato de dizimar é
uma declaração de fé. É uma expressão exterior, visível e
pessoal da realidade da nossa fé. Afinal,
qualquer um pode afirmar ter fé e crer em Deus, e até mesmo crer em
Jesus. Como sabemos, até os demônios crêem em Deus: “Tu
crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem,
e estremecem.” Tiago
2:19 . Agora pegar 10% da sua renda e
devolvê-la a Deus, Isso
é um ato e uma declaração de fé.
Veja
como o seguinte texto enaltece a necessidade que temos de dizimar.
“Mas
ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a
hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer
estas coisas, e não deixar as outras.” Lucas
11:42
De
acordo com Gênesis
28:14-22. O que fez Jacó
em resposta à promessa de Deus? Ele
erigiu uma coluna a Deus e
prometeu dar o dízimo de tudo quanto o Senhor lhe concedesse. Isso
é maravilhoso!
“O
plano divino do sistema do dízimo é belo em sua simplicidade e
equidade. Todos podem dele lançar mão com fé e ânimo, pois é
divino em sua origem. Nele se aliam a simplicidade e a utilidade, e
não exige profundidade de saber compreendê-lo e executá-lo. Todos
podem sentir que lhes é possível ter parte em promover a preciosa
obra de salvação. Todo homem, mulher e jovem se pode tornar
tesoureiro do Senhor, e agente em atender às exigências sobre o
tesouro.” Conselhos sobre
Mordomia, 73.
Você
já descobriu as verdadeiras bênçãos espirituais advindas da
devolução do dízimo? Como a devolução do dízimo o ajudou a
aumentar a
sua
fé?
William
Colgate, filho de uma família de emigrantes ingleses, residentes no
interior dos EUA, era muito jovem quando foi tentar a vida em Nova
Iorque. Criado em um lar cristão,
já conhecia a Bíblia Sagrada,
mas foi longe de casa que as palavras de Jacó, registradas no texto
da
lição de
hoje,
em
Gênesis 28.20-22, falaram-lhe em seu coração. Decidido a colocar
Deus em primeiro lugar em sua vida, fez um voto semelhante ao de
Jacó e
prometeu que daria ao Senhor o dízimo de cada dólar que conseguisse
ganhar, quando começou a trabalhar em uma pequena fábrica de
sabão.
Dois
anos depois, William Colgate decidiu começar um negócio próprio,
fabricando velas e sabões. Na época, esses produtos eram feitos de
forma quase artesanal, mas o jovem estava determinado a apostar nesse
mercado, e avançou! Ele foi sempre fiel nos dízimos, Deus o
abençoava muito e mandou que seu contador abrisse o que chamou de
conta do Senhor, para onde deveriam ser destinados rigorosamente 10%
de todo o faturamento da empresa. Conforme os negócios prosperavam,
ele passou a creditar naquela conta 20% do faturamento, depois 30%,
40%, e, por fim, 50% dos lucros de sua empresa eram dedicados ao
Senhor e à Sua Obra.
QUARTA-FEIRA
(14 de fevereiro) UM DIZIMO HONESTO: SANTO AO SENHOR - Você
conhece a história das dez maças? Certa vez
um homem, não tinha absolutamente nada, então
Deus lhe deu dez maçãs. Três maçãs era
para
ele
alimentar-se,
três
maçãs era
para
ele vender e comprar uma casa, três
maçãs era para ele vender e comprar roupas
e
outras coisas.
Deus deu-lhe
também uma outra
maçã a fim de que ele tivesse alguma coisa para devolver a Deus, em
sinal de gratidão pelas outras nove maças. O homem comeu as três maças,
vendeu
três e comprou uma casa para abrigar-se da intempérie
do tempo, vendeu
três maças e comprou roupas. Então ele olhou para a décima maçã
e viu que parecia maior e mais deliciosa do que as outras. Ele sabia
que Deus lhe tinha dado a décima maçã para que ele pudesse
devolvê-la em sinal de gratidão pelas outras nove. Mas a maçã
parecia maior e mais gostosa do que as outras. Então ele pensou:
Deus tem todas as maçãs do mundo...Então o homem comeu a décima
maçã e devolveu à Deus apenas o talo da
maça comida.
Como Deus considera o dízimo?
“Também
todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das
árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor.” Levítico
27:30.
Não tornamos o dízimo santo; Deus o faz por designação. Ele tem
esse direito. Como mordomos, devolvemos a Ele o que é Seu. O dízimo
é dedicado a Deus para a realização de uma tarefa específica.
Retê-lo, para qualquer outro propósito, é desonestidade. A prática
de devolver o dízimo santo nunca deve ser interrompida e
os verdadeiros mordomos tem isso em grande consideração.
Leia
Hebreus 7:2-10 e perceba, na discussão de Paulo sobre o dízimo que
Abraão deu a Melquisedeque, como revela um significado mais profundo
sobre o ato de dizimar A quem Abraão estava realmente devolvendo o
dízimo?
“Deus
santificou o sétimo dia. Essa porção específica de tempo,
separada pelo próprio Deus para culto religioso, continua hoje tão
sagrada como quando pela primeira vez foi santificada pelo nosso
Criador. De igual maneira, o dízimo de nossas rendas “santo é ao
Senhor”. O Novo Testamento não dá novamente a lei do dízimo,
como também não dá a do sábado; pois pressupõe a validade de
ambos, e explica sua profunda importância espiritual. [...] Enquanto
nós como um povo estamos procurando dar fielmente a Deus o tempo que
Ele conservou como Seu, não Lhe daremos também nós aquela parte de
nossos meios que Ele exige?” Conselhos
sobre a Mordomia, 66.
Quando
consideramos o dízimo sagrado e o devolvemos, de forma honesta,
estamos apenas cumprindo a nossa obrigação como mordomos. E, Deus
encarrega-Se de cumprir a sua parte, que é a de cercar-nos de
segurança e bênçãos. No
ensino de Jesus, dar é investir no
reino de Deus. No Sermão da Montanha, o Senhor Jesus proferiu as seguintes instruções:
“Dai,
e ser-vos-á dado; boa medida recalcada, sacudida e transbordando,
vos deitarão no vosso regaço.” Luc
6:38. Todos
os crentes lembram a multiplicação dos pães e peixes feita por
Jesus, quando um rapaz entregou-lhe
cinco pães de cevada e dois peixinhos, ao
ponto de
André dizer, mas que é isto para tantos? João
6:9. André referia-se
a uma multidão de quase cinco mil pessoas, mas quando Jesus abençoou
aqueles cinco pães e os dois peixinhos, os cinco mil homens comeram
e ficaram saciados e ainda sobraram doze cestos de pães. João
6: 10-13. Quando temos fé em Jesus e em
Sua
Palavra, quanto a
devolução dos dízimos,
não só nos sentimos felizes por obedecer, mas também pelo milagre
da multiplicação da nossa contribuição, que Jesus faz dela em
favor dos outros. Amém?
QUINTA-FEIRA
(15 de fevereiro) REAVIVAMENTO, REFORMA E DÍZIMO - A relação entre
reavivamento, reforma e dízimo é natural.
Sem a devolução do dízimo, o reavivamento e a reforma são mornos,
se é que há de fato um reavivamento. Muitas vezes, como cristãos,
permanecemos ociosos quando devemos estar ativamente envolvidos no
lado do Senhor. O reavivamento e a reforma exigem um compromisso, e o
dízimo faz parte desse compromisso. Se retemos de Deus o que Ele nos
pede, não podemos esperar que Ele responda ao que Lhe pedimos.
O
crente que é um mordomo fiel entende que o dizimo deve ser a
primeira parte das dez partes. O
dízimo é uma parte vital de nossa caminhada com o Senhor Jesus. Sua
palavra nos ordena a dizimar e quando nós obedecemos, estamos
mostrando que confiamos em
Deus
totalmente, independente dos recursos financeiros que nós temos. O
dízimo é a décima parte, ou seja, dez porcento de nossa renda. E
esta parte pertence ao Senhor. Isto não é apenas contabilizar dez
porcento do que você recebe, mas é a primeira décima parte. Em
outras palavras, o dízimo é a melhor parte e a primeira parte. Não
devemos pagar primeiramente as contas que temos e entregar o dízimo
depois. O que precisamos entender é que; em primeiro lugar está a
parte que é de Deus, e entrega-lá antes de qualquer outro gasto,
confiando plenamente que o Senhor proverá para pagar todas as contas
e compromissos que temos e também outras necessidades que possam vir
a surgir.
O
longo reinado de Ezequias é considerado a melhor fase para a tribo
de Judá. Desde o reinado de Davi e Salomão, Israel não desfrutava
da bênção de Deus de maneira tão abundante.
Em II Crônicas 29-31 está o registro do reavivamento e reforma promovidos por Ezequias: “Fez ele o que era reto perante o Senhor” II Crôn. 29: 2. “Assim, se estabeleceu o ministério da Casa do Senhor” II Cro 29:35. A celebração da Páscoa foi mantida. Ver II Cron 30:5 . “Houve grande alegria em Jerusalém.” 2Crô 30:26. Imagens pagãs, altares e lugares altos foram destruídos. Ver II Crô 31:1). Houve um inesperado reavivamento de coração e reforma de práticas, o que resultou na abundância de dízimos e ofertas. Ver II Crôn 31:4, 5, 12.
Neemias
deu outro exemplo de reavivamento, reforma e dízimo. Leia Neemias
9:2, 3. O que significa o reavivamento do coração? Leia Neemias 13.
Depois que Neemias reformou a casa de Deus, Neem.
13:4, o que o povo de Judá trouxe: “Então
todo o Judá trouxe os dízimos do grão, do mosto e do azeite aos
celeiros.” Neemias
13:12 . O
reavivamento e a reforma ocorrem na igreja, não fora dela. Ver Sal
85:6. Devemos buscar a Deus para que sejamos reavivados, ver Sal.
80:19 e reformados da prática das
primeiras obras. Apoc 2:5. Deve ocorrer uma reforma em relação
ao que retemos e ao que devolvemos a Deus.
“Reavivamento
e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa
renovação da vida espiritual, uma vivificação das faculdades do
espírito e do coração, um ressurgimento da morte espiritual.
Reforma significa reorganização, mudança de ideias e teorias,
hábitos e práticas.” Ellen G.
White, Serviço Cristão, 42.
O
governo tem o direito sobre seu dinheiro com os impostos e você os
paga. A igreja, pela ordem de Deus, tem o direito de
receber o
dízimo. Devemos
dar a
César o que é de César e a Deus o que é de Deus, e
quando somos fiéis, os resultados serão
o crescimento da fé, uma visão espiritual aguçada e honestidade
renovada. Amém?
A
reforma nos dízimos compreende devolver até o dízimo atrasado: “Ao ser
apresentado o pecado de roubar a Deus, recebeu o povo mais clara
visão de seu dever e privilégio nessa questão. Disse um irmão
que, durante dois anos, não devolvera o dízimo e estava em
desespero; mas ao confessar seu pecado, começou a criar ânimo. “Que
farei?” perguntou ele. Disse-lhe
eu: “Dê um vale ao tesoureiro da igreja; isso resolverá o
assunto.” Ele pensou ser esse um pedido um tanto estranho, mas se
assentou e começou a escrever. “Pelo valor recebido, prometo
pagar” … Olhou para cima, como se quisesse dizer: É essa a
devida forma para escrever um vale para o Senhor? “Sim”,
continuou, “pelo valor recebido. Não estou eu recebendo as bênçãos
de Deus dia após dia? Não me têm os anjos guardado? Não me tem o
Senhor abençoado com todas as bênçãos espirituais e materiais?
Pelo valor recebido, prometo dar a importância de 571,50 dólares
ao
tesoureiro da igreja.” Depois de fazer, de sua parte, tudo o que
podia, era novamente um homem feliz. Dentro de poucos dias resgatou o
vale e devolveu o dízimo à tesouraria. Deu, também, uma oferta de
Natal de 125 dólares.” Cons.
S Mordomia, 96
“Lembrem-se
os que se tornam descuidados e indiferentes e que estão retendo os
dízimos e ofertas, que estão bloqueando o caminho, de modo que a
verdade não pode ir às regiões distantes. É-me ordenado apelar ao
povo de Deus para que redima sua honra dando a Deus dízimo fiel.
Manuscrito 44, 1905. Sexta-feira,
de manhã, falei sobre a questão de dizimar. Esse assunto não tem
sido apresentado às igrejas como deveria, e a negligência,
juntamente com a crise financeira, causou acentuada queda nos dízimos
no ano passado. Nessa assembleia,
foi o assunto cuidadosamente ventilado, reunião após reunião.
…Certo irmão, homem de nobre aparência, delegado da Tasmânia,
dirigiu-se a mim, dizendo: “Alegro-me em ouvi-la falar, hoje, sobre
dizimar. Eu não sabia que essa questão fosse tão importante. Não
mais ousarei negligenciá-la.” Está agora calculando em quanto
importava seu dízimo durante os últimos vinte anos, e diz que
devolverá todo ele o mais depressa possível, pois não quer que o
registro de roubo a Deus, no livro dos Céus, o enfrente no juízo.”
Cons.
S. Mordomia, 96 e 97
SEXTA-FEIRA
(16 de fevereiro) LEITURA COMPLEMENTAR DA LIÇÃO 7 (1º trimestre
2018) HONESTIDADE PARA COM DEUS - Viver em um relacionamento de
aliança com Deus tem suas responsabilidades. Desfrutamos das
promessas da aliança, mas muitas vezes não gostamos das ordens e
responsabilidades. No entanto, uma aliança é, nesse contexto; um
acordo entre duas partes, a entrega da nossa vida e do dízimo constitui-se a nossa parte na aliança. A antiga prática de devolver um dízimo
honesto vem da época dos patriarcas e foi confirmada por Cristo.
Deus nos dá o privilégio de sermos seus sócios, e, quer uma melhor
sociedade do que está?
Aqueles
a quem Deus tem dado mais, têm mais forte inclinação de reter o
que possuem, visto terem que dar uma importância maior, Jacó deu o
dízimo de tudo quanto possuía, e depois calculou o dízimo que
usou, e deu ao Senhor o lucro daquilo que estava usando para o
próprio proveito durante o tempo em que esteve
em terra pagã, e que
enquanto estava lá não conseguiu devolver. Isto
representava uma grande soma; no entanto ele não hesitou; ele
devolveu ao Senhor o que não era seu.
“Olhai
para vossos celeiros, para vossas despensas repletas de boas coisas
que o Senhor vos tem dado, e perguntai a vós mesmos se tendes
devolvido ao Doador o que a Ele pertence. Caso tenhais roubado ao
Senhor, fazei restituição. Tanto quanto possível, endireitai o
passado, e então pedi ao Salvador que vos perdoe. Não devolvereis
ao Senhor o que é Seu, antes que este ano, com todo o seu peso de
registro tenha passado para a eternidade? Review and Herald, 23 de
dezembro de 1902.” Cons, S/ Mordomia, 98
“Um
espírito mesquinho e egoísta impede os homens de darem a Deus o que
Lhe pertence. O Senhor fez uma aliança especial com o homem, de que
se eles separassem regularmente a parte destinada ao avanço do reino
de Cristo, Ele os abençoaria abundantemente, de tal modo que não
haveria mais lugar para receber-Lhe as dádivas. Mas se os homens
retiverem o que pertence a Deus, o Senhor declara abertamente: ‘Com
maldição sois amaldiçoados’” Conselhos
sobre Mordomia, 77.
Luís
Carlos Fonseca
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