As profecias dos 1290 e 1335 anos em síntese.
A interpretação profética dos 1290 e dos 1335 dias de Daniel
12:11 e 12, como 1290 anos e 1335 anos já é antiga. Essa interpretação, baseada
no princípio dia-ano, ver Números 14:34 e
Ezeq. 4:6 e 7, foi defendida pelos seguidores de Joaquim de Fiore
(1130-1202), bem como por vários outros estudiosos, durante a pré-Reforma, a
Reforma e a tradição protestante. Guilherme Miller também acreditava e defendia
que, tanto os 1290 como os 1335 anos haviam iniciado em 508 a.C, quando Clóvis
obteve a vitória sobre os visigodos arianos, passo decisivo na união dos
poderes político e eclesiástico para a punição dos considerados hereges pelo
catolicismo medieval. Guilherme Miller também acreditava que os 1290 anos se haviam
cumprido em 1798, com o aprisionamento do Papa Pio VI pelos exércitos
franceses; e, finalmente, que os 1335 anos se estenderiam por mais 45 anos até
o término dos 2300 anos, conforme Daniel 8:14, entre 1843 e 1844. Essa
interpretação foi mantida pelos primeiros adventistas transformando-se na
posição histórica da Igreja Adventista do Sétimo Dia até hoje.
Hoje há alguns intérpretes independentes que sugerem que
ambos os períodos iniciarão com o futuro decreto dominical; que os 1290 dias
literais são o período reservado para o povo de Deus sair das cidades; e que ao
término dos 1335 dias literais é a voz de Deus que será ouvida anunciando "o dia
e a hora" da volta de Cristo. Por mais interessante que essa teoria possa
parecer, existem razões básicas que nos impedem de aceitá-la. Para
justificar o suposto cumprimento futuro dos 1290 e 1335 dias, os defensores da
nova luz profética alegam, sem qualquer constrangimento, que o conteúdo da
Daniel 12:5-13, onde são mencionados esses períodos, não é parte da cadeia
profética do livro de Daniel. Porém, uma análise mais detida da estrutura
literária do livro não confirma essa teoria. O Dr. William H. Shea esclarece
que, no livro de Daniel, cada período profético (1260, 1290, 1335 e 2300 dias)
aparece como um apêndice calibrador ao corpo básico da respectiva profecia que
lhe corresponde. Por exemplo, a visão do capítulo sete é descrita nos versos
1-14, mas o tempo a ela relacionado só aparece no verso 25. No capítulo 8, o
corpo da visão é relatado nos versos 1-12, mas o tempo só ocorre no verso 14.
De modo semelhante, os tempos proféticos relacionados com a visão do capítulo
11 só são mencionados no capítulo 12:12. Esse paralelismo comprova que os 1290
dias e os 1335 dias de Daniel 12:11 e 12 compartilham da mesma natureza
profético-apocalíptica dos termos "tempo, tempos e metade de um
tempo", de Daniel 7:25, e as 2300 tardes e manhãs de Daniel 8:14. Assim, se
aplicarmos o princípio dia-ano aos períodos proféticos de Daniel 7 e 8, também
devemos aplicá-lo aos períodos de Daniel 12, pois todos esses períodos estão
interligados, de alguma forma, e a descrição de cada visão indica apenas um
único cumprimento para o período profético que lhe corresponde.
Os defensores da interpretação literal-futurista dos 1290 e
1335 dias alegam que sua posição é genuínamente Adventista e plenamente
sancionada pelos escritos de Ellen G. White. No entanto, se analisarmos mais
detidamente o assunto à luz da História, perceberemos que essa teoria rejeita o
historicismo e o princípio dia-ano da tradição protestante, para se alinhar
abertamente com o futurismo literalista da Contra-Reforma Católica. Mas, mesmo
assim, tais indivíduos deveriam pelo menos reconhecer que essas propostas
futuristas repousam, essencialmente, sobre uma compreensão errônea dos padrões
de pensamento da poesia hebraica, e que elas representam uma leitura do idioma
hebraico através da ótica ocidental. A teoria menospreza as advertências de
Ellen G. White contra a tentativa de se estender o cumprimento de qualquer
profecia de tempo para além de 1844. Se essa teoria fosse correta, bastaria ser
promulgado o decreto dominical, e já saberíamos por antecipação quando a porta
da graça se fecharia e quando ocorreria a segunda vinda de Cristo. Essa é, por
conseguinte, mais uma forma sutil e capciosa de se estabelecer datas para os
eventos finais, e isso não podemos fazer.
Ellen
White escreveu: "O Senhor me mostrou que o tempo não tem sido um teste
desde 1844, e que o tempo nunca mais será um teste." Primeiros Escritos,
pág. 75. Posteriormente, acrescentou que "nunca mais haverá para o povo de
Deus uma mensagem baseada em tempo". Somente depois do fechamento da porta
da graça, e pouco antes da segunda vinda, é que Deus há de declarar aos salvos
"o dia e a hora da vinda de Jesus". O Grande Conflito, 640.
Luís Carlos Fonseca
querido irmão capitulo 3 eventos finais diz claro que o irmão esta eqivocado quanto os dizeres de E.W NENHUMA PROFECIA DE TENPO ALEM DE 1844.LEIA O SEGUNDO PARAGRAFO DESSE SUBTITULO. """NÃO PODE HAVER UM TRAÇADO DEFINIDO DO """"TEMPO PROFETICO"""" A CONTAGEM MAIS LONGA VAI ATÉ OUTUBRO DE 1844.... perceba oque não existe depois de 1844 é profecia de """tempo profetico""principio dia ano não se aplica mais.mas profecias de tempo existe , 1260, 1290, 1335, o milenio e outras mais o milenio e profecia de tempo "não profetico" mas literal assim tamben 1260 apc 13:5, 'continuar por 42 meses"
ResponderEliminarDiscordo de vc amigo Elson. A posição da igreja é como escrevi, lembrando que o milênio será depois da volta de cristo. Guilherme Miller também acreditava que os 1290 anos se haviam cumprido em 1798, com o aprisionamento do Papa Pio VI pelos exércitos franceses; e, finalmente, que os 1335 anos se estenderiam por mais 45 anos até o término dos 2300 anos, conforme Daniel 8:14, entre 1843 e 1844. Essa interpretação foi mantida pelos primeiros adventistas transformando-se na posição histórica da Igreja Adventista do Sétimo Dia até hoje.
ResponderEliminarPela tradição o irmão discorda de mim..
ResponderEliminare tambem discorda do livro eventos finais e da biblia, e do comentario biblico asd é so ler
Exposição muito interessante, entretanto a profecia de tempo profético narrada em Dn 7:25 já se cumpriu dentro das 2300 tardes e manhãs, e faz parte da historia, entretanto Dn 12, é para tempos futuros, para data incerta não sabemos quando irá começar, e Jesus disse que os dias seriam abreviados (Mt 24:22), senão nenhuma carne se salvaria.
ResponderEliminarENTÃO FICA ASSIM: Dn 12:7 (Um tempo, dois tempos e metade de um tempo) = 1260 dias ou 42 meses ou 3 anos e meio.
As três datas iniciam juntas conforme Dn 11:11.
resultado: 1260 + 30 = 1290 + 45 = 1335 dias
Daniel fecha o livro com 1335 dias, nem um dia a mais ou a menos. Ou seja, quando começar o tempo de angústia narrado em Dn 12:1, também chamado de decreto dominical ou grande tribulação, começarão a ser contados juntos estes 1260 - 1290 - 1335 dias até a volta de Jesus.
Deus abençoe a todos.
Se admitirmos a data da visão como sendo em 569 a.C.(terceiro ano de Ciro), e somarmos os 1260 anos (1 tempo + 2 tempos + 1/2 tempo) a partir daí, chegaremos ao ano de 691 d.C. Este foi o ano em que "a abominação desoladora for estabelecida"(Dn 12:11) o "Domus da Rocha" (uma espécie de mesquita, que os muçulmanos construíram no local do antigo templo de Jerusalém). A partir daí começou a contagem do tempo (Dn 12:11-12), ou seja, 691+1290=1981(inicio do "tempo do fim"). 691+1335=2026(final do "tempo do fim").
ResponderEliminarKKK ESTA PROFECIA SE REFERE A UMA SITUAÇÃO QUE SÓ OS VERDADEIROS CRISTÃOS SABEM ,O ESTANTE APENAS DORMEM
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