domingo, 15 de março de 2015

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 3 (2º trimestre de 2015) QUEM É JESUS CRISTO?

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 3 (2º trimestre de 2015) QUEM É JESUS CRISTO?

VERSO ÁUREO: “E disse-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, disse: O Cristo de Deus.” Lucas 9:20

INTRODUÇÃO (sábado 11 de abril) – A lição desta semana vai tratar da pessoa maravilhosa de Jesus Cristo. Jesus sabia que os Seus ouvintes, de todos os tempos, estariam divididos entre aqueles que O aceitariam com Salvador e consequentemente como Deus, pois somente Deus tem prerrogativas para salvar, e entre as pessoas incrédulas que O aceitariam apenas como mais um homem bom na história. Na pergunta e resposta do verso áureo vemos a intenção de Jesus em saber o pensamento dos discípulos, mas é curioso que Jesus fez duas perguntas; a primeira foi essa: “Quem diz a multidão que eu sou? E, respondendo eles, disseram: João o Batista; outros, Elias, e outros que um dos antigos profetas ressuscitou”. Percebeu como os outros; os fariseus, judeus em geral, os romanos, etc… não reconheceram Jesus como o Deus enviado do céu para resgatar a humanidade?

Embora Pedro tivesse dado a resposta correta, reconhecendo Jesus como o Messias e o Cristo; “Messias” é o título para o “Deus Jesus” do Velho Testamento e “Cristo” é a palavra grega equivalente a Messias para indicar o “Deus Jesus”, como o Cristo de Deus, muitos não aceitaram Jesus como o Messias. Podemos dizer que hoje a crença em Jesus está dividida em três categorias de pessoas: Aquelas que não aceitam Jesus como Deus, aquelas que aceitam Jesus como um Ser Divino, mas que não tem uma relação de cumplicidade com Ele, são pessoas que O seguem à distância, e as pessoas que aceitam Jesus com Deus e O seguem para valer e a sério.

A Divindade de Cristo não é explicada plenamente nos textos do Antigo Testamento. O Novo Testamento mostra com maior clareza a Sua Divindade.  Vamos ver alguns exemplos interessantes:
Em Salmo 102:1 e 25 diz: “Ouve Senhor, a minha súplica, e cheguem a ti os meus clamores. …..Em tempos remotos lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obras das tuas mãos”. Nesta passagem que o salmista fala do Senhor, em hebraico, a língua original do livro de Salmos, o nome é YHWH, que é o nome de Deus. Veja que este texto é citado por Paulo, acredito que Paulo é o autor de Hebreus, em Hebreus. 1:10. Neste texto Paulo fala de Cristo e cita o mesmo nome. Eis o texto: “Ainda: No princípio, Senhor, lançastes os fundamentos da terra, e os céus são obras das tuas mãos”. Assim, o Senhor do Sal. 102: 1, 25, é o Cristo de Hebreus 1.

Veja um outro exemplo em Salmo 45: 6 e 7: “O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de equidade é o cetro do teu reino. Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros”. Este texto é pertinente porque aqui o salmista chama Jesus de Deus. Eis o texto de Hebreus. 1: 8 e 9: “mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de equidade é o cetro do seu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros. Jesus é um com o pai. Jesus mesmo disse: “Eu e o Pai somos um”. João 10:30. Veja outro exemplo entre o Pai e o Filho em Salmo 110:1 e Hebreus 1:13

Sou beneficiado com a Divindade de Jesus porque Ele perdoa os meus pecados. A história do paralítico mostra claramente a Divindade de Cristo, que me alegra muito! Só Deus pode perdoar pecados: Veja o texto: “Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa.” Lucas 5:24. Perdão significa limpar a conta, perdoar ou cancelar a dívida. Quando ofendemos alguém logo pedimos perdão para que o relacionamento seja restaurado. Perdão não é dado porque alguém merece ser perdoado. Ninguém merece ser perdoado. Perdão é um ato de amor, misericórdia e graça. Perdão é uma decisão de não manter algo contra outra pessoa, apesar do que tenha sido feito. A Bíblia nos diz que todos nós precisamos do perdão de Deus. Todos nós cometemos pecados. 

Eclesiastes 7:20 diz: “Não há homem justo sobre a face da terra que faça o bem e que não peque.” E I João 1:8 menciona: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”. Por isso, precisamos desesperadamente do perdão de Deus. Se nossos pecados não fossem perdoados, passaríamos a eternidade sem Deus, destruídos para sempre. Graças a Deus que nos concede o Seu perdão!

DOMINGO (12 de abril) REAÇÕES PARA COM JESUS - Podemos dizer que hoje a crença em Jesus está dividida em três categorias de pessoas: Aquelas que não aceitam Jesus como Deus, aquelas que aceitam Jesus como um Ser Divino, mas que não tem uma relação de cumplicidade com Ele, são pessoas que O seguem à distância, e as pessoas que aceitam Jesus como Deus e O seguem para valer e a sério.

Em Lucas 4:16-30 menciona que após o episódio das tentações Jesus entrou em uma sinagoga e começou a pregar sobre Ele mesmo, e citou o texto de Isaías 61:1 e 2 que diz: “O espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes.” Isaías 61:1-2.

Como as pessoas reagiram a este primeiro ato público de Jesus em uma sinagoga? 

Reação positiva: a) “Os olhos de toda a sinagoga ficaram fitos nele” Lucas 4:20. b) Disseram: “hoje se cumpriu esta escritura em vossos ouvidos”. V. 21. c) Todos ficaram maravilhados e testemunhavam sobre as palavras proferidas por Jesus. V 22. 

Depois que Jesus mostrou o ministério falhado de Israel, como povo de Deus, em não dar a atendimento devido aos pobres, doentes e viúvas, como vemos nos versos 23-27, veja as reações negativas: a) Ficaram cheios de ira. V. 28. b) Expulsaram Jesus da cidade e O queriam jogar do alto do monte. V. 29

Jesus teve que tratar com pessoas que tentavam impedir o avanço do reino de Deus e com isso encontrava opositores, mas havia pessoas que também O apoiavam. Nos exemplos abaixo encontramos as duas reações ao ministério de Jesus: “Os líderes de Israel eram inimigos declarados de Jesus. Veja este exemplo: E, entrando no templo, começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam, dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores. E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo. E não achavam meio de o fazer, porque todo o povo pendia para ele, escutando-o.” Lucas 19:45-48

“E os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão dele naquela mesma hora; mas temeram o povo; porque entenderam que contra eles dissera esta parábola.” Lucas 20:19

Muitas foram as ações de Jesus em favor da humanidade e geralmente as pessoas reagiam positivamente. Em Lucas 11:14-23, depois que Jesus libertou um mudo da opressão demoníaca e este começou a falar, as multidões se admiraram de sua ação. V.14. Houve admiração em reconhecer a autoridade messiânica de Cristo, a partir da qual Ele transformou em ações o que tinha ensinado em Nazaré. Ver Lucas 4:18. Contudo, se as multidões demonstram fé em Jesus, alguns indispostos a mudar de vida, não reconhecem a Sua ação como sendo messiânica e vinda de Deus. O mesmo aconteceu quando Jesus perdoou os pecados do paralítico, sendo que os escribas e fariseus O acusaram de blasfêmia. Ver Lucas 5:21.

Na sua opinião, a pergunta que João Batista mandou fazer à Jesus revela falta de fé ou foi uma estratégia sua? Eis a pergunta: “E correu dele esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha. E os discípulos de João anunciaram-lhe todas estas coisas. E João, chamando dois dos seus discípulos, enviou-os a Jesus, dizendo: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?” Lucas 7:17-19

Como você reage para com Jesus, com alegria ou com hostilidade?

SEGUNDA-FEIRA (13 de abril) FILHO DE DEUSEstes são os textos de hoje: “E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai.” Lucas 1:31-32

“E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há-de nascer, será chamado Filho de Deus.” Lucas 1:35

“Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” Lucas 2:11

Por que é tão importante a questão sobre a identidade verdadeira de Jesus? Por que importa se Jesus é ou não é Deus? O motivo mais importante para que Jesus seja Deus é que se Ele não é Deus, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro. Ver I João 2:2. Somente Deus poderia pagar tamanho preço! Ver Romanos 5:8 e II Coríntios 5:21. Jesus tinha que ser Deus para que pudesse pagar nossa dívida. Jesus tinha que ser Homem para que pudesse morrer. Jesus é Deus e foi Homem!

O que significa dizer que Jesus era o Filho de Deus se Ele também é Deus? Jesus não é Filho de Deus no sentido como concebemos acerca de pai e um filho carnais. Deus não se casou e teve um Filho. Jesus é “Filho de Deus” no sentido que Ele é Deus manifestado em forma humano. Ver João 1:1,14. Jesus é Filho de Deus porque Ele foi concebido pelo Espírito Santo. Lucas 1:35 declara: “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há-de nascer, será chamado Filho de Deus.” 

No tempo em que foi escrita a Bíblia, a expressão “filho do homem” era usada para descrever um ser humano. O filho do homem é homem e o Filho de Deus é Deus. Durante o Seu julgamento perante os líderes judeus, o Sumo Sacerdote ordenou a Jesus: “Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.” Em Mateus 26:63. Jesus respondeu: “Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Deus vindo sobre as nuvens do céu”. Mateus 26:64. Os líderes judeus responderam acusando Jesus de blasfêmia. Ver Mateus 26:65-66. Mais tarde, perante Pôncio Pilatos: “Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez “Filho de Deus”. João 19:7.

Por que o fato de se afirmar como “Filho de Deus” seria considerado blasfêmia e digno de uma sentença de morte? Os líderes judeus entenderam exatamente o que Jesus quis dizer com a expressão: “Filho de Deus”. Ser “Filho de Deus” é ser da mesma natureza de Deus. O “Filho de Deus” é Deus. A afirmação em ser da mesma natureza de Deus, e de fato “ser Deus” era considerado blasfêmia para os líderes judeus; então exigiram a morte de Jesus. Hebreus 1:3 expressa isto muito claramente: “O qual, o Filho, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa...”

Podemos encontrar um exemplo em João 17:12, onde Judas é descrito como o “filho da perdição”. João 6:71 nos diz que Judas era filho de Simão. O que João 17:12 quer dizer quando descreve Judas como o “filho da perdição?" A palavra “perdição” significa “destruição, ruína, fraqueza. Judas não era literalmente filho da “ruína, destruição e fraqueza”, mas estas eram coisas que identificaram a vida de Judas. Judas era uma manifestação da perdição. Neste mesmo aspecto, Jesus é o Filho de Deus. O Filho de Deus é Deus. Jesus é Deus manifestado em carne. Ver João 1:1,14. Jesus sendo Deus, leva-nos a sermos grandemente beneficiados pois recebemos o perdão que só Deus pode conceder-nos, como vemos: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” I João 1:9

O próprio Cristo declarou-Se Deus: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras para atirar em Jesus. Ver João 8:59. Ao anunciar Sua identidade como “Eu sou”, Jesus fez uma aplicação direta do nome de Deus no Velho Testamento. Ver Êxodo 3:14. Por que os judeus, mais uma vez, se levantariam para apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que creram ser uma blasfêmia, ou seja, uma auto-afirmação em ser Deus?

Você aproveita o fato de Cristo ser Deus e poder perdoar os seus pecados? A missão de Jesus compreende dois aspectos muito importantes: O primeiro está relacionado com a minha salvação. Todos somos pecadores e, como tal, merecemos a morte eterna. Veja este texto: “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.” Romanos 3:10-12. Mas podemos ser salvos se aceitarmos o Seu sacrifício. O segundo aspecto da missão de Cristo está relacionado com a responsabilidade que temos de anunciar o evangelho ao nosso próximo. 

Você participa de um plano de evangelismo?

TERÇA-FEIRA (14 de abril) FILHO DO HOMEM – Esta expressão aparece mais de 80 vezes nos Evangelhos e 25 vezes em Lucas. É curioso que foi sempre o próprio Cristo que Se auto intitula de “Filho do Homem”. Jesus gostava muito de usar o título: “o Filho do Homem” quando referia-Se a Si mesmo. Embora Jesus sempre foi Deus, quando esteve na terra, Ele revestiu-Se da humanidade para poder viver entre os homens e cumprir a Sua missão de morrer e ressuscitar para salvar a humanidade dos seus pecados. “O filho do Homem” era uma expressão idiomática muito usada no Velho Testamento; e Cristo a usava para realçar a Sua humanidade.

O que significa dizer que Jesus é o Filho do Homem? O Novo Testamento refere-se a Jesus como o “Filho do homem” 88 vezes. O que isso significa? A Bíblia não diz que Jesus era o Filho de Deus? Então, como Jesus também poderia ser o Filho do Homem? O primeiro significado para o termo "Filho do Homem" para Jesus é usado em referência à profecia de Daniel 7:13-14: "Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído."

O termo "Filho do Homem" era um título messiânico. Jesus é o único a quem foi dado domínio, glória e o reino. Quando Jesus usou esse termo em referência a Si mesmo, Ele estava atribuindo à profecia do “Filho do Homem” a Si mesmo. Os judeus daquela época, com certeza, estavam bem familiarizados com o termo e a quem Jesus Se referia. Ele estava proclamando ser o Messias.
O segundo significado para o termo "Filho do Homem" é que Jesus realmente era um ser humano. Deus chamou o profeta Ezequiel de "filho do homem" 93 vezes. Deus estava simplesmente chamando Ezequiel de um ser humano. Um filho do homem é um homem. Jesus era 100% Deus. Ver João 1:1, mas Ele também era um ser humano e foi 100% Homem.Ver João 1:14. Em I João 4:2 nos diz: "Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus." Sim, Jesus era o Filho de Deus. Ele era Deus em Sua essência. Sim, Jesus também era o Filho do Homem. Ele também era um ser humano em Sua essência. Em resumo, a frase: "Filho do Homem" indica que Jesus é o Messias e que Ele realmente foi um ser humano. Somente Deus poderá salvar a humanidade; e veja como o seguinte texto descreve Jesus: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.” Mateus 24:30. Percebeu? Ver também Mateus 25:31 e 26:64

Por que Jesus foi humano, temos um sumo-sacerdote capaz de relacionar-Se conosco em todas as nossas debilidades e fraquezas, ver Hebreus 4:15, pois Ele mesmo foi tentado em todos os pontos nos quais também somos. A natureza humana do nosso Senhor permite que Ele compreenda as nossas próprias fraquezas por ter sido submetido à fraqueza também. Veja este texto: "Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados.” Hebreus 2:18. A palavra grega traduzida "tentado" aqui significa "pôr à prova". Então, quando somos colocados à prova ou testados pelas circunstâncias da vida, podemos ter certeza de que Jesus entende, como alguém que sofreu as mesmas provações, e vem ao nosso socorro. Jesus, como Filho do Homem, deixou o céu, veio à terra para salvar a humanidade e vai voltar pela segunda vez para levar os salvos. Amém?

QUARTA-FEIRA (15 de abril) O CRISTO DE DEUS - Na pergunta e resposta do texto de hoje, vemos a intenção de Jesus em saber o pensamento dos discípulos, mas é curioso que Jesus fez duas perguntas; a primeiro foi essa: “Quem diz a multidão que eu sou? E, respondendo eles, disseram: João o Batista; outros, Elias, e outros que um dos antigos profetas ressuscitou”. Percebeu como os outros; os fariseus, judeus em geral, os romanos, etc… não reconheceram Jesus como o Deus enviado do céu para resgatar a humanidade?

A segunda pergunta foi essa: “E disse-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, disse: O Cristo de Deus.” Lucas 9:20. Embora Pedro tivesse dado a resposta correta, reconhecendo Jesus como o Messias e o Cristo; “Messias” é o título para o “Deus Jesus” do Velho Testamento e “Cristo” é a palavra grega equivalente a Messias para indicar o “Deus Jesus”, como o Cristo de Deus, muitos recusaram Jesus.

A Divindade de Jesus é o fundamento da fé cristã. Se Jesus fosse apenas humano, e não Divino, Ele seria como Maomé, Buda, Zoroastro e outros líderes religiosos. A diferença consiste exatamente que Jesus é Deus; e só Deus pode salvar a humanidade perdida em Seus pecados. As pessoas descrentes tentam colocar Jesus no mesmo nível de pessoas comuns. Alguns dizem que Jesus foi um profeta corajoso, moralizador, um homem bom, um reformador social, etc…, no entanto a resposta correta é a que Pedro deu; Tu é o “Cristo de Deus”.

Veja alguns atributos da Divindade de Jesus: O profeta Isaías chama-O de: “Pai da eternidade”. Ver Isaías 9:6. Miqueias declara que a Sua origem é: “desde a eternidade.” Ver Miqueias 5:2. Eterno é alguém que não teve início e nem terá fim. João afirma que Jesus estava no princípio de tudo e que tudo foi criado por Ele. Ver João 1: 1-3. Jesus era Deus, e criou todas as coisas. Paulo menciona que Jesus tendo a forma de Deus não teve por usurpação o ser igual a Deus, mas aniquilou-Se a Si mesmo tomando a forma de homem. Menciona ainda que Jesus é o Senhor e que merece adoração. Ele deixou os privilégios divinos para Se tornar o nosso Salvador. Ver Filipenses 2: 6-11. Somente Deus pode receber adoração. Jesus perdoava pecados, coisas que só Deus pode fazer. Ver Lucas 5.20-24. Aqui menciona Jesus curando um paralítico e perdoando os seus pecados. Jesus é o primeiro e o último, Aquele que possui a chave da sepultura, ver Apoc. 1:18. Em Hebreus 1:5-9, o Pai dirige-Se ao Filho como Deus. Em João 20:28 Tomé testificou que Jesus era Deus e Senhor. “Jesus... é o único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores. Aquele que tem Ele só a imortalidade e habita na luz inacessível, a quem nenhum homem viu, nem pode ver...” I Timóteo 6:15e 16

Em Lucas 5:17-26 relata a cura de um homem paralítico. Neste milagre, e em todos os outros, foi necessário a manifestação do poder Divino para restabelecer a saúde ao corpo enfermo. Somente Deus pode restaurar a alma arruinada pelos pecados!

QUINTA-FEIRA (16 de abril) A TRANSFIGURAÇÃO – Cerca de uma semana depois de Jesus dizer aos Seus discípulos que iria sofrer, ser morto e ressuscitar, ver Lucas 9:22, Ele levou Pedro, Tiago e João a um monte para orar. O texto para hoje está relatado em Lucas 9:27-36 e fala da transfiguração de Jesus. O evento da transfiguração de Jesus é contado nos três evangelhos considerados sinóticos. Em Lucas há alguns elementos diferentes: enquanto Jesus conversa com Moisés e Elias, os discípulos dormiam. Lucas menciona também que levou consigo Pedro, Tiago e João ao cimo do monte para orarem, o que dá a entender que os demais discípulos ficaram no pé da montanha.

Os evangelhos são históricos, pois falam de um Jesus histórico, que viveu e cujas ações foram contadas até chegarem a ser escritas pelos evangelistas. Mas ao mesmo tempo os evangelhos não são apenas história. Mais do que isso, são teologia e expressam a vontade de Deus. Apenas em Lucas os discípulos dormiram, mas mesmo assim, em certo momento, acordaram e puderam ver os dois homens que estavam com Jesus; Moisés e Elias.

Que lições podemos aprender da transfiguração? Foi o rosto de Cristo e suas vestes que resplandeceram e não o brilho de Moisés ou Elias. Veja este texto: “E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e a sua roupa ficou branca e mui resplandecente.” Lucas 9:29. A Divindade de Cristo ficou evidenciada. Moisés representa a lei que exerce uma papel muito importante na vida do cristão que é mostrar Jesus o único que pode salvar, enquanto que Elias representa os profetas, ou seja, ambos representaram a Antiga Aliança. Moisés era um "tipo" de Cristo, ver Deut 18:15, enquanto Elias era uma indicação escatológica. Ver Mal. 4:5,6 e Luc 1:17.

Simbolicamente, o aparecimento de Moisés e Elias representava a Lei e os Profetas. A voz de Deus do céu, relatada em Lucas 9:35, mostrou claramente que a Lei e os Profetas deviam dar lugar a Jesus. Aquele que é o novo e vivo Caminho, Ele é o cumprimento da Lei e das inúmeras profecias no Antigo Testamento. Além disso, em Sua forma glorificada eles tiveram uma breve visualização da Sua glorificação e entronização vindoura como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Uma semana após Pedro afirmar que Jesus era o Messias, ver Mat. 16:13-20 e Jesus predizer a Sua morte, ver Mat. 16:21- 28, Cristo revela a Sua glória pela transfiguração. A transfiguração ocorreu durante a festa dos tabernáculos ou a festa da colheita que ocorria no final do Outono. Os grandes acontecimentos da vida de Jesus estão em íntima relação com o calendário das festas judaicas, pois Ele era o antítipo dos sacrifícios judaicos. Pedro propõe a Cristo a construção de três tabernáculos, mas Lucas escreve que Pedro falava daquilo que não sabia, ver Luc 9:33.

O propósito principal da transfiguração de Cristo, em pelo menos uma parte de Sua glória celeste, foi para que os discípulos adquirissem uma maior compreensão de quem era Jesus. Cristo sofreu uma mudança drástica na aparência a fim de que os discípulos pudessem vê-lO em Sua glória. Os discípulos, que só O conheciam em Seu corpo humano, tinham agora uma maior percepção da Divindade de Cristo, embora não pudessem entendê-la completamente. Isso lhes deu a garantia de que precisavam ouvir a notícia chocante de Sua morte próxima.

Por que Moisés e Elias estavam no céu, se as pessoas quando morrem não vão imediatamente para o céu? Veja estes textos inspirados: “ E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.” II Reis 2:11

“Por ocasião da transfiguração o Senhor enviou Moisés e Elias para falarem com Jesus sobre Seus sofrimentos e morte. Em vez de escolher anjos para falar com Seu Filho, Deus escolheu os que tinham por si mesmos experimentado as provações da Terra. ..Mas Deus trasladara Elias. Anjos levaram-no para o Céu em glória e triunfo.”. Primeiros Escritos, 162

“Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.” Judas 1:9.

“Moisés passou pela morte, mas Cristo desceu e lhe deu vida antes que seu corpo visse a corrupção. Satanás procurou reter o corpo, pretendendo-o como seu; mas Miguel ressuscitou Moisés e levou-o ao Céu.” História da Redenção, 206

SEXTA-FEIRA (17 de abril) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 3: QUEM É JESUS CRISTO? - Elias havia andado com Deus e sua obra tinha sido bastante penosa e probante, pois Deus havia reprovado os pecados de Israel através dele, mas Deus o trasladara para o céu. Anjos o levaram ao Céu em glória e triunfo, por isso ele estava lá no monte da transfiguração. Veja este texto: “E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.” II Reis 2:11

Veja estes textos inspirados sobre Moisés: “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.” Judas 1:9.

 “Moisés passou pela morte, mas Cristo desceu e lhe deu vida antes que seu corpo visse a corrupção. Satanás procurou reter o corpo, pretendendo-o como seu; mas Miguel ressuscitou Moisés e levou-o ao Céu”. História da Redenção, 206. É por isso que Moisés estava lá no monte da transfiguração.

Até os demônios reconheciam a Divindade de Cristo. Veja estes textos: “Dizendo: Ah! que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.” Marcos 1:24.
“E os espíritos imundos vendo-o, prostravam-se diante dele, e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus.” Marcos 3:11

“Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem.” Tiago 2:19

Cristo não fingiu assumir a natureza humana; Ele, de fato, a tomou sobre Si. Em realidade possuiu a natureza humana, sem nunca deixar de ser Deus. Veja este texto:“Visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das mesmas coisas.” Hebreus 2:14. Era Ele o Filho de Maria; era da semente de Davi segundo a descendência humana. É declarado ser Ele homem, o Homem Cristo Jesus. Paulo disse: “Ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou.” Hebreus 3:3.

A preexistência de Cristo - "Mas ao mesmo tempo que a Palavra de Deus fala da humanidade de Cristo, quando aqui na terra, também fala positivamente em Sua preexistência. A Palavra existiu como ser divino, a saber, o eterno Filho de Deus, em união e unidade com Seu Pai. Desde a eternidade era Ele o Mediador do concerto, Aquele em quem todas as nações da Terra, tanto judeus como gentios, se O aceitassem, seriam benditos. “O Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” João 1:1. Antes de serem criados homens ou anjos, a Palavra ou Verbo estava com Deus, e era Deus.
O mundo foi feito por Ele, “e sem Ele nada do que foi feito se fez”. João 1:3. Se Cristo fez todas as coisas, existiu Ele antes de todas as coisas. As palavras faladas com respeito a isso são tão positivas que ninguém precisa deixar-se ficar em dúvida. Cristo era, essencialmente e no mais alto sentido, Deus. Estava Ele com Deus desde toda a eternidade, Deus sobre todos, bendito para todo o sempre. O Senhor Jesus Cristo, o divino Filho de Deus, existiu desde a eternidade, como pessoa distinta, mas um com o Pai.” Mensagens Escolhidas Vol. 1, 247

C.S. Lewis, um ateu que se converteu ao cristianismo, em seu livro, Mero Cristianismo, escreve o seguinte sobre Jesus: “Tento aqui impedir que alguém diga a grande tolice que sempre dizem sobre Ele, Jesus Cristo: “Estou pronto a aceitar Jesus como um grande mestre em moral, mas não aceito sua afirmação em ser Deus.” Isto é exatamente a única coisa que não devemos dizer. Um homem que foi simplesmente homem, dizendo o tipo de coisa que Jesus disse, não seria um grande mestre em moral. Poderia ser um lunático, no mesmo nível de um que afirma ser um ovo pochê, ou mais, poderia ser o próprio demônio dos infernos. Você decide. Ou este homem foi, e é, o Filho de Deus, ou é então um louco, ou coisa pior... Você pode achar que ele é tolo, pode cuspir nele ou matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos vir com aquela bobagem de que Ele foi um grande mestre aqui na terra. Ele não nos deixou esta opção em aberto. Ele não teve esta intenção.”


Luís Carlos Fonseca

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