Introdução
1. O texto contém a receita de Deus
para livrar a humanidade da ansiedade doentia que gera conflito, angústia e desespero.
A mensagem explica que, apesar de
necessitarmos de coisas materiais, Deus deve estar em primeiro lugar.
I. Deus provê o necessário para o
sustento
Essa verdade é ilustrada por Cristo com
três figuras da natureza:
1. As aves do céu – v. 26.
a) As aves dormem e acordam cantando. Não
vivem preocupadas.
b) Deus providenciou leis naturais
para elas – Jó 38:41.
c) Isso, porém, não é uma apologia à
displicência.
d) Ao mencionar a ilustração das aves,
Jesus não estava liberando ninguém da responsabilidade do trabalho.
e) Você viu como as aves acordam cedo e
saem à procura de alimento? Muitas vezes têm que voar longas distâncias para
conseguir comida. Você tem que dormir e acordar louvando Meu nome, como as aves
do céu, porque Eu sempre terei um grão de mostarda para você.
2. O crescimento humano – Essa
ilustração mostra a nulidade da preocupação humana.
a) O que Cristo estava querendo
enfatizar era o fato de que há coisas na vida que têm que ser aceitas e que a
ansiedade com respeito a elas é tolice.
3. As flores do campo – v. 28.
a) Você já viu na época da primavera
os campos floridos e perfumados? Já se abaixou para sentir em sua mão a beleza
de uma flor do campo? E ficou extasiado, pensando como Deus pode criar tanta
beleza?
“Nem Salomão, em toda a sua glória, se
vestiu como qualquer deles [os lírios]”, afirmou Cristo.
b) O conselho divino é: “Filho, não
ande preocupado com roupa, ou aparência, ou comida, ou a idade. Lembre‑se das flores do campo, das
aves do céu, do processo do crescimento humano.”
II. Primeiro Deus
1. “Buscai, pois, em primeiro lugar, o
Seu reino e a Sua justiça” (v. 33). Como podemos relacionar esse conselho com a
ilustração das aves, das flores e do crescimento? Em primeiro lugar notemos que
as três apresentam os tipos de necessidades humanas.
a) A comida das aves – necessidades
vitais, indispensáveis.
b) O vestuário das flores –
necessidades “necessárias”.
c) A idade – necessidade imaginária.
Adianta eu me preocupar para retroceder ou avançar no tempo?
Mas vejamos em que sentido Deus deve ser
o primeiro:
1. As aves, ao nascer um novo dia, a
primeira coisa que fazem é cantar, louvar a Deus, olhar o céu azul, contemplar o
sol. As aves não acordam e saem a procurar comida como loucas.
2. A pessoa que cresce, não cresce em estatura
ou idade porque se preocupa ou vive ansiosa.
a) O crescimento é uma consequência. Ela
se alimenta, o tempo se encarrega do resto.
b) Você percebe o que Deus está
querendo nos ensinar? O bebê não tenta correr e crescer. O bebê nasce e a
primeira coisa que mexe é a boca, à procura de alimento.
Cristo é o leite, o pão, a vida.
“Buscai primeiramente o reino de Deus” – isso é básico; o restante “será
acrescentado”.
3. As flores do campo – o que cresce primeiro
numa flor? São as pétalas, as folhas ou o talo?
a) Primeiro é a raiz que vai para
baixo, fundo na terra, à procura da umidade, da água vital.
b) Cristo é a água. A flor não teria a
beleza “maior que as glórias de Salomão”, se primeiro não procurasse a água
vital e salvadora.
É isso que Cristo está nos dizendo:
Busquem primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça, e o mais será uma
consequência.
III. O Reino de Deus e Sua Justiça
1. O que é o “Reino de Deus”? Mateus
usou essa expressão 31 vezes. Ela expressa não o “Reino da Glória”, mas o reino
que Cristo veio estabelecer entre os homens, no coração, na vida, na
experiência. O Reino de Deus nesse contexto é uma forma de vida; coloca Cristo
e Sua justiça acima de tudo.
2. Deus em primeiro lugar.
a) Na administração de nosso tempo,
Ele deve ocupar o primeiro lugar. Antes de pensar no tempo para nós, temos que pensar
no tempo de Deus: o sábado.
b) Na alimentação do nosso corpo;
antes de pensar em nossos gostos e apetites, temos que pensar nEle e na maneira
com a qual Ele quer que cuidemos do templo do Espírito Santo.
c) Na administração de nossos
talentos, antes de usa‑los para nós, temos que pensar em como usa‑los para Deus.
d) Assim também deve ser com os
tesouros. Deus primeiro, depois eu.
3. O ser humano será feliz na medida
em que buscar “o reino de Deus e a Sua justiça”. De outra maneira sua vida será
sempre ansiosa. Você correrá como louco à procura de coisas que se veem. É
assim que vivem os homens que não conhecem a Deus. “Os gentios é que procuram
todas estas coisas” (v. 32).
a) Correm atrás dos seus interesses,
do dinheiro, de satisfazer o apetite e, se sobrar tempo, pensam em Deus.
b) O povo de Deus é diferente: busca
primeiro as coisas de Deus. Em dar a Ele o primeiro lugar. Tudo o mais que
precisa, Deus lhe dá como consequência do relacionamento de amor que existe entre
ambos.
Conclusão
1. Não gostaria, meu irmão, de dizer
ao Senhor Jesus:
“Ensina‑me a viver para Ti, ajuda‑me a fazer da cruz de
Cristo o motivo de minha vida. Toma meu tempo, meus talentos, meu corpo e meus
tesouros.
Enfim, Senhor, toma minha vida toda.”
Amém!
Autor: Pr. Alejandro Bullón - Oferecido por Depto de Comunicação da Associação Paulista Sudoeste
Luís Carlos Fonseca
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